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02/2021 a 02/2022
WJF TOPOGRAFIA LTDA
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PERÍODO:
02/2021 – 02/2022
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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA Período:
02/2021 a 02/2022
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ÍNDICE:
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1 INFORMAÇÕES INICIAIS
2. DIRETRIZES
2.1. INTRODUÇÃO
Em 29 de dezembro de 1994, a Portaria nº 25 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE aprovou o texto da Norma
Regulamentadora, NR-9, que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implantação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção dos Riscos
Ambientais – PPRA.
As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do
empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características
dos riscos e das necessidades de controle.
Este programa constitui-se numa ferramenta de extrema importância para a segurança e saúde dos empregados, devendo
estar articulado com as demais NR, proporcionando identificar as medidas de proteção ao trabalhador a serem
implementadas e também serve de base para a elaboração do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional –
PCMSO, obrigatório pela NR-7. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas
pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT ou por pessoa ou equipe de
pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR-9. O conhecimento e a percepção
que os trabalhadores tem do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no
Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as
suas fases.
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de
grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. Sempre que vários empregadores realizem,
simultaneamente, atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas
previstas no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.
2.2. OBJETIVO
O PPRA tem como objetivo a preservação da saúde e a integridade física dos trabalhadores, através do desenvolvimento das
etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequentemente o controle da ocorrência dos riscos ambientais
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existentes ou que venham a existir nos locais de trabalho, levando-se sempre em consideração a proteção do meio ambiente
e dos recursos naturais. Tem também por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no exercício de
todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram expostos a agentes nocivos, com
potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a sua integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na
legislação previdenciária vigente para fins de aposentadoria especial.
A caracterização da exposição deve ser realizada em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação
trabalhista e previdenciárias vigentes, e realizadas através de inspeção nos locais de trabalho do empregado considerando os
dados constantes nos diversos documentos apresentados pela empresa.
O PPRA descrito nesse Documento-base contém os aspectos estruturais do programa, tais como: o planejamento anual com
o estabelecimento das metas a serem cumpridas e com os prazos para a sua e implantação; a estratégia e a metodologia de
ação; a forma de registro; manutenção e divulgação dos dados bem como a periodicidade e forma de avaliação do seu
desenvolvimento, conforme cronograma anual.
DO EMPREGADOR:
O empregador é o responsável por estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade
permanente da empresa, bem como por informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponíveis de
proteção.
DOS TRABALHADORES:
Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução do PPRA. Seguir as
orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; e informar ao seu superior hierárquico direto as
ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
O documento-base, suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes - CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo uma cópia anexada ao livro de
ata dessa comissão.
2.6. DEFINIÇÕES
HIGIENE OCUPACIONAL
É a ciência e a arte dedicadas à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes ou originados nos
locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem-estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os
possíveis impactos sobre o meio ambiente em geral.
RISCOS AMBIENTAIS
Para efeito da NR-9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e
biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar
dano à saúde do trabalhador.
AGENTES FÍSICOS
São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Devem ser considerados durante as
avaliações, os agentes físicos que se apresentam nas seguintes formas de energia: ruído; vibração; pressões anormais;
temperaturas extremas; radiações ionizantes; radiação não ionizantes; infra-som e ultra-som.
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AGENTES QUÍMICOS
São as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser
absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Para fins de desenvolvimento do PPRA, a avaliação deverá contemplar todas aquelas substâncias existentes no processo
produtivo, sendo que as avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores deverão considerar os valores dos limites
previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela American Conference
of Governmental Industrial Higyenists - ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de
trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos.
Para fins de caracterização como atividade especial, a exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais
constantes do Anexo IV do RPS deverá considerar os limites de tolerância definidos nos Anexos 11 e 12 da NR-15 do MTE,
sendo avaliada segundo as metodologias e procedimentos adotados pelas NHO-02, NHO-03, NHO-04, e NHO-07 da
FUNDACENTRO.
AGENTES BIOLÓGICOS
São os micro-organismos e parasitas infecciosos vivos e suas toxinas, tais como: bactérias; fungos; bacilos; parasitas;
protozoários e vírus, entre outros.
No desenvolvimento do PPRA, serão consideradas como parâmetro na avaliação qualitativa as atividades relacionadas no
Anexo 14 da NR-15.
