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LEATORIZADO REVISÃO
PARA QUALQUER
PROFISSIONAL
DE SAÚDE
STEMÁTICA METANÁLIS
GUIDELINES COORTE
2ª edição
GLOSSÁRIO
ROGNÓSTICO FATOR D
DAESPECIFICIDADE
RISCO PBE
ELINE FOLLOW
75 termos da Prática UP ANÁ
OR INTENÇÃO
Baseada em DE
Evidências
você precisa conhecer
TRATA
que
Quando você começa a estudar PBE, se depara com termos específicos e que
podem gerar dúvidas. Por isso, compilei, nesta segunda edição do Glossário, os 75
principais termos mais usados nos conteúdos sobre Prática Baseada em Evidências.
Aproveite o conteúdo!
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GLOSSÁRIO DA PBE
TERMOS GERAIS
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numa escala de zero a dez) e, após o tratamento, está com uma dor de
intensidade três, pode-se dizer que o paciente obteve uma melhora nesse
desfecho de seis pontos.
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13. Follow up (reavaliações): São as medidas realizadas após a linha de
base (baseline) em estudos longitudinais (como estudos de coorte e ensaios
controlados).
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dos pacientes que participaram do estudo para saber se os mesmos se
parecem com os seus próprios pacientes. Da mesma forma, leitores devem
se aprofundar em saber o nível de treinamento e experiência do profissional
que participou do estudo e comparar essas características com ele mesmo.
Assim, você vai saber o quanto de validade externa um determinado estudo
possui em relação a sua prática clínica.
BASES DE DADOS
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sistemáticas e diretrizes de prática clínica em fisioterapia. Para cada ensaio
clínico, revisão ou diretriz de prática clínica, a PEDro apresenta os detalhes
de citação, o resumo e o link para texto completo (quando possível). Todos os
ensaios clínicos indexados na PEDro são avaliados independentemente para
fins de classificação de qualidade. Esses critérios de qualidade são utilizados
para guiar usuários a, rapidamente, identificar ensaios clínicos que são mais
possíveis de conter informações para guiar a prática clínica. O site da PEDro
é https://www.pedro.org.au
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28. BIREME: É a biblioteca virtual em saúde latino-americana. A BIREME
engloba uma série de bases de dados em português e espanhol. Você pode
visitar o site da BIREME no link: https://bvsalud.org
DESENHOS DE ESTUDO
30. Pesquisa clínica: São tipos de pesquisas que são realizadas em ambientes
clínicos, com pacientes reais e que coletam desfechos relevantes para
pacientes.
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34. Ensaio controlado quasi-aleatorizado: É um ensaio controlado (com 2
ou mais grupos) em que a divisão entre os grupos não ocorreu de forma
aleatória.
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41. Estudos de caso e controle: São estudos que comparam pessoas doentes
(casos) com pessoas normais (controles).
43. Ensaio controlado fase II: Trata-se de uma evolução da fase I. Agora que
já se sabe da dose mais segura, resta saber se é eficaz. O número de sujeitos
também é pequeno.
44. Ensaio controlado fase III: Sabendo que a dose é segura (testada na
fase I) e eficaz (testada na fase II), precisa-se determinar se o tratamento é
definitivamente eficaz e seguro numa grande amostra. Para medicamentos
serem aprovados por agências reguladoras, como a ANVISA (do Brasil) ou
FDA (dos Estados Unidos), por exemplo, é necessário que o mesmo passe
por ensaios de fases I, II e III.
46. Revisão narrativa: Como o próprio nome diz, é uma revisão que não
possui métodos próprios de execução. Os autores escolhem as referências
à revelia e escrevem um texto sumarizando um determinado tema. Não há
garantias de que toda a evidência sobre o tema foi utilizada (viés de seleção),
o que pode enviesar as conclusões da mesma.
53. Cegamento: Cegar é não permitir que as pessoas envolvidas num ensaio
controlado aleatorizado (pacientes, terapeutas ou avaliadores de desfecho)
saibam qual tratamento foi oferecido.
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REDAÇÃO CIENTÍFICA
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em epidemiologia (estudos transversais, coortes longitudinais e estudos de
caso e controle) para facilitar a compreensão dos mesmos por clínicos. Para
maiores detalhes, visite: https://www.strobe-statement.org
REVISTAS CIENTÍFICAS
60. Revisão por pares: O processo de revisão por pares significa que o artigo
passou por um processo de revisão por pessoas qualificadas, independentes
e livres de conflitos de interesse. Os revisores podem pedir ajustes, aceitar
ou rejeitar o artigo durante o processo de revisão por pares. Apesar de
imperfeita, a revisão por pares é a melhor forma de qualificar um artigo para
a publicação final em uma revista científica.
