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Cuidado farmacêutico
em doenças endócrinas
MÓDULO 3
Insulinas, monitorização
glicêmica e insulinização no
diabetes tipo 1 e tipo 2
Autores:
Mariana Martins Gonzaga do Nascimento
A liberação de insulina pelo pâncreas é diretamente proporcional aos níveis de glicose no sangue.
Dessa forma, em jejum, a secreção de insulina ocorre em pequenas quantidades (equivalente ao
denominado “basal” no tratamento insulínico). Por outro lado, quando o indivíduo se alimenta ou
em outra situação em que haja um estímulo para liberação de insulina, essa secreção é aumentada, o
que corresponde ao denominado “bolus” do tratamento insulínico (Figura 1).
Figura 1 - Perfil fisiológico de secreção de insulina
As insulinas que estão disponíveis no mercado se diferem entre si quanto ao início, pico e duração de
ação (Figura 2), dentre outras características. Saber essas informações é importante para que o
farmacêutico possa manejar e orientar o paciente quanto aos esquemas de insulinização.
Figura 2 - Perfil de ação das insulinas disponíveis no Brasil
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A seguir, o resumo das principais características das insulinas atualmente disponíveis no mercado:
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1.1.3 Análogos de ação rápida
INSULINA APRESENTAÇÃO INÍCIO PICO DE DURAÇÃO HORÁRIO PARA VANTAGENS DESVANTAGENS
DE AÇÃO AÇÃO DA AÇÃO INJEÇÃO
Asparte Frasco 10 mL Início rápido e curta duração de ação Custo mais alto que a
(Novorapid®) Refil 3 mL (redução do risco de hipoglicemia tardia). insulina regular
FlexPen™ 3 mL Ação mais fisiológica, em relação a insulina
Lispro Frasco 10 mL 15 minutos regular.
(Humalog®) Refil 3 mL 5-15 min 0,5-2 h 3-5 h antes, durante Diminuição dos episódios de hipoglicemia
KwikPen® 3 mL ou após a em relação à insulina regular.
Glulisina Frasco 10 mL refeição*
(Apidra®) Refil 3 mL
SoloSTAR® 3 mL
*Em idosos e crianças, com padrão alimentar imprevisível, pode ser aplicada durante ou após as refeições
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1.1.5 Análogos de ação longa
INSULINA APRESENTAÇÃO INÍCIO DE PICO DE DURAÇÃO HORÁRIO VANTAGENS DESVANTAGENS
AÇÃO AÇÃO DA AÇÃO PARA INJEÇÃO
Glargina Frasco 10 mL 2-4 h Mínimo 20-24 h 1 vez ao dia Em relação à insulina NPH, possui Não permitem a pré-mistura
(Lantus®, Refil 3 mL menor frequência global de com insulinas regular e
Basaglar®) SoloSTAR® 3 mL hipoglicemias, menor ganho ponderal, ultrarrápida, devido ao risco
menor variabilidade interindividual e de alteração da
Detemir Refil 3 mL 1-3 h 6-8 h 12-20 h 1 ou 2 vezes melhor previsibilidade de ação devido à farmacocinética das insulinas
(Levemir®) FlexPen™ 3 mL ao dia sua ação mais prolongada e previsível. (principalmente das
prandiais).
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1.1.7 Insulinas em pré-misturas
INSULINA APRESENTAÇÃO INÍCIO PICO DE DURAÇÃO HORÁRIO PARA VANTAGENS DESVANTAGENS
DE AÇÃO AÇÃO DA AÇÃO INJEÇÃO
70% NPH/30% regular Frasco 10 mL 0,5-1 h 3-12 h 30 a 45 minutos Pacientes com restrições Impossibilidade de ajuste
(Humulin®70/30) Refil 3 mL (duplo) antes da refeição visuais, motoras ou cognitivas preciso do bolus
limitantes para a mistura alimentar.
75% NPL/25% lispro Refil 3 mL 0 a 15 minutos manual de insulinas. Apresenta dois picos de
(Humalog MIX®25) KwikPen® 3 mL 10-16 h antes da refeição Pacientes resistentes ao ação.