Para fins de reconhecimento como atividade especial, de acordo com o Anexo IV do RPS, exclusivamente exposição aos
agentes biológicos citados no mesmo, unicamente nas atividades relacionadas, sendo a caracterização realizada através de
avaliação qualitativa por inspeção no local de trabalho.
ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
O reconhecimento de atividade como especial, em razão de associação de agentes, será determinado pela exposição aos
agentes combinados exclusivamente nas tarefas especificadas, devendo ser analisado considerando os itens dos Anexos dos
Regulamentos da Previdência Social, vigentes à época dos períodos laborados.
Para elaboração deste documento adotou-se a definição de Grupo Homogêneo de Exposição (GHE), que corresponde a um
grupo de trabalhadores que experimentam exposição semelhante de forma que, o resultado fornecido pela avaliação da
exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo
grupo. Um grupo é homogêneo no sentido estatístico, e isso permite que um número relativamente pequeno de amostras
possa definir as tendências de exposição de todo o grupo. A exposição dos trabalhadores não será idêntica, pois quem é
homogêneo é o caráter estatístico do grupo, e as variabilidades serão normais dentro dele.
É importante para a otimização de ações de Estratégia de Amostragem. Grupos Homogêneos inteiros podem ser
caracterizados a partir da avaliação da exposição do EMR, sob circunstâncias adequadas.
Exposto de Maior Risco é o trabalhador de um grupo homogêneo de exposição (GHE) que é julgado como possuidor da maior
exposição relativa em seu grupo. O entendimento de “mais exposto” do grupo é dado no sentido qualitativo.
A caracterização e determinação do EMR serão dadas por:
A observação de campo, o conhecimento acurado das operações e das atividades, bem como a experiência e o
conhecimento do profissional relativamente ao agente e à forma de exposição contribuem para determinação do EMR.
O EMR será determinado por possuir uma ou mais das seguintes características, que lhe conferem o
maior potencial de exposição:
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Outra forma de caracterizar o EMR está descrita no Manual de Estratégia de Amostragem da NIOSH, o qual apresenta uma
ferramenta estatística para determinação do EMR, utilizando sorteio aleatório para realização das avaliações quantitativas
num mesmo GHE.
NÍVEL DE AÇÃO
É o valor, apurado na etapa de avaliação dos riscos, acima do qual deverão ser iniciadas as medidas preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição tais como:
b) Ruído: Dose de 0,5 (50% de dose) do limite de tolerância previsto para a jornada de trabalho.
LIMITE DE TOLERÂNCIA
Referem-se às concentrações ou intensidades que representam as condições sob as quais se acredita que quase todos os
trabalhadores possam estar expostos continua e diariamente, sem apresentar efeitos adversos à saúde. Referem às
concentrações médias máximas que não devem ser ultrapassadas numa jornada.
TIPO DE EXPOSIÇÃO/LEVANTAMENTO
Avaliação Qualitativa
Para fins de normatização do Tipo de Exposição, não cabe apenas visualizar o tempo de exposição, mas se atentar também
as condições do ambiente onde as atividades laborais são executas e, principalmente, a natureza dos agentes, visando
volume, fator de risco, intensidade e/ou concentração dos mesmos, além da nocividade presumida e independente de
mensuração, constatada pela simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme constante nos Anexos 6, 13,
13-A e 14 da Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15) do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, e no Anexo IV do RPS,
para os agentes iodo e níquel.
Avaliação Quantitativa
A nocividade será considerada pela ultrapassagem dos limites de doses ou tolerância, dispostos nos Anexos 1, 2, 3, 5, 8, 11
e 12 da NR-15 do MTE, por meio da mensuração da intensidade ou da concentração, consideradas no tempo efetivo da
exposição no ambiente de trabalho, assim definidos:
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Esta etapa envolve a análise de novos projetos, instalações, produtos, métodos ou processos de trabalho ou de modificação
já existentes.
O objetivo é a identificação dos riscos potenciais e a introdução das medidas de controle necessárias, antecipando-se a
exposição ao risco ambiental.
Esta etapa envolve a identificação qualitativa e a explicitação, dos riscos existentes nos ambientes de trabalho.
A determinação e localização das possíveis fontes geradoras, trajetórias e meios de propagação, caracterização das
atividades e do tipo de exposição, identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos ao risco.
A obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrentes do trabalho,
possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados disponíveis na literatura técnica.
A descrição das medidas de controle já existentes na empresa e das possíveis alterações para aumentar a sua eficiência na
redução ou eliminação dos riscos ambientais.
Na etapa de reconhecimento dos riscos deve ser realizada uma categorização preliminar dos riscos para fins de priorização
das ações nas fases subsequentes.
Quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação e/ou de reconhecimento, o PPRA poderá
resumir-se às referidas etapas e registro e divulgação dos dados.
Neste PPRA a priorização das medidas de controle, caso sugeridas, é adotada conforme a categorização de risco definida
segundo as Normas de Higiene Ocupacional – NHO da FUNDACENTRO e de acordo com orientações da American Industrial
Hygiene Association – AIHA.
CONSIDERAÇÃO SITUAÇÃO DA
CATEGORIA SIGNIFICADO PRIORIDADE DESCRIÇÃO
TÉCNICA EXPOSIÇÃO
Fatores do ambiente ou
elementos materiais que
não constituem nenhum
Desprezível
incômodo e nem risco para A implantação
a saúde ou integridade da medida de
física controle não é
Abaixo de 50%
Aceitável Baixa necessária ou
Fatores do ambiente ou do L. T.
manter as
elementos materiais que medidas já
constituem um incômodo existentes
Baixo
sem ser uma fonte de risco
para a saúde ou integridade
física.
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A implantação
Fatores do ambiente ou de medida de
elementos materiais que controle é
constituem um incômodo necessária,
Moderado podendo ser de baixo risco 50% > L. T.<100% De atenção Média porém a
para a saúde ou integridade prioridade é
física. baixa. Manter as
medidas já
existentes
Medida de
Fatores do ambiente ou controle é
elementos materiais que necessária e a
Muito Alto constituem um risco para a prioridade é
Muito acima do L. T.
ou Crítico saúde e integridade física De emergência Muito Alta alta. Devem ser
ou IPVS
do trabalhador, com uma adotadas
probabilidade de acidente medidas
ou doença, elevada. provisórias
imediatamente.
De acordo com o levantamento dos dados para execução do PPRA, será elaborado um Planejamento anual contemplando
atividades, metas e prioridades a serem implementadas de forma a eliminar, minimizar ou controlar os riscos ambientais, se
existentes.
Envolve o monitoramento dos riscos ambientais para a determinação da intensidade dos agentes físicos a concentração dos
agentes químicos, visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores.
A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para comprovar o controle da exposição ou a
inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento, dimensionar a exposição dos trabalhadores e subsidiar o
equacionamento das medidas de controle.
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos ambientais.
As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, definido no próximo item, incluindo o
monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
O PPRA será de abrangência e profundidade gradual às características dos riscos e das necessidades de controle, sendo
que nos locais onde não sejam identificados riscos, se limitará ao registro e divulgação dos dados coletados em campo.
Deverão ainda ser propostas medidas necessárias e suficientes para a eliminação, minimização ou controle dos riscos
ambientais, sempre que for verificada uma ou mais das seguintes situações:
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O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverão obedecer à seguinte hierarquia:
A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto os
procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam;
O emprego do EPI deverá ser adotado de acordo com o descrito na NR-9, bem como todas as determinações da NR-6 –
Equipamentos de Proteção Individual.
Vale ressaltar que os EPI que porventura sejam utilizados pelos trabalhadores durante o desenvolvimento das atividades
serão mencionados no Anexo 1 – Reconhecimento dos Riscos.
As medidas de controle deverão ser previstas no Plano de Ação, constante do PPRA, após consenso com o responsável pela
implementação deste programa.
O CONTROLE existente e ou sugerida será apresentado no quadro da avaliação de cada GHE, onde também será
mencionada a sua eficácia e o grau de prioridade para ação sugerida.
Quando detectada alguma exposição à saúde dos empregados, será comunicado ao Médico do Trabalho coordenador do
PCMSO, para as devidas providências. Da mesma forma, toda vez que houver suspeita médica com relação à exposição
ambiental, o Médico do Trabalho responsável pelo PCMSO deverá acionar o técnico responsável pelo PPRA, para as
avaliações e sugestões de controles necessários à eliminação, redução a níveis toleráveis de exposição e/ou aplicação de
medidas de proteção aos empregados.
