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ATUALIZADO EM 11.02.21
SUMÁRIO
NOTA.................................................................................................................................4
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO..........................................................................................5
LEI Nº 5.970/1973................................................................................................................... 5
CTB......................................................................................................................................... 6
DOS CRIMES DE TRÂNSITO.................................................................................................6
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES DO CTB............................................................................13
DO SISTEMA NACIONAL DE TRÂNSITO............................................................................13
DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA...................................................17
DA CONDUÇÃO DE VEÍCULOS POR MOTORISTAS PROFISSIONAIS............................20
DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS.....................21
DO CIDADÃO........................................................................................................................ 21
DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO..................................................................................22
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO .......................................................................................22
ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA FISCALIZAÇÃO E DO
POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO.........................................................................23
DOS VEÍCULOS.................................................................................................................... 23
DA HABILITAÇÃO................................................................................................................ 29
INFRAÇÕES DE TRÂNSITO (PRINCIPAIS).........................................................................30
DAS PENALIDADES.............................................................................................................44
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS............................................................................................48
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO....................................................................................51
RESOLUÇÕES DO CONTRAN ESSENCIAIS PARA A PROVA..........................................51
DIREITO ADMINISTRATIVO..........................................................................................72
NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA..............................................................72
ATO ADMINISTRATIVO.......................................................................................................73
AGENTES PÚBLICOS..........................................................................................................75
PODERES ADMINISTRATIVOS...........................................................................................81
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA..........................................................................82
LICITAÇÕES......................................................................................................................... 82
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA....................................................................83
PRINCÍPIOS.......................................................................................................................... 83
DIREITO CONSTITUCIONAL.........................................................................................84
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PODER CONSTITUINTE.......................................................................................................84
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS.......................................................................87
DIREITOS SOCIAIS, NACIONALIDADE, CIDADANIA E DIREITOS POLÍTICOS...............92
PODER EXECUTIVO............................................................................................................ 93
UNIÃO – BENS E COMPETÊNCIAS....................................................................................95
FORÇAS ARMADAS............................................................................................................ 98
SEGURANÇA PÚBLICA.......................................................................................................98
SEGURIDADE SOCIAL........................................................................................................ 99
FAMÍLIA, CRIANÇA, ADOLESCENTE, JOVEM E IDOSO.................................................100
MEIO AMBIENTE................................................................................................................ 100
DOS ÍNDIOS........................................................................................................................ 101
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NOTA
1. O Resumão é um material desenvolvido para elevar sua nota em até 30 pontos líquidos
na prova da PRF, focando em um texto objetivo e enxuto, que deve ser memorizado pelo
candidato. Na última prova da PRF, acertamos dezenas de questões da prova como
Resumão.
2. Nesta edição, colocamos apenas os tópicos mais relevantes das matérias mais
relevantes. O objetivo não é abordar tudo, mas sim o que for relevante para a prova.
3. O material foi elaborado focando, principalmente, na pertinência temática do cargo da
PRF e naquilo que tem maior chance de ser cobrado em prova.
4. Trata-se de um material que tem por objetivo fazer com que você estude rapidamente os
tópicos com maior probabilidade para a prova da PRF, sobretudo quando restam poucos
dias para a prova.
5. Leia, releia e faça anotações. Preocupe-se em memorizar os conceitos, mesmo que não
façam sentido para você.
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LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Antes de adentramos no estudo, é preciso que você entenda uma coisa: o CTB prevê
crimes, cujas penas são aplicadas pelo judiciário, e prevê também infrações de
trânsito, aplicadas pelas autoridades de trânsito. Tanto os crimes quanto as infrações
podem sujeitar o indivíduo à suspensão do direito de dirigir. Do mesmo modo, tanto os
crimes quanto as infrações poderão sujeitar o indivíduo à multa. A esfera criminal e a esfera
administrativa são distintas e independentes, o que não impede que um fato possa
caracterizar, ao mesmo tempo, um crime de trânsito e uma infração de trânsito (a exemplo
da alcoolemia).
Necessário saber que a banca, para confundir você, poderá trocar “detenção” por
“reclusão”, e vice versa. A reclusão é mais grave (lembre-se do som de hard – “rardi”, para
memorizar que reclusão é mais pesado). Detenção é mais leve.
Outro ponto importante de você saber: os crimes de menor potencial ofensivo, que incluem
os previstos no CTB com pena de até 02 anos, poderão ser submetidos ao Juizado
Especial Criminal, com algumas benesses para o réu. Em tais casos, não há inquérito
policial, mas Termo de Constatação de Ocorrência Criminal, que é confeccionado pelo
próprio PRF, sem a necessidade de conduzir a pessoa presa em flagrante para a Polícia
Judiciária. Por essa razão, é interessante que fique atento aos crimes que se enquadram
como de menor
potencial ofensivo.
LEI Nº 5.970/1973
Em caso de acidente de trânsito, a autoridade ou agente policial que primeiro tomar
conhecimento do fato poderá autorizar, independentemente de exame do local, a
imediata remoção das pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos
nele envolvidos, se estiverem no leito da via pública e 3prejudicarem o tráfego.
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Observação: a aplicação desse regramento é bastante rotineira no trabalho
do PRF. Muitas vezes, a permanência do veículo na via pode acarretar
outros acidentes.
Trata-se de um tópico com bastante potencial de aparecer na prova.
CTB
DOS CRIMES DE TRÂNSITO
Disposições Gerais
Quando o agente cometer crime de lesão corporal culposa e estiver nas situações
abaixo, não se aplica a composição civil dos danos e não se aplica a propositura da aplicação
imediata da pena restritiva de direitos (da Lei 9.099/05).Nos casos abaixo,
também independe de representação da vítima (são crimes de ação penal pública
incondicionada).
sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que
determine dependência;
participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo
automotor, não autorizada pela autoridade competente;
transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h
(cinquenta quilômetros por hora).
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exames médicos da vítima e o compromisso dos autores em comparecer a todos os
atos necessários junto às autoridades policial e judiciária.
Gabarito: Errado.
Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano
patrimonial a terceiros;
Utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
Sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
Com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do
veículo;
Ter o condutor do veículo cometido infração quando sua profissão ou atividade exigir
cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga;
Utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que
afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade
prescritos nas especificações do fabricante;
Sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.
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(CESPE/2019/PRF) Alfredo, conduzindo seu veículo automotor sem placas, atropelou
um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria diversa das que sua
carteira de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um transeunte, ao
atingi-lo. Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão
agravadas, devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidade
e às circunstâncias e consequências do crime.
Gabarito: Certo.
Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima, não
se imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral
socorro àquela.
Se, ao praticar o homicídio culposo, o agente conduz veículo automotor sob a influência
de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:
Penas – reclusão (reclusão é mais grave que detenção), de cinco a oito anos, e
suspensão ou proibição do direito de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
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Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:
Detenção, de seis meses a dois anos (cabe TCO – crime de menor potencial
ofensivo) e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para
dirigir veículo automotor.
Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:
não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;
praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada;
deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do
acidente;
no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de
transporte de passageiros.
A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos (não cabe TCO), sem
prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com
capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal
de natureza grave ou gravíssima.
Omissão de socorro
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao
desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
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(CESPE/2019/PRF) Dirigindo seu veículo automotor, Luciano atropelou um transeunte,
causando-lhe ferimentos leves. Luciano não prestou socorro à vítima nem solicitou
auxílio da autoridade pública. Nessa situação, a conduta de Luciano será considerada
atípica caso um terceiro tenha prestado apoio à vítima em seu lugar.
Gabarito: Errado.
Penas - detenção, de seis meses a três anos (não cabe TCO), multa e suspensão ou
proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Quando o crime estará configurado:
concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue
ou igual ou superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar; ou
Obs.: essa é a previsão do CTB, que não considera a margem de erro
do aparelho. Na parte das resoluções retornaremos a esse tema.
sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade
psicomotora.
A verificação poderá ser obtida mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame
clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito
admitidos, observado o direito à contraprova.
É crime de perigo abstrato (não precisa demonstrar perigo de dano).
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa (cabe TCO), com nova
imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.
Entende-se que o crime só se caracteriza com suspensão judicial do direito de dirigir ou
proibição.
Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no
CTB, a Permissão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.