5-15 min. 1-4 h esquema basal-bolus: número A proporção 70/30 não
50% NPL/50% lispro Refil 3 mL (duplo) 0 a 15 minutos menor de aplicações pode atende a distribuição
(Humalog MIX®50) KwikPen® 3 mL antes da refeição possibilitar melhor adesão. basal-bolus preconizada
para pacientes com
70% NPA/30% asparte Refil 3mL 0 a 15 minutos diabetes mellitus do tipo
(NovoMix®30) KwikPen® 3 mL antes da refeição 1.
NPH: protamina neutra Hagedorn; NPL: protamina neutra lispro; NPA: protamina neutra asparte.
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2 MONITORIZAÇÃO GLICÊMICA
Fonte:http://ligadiabetes.blogspot.com/2013/02/mapa-glicemico-o-que-e-como-fazer-e.htmL
A automonitorização é uma prática indispensável para o bom controle do diabetes mellitur (DM),
sendo usada para monitorar a efetividade e segurança do tratamento. Também serve como uma
ferramenta educativa para o paciente na autogestão do DM e para auxiliar os profissionais de saúde
a tomarem decisões mais assertivas e eficazes sobre a farmacoterapia.
Dentre os benefícios, principalmente no diabetes tipo 1 (DM1), estão: a melhora da hemoglobina
glicada (HbA1c); a redução significativa do risco de complicações agudas como hipoglicemias e
cetoacidose; e a prevenção de complicações crônicas do DM. Os estudos Diabetes Control and
Complications Trial (DCCT) e United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS) mostraram que a
monitorização intensiva reduziu o risco de complicações diabéticas crônicas em 60%.
Ainda assim, existem barreiras advindas do paciente relativas ao custo, desconhecimento e
complexidade da técnica, desconforto físico, tempo gasto no procedimento além dos aspectos
psicológicos. Para que tais barreiras sejam vencidas, é fundamental o apoio da equipe
multiprofissional para que o paciente seja educado quanto à importância e utilização correta da
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técnica. Dessa forma, ele conhecerá como está o seu controle glicêmico, os determinantes da sua
glicemia ao longo do dia e saberá interpretar os resultados, auxiliando-o em suas decisões diárias.
A frequência para a realização dos testes de glicemia será acordada com a equipe e dependerá do
controle e estabilidade glicêmica do paciente e do regime de tratamento insulínico. Assim, para um
paciente que esteja fora das metas glicêmicas ou em tratamento intensivo de insulina, a frequência
deverá ser no mínimo de seis vezes ao dia (três testes antes das principais refeições e três testes
realizados 2 horas após essas refeições), sendo que medidas de madrugada (entre 3 e 4 horas)
podem ser necessárias. É importante que o paciente seja instruído a intensificar as medidas capilares
três dias antes da consulta para fornecer mais dados para a intervenção no tratamento insulínico.
Além disso, ele também deve ser orientado que, em situações especiais, deve-se aumentar a
frequência dos testes (Quadro 1).
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CGM há alarmes, que podem ser programados para disparo quando é atingido um determinado
limite de glicemia. Vários estudos têm demonstrado os benefícios do uso da CGM na redução da
Hb1Ac e na ocorrência de hipoglicemias.
A mensuração é realizada por meio de um sensor posicionado na pele do indivíduo, que pode
apresentar-se de forma isolada, como nos aparelhos conhecidos por DexcomR® (não disponível no
Brasil) ou FreeStyle Libre®, da Abbott (comercializado no Brasil); ou fazer parte do conjunto da
bomba de infusão de insulina (Figura 4). Como nesses sistemas de CGM o que é mensurado é a
glicemia intersticial, existe um atraso de aproximadamente 10 minutos entre o valor da glicose
medida nos sensores em relação aos glicômetros, e, portanto, também podendo haver um atraso na
detecção de uma hiper ou hipoglicemia. Dessa forma, o paciente e o profissional devem ficar atentos
às setas de tendência disponibilizadas nesses sistemas para observar as variações e,
consequentemente, o controle glicêmico.
