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Visconde Figueira
História da Câmara Municipal
de Santo Antônio de Pádua
1ª Edição
Digitação:
Luiz Alberto Ribeiro de Souza
Capa:
Damadá Artes Gráficas e Editora Ltda (criação)
Produção Gráfica:
Damadá Artes Gráficas e Editora Ltda.
Av. Pres. Dutra, 1886 - Tel.: (22) 3824-2050
CEP 28.300-000 - Itaperuna-RJ
www.damada.com.br
Impresso no Brasil
2007
Índice
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
nas crises institucionais de triste memória e reiterada freqüência por todo o século
passado, que acabam por levar ao povo a descrença nas instituições democráticas.
Todavia, jamais podemos esquecer que a luta pela democracia passa pela
manutenção deste equilíbrio, pela preservação dos valores éticos e morais.
Sou convicto de que estes sentimentos são de todos os legisladores, que devem
ter seu trabalho e sua história reconhecidos e preservados, como agora o faz a Câmara
Municipal de Santo Antônio de Pádua.
A excelência deste livro somente foi possível graças à decisão política da atual
Câmara, presidida pelo jovem Vereador Ralph Kezen Leite, e ao extraordinário
trabalho de pesquisa, perseverança e competência revelado pelas nossas mestras
Maria Thereza Caldas Vellasco e Marinice Vieira Daher, às quais rendemos todas as
homenagens.
06
A Casa de Visconde Figueira
Município de
Santo Antônio
de Pádua
História e Memória
Santo Antônio de Pádua
(1) – ORIGEM DA VILA
Escritura de Doação de Terras no rio da Pomba feita por João Francisco
Pinheiro e sua mulher dona Maria Luiza.
“Aos vinte e trez dias do mez de julho de mil oitocentos e trinta e trez, sendo rio
da Pomba onde o missionário “capuchinho” Revm. padremestrefr. Florido da Cidade
de Catello, já havia ido por várias vezes e com alguns companheiros de sua religião e
outras pessoas que ali tinham ido para o fim de se fazer uma capella, e nova povoação
em lugar denominado de Nossa Senhora da Glória, lugar de todos bem conhecido,
mas no tempo em que se estava a dar princípio eis que Joaquim Antônio soa Santos se
aprezenta no mesmo lugar com cultura, só a fim de obstar tal princípio religiozo, o que
com effeito conseguiu, não querendo o missionário se enserir em dúvidas. E sendo
então em caza de João Francisco Pinheiro, foi por elle dito que das terras que era
possuidor, o missionário escolhesse a porção que visse ser precizo, que elle de sua livre
vontade e sem constrangimento cederia d'ellas para se fazer a dezejada povoação.
por verdade do seu valimento pedi a Francisco Baptista da Fonsêca, que este por mim
fizesse, e eu somente me assigno. Rio da Pomba, 26 de julho de 1833. João Luiz
Marinho. Como testimunhas, Silvério Jozé da Cunha. João de Moraes Peçanha.
Joaquim de Moraes Peçanha. E nada mais se continha que a li e conferi. Hoje Aldêa da
Pedra, 28 de setembro de 1834. Domingos Garcia de Mello.” (In: “MEMÓRIA
HISTÓRICA E DOCUMENTADA DAS ALDEIAS DE ÍNDIOS DA PROVÍNCIA DO RIO DE
JANEIRO”, p 470/471 – Joaquim Norberto de Souza Silva – Revista do Instituto
Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, v. 14, 2 Trimestre, ed. 1854).
Decreto n.º 2.597, de 2 de janeiro de 1882:
Pelo Decreto n.º 17, de 27 de fevereiro de 1889, foi a Vila de Santo Antônio de
A Casa de Visconde Figueira
26 de julho de 1833
A outra escritura foi lavrada mais tarde, também por aquele escrivão, em 28
de setembro desse mesmo ano.
A pedido do primeiro doador, Frei Florido ergueu a capela dedicando-a a São
Félix e o lugarejo recebeu o nome de Arraial da Cachoeira, passando depois a Arraial
de São Félix, mas o patrono do curato era Santo Antônio de Pádua. Por esta razão, em
fins da década de 1830 ou princípio da década de 1840, 1842 (não se sabe o ano).
Frei Bento de Gênova, que auxiliava Frei Florido na catequese, construiu, com
a ajuda dos fazendeiros Francisco Thomaz Leite Ribeiro e de seu cunhado Plácido de
Barros, uma igreja ao lado da atual Matriz, onde se encontra o cruzeiro, fora das terras
de Frei Florido, consagrando-a Santo Antônio de Pádua.
Foi essa igreja que deu o nome definitivo à cidade de Santo Antônio de Pádua. 11
Por tudo isso, Frei Florido é o fundador da cidade, e Frei Bento é o
consolidador de sua fundação.
A Casa de Visconde Figueira
Art. 4º - O disposto nesta lei deverá ser transcrito em livro nobre e próprio,
com a assinatura dos participantes, e lançado em evento público especial, convidadas
as entidades culturais, educacionais, religiosas e sociais do Município.
Coutinho. Manoel Severiano de Araujo. José Rodrigues de Farias. Joaquim Cezar Galeão.
