Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
co ntratransÍerência
Jacó laslavsky
fulanL]slJosá PiÍes dos Sanlos
por 5Êu ìÌÌrcresse pel.r inLerâçáo ertre o pirÌ anà , I n ."oo I|o '.i
,, o. O r.o corìoidentilicâçãoprojcrila(ÌOeir, lts5i Bion,
'a - Jr" ... r-l ' rpo 1965, RorenleÌd, 197Ì), ciìnlÌro ânalitico
dlÌz uÌrì irnprcto enìocjonaÌ Dìút!o, no qu:ìÌ (Birar sel 1961-621 , role req,r,r.svtrr rss (Sandìer
ocorren o'ocas de iÌÌfomações. or se.lã, cornu- Ì9761, ÊnocürÌenr (€ì]c€ìraç:o) {Jacobs, Ì986,
nicaçòes nos âmbitos lerbâL e nao-r'cÌbal, iÌ1 Ìt9t, 2001), ter(€iro tìnrlitjco togden, 199,14,
rencionais ou não. Refletir sobre a trânsfèrên l9t4b, 200Ì, 200.1ir), jntersrLb.j€ri!idade
cia conteÌnporâncanìeDte signiiicâ preocLÌpar_ (DÌrnn. 1995, Storolor,. Ì993, Srorolow e
se corÌÌ o qÌre é rrsnsÌÌÌitido sobre o irnclonâ- r\Ì\'ood, 1996), conceito de personagem ÌÌa
'' omn,I sessio e muÌÌdos possil,eis (ftÌÌo. 1992, 1993,
do analisre,iÍo é, dc sua contÌâtranslerônciâ. 1997ir. 1997b, 1999, 200sâ). lbrnotÌ sc u'n
alravés do que ocorrc Ì1â r€Ìiìcaro prciente-aÌ14_ conceìro .Ì fdrri do qL.ri outÌos conceitos se
consÍoem ou se esüutrÌÌrm. Seu si8rìjficado
mas, pdrìcjp.ìlnìerrc, incírnscjênLe. A conüa' rrio se pren.Ìc apenas l técnica. A reorja psicâ
.,u- Ì,, -1. nalitica uda â pãrtir del€, toÌrÌândo se mâ
Deio de seus sentinentos, não só o qne o pf .:o.r ' .do- "-o-
:" ê , j, .i .o r". . l _ o o 'i ." i
poÌ. ignorálo no pìar,o do corìsciente. Crrz apcÌ1as no pâcìenre. Há, nesse sentido, unÌa
Roche (19911 reiìÊÍnìa esta Õ,oÌu!ã.r do objÊ ÌÌludaDçado próprio pdrddisnì d, nâ medidâ cm
to psicaraÌitico djzendoqLÌ€ "o oòse'ïd(lor aan.Ì que os faros agora 5c reterem nao nìaiç a uìr
lisrdJ l.Ìgord u,Ìì ldrri.rp.Ì,úc" [p.20]. indiïi.lLro, rnãs a unìâ uÌtcrdfdo entre dois iÌÌ-
A contriìh âns lerênciâ era. CindereÌa dà djl.idLros,comprecÌÌdidosconoprodrLodaque-
i pi ' q r' Ìes dols. O quc era unla psjcologia dc unÌ toÌ
sonent€ pLÌderam ser !'jst.ìs após sLÌa üaÌrsfòr ..ì se LÌ:na psicologìâ do qLlc une rloìr.
'íÌ.r11ó
ço.. 1,. ". o ..\ '8 No centr.r deqLâ qucstâo acha se o con-
p.96). ceito Ìlejnlano d. id.ntiiìcação proiÊLiïa (coÌ1'
EÌì ìrm esrlÌdo Ì1lais detalh:Ldo.ro Ìongodos lorre ler'emos adiantc), que ser!ìu d€ tlrÌ1-
úÌtiÌnos ânoç, collstatanos qLre :L contralraÌls- danlenro para a anpÌiação da noqio d€ coÌltra-
CONTFATBANSFERÊI,]C A: TEl]n]A E FFÁÏ]OA cIíI\] cA 31
A vìsão lolalhtica
it]ll!ÊllCtÂS 00 c0llcflÌ0 0t
COIITRATEAI\]SIISÊNCIA AÌÉ OS Âll]N DI I97O o o " o .,n, o. .1,, .. l€ otu
rlco foÌ ãÌÌÌ assjm clnssjlicados for l(erDberg
A visáo clássica {1t65). r\ posição cÌissica foi progÍessivamenr€
nt I "D. o ., ,te, ...,
aonlornìe mencjonado Do capitrlo arterio! o tsalint, SuiÌir.an, DeutschJ, que, segundo
o..i. \ ..' o o nto.ê o,
.ralmente coÌlccbjdo lor FreLrd (1910, Ì9Ì2. ' o po-
-915), con]o os scntiÌìenros e as rcações neu- 1 | , p..0 o 1-ìo b,
''o. i-. .. dos os rspecros do llr..ionancnto do analista
FLT
32 ZAStAVSft SANÌOS & COIS.
sio trÂrslerìdos ao prcjentc (poÌ ereÌrìpio, fiÌ bìÌirar o enrendirìento ÌÍìais protundo do fun-
lo o r'- cioìamento psiquico doç pacicntes. InstaÌ45e,
cia direLâ sc refère às lcslrost:lçdq ÂÌlalisriì em assiÌn, unìâ Ììovrì lììn1a dc pcnsaÌ .r paci€nte,
relação direlaÌnenL! ao püc!entc (P 113). Pâra se perdcr a ì1oç:o do ânaÌista coflo urna en
't,- ,-1.t r:. ,. o. ddade sepârada e como criâçáo diì teÌaçâo en
dÍeta dn ide-se erlr (11 iCcnrì-fi ..Ìçno corì.or.Ìrn trc contr.ìrrâÌÌsferênciâ € translerêrc]â.
re. que se baseiâ nâ introiecão e projcção, !rì Embora aÌgurìs consìdcreÌ11 \{innicotl
' ìiaìo 'o o o o (19.+9) cono rcirresent.ìnLÊ da f is:Ìo toralisricâ
c3o donnalista idenúüca se coÌn o c8o do Pr cÌc se fpÍoÌma diì !jsao €sPcciiìca ro clìtcren
cienre e (2) ideirdÊíÌção conìplcnrenror, rìâ q|al ..Poo.l.r"D
o p.ìcicrìte úâta o analjÍa conìo objeÍi inler_ pÌios confÌiros, do qlìc eÌe ch.ìmou de .onÍll-
no. lãz€ndo coÌn qLÌc o ilnaÌisla sc identiljqlÌc nonúr!ncio oòjetL|ú. csta L'rltll11a Ìi3âdà às ca-
coÌn estc objeto. À5 identiÊc.ìçõc! coìnpleÌÌìeÌÌ- riìcrerísricas re.ìls da pcrsoÌrrlidâd€ e do com-
'. l_, o r...0 :l porraÌÌÌcnb do pacicnte.
Assin Râckcr (Ì948, 19s3), HeinÌaÌ1ì EÌÌÌ umr série dc ftÌbaÌhos, CdnbêÌg [1956,
[Ì950) c xlonev KyrÌe (]956) seguidos, espc- . 5- o' Ô-0 D nr cJ .lr' _
ciaÌmcnt€, por Kenìberg 1:196s), ÌançâraÌn uÌn
olhar oposto ao conceito clássico, consìdc- prolocada no anaÌistÂ, qÌr.ìndo €ste se coloca
lo .. r ..,.r' .' í' "
. ' Po coÌno rcc€pút passjl'o da pÌojeção naciçâ qLìe
ïel por "rodós cs srnrincrÌr..s í f(nt.rics r,'o o pacicDte t:ìz de s.Lrs prúÌios objetos inlÊr-
dnúÌisrd 11 respeiro do p.1.nnle { .1, o onlo.lìre o.l ,o "'lo
"a; o d€ e:prÈssão da conÍ.ìrrânsfcrÊnciâ, no qLraÌ
m.ìdo dc ris:io tolalisticiì. l)Ê :rcoÌdo corrl elle o ân.rÌisr pode ser le'ado, inconscienteÌìen
grLÌpo, irs iìnLes da co.hãtranslerêìrja êsLão trpeÌ atj\,Õ eln (tÌre o paciente
re, :ì .rdotar LrìÌ
ienú colorí lo, âtraïós do uso mãciço .Ì€ iden
CONÏNAÏRA]']SFENÉIIC]A IEOB A T PBÁT CA CLÍJ..]CA
0t 1970 À 0t 190ü
uriÌizaçâodìlllndnfm seÌentaÌÌÌcrÌrenadécada
de 1950 € dccolarâm nas décadas de 1960 c
ldelllìfi caçà0 trr0ielilJa e c0ntÍatÌaníeÌêllria 1970, ro.nando's€ urna mârcã regiÍÌâda na
técnicã kleiniânn. o qLLe passou a ser r€conhe
.{ ampliaçào do conceito de traDslèrêÌlcia € de cido como sendo de iÌntortarlte ïaÌor teórico e
conllatraDsterénciâ rem slras origens ras coÌ1- d.-,, ,t
(ibulçõ€s HeÌDianas dos processos de deseLr, (Gabbârd, 1995j Rernb€rg 1965; Ogd€n.
!ol!rmento das priÌÌÌitiras relaçóes obtetais. 1982).
O F ê - op..è: : or i,,nd - o Drço"..r
inúodlÌzido por l(Lein (19.16) conìo s€ndo o ciirlnerìt€ de Bion (1959J e posteiornerÌre de-
p-or' pod ," : .r, . ooL-. ! " .. . senvoÌvidaE por RosenfekL Ii96:1, 1971), urj]j
repres€ntândo Ìrnl ataque aÌìal a LÌm objero i:ro zãndo a idenrilìcâç;o projetìva como umâ lor
forçar partes do ego nest€, a fi]ì .1€ alodeÍ.ìr Ìnâ d€ comuÌÌicação, o que representou uma
FF
34 ZASTAVSKY, SAIJÌOS & COLS
âmDÌiacão do coÌÌc€ito oriainal c que sc rele r€inte8ração d€ssiìs parles perdldas do.self
ln.i.,rt,"ntom"nt. ú l na prática clinica O {Srein€Ìt 1996).
D..ìerLe Ì€r'r o anrliía a coÌÌÌpreendcr o q € Seg rdo N1eÌtzcr (Ì990, 19921 s€ria mais
ite sente, fazenao o pass.ìr pcÌa eÌp€rìèncir que adeauado châ'nar de idcJrri,Êcncão úìa rrsira o
ele próprio, piìcicÌìte. \'iïercia Tanro Bion uso peroìógico <la irlertilìcação proieü'4, sob
í1q;rl .ômo mais ndiârle l'IcÌtzeÌ i19841 ' l.g' a"I . " Io'\ o'no| '.