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manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente,
gerando situação de risco à incolumidade pública ou privada:
Penas - detenção, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos (não cabe TCO), multa e suspensão
ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo
automotor.
Se da prática do crime em questão resultar lesão corporal de natureza grave, e as
circunstâncias demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco
de produzi-lo, a pena privativa de liberdade é de reclusão (mais grave), de 3 (três) a 6
(seis) anos, sem prejuízo das outras penas previstas.
Se da prática do crime previsto no caput resultar morte, e as circunstâncias
demonstrarem que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo,
a pena privativa de liberdade é de reclusão de 5 (cinco) a 10 (dez) anos, sem prejuízo
das outras penas previstas.
eus veículos, fazendo manobras arriscadas, em via pública, sem que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, houv
Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou
Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano:
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Permitir, confiar ou entregar a direção de veículo automotor a pessoa não
habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou,
ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não
esteja em condições de conduzi-lo com segurança:
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Para os crimes acima previstos, nas situações em que o juiz aplicar a substituição
de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos , esta deverá ser de
prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas , em uma das
seguintes atividades:
São submetidas também ao CTB: as praias abertas à circulação pública, as vias internas
pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as
vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.
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Nomenclaturas:
Composição do SNT:
Composição do CONTRAN:
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Competência do CONTRAN:
Câmaras temáticas:
Atribuições da PRF, nas rodovias (via rural pavimentada) e estradas federais (via
rural não pavimentada):
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Realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a
segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o
patrimônio da União e o de terceiros;
Executar a fiscalização de trânsito, aplicar as penalidades de advertência por
escrito
e multa e as medidas administrativas cabíveis, com a notificação dos infratores e
a
arrecadação das multas aplicadas e dos valores provenientes de estadia e
remoção
d veículo objeto e animai e d escolt d veículo d carg
e s, s s e a e s e as
superdimensionadas ou perigosas;
Efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento,
socorro e salvamento de vítimas;
Credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança
relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga
indivisível;
Assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a
adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas
ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações não
autorizadas;
Coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas,
adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando- os ao órgão
rodoviário federal;
Implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;
Promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo
com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;
Integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de
arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas
à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de
veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;
Fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores
ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando
solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.
Aplicar a penalidade de suspensão do direito de dirigir, quando prevista de forma
específica para a infração cometida, e comunicar a aplicação da penalidade ao órgão
máximo executivo de trânsito da União.
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indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no
sentido contrário;
O condutor manterá acesas, à noite, as luzes de posição quando o veículo estiver parado
para fins de embarque ou desembarque de passageiros e carga ou descarga de
mercadorias.
Os veículos de transporte coletivo de passageiros, quando circularem em faixas ou pistas
a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão utilizar-se de
farol de luz baixa durante o dia e à noite.
Os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos os
faróis nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, mesmo
durante o dia.
É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal vermelho do semáforo onde
houver sinalização indicativa que permita essa conversão, observadas as demais regras
do CTB.
Os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias:
o utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores;
o segurando o guidom com as duas mãos;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do
CONTRAN.
Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão ser
transportados:
o utilizando capacete de segurança;
o em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do
condutor;
o usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.
A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de
bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o
trecho com ciclofaixa.
Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
o nas vias urbanas (pouco relevante para a PRF):
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
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RODOVIA DE RODOVIA DE ESTRADAS
PISTA DUPLA PISTA
SIMPLES
Automóvei 110 km/h 100 km/h 60 km/h
s,
camioneta
se
motocicletas
Demais veículos 90 km/h 90 km/h 60 km/h
DO CIDADÃO
Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou
entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação de
equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação e
outros assuntos pertinentes a este Código.
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Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever de
analisar as solicitações e responder, por escrito, dentro de prazos mínimos, sobre a
possibilidade ou não de atendimento, esclarecendo ou justificando a análise efetuada, e,
se pertinente, informando ao solicitante quando tal evento ocorrerá.
DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Os sinais de trânsito classificam-se em:
verticais;
horizontais;
dispositivos de sinalização auxiliar;
luminosos;
sonoros;
gestos do agente de trânsito e do condutor.
Não serão aplicadas as sanções previstas neste Código por inobservância à sinalização
quando esta for insuficiente ou incorreta. Ou seja, o PRF não poderá autuar alguém que
cometa uma infração se a sinalização não estiver ok.
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DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO, DA OPERAÇÃO, DA
FISCALIZAÇÃO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVO DE
TRÂNSITO
Qualquer obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres, tanto na via
quanto na calçada, caso não possa ser retirado, deve ser devida e imediatamente
sinalizado. Isso é algo comum na atividade do PRF, em ronda.
Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a livre circulação de
veículos e pedestres, ou colocar em risco sua segurança, será iniciada sem permissão
prévia do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via. A obrigação de
sinalizar é do responsável pela execução ou manutenção da obra ou do evento.
DOS VEÍCULOS
Nenhum proprietário ou responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade
competente, fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas
características de fábrica.
Veículos classificados na espécie misto, tipo utilitário, carroçaria jipe poderão ter
alterado o diâmetro externo do conjunto formado por roda e pneu, observadas
restrições impostas pelo fabricante e exigências fixadas pelo Contran.
O excesso de peso será aferido por equipamento de pesagem ou pela verificação de
documento fiscal, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Será tolerado um percentual
sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículos à
superfície das vias, quando aferido por equipamento, na forma estabelecida pelo
CONTRAN.
Os veículos de transporte coletivo de passageiros poderão ser dotados de pneus
extralargos. O Contran regulamentará o uso de pneus extralargos para os demais
veículos.
Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no transporte de carga que não se
enquadre nos limites de peso e dimensões estabelecidos pelo Contran, poderá ser
concedida, pela autoridade com circunscrição sobre a via, autorização especial de
trânsito, com prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as medidas
de segurança consideradas necessárias, conforme regulamentação do Contran.
A autorização será concedida mediante requerimento que especificará as características
do veículo ou combinação de veículos e de carga, o percurso, a data e o horário do
deslocamento inicial.
A autorização não exime o beneficiário da responsabilidade por eventuais danos
que o veículo ou a combinação de veículos causar à via ou a terceiros.
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Será aplicada a medida administrativa de retenção aos veículos reprovados na inspeção
de segurança e na de emissão de gases beneficiário poluentes e ruído.
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Onde não houver linha regular de ônibus, a autoridade com circunscrição sobre a via
poderá autorizar, a título precário, o transporte de passageiros em veículo de carga ou
misto, desde que obedecidas as condições de segurança estabelecidas neste Código e
pelo CONTRAN. A autorização citada no caput não poderá exceder a doze meses, prazo
a partir do qual a autoridade pública responsável deverá implantar o serviço regular de
transporte coletivo de passageiros, em conformidade com a legislação pertinente e com
os dispositivos deste Código.
VEÍCULO DE COMPETIÇÃO:
DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
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PLACAS ESPECIAIS PARA JUDICIÁRIO E MP COM ATUAÇÃO CRIMINAL:
Os veículos licenciados no exterior não poderão sair do território nacional sem o prévio
pagamento ou o depósito, judicial ou administrativo, dos valores correspondentes às
infrações de trânsito cometidas e ao ressarcimento de danos que tiverem causado ao
patrimônio público ou de particulares, independentemente da fase do processo
administrativo ou judicial envolvendo a questão.
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Os veículos que saírem do território nacional sem o pagamento e que posteriormente
forem flagrados tentando ingressar ou já em circulação no território nacional serão retidos
até a regularização da situação.
DO REGISTRO DE VEÍCULOS
Não será expedido novo Certificado de Registro de Veículo enquanto houver débitos
fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, independentemente da
responsabilidade pelas infrações cometidas.
DO LICENCIAMENTO
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O mesmo acontece com os veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega
ou entreposto alfandegário e o Município de destino.
DA CONDUÇÃO DE ESCOLARES
DA CONDUÇÃO DE MOTO-FRETE
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instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamentação do
Contran;
inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança.
DA HABILITAÇÃO
Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro
lateral;
Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A, cujo peso
bruto total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a
oito lugares, excluído o do motorista;
São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automotor da espécie
motor-casa, definida nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não exceda a 6.000
kg (seis mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 (oito)
lugares, excluído o do motorista.
Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso
bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;
Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja
lotação exceda a oito lugares, excluído o do motorista;
Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre
nas categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou
articulada tenha 6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja
lotação exceda a 8 (oito) lugares.
Aplica-se a regra acima ao condutor da combinação de veículos com mais de uma
unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso bruto
total.
O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado
à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de
construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via pública por condutor
habilitado nas categorias C, D ou E. O trator de roda e os equipamentos automotores
destinados a executar trabalhos agrícolas poderão ser conduzidos em via pública também
por condutor habilitado na categoria B.
É obrigatório o porte da Permissão para Dirigir ou da Carteira Nacional de Habilitação
quando o condutor estiver à direção do veículo.
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O porte do documento de habilitação será dispensado quando, no momento da
fiscalização, for possível ter acesso ao sistema informatizado para verificar se o condutor
está habilitado.
O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos exames
para que possa voltar a dirigir, de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN,
independentemente do reconhecimento da prescrição, em face da pena concretizada
na sentença.
Em caso de acidente grave, o condutor nele envolvido poderá ser submetido aos exames
mencionados acima, a juízo da autoridade executiva estadual de trânsito, assegurada
ampla defesa ao condutor.
EXAME TOXICOLÓGICO
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Medida administrativa: recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo
até a apresentação de condutor habilitado.
Quem entregar a direção ou permitir que uma pessoa nessas condições conduza o
veículo sofre as mesmas consequências.
(CESPE/2019/PRF) Dirigindo seu veículo automotor, Caio foi abordado por policial
rodoviário federal, que constatou que a validade de sua carteira nacional de habilitação
estava vencida havia mais de trinta dias. Nessa situação, Caio será multado, sua
carteira de habilitação será recolhida e seu veículo será removido.
Gabarito: Errado.
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Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo.
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até
12 (doze) meses.
É gravíssimo e munido com multa + suspensão do direito de dirigir por 12 (doze) meses.
Medida administrativa - recolhimento do documento de habilitação e retenção do veículo.
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será removido a
depósito.
Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso de reincidência no período de até
12 (doze) meses.
Infração:Conduzir veículo para o qual seja exigida habilitação nas categorias C, D ou E sem realizar o exa
prazo estabelecido
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(CESPE/PRF/2019) Um policial rodoviário federal abordou o condutor de um veículo
por dirigir sem usar o cinto de segurança. Nessa situação, depois de aplicar multa, o
policial poderá reter o veículo somente até a colocação do cinto pelo motorista, se não
constatar outra infração de trânsito.
Gabarito Preliminar: certo.
A questão acabou sendo anulada em razão do erro em afirmar que o policial aplicou a
multa. Quem aplica a multa é a PRF. O policial lavra o auto de infração (autua), mas
não aplica a multa.
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Infração: promover, na via, competição, eventos organizados, exibição e
demonstração de perícia em manobra de veículo, ou deles participar, como
condutor, sem permissão da autoridade de trânsito com circunscrição sobre a
via
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Infração: deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar
providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para
assegurar a segurança e a fluidez do trânsito
Infração: fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via pública, salvo nos
casos de impedimento absoluto de sua remoção e em que o veículo esteja
devidamente sinalizado
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É infração grave punido com multa.
Medida administrativa: remoção do veículo.
** O CTB prevê também infrações para o caso de parar o veículo (parar é diferente de
estacionar) em locais/modos não permitido. Para tais casos, tendo em vista que o
condutor está presente, não é prevista medida administrativa de remoção.
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Infração: ultrapassar pela direita veículo de transporte coletivo ou de escolares,
parado para embarque ou desembarque de passageiros, salvo quando houver
refúgio de segurança para o pedestre
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Infração: transpor, sem autorização, bloqueio viário policial
Em declive:
Ao ultrapassar ciclista:
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Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão das placas
irregulares.
Incide na mesma penalidade aquele que confecciona, distribui ou coloca, em veículo
próprio ou de terceiros, placas de identificação não autorizadas pela regulamentação.
Infração: transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a
perturbar a visão de outro condutor
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As situações acima são infração gravíssimas punidas com multa.
As situações acima estão sujeitas à medida administrativa: remoção do veículo (são
situações mais graves).
**Veículo de carga com falta de inscrição de tara constitui infração que não está sujeita
à remoção ou retenção. O mesmo ocorre com defeito no sistema de iluminação ou
lâmpadas queimadas: não há previsão no CTB de medida administrativa.
** Condutor de veículo, que deva cumprir o tempo de descanso, terá o veículo retido
pelo tempo de descanso aplicável.
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É infração gravíssima punida com multa.
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;
É infração média.
Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da carga excedente.
O excesso de peso pode ser aferido por equipamento (balança) ou direto pela nota fiscal:
o Equipamento: há tolerância. Veja o que diz a Resolução 803/2020:
41
Infração: transitar com o veículo em desacordo com a autorização especial,
expedida pela autoridade competente para transitar com dimensões excedentes,
ou quando a mesma estiver vencida
42
Infração: deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão executivo de
trânsito competente a ocorrência de perda total do veículo e de lhe devolver as
respectivas placas e documentos
Durante a noite;
de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de passageiros em circulação em
faixas ou pistas a eles destinadas;
de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores;
43
de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos, no
caso de veículos desprovidos de luzes de rodagem diurna.
É infração média punida com multa.
DAS PENALIDADES
A autoridade de trânsito poderá aplicar as seguintes penalidades:
advertência por escrito;
multa;
suspensão do direito de dirigir;
apreensão (não existe mais, desde 2016)
cassação da Carteira Nacional de Habilitação;
cassação da Permissão para Dirigir;
frequência obrigatória em curso de reciclagem.
44
A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide (ou seja, não afasta) as
punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme
disposições de lei.
As penalidades serão impostas ao condutor, ao proprietário do veículo, ao embarcador e
ao transportador, salvo os casos de descumprimento de obrigações e deveres impostos
a pessoas físicas ou jurídicas expressamente mencionados no CTB.
Aos proprietários e condutores de veículos serão impostas concomitantemente as
penalidades de que trata este Código toda vez que houver responsabilidade solidária em
infração dos preceitos que lhes couber observar, respondendo cada um de per si pela
falta em comum que lhes for atribuída.
Ao proprietário caberá sempre a responsabilidade pela infração referente à prévia
regularização e preenchimento das formalidades e condições exigidas para o trânsito do
veículo na via terrestre, conservação e inalterabilidade de suas características,
componentes, agregados, habilitação legal e compatível de seus condutores, quando esta
for exigida, e outras disposições que deva observar.
Ao condutor caberá a responsabilidade pelas infrações decorrentes de atos praticados na
direção do veículo.
O embarcador é responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos eixos ou no peso bruto total, quando simultaneamente for o
único remetente da carga e o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for
inferior àquele aferido.
O transportador é o responsável pela infração relativa ao transporte de carga com
excesso de peso nos eixos ou quando a carga proveniente de mais de um embarcador
ultrapassar o peso bruto total.
O transportador e o embarcador são solidariamente responsáveis pela infração relativa ao
excesso de peso bruto total, se o peso declarado na nota fiscal, fatura ou manifesto for
superior ao limite legal.
Pontuação pelas infrações (pouco relevante):
Gravíssi 07 pontos
ma
Grave 05 pontos
Média 04 pontos
Leve 03 pontos
45
Sempre que o infrator atingir, no período de 12 (doze) meses, a seguinte contagem de
pontos:
a) 20 (vinte) pontos, caso constem 2 (duas) ou mais infrações gravíssimas na
pontuação.
b) 30 (trinta) pontos, caso conste 1 (uma) infração gravíssima na pontuação.
c) 40 (quarenta) pontos, caso não conste nenhuma infração gravíssima na
pontuação.
Por transgressão às normas estabelecidas neste Código, cujas infrações preveem, de
forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir.
Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação será
devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de
reciclagem.
A imposição da penalidade de suspensão do direito de dirigir elimina a quantidade de
pontos computados, para fins de contagem subsequente.
No caso do condutor que exerce atividade remunerada ao veículo, a penalidade
de
suspensão do direito de dirigir será imposta
pontos previsto na alínea c, independentemente quando odainfrator atingirdas
natureza o limite de
infrações
cometidas, facultado a ele participar de curso preventivo de reciclagem sempre que,
no período de 12 (doze) meses, atingir 30 (trinta) pontos, conforme regulamentação
do
Contran.
