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(MEDEIROS, 2004, p. 100). Nessa perspectiva, deve ser coibida em todas as suas formas.
amplo, o da Violência contra a Mulher, definido em 1993, na Assembléia Geral das Nações
relações de poder - visto aqui como um poder “relacional, como um exercício entre” (grifo
da autora) [...] (MEYER, 1996, p. 43) - no qual o homem é agressor e a mulher exposta a
utilizada pelo homem como uma forma de poder, de domínio, de controle sobre a mulher. Ela
afeta as mulheres no seu cotidiano, sem distinção de idade, educação ou condição social e
a violência
conjugal é aquela praticada entre cônjuges ou entre parceiros íntimos e é entendida como o
abuso perpetrado por um dos membros do casal sobre o outro, que ocorre de forma cíclica na
185).
literatura, sofrendo variações segundo critérios de classificação. Ela pode ser considerada
segundo a natureza dos atos (física, psicológica, sexual); segundo o caráter que define o ato de
violência (se expressa ou não o exercício do poder, força ou coerção); o ambiente em que
ocorre (se os envolvidos partilham o mesmo domicílio ou não); a relação entre os implicados
descrever a violência contra a mulher, embora as formas mais comuns encontradas literatura
sejam a violência física, violência psicológica e violência sexual, nesse estudo, adotaremos as
modalidades de violência definidas na Lei Maria da Penha, inscritas no Cap. II, Art.7º, Incisos
I, II, III, IV, V (BRASIL, 206, p.19), para evitar uma pluralidade conceitual. No entanto,
ressaltamos que nos referimos a essas modalidades, no âmbito da conjugalidade, nosso objeto
de estudo.
violência contra a mulher e dados significativos relacionados a esse tipo de violência justificam
acordo com o sexo. Dada esta definição, poderíamos dizer que há estreita relação entre a
& BOFF, 2002, p. 56). Nessa perspectiva, trata-se de uma violência de gênero, na medida em
que é produzida nas relações sociais e em que a sociedade atribui à mulher e ao homem papéis