àestacam a inpo, tâncio,ìã eaperìèÌÌcia emocio ïo essenciÂl da iÌn.Ìsão dâ peÏsoÌìalidfdc e do
n'o...oo d r-" o 'ol - "D \,- ,1"
I ì.L J, I
dãde de p€rìsiìr: ìndictrndo que a enoção, em
I
PaÍa Bion 11959, 19621, o "apiireÌho prre inrrusj!. quc írpera rìo imbito dã iàntâsia, e
âdva, que capâcita o ânaÌistâ â.Ìar sjgnifi(irdo co". TâÌ con.cito reÌÌ sua oigenÌ deÍil'ada de
às erp€iências enocionais por nìcjo df ìnter diversas idéias que o prccederarn, como: úans
pr.taçao. Assinì, o !nàÌista rraÌÌslrirma-se no
' "- róo
niÌcÌeo do objelo boúì iÌÌrrojelâdo e\oÌLÌçáo do coÌ1ceúo d€ i.Ì€ntìficaçaÌo projeti\â,
As idéies dc Bion sobre o Lrso dâ iderìtilì conüaüansleréÌìcitr, sìtuação anâÌiljca, 5eg!n
'' oproj . o do oÌhar, prcssuposros b.isjcos d€ Bion e fenra-
cação. sobre a capâcÌdade do :ìnalistâ [nãe)
..ço, o O câÌìrpo diÌÌânico é.ìefinido como'\Lmâ
o ',- - ot ìc.' o DL ' r- situâção de dLÌas Pessoas irdelectil'elmerìte li
€stá duriÌn
,o(]aLo|r.r iì ;.. o n SadiÌs € co]ìpleÌncntiìres eÌ1qÌranto
]ìesmo pro
r" P ' !o r'Â ìoo .lo â situacaìo e €rìïíJl\'idas en] 11nÌ
BarÍos (19901 assinâìa t Ìre o corceito de ccsso dinâmico. Neúljm nìeffbro dessâ dupÌâ
identificação pÌo.jetiva poteDcjalizou â iÌnPor é inreliSilel deÌÌro d.r situaçao scn] o outÌo
tánci do corceito de cisâo {sPIirringl, Lrazen lBârans€r e Bâranger, 1961 62, P Ì291
do .o. 'l Fn Esses autores dìzem q!e 'Ìanto a obseÍ
"pi. o.ep od .r'1.,:'" i o' vaqão diretâ como os rrabalhos que cada vez
r rn e-(' .t '.o ]l]aìE aprolundaÌn o estudo dâ contrâtrans_
câçõcs pÌoleti!rs qLre âs àcompãnÌìarn, diit- l€rôncjâ, os ]neìos irÌconscienrcs de co]ìunica_
."r,t.s putt.t dâ P€rsonalidrde c até mesnlo ço " ïer
iìÌÌÌções psiqujcas são dissocjrdâs do 5rf Ìlrì c os signiiicidos Ìatenres dâs comLÌlictìçóes
dos ob.jetÌr'os da anális€.1iâ inLerpreúção dâ D, i .o " o d r:n
üanslerèrcìa, Passou a seÌ o .Ìe pÌomoter a to e anplo dã siruação aÌÌaÌitica, Ìra quâÌo aniì
CONTflAÍFANSFEFÊNCA:IEORIA E PRÁÏiCA CLíN CA 35
::3. ãpesâr cle sLrâ neLÌrraÌidâde, inter\,ém técnica, possìbilitiìn.lo rÌnìa ïisào mais ampÌa.
::::c palle iÌÌt€Srante do processo'(p.129). As jdéj.s ìniciadâs por Brranger e Barâng€r
t" Lo ..'o-,' (1961 62) sobre â caract€rjzâcão dâ situacáo
:: .on] a or3âÌÌização bisjcâ do ciìmpo, .Ìesa- -oLÌ" ,1l
r:::.e en] ftrnção do "encoìrìÌnento de si a- o- , ,.1 orr .o .i" r
::i rrj e muÌtip€ssoais, d€ cÌivfgens n]ÌiltipÌas cad\os com outros âÌÌalisras dâ aiualidade.
:- cortÌrl1o nìor.irÌrenro' (p.129J. ' 'ri 8., r; ?0.
ì.Jesse conterÍo, a lântasl.r béslca de ulna plrbÌicação, mencioliì uÌÌa série de desenvol
:::;ìo não é o mero cnrendimenro dâ tììnrâsia r.imcntos contemporâreos do s€u pensamento
l: .lop'o, l a. . golt'. sobre o caÌÌÌpo ânaìitjco, con]o, por ex€mplo:
::1stltui enl uÌnâ relação da dlÌpla. Não bâsta a idéiâ do "terceiro", de "esüuiura" ou enqrÌa-
:::.nhecer a er.isrêDcia dcsta fânt.rsjâ do paÌ1 dt Á - ee,., ,o
::.iluanto devcrnos entÊnder meÌhor sua Da- co' .Ìe ThoÌnas Ogden (Ì99,11, âs idéiaç .le
1 n,Di .d""í0,. 'lessigÌlificação na conlìonhçáo Scncracionâl
:.r rrimeiro Ìuga! Dào é srÌlicjenre rer un] do campo aÌlalitico" de LÌris Ì(âncp€r (20001,
::nqre teódco ade.Ìuado c csrar Ìivre de bLo o conccito dc "figLÌrãìrìlldade" cle César e Sâra
.:.ros jnteÌecflraìs. Enls€gnnclo, trara-se de um BoteÌla (2001) c, acrescentânos. as idéias de
:.aro prolundo com !nln pessoa de cÍrLÌLLr Àntonho Ferro (1991, Ì993, 199s) sobre
j... .".À- rrr d.n ,pl ''pjctogramas ated,,os, personâg€ns e muDdos
: pelo nìteioso dc idenüllcacões projetivas possir.eis na sessã.r".
- F.: , ..o " oroìa, od- ì,, ..1.
ó \' '. o r.
. .:râda a fim de limiÉr o f,:nônìeno dr con Bole.rcspottiyercss e [naúnent
d ri , 5 o {encellaqá0) c0ntÍatransíeÍencial
A essa ìÌÌteraçáo de lanlasias e de corÌìporlamcn_ eÍr que i conpreendldo, conÌo lòi enfatizâdo
to coÌnpÌcÌììentirr oLÌ padrão especilico d. rela por Pãncl 119921.
c:o dopaci€ntee d€ rcsposh do anaÌista. SarìdleÌ
(1976, 1981) chaÌÌou de rol.-ìcsponrif.ncsi, ceìação} como um lenônero clinico útil nâ
nnÌito simil ao conceito dc .ndrúnrnt como o -i o .' "
leremos ,r sesuir O necanisLÌo cenraì pera o cicnte, de identiíicaçáo projeti\r e dc contÌa
ânCistiì conter € corÌpree:ìder o fìnô]neì]o d:l , ; D.,.'. . pod.r
conrÌatriìnslerência é o pr'o.€sso diÌ1iìDi.o deno sos aLralistas, como Boeskr 12000), Cassorla
p"o ' n d cì [200], 2003), Gabbard lÌ99s1; Gus (200s1,
Steiner (2000) € Tuclett 12000).
va (Sandlet 1993).
O intercrse pel.r noção de rrno.r'Ìrcnt foj o anaÌjstâ.:o só rcsponde de IorÌna
€siendendo se enlrc anaÌjst:Ls conÌo Bo.skf -.n d" I t
(20001, ChLrsed 1199Ì. 1996!, 1996b), Jacobs :ìos diversos componcìtcs dos .on{liros .1o pa
r:19s6, Ì999, 20011. NlrcÌ.!LLghÌrÌl (Ì99Ì1, ÌÌe.ìk cicnre, incÌLÌìndo ansi€dâde, depr€ssão. delê
(1993) e SL€ìÌÌcr (20001. foi NIcLa!shljn t1991) sâs, Í1Êdo dc puriçio e des€ìos agressj|os e
quen delinlLr eìo.linfJìr coÌno .ìqlÌelas iitc- erórjcos, coÌ]]o er]] qlrâÌquer oLrtra ÌeLação dc
raçôes rcgress aE (dclcrs;Ìasl qLre ocorrerÌ1 Ì1a obtero, corno salientâ Srnjü (2000).
duplâ âDâÌidce, erp,:r1:Ientrdas Cirs5orla (20051 aprorinìâ â rcÌaç:ìo en
qÌjência do coÌnporGnìcrto do o!n.r" lp.5951 tre iìs noçõ€s dc end..irlrrr e baìLÌartc de lvllh'
AÌémde ütilizaro ternÍr .Ìì ú.1Ìn.r Ll e âdo_ e tladeleinc Baranger [196] ar2l. pojs aÌnbos
,...,\:.,o prÍreÌn do ponro de |ista de qLÌc é colocnda
Jacobs (19861 d€scrcv€Ìr !árioi iìdicadorcs de em acão (eìcerìâd.r) fnìâ deterDrinadf lânta-
reaçôes contratraÌlsfèrencirìs: Ponros .€gos, slâ coÌrpadllrrda por pâcicnte e snaliía. Es-
âros faÌhos em r€Ìâção a honorários, ÌìorárÌos. rês leÌ1óÌììenos moÍraÌn o PÂdraìo de r€Ìacio_
duraçáo dâs sessõc5, etc.,1ì eqi:iertcs ìiìcr-.sanlên nâÌÌÌcnto inconsclerìt€ atlÌa.Ìos rìiì interâçáo do
p .a e o'
ros sobre o paciente, conÌLÌmcrte aconrpanhi
' i' D.' io
dos de mudaÌ1ças de huÌÌÌor, uma nece'rsidãdc .n eq'ro '
reperitjva .ìe falâr sobre âs sessões. sôbre dc_ Dedida qLLe sào ob.j€tos de interpr€tação. con
rerminado paciente Ê â presenqa dô prcientc fìrn]e iânìbénÌ foi enlatizado por BaraÌlge!
no conreúdo manifesto dos sonÌros do iìrrlis Bârang€r € NlÌom 11933, p.5.111.
ta. r\lém disso, cÌramo! tarnÌrén a ilien(:io p.ri': l\ncìr denLro ci essa coLrcepqão, sobr€ Pres_
as reâções conúiÌtr:ìnslercnci.Ìis que podÈm 5ões que os pfcjent.s oierrr€Ì11 soLrre o ânaÌisttr
estàr prescrìtes: iìl nos silêrlcios do rerâpeLÌuì pariì que este assurla deterninado Pap€1, Bett]
Lr) ìas modificâcôes de sLraneÌrÍrljdaLìe:cl cr1 Joseph r:1985, 1989J, enn'e or jileiriaÌlos, rnÌn
reações de sef siEtcna:Lutônonìo c dl Ì1a i:rdj béÍì rroLÌrc importirntes contriìrlriçòes ao des
câqáo de Lérmirìo do t.ãtaÌÌìcÌ1to. .\o reÌìliLr ô cre\,er a Ìransferência situâçâo total'. llLÌìtas
conceito de contratransfeÍênciâ. Jacobs [1999. o..:.'-" , : oro -
2001) enlârizorl a experièncìa sLLbjeii\r do c)ipressáo !sfda irìjcialÌnenre por Klenì, 1952)
anaiista ãtravés do ena.lJnenl con]o loÌma dc do paciente parâ o aìalistatê sua ori8€]ì nas
erpandir nossa conpreensão da subjeti\ldâde reÌaqóes prlniri\'âs.Ì€ objero, de LÌnì período
rìo processo arìaÌitico e coìLriblÌiu parir I dis pré-r'erbaJ do desem'oì,'iÌìenio. !trrrj.uÌarmen
cussão sobÌe â lensào existetìle enl:ìnallías Le, Ìi!adas )s posiçôcs csqLLizopfr.ììójdc e
-r ì.-: -l dcpr€ssi|rì. ro Complcro de É.lip.r priÌnitiïo e
regr.rm esres dois pontos dc ïjsta.