Concluído o curso de reciclagem previsto acima, o condutor terá eliminados os pontos
que lhe tiverem sido atribuídos.
O motorista que optar pelo curso previsto no não poderá fazer nova opção no período de
12 (doze) meses.
A pessoa jurídica concessionária ou permissionária de serviço público tem o direito de ser
informada dos pontos atribuídos aos motoristas que integrem seu quadro funcional,
exercendo atividade remunerada ao volante, na forma que dispuser o Contran.
O processo de suspensão do direito de dirigir deverá ser instaurado concomitantemente
ao processo de aplicação da penalidade de multa, e ambos serão de competência do
órgão ou entidade responsável pela aplicação da multa, na forma definida pelo
Contran.
46
Cassação do documento de habilitação
Advertência
47
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado
tão logo seja regularizada a situação.
Quando não for possível sanar a falha no local da infração, o veículo, desde que
ofereça condições de segurança para circulação, deverá ser liberado e entregue
a condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de
Licenciamento Anual, contra apresentação de recibo, assinalando-se ao condutor
prazo razoável, não superior a 30 (trinta) dias, para regularizar a situação, e será
considerado notificado para essa finalidade na mesma ocasião.
Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será
removido a depósito.
A critério do agente (discricionariedade), não se dará a retenção imediata, quando se
tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veículo
transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condições de
segurança para circulação em via pública.
48
Remoção (significa “mandar para o guincho”)
Recolhimento da CNH
Transbordo de carga
O transbordo da carga com peso excedente é condição para que o veículo possa
prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem prejuízo
da multa aplicável.
Alcoolemia
49
A infração prevista no art. 165 também poderá ser caracterizada mediante imagem,
vídeo, constatação de sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração
da capacidade psicomotora ou produção de quaisquer outras provas em direito admitidas.
Evasão da pesagem
Acidente x Tacógrafo
50
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Antes, um alerta: você verá por aqui muitos termos que não compreenderá. Se você
“empacar” em cada um desses termos, não irá vencer o conteúdo a tempo. Seu
objetivo é MEMORIZAR.
Vamos lá...
51
O desrespeito a esse regramento tem como medida administrativa a remoção do
veículo.
53
ao órgão máximo executivo de trânsito da União as identificações e
localização das gravações, segundo os modelos básicos.
92/1998: TACÓGRAFO
O registrador instantâneo deverá apresentar e disponibilizar a qualquer momento, pelo
menos, as seguintes informações das ultimas vinte e quatro horas de operação do
veículo:
I. velocidades desenvolvidas;
II. distância percorrida pelo veículo;
III. tempo de movimentação do veículo e suas interrupções;
IV. data e hora de início da operação;
V. identificação do veículo;
VI. Identificação dos condutores;
VII. Identificação de abertura do compartimento que contém o disco ou de
emissão da fita diagrama.
Na ação de fiscalização de que trata este artigo o agente deverá verificar e inspecionar:
se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo encontra-se
em perfeitas condições de uso;
se as ligações necessárias ao seu correto funcionamento estão devidamente
conectadas e lacradas e seus componentes sem qualquer alteração;
se o condutor dispõe de disco ou fita diagrama reserva para manter o
funcionamento do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e
tempo até o final da operação do veículo.
se o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo está aprovado na
verificação metrológica realizada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia - INMETRO ou entidade credenciada.
Nas operações de fiscalização do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e
tempo, o agente fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do disco ou fita
diagrama, bem como mencionar o local, a data e horário em que ocorreu a
fiscalização.
Em caso de acidente, as informações referentes às últimas vinte e quatro horas de
operação do veículo ficarão à disposição das autoridades competentes pelo prazo de um
ano.
54
Ao final de cada período de vinte quatro horas, as informações previstas no artigo
segundo ficarão à disposição da autoridade policial ou da autoridade administrativa com
jurisdição sobre a via, pelo prazo de noventa dias.
Os limites máximos de peso bruto total e peso bruto transmitido por eixo de veículo, nas
superfícies das vias públicas, são os seguintes (principais):
peso bruto total ou peso bruto total combinado, respeitando os limites da
capacidade máxima de tração - CMT da unidade tratora determinada pelo
fabricante:
peso bruto total para veículo não articulado: 29 t;
veículos com reboque ou semirreboque, exceto caminhões: 39,5 t;
peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque, e comprimento
total inferior a 16 m: 45 t;
peso bruto total combinado para combinações de veículos articulados com
duas unidades, do tipo caminhão-trator e semirreboque com eixos em
tandem triplo e comprimento total superior a 16 m: 48,5 t.
O disposto nesta Resolução não se aplica aos veículos especialmente projetados para o
transporte de carga indivisível, conforme disposto no Art. 101 do Código de Trânsito
Brasileiro – CTB.
55
Art. 101 do CTB (atualizado): Ao veículo ou à combinação de veículos utilizados no
transporte de carga que não se enquadre nos limites de peso e dimensões
estabelecidos pelo Contran, poderá ser concedida, pela autoridade com
circunscrição sobre a via, autorização especial de trânsito, com prazo certo, válida
para cada viagem ou por período, atendidas as medidas de segurança
consideradas necessárias, conforme regulamentação do Contran.
56
Especificações da Sinalização Especial para Combinação de Veículos de Carga –
CVC com mais de 19,80m:
A sinalização especial para combinação de veículos de carga – CVC deve ser
constituída por película autoadesiva aplicada diretamente na traseira do veículo ou
sobre placa metálica fixada na traseira do mesmo.
A sinalização especial para combinação de veículos de carga – CVC deve ser
composta de quadro na cor branca retrorrefletiva medindo 1,50m X 0,50m
contendo os dizeres “VEICULO LONGO” e “COMPRIMENTO METROS” na cor
preta não retrorrefletiva, superposto e centralizado a um quadro medindo 2,30m X
0,80m com faixas inclinadas em 45o da direita para a esquerda de cima para baixo
nas cores laranja retrorrefletiva e preta não retrorrefletiva com largura de 0,15m.
Para atender às necessidades especiais de fixação no veículo, a sinalização
especial para Combinação de Veículos de Carga – CVC poderá ser bipartida em
seu sentido transversal, contudo, as partes não poderão ter uma separação maior
que 5cm (cinco centímetros.
As lanternas especiais de emergência que emitem luz de cor azul, conforme Anexo
XVI, poderão ser utilizadas exclusivamente em veículos destinados a socorro de
incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as
ambulâncias, quando em efetiva prestação do serviço de urgência e devidamente
identificados.
Ficam limitados a instalação e o funcionamento simultâneo de no máximo 8 faróis,
independentemente de suas finalidades.
A identificação, localização e forma correta de utilização dos dispositivos luminosos
deverão constar no manual do veículo.
É proibida a coloção adesivos, pinturas, películas ou qualquer outro material que
não seja original do fabricante nos dispositivos dos sistemas de iluminação ou
sinalização de veículos.
É proibida a substituição de lâmpadas dos sistemas de iluminação ou sinalização de
veículos por outras de potência ou tecnologia que não seja original do fabricante.
É vedada a instalação de dispositivo ou equipamento adicional luminoso não previsto no
sistema de sinalização e iluminação veicular estabelecido nesta resolução.
57
254/2007: VIDROS DE SEGURANÇA
Para circulação nas vias públicas do território nacional é obrigatório o uso de vidro
de segurança laminado no pára-brisa de todos os veículos a serem admitidos e de
vidro de segurança temperado, uniformemente protendido, ou laminado, nas
demais partes envidraçadas.
A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolores dos
pára-brisas e 70% para os pára-brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à
dirigibilidade do veículo.
Ficam excluídos dos limites fixados os vidros que não interferem nas áreas
envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo. Para estes vidros, a
transparência não poderá ser inferior a 28%. O mesmo vale para o vidro traseiro,
desde que o veículo esteja dotado de espelho retrovisor externo direito, conforme
legislação vigente.