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3 INSTRUMENTOS, APLICAÇÃO E CUIDADOS COM A INSULINA
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3.2.2 Canetas
As canetas têm se tornado uma opção cada vez mais popular devido à praticidade na técnica de
aplicação e no transporte, bem como a disponibilidade de agulhas mais curtas, contribuindo para
uma melhor aceitação e adesão ao tratamento. Existem canetas recarregáveis e descartáveis. A
caneta recarregável é para uso com insulina U100, com refil de 3 mL, devendo o refil ser do mesmo
fabricante, para garantir o encaixe adequado, bem como registro e injeção da dose corretos.
Figura 5 – Lipo-hipertrofia
Fonte: http://dicabetes.blogspot.com/2014/07/lipohipertrofia-o-que-e-seus-prejuizos_27.htmL
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Em caso de lipo-hipertrofia em algum local de aplicação, esse local deve ser evitado até que
o tecido se reestabeleça. Ao mudar o local de aplicação, a dose de insulina deve ser revisada.
O planejamento do rodízio com o paciente deve considerar: o número de aplicações no dia,
horários de aplicação, atividades realizadas no dia-a-dia (ex.: exercícios) e fatores que
interferem na velocidade de absorção da insulina. A cada consulta, o profissional deve checar
se o paciente está fazendo o rodízio de forma correta.
A prega subcutânea realizada com os dedos polegar e indicador é recomendada no
momento da injeção com o objetivo de evidenciar o tecido subcutâneo e, assim, evitar que
se injete a insulina no músculo. Em alguns casos, é dispensável em adultos, quando são
usadas agulhas com 4 e 5 mm de comprimento (Quadro 2).
O ângulo de inserção da agulha em relação à pele no momento da aplicação de insulina tem
também o objetivo de evitar injeção no músculo. Para defini-lo, é necessário considerar faixa
etária, o comprimento da agulha que será usada e a espessura do tecido subcutâneo no local
escolhido para a injeção (Quadro 2).
Fonte: https://diabetesemduvida.com/2016/03/04/a-aplicacao-de-insulina-guia-completo/
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3.2 Técnicas de preparo e aplicação de insulina
A seguir estão descritas as técnicas de preparo e aplicação relacionadas a um tipo de insulina na seringa, a dois tipos de insulina na mesma seringa e as etapas
referentes ao preparo e aplicação das insulinas nas canetas.
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3.3 Cuidados com a insulina
Observar a conservação das insulinas (temperatura e prazo de validade):
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4 INSULINIZAÇÃO
O processo de insulinização dos pacientes com diagnóstico de DM exige muita atenção e dedicação
dos profissionais de saúde para escolha adequada dos medicamentos, planejamento do esquema
terapêutico e treinamento do paciente. O paciente e cuidadores devem participar de todo esse
processo, pois a individualização do tratamento é essencial para seu sucesso. O compartilhamento
das decisões direciona o profissional a considerar todas as variáveis que podem afetar o sucesso do
tratamento e possibilita maior engajamento do paciente.
Alguns esquemas de insulinização são mais simples e outros mais complexos, exigindo maior
habilidade psicomotora e matemática pelo paciente ou cuidador. Por complexo, podemos entender
esquemas que envolvam múltiplas aplicações de insulina ao longo do dia, doses variáveis, fator de
correção, contagem de carboidratos, entre outros. Esses esquemas complexos podem não ser os
mais adequados para pacientes idosos ou com determinadas limitações. No Quadro 3, são elencados
alguns critérios que devem ser levados em consideração na escolha da estratégia de insulinização.