Progressi!amentc, o en.r.l?nrnt conir._ ereâfirm!dos por BioÌ1. Justanente por serern
rÌ.f sleÌencial loi sendo considerrdo coÌÌìo LrtrLL pÌiflirir.as, tais reÌaçóes de ohtelo nào são eI
.t .. r,- -.. lr. - 0.a. 'o. o..m i
das [dding in) pelo .ìnalista. É recoúecerdo nìenros pró quànto contra, aos quais
essâs pressôessuliLn]enle e\ercidas que conhc- \,ohaÍeÍì.rs nais adiant€.1
ceremos o piìcienre, a ralureza das lãnrâsias)
slras defesis e s!r históÌja Uoseph, 1989). Oq. va -"di''
Im síntese, poden1.rs âlirnar que o segr.rcm cì1Ì âbcrto e ocupâÌn !m papel centraÌ
enLÌ.rÌrcr1l inplìca a encen!ção d.ì dupLa iüa o d'b - -o.o-. o òì-Í.i e .
lisÉ pacienre,lncÌ ìndo gÍâus lrÌìiiveis de ação itualidade. r\ corìtribuiçâo .Ìe Pick (1985), por
c atlÌação do ânalisLâ e, por isço, âs ÌegÌâs de ÊÌeÌnpio, t.rÌnn se fuìldamental, pois soment€
âbstÌnêncìa e n€urÌaÌidade, n€stas circunstân P: ' - o'J !
cias. ÍÌcânÌ temporariaÌÌÌcÌìtc âbaladar. Dizemos lerênciâ d€ntlÍr de nós mesmos poderenos
rcmporariamcrÌtc porqlrc acrcditamos que o entender o papel q!e o pacjenre desempenhou
e\aÌÌc cuidâdoso do arìâÌìsta, scja por meio d€ na nìobjlìzâção de nossâs Ìeaçòes. Podemos
alrto-anáÌis€. coÌÌversa coÌÌÌ unÌ colegâ, srper p€rc€ber a coÌÌuatrânslerêncje fúavés de um
Ììsão ou aÌìáÌisc pessoâÌ po.lcrá (ansformâr os lnal-cíaÌ-, c o prinÌeÌo pâsso deve ser tenlar
eÌementos atuados eÌì coÌììpreersáo c iDtcrpr€- coÌrÌprccnder quaÌ o pâpeÌ qlle o pâciente tem
r.cão do signiÊciìdo do que se passa na rcÌa- ".o-,d JJ, .^n.
-.ão an.ìlítica. ',:o.f'r .oa'" - "t."r.,
'expr si/â'. apcÌlâs parâ nos Ìi!ÌãÌmos desse
nrÂl esriìr corìlo aÌ€rtâ Xlânlr€di 119941.
 I[]SIRCÁO O TO[lÌRAÌBANSfIBÈl]CIA l\]AS Imborã ajnda exisran difcrcÌìças eÌÌtr€ as
T$rDtlllCtAS PStCAilAtìTtCAS C0l]ÌflÌ1P08Âl]tÁS d. ^.o --,dt-n -nop,d-
Ìlalitico. €riste um solo.oDììrrì de conv€,SÉncia
o .' I r ç.r rclatir.o à Lrrilidâde dâ contràtriìnsferência
.riuiìÌ (aDos de 1990 eÌrì dianre) do csrudo dâ corno clcnìcDto técÌÌìco pârâ compreender o
:onúaúansfcréncia, \'laÌìft€di (199'+) distjngue pacjentc, corìfornì€ salienra caLrberd (199s).
iinco terìdêÌÌcias dc abordâgens dâ qlÌestãol Há uln rcconlìccimen to de q!e um àspecto ine,
r.irár.eÌ da análjse é qre o paciente teÌÌará fa-
irl iì coniratriìnsfèréncia râo é ÌnnÌs coÌF zcr do anâÌiçta obieto de tÍrnsièrência. AÌém
sìdeÌirda.o o un]âciaç:ro unjcaÌnen- disso. a contratransferenciâ do anâlista envol
te do p.rciente, por lgnoÌiìr â triìnsiè ver.i un]a cdaçaìo coúurìrâ de contribLÌìções do
rência do anaÌisrâ; pãciente e do anaìiÍa (tue po.Ìe refletÌr o ÌÌÌurÌ-
b) é problcrìátjco difercncìâr a conrrâ do inrerÌìo do pacjenie. EnüeraÌrto, difererìtes
ÍâÌÌsfcrôÌ1cia nornÌal da patoÌógi.a. escoLas seguem discutindo â formâ de LÌtiliza-
gr..-.--peo ddo J po.i .. le ne práticiì c1ínica.
do aì . ,p" e . ,.1.Í Recentemente, foi pLrbÌicado LÌDr rìi]m€ro
rcncjação; ; '' i\ delLlh "\i. lo
t, I l, "ro- /í- rl o8Ô o nìação dâ contrâtransferêncra na Anérica Lâ-
o tolerar (co!ìter) a conLrâLiânsle do No.. .r. p.LL,-.
; , .- rr d' rncsmo cxamìnando o terniL sob dtferentes
rÌ " " 'r r od. " enIoqLLes críicos, corloboÌam üs idéias de
merìtos eDvoÌvidos Ììa dupÌa; KcrÌìbcr8 (1993) € d€ Cabbard []995) sobre
d) deverianÌos, nais sábia e huniÌdc- u]Ìa área coDLurÌ de conlcrgênciâ e a sua im-
mente, fazer tâmbém I rora ìnlersa: o 'J .. 1
2004b1, descrererarì con ori8inalidade iènô con]o 11nì.Ìos anaÌi5tas con(emporâneos nais
menos semcÌÌrantes. cmbora coÌìì nom€nclaiu i i. . ro..d c"r. dr ' :l d": i
-q..,o-r.o 'l ra, q!e, por suâ vez, Ìráo pode ÌÌÌelâboìizar os
. o. 1 ....d"''o elenentos B e as identifìcações projedvas do
ÌÌo e do .€rcrto dÌÌoÌì'tÌ.o paciente'. AÌénì de o d.nng eÌpressrìr ma
CuriosameÌÌte. apesar das senelhancas. dislurçã.r do carnpo, tâmbén teprcs€nlã uÌÌÌa
um aulornào citou o ouüo, eÌc€to Ì1Ìais ïeceÌ1' lorl11a cÌe comunjcaqão (Bion, 1962)
.o o l-05' r' O asp€cto inter rcÌacionaÌ do campo âÌ1â
Fdtorcs.ì€ doonçd . dc crrJd, cjlou ogden ,A se ljtico lconlone Biranser, I 961-62; BâraÌlger,
.!: -. ì " prr.ci o Lt o-
n: .,- Baranger e \{om, 1983) é o ponto de partida
de câda um, proc!rândo destacaÌ como ã cor €nlatizado por !-erro (199Ì, 1997b), não conlo
rÍarrarìsferência se ìns€re nesscs desenïolvi alBo qÌ]e dcva seÌ', n€ccssaÌi3mcnte, semDre
iÌÌreryÌerâdo. m.s quc, in\aria\'€hìente. confi
Bura rneìo lËrtil de onde poderáo emergir mÌr
danças. TaÌ compreensio esd Âpoiâda Ì1o que
As contrihuiçóes de AntoniÍo felÌo tânto Bjon [1965) qÌ]ãnto lcllo (1993, 1995.
1997a) enteÌÌdem por traÌìsformaçáo como o
AnroniÌÌo ferro, arìaÌista italjaro Írdica.io rìâ oq.-o :'i
cidadc de P.r\,ia, pró\inìa de \'liLãô, destiìcâ s€ espaço no quâÌ poderão ocoÌer rrarsformâ_
l]ONÌBATRANSFERENC A TEOB A E PfAÌ tA CL NICA 3S
rôes das fantasias uânsg€râcjônais do pacicn- que, derte ponro d€ risra, sejam encamiiìlì!
:e e do anaÌista, em LÌm ÌÍioìinlenio condÌÌLÌo das es (ansfbrnaçóes. S" o .ar-rpo n;o oaoJ-
ir Ìnúmo aprendizado. Essâ posiçáo de apren- ce, não pode ser curâdo. Un1 dos problemas
jizigen] devc conr€r un moviÌne.to contjnuo signlficarjvos de coÌltrarrânsleÍên.ia é o da
j. orcilâçó€s diìs "capacidâdes negarivas" e\.€ntuâì lobla do ânalista "de adoecer". Pâra
Bion, 1970), que abarca o saber pern1ãnecer rcrro t1999, p 23), uma das melâs do anâljsta
d" d " l-r o o.o.,ór_e o 5 épodcrÌÌalegar"(...1 emdjreçâoaÌÌovosmLÌn
:uÌìdo essr dìrecÀo, FeIIo (Ì995, 1999, 2005âl lod' bìd,"r.
r:opôs LÌma escutir baseada Do quc na narraro câ de um persador (...)'.
.ogia é conceirllàdo corno "obra ab€rta'. nâ OurÍâ qlestão para a quâÌ F€rro (1999,
o êl ^Ì 8 e- .-' r' .o- !,2q _
: dos papéis assumidos poÍ cfda um Da scs- lidades em q!e o rìarcisismo do ânâÌista pode
ião como meio de n:ìÍrer âs infiniras Àisrdriúr inLerlerir no trrbalho an!Ìitico e as formas com
rljsíLers (ou infìnitos signjficfdosJ de se dc- que o pacjenre âssinala esta jÌìterf€rênciâ. Ao
i:nlolverern ÌÌo inconscÌente do paciente e no ".oo, d-'or nilree
aá?rele.lo que está aconteceDdo coln o paci€n-
O |p. or," . r ro r'ÔÔ-L I te, o anâÌista esrá assumindo uÌna posiçâo
: 59), dependendo.ìo r.értice €m q!e são per- rìârcGica. A óticâ de unl irtórprere fofte" dâ
bdo 'ol-m . ..o.o oÌ-r .rgn verdadc dc olÌtro, de certiì fòrrììa, já foi con-
::srórico refere.cjâis, personagens objetos jn templada pelo casal Bar:nger (1961,62; 1992;
::nos que pod€m ser pÍojerÂdos pâra dcÌÌtro Barãrger, Baranger e Mom, 1983) quàndo
:. rniìÌista e persoÌÌâg€ns hologramas afetiÍos m€Ìlciona que o ânâÌista, com s€u segundo
ì g- r..ì olhar, coÌocâ se como üÌ.á,?rete daqlÌilo que
-idincnsional de fn1 olìeto) que hdicâÌÌÌ a 'o rêe onì L.Ì Dì"" 1. qu. do eío..
-odalidade de lLÌncionaÌÍiento que o carÌpo ma rma íesistênciâ cruzada lbaÌuaÍreJ.