Consideram-se áreas envidraçadas indispensáveis à dirigibilidade do veículo,
conforme ilustrado no anexo desta resolução:
I - a área do pára-brisa, excluindo a faixa periférica de serigrafia destinada a dar
acabamento ao vidro e à área ocupada pela banda degrade, caso existente,
conforme estabelece a NBR 9491;
II – as áreas envidraçadas situadas nas laterais dianteiras do veículo,
respeitando o campo de visão do condutor.
58
PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC): peso máximo que pode ser transmitido ao
pavimento pela combinação de um veículo de tração ou de carga, mais seu(s) semi-
reboque(s), reboque(s), respeitada a relação potência/peso, estabelecida pelo INMETRO
– Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, a Capacidade Máxima de
Tração da unidade de tração, conforme definida no item 2.7 do anexo dessa Resolução o
limite máximo estabelecido na Resolução CONTRAN no 211/06, e suas sucedâneas.
CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO (CMT): máximo peso que a unidade de tração é
capaz de tracionar, incluído o PBT da unidade de tração, limitado pelas suas condições
de geração e multiplicação do momento de força, resistência dos elementos que
compõem a transmissão.
59
Nos veículos de que trata esta Resolução, será admitido o transporte eventual de
carga indivisível, respeitados os seguintes preceitos:
I- As cargas que sobressaiam ou se projetem além do veículo para trás,
deverão estar bem visíveis e sinalizadas. No período noturno, esta
sinalização deverá ser feita por meio de uma luz vermelha e um dispositivo
refletor de cor vermelha.
II- O balanço traseiro não deve exceder 60% do valor da distância entre os
dois eixos do veículo. (figura 2)
60
432/2013: ALCOOLEMIA
A infração prevista no art. 165 do CTB (Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer
outra substância...) será caracterizada por:
I – exame de sangue que apresente qualquer concentração de álcool por litro de
sangue;
61
II – teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,05 miligrama
de álcool por litro de ar alveolar expirado (0,05 mg/L), descontado o erro máximo
admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro”
constante no Anexo I;
III – sinais de alteração da capacidade psicomotora.
Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas previstas no art. 165 do CTB
ao condutor que recusar a se submeter a qualquer um dos procedimentos previstos sem
prejuízo da incidência do crime previsto no art. 306 do CTB (conduzir embriagado ou
drogado) caso o condutor apresente os sinais de alteração da capacidade psicomotora.
O crime previsto no art. 306 do CTB será́ caracterizado por qualquer um dos
procedimentos abaixo:
I – exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 (seis)
decigramas de álcool por litro de sangue (6 dg/L);
II - teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 miligrama de
álcool por litro de ar alveolar expirado (0,34 mg/L), descontado o erro máximo
admissível nos termos da “Tabela de Valores Referenciais para Etilômetro”
constante no Anexo I;
III Exames realizados por laboratórios especializados, indicados pelo órgão
ou entidade de trânsito competente ou pela Polícia Judiciária, em caso de
consumo de outras substâncias psicoativas que determinem dependência;
IV – sinais de alteração da capacidade psicomotora.
62
Sinais observados pelo agente fiscalizador:
Arrogância;
Exaltação;
Ironia;
Falante;
Dispersão.
O transporte de qualquer tipo de sólido a granel em vias abertas à circulação pública, não
realizado em carroceria inteiramente fechada, somente será permitido nos seguintes
casos:
I - veículos com carroçarias de guardas laterais fechadas;
II - veículos com carroçarias de guardas laterais dotadas de telas metálicas com
malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos do material
transportado.
As cargas transportadas deverão estar totalmente cobertas por lonas ou dispositivos
similares, que deverão cumprir os seguintes requisitos:
I - possibilidade de acionamento manual, mecânico ou automático;
II - estar devidamente ancorados à carroçaria do veículo;
III- cobrir totalmente a carga transportada de forma eficaz e segura;
IV- estar em bom estado de conservação, de forma a evitar o derramamento da
carga transportada.
Para fins desta Resolução entende-se como “sólido a granel” qualquer carga sólida
fracionada, fragmentada ou em grãos, transformada ou in natura, transportada
diretamente na carroceria do veículo sem estar acondicionada em embalagem.
A carga transportada não poderá exceder os limites da carroceria do veículo.
63
508/2014: TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO COMPARTIMENTO DE CARGA
64
Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de
mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reapertado
manual ou automaticamente durante o trajeto.
É responsabilidade do condutor verificar periodicamente durante o percurso o
tensionamento dos dispositivos de fixação, e reapertá-los quando necessário.
Fica proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração de carga, sendo
permitido o seu uso exclusivamente para fixação da lona de cobertura, quando exigível.
Nos veículos do tipo carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso de haver
espaço entre a carga e as guardas laterais, os dispositivos de amarração devem ser
tensionados pelo lado interno das guardas laterais (Figura 1).
Fica proibida a passagem dos dispositivos pelo lado externo das guardas laterais.
Excetuam-se os casos em que
a carga ocupa todo o espaço
interno da carroceria, estando
apoiada ou próxima das
guardas laterais ou dos seus
fueiros, impedindo a passagem
dos dispositivos de amarração
por dentro das guardas. Neste
caso, os dispositivos de
amarração podem passar pelo
lado externo das guardas.
Os pontos de amarração não
podem estar fixados
exclusivamente no piso de
madeira, e sim fixados na parte
metálica da carroceria ou no
próprio chassi.
Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando
espaços vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador,
além dos dispositivos de amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os
movimentos para frente e para trás da carga (Figura 2).
65
No veículo cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, o painel frontal deve
ter resistência suficiente para absorver os esforços previstos nas rodovias e adequados
ao tipo de carga a que se destinam.
o Neste caso, fica proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse a
altura do painel frontal e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal
da parte da carga que está acima do painel frontal (Figura 3).
Nos veículos do tipo baú lonado (tipo “sider”), as lonas laterais não podem ser
consideradas como estrutura de contenção da carga, devendo existir pontos de
amarração em número suficiente.
Nos veículos com carroceria inteiramente fechada (furgão carga geral, baú isotérmico,
baú frigorífico, etc.), as paredes podem ser consideradas como estrutura de contenção,
sendo opcional a existência de pontos de amarração internos.
66
561/2015: MANUAL BRASILEIRA DE FISCALIZAÇÃO
67
A remoção do veículo não será aplicada se o condutor, regularmente habilitado,
sanar a irregularidade no local, desde que isso ocorra antes que a operação de
remoção tenha sido iniciada, ou quando o agente avaliar que a operação de
remoção trará ainda mais prejuízo à segurança e/ou fluidez da via.
Este procedimento somente se aplica para o veículo devidamente licenciado
e que esteja em condições de segurança de circulação.
A restituição dos veículos removidos só ocorrerá após o pagamento das multas,
taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na
legislação específica.
Condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor:
O condutor de motocicleta, motoneta e ciclomotor, quando desmontado e
puxando ou empurrando o veículo nas vias públicas, não se equipara ao
pedestre, estando sujeito às infrações previstas no CTB.
Uso de veículo:
USO DE VEÍCULO CARACTERES
PARTICULAR QPRET
COLECIONADOR O
COMERCIAL CINZA PRATA
OFICIAL/REPRESENTAÇÃ VERMELHO
O ESPECIAL AZUL (É O CASO DA PRF)
DIPLOMÁTICO VERDE
REPRESENTAÇÃO PESSOAL DOURADO
VERDE E AMARELO
68
manual, usado ostensivamente como controlador em via ou em seu ponto
específico, que apresente limite de velocidade igual ou superior a 60 km/h.
O uso de medidores do tipo portátil para a fiscalização do excesso de velocidade é
restrito às seguintes situações:
I - nas vias urbanas e rurais com características urbanas, quando a
velocidade máxima permitida for igual ou superior a 60 km/h (sessenta
quilômetros por hora); e
II - nas vias rurais, quando a velocidade máxima permitida for igual ou
superior a:
a) 80 km/h (oitenta quilômetros por hora), em rodovia; e
b) 60 km/h (sessenta quilômetros por hora), em estrada.
Para utilização do equipamento portátil, deve ser realizado planejamento
operacional prévio em trechos ou locais:
I - com potencial ocorrência de acidentes de trânsito;
II - que tenham histórico de acidentes de trânsito que geraram mortes ou
lesões; ou
III - em que haja recorrente inobservância dos limites de velocidade
previstos para a referida via ou trecho.