Registro: Os registros dos dados serão feito através de avaliações, levantamentos e monitoramento dos riscos que foram
levantados na antecipação das atividades do que os colaboradores possam estar expostos e registrados neste programa; O
registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e permitir o
imediato acesso para as autoridades competentes.
Manutenção: O documento-base, que é o registro dos dados referentes ao PPRA, deve ser mantido arquivado pelo
empregador por um período mínimo de 20 anos, a manutenção dos dados será através de arquivos documentais com
histórico de revisões e analises globais na Matriz da Empresa. Estes devem ser devidamente assinados e datados.
Divulgação: Os empregadores divulgarão aos trabalhadores de maneira apropriada através de meios eletrônicos ou
Informativo sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para
prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
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4. DESENVOLVIMENTO DO PPRA
O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimento das etapas que seguem um programa de Higiene Ocupacional, que
consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos ambientais existentes no ambiente
de trabalho.
A amplitude e a complexidade do PPRA dependerão da identificação dos riscos ambientais encontrados na fase da
antecipação ou do reconhecimento. Caso não sejam identificados riscos ambientais, o PPRA se resumirá à fase de
antecipação dos riscos, registro e divulgação dos dados encontrados.
São realizadas entrevistas com os funcionários, na intenção de saber sobre possíveis problemas de saúde existentes
decorrentes da função exercida e ainda, são verificadas as atividades, máquinas e equipamentos onde ocorra o contato com
substâncias agressivas ao trabalhador.
São verificados os métodos de trabalho, equipamentos de proteção individuais utilizados e medidas coletivas de proteção. O
ambiente de trabalho onde são executadas as atividades é avaliado levando em consideração aspectos relevantes a proteção
e bem estar do colaborador.
As ações que cabem análise quantitativa de agentes serão tratadas conforme as normas técnica vigentes no país.
C1 / T1 + C2 / T2 + C3 / T3 Cn / Tn
Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a
máxima exposição diária permissível a este nível.
As avaliações deverão ser realizadas através do cálculo do Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo (IBUTG), seguindo
os procedimentos descritos na Norma de Higiene Ocupacional - NHO 06 para avaliação da exposição ocupacional ao calor da
Fundacentro e os parâmetros estabelecidos pelo Anexo 3, limites de tolerância para exposição ao calor, da Norma
Regulamentadora 15 do MTE. O IBUTG é calculado pelas seguintes equações:
Onde:
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Para o conjunto de medições serem representativos das condições reais de exposição ocupacional do grupo de trabalhadores
objeto de estudo, as avaliações devem cobrir todas as atividades operacionais e ambientais habituais que envolvam o
trabalhador no exercício de suas funções, sendo considerados os 60 minutos mais desfavoráveis com relação ao referido
agente.
São verificados os métodos de trabalho, equipamentos de proteção individuais utilizados e medidas coletivas de proteção. O
ambiente de trabalho onde são executadas as atividades é avaliado levando em consideração aspectos relevantes a proteção
e bem estar do colaborador.
Considerando os quadros desenvolvidos pela American Industrial Hygiene Association – AIHA, os agentes químicos que
eventualmente possam estar presentes nos locais de trabalho, mas que de acordo com a sua freqüência e natureza, não
constitui incômodo e nem risco para a saúde ou integridade física do trabalhador, sendo assim, não foi necessária a
realização de avaliações quantitativas das exposições.
O PPRA será revisado sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano com o objetivo de avaliar o seu
desenvolvimento e realizar os ajustes necessários, assim como o monitoramento ou reavaliação para verificação da eficácia
das medidas de controle implementadas.
- os agravos à saúde aos colaboradores envolvidos no PPRA. O PCMSO em seu relatório anual apresentam esses tipos de
informação;
- o cumprimento do Planejamento Anual, suas metas e prioridades anteriores (se existente);
- Implementação das Medidas de Controle.
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Foram identificados agentes de risco no ambiente de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade
e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
A tabela abaixo apresenta alguns detalhes sobre as possíveis exposições e seus efeitos no organismo.