Pedro de Mello Cunha. Belarmino da Silveira. Sebastião Périssé. Heitor de Bustamante.
Carlos Gonçalves Washington de Araujo. Franklin de Paulo Velasco. Rosembusgo de Paulo
Velasco, Gastão de Mello, etc. Hildebrando de Mello P. e Castro. Antonio Eugenio Rícardo
Junior. Francisco de Faria Salgado Sobrimho. Pedro de Mello Pereira e Castro. Pedro
Gomes Saraiva. João Soares Moreira. Antonio da Costa. Zulmira Pinto Coelho. Antonieta
Pinto Coelho".
Inaugurada Estátua do Frei Florido em
Santo Antônio de Pádua
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A Casa de Visconde Figueira
Caracterização do Município de
Santo Antônio de Pádua
MUNICÍPIOS VIZINHOS
MIRACEMA
SÃO JOSÉ DE UBÁ
CAMBUCI
APERIBÉ
ITAOCARA
CANTAGALO
BANDEIRA DE PÁDUA
Histórico
a) Compunha-se a Câmara Municipal, de treze Senhores Vereadores: Antônio de
Pádua Manhães de Aquino; Antônio Jacintho; Antônio Manoel de Paula; Aristides
Vieira de Macedo; Fidélis Teles Rodrigues; Francisco Oswaldo Ribeiro da Silva
(Secretário); Jair Cardoso Ramada; José Simão; José Thomé de Mello; Miguel Chaim
Elias; Oreste Gouvêa; Ruy Macedo de Azevedo (Presidente) e Waldomiro Eccard;
g) A então estudante Sônia Maria Barros, à frente do desfile, mostrava nossa Bandeira
Municipal;
j) Discursou o Prof. José Lavaquial Biosca, Diretor do Colégio de Pádua, que disse da
beleza e importância do Símbolo paduano e mostrou o rigor da heráldica empregada.
Discursou também, o então estudante, Wagner Oliveira Souza, em nome da mocidade
paduana; 17
l) O Tiro de Guerra 01-002 saudou-a com tiros de festim;
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História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
HINO A PÁDUA
RESOLUÇÃO Nº 656 DE
13 DE DEZEMBRO DE 1968
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A Casa de Visconde Figueira
cargo, offício que fica sobre a mesa para ser atendido. Deixou o Dr. Presidente de dar
posse e juramento como vereador desta Câmara ao cidadão Capitão Manoel de Mello
Pereira e Castro, porquanto sendo elle também vereador do município de São Fidélis, e
tendo escusado por offício, e a Câmara da cidade de São Fidélis, não se tendo reunido
para tomar conhecimento da mesma escusa, o artigo 20 da lei de 01 de outubro de
1828, assim prohibia. Em seguida mandou por mim secretário proceder a leitura do
Decreto Provincial n. 2.597, de 02 de janeiro de 1822. Paulo José Pereira de Almeida
Torres, bacharel em Direito e Vice-Presidente da Província do Rio de Janeiro. Faço
saber a todos os seus habitantes que a Assembléia Legislativa Provincial decretou e eu
sancionei a resolução seguinte: - Artigo 1 – As freguezias de Santo Antônio de Pádua e
Nossa Senhora da Piedade da Lage, ora pertencem ao município de São Fidélis,
constituirão um município, que terá a sua sede no arraial de Santo Antônio de Pádua,
elevado à categoria de Villa. Parág. Único. – A parte da freguezia de São José de
Leonissa compreendida entre os rios Parahiba e Pomba, desde a foz deste até a do
Pirapetinga, fica annexada à freguezia de Santo Antônio de Pádua pertencerá à
Câmara de São Fidélis e terá dous tabeliães, que serão também escrivães de orphãos e
execuções cíveis e mais annexos criados por lei geral, Artigo 2 – A Vila de Santo Antônio
de Pádua pertencerá a Câmara de São Fidélis e terá dous tabeliães, que serão também
24 escrivães de orphãos e execuções cíveis e mais annéxos criados por lei geral. Artigo 3 –
Não será instalada a Villa enquanto seus moradores não depositarem no thesouro
A Casa de Visconde Figueira
Posse da Câmara Municipal eleita para o triênio 1901/1903. Vê-se o antigo prédio conservando
ainda as linhas da inauguração em 1882. Foi completamente reformada em 1910.