O órgão ou entidade com circunscrição sobre a via deve mapear e publicar em seu
site na rede mundial de computadores relação de trechos ou locais em que está apto
a ser fiscalizado o excesso de velocidade por meio de equipamento portátil.
Nos locais em que houver instalado medidor de velocidade do tipo fixo, os medidores de
velocidade portáteis somente podem ser utilizados a uma distância mínima de:
I - 500 m (quinhentos metros), em vias urbanas e em trechos de vias rurais com
características de via urbana; e
II - 2.000 m (dois mil metros), para os demais trechos de vias rurais.
Os medidores de velocidade do tipo portátil somente devem ser utilizados por
autoridade de trânsito ou seu agente, no exercício regular de suas funções,
devidamente uniformizados, em ações de fiscalização, não podendo haver
obstrução da visibilidade, do equipamento e de seu operador, por placas,
árvores, postes, passarelas, pontes, viadutos, marquises, ou qualquer outra
forma que impeça a sua ostensividade.
69
Quando o peso verificado for igual ou inferior ao PBT ou PBTC estabelecido para o
veículo, acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), mas ocorrer excesso de peso
em algum dos eixos ou conjunto de eixos, aplicar-se-á multa somente sobre a parcela
que exceder essa tolerância.
Quando o peso verificado estiver acima do PBT ou PBTC estabelecido para o veículo,
acrescido da tolerância de 5% (cinco por cento), aplicar-se-á a multa somente sobre a
parcela que exceder essa tolerância.
A critério do agente, observadas as condições de segurança, poderá ser dispensado o
remanejamento ou transbordo de produtos perigosos, produtos perecíveis, cargas vivas e
passageiros.
Na fiscalização de peso por eixo ou conjunto de eixos, independentemente da natureza
da carga, o veículo poderá prosseguir viagem sem remanejamento ou transbordo, desde
que os excessos aferidos em cada eixo ou conjunto de eixos sejam simultaneamente
inferiores a 12,5% (doze e meio por cento) do menor valor entre os pesos e capacidades
máximos estabelecidos pelo CONTRAN e os pesos e capacidades indicados pelo
fabricante ou importador.
71
DIREITO ADMINISTRATIVO
72
ATO ADMINISTRATIVO
São os requisitos ou elementos do ato administrativo (COM-FI-FO-MO-OB):
Competência
Finalidade
Forma
Motivo
Objeto
Competência: é o poder atribuído ao agente administrativo para que o mesmo
desempenhe suas funções, advindo da lei ou do decreto autônomo (emitido pelo
Presidente da República). A competência é o conjunto de atribuições conferidas aos
ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. Trata-se de elemento vinculado do
ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário. A competência é intransferível
e irrenunciável, mas a execução do ato pode ser delegada, para agentes ou órgãos de
mesma ou de inferior hierarquia, ou mesmo avocada, de agentes ou órgãos
subordinados.
Finalidade: a finalidade do ato administrativo é satisfazer o interesse público e atender ao
escopo previsto na lei. Trata-se de elemento vinculado. Trata-se de elemento vinculado
do ato administrativo.
Forma: é o modo de exteriorização do ato, tal como o edital de um concurso público.
Trata-se de element vinculado do ato administrativo.
Motivo: segundo Di Pietro, motivo é definido como pressuposto de fato e de direito
que serve de fundamento ao ato administrativo. Pressuposto de direito é o
dispositivo legal em que se baseia o ato. Pressuposto de fato, como o próprio nome
indica, corresponde ao conjunto de circunstâncias, de acontecimentos, de situações
que levam a Administração a praticar o ato. Na última prova da PRF, sobre motivo,
a seguinte afirmativa foi considerada correta: “Tanto a inexistência da matéria de
fato quanto a sua inadequação jurídica pode configurar o vício de motivo de um ato
administrativo”.
Objeto: É o fim imediato do ato, representando o resultado prático do ato administrativo.
Pode ser vinculado ou discricionário.
Convalidação e ratificação do ato administrativo: o ato praticado por agente
incompetente pode ser convalidado por aquele que tem a competência, “sanando a
incompetência”. Nesse caso, a convalidação é chamada de ratificação. Quando
estivermos diante de um caso de competência exclusiva (indelegável), não será possível
a ratificação. A ratificação é ato administrativo discricionário da autoridade competente.
73
** Para alguns autores, a tipicidade e a exigibilidade também seriam
atributos. Em prova de 2019, o CEBRASPE considerou correta a seguinte
questão: “De acordo com a doutrina administrativista clássica e
majoritária, são atributos dos atos administrativos a presunção de
legitimidade, a imperatividade e a autoexecutoriedade”.
74
Como exemplo, podemos citar a concessão de autorização para porte de arma,
que consiste em ato discricionário e precário, podendo ser revogada a qualquer
momento.
A homologação é ato administrativo unilateral e vinculado, praticado a posteriori, pelo
qual a administração pública reconhece a legalidade de um ato jurídico, tal como
ocorre na homologação de procedimento licitatório.
Permissão é ato administrativo unilateral, discricionário e precário, através do qual a
Administração Pública faculta ao particular interessado a utilização de bem público ou
a prestação de serviço público.
AGENTES PÚBLICOS
Aspectos gerais:
Independe de aprovação em concurso público a investidura nos cargos em
comissão, sendo de livre nomeação e exoneração.
** Para os demais cargos públicos, a investidura acontece por meio de prévia aprovação em concurso público de provas ou
de provas e títulos.
**Obs.: exoneração não é punição. Se uma pessoa for exonerada do cargo em comissão a pretexto de ser punida, pela teoria
dos motivos determinantes, a exoneração será anulada. O modo correto de punir, retirando a pessoa do cargo, é
pela destituição de cargo em comissão, devendo ser aberto procedimento administrativo disciplinar.
Lei 8.112:
As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se,
sendo independentes entre si.
A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
Principais penas previstas na lei 8.112:
A pena para abandono de cargo é de demissão. Configura abandono de cargo
a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias
consecutivos.
A pena para inassiduidade habitual é de demissão. Entende-se por
inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por 60 dias,
interpoladamente, durante o período de 12 meses.
A pena para crime contra a administração pública, corrupção e improbidade
administrativa é de demissão.
A pena para conduta escandalosa, na repartição, é a de demissão.
A pena para insubordinação grave em serviço é a de demissão.
A pena para ofensa física, em serviço, a servidor ou particular, salvo em legítima
defesa própria ou de outrem, é a demissão.
A pena para aquele que revelar segredo do qual se apropriou em razão do cargo é
demissão.
A pena para aquele que lesar os cofres públicos é demissão.
75
A pena para quem acumular, ilegalmente, cargos empregos ou funções públicas, é a
de demissão.
Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que, injustificadamente,
recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade
competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após
o decurso de 3 e 5 anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não
houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
No quadro acima, temos a situação antiga da estrutura de carreira da PRF e a situação nova (atual).
76
O ingresso nos cargos da carreira de que trata esta Lei dar-se-á mediante aprovação em
concurso público, constituído de duas fases, ambas eliminatórias e classificatórias, sendo
a primeira de exame psicotécnico e de provas e títulos e a segunda constituída de curso
de formação.
A investidura no cargo de Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão único da classe
de Agente, onde o titular permanecerá por pelo menos 3 (três) anos ou até obter o direito
à promoção à classe subsequente. A partir de 1o de janeiro de 2013, a investidura no
cargo de Policial Rodoviário Federal dar-se-á no padrão inicial da Terceira Classe (é
o seu caso, após aprovado no concurso da PRF).
O ocupante do cargo de Policial Rodoviário Federal permanecerá preferencialmente no
local de sua primeira lotação por um período mínimo de 3 (três) anos exercendo
atividades de natureza operacional voltadas ao
patrulhamento ostensivo e à fiscalização de trânsito, sendo sua remoção
condicionada a concurso de remoção, permuta ou ao interesse da administração.
o Atenção: preferencialmente é diferente de obrigatoriamente! Vários
nomeados da turma de 2020 já foram removidos.
Os ocupantes de cargos da carreira de Policial Rodoviário Federal ficam sujeitos a
integral e exclusiva dedicação às atividades do cargo.