Meio de
Agente de risco Possíveis trajetórias Possíveis danos à saúde dos trabalhadores
propagação
MICROORGANISMOS
PATOGÊNICOS No próprio meio Contato direto
(Fungos, Vírus, Bactérias e Doenças infecciosas transmissíveis
parasitas)
Nº de
Setor Função Descrição de Atividades
Empregados
Topógrafo Serviços de levantamentos topográficos 1
OBRA Pintor Serviços de pintura e acabamento 1
Eletricista Serviços de Instalação e manutenção 1
RECONHECIMENTO DE RISCOS
Categoria de
Risco Agente Fonte Geradora Exposição
Risco
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Martelete
Físico Vibração intermitente 2
Radiação não ionizante: eritema De acordo com as informações levantadas, não há ocorrências de comprometimento à
ou queimadura da pele saúde decorrente do trabalho
envelhecimento da pele (foto
envelhecimento), e câncer de pele
(foto carcinogênese)
Quimico poeiras minerais De acordo com as informações levantadas, não há ocorrências de comprometimento à
Pneumoconiose; silicose; Dermatite saúde decorrente do trabalho.
de contato, Pneumonite;
Mesotelioma da pleura.
Quimico produtos químicos De acordo com as informações levantadas, não há ocorrências de comprometimento à
relacionados a pintura: : Irritação saúde decorrente do trabalho.
das vias respiratórias; edema
pulmonar; sonolência; tontura; dor
de cabeça; enjoo; náusea;
tremores; dificuldades respiratórias;
perda da consciência
MEDIDAS DE CONTROLE
Epi Epc
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Medidas de controle
existente MEDIDAS DE CONTROLE PROPOSTAS
Riscos
Químico
Epi Epc
- Produtos Respirador
químicos tipo peça - Realizar avaliação do agente no ambiente de trabalho; - Manter controle
relacionados semi facial Não existente. médico da exposição por meio de exames de sangue específicos (vide
a pintura com filtro PCMSO); - O(s) EPI(s) deverá (ão) ser adquirido(s) e distribuído(s),
contra conforme o(s) risco(s) da(s) atividade(s), seguindo as determinações
vapores relacionadas; CA do M.T.E.; orientação e treinamento; substituição quando
orgânicos danificado; fiscalização, registro e obrigatoriedade de uso, conforme item
6.6 da NR06 da Portaria 3.214/78 do M.T.E. - Observar e cumprir as
normas de segurança da empresa. - Treinar os trabalhadores quanto aos
riscos provenientes da 47 exposição ao agente químico e as formas de
prevenção de acidentes e doenças;
Envolve a adoção de medidas necessárias e suficientes para a eliminação ou redução dos riscos ambientais.
As medidas preventivas serão obrigatórias sempre que for atingido o nível de ação, definido nos quadros de avaliação,
incluindo o monitoramento periódico, informação aos trabalhadores e o controle médico.
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A Norma Regulamentadora nº 6 (NR-6), aprovada pela Portaria nº 3.214/78, que disciplina o assunto, define Equipamento de
Proteção Individual – EPI como todo o dispositivo, de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador e determina que as Empresas forneçam equipamentos de proteção individual a seus empregados sempre que as
medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de
acidentes de trabalho e/ou de doenças profissionais do trabalho.
O equipamento de proteção individual, não deve, portanto, ser considerado uma medida de proteção definitiva, principalmente
por não eliminar o risco de exposição aos agentes agressivos já que apenas torna as atividades exequíveis, e atua como
complemento de segurança às medidas de proteção coletiva quando estas se mostram ineficazes ou inexistem.
Antes de usar o equipamento e ou produto, o usuário, seja submetido a treinamento pelo empregador, de acordo
com os padrões de saúde e segurança pertinentes;
Que, sejam rigorosamente observados os procedimentos de inspeção frequente dos equipamentos de proteção por
pessoal especializado;
Que, sejam ministradas instruções de limpeza;
Que, sejam observadas instruções de armazenamento;
Que, seja procedida uma fiscalização constante de seu correto uso.
Eficácia considerando-se a NR-6. A veracidade da afirmação nos quadros de avaliação descrita só deve ser considerada fiel
durante a jornada diária e mediante apresentação de registros, por parte do empregador, que comprovem o fornecimento do
EPI a cada trabalhador, bem como o devido treinamento para uso, higienização, guarda e troca do EPI, durante sua vida
laboral na empresa.
