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https://www.youtube.com/watch?v=1sDjbeIHQO8&feature=emb_logo
Acessibilidade em Documentos Digitais
1 Introdução
Este material de leitura apresenta os pontos principais relacionados no Capítulo 3 - Acessibilidade em
Documentos Digitais, do livro Manual de acessibilidade em documentos digitais (SALTON, 2017).
Neste capítulo do livro são detalhados os requisitos de acessibilidade em alguns tipos de documentos
digitais, a saber:
- Acessibilidade em documentos de texto
- Acessibilidade em apresentações de slides
- Acessibilidade em planilhas
- Acessibilidade em documentos PDF
Para ter acesso ao conteúdo completo, leia diretamente no livro.
Para que um material digital seja considerado acessível deve possibilitar acesso, utilização
e compreensão facilitada para o maior número possível de pessoas. Um material mais acessível é o
que tem menos barreiras.
Algumas práticas que podem agregar acessibilidade são:
• Oferecer descrição para as imagens que transmitem conteúdo;
• Disponibilizar meios que facilitem a navegação pelo teclado;
• Utilizar cores com uma boa relação de contraste (por exemplo: fundo branco com fonte preta, fundo
preto com fonte amarela);
• Dar preferência a fontes sem serifa (mais limpas, por exemplo: Arial, Tahoma) e não com serifa ( por
exemplo: Courier, Georgia) pois dificulta a leitura;
• Utilizar linguagem simples e clara;
• Utilizar cada elemento para o seu propósito (itens de lista para listas, estilos de título para
títulos, tabelas para dados tabulares, etc.);
• Oferecer alternativas para áudio e vídeo (legenda, transcrição textual, Libras, etc.).
6 Audiodescrição
A Audiodescrição é um recurso de acessibilidade que amplia o entendimento das pessoas com
deficiência visual em eventos culturais, gravados ou ao vivo, como peças de teatro, programas de TV,
exposições, mostras, músicas, óperas, desfiles e espetáculos de dança; eventos turísticos, esportivos,
pedagógicos e científicos, tais como aulas, seminários, congressos, palestras, feiras e outros, por meio
de informação sonora. É uma atividade de mediação linguística, uma modalidade de tradução
intersemiótica, que transforma o visual em verbal, abrindo possibilidades maiores de acesso à cultura e
à informação, contribuindo para a inclusão cultural, social e escolar. Além das pessoas com deficiência
visual, a audiodescrição amplia também o entendimento de pessoas com deficiência intelectual, idosos
e disléxicos (MOTTA & ROMEU FILHO, 2010, p.11).
Em 2017, o Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância (Cefor) do Ifes lançou
o primeiro ebook acessível “Incluir é possível: desmitificando barreiras no processo de ensino-
aprendizagem”, organizado pelas professoras Danielli Sondermann, Andreia Lins e Yvina Baldo.
O formato ePub permite um conteúdo fluido, o que significa que a tela de texto pode ser otimizada de
acordo com o dispositivo usado para leitura. Dependendo do tipo de software/aplicativo usado, é
possível alterar a luminosidade, o tipo e tamanho da fonte, além de aumentar o contraste de cores para
a leitura. Também é possível incluir recursos multimídias como vídeos, imagens e áudios.
Assim, convidamos você a ler o Capítulo 4 - O mundo visível por meio do som: a importância do
uso da audiodescrição em sala de aula do ebook acessível “Incluir é possível: desmitificando
barreiras no processo de ensino-aprendizagem”
Orientações para acesso ao ebook Cefor:
https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=V1Rxc8Xbj4U&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=iJL2Iyl0TU0&feature=emb_logo
Material Complementar
Orientações para elaboração de Audiodescrição: páginas 19 a 29 do Guia para Produções
Audiovisuais Acessíveis, do Ministério da Cultura, organizado por Sylvia Bahiense Naves, Carla
Mauch, Soraya Ferreira Alves e Vera Lúcia Santiago Araújo. Link do arquivo original:
<http://cultura.gov.br/guias-para-producoes-audiovisuais-acessiveis-portugues-e-ingles/>
7 Material Complementar
Como sugestão de material complementar para aprofundar-se nessa temática sugere-se os materiais a
seguir.
Para conhecer mais sobre Acessibilidade em Documentos Digitais, também recomenda-se a leitura
do Capítulo 4: Ferramentas e Recursos, do livro Manual de acessibilidade em documentos
digitais (SALTON, 2017).
O livro O uso pedagógico dos recursos de Tecnologia Assistiva é fruto da terceira edição do curso de
aperfeiçoamento de mesmo nome, o qual faz parte das ações da Rede Nacional de Formação
Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública (RENAFORM), subsidiado
pela extinta Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do
Ministério da Educação – MEC.
Capítulos:
8 Referências
SALTON, Bruna Poletto. Manual de acessibilidade em documentos digitais / Bruna Poletto Salton,
Anderson Dall Agnol, Alissa Turcatti. – Bento Gonçalves, RS : Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul, 2017.
Disponível em: <https://cta.ifrs.edu.br/livro-manual-de-acessibilidade-em-documentos-digitais/>
Fazer
– use cores simples
– escreva de forma clara e simples
– usar frases e marcadores simples
– criar botões descritivos — por exemplo, “anexar arquivos”
– construir layouts simples e consistentes
Não fazer
– use cores contrastantes brilhantes
– usar figuras de linguagem ou expressões idiomáticas
– usar grandes blocos de textos
– criar botões vagos ou imprevisíveis — por exemplo, “clique aqui”
– construir layouts complexos e desordenados
Dislexia
Fazer
– Usar imagens e diagramas para acompanhar texto
– alinhe textos a esquerda e manter a consistência do layout
– considere produzir materiais em outros formatos — por exemplo: áudio e vídeo
– mantenha o conteúdo curto, claro e simples
– permitir que os usuários alterem o contraste entre plano de fundo e texto
Não fazer
– use grandes blocos de texto
– sublinhar palavras, usar itálico e escrever em maiúsculas
– forçar usuários a lembrar coisas de páginas anteriores — forneça lembretes e avisos
– depender de ortografia correta e precisa — forneça autocorreção ou sugestões
– colocar muita informação em um só lugar
Fonte: http://gamatv.com.br/o-que-fazer-e-o-que-nao-fazer-ao-projetar-para-acessibilidade/