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A Casa de Visconde Figueira
1882 - Pioneiros da Emancipação do
Município de Santo Antônio de Pádua
TRASLADO DO TESTAMENTO DO
VISCONDE DE SILVA FIGUEIRA
“Em nome de Deos, amém. Eu, Visconde de Silva Figueira, como Christão
Cathólico A. R. que sou, em a qual Religião nasci e fui criado e educado, e em que me
tenho conservado, e espero morrer, tendo-me deliberado a fazer meu testamento, como
faço de minha livre vontade, e em meu perfeito juízo, e saúde perfeita, declaro minhas
disposições pela maneira e forma seguinte: - Primeiramente, que minha testamenteira,
logo que eu falleça, e tenha de dar-se o meu corpo à sepultura, recomendo que seja
envolvido em meu hábito da ordem de S. Francisco de Paula para ser enterrado no
cemitério a fim da sepultura da minha filha Júlia, e que o caixão em que for enterrado
seja na maior simplicidade, sem galão algum nem de prata nem de ouro, e quando
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
muito de cór preta forrada se necessário for apenas de lacta, sendo conduzido meu
corpo para o seu último jazigo por quatro pobres, a quem meu testamenteiro dará a
esmola que lhe parecer. Declaro mais que é minha vontade, que não haja por minha
morte senão os signaes ou toques de sinos recomendados pelo rito da Igreja em taes
circunstâncias e somente as recomendações que a mesma Igreja ordena em toda a
simplicidade, que só exige este acto religioso e sem pompa alguma, que mal cabe a
destruição da existência do homem. Também é minha vontade que no dia subseqüente
ao meu enterro se diga uma missa por minha alma, pois sempre julguei que o grande e
mysteriozo sacrifício que encerra o acto da celebração da missa não éra necessário
multiplicar-se para resgatar nossas almas. Igualmente é minha vontade que se evite a
ceremônia da missa do sétimo dia, porque a considero como, ou uma occasião
pungente de dores inuteis, ou como uma sena de affetação que dá lugar a
commentários impoprios de uma occasião tão lúgubre e melancolica. Desejo que minha
testamenteira faça todos os esforços para que este acto do meu desaparecimento seja
tão impersebido como, como foi a minha vida, o que muito lhe recommendo, porque a
verdadeira dó só está nos corações senciveis, e não em exterioridade de reprezentação
exterior: Declaro que tenho mulher e filhos legítimos que são meus unicos herdeiros.
Declaro que deixo tirados de minha terça aos filhos de Joaquina Ignacia, minha ex-
30 escrava, de nomes Hortência, Deocliciano, José e Joaquim, dezesseis alqueires, e um
conto de reis a cada um, dezesseis alquires de terras que serão tirados e respeitados no
lugar onde actualmente vive mãi e filhos, sendo a mãi uzufructaria e estes meninos se
A Casa de Visconde Figueira
seccederão por falecimento de algum, durante suas maior idades; calculo esta deixa em
seis contos e quatrocentos mil reis, e o resto de minha terça deixo aos filhos de meu filho
João. Declaro que nomeio para meu testamenteiro, 1º minha mulher e 2º meu filho João
Francisco Figueira Breves. E por esta forma tenho concluído e acabado este meu
testamento, e disposição d eminha última vontade que é por mim feito assignado. Santo
Antônio de Pádua, vinte e cinco de Setembro de mil oitocentos e noventa e quatro, digo
Setembro de mil oitocentos e oitenta e oito. Visconde de Silva Figueira.”.
- VISCONDE DE SILVA FIGUEIRA -
José Joaquim de Silva Figueira Breves
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Coronel Augusto Olivier
Presidente da Câmara Municipal em 1892
CORONEL OLIVIER
idade.
Por muitos serviços prestados a Santo Antônio de Pádua, sua terra adotiva, a
Câmara Municipal lhe prestou uma homenagem, dando seu nome a uma das
principais artérias desta cidade, que antes já homenageava sua família – Olivier –
passando a ser chamada “Coronel Olivier”. Ainda hoje, os seus descendentes – Olivier
– dignificam o seu nome em vários setores.
Sua vida é um grande exemplo para a comunidade paduana.
CAPITÃO
MANOEL DE MELO PEREIRA E CASTRO
Santo Antônio de Pádua.
Tenente - Coronel Joaquim de Araújo Padilha
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Capitão José Bernardino Leite Ribeiro
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Comendador Francisco Thomaz Leite Ribeiro
(Cel. Chico Leite)
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Comendador Francisco Procópio de Alvim e Silva
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Coronel Josino Antônio de Barros
Nasceu na cidade de Rio Preto, Estado de Minas Gerais, no ano de 1840, na
fazenda denominada Três Ilhas. Filho de Antônio Bernardino de Barros e Silvana do
Vale Barros, tendo falecido no município de Santo Antônio de Pádua, na fazenda de
sua propriedade, Liberdade, atualmente município de Miracema, no ano de 1909,
muito jovem. Já residiam em Miracema seus irmãos: Custódio Bernardino de Barros,
proprietário da Fazenda São Lucas; Plácido Antônio de Barros, proprietário da
Fazenda Paraíso; e Francisco Bernardino de Barros, proprietário da Fazenda Santa
Inêz, atualmente de propriedade do ilustre advogado Dr. Roberto Ventura. Foi casado
em primeiro matrimônio com Amélia Padilha de Barros, filha de Joaquim de Araújo
Padilha. Com seu matrimônio, estabeleceu-se na famosa, histórica Fazenda da
Liberdade, onde desenvolveu as culturas do café, milho, arroz e outras.
Do primeiro matrimônio, nasceram os seguintes filhos: Arquimedes, Ana,
Joaquim “Quinta Josino”, Mariana, Leopoldina, Henedina, Antônio Rattes, Israel,
Josina e Lucília; do segundo matrimônio, nasceram os seguintes filhos: Aristeu,
Constança, Mercedes, Ligia, Gedeão, Adiles e Maria do Carmo.