Os cargos em comissão e as funções de confiança do Departamento de Polícia
Rodoviária Federal serão preenchidos, preferencialmente, por servidores
Integrantes da carreira que tenha comportamento exemplar e que estejam
posicionados nas classes finais, ressalvados os casos de interesse da
administração, conforme normas a serem estabelecidas pelo Ministro de Estado da
Justiça.
É de quarenta horas semanais a jornada de trabalho dos integrantes da carreira de que
trata esta Lei.
Sobre as funções, temos: o seguinte:
77
policial cargo, além das atribuições
envolvendo... da Terceira Classe.
TERCEI atividades ... a fiscalização,
RA de natureza patrulhamento e
CLASS policial policiamento ostensivo,
E envolvendo.. atendimento e socorro às
. vítimas de acidentes
rodoviários e demais
atribuições relacionadas
com a área operacional do
Departamento
de Polícia Rodoviária
Federal.
Gestão e da Justiça.
As funções das classes abaixo são englobadas pelas classes acima.
Esta lei institui a indenização devida para servidores (PRF, PF, Receita, dentre outros)
que atuam em localidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e
repressão dos delitos transfronteiriços.
A indenização será devida por dia de trabalho.
Os locais estratégicos são definidos levando em consideração os seguintes critérios:
Municípios localizados em região de fronteira;
Dificuldade de fixação de efetivo.
Sobre a indenização:
Não poderá ser paga cumulativamente com diárias, indenização de campo ou
qualquer outra parcela indenizatória decorrente do trabalho na localidade.
Na hipótese de ocorrência da cumulatividade, será paga ao servidor a verba
indenizatória de maior valor.
79
Requisitos para fins de promoção:
o Cumprimento do interstício de doze meses de efetivo exercício no último padrão de
cada classe;
o Resultado satisfatório na avaliação de desempenho no interstício considerado para
a promoção;
o Participação em eventos de capacitação, observada a carga horária mínima
estabelecida.
o Da promoção da terceira classe para a segunda classe, além dos requisitos acima,
o policial deverá ter o estágio probatório homologado.
Entende-se como resultado satisfatório o alcance de 70% das metas estipuladas em ato
do dirigente máximo do órgão, no caso de progressão, e de 80% das metas, no caso de
promoção.
O interstício necessário para a progressão e promoção será computado em dias,
contado da data de entrada em exercício do servidor no cargo e descontadas as
ausências e afastamentos do servidor que não forem considerados pela Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990, como de efetivo exercício.
A 8.112 considera como de efetivo exercício (principais):
Férias.
Exercício de cargo em comissão ou equivalente em outro órgão ou entidade.
Participação de programa de treinamento regularmente instituído ou
programa de pós-graduação stricto sensu no País.
Desempenho de mandato eletivo (político).
Júri e outros serviços obrigatórios.
Missão ou estudo no exterior, quando autorizado o afastamento.
Licença à gestante, à adotante e à paternidade.
Licença para tratamento da própria saúde, até o limite de 24 meses.
Por motivo de acidente em serviço ou doença profissional.
Para capacitação.
Para deslocamento para a nova sede.
Para participar de competição desportiva nacional ou integrar
representação desportiva nacional.
Afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil faça parte ou
coopere.
Afastamento por 1 dia, para doação de sangue.
8 dias consecutivos em razão de casamento.
8 dias consecutivos em razão de falecimento de cônjuge, companheiro, pais, filhos,
etc.
As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão
ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como
efetivo exercício.
80
PODERES ADMINISTRATIVOS
Poder regulamentar: é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos
gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Ao passo que as
leis constituem atos de natureza originária, o poder regulamentar é de natureza derivada
(ou secundária).
**CEBRASPE considerou correta a seguinte afirmativa: “No exercício do poder regulamentar, a administração
pública não poderá contrariar a lei.” De outro lado, essa afirmativa foi considerada incorreta: “Configura abuso
do poder regulamentar a edição de regulamento por chefe do Poder Executivo dispondo obrigações diversas
das contidas em lei regulamentada, ainda que sejam obrigações derivadas.” Quando falamos em obrigações
principais, somente a lei pode instituir. Quando falamos em obrigações derivadas, o poder regulamentar da
Administração Pública pode instituir. Não configura abuso do poder regulamentar editar regulamento criando
obrigação derivada.
Poder hierárquico: consiste nas atribuições de comando, chefia e direção dentro da
estrutura administrativa. Trata-se de poder vinculado, com vistas à auto organização da
Administração Pública.
**Veja questão do CEBRASPE considerada correta: “No exercício do poder hierárquico, os agentes públicos
têm competência para dar ordens, rever atos, avocar atribuições, delegar competência e fiscalizar”.
As hipóteses de transferência do exercício de competência são geralmente
chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o exercício da
competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia
hierárquica,
enquant a delegação o exercíci d competênci d órg
o transfere o e a o ão
Não pode ser objeto de delegação: a edição de atos de caráter normativo, a
decisão de recursos administrativos, as matérias de competência exclusiva do
órgão ou autoridade.
**Em complemento, a seguinte questão foi considerada correta pelo CEBRASPE: “O ato de delegação
de competência, revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante, decorre do poder
administrativo hierárquico”.
Poder disciplinar: é aquele que confere à Administração a capacidade de apurar
infrações administrativas de servidores públicos e das demais pessoas que estejam sob o
regime jurídico da Administração Pública. Exemplo disso são os procedimentos
administrativo disciplinares.
**A seguinte assertiva foi considerada incorreta pelo CEBRASPE: “A aplicação de multa ao
estabelecimento comercial decorre do poder disciplinar da administração pública”. Não se trata de poder
disciplinar, pois o poder disciplinar está relacionado ao controle interno da própria administração. A
questão fez confusão com o poder de polícia. Em complemento, em prova para agente da PF, a seguinte
afirmativa foi considerada correta: “A aplicação de sanção administrativa contra concessionária de serviço
público decorre do exercício do poder disciplinar”.
**Cuidado com a pegadinha: “A administração aplica penalidades a seus servidores com base no Poder
Hierárquico”. Errado, a punição dos servidores decorre imediatamente do disciplinar e apenas indiretamente do
Poder Hierárquico.
Poder de polícia: em face do poder de polícia, poderá a Administração Pública
condicionar ou restringir os direitos de terceiros, em prol do interesse da coletividade.
Constitui exemplo do poder de polícia a interdição de restaurante pela autoridade de
vigilância sanitária e aplicação de multas.
Em 2020, por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é
constitucional a delegação da atividade de policiamento de trânsito, inclusive
81
quanto à aplicação de multas, para empresas públicas e sociedades de economia
mista.
**O relator da decisão do STF destacou que, no julgamento do RE 658570, o STF decidiu que o poder de
polícia não se confunde com segurança pública. Assim, seu exercício não é prerrogativa exclusiva das
entidades policiais. Segundo ele, a fiscalização do trânsito com aplicação de sanções administrativas
constitui mero exercício de poder de polícia. "Verifica-se que, em relação às estatais prestadoras de
serviço público de atuação própria do Estado e em regime de monopólio, não há razão para o afastamento
do atributo da coercibilidade inerente ao exercício do poder de polícia, sob pena de esvaziamento da
finalidade para a qual aquelas entidades foram criadas", concluiu.
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
Quando alguém é responsável por fazer determinado serviço, ela é responsável pelo
serviço e pelas consequências dele advindas. Se um dano for causado, aquele que
prestou o serviço poderá ser responsabilizado. Falamos que a responsabilidade
será
objetiva quando não for necessária a demonstração de que houve dolo ou culpa.
Falamos em responsabilização subjetiva quando for necessária a demonstração de
dolo ou culpa.
A responsabilidade em relação à Administração Pública é, como regra, objetiva,
independe de comprovação de dolo ou culpa. Já em relação ao servidor público causador
do dano, a responsabilidade é subjetiva, devendo ele ter causado o dano
por dolo ou culpa.
Quando a administração atua gerando um dano (ato comissivo), não há dúvidas de
que a responsabilidade é objetiva. E quando há omissão? A responsabilidade da
administração pública decorrente de omissão resulta de seu dever de agir e da
capacidade de essa ação evitar o dano – sem isso, não há falar em
responsabilização. Excetuados os casos de dever específico de proteção, a
responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser
comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade.
LICITAÇÕES
Princípio da adjudicação compulsória: se a Administração atribuir o objeto licitado a
alguém, deverá fazê-lo ao vencedor da licitação.