:dquíe. iiuro dc anìbos componentes .ìa du- Ferro (1999, p.2,1) propôs qlle o analisra
rÌa ãnàÌírica, ras hfiÌÌiras coÌnbinacões d€ cuide pârâ não inundar o pacjente conì in
-ì,.nìdos possíejs (...)". teryretâçõcssarlnâdas, pojs,como.Ìiss€rÌmpâ
O encâdeâmenro dos "fatos scÌ€cioÌìados" ciente seu, corre o risco de s€r um desses cien-
:upreende o desenvoÌvirìeDro de hisrórias dsras que "ao faljar um oyo para ver como ele
,-!ssi\'eis, que nasçàn, na m€dida do possí\'el, 'i"Dor F.cor..ì p-d. n p hod- I *
ra üaDsferêncìa [enrendida cono rep€tjção € ceÌ". Ìsso naìír sigDifica qrÌ€ o anâlistadeva abnr
rrojeção dâs fântasjâs), das enoções (proro- mão de ceÌtâ assilÌetÌia necessária ao an-
::nocó€s) e dos €l€menros B do pacientc que damento da anáÌise, que é de s1]a responsa-
'ào enì dircção a o, aüãr'és das funçóes c e billdade.
".;o mD-m- "d-. ln o "QLaì é o Lugar para a conlratrânslerên
:as reorias^rn
do anâÌistã. - re- r-.ì.-ori d-,.r 1o p-r.g I ,e 1-
Os d€senr.olvimentos propostos levàm ro (1999, p.129 31). No inicio de seu úãbalho
:oir.'o comô anaìiÍâ, ele airibuiu um valor c€mrâì e
rono construção dc si8nìiicâdo, do que as iÌr, crcsccnt€ ao conceiio de contraúansfcrênciâ,
D" õ" d" od.. "do a. d- .'g ,.lo.o inÍÌuenciado por diïersos conceiros € rìodeÌos
- .r. ... d h .ror po (RackcÌ., Sandler FâiÍ1ÌreÌg, Renik e N{aniiedi).
cjs, âFrrdindo o om€nto capaz de sereÌn A.r"l., u-o - .-rp -pel c,n.r 'r.'...
:esen\.oÌ\.idâs (FerÍo, 1999). Isso inìplica uma ; èì :. d:min-:-, o,. ro r.nc. o- o c.e\
:ontfuua at€nção do ânâlisra à capacidade de cente interesse peÌas tcorìâs do campo. Em
:ssimiÌâção do pacjent€, sendo esie realnÌente serl ponto de vjsta, a contrarranslerência ad
r "Ìn€lhor coÌesa" (Bion, 1978). quÍilÌ 'iÌm aspecto de rìarSiÌÌaljdãde, que au
P.r . t.- r 'r"lo- ...-" o. ,, . rn€nta à medida que estâs Leoriâs se tornam
' " ., o .-- o Do ..,do . o-ì. co. ..Si- mais artÌcuìâdas e até sofisLicadâs" [Ferro,
r carììpo, tornândo s€ a doeÌ1ça do cfmpo e 1999, p.1301.
40 ZASTAVSKY SANIOS á COIS.
En1 Fdn, crì dr dorn.d c J'Ìlorcr dc .Ìrìd duz à reflerào sobïe o pÌoblena da cura, dâ
ÌèIro [2005!) Íouxe Ììor:j.la.les i,"p"r,,,"r"r, anaÌjsâbiÌjdade, do Êxame dos objeti!os er1
connibuindo con origìnaiidãd€ â respeìto dos d o-"
lâtoÍes rerapêrLjcos enì psjcanáÌisc € pâra a ÌÌcccndo cspccificidade àrelacão anâÌiüca e jlLÌ-
!-" oÌ" o o oÌ miìando os cami ros eÌn dir-eç:o à compreen
gLÌir rrès locais dc patoÌo8iâ: ,o p o ,- o . rqr- --rp-
taçõ€s tèÌÌÌ sobre â nìente do pâciente.
a) â graïc patolosìa eln rinude de LrÌÌÌâ
carêÌÌcia dâ flrnção ír. Ocone Ll]ìa
d€ficióÌìcia ou ausência .la fonação As colltÌibuiçÕes de ïhonas 0ldell
do pictogramaïjsLÌâÌ, iÌ1clu5iïc dâ pró'
pria l:LÌnção nìental, conlo 's. faltassc Thorlas osd€n [1982, 1986, Ì994a, 199.1b,
a pelicuÌa dc uÌÌÌ filÌ1l€ '; 199.1c. 1994d, Ì994e, 1996, 1997,20A1,
b) a patoÌogia €rì viÌÌ! de de LÌm desen\ol 20021a,2004b), rndicâdo em SaÌo Francisco,
vimento inâdeq!.ìdo de LLmâ oLÌ m.ris CâlitóÌnjf lELAl, âltor de inúmerâs puÌrÌjca
d. ó. \oò L -. o. "," çõ€r, desLacâ se como Lm dos mais imporran
.o.do o o .ri oL, od Les ãnaliçtâs e nais origiiìajs pensadores ame
poslçào d€pressir.a, capacìdade nega ricânos de noçso LÊmpo. A r,isão de inreÍsLÌb
i ''o " .tern'idâde anâÌíicâ d€ste artor é infLuenciãda
mam se os €le!ÌìeÌÌtos (l, ÌÌÌas os àpâ por suâ forÌÌÌâção eÌn lilosolia € lnsãtiqlação
relÌÌos quc üabalha]ì com csr.s são coÌÌì asp€ctos dâ psìcologia do ego. S â lorma
defcitrlosos, con1o s€ â peÌicuÌa dc ur1 de pensar. âÌÌÌpliâr slÌa, concepções sobre a
| "b , p rnút|i: dLÌ Jnenre represeÌÌtã elaìrorâçôes a par-
da (pel a carèÌÌcja das tunçõcs básicas) ; dr .lc una releitLra dos coÌlccitos dc L:leiÌì €
c) o traumárico: cÌuaÌl.Ìo se âcur a]11 !ViÌ1Ì1icotl, do DodeÌo de Bìon c do conceito
€vcrìros rrâuÌ1Ì:iricos na fida de u]ì - rp B ' "r Olo o lFp.,...
ìrìdiriduo, as sifl1ações que produz€Ììì d Ì ....do,o.Ì p-
eÌem€ntos B ranbénì se torniÌm trau- o d dú r o. ;oor,
Jo1 ... L. ,'n dade coÌìcejnral: o sLjeiro pricdJralút.o.
formâçâo eln eÌeÌn€ntos {Ì, rìcrÌ trâ- Para osden [1994a, p.12), a dia]édcâ "é
rar taÌs ndivíduos eÌnterÌnos.Ìe c]ìo- Lì]Ì proc€sso erìì que clcÌÌÌcntos opostos sc
ções e peìrsaÌìeìrtos. criam, pr€scnarì e negam LÌm âo oLÌtro, cada
rÌn €nì r€lação dinánìÌ.â e senìpre rìLLlaLì\'â
c. rI n i com o orÌtro. o morimento dÌaléLico r€nde pârâ
dclesas se orga izaÌn conüir essiìs paroÌogiiÌs irìre!racões (lue nurìca se rralizaÌÌÌpor coÌnpÌ€'
que surgirão no cf
po anãlirjco sob â forÌn.ì ' ,l I I
dóc . o .ò!.,. o.pó \ó. ,. d r,. 1 "6. ' de. " i dl.o Ìr
s.rmátrcos, apenas pâra cjrar alglÌnìâ5. .:ì.n,di , d"d'l":., ^.ilo 1.";
Os 'lâtos não-digcridos' são châÌÌÌados geÍado dlâÌericãmenle esri contìn!amenre em
por Ferro (2005âJ, de "baÌla'' (el€nìerto p nìal rÍiovimento, perpetuamenre em processo de
üiìnsformado em crJ, o qLLe se consljluj enì ser cri.rdo e negado, de ser descenrrado dâ
defesa pÌimiÍ1f conLr,r quâÌquer pãLologia e, fLrro eïldêncìa esLáLicâ". O pensâlÌìeiìLo dia-
poÍ excelêncìa, s€rá olrjcro dc trarÌsfcÌência c ÌéLìco é urn proccsso Ìro quâl çuiejto c obicto
d,: conüarranslèrêrìcia. O rarcisisDìo é, para estao rão lìgâdos que a r,erdade só pod€ ser
lerro, um agÌomerado de eÌ€Ììì€Ìltos 'baÌfa" determinadâ pcÌâ totâÌìdade sLLleìro-oìrjcto,
o ,. Ìo - ,l-o - 'do ,,o porrâÌlto, não podcÌÌÌ scr comprccndìdos ìso-
estilo projerrdos no oftro por eremplo, no lldos uììì do ourr!.
O sujeito psìcânalírico, para Ogden
A proposta de lerro dc clâssjiicar as pa 11994.ì, p.1lll, é crpiLz "de gerâr !Ìnâ sensa
Lologiâs crÌÌ úôs Ìu3ârcs Ììoso8rá6cos nos con- ção de eLL dade'qlre expeÍienciâ â subjerjvidâ
COI{ÍFATBANSFEFÈI..]C A:ÌEOFIA E PRÁTICA CtÍì CA 4Í
de, por mais rudinìentar e não'ïerbaÌrìenre Ogden srrgere, coìn nìLrita propriedade, a
sin]boljzâda quc possiì ser'. Ììoção do 'terceiro" corno criãção da dLrpla ne
O srljeiro dâ psicaniiljse é.onÍìtlÌido (siÌ] sessao. DcÌireia se, iìssìm, a jntÊrsubjedlidüde
res€l .rÌr desceÌÌtrado lp(rlãrizando o5 opostosJ q "" . ,
cofrin âm€ntc. riLnro do polrto dc fista rletâ iormâda, a pafiir d:ì crpecidâdc própria de
psjcológico qLranro do enconuo espe.iiico do obsena!ão do pfr lzasÌavsÌú, 1997). O malìz
prr na siluâçào aralídcã. ogdcÌì faz unl mi.LL indir,iduiì, enLr€Lanto. nâo é supÌimjdo, pois
cioso €studo dâs diaÌéticas c€Ì]üiìis do suj€ito .' po. rL, o., I
eÌn freud, Kein, BioÌr e lïinnicorl enì tcmos d.ìde disulta e papel dilÈrentc a ser €xeÌcido e
metapsjcoÌógjcos c .ìo desenvoÌ\'jnìcjrto .lo con r,ir.cnciado, inconscìcntcmeìte, a lârtìr da re-
Lerto intersubjetiïo. \rÌnos rpenas citá-Ìos pirrr criação do p.ìssâdo c do presente n.ì ìneÌìre de
ÌÌão nos des\'lârmos do propósito pdÌìdpiìì des câda Lìììr. Ììarìtendo se ô loco sobre asvir,èncias
Le capirrÌÌo: conscientc,'irìconscienle, presença do pacieìte (Ogden, 1994b, Ì99'+c, 1994c).
