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PLANO DE RIGGING

ENG.º ADRIANO INGUANTI

EXCELÊNCIA EM
ENGENHARIA DE RIGGING

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1ª parte

Conhecendo o
Plano de Rigging

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PLANO DE RIGGING
O QUE É E QUAL OBJETIVO?
A norma regulamentadora do
Ministério do Trabalho NR12 possui no seu
anexo XII a definição do Plano de Rigging
como sendo o planejamento detalhado e
formalizado de uma movimentação de carga
com guindaste.
Indica que, por meio do estudo da carga a ser
içada, dos guindastes e acessórios de
amarração adequados para a tarefa, esforços
exercidos no piso onde os equipamentos
serão posicionados, ação do vento,
interferências aéreas e subterrâneas, layout da área de operação, entre outros qual a
melhor solução para fazer um determinado içamento da maneira mais segura e eficiente,
otimizando os recursos aplicados na operação (equipamentos, acessórios, preparação
de área, etc.), evitar acidentes e perdas de tempo durante as operações de içamento.
Basicamente o estudo de rigging, tem por objetivo simular a operação a ser executada,
para que obstáculos, interferências e outros elementos integrantes da área de operação
sejam verificados.

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PLANO DE RIGGING
OBRIGATORIEDADE
A norma NR12 possui um item específico (12.132) preconizando a obrigatoriedade do
planejamento das operações para serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em
máquinas e equipamentos, realizados em conformidade com os procedimentos de trabalho e
segurança, sob supervisão e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado,
desde que autorizados.
A NR18 possui o item (18.14.24.17) onde determina que a implantação e a operacionalização
de equipamentos de guindar devem estar previstas em um documento denominado “Plano de
Cargas” que deverá conter, no mínimo, as informações constantes do Anexo III da norma em
questão. Porém, esta utilizamos apenas como analogia visto que quando se analisa as
diretrizes do Anexo III, observa-se que são voltadas para guindastes de torre (gruas) que
possuem muitas diferenças em relação aos guindastes móveis sobre rodas.
Portanto, a legislação é clara em relação a obrigatoriedade do planejamento das
operações.
A grande maioria das empresas exigem a elaboração do plano de rigging (planejamento
detalhado e formalizado) para operações enquadradas em “ Içamento Crítico ” e um
planejamento simplificado e formalizado para operações enquadradas em “ Içamento
Normal”.
Essa classificação de içamento (normal ou crítica) é dada através de uma análise de risco
realizada pelas próprias empresas.

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PLANO DE RIGGING
ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
Art. 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de
quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia, fica
sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

A regulamentação através da resolução nº 218, de 29 de junho 1973 do Conselho Federal


de Engenharia e Agronomia (CONFEA) define 18 atividades relacionadas às diferentes
modalidades profissionais para os níveis de formação técnica, superior e de tecnólogo.

O plano de rigging pode ser enquadrado na atividade n°2 (estudo, planejamento, projeto e
especificação) e por esta atividade ser relacionada a uma responsabilidade a nível de
execução de obra, cabe ao engenheiro (mecânico, civil, produção, industrial ou de
segurança) o recolhimento dessa ART, ficando aos profissionais de outras modalidades da
engenharia uma verificação junto ao CREA para acréscimo desta atribuição embasado em
sua grade curricular.
No que se refere à legislação sobre os responsáveis pela elaboração dos planos de
rigging, a Norma Regulamentadora NR 12 possui no seu anexo XII a seguinte definição:
“Profissional de movimentação de carga” é responsável pelo planejamento e elaboração
do plano de movimentação de cargas, capacitado conforme previsto no item (12.138).

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TABELA DE CARGA

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TABELA DE CARGA

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DIAGRAMA DE ALCANCE

O diagrama de alcance que


acompanha a tabela de carga nos dá uma
idéia da vista lateral da lança, jib e altura do
moitão, além do raio.

O diagrama é usado para de


maneira aproximada termos as distâncias,
configurações (lança + jib por ex.) quando do
planejamento do içamento.