O Coronel Josino era desses indivíduos que fascinavam e granjeavam a
estima de quantos deles se aproximavam. Por outro lado, o povo conhecia a sua
Pádua e Miracema.
Como deputado na Assembléia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, foi sem
dúvida, uma das mais altas figuras, sobretudo
porque adotou sempre um sua vida, aquilo que
se adota, do bem servir a comunidade, ou seja, CORONEL JOSINO ANTÔNIO DE BARROS
o diálogo, o trabalho e a educação. Sendo representante do povo fluminense, nunca
se quis valer do seu prestígio, com sinceridade, do poder enorme que detinha nas
mãos.
Procurou sempre ouvir, ainda que para discordar, como lhe seria de direito, as
vozes daqueles que estariam em conflito, em oposição ao seu pensamento.
Com o falecimento, há longos anos, do eminente deputado Coronel Josino
Antônio de Barros, ficou para trás o diálogo que preconizava perante o povo e na sua
Fazenda da Liberdade. Foi um homem correto e honesto, mostrando sempre que o seu
trabalho, a paz, o progresso, só terão a sua definitiva e tranqüilizadora certeza no
ambiente de trabalho e cordialidade, num ambiente de respeito ao cidadão, em que o
respeito à Lei e o respeito à dignidade humana sejam preservados para sempre.
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
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Tenente - Coronel
Manoel Thomaz de Aquino Leite
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Tenente - Coronel José Carlos Moreira
Câmara Municipal - 1927 com vista para o início da Rua Dr. Ferreira da Luz
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LEGISLATURAS ATRAVÉS
DOS TEMPOS
Presidentes da Câmara Municipal de Pádua
A Primeira Câmara era composta pelos Vereadores: Visconde José da Silva
Figueira, Capitão José Bernardino Leite Ribeiro, Capitão Francisco Procópio de Alvim e
Silva, Manoel Tomaz de Aquino Leite, José Carlos Moreira, Manoel José Pereira Torres
e Manoel de Melo Pereira e Castro. Em 7 de fevereiro de 1884, faleceu o Capitão José
Bernardino Leite Ribeiro e para substituí-lo “foi eleito” o Tenente Eduardo Antônio da
Silva Gato, de Freguesia de Laje do Muriaé.
(DESDE A EMANCIPAÇÃO)
8. Ruy Curty
9. Antônio Machado Brum
10. Adevarde José de Oliveira
11. Francisco Jacintho da Silva
12. Wilson Cretton
13. Miguel Chaim Elias (Presidente em 1974)
14. Alpheu Boechat Sardenberg (Presidente em 1973)
Nota: Assumiu o Suplente Orestes Gouvêa
PERÍODO DE 1977 A 1982
2- Assumiu o Suplente:
- Pedro Paulo Gomes Henriques (04/10 à 03/11/1983)
PERÍODO DE 1989 A 1992
2004)
17. José Theófilo Corrêa – (de 13 de dezembro de 2001 a 2004)
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CÂMARA MUNICIPAL
2007
DADOS BIBLIOGRÁFICOS
VEREADORES
Derli Maia Macedo
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Jadir Pereira de Barros Júnior
Filho de Jadir Pereira de Barros e de Mara Suely Vaz Barros. Nasceu no dia 18
de maio de 1982 em Santo Antônio de Pádua.
Sua infância foi vivida no meio político em que seu avô, Jair Pereira de Barros,
foi Vereador por 3 mandatos.
Jadir Júnior iniciou seus estudos na Escola Estadual Dep.
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João Luís Belloti Nacif
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Joarez Floriano de Souza
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José Rodrigues Fernandes Filho
valor político, pessoal e social. Hoje é o único vereador no 6º distrito de Monte Alegre. O seu
trabalho é conhecido por todos os paduanos que necessitam de um tratamento mais
sofisticado. Instalou em Itaperuna, grande centro de saúde da Região Noroeste Fluminense,
uma Casa de Apoio, onde hospeda graciosamente os doentes que fazem cirurgia e/ou
tratamento naquele município, dando-lhes assistência e aos familiares, completa e gratuita.
Esse trabalho filantrópico e social o consagra como homem generoso, político e sensível aos
males da humanidade.
Presidente da Câmara Municipal em 2005, tem sido autor de projetos, leis,
indicações que atendem a melhoria da qualidade de vida da comunidade.
Autor da Lei 2.857, de 25 de setembro de 2003, aprovada pela Câmara
Municipal:
Art. 1º - Fica o Exmo. Sr. Prefeito Municipal de Santo Antônio de Pádua autorizado a construir
em todas as praças existentes em nosso Município MONUMENTOS DA BÍBLIA SAGRADA.
Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
68 disposições em contrário.
período de 1993 a 1995. Também foi Presidente da Sociedade Musical Banda Lira de
Arion de 2002/2004, merecendo destaque a gravação de um CD na Rádio MEC, com
participação de Altamiro Carrilho.