Certificado de Aprovação (CA) fornecido pela empresa. Não é impedimento à mesma adquirir EPI com outro Certificado de
aprovação desde que realizem atenuações compatíveis com os níveis avaliados.
FORNECIMENTO
O fornecimento dos EPI’s será realizado, considerando os riscos existentes nos locais de trabalho identificados neste
documento.
USO
Todos os trabalhadores utilizam EPI’s adequados ao risco, apenas para a finalidade em que ele se destinar.
GUARDA
Os trabalhadores recebem treinamento para a guarda correta de seus EPI’s. Os mesmos ficam guardados em armários.
CONSERVAÇÃO
A empresa treina seus empregados quanto à conservação dos EPI’s. Cabe ao empregado responsabilizar-se pela
conservação do EPI, conforme item 6.7.1 da NR6.
MANUTENÇÃO
A empresa responsabiliza-se pela manutenção dos EPI’s, quando aplicável.
TROCA
Os trabalhadores são treinados a realizarem a troca de seus EPI’s, quando houver desgaste natural, contaminação ou outras
situações que os tornem impróprios para uso.
O Plano inclui todas as atividades identificadas nas fases de reconhecimento, avaliação ou definidas como medidas de
controle. Os responsáveis e prazos de cada atividade deverão ser definidos em consenso com o responsável pelo
estabelecimento ou posto de trabalho.
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Após os levantamentos e conclusões, devem ser relacionadas no cronograma em anexo, as metas estabelecidas, bem como
o planejamento para o cumprimento destas metas.
Plano de ação:
ITEM Fev/21 Mar/21 Abr/21 Mai/21 Jun/21 Jul/21 Ago/21 Set/21 Out/21 Nov/21 Dez/21 Jan/21
Adotar, manter
e fornecer aos
empregados os
equipamentos
de proteção
individual(EPI)
x
indicados neste
documento com
os certificados
de aprovação
emitidos pelo
MTE.
Análise Global
do Programa
x
(Revisão do
PPRA)
Ao fornecer o
EPI orientar os
empregados
x
quanto ao uso,
guarda e
conservação.
Avaliação
quantitativa dos
x x
riscos
ambientais
Apresentação
de propostas
por parte dos
trabalhadores a
fim de
x x
assegurar a
proteção oas
riscos
ambientais
identificados.
Criar e manter
ficha de
x x
controle entrega
de EPI
Disponibilização
do programa
aos
trabalhadores x
conforme item
9.3.8.3(NR9) e
divulgação.
Estabelecer,
implementar e
assegurar o x x x x x x x x x x x x
cumprimento do
PPRA.
Planejamento
para
estabelecimento
de prioridades e x x x
metas de
avaliação e
controle
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6. RECOMENDAÇÕES GERAIS
Ressalte-se que os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a
fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.
O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de
grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades,
comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.
O principal objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre a exposição ocupacional a que estão sujeitos os trabalhadores.
A responsabilidade técnica do presente documento, que foi confeccionado pelos profissionais assinados ao final, restringe-se
exclusivamente as avaliações e recomendações realizadas pelo mesmo, ficando sob inteira responsabilidade da Empresa a
implantação e acompanhamento das medidas de correção.
As Conclusões deste programa referem-se a avaliações realizadas no ambiente de trabalho, baseadas nas informações
(Relação de funcionários, descritivos de funções, descrição dos métodos de trabalhos) prestadas pela a empresa. Caberá a
mesma sempre informar situações como mudanças de processo, equipamentos, ferramentas de trabalho, arranjos físico ou
outras situações possam gerar riscos aos colaboradores, solicitando nova avaliação dos agentes citados neste programa.
Riscos
Setor Função
Atividade em Espaço
Altura Confinado
OBRA Eletricista x
OBRA Pintor x
As demais atividades não foram identificadas com características especificadas neste tópico. As informações foram baseadas
nas entrevistas técnicas, sendo de inteira responsabilidade da empresa as mudanças de escopo de atividade, capacitação e
treinamento para cumprimento de requisitos legais de normas específicas.
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Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA Período:
02/2021 a 02/2022
WJF TOPOGRAFIA LTDA
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RODRIGO MESSIAS DE OLIVEIRA
REG.MTE: 0036286/RJ
Elaborador do PPRA
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FELIPE DA SILVA DE LIMA
Responsável pela implantação e
Execução do PPRA
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