-.r ^ : . i..o .:. .oÌ o - En] lrlrntÌrq.dçiio frútflirü e o L0rceio
dcpressn'a, reaÌìdade/f anft s jâ, LÌnicidade,rsePr süò/usddor, Ogden (199.1c) propòe que se cÌì-
raçáo. Àssìnì, os sujeiros [enaÌiEta e paciente] rcÌìda a identjiicâção proj€tiva lrzendo !arte
., .r.1ço". :, , r.. l. d. unÌ pÌocesso pslcanaÌirico no q âl é Serada
djelétjcâ enrre si, ni.r podcÌÌdo ser tensfdos LÌmasérie de loÍn1as dc rcrceirid:ì d e ' int€rsub-
coÌno entjdades sePâÌadas. jctjïa que esúo cÌÌÌ rersál] djâÌéticâ cÌÌÌ rela
OgdcD basejâ se na ìdéia de llion 11959) ção.ìo ânalista e ao anrlis.ìndo corìo entìdâ
dc que o analista mãc procurâ lnanrerïiïo, eDl dês psicoÌógicas sepâradas. Esta r€rceiÌidâde
uÌìr cerro senrìdo trazendo :ì r,id:ì, os aspectos analitjciì nr diâÌéLica jntcrmbjed!',r é châÌn4,:1â
po". Jo do o .rd .po ,"o por ogden de "o rercciro subjugãdor", por
da bem-sucedidf contìnêìrcia e d,ì câpacidad€ r". l-:d: d.r '
de, iì,cric.Ìas identliicaçõcs projerivâs, confor' Jo pr p,. O'r "-o .' Lo .o;
nìe deEcÌÌr'oÌvid.ìs por Biolr lÌ962, 1963) e listo conÌo uma €nddirde esrátìca, e sin1 como
Roscnf€Ìd (Ì96,1, 1971). osden t.ìÌnbénÌ sus "uma erpcriência em eYolLÌção, que estj em
reÌÌra srÌas idéiâs em ulimìicott r:1951, 1971), -. .o nJaq"'o:in" b'
iluando este se rcfere iìo "L gã r ondc Íj,/emos", tir.idade do procêsEo aÌÌaÌidco e é transforma-
u:1]a rercej.ã árca de erPeriência, cntle a reâ da cr1l cíJnheciÌnento (através de inrerpreta-
lìdade e .ì fanrasia e os pÌobÌemas e:ìlohidos çôct. O rerc€iro irÌcrsubjetìvo é ïircDciado
::n g€rar ral ÌugâÌ" to estâdo intersub.jelilo alr.!és das rLrbjctividades jndir.jduajs de iìnâ
dâ Ìnenr€l Ì1a âniLìsÈ. Dccorren deÍ.rs coÌr- o d'ì
rÊpçòes os corìceìtos de quc u]n bebé (paci€r- co parâ arnbos" (p.Ì001.
rÊ) não exist€ sem â mãc (aniìÌÌstf) e qlre os PâÍricuÌarncrre, esraÌnos de acordo com
inônìenos triìnsicionais sáo criiìdos denoo do Ogden, quamlo diz que na ìdentifìcaqão proje-
.spaco potenciaì inrersubj€tivo enrre nãe bebê tila ocorre \ün coÌiÌpso p.ìrciaì do nìovimenlo
:êliçòo ânaÌiticaJ. O canceilo d€ €spàço po- dialético dã 5LÌbjeri!i.Ìade e intcrsubjetiIidâde
'
' \ r' .. q r _r_ Ìndì!ldLÌais c o resuÌrirdo é a criâção de !m Ler
:..fÌnedìáriâ (espâço hipotédco) d3 experìcÌ1- cejro aÌlaljtico subjlgrdor'. Esre âutor 1,ê "a
', ... I '. ia", " , r i
lue, ao rÌesrìo lemPo, r€úne e separ-â a crjan cÌet.r (oLÌ, mais pÌecisânìcÌltc, Ltnlâ quâlìdade)
\"- a, pF lid".r "-
::e se ioÍmanÌ os sínÌrolos e que sc d€sen\,ôl projeri!'f não é LÌ Ìna erperiêncj.ì qLÌ€ ocolle ìso
.e ã capâcidâ.Ìc criotì\ra. I neìc que os póìos Ìada do reno ïida enocionâÌ do iÌldivíduo.
da
-iposros que coDrtòem âs subjetjlidades de E uir qualidadc da vÌ(la eÌnocìonaÌ que coe
\iste com outras. hoporciona coÌoraçóes pirÍã
:rrlìânì, potencialn1enr€, LÌrì terceÌro sujeito. . m. d o.'..i.
: -rercciro'aÌrnlírjco inrersLÌbj€tj!o {Ogden, uììa experiênci conìo um todo" (ogden,
r!9.1b1. 199.+c, !.101).
ZASTAVSKX SANÌOS & Cl]LS.
en.ontÌ'f dos os setuinres dados de pubÌicações, r,idâde lpós Ìnodernol consrjtLÌì uÌr desafìo
coÌ11ô moslra o Quadro 2.1. episremológico e clinico dâ ÌÌÌaior importâncrâ
Os dâdos do Quadro 2.1 jndicâÌn qLÌ€ os iÌo prr1d gmJ _(rssrco roblctrlÌclÌder
lsjcìnâÌistas, efctir.am€rle, tèm se interessa- Aa posiçòes clássica c pós-modernà da
do ÊÍ1 estlÌdar mais iìltensâm€nLe a intelsub- psicârìáÌise, os rnodelos Leórìcos .Ìc intersub
leLir'ìdade e a subièìi\idrde dâ reÌação psica- jetilidãde e â reÌaçáo cntr€ subjetilldfde e
nalíticr nos últinos 10 anos. Ìsso tambéÌn pã- obj€tili.lade r'êm sendo entcÌ1sa e cdticiÌmen
rece relleür a infÌLrência dâ cÌescent€ preocu- te estudâdâs por LÌÌna di\'€rsida.le d€ anàlìstàs
!.-.oó_ o p - rr. Dên. do c dc ,e, o ol,-
nâ sjt ação tcrâpêÌrdca, o processo dc LÌdarì ....o rr'-... p r...'-
-'-o j
Ll "-D., ì.-.. :nì córxaudvista. Ertre estes, podemos citar:Berg
dirctameÌìre â qLrestão da corúâirânlferêncìa (20001, Câ!,ell 11998, 19991, Dunn t199s),
. do campo anâliLjco. poÌs o princjpâl ìnstrlÌ- câbbard t1997), Ìlanlv (199.+, 1999, 20011,
:nenro de Í.ìbalho do psiciÌnaljstâ é Êle nìesmo Lou,,ï e Pìrman 12001), ogden (1994â, 199.1b,
conlo ìndj{iduo e, corìseqilentemenLe, o modo 199zlc), Renih (1993, 1993J € Storolo\\, ( 1993,
'o r'. r'o ' p o 1996, 2002). No Qundro 2.2 apr€sentâmos unìa
o r€corìhecinìento da obj€tjtidâ.1e ììo pro tenmLivâ de fo iec€r uma !isão panorâmjca .Ìa
-.o^.ì. op "" - -i., èoJ,- b c|a'nf da psicâÌláÌis€ cÌássica (íJbjetivjdadel c
lecido e, portâÌìto. Drenos q!estionár.eÌ No cÌÌ- pós moderna ou ìnlcrslÌbjcti\,rsta Gubjetnida
ranto, obscnâ-se, miìis Ìecentementc, rìo perio del, com suas prncipaìs caracrerisricrs, pensa-
do dc 1995 a 2005, llm incr€üento cì discus dores c sinpatizartes e serls modelos reóricos
o o l.n ' o b ri I 1.1.,i-, , :d.,J"
dade, procurando €íabeÌ€cer ponbs de con-
rerrênciâ e di\eïgêncja.
PÍincipais camcleÌislicas
Conlo assinàla Dunn i.1995J, o terÌno e o
conceiro de intersLrbjetiïidade vêm sendo !sa da p0sìçá0 clássiGa 0ü 0hielivista
. - -;."o. ,lo. r
- 'opo a-
o
. i r','o 1. os positivistas terìtrm separar a sub-
neâ. A jdéia de que "dois seres h!manos r.ir.eÌÌ- j€tividade do obsenâdor aúavés d€
.n "n.oce Ìoìior 'oo-,oè r; posturas cLinjcât especjlicas. O aDa
giiìadamente dâ djaÌétÌca hegeÌiana- A lnrer' Ìjstaé capaz de 5ituâr se objetir.amen
jrbjeri\,idade em psicanriÌise refere Ee âo irÌtcr' te lorâ da vida psíqujca do paciente e
jnâmico entr€ as eìpeÍlêìcjas subjctivas identilìcâr os coÌìsritLrintes dos pro-
.ìogo d
do.. ' op 'ì , ,Jço i cessos mentais "dcrìtro' do pacienle.
Parecehaler ceÌla concordâDcia quanto à iÌn 2. A iÌÌteraçâo irtersubjeri!â não é ÌÌc-
toÌ1ância dà subielividade Ììo rrabalho psicâ ga.Ìa, porén] é \'ista iìpenâs uma ca-
io: ',.no o o.-:...., -;Ê ÌÌÌada maniiesrf dos dâdos psíquicos.
HcrmciôLrLica Hemleios rclcrc se âo sâcerdoÌe do oráculo de Delfos rÌemes ioi o ncnsâseìro dos
:leuses, qüe procurou transìitú o q!c cst!!â elénì da comPlccnsãó hoDìÂne A Ìiemrenêirtlca s.ÌìPre
3sÌere Ìelacionada coÌì a nÌeÌpretação dàs .t.riiurâs À fsicâni1Ìls. ó co$i.LeÌada feÌos heÍnc.c tâs
.omo uÌnê rrlvìdade inteÌpretatj!a,
j
Positilisno Clásico deline c.mo úìodelo de ciêDcìas tìs dì!ìadÂs ciênctrs natLtrais: lisi.a c luÍtÌica A
iaÌidação da fsicaDá]re seria empÍÌc!, forque não é consjd.ruda umâ ciência, e simumâ mcraclência Os
:osÌÌivlst!s rcnianì separaÌ a sillìj.Ljlidade do obsenador àrnrés de Posluras clinicas espccilicâs
CÒníruLivisnìo sipilica qlc n!d., a rigor, eÍá lronro, 3.!b.do, e que o conhecimento, e ccilìcanìen
:r, nâo i dido, eD1Denhuma Ìrstâi.iâ, co!ìo algo te.minado El. se coNtiiui !.4i intera!ão do i.difidxo
.ôn ô n.io tuno e sooal, com ô sjÌ.bolisnìo huneno, com o n!ndo dis reLaçòes so.iatr. peìa IoIça de sLÌâ
:cão, c .ão poÌ qmlqueÌ .Ìotâção tftri3, ne b!gageD ÌreÌeditárìa o! to Ìì.io, de iaL Nodo que podemos
1 rnàr,t!c anr.s dâ ação nao hti psifuisÌÌo .cÌì consciêDcia e, m!lto ncnós, Pensanìetrro.
44 ZAStAVSfi, SANIOS 8 COIS,
0uadro 2.1
Consulta sobÌe pubÌica,cões
| 1ro ) 35.133,3%ì
0uadro 2,2
Visão panorâmica contemporânea
Enìpi'smo
!c6ac:nrp :dã por Us:!íf, bà5*a: e LearoLr.! i19991 Ê Erai pstroJÉr;p; 1:l 115
' i, ' Doç .o 1(ro. dos ârgunì€ntos loÌrados como bnse para e
d " .o n oDr '. nD
::-: .5irência". Os iugurìcnros suScrìdos to de conüatrânsferêDcia.