Vereador eleito no ano de 2004, pelo PMDB, com 1566 votos, equivalentes a
6,27% do eleitorado votante de Pádua, sendo o mais votado do PMDB. Das leis
apresentadas e aprovadas pela Câmara Municipal, vale destacar as três seguintes: a)
autor da lei municipal que obriga os prédios públicos municipais e futuras construções
de uso comum a serem dotados de acessos para os portadores de deficiências físicas;
b) da Lei 2.966, de 14/04/2005, que obriga os estabelecimentos bancários a atender,
no tempo máximo de 20 (vinte minutos), os usuários que estiverem na fila do caixa; c)
autor da Lei 3.026, de 13/12/05, que dispõe sobre o controle e o combate à poluição
sonora, abrangendo carros volantes de propagandas e estabelecimentos comerciais.
Instituiu a Medalha JOSÉ KEZEN, de Mérito Legislativo, em honraria a esse
grande político paduano, podendo ser agraciadas apenas pessoas que exerceram
cargo no poder legislativo.
Tem como objetivo em seu mandato ver instalado em Pádua o PROCON
(Serviço de Proteção ao Consumidor), a reforma do Regimento Interno e da Lei
70 Orgânica Municipal, reivindicações solicitadas nos primeiros pronunciamentos feitos
da Tribuna da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua, reiteradas durante toda
a legislatura.
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Waldir Neto Pacheco Ferreira
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Carmem Frauches Moulin (à direita), numa das sessões, em 1990, com a então
vereadora Marinice Vieira Daher.
MARIA DAS GRAÇAS PICCININI NABAS
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A Casa de Visconde Figueira
Composição da Mesa Diretora - 2007
DEMAIS VEREADORES
O dia de hoje tem um grande significado para todos nós. Isso, porque o
exercício do cargo em que ora sou empossado, representa historicamente a
concretização da emancipação política do Município de Santo Antônio de Pádua.
E foi aqui, senhoras e senhores, neste exato local, que o emérito benfeitor do
município, o Senhor VISCONDE DA SILVA FIGUEIRA, no final do século XIX, fez doar a
contribuição necessária exigida Constitucionalmente para instalação do legislativo
paduano, elevando assim, a Vila de Santo Antônio de Pádua ao "status" de município,
no cenário sócio/político do Território Fluminense.
E reportando-nos ainda no tempo, podemos imaginar e avaliar neste
presente momento o contentamento de que foram tomados os nossos antepassados
homens públicos e a população, quando aqui, também neste mesmo local, fora
empossado o Senhor VISCONDE DA SILVA FIGUEIRA; àquela época o INTENDENTE
eleito por seus pares, para desempenhar a administração do Município recém-
conselheira.
Vale ainda lembrar, que passaram também por esta Casa os saudosos
homens públicos GERALDO ANDRÉ e FREDERICO PADILHA, os quais, posteriormente,
galgaram mandatos de Prefeito e Deputado Estadual com destacada atuação política
representando o Município.
Confesso que todo o passado político desses homens públicos despertou em
mim, que já estava particularmente inspirado em meu avô JOSÉ KEZEN, o gosto pela
política.
Já cumprindo o meu segundo mandato, tenho a plena consciência do
cumprimento com o dever e a responsabilidade de bem representar o povo de minha
Terra. O que me dá ânimo para prosseguir nesta árdua e fascinante caminhada,
almejando um degrau a mais na minha carreira política, dignificando a instituição que
represento, respeitando os companheiros e cultuando sempre os preceitos e regras
que devem nortear os mandatos delegados pelo povo.
Nesta carreira, por mim empreendida e ainda a percorrer, tenho o privilégio
de contar com os conselhos seguros de meu tio ELIAS CAMILO JORGE que, do alto de
sua larga experiência política, como um mestre, ensina-me a dar passos firmes nessa
difícil arte de fazer política.
Nesse apostolado, aprendi lição basilar que "NÃO SE FAZ POLÍTICA SEM
COMPANHEIRISMO", como nos ensinou o saudoso democrata DR. ULISSES
GUIMARÃES.
E, como exemplo dessa máxima, temos testemunhado na ação política,
empreendida por NANDO e DR. ELIAS, a aglutinação e preservação do
companheirismo com inteligência e sabedoria, voltada para a conquista de
empreendimentos e realizações administrativas marcantes em nosso município.
Diante desses fatos conclui-se que, no contexto político atual não mais existe
lugar para os "Partidos feudos" ou os "Partidos de coronéis". Tudo isso pertence ao
passado. Os tempos são outros, e somente o cultivo do companheirismo sadio, a
confiança na palavra empenhada, podem prevalecer como formas de se buscar as
conquistas no plano político-democrático.
E comungando esses princípios quero deixar aqui, de público, reafirmada a
minha palavra com o companheiro e vereador JOÃO LUIS NACIF, como futuro
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
Quero, ainda neste momento, abraçar e agradecer publicamente aquela que, com
sua valiosa experiência, tem sido presente em minha vida pessoal e política, sempre
me apoiando e mostrando como superar os obstáculos no caminho a ser percorrido.
Abraçando a minha mãe VALÉRIA, abraço os meus irmãos, familiares, amigos e a
todos os presentes, para dizer, ainda contagiado pelo espírito de confraternização
natalino, que temos renovadas as esperanças no ano de 2007 que ora se inicia,
rogando a Deus sejam elas concretizadas, para o bem de todo o povo do Município de
Santo Antônio de Pádua.