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TABELA DE CARGA
ASME/ANSI
norma americana

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2ª parte

Desenvolvimento do
Plano de Rigging

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COLETA DE DADOS
Levantamento de informações:

 Planta do site;  Detalhes dos pontos de içamento;


 Desenho de elevação;  Local onde ocorrerá o içamento;
 Desenho da carga a ser içada;  Capacidade de carga/pressão do solo;
 Peso da carga a ser içada;  Acesso ao local de içamento;
 Centro de gravidade “CG” da carga a ser  Sub solo (tubulações, canaletas, drenos, etc);
içada;  Redes de energia na área de içamento;

Com estes dados é possível esboçar o primeiro ensaio (pré-dimensionamento) e ter uma
ideia aproximada do equipamento a ser utilizado.

É comum plantas e desenhos estarem em desacordo com a situação real, portanto, é


desejável que o executante do Plano de Rigging realize uma visita em campo e verificar “in
loco” as condições técnicas para o planejamento adequado de rigging.

Além de confirmar as dimensões principais para confrontar com as enviadas


eletronicamente ou fisicamente, caso não tenha recebido algum dos dados solicitados,
este poderá ser confirmado em campo.

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ELABORAÇÃO DO PLANO

De volta ao escritório, iniciam-se os desenhos de planejamento com precisão,


levando-se em consideração tudo que foi apurado até o momento.

Os softwares mais utilizados para a Elaboração do Plano de Rigging são:


 Autocad
 Inventor
 SolidWorks

A Elaboração do Plano de Rigging deve obedecer alguns critérios os quais serão de


suma importância para a correta interpretação do Planejamento e a viabilização em
campo pela equipe operacional (Operador do Guindaste, Auxiliar, etc).

A seguir veremos sucintamente estes critérios:

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Desenho de Planta (vista superior do içamento)
: contendo:
 local de patolamento;  posicionamento do(s) guindaste(s)
 interferências horizontais  raio de giro do contrapeso
 posicionamento das patolas  espaço para montagem do guindaste, etc.

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Vista Lateral (ou corte) do içamento, contendo:

 posicionamento do guindaste
 raio de operação
 interferências verticais
 comprimento da lança e comprimento de Jib,
carga e sua lingada (amarração)
 interferência com a lança (estruturas, prédios,
etc)

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Detalhe da Amarração
 Pontos de içamento;
 Arranjo da amarração;
 Definição do material e acessórios
para amarração (cabos, cintas,
manilhas, etc) com suas dimensões e
capacidades;
 Definição do CG (Centro de
Gravidade).

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Cálculo da Distribuição de Carga no Solo:
 Detalhamento das pressões simuladas conforme condições definidas no Plano de
Rigging;
 Transferência das pressões para material de suporte e distribuição, tais como
dormentes de madeira, mats (conjunto de dormentes), chapas, etc.

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REQUISITOS TÉCNICOS A SEREM DESTACADOS:


 Quadros com informações da carga;
 Descrição, tag, dimensões e peso.
 Quadros com informações da configuração do(s)
guindaste(s);
 Tipo, fabricante, modelo, comprimento de lança, jib,
luffing, quantidade de contrapeso, método de
patolamento e Raio de operação.

 Quadros com informações da considerações de


içamento;
 Carga liquida, fatores de contingência de peso,
incerteza de CG, amplificação dinâmica, carga
solicitante de cálculo, peso dos componentes e
acessórios de içamento, carga bruta, capacidade
bruta e percentual de utilização.
 Velocidade máxima de vento.
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PLANEJAMENTO x EXECUÇÃO

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PLANEJAMENTO DE RIGGING,
A SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR!!!

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(11) 4654-4011 (11) 98283-2778
adriano@inguanti.com.br

Adriano Inguanti é formado em Engenharia de


Produção e Engenharia de Segurança. Atua a 24
anos com Planejamento de Rigging, é consultor do
Sindipesa e membro da Comissão de Estudo de
Agradecemos sua
Qualificação de Pessoas para Movimentação de
Cargas da ABNT / Abendi.
Participação!
Atualmente é Presidente da Inguanti Engenharia e
Diretor Executivo da Inguanti Inspeções. WWW.INGUANTI.COM.BR

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