:: :r,odelo t€órico € sua 1.isâo psicoÌóSjcã \roÌte:llos, cnlão, âo dcbâre sobre umâ dds
:: :..r--o €raÌn unipessoâìsj o faro de n:Lo rer qlrcslòes mâis contÌ'ov€rridas dn rclâcão anaÌí-
p! .o ., o, o ticiÌ: dcYe ou n:Lo o anãlistâ revelnr./conf€ssar
: :: r-ieiras sexuaìs por parte d,: rlguDs dis a conrrfo'ensferência? Qllal sLÌa LrtiÌjdade? Dr-
ri ho:ÌÌens corì pacjenres nìulheres. A \,ersos são os anaÌisras clue s€ posicjonâren]
. :: ::.ì ..e Freud conrribuiu parâ qLLe houvcs sobre o Lema: Etch€goyg€rì (1987), cabbãrd
: -r .,rÌrlÌde fóbica com esse conceiro €rtre t199s,20051, Heìmann (Ì9s01 NÍâúedi (199.11,
: :.:i ii. i9l0 a 1950. Renik (1993. 1999, 1998), TÌÌom:ì e Kâchele
, ìsão de cnnìpo ân,rÌirico bjpcsçoalqu€ lÌ985), lron(1986) e \ïjnnicoú lÌ9,19).
: ::.rapòe àqueÌa da psicologia unipessoaÌ Essc t€mâ encorÌtn enll{jììnicort (1949)
:: .:.:.1 noure LÌrna aÌÌÌpÌiâção do nÌodo de unì velho prccursor, emborf ele próprio colo-
-,::.:ìdeÌ a rclação âraÌiticâ. mrs que ram casse rma séric de resrrìçôes atirrde do
:: _ .iDeìrou iÌlquieracões Ìros ânalistas. A
a €ssâ
analÈra. pensava que s€ delesse reveÌar ap€-
:::rr:c nocão do t€rceiro anâlírico, como niìs a co4iriìtransletência "objeti1,a,, porén]
:: :r: rode fic.r cxcì ído e qu€ tâmbém dele loj" .r oqe n' a -pl -l.o
: :: r:Í. da réüica. loj ganìrando uìrì cspa outros con]poncnLes e isto r:lvez nem mesrìo
: i:: JÈráveÌ nâ psìcanálise contemporànca. seja úrÌ1. Alén] de \Vinnicott, Lìirte 119-5Ìl apre-
. ::ole possan1os talaÌ em un1 carnpo rna- serrou cxcecões paÌa â confissào furdâÌnenta-
o .o d ,- .o Lroo d - " l, H - Ò u o.F-:-
:. -f.ejro ânalÍrico, oLÌ seja, esre é irìchÌído d - o, n..,. -r.èf,oó
r:oduro dâ dLrpliì. Agregâ se à noçèo de realistas do paciente, embora qLÌase üês décâ
r ia-a .oo-1.t..-"p... dâ, depois tanìbénl tenlìâ abeno âlgumas er{
::: rrì os poDtos celios. ,. ò- . P- ô 11. tooô ..o8 roi . . \
...d-o,oó. ó _lo. oj lp anaÌistas cortcrÌÌporâneos q!e.Lef€ndeu â con-
- Í'l, oc. D.ró- a-...,,o -o . -p r''o. Ìì.o n.ón o
:_r:r e nc;ona]ìcrto do pacjenLe é ]ìL ro o fizesEe sistenÌaLicrmente. ArgLnìentaÌra que
'''or ' co o P '.'. asÌnoriVaçõcspessoaisinconscicnresestãos€m
:: .-rnìent€ nccessiria coÌÌÌ pâcient.5 com pre ìnfluenciândo à técnÌcÀ do ânaìista.
: ::::ìs grâves, cujos pâdrócs de (aDsferên AqLd as opiniões sedÌvìden, embora a opo
' r";o.r-l sição à conÍssao pura e simpl€s dos sentinì€nros
: ! :râcos ÌììâÈ conflìti,os de caráter do do anfLisraao pacienre seja o qìre predomirìa. Os
' o io' 1.. )"- . ôq ' D,., | ..o5.
- :iiudo da conÍaüanslerência rrmbéÌrÌ 2005; Heln1anr,"1950j XlâÌÌfredi, 199,1), en-
-rl- .Le forma decisir,a para se dif€reÌl- tre os qlÌ.ris nos ìÌÌcÌLrímos, entendeÌÌl que os
r. ::]coes conrriìrransterencjaú aglldas das riscos da confissáo produz.Ìn os seguinles ar,
.. rrò:ììcâs do ânalisrâ, sendo aconselhâ-
::.: úlrìno c:1so, o anaÌtsta conslÌlliìr urr
.i r r:rzer supe isõeç (ZasliÌr'slqt \unesc . t.m-. : o-\.
: ll---r ZasÌâ\sky e Briro, 2005r Zãsl,i!slr1. cação pura € simplcs d sua contrà
.200s1. úansler êncja p:ìssÍ.el de coÌÌscien
.-:ìrs àutorcs, cono Kernl)erg 11980, dzâção, leita peìo ânâljstã, onerarÌa
. i I :rìiredi (199.+), Sandler 1:1970, 19761 o pacicnrê conl preocupações € pro
.,-l blemas. ÌlnrretanLo, os ânalistas co
'.' od. "
. o. o .,aJen.- to m:rjs ìo qlle se .onsjdera aconse-
lo 't lhaïeÌ. E jnporrante ressalvâr qLL€ o
=:onros ce3os do araljslâ. Esse é unr n o- o. F. óì O ...A. 5
48 ZASLAVSKY SANÌOS A COLS
dos e organizâdos dojs tipos de corhecinìeDto quc ó Ìerado â sentir .onìo dção do pdciente
dc repres€ntaçõ€s e de nìen1óÍi.ìs: o ex?liciro sobre €Ì€. ou s€lâ, ni.r hJ p,ìÌarras rì€ssa co-
(coÌìscieÌÌte, sjrÌìbólico) e o procedLrral. :ìcìma ì- -o. p ' . .1 i\:.
do o r "o- bo o, " D; "L -
,Ì., isto é. persãr o qÌr€ sentiu (assiÌÌÌ, câptarpeÌo
Jú,dl ìlnirliciro. TtìÌ conhecÌlnento, csseÌÌcìal na pensiìn]ento, passaDdo, portanro, à nìemóriâ
ioo"'dod o o o.Ì"L;. erpÌicita, v€rball o aÌlaljsra pode jnterpretar
ies da aqlìjsição dâ ÌnÌglÌag€m, é â ìrâse dâ para o pâci€nle o qLÌe está se passarìdo €nll€
:nreração e dâ comunjcação do bebê com â
I r d. .ô lìe. nÊ.iô m ÀssiÌn, tenos hoje rìáo apcnâs o €íudo
,o è-èio; de o.: .r r,. o ..\.,o
,n , , o, I ,
. lot, i-
:o dâ \,'jdâ, ni.lüJlì,c rnrliras dds dr Ícrêrcia-coÌÌuatransferênciâ), rerdo por Í1o
' 'Q 1 a 'ndÌrnú
dI dìob o d,rç-p
-rÌin.iu" [grilì rosso) (p. Ì99). Dìiriïas .Ìo b€bê, como tâmbém um modelo
1;. .Lo" {Ìri t" bl noïo, qlÌe se acrescentâ àquele anterioÌt basea
' - q..,"0 I p. do nos eetudos dâ neurociência [os tipos de
:rr de Klein e Blon) lem afìrman.lo desdc as nenìóda - e de coÌÌh€cinÊnto qle surge:n
i:cadas de 19.10 e 1950 sobre a corìlnljcâção dcssa iÌÌreração injcial, nã.r verbaÌ e cÌue s€
:ré r,eÍb:ì1, inconsciente € prinitiva enrre a Ìnãntêm por rodâ. !ìdal.
::iança e sllâ rnãe. Confirman] o qu€ a técDica A próprir psjquìiìttia, anìplo scÌÌso, não
i po'e di , n ol pode n1ris pÌescindir do corìc€ito: o paci€nte
ra d€ melhor coÌnpreender a n-ânslerência
. lL. r" orpr'õ,r-|". r
'\tuito da nossa coDpÌeeDsão d. trâ$fÊrên
,õ. ..có '1o... " rdo oln."qri-
cia ntrge por iÌÌerrìédio.1a nosâ coDpr..n t',tr ."J Dr'ra4 aó" l,- "
são de úmo nossos pa.ientes og.Ì r.lr. ìoj ^: m o. ., .od --d"
($ìfo nosso), paÌa que snrt.üos .oisas peÌos ção, sua aceitação olr não e â aderência ao tra
mais vaÌiados Dotiros ( ..) cono drrdrr in taÌÌÌ€nto po.Ìem s€r compreendidâs de foma
_P"rr eoli er rrrr -
conscienteneÌrte coDosco na t.iDsLrô.cle,
'o 'o !' L
' r - ' o,:,re..e
- b' o "
"
o \ t -b r
tabcÌeccu enúe elç € leu p.âiienre, se-ja ele
.b. o
psjcóLìco, Àorddrlinr oLl neuútico. D€sse nìodo,
conra .s cl!çôcs oblerais que esrào sendo
d . .po ipo côntÌrt.ânslerênciiì Dáo se rcí€r€ apenas aos
';.o.. , '.' I "obb- . -r , l o ! "
quc sc s.nrc li.apàz de ser .ompreendido. e .. ' i.. ;o. -b, t
é isso qu. lo ma r basc de sla personaltrìâde dade do próprio anaÌista/terâpeuta/clinico
t...). erpeÌiênciâs nruiras !,czcs fara aÌén da para a compreerìsáo ÌÌÌais ampìâ e profunda
uiilizaçijo d.s f.l t?s, qLre freqiientenente do s€u pacjent€. De um modo mâjs compÌeto,
só podeÌnos apÌc..dcr.!'evós dos sertimen
abarca nâo somente fênômenos lisíleis à srr,
o loo.d
trârÌâns[.rónciâ. usada no sentido anpÌo da perlícje, mf s, prjncipalmenr€, ircÌui seDrimen-
pâla!rà". {Josc!h, Ì985, ! 16.f1 .':": . l" ' ro.
dLro, ocultos, obscuros, mâ, detelmìnântes e
O qLÌe BeLwJoçeplì, mâ anãlisiâ ldeinia, dcfiÌÌidor€s de s€rÌ coiÌìpoÌtrmento.
-: esrâr.a diz€ndo é que o adr:lto retÉn na Dessâ fôrrÌÌâ, não só o psicanalista, ]ìas
'i::r a Dcurociênciâ) memórja pÍoceduÌaÌ a I b. or, ,,,.o " p. e noÍo
: ..à.r de objeio primiÍi e sua ÌÌÌaÌÌifesração dem ìgnorrr â in1polràrìciâ dâ LÌtilização € dâ
. 'rprccÌÌsír'el pelo .rn.ìlìstr Ìror nleio dd d.iio col]slLÌta âos próprjos sentìmentos em reÌaçâo
: trÌìúrincia, c nãÕ por meio dr lãlâ. O iÌna o ."gr p-.o lop :-.'- o
'' lo. o oa.. .. poderão ser coÌÌÌpreendidos I paÌtiÌ da con,
: :rr pela sua.únlÌdrrdJÌsicrirÌ.nÌ, ls(o é. pel.l n ta aos scÌltimenLos noLìljzados no psiquia-
5O ZASTAVSKÏ SANTOS 6 COLS.