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A Casa de Visconde Figueira
A Casa de Visconde Figueira História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
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Luís Fernando Padilha Leite
Janeiro.
Após terminar seu mandato de muitas lutas, glórias e vitórias, o empresário e
agropecuarista Nando voltou a dirigir seus empreendimentos, militando
paralelamente na política, colaborando com os homens públicos para o
desenvolvimento sempre crescente de nosso Município e Região.
Nando exerceu o Cargo de Agente de Desenvolvimento Regional - Reg.
Noroeste 3 do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Presidiu também a Cooperativa Agropecuária de Santo Antônio de Pádua por
um mandato, tendo desenvolvido assustadoramente esta Instituição.
Vendo a necessidade de fazer crescer o Município de Santo Antônio de Pádua e
o bem estar do povo paduano, mais uma vez, Nando retorna à política, se
candidatando ao Cargo de Prefeito Municipal no pleito de 2000. Eleito pela segunda
vez, Nando novamente assume a cadeira de Prefeito Municipal de Santo Antônio de
Pádua.
Com a mesma garra e persistência na luta por uma Pádua sempre melhor e
uma boa qualidade de vida para seus munícipes, Nando (assim chamado
carinhosamente pelos amigos), assume a reeleição no ano de 2004, se tornando pela
3ª vez Prefeito de Santo Antônio de Pádua, com a obrigação e orgulho de dirigir os
destinos de sua terra.
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
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A Casa de Visconde Figueira
VEREADORES
EM
DESTAQUE
VEREADORES REELEITOS
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A Casa de Visconde Figueira
Antônio Machado Brum
Concorreu mais uma vez a uma cadeira no Legislativo e não foi eleito.
Mesmo sem ter renovado o seu mandato em 2005, Antônio Machado Brum foi
um Vereador que ficou para a história da Câmara Municipal pelo seu trabalho honesto
e digno durante todos esses anos.
Vereador recordista de mandatos (três décadas na política paduana).
De Vereador a Vice-governador
DE VEREADOR A VICE-PREFEITO
DE VEREADOR A PREFEITO
DE VEREADOR A VICE-GOVERNADOR
- JOSÉ KEZEN
DR. MANOEL THEMÍSTOCLES DE ALMEIDA
Períodos:
VEREADOR: 1901–1903 / 1904–1906 / 1907 – 1909
PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL:
1902 – 1905 – 1906
DEPUTADO ESTADUAL: 1901 – 1904
DEPUTADO FEDERAL: 1905 – 1908
(Naquela época era permitido acumular cargos.)
Homem político e de grandes visões, chegou a Santo
Antônio de Pádua em 1895, para defender o governo e
desbancar a oposição, que era rigorosa. Com uma
máquina eleitoral montada, veio a convite do futuro
governador Dr. Nilo Peçanha, seu amigo particular.
Campista, nascido em Travessão – Distrito de Campos dos Goytacazes no dia
21 de dezembro de 1864; filho de Francisco de Almeida Áreas Júnior e de Rita Ribeiro
Áreas.
Mudou-se para cá com sua família em 1895, aos 31, anos e aqui aliou-se a
políticos de prestígios na época: – Coronel Olivier e Coronel José Carlos Moreira,
simpáticos ao governo; fundaram o Partido Governista. Na época em que o ódio
também, no Congresso Nacional, aplaudido pelos seus pares em virtude dos seus
Projetos e Leis.
Faleceu, repentinamente, no dia 11 de julho de 1928, aos 63 anos de idade,
em Santo Antônio de Pádua, onde foi sepultado.
Anos mais tarde, o Governo do Estado, para homenagear esse grande
homem, político e benemérito de Santo Antônio de Pádua, deu o seu nome a uma
Escola Estadual em Monte Alegre - 6º Distrito do Município - em 1936, que existe até
hoje.
Em âmbito municipal, o Prefeito Octávio Denys Filho, em 1940, deu o seu
nome a uma avenida na margem direita do Rio Pomba.
DR. HERMETE RODRIGUES SILVA
Fluminense.
O município de Santo Antônio de Pádua, através dos Poderes Executivo (Álvaro
Leite Abreu) e Legislativo (Alpheu Boechat Sardenberg), o homenageou pelo valor
como homem público, através do Decreto de 08 / 03 / 1973, publicado em 13 de julho
de 1973, dando o nome de Hermete Rodrigues Silva à via pública que se inicia na Rua
Cel. Olivier, atravessando a rua Anacleto de Alvim Padilha e seguindo até a rua Pedro
Simão.
DEPUTADO JOSÉ KEZEN
92
A Casa de Visconde Figueira
Wagner de Oliveira Souza
94
A Casa de Visconde Figueira
A Mulher na Câmara
Pádua Clube.
Envolveu-se sempre e ativamente nas campanhas políticas que elegeram
diversas vezes José Kezen e Elias Camilo Jorge a deputado estadual; Badih Chicralla,
prefeito de Pádua; Frederico Padilha, deputado estadual; Renato Padilha, prefeito; e
Nando Padilha Leite; deputado e prefeito por 3 mandatos.