61. Revistas indexadas por pares: São revistas científicas que possuem
um corpo editorial e que todos os artigos são revisados por revisores
independentes. Os artigos só são publicados se os mesmos forem considerados
aceitáveis pelos revisores e pelos membros do corpo editorial.
62. Revistas predatórias: São revistas que parecem ser científicas, mas não
são. O único propósito dessas revistas é publicar para arrecadar dinheiro de
pesquisadores mal informados (ou mal intencionados). Elas são caracterizadas
por: 1) revisarem extremamente rápido (na verdade, não revisam); 2) cobrarem
uma taxa de publicação muito abaixo dos preços de mercado; 3) terem uma
política forte de atração de artigos através de e-mails e convites “sedutores”; 4)
apresentam uma falsa lista de editores para passar a impressão de seriedade,
e 5) apresentam fatores de impacto falsos. Clínicos não deveriam ler nada
publicado em revistas predatórias e pesquisadores não deveriam publicar
nesses veículos de comunicação. Pessoas sem treinamento têm extrema
dificuldade em identificar uma revista predatória. Há um excelente site que
tenta rastrear revistas predatórias que pode ser visitado nesse link: https://
predatoryjournals.com
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Portanto, a população deveria ler pre-prints cientes de que aquele artigo não
foi revisado, quando comparado com um artigo que está publicado em uma
revista científica. Os pre-prints também são utilizados por pesquisadores para
receberem feedback da comunidade científica aberta para fazerem ajustes
antes da submissão para uma revista científica.
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num determinado período de tempo, dividido pelo número de artigos
publicados, maior será o fator de impacto. É injusto comparar métricas de
fatores de impacto de revistas de áreas diferentes. Por exemplo, revistas
de cardiologia tendem a ter maiores fatores de impacto do que revistas de
ortopedia, por exemplo. A razão disso é que há muito mais artigos publicados
(e pesquisadores) em cardiologia do que em ortopedia. Sendo assim, apesar
de importante, é necessário cuidado para não fazer comparações diretas de
fatores de impacto de diferentes áreas do conhecimento.
TERMOS ESTATÍSTICOS
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associação entre uma variável e outra. Na maioria dos casos, esse tipo de
análise verifica o quanto uma determinada variável influencia a variável de
interesse. Por exemplo, um pesquisador pode utilizar uma análise univariada
para verificar a influência da idade na mortalidade de pessoas infectadas por
um determinado vírus.
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ÍNDICE REMISSIVO
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Fator de impacto:......................................................................................Pág. 14
Fator de risco:........................................................................................... Pág. 04
Fator prognóstico:................................................................................... Pág. 04
Follow up (reavaliações):........................................................................ Pág. 05
Incidência:................................................................................................. Pág. 05
Índice H:.................................................................................................... Pág. 05
LILACS:.......................................................................................................Pág. 07
MCID (Minimal Clinically Important Differences):.............................Pág. 16
MESH (Medical Subject Headings):......................................................Pág. 07
Metanálise:.................................................................................................Pág. 16
Mudança de desfecho:........................................................................... Pág. 03
PEDro:........................................................................................................ Pág. 06
Pesquisa clínica:....................................................................................... Pág. 08
Pesquisa qualitativa:................................................................................ Pág. 09
Plausibilidade biológica:.......................................................................... Pág. 05
Prática Baseada em Evidências (PBE):................................................. Pág. 03
Pre-print:....................................................................................................Pág. 13
Pre-proof:...................................................................................................Pág. 14
Prevalência:............................................................................................... Pág. 05
PRISMA statement:................................................................................. Pág. 12
PubMed:.....................................................................................................Pág. 07
Qualidade de redação dos artigos:...................................................... Pág. 12
Qualidade metodológica:........................................................................Pág. 11
Qualis periódicos CAPES:...................................................................... Pág. 15
Registros de ensaios clínicos:................................................................ Pág. 06
Regressão para a média:.........................................................................Pág. 16
Retraction:.................................................................................................Pág. 14
Revisão de escopo (scoping review):....................................................Pág. 10
Revisão narrativa:.....................................................................................Pág. 10
Revisão por pares:....................................................................................Pág. 13
Revisão sistemática:.................................................................................Pág. 10
Revistas indexadas por pares:................................................................Pág. 13
Revistas predatórias:................................................................................Pág. 13
Risco de viés:.............................................................................................Pág. 11
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SciELO:........................................................................................................Pág. 07
Sensibilidade:............................................................................................ Pág. 04
Série de caso:........................................................................................... Pág. 09
Sham ou placebo:.................................................................................... Pág. 05
Sigilo de alocação:....................................................................................Pág. 11
Spin:............................................................................................................ Pág. 12
STROBE statement:................................................................................ Pág. 12
Validade externa:..................................................................................... Pág. 05
Viés de confirmação:...............................................................................Pág. 11
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