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A dose total diária de insulina (DTD) estabelecida em pacientes com DM1 de diagnóstico recente ou
após cetoacidose diabética é de: 0,5-1,0 UI/kg/dia. Durante o período de remissão parcial ou “lua de
mel”, no qual ainda há uma certa quantidade de insulina sendo produzida pelo pâncreas, a dose
preconizada é menor que 0,5 UI/kg/dia. Com o decorrer da evolução da doença, a necessidade de
insulina diária aumenta para 0,7-1,0 UI/kg/dia em crianças pré-púberes, alcançando 1-2 UI/kg/dia na
puberdade. Sendo assim, é importante destacar que a DTD requerida pode ser influenciada por uma
série de fatores:
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Quadro 4 – Opções de esquemas basal-bolus no tratamento intensivo diabetes tipo 1
BASAL BOLUS
1. NPH - 2 a 4 vezes/dia:
(I) antes do desjejum e ao deitar-se
(II) antes do desjejum, no almoço e ao deitar-se Insulina de ação rápida
(III) antes do desjejum, no almoço, no jantar e ao deitar-se (regular):
2. Análogo de insulina glargina – 1 vez/dia: antes (30 a 40 minutos) das
(I) antes do desjejum principais refeições
(II) no almoço
(III) no jantar Análogo de insulina de ação
(IV) ao deitar-se ultrarrápida (lispro, asparte
3. Análogo de insulina glargina U300 (2019: > 18 anos) – 1 ou glulisina):
vez/dia: antes (15 minutos) das
(I) antes do desjejum principais refeições ou logo
(II) no almoço ao término dela
(III) no jantar
(IV) ao deitar-se Análogo de insulina de ação
4. Análogo de insulina detemir - 1 ou 2 vezes/dia: mais ultrarrápida Fiasp:
antes do desjejum e/ou no jantar e/ou ao deitar-se antes (2 minutos) das
5. Análogo de insulina degludeca – 1 vez/dia: principais refeições ou até 20
(I) antes do desjejum minutos após o término
(II) no almoço delas.
(III) no jantar
(IV) ao deitar-se
Fonte: Adaptado de ADA (2021), SBD (2019-2020).
4.1.1 Correções
As correções são utilizadas para corrigir as glicemias quando estas estão fora da meta glicêmica
(hiperglicemias ou hipoglicemias). Para isso, se faz necessário entender os conceitos a seguir:
Dose total diária de insulina (DTD): é a soma da insulina basal com a soma das insulinas
utilizadas para cobrir as refeições.
Exemplo:
NPH = 36 UI;
Regular = 12 UI no café, no almoço e jantar;
DTD = 72 unidades;
FS = 20 (1 UI ↓ 20 mg/dL)
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OU usar a Regra geral para adultos: 1 UI ↓ 50 mg/dl
150 -200 mg/dL = 01 unidade
201-250 mg/dL = 02 unidades
251 –300 mg/dL = 03 unidades
301 –350 mg/dL = 04 unidades
351 –400 mg/dL = 05 unidades
Maior que 401 mg/dL = 06 unidades
DOSE TOTAL A SER APLICADA PARA CORREÇÃO = BOLUS DE ALIMENTAÇÃO + BOLUS DE CORREÇÃO
Exemplo:
G = 60 mg/dL
Meta glicêmica= 100-180 mg/dL
FS = 20
BC: 60–180/ 20 = - 6 unidades
DOSE TOTAL A SER APLICADA PARA CORREÇÃO = BOLUS DE ALIMENTAÇÃO + BOLUS DE CORREÇÃO
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4.2 Insulinização no diabetes tipo 2
Conforme já apresentado no Módulo 2 desse curso, a farmacoterapia para controle do diabetes
mellitus do tipo 2 (DM2) pode ser realizada com o uso de um único medicamento, ou múltiplos, com
terapia combinada dupla, tripla ou até mesmo quádrupla. A metformina é o fármaco de primeira
escolha na maioria dos casos, com exceção de pacientes em que haja contraindicação ou
intolerância. Já a escolha dos demais agentes deve ser individualizada e levar em consideração todos
os aspectos já levantados no módulo anterior. De modo geral, a terapia com insulina deve ser
iniciada quando a combinação de antidiabéticos orais e agonista GLP-1 não for mais efetiva o
suficiente para que a meta terapêutica seja alcançada. Na Figura 7, encontra-se um resumo do que
foi abordado, além de outras condições clínicas que indicam o início da terapia com insulina no DM2.