Hoje, aos 90 anos de idade, 5 netos e 6 bisnetos, Mariquinha é homenageada,
para seu orgulho, com a Medalha do Mérito Legislativo Deputado José Kezen, pelo
Vereador Ralph Kezen Leite, neto do casal que quase tudo representou em sua trajetória
política e social em Santo Antônio de Pádua.
CÂMARA
CENTENÁRIA
Câmara Centenária
1882 – 1982
Câmara Centenária
99
A Casa de Visconde Figueira
A Casa de Visconde Figueira História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
100
102
A Casa de Visconde Figueira
103
Emancipações no Município
MIRACEMA
CRONOLOGIA:
Nada mais justo Miracema querer sua independência, entretanto, não foi fácil
concretizar este sonho dos nossos conterrâneos.
Pádua não queria perder seu 2º distrito e protelou a sua emancipação o mais
que pôde.
APERIBÉ
O então Distrito de Santo Antônio de Pádua, Santo Antônio do Retiro, mais 105
tarde, Aperibé, foi criado pela liberação do Sr. Governador do Estado do Rio de
A Casa de Visconde Figueira
2
RIO DE JANEIRO • SEGUNDA-FEIRA
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor da data de sua publicação, revogadas as disposições
108 em contrário.
Art. 3º - Os nomes dos possíveis agraciados serão indicados pelos Vereadores, ou pela
Mesa Executiva, mediante solicitação ou não de Entidades, clubes de serviços
ou qualquer pessoa do povo, até a lª quinzena de março de cada ano.
processo da escolha será feito nos meses de maio e junho, podendo atingir a
20 (vinte) agraciados no máximo, tendo em vista o fato de haver vários
cidadãos que fizeram ou estão fazendo por merecer a honraria.
112
A Casa de Visconde Figueira
Honra ao mérito “Visconde da Silva Figueira”
Personalidades Agraciadas
De acordo com a Lei Municipal n.º 1.492, de 20 de maio de 1982, foram as
seguintes personalidades agraciadas:
Ano de 1982:
01. DR. AMÍLCAR RODRIGUES PERLINGEIRO
02. JOAQUIM PADILHA VAZ (in memoriam)
03. DR. EUGÊNIO LEITE LIMA (in memoriam)
04. MONSENHOR JEFFERSON VALGUEIRO DINIZ (in memoriam)
05. HEITOR DE BUSTAMANTE (in memoriam)
06. DR. HONÓRIO DE SOUZA SILVESTRE (in memoriam)
07. PROFESSOR ISMAEL DE LIMA COUTINHO (in memoriam)
08. MARECHAL ODYLIO DENYS (in memoriam)
09. DR. ROMEU RODRIGUES SILVA
10. DR. WALDIR JAZBIK
11. PROFESSORA ANAIDE PANARO CALDAS
Ano de 1991:
22. DR. ABEL DA SILVA MALAFAIA
23. SR. ALTAMIRO CARRILHO – (não compareceu)
24. SR. FREDERICO DE ALVIM PADILHA
25. DR. GERALDO TAVARES ANDRÉ
26. SR. RENATO DE ALVIM PADILHA
113
Ano de 1992:
27. SR. PROCÓPIO ECCARD SALLES
A Casa de Visconde Figueira
Ano de 1997:
28. DR. ANTÔNIO CARLOS TEIXEIRA CARVALHO
Ano de 1998:
29. PROF. MARIA JOSÉ FREITAS RODRIGUES
Ano de 1999:
30. CORONEL PM JOSIAS QUINTAL DE OLIVEIRA
Ano de 2000:
31. DR. JOSÉ OLIVEIRA DOMINGUES
Ano de 2001:
32. DR. JUAREZ AMARAL DE ANDRADE
Ano de 2002:
33. DR. GLADYSTON LUIZ LIMA SOUTO
Ano de 2003:
34. DR JOSÉ PEREIRA NETO
Ano de 2004:
35. SR. ANTÔNIO CARLOS MANHÃES DE AQUINO
Ano de 2005:
36. DESEMBARGADOR MARCUS ANTÔNIO DE SOUZA FAVER
Ano de 2006:
37. DR. ANTÔNIO DE PÁDUA JAZBIK
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
Ano de 2007:
38. WAGNER DE OLIVEIRA SOUZA
114
A Casa de Visconde Figueira
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Ano de 2001
Ano de 2002
DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
15. SOLANGE PARREIRA ANDRADE MEZINE GAMES
16. DR. HORÁCIO DE ALMEIDA AMARAL
Ano de 2005
Ano de 2006
Ano de 2007
118
A Casa de Visconde Figueira
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Art. 3°- Somente fará jus à medalha JOSÉ KEZEN, aquele que é ou já foi membro do
Poder Legislativo municipal, estadual ou federal.
Art. 4°- Cada vereador poderá indicar somente uma pessoa para ser agraciada com
a referida medalha, sendo necessário apresentar "curriculum vitae",
demonstrando a época em que o indicado tenha exercido seu mandadato de
parlamentar; documento esse que constará nos registros da Câmara Municipal de
Santo Antônio de Pádua-RJ.