ê õ F-aê lor ,o.h -nod-!r-. nos ânos nos lez consratar qlÌir a coÌ1trâtrans
sir,o e rentar suìcidar se, Assr.n, comunica âo ferència está incìLÌidã nâ récÌÌica psicâÌìaÌítice
terâpelrra csse nedo de forjÌìâ irìconscÌentÉ,
não r€rbâ1. TaÌnbé]ì de foÌÌnâ inconscier'-e esse ginal (conrÍâiransleïência proprjânente dita),
m€do ó câptado e seniìdo como mal-eÍar pclo seja €ridf en1 ãlguìn olLtlô conceiro, d€ntro
psiquiaÍa. que o com!reend.ú não conlo uln õ | rp-.. I ! o d",ir.'1o
oo; :l plojetiva, contÌr idenl jllcãcão proieti\.a, cam-
rnìido peÌa rnteÍâção dc ambos para expressaÌ po analirico, roir rripo?rsÌvenrir, rÌnÌ.rrcnl lcìì-
uma enoção ircoÌlscicÌlre do pircient€. cenaçiol, rerceiro anaÌítico, irt€rsubjetl!idade,
ì-olpro L' 'a'n..nlo Do
\'eis fâ rÌrì coÌ1r!ito fqqda
ressão. Tornolì-Ec
c0N$0tBAç0ts HlllÁls :.' . p'.'doqr 'u o ''i o
complexos sÊ
Todas âsvisòes sobre a conüâtraÌ1slerência que cono é o cnso do câmpo ânâÌirjco e dos mode-
s€ d€s€Ì]r'oÌr'eÌâm durarÌtc os riÌdrÌos 50 aros Ìos irÌcrsLrbjedvos. Náo só a técnica. Ìnas tam
p-,-"p\"o d- ,- i n.Ì I '. bérìì a t€orja psican.líricâ, Ìn!dr a paíir deÌ€,
psic|nalisla jncllri urìa pessoir .om 5Ênrlnen o
rornando se unla teorjr da dLrpl.ì do r.ÍÌÌclr-
tos. O analìsta teÌn u]ìa jdenrjdâde pÊssoal, .tlo, isto é, dos fèrôn€ros (tue oclrrreÌn no pâr
bem cono unìa identidade prolisrionaÌ. € am. áÌlalitico, e não niìis apeniìs no pâclenle. Mes-
bas lazem pr€ssão sobre a conn'ãtrânsl€rêncja. Ìno quc hajâ u]11 solo comum diì conÍaiÍâns
q!e. por iEso, coÌlstitui se no mâis p€Esoal dc L n.. .,d',-," -. o " l:1 .',
od.. -n.o poli ioì,.D "d- plicanaÌiriciìs quanro a sua utllidâde clinjca,
o'_ q,õ o -ÍnD. (o-odê \ -d-ror , coìllo sâÌientam a nlai.rria dos a!toÍes r€r.isa-
do nosso arsenal terapêutico esse \'âlloso ele -- -.!r-- eÀi
mento? \remos â corìtrarrenslerênciâ como LÌnÌ roq ó i rn l \o- -,
eÌememo da récÌricà, nio srperior aos dcmâìs.
_. . ".rd.J':mDor 'i , quõ n .o ConrenÌporâÌÌcaÌÌÌcÌÌrc, qrÌando lalamos
c:n coütraüarìsferência, n:Ìo podenÍx mais nos
Não por casLrâÌjdade alguÌÌs aLrtor€s (de ater ericlLrsiÌ anente às quesrões técnicas sem
I o.r00.. 2000 I -..200.:\1.:rr
'oor" h,n..e óó o8- . od , i - o.o . - ; d" .
::: LI {1992) Ànerte do aneÌjsr.ìr da esNrx chrscd, (1tt1l. Ilìc cfocarire poncl ol
J F.
: -'irçào xer ts (ri/iiÌ! d. Psi;anrilije . 26 i4l: irìì., fsy.À..ndl iìrn., 3l 6Ì7 63t
enacnÌìeri. J.
Chls.d, Jf (Ì996a1. lh. Llr.reicuiÌ( acrion of psv
i:::. \l [2005]. l. LcorlÈ de canpo t.l dìôantìÌysis: absinrencc âüd Ìnfomain.Ê e1p.ri.r,
.:. rr S E. !ÌechÌr.r S lla.l. !...ldq rraiidq/ .er. J .,1Ìn Ps_r.lìdn!.ri .4 jjo. , 11(1)
,1a47 107 ) .
j j :lrirdr .rn1Jii,ì(ì.ìs ÌoriÌì.dnx' i.d !i ol n
Cìus.d, Jl
: ilij (pf .19--11. IordoDr ÌDL.íì P!_r(hoan {1996b1 lhe D.Lc.L's ler(eltion ol
Lh. analJsfs (oxnierLìnslrÌence C.nndidi J
Pj]tào.n.1., .1:231 2:.r
:: : R. 119901 ldenrjlj.e.ã. projerna e iÌl
CnÌr Ro.lre. 11.{l99ll. Prì...ndlijij iefl.-Ìionrj
:i :::. lì.ì, B,lis Àr.rìndl.. -24. 3r s6. rtarJìr,l,jgi.is Xladril: Esp.s! Clbe
. :. r.l. R. 120001 ftteú âDd picioS ephrc de lcón, B 12000a). llìe co!.LcrtraDsfeÌence a
:: r. consrirurioÌr oi Ìì.en .g ln menral lile LiLÌn Àúìericân rie{ lü. J Pi_r.iodnoÌ, 81: 331
.. : r.cìdl, 81, 108:-Ì099 ì.'l I P o o 1,.
: :: 2000). SuÌrjccln;r! rìn!Ì objectilì.) iì rÌì. NÌa, l6:21 5 3.1,2002
: \Ìr. P.!.n.droÌ..As-\o... l8(2):s:19 5'lE. de teón. B, B.Ìn.rdi, R t2000b) (ronrirrrúnú.
I i1tj9) eÌyinculo Ir\\ R. Ìljoi rJn.ir. B!cios Aires: PoleÌ!ôs.
:: t.ìr!Ì, ^Lâqlcs
Buenos Aües: Honìó, l9E;. de león, B B.rn!rdi, R. (200i). al.fL.!1ruflsfe.èn
:. i1t62l O arrender (om a eapcLiônciâ ''
: ì ,
: I.!. Or llcruìtos rì. r,ri.dÌãliÍ (pp 7
I
tèro, {1t97a). Llercicios de estilo. ln:,{. !ero. Gâbb.rd, c O. (20051. Ìdrnlilìcândo e LrabaÌhân-
Nd sdld^.dd andÌadi .noçõdj, rcldroi, trdìsfonìoEões do com r conrratrânsferência. In C. o. cabba
{pp.43 82j. Rìo .Ìe Janeiro: Irnaso. Psnrlcrdpì! picodtiánìi.d de l.Ì€o !Ìd:o (pp. 139
. o\ o b.Od olo 1i7). Po.ro Aleg.e:
sí.eis e irâDsfonnações no canfo lÌì ,t rèüo. Àa ^Írned.
Crccn, A. {1975). The ànâltsr, s}nbolization and
sdla de dnúliÌ: erÌoções Ì.la.or e ÍdnsIDrrtrdçõer (pp \.. I ' .". .D a r.6.
83 108). Rio de Janeiro: lnÌago, 19!8 1-22
rcro, r\. (1999) h\oras sob c-- .( 8J.\"j , r ".i
Icrência c o canpo trânsgeracioml. lr terro /1 ,10fte. sáo lrauLo: Escurâ.
pri.dnáliÈ .orlo lit.rdhd? e terafÌo (pp^127 13s)
Rio dc Jânejro: Imago, 2000.
"' )r' '
dndlvrir,'drrd.hrtrnr rheory.nd n{rór.ien.e: Íed
lerro, A. (2002â). sonìe iÌìpLicatioN ol Bions rü'8 ..nn{riotrs N.Í' YoÌkr BÌu.ncr RouÌledge.
Lhoughr. tur. J ry.iodÌo/., 83:597 608.
crinrerg, L (19s6). Solr€ aÌgLrnos prol)lenâs dc
Fèro, A. {200sal Farores de do€nçâ, fàtoresdecurâl ; ìf p, o.. L l"r. . P ì. d"..Í..
gênesedo solriDento e da cura psicàndlirica tuo de cación y contraìdentilicación pÌol'ecin'as. Ãerisrd rlc
Pii.odìãhò 13, s07 s11.
Ììcrro, A. (2002b). Superego irarslonìâtions i .'l lÕ. D. r ", .. r d .r-p -
úÌough analysi\ capacii-v Jbr reverie. Pr-rr/Ìodànl Lación por Ìà contrài.Ìentilicación pÌoyectiva. Ãí'd
Q.,7t, 177 aA2. rd de Psiclln.ihsú, 14, 23 30
lìcro,A. (2003) [4aÌceÌ]a: iransiiion lrom scnsoi a 'b-B Ò .Ii 1r ; d l o í
liiv ro abiliiy io ÌhiDk PÌ.hodnal Q., Za r83 200. cación y conireideriilicación proyccl í,a dc lâ con
_v
fero, Â. (200511 rarorcs dc docnF, farores de cura: üatramferencia. l.l.r6rd de r.Ji.DanóliJir, 20(21, 97
gôncsc do sôfrìmenro e da ctrrâ psicânaliri.a. Rio dc 723.
Grirúerg, l. (1t70) llrc problcns ol supcnisiÕn
lÌeud, S (Ì9Ìs). obscn,âçõcs solre o âmor jn psyc|oanelÍic cducâLion. rrr J P.,_yc/ìodnd/,5i,
tÌansferenciâI. Ìn S. Frcud. Oã,os coruictdi de 37t 83.
sisDìln.l -frcud (Vol. 12). Rio de Janeüo: Ìnâso, Gus, NL (2005). AtlÌàções e encenaçòes lenact
1977. nentsl Ìn C.L. Ejzirik, R. Âguiar S ScÌiesrarsky.
Ireud S. (1937). tuìâlìse iernlináveÌ. inLcÌ.inávcl. Psicorcrdtia dc orientoçdo onalíti.di T..ria e frãri.o
hì S. Freud. Oòr?s.oÌnplerds de SÌ€rn"ÌdIretrd 0(rÌ. (!p 322-3281. folto ÂlegÌe: r\Ìüned.
23, !p.23! 287). tuo de Janeiro: Lnago.
Hanl): C. (199.1) sobÌe slrbjerividade e objeiiüda
rcrro, A. (20051) conìcn(ario. In: S E Lc\dko(icz, de en psicanáÌise Àer Brar. Psicdnal , 28 (31, s09
S. rlecÌrner (Ed.) verdo.l redidad,y eipricodìdhs.d: 522.
cont ibLcioncs Ìdrnìo!,Ìeric!rúj dl psi.oú,!Ílsis (pp.
87-97). London: lnlcrn. Ps!choân Libraqr
t."rì.... rtoc- . "obr" o - L; -, r;
se.Lilro An!dÌ dc Psicdnálire, tonio 11
lomgy, P (19991. \'Ienorl m.Ì therapeutic aclion.
llarly, C. (Ì999). on subjecdviq ar.ì objectiviry n
1nt J PsycÀoanoi., 60, 215 22.1.
psychoanêlysis. J Ám. Ps/cfiodnal. Aroc., 47(2),
| -rd. tô 0.p p- .p".... .ì. ." 1.
psicanaÌitica. In S f.eud oò.os con?le.ds Je
IlânÌr C., IIanL x{.À. (2001). CÌitical Ìeahsm: .Ìis
sÌsnurd Fr.üd (Voì 12) Rio de Janeiro: Ìnàgo, tinguishing the tsychological subjectirity ol rlie
1977.
analyst fton epìstenioÌogical slÌbjectil'NDÌ. 1 Árì
rreu.Ì, S (1912). Reconen.Ìações aos nédicos que PsfcÀoln(i. ,4rsoc., ,19(21, s1s s33
exeÌcem a psicanáÌise. Ìn S. FÌeu.ì. ObÌns.om?l..ds
Fla X C. (2003) O ircorrcìerte e as reÌações de
de sisnünrl lrerrl 0,roÌ 12) Njo de JaneiÌo: Ìnaso,
oljeto. Rcrúto d. PsicdÌálire dd sPPl, 10{3).