É importante ressaltar que, com o aumento da expectativa de vida do brasileiro e do paciente, o uso
de insulina no DM2 é um evento que deve ser esperado pelo paciente e pelo profissional, uma vez
que, trata-se de uma doença com perda progressiva funcional das células beta-pancreáticas. Por isso,
é de suma importância que o caráter evolutivo da doença esteja muito claro para os pacientes desde
o início do tratamento e que a possibilidade de insulinoterapia não seja utilizada para causar medo,
punição ou sentimento de fracasso nos indivíduos.
A inércia terapêutica consiste em manter o indivíduo por muito tempo com um tratamento que não
proporciona o alcance das metas terapêuticas, snedo um evento, infelizmente, muito no manejo de
DM2. Os profissionais de saúde, por diversos motivos, acabam não introduzindo a terapia com
insulina no momento adequado, fazendo com que o paciente permaneça anos utilizando apenas
antidiabéticos orais, mesmo quando já não há mais produção suficiente de insulina endógena
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(insulinopenia). Essa prática inadequada está associada à ocorrência de danos macro e
microvasculares nesses pacientes.
Nesse contexto, para prevenir a inércia terapêutica, diretrizes e outros documentos científicos mais
recentes estão, cada vez mais, estimulando a insulinização oportuna; ou seja, inserir a terapia com
insulina em um momento mais precoce, quando o paciente ainda possui células beta funcionais. Com
essa intervenção, há uma preservação maior da funcionalidade do pâncreas, otimização da dose
necessária de insulina exógena e redução dos danos decorrentes do diabetes à médio e longo prazo.
A seguir serão apresentados os principais esquemas de insulinização no paciente com DM2.
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4.2.2 Etapa 2 – Esquema basal-plus
O esquema basal-plus é marcado pela inclusão de uma dose de insulina de ação rápida ou ultrarápida
no momento pós-prandial, que, normalmente, ocorre após o almoço, por ser esta a refeição com
maior ingesta calórica na cultura brasileira. Essa prática é indicada quando a glicemia de jejum se
encontra dentro da meta após início da terapia com insulina bedtime (Etapa 1), mas as glicemias pós-
refeição apresentam valores elevados. Nesse quadro clínico, observa-se uma perda na função das
células beta pancreáticas, sendo necessária essa inclusão de insulina pós-prandial.
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4.2.3 - Etapa 3 – Esquema basal-plus ampliado
Envolve a administração de dose pós-prandial adicional conforme necessidade do paciente. O
esquema também pode ser intensificado progressivamente, até que se atinja o esquema basal-bolus.
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Uma alternativa ao esquema apresentado acima, é a aplicação de três doses de insulina NPH, para
oferecer uma cobertura mais uniforme de insulina basal durante o dia. Essa alternativa pode ser mais
interessante em pacientes com maior dificuldade de compreensão e/ou execução de esquemas de
insulinização mais complexos, como representado na Figura a seguir.
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REFERÊNCIAS
ADA. AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in Diabetes – 2021. Diabetes
Care, v. 43, supl. 1, 2021.
MEDICAL, B. (2011). Preparo e aplicação de insulina sem mistério. [Internet] [Acesso em:
15/03/2021] Disponível em: http://www.bd.com/resource.aspx?IDX=26551.
SBD. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. (2019). Posicionamento Oficial SBD no 01/2019. 1–40. .
[Internet] [Acesso em: 17/03/2021] Disponível em:
http://www.diabetes.org.br/images/pdf/posicionamento-sbd.pdf.
SBD. SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Conduta terapêutica no diabetes tipo 2: algoritmo SBD
2018. Sociedade brasileira de diabetes, 2018. [Internet] [Acesso em: 15/03/2021] Disponível em:
https://www.diabetes.org.br/publico/images/2018/posicionamento-oficial-sbd-tratamento-do-dm2-
versao-final-e-definitiva-10-mai-2018.pdf.
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