Art. 5º- Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Ano de 2006
1. EX-VEREADOR FRANCISCO OSWALDO RIBEIRO DA SILVA
2. EX-VEREADOR WAGNER OLIVEIRA SOUZA
3. EX-VEREADOR ANTÔNIO MACHADO BRUM
4. EX-VEREADOR JOSÉ PEREIRA NETO
5. EX-VEREADOR MARIA AZEVEDO GONÇALVES (MARIQUINHA CEBOLA)
6. EX-VEREADOR ADEVARDE JOSÉ DE OLIVEIRA (GAROTO)
7. VEREADOR JOSÉ MAXWELL VAZ
8. DEPUTADO FEDERAL JOSIAS QUINTAL DE OLIVEIRA
9. DEPUTADO ESTADUAL ALTINEU CORTES
Ano de 2007
1. EX-DEPUTADO ESTADUAL DR. ELIAS CAMILO JORGE
2. EX-VEREADOR DR. JEFERSON PEREIRA FIALHO
3. EX-DEPUTADO FEDERAL CARLOS LUPI
4. EX-VEREADOR ARY GETULIO DE PAULA
5. EX-VEREADOR ATAIDE FARIA LEITE
6. EX-VEREADOR ALCIDES PEGORIM DE SOUZA
7. EX-DEPUTADO ESTADUAL LUIS FERNANDO PADILHA LEITE
8. EX-VEREADOR DR. ANTONIO CARLOS TEIXEIRA DE CARVALHO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
MONUMENTO AOS PRACINHAS
INICIATIVA DO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL - ALPHEU BOECHAT
SARDENBERG
12 DE JULHO DE 1973
APOIO: PREFEITO ÁLVARO LEITE ABREU
ESCULTOR: JOSÉ PINTO DE MEDEIROS
1883
1883 19 DE MARÇO
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
1883 ABRIL
O vereador Capitão Melo propôs que sejam dados: à Praça da Matriz o nome
de Praça Dr. Pereira Lima e à Municipal, o nome de Praça Visconde Figueira. Postas em
discussão, tomou a palavra o vereador José Carlos Moreira, dizendo que estava de
acordo com toda a Câmara, mas entendia ser mais conveniente que se constituísse
uma Comissão para dar denominação também às demais ruas.
Foram aprovadas as propostas e a emenda de designados para formar a
Comissão que deverá escolher os patronos das ruas os senhores vereadores, capitães
Manoel de Melo, Leite Ribeiro e Tenente-Coronel Manoel Thomaz de Aquino Leite.
19 DE JULHO DE 1883
Este trabalho foi aprovado pela Câmara contra o voto do Senhor Capitão
Melo, na parte em que trata do seu nome como Patrono da 3ª rua.
Nota dos autores: (1) Rua Dr. Ferreira da Luz; (2) Rua Antônio Daher; (3) Rua Silva
Jardim; (4) Avenida Dr. Nilo Peçanha; (5) Rua Dr. Eugênio Leite Lima; (6) Rua Artur
Silva; (7) Rua José Kezen. 125
O senhor vereador Capitão José Bernardino Leite propôs, e a Câmara
A Casa de Visconde Figueira
concordou que se pagasse ao Exmo. Sr. Visconde Figueira a mobília por ele fornecida
para a Casa da Municipalidade.
15 DE OUTUBRO DE 1883
7 DE NOVEMBRO
17 DE DEZEMBRO
9 na Rua Olivier;
5 na Praça Pereira Lima;
6 na Rua da Ponte;
4 na Rua dos Leites;
4 na Praça Visconde Figueira;
3 na Rua Conselheiro Paulino;
6 na Rua da Miranda;
8 na Rua Capitão Melo.
1884
1894
1910
1914
1926 - 10 DE MARÇO
ATUALIDADE
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
ORESTES GOUVÊA
tivesse muitas virtudes. Tinha o defeito de proteger os criminosos para servir os amigos
políticos.
Ele era um homem mau.
Ficou conhecido na região como senhor de uma força invencível.
Foi uma das mais fortes personalidades que já passaram pelo Legislativo
Paduano.
E, no dia 7 de julho de 1912, foi bárbara e covardemente assassinado.
Esta Casa, que agora vê consolidada sua história por uma feliz idéia do
Vereador Ralph Kezen Leite, sensível ao passado, traz, no reconhecimento tardio, as
emoções e reminiscências de um período de ideais, lutas e glórias digno de nota.
Esta idéia recebeu o apoio de seus pares e do Senhor Prefeito Municipal, Luís
Fernando Padilha Leite, e leva a todos a história do Município, que trará à lembrança
131
A Casa de Visconde Figueira
DADOS FÍSICOS
132
A Casa de Visconde Figueira
OBRAS CONSULTADAS
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A Casa de Visconde Figueira
“A CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE
PÁDUA ATRAVÉS DOS TEMPOS” .
1911
História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
1927
1930
134
A Casa de Visconde Figueira
2001
2007
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A Casa de Visconde Figueira História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
136
Presidente 2007
RALPH KEZEN LEITE
A Casa de Visconde Figueira História da Câmara Municipal de Santo Antônio de Pádua
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