1977
Ileimânn, P (Ì950). Sobre a contratraDsferência.
rreLrd, S (19Ìs) obseruâções sobre o ànor üâns-
Relirú de Pri.on.l1iie dú.sPP?], 2lI), )77-)76,1995.
leÌencial. In s Freud. Oòrdr.orìrple&r de sigrnlnd
/ì"!d (vol. r2). Rio de Janeüo: lÌnago, 1977 HiÌTh.Ìiíoôd, R.D. (1991). Dì.iondrio do tcrldÌÌe,1ú
kl.üÌidno PoÌÌo 1992
GabbaÌd, G O. (199s). CoünteÍÌansleÌencer 'lhe ^ÌÊgÌe: ^nÌncd,
energing connnon gound ÌÌú. 1 PsJ./Ìod dnal., HiNheÌiood, R.D. (1999) Courì1cr(r'ansIcÍcncc. Ihr
7ó(3),47s-48s. J PslcÀoanal, 60{4), 797 ll1lJ.
Gâbbard, G o. (Ì9971 Á ieconsiderarior ol HoJïDren, LZ. (1991J. Dìscussion: Towads asociâl-
objectivity in the anaÌyst.1Ìú. J PsJ.lìodìd/., 78(1), consintrtilisi fies, ôl Lhc psy.hoanaÌyric sìtuarion.
15 26. PstrÁoaÌdl. ridl.gk$, 1, 7.1 105
CONÌFAÌRANSFERÊNC A ÌEOFIÁ Ë PBiIICA CLiN lìA 53
, : 19'16) \otas sôÌrrc aÌguns mecai smos Ogdcn, T. ll (1!t4dl O conceiÌo dc rr! inte.prera
Lilo. Ìi Oj sriairor dd fri.dÌúhj. rpp. 103 132). Sào
\' rxuÌo: Câsâ do lsicólog., l9!t).
: :ìos l\]Ìes: lìidôs, Ì979. Ì
r: Ì95:) ns.rlgcns da tr.nÍèÌinci3 InI Ll, lô -)
leÌêÌr.jâ..,nirat.anslerêÌr.lâ. ltr: Oj sr,i:ltoi d{ pi
':ìj .dtrrl.r:ir (r.,1. {r, Pt.17 :7). Brenos dì.iiir. (pp 133 162) Sao PauÌo:Casà do Psicólo
. .1.s, 1t79.
so. 199ó.
: l9ljl s.brr l.r :dentiiic.cior If \t. nei., OBdcn, T. ll (199j1 lonnâs de vitali.Ì!
: :'-l.r |'{, ,11 BuenosAiÌes:lÌ dói,1979. ^n!lisar.Ìo
: :r, S i1r99r) Alg.r as qL:esrò.s s!l,re : ie.ênci.. ReriÍd d. Psi.d|.ilii. dd Sl,1r1. 3, .16;-488.
'd oD
: ::: .rrr.. li:l Ìls. q
"
771j1,8113 ti!9
Ogden. Ll H. {19971. lìe1.Êri. rnd irierprelâLÌon.
:rr:n. rÌr1 J Pi....h.rtrrl 3J :2. ao rlld,.dìdi Q. 66{41. 567 5tj
54 ZASIAVSKÍ SANÍOS s COIS
Ogdcn, T. 11. {20011. Rc rnìnding the L,o.ÌI Am J SaÌÌos. M J ll {1996) Cará(ü e psicoterâpia. Ã.
Pil./ìoilrì. 55(Ì1, 92'104. riÍ. d. |jiqli.Íid
d. R.s, l6Í3)
.,:..00 ." : si.rôs. [4..r P l]99E1. Atl'aLiza!ào Da com!ÌeeD
'''.!.-. ' q sâo . uLlÌzação da clntràLransferén(ia na psicore
Psl,cÀodìnÌ Q!crr.rÌ1, 73, 167 195. Ìapiâ de oricnlâcã. eniÌjl ca. n{rtr.a rl. PjiquiotrÌd
Ogden, TII t200.+bl nn nüo.Ìuúionto dre rcadirg d. ÂS,20(r), 3s ,12.
tu.kcr. lJ. ll9.l8) A ncur.s. c. .onrràLrrrs .r.n Stclncit J {l!96) O oÌìÊtiyo da psicaÌráÌise na ieo
.iã. l. llrkloj ÍÌ,. t;.ni.ú rJiÈaìlÍitu íft 100 Ìli . ìe fLática. ln I nr! ÁÌì&i .le Psi.dndirje (!oÌ.
119) Pono 1t82. 12. Ìrp.l6l l7l )
^Ìcgr.r ^mìrd,
RadieÌt IL {19s3). os s:snll.ad.s c usor Jr .ortÌa SÌen, D. et xlì. IÌecânisDìos .ão ÌnLcrprerarì\'os na
transle.ência In EirlJor jolri i.Ìri.. tjt..nclÍr.. ÌeÌapia psicamlíÌica "i1Bô rìais" aÌcn d! iilcrpre-
(!p.120-157). Pono Alcgí AnÈd, l9S2 iaçào llrr. d. liJi.dnnÌi.\' úrol. 1.1, 2000, Ì 97-
211 ^n!ol
lìeDik, O. (199!1. ÂnaÌ:Íi( inierrction: cor.eptua
lÌzing ttchniq!. rn liElr ol rh. anaÌisi s ireCìcible SioroÌoÍi R. D. (1993J. An itrternÌble(n'e \'ìe ol
L!O.- ÌÌre dìÊrapeuiic pÌô..ss. t r ii ,iLnn ÌnL.r Cirn., 57{41,
4i0 +i7.
ÌìeniÌi, O. {199t1 Los treÌigios de 1., n.urlrlidld
-R.Ìiid Lrrlgrrola d. Prì..dÌã/ii6 89, t 29 Slor.lorr R D. (20021. Impasse, âfleciiriqt .nd
h LcÍs uÌrjccr ilc sr sl ens Pitv.Àoondi lìer,. 8t (3), 3 29
Rc.lÌ. O {1998J A suLjcL ridldc e a ot.letrl :de
' .1 . J D
SÌorolow.Iì D. Ati'ood. C. E. í19961 The
pp.99 109J. São Pa!lo: lscrra, p 99.109, 2000.
' or L,' ,or, o - b- ".
9 181 1t4
! Tanse! Xl. J., Burke, V |. {l9E9J Undosl.rnding
.dri..i. lÌio de Janeiror ZahaÌ, 1968
..1!rí,rÌdnúrcì.. Hillsdâle,1rìâÌ!ric Pr.ss.
P d I r.- q '.-2-.
ria p-!icândiricâ das pnisões dcridi c d. ÌnôÍ!c !nì I o.Ì. )
i i.!,do i o . oI l1ìoÌìi1. H . (àcÌì.Ìlc, IÌ (Ì985) lìo . c trári.d da
' . P D, o .1 tri.dìdliÈ. Pôn. AÌcgr€: Arned, 19t2.
T!(Ìieit, D. (2000) la acÌui.jon ÌìúLU. cÌrì la
I o .Ì .t
riapsicânàlitictì das puÌsÕes.Ìe Ì. ae demorÌe: !Ììi l!r.dr diitJrco!nriirjis (p! 24.1 2i7) B!.fos A rcsi
ln\ csllgação dos astecros rìgre$i!os do Nacisúro.
In: ! XÍ. R. BaÌros. ÌÍ.lonr Ãlonr eloÌLÌções. São Tlson, lÌl (19861. Co!nrcLtransfe.ence evoludon
PauÌoi Escure, 1969
"o.. d r. C .ì!
Roserfel.l, H. {1987) lJ4nrj. e intarlr.r..ì. Porro 242 274.
\'!iÌnlicoi:, D.\{ {19:19) ll.Ìe in rhe corn:eÌr.ans
Sandlcr J lÌ9701. O ìrlacnrc . o ondhjtd Rio de ierence rnt.J. Pì_r./roúnú/ , 3a. 69.74,7949.
J!nciro, lúâgo. 1977 \!inÌtcori, D. \1l {]951) OÌrjcLos rransicionals. ln:
Sündl.Ìt J. (Ì97ó1. colDtefransference and role -lìÌr.s jde.i.nddds .i. Pdi.ìr,id
dtjt.on.iiú. (!p 389-
r.sfônsícncss. aJn Rd, Pry.lìo.i,iÌ, 3. 43-,18 408). Rio de Janenor I râncjsco Al!.s, 1993.
'd r.{.E) \!'ünnoir, D. \1l (197]) O irtrdr e d kdli.ldJe.
relâ1ìonsliips Conrerìf .rdry /r.!,./rrcnal_ysi.j, I 7, Ì80 Rjo de Jxneiro: Lnâso. 197s.
'- | o .,
Zaslx$l_:\': J. (1997). A Qucsrão da inieNüetiri.Ìade
na tráiica clíÌrìca. Àcrisr., BrdjiÌcud dr Psicdnrihje,
ro analyst: not everyihing is projeciire idenrilÌorioi 3r(2),309.321.
InrJouìdl Pj]tÀodndÌ, A,IA'T 7107 /.0
', \" D ìôì.id nd iitcnijõ. fiinrn.,iíi.d Dlsscr,Làção de
ca.áteÌ em piicoierapia re orieriâçâó anaÌíLÌ.a i. IÍesüad! alresentadx ro ProgLâÌ.a dc !ós gr!d!â'
rjr! de Prií!iiri,u À5, 16 (mpl. ato.). çãô.ìì rs qúiâ1ri! da UFRGS
CONÌRÂTRANSFEH ÊN CÁ: ÌEORIA E P8ÁÌICA CLíN CA 55
Z3slavsltú J. (2004). Influênciâs da qualidade de Lítta: Teoria e pfttico (pp.4A1 49D. porro AÌegÌe:
tila m trãnsferêncÌa e conLratmtrferêDcia. Traba,
b apÌesentado na Mesa redonda: "Ìnnuências da ZasìavskX J., Nunes, M.I".T., Eizirik, C.L. (2005).
Qualidade de üda Da TransfeÉncia e na ContÌa- AppÌoachìng countertransference in psychoana
.râasferência". )G1I Jornâda SuÌ-RiogÌandense de
È&uìaüia Dinâmicâ e II EncomÌo IleÍo-America
Ìytical pewìsion: A qualtarive investigation. In.
J. Psychad[L 86, 7099 1131.
m de QuaÌidade de Vida, Pono 2004.
^Ìegre, ZasÌàvsky J., SaDros, M.J.P (2005). Conrrâümfe
zdavsk7, J., BÌiio, c.L.S. (200s). Ensino de psico
Ëapiâ de orÌentação anâÌitica. h C.L. Eizirik, R. rêncÌa enì psìcoteÌapia e psiquiatÌia hoje. Re!.
Psiqüiot ÃS, 2Z(3), 293 301.
rkuia! S. SúesÌaLshr PsÌco terupie de orìentação ana