Principais modalidades cobradas em prova:
Na modalidade concurso, a administração poderá contratar o projeto ou
serviço técnico especializado desde que o autor ceda os direitos
patrimoniais a ele relativos.
**CEBRASPE considerou correta a seguinte afirmação: “Concurso é a modalidade de licitação para
escolha de trabalho técnico, artístico ou científico. Em se tratando de seleção de projeto de cunho
intelectual, deverá o autor ceder à administração os direitos patrimoniais a ele reativos para pagamento
do prêmio ou remuneração”.
O convite é a única modalidade de licitação em que a lei não exige a
publicação de edital.
A modalidade de licitação utilizada para a venda de produtos legalmente
apreendidos ou penhorados é denominada leilão.
82
Licitação inexigível x dispensável x dispensada:
Quando inexiste competitividade, estamos diante de uma hipótese de licitação
inexigível. Quando houver competitividade, ou seja, há adversários, mas licitar é
facultável, estamos diante de uma licitação dispensável. Por outro lado, é vedada
a licitação, mesmo existindo competitividade, no caso de licitação dispensada.
Em prova do CEBRASPE de 2020, as seguintes afirmativas foram consideradas
corretas: “É hipótese de inexigibilidade de licitação a contratação de profissional ou
empresa de notória especialização para fiscalização, supervisão ou gerenciamento
de obras, de natureza singular, quando houver inviabilidade de competição”.
A existência de fornecedor exclusivo de determinado produto é hipótese de
inexigibilidade de licitação.
**Dica para memorizar os casos de inexigibilidade:
- Fornecedor exclusivo;
- Profissional artístico;
- Profissional de notória especialização, vedado para publicidade.
A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a
apreciação judicial (Súmula 473 do STF).
Cabe ao Poder Legislativo o poder-dever de controle financeiro das atividades do
Poder Executivo, o que implica a competência daquele para apreciar o mérito do ato
administrativo sob o aspecto da economicidade.
PRINCÍPIOS
Os princípios da Administração Pública que estão expressos na CF são o LIMPE:
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Como princípio implícito, temos a supremacia do interesse público sobre o privado: Tal
princípio fundamenta a requisição administrativa, a qual está assim definida na CF/88: no
caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
83
DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER CONSTITUINTE
O Poder Constituinte está relacionado à ideia de Constituição. No Brasil, temos a
CF/88, onde estão as regras mandamentais de nosso ordenamento jurídico, as quais
são superiores a todas as demais normas. Essa ideia está relacionada ao princípio da
supremacia constitucional, que significa colocar a Constituição no topo do sistema
normativo (sistema de regras do País). A CF é o fundamento de validade de todas as
demais normas, pois estabelece em seu corpo a forma pela qual a normatividade
infraconstitucional será produzida.
Fundamentos:
Proclamação de independência, quando se cria um Estado Soberano (também
conhecido por fundamento histórico);
Ruptura revolucionária, quando uma revolução instaura uma nova ordem
jurídica, criando nova Constituição Federal, e desconstituindo o poder anterior;
Ruptura plena com a sociedade anterior.
Poder Constituinte Originário e Derivado:
Segundo o CEBRASPE: “Diferentemente do poder constituinte derivado, que tem
natureza jurídica, o poder constituinte originário constitui-se como um poder, de
fato, inicial, que instaura uma nova ordem jurídica, mas que, apesar de ser
ilimitado juridicamente, encontra limites nos valores que informam a sociedade”.
Memorize o esquema abaixo:
PODER CONSTITUINTE
ORIGINÁRIO DERIVADO
DECORRENTE
(Constituições REFORMADOR
Estaduais)
CRIAÇÃO DE
EMENDAS
COONSTITUCIONAIS
REVISÃO
(não é mais possível)
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Poder Constituinte Originário:
O poder constituinte originário instaura o Estado constitucional, rompendo com a
ordem jurídica anterior, organizando os poderes do Estado. Basta lembrar da CF/88,
que rompeu com a ordem jurídica anterior (Regime Militar), criando um “novo Brasil” a
partir de então, com nova ordem jurídica.
Características do poder Constituinte Originário: é inicial, autônomo, incondicionado e
ilimitado.
Segundo o CEBRASPE: “O titular do poder constituinte é o povo, que, no Brasil,
engloba tanto os brasileiros natos quanto os naturalizados”.
Poder Constituinte Derivado:
Chama-se “derivado” porque deriva do Poder Originário, não podendo a ele
contrariar, embora possa inovar.
Possibilita a alteração da Constituição e a estruturação das Constituições dos
Estados membros (Constituição Estadual de SP, RJ, etc).
Tem como características: é limitado, subordinado e condicionado.
Poder Constituinte Decorrente:
É o poder que possuem os Estados-Membros (e DF) de elaborar suas
próprias Constituições.
É um poder limitado, devendo obedecer à CF. Além disso, não goza
da soberania, que pertence somente ao Poder Constituinte Originário.
Atenção: Município não é titular do Poder Constituinte Decorrente.
Poder Constituinte Reformador:
É o poder de modificar e atualizar a Constituição, por meio das
Emendas Constitucionais, ou por meio da Revisão (que não é
aplicável mais).
Emendas à constituição:
A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
De 1/3, no mínimo, dos membros da Câmera de Deputados ou
do Senado Federal;
Do Presidente da República;
De mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa
de seus membros.
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Requisito de aprovação da PEC (Proposta de Emenda à
Constituição):
A PEC será discutida e votada em Cada Casa do Congresso
Nacional (ou seja: Câmara e Senado), em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos de
votos dos respectivos membros.
A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção
federal, de estado de sítio ou de estado de defesa.
A EC não pode contrariar o texto originário, pois do contrário será
inconstitucional.
A constituição prevê matérias que não podem ser modificadas. São
as chamadas “cláusulas pétreas” – Não será objeto de deliberação
a proposta de emenda tendente a abolir (memorize palavra por
palavra das cláusulas abaixo):
o A forma federativa do Estado;
Atenção à pegadinha, substituindo “Estado” por
“Governo”.
o O voto direto, secreto, universal e periódico;
Atenção à pegadinha: o voto obrigatório não é clausula
pétrea.
REVISÃO CONSTITUCIONAL:
A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da
promulgação da Constituição (1988), pelo voto da maioria absoluta
dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.
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Como já ocorreu a revisão, trata-se de norma de eficácia exaurida,
não podendo mais ser feita revisão.
Uma emenda constitucional que pretenda estabelecer novo
procedimento de revisão será inconstitucional (sendo inválida).
Mutação constitucional (tópico da doutrina): é forma de alteração do sentido
da Constituição, mantendo o mesmo texto. É simplesmente dar uma nova
interpretação. É alteração informal.
Direito à vida:
Nenhum direito fundamental é absoluto, nem mesmo a vida. Em caso de guerra
declarada, admite-se pena de morte (portanto, até o direito à vida é relativo).
Veja questão considerada correta pelo CEBRASPE em prova de 2014: “O direito à
vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de
forma não absoluta”.
Aspecto biológico do direito à vida: direito à integridade física e psíquica (direito de
continuar vivo).
Aspecto amplo do direito à vida: direito a condições materiais e espirituais mínimas
necessárias a uma vida digna (entendimento do CEBRASPE).
** Atenção: assunto cobrado no concurso de Agente de Segurança Penitenciária de
Pernambuco e também no INSS, em provas do CESPE.
Inviolabilidade domiciliar:
A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, como regra.
A inviolabilidade poderá ser quebrada no caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, seja de dia ou de noite.
87
A inviolabilidade também poderá ser quebrada para cumprimento por determinação
judicial, durante o dia.
Segundo o STF, entende-se que em veículos automotores é possível realizar buscas
livremente, quando houver fundada suspeita (art. 240, § 2º, do CPP), o que dispensa a
exigência de mandado de busca e apreensão, salvo quando se tratar de veículo
destinado à habitação do indivíduo, como trailers, cabines de caminhão, barcos, dentre
outros.
Na prova de 2019 da PRF, o tema foi abordado. Contudo, a questão foi anulada com a
seguinte justificativa: “Não é assente o entendimento da matéria abordada na assertiva”.
Veja a questão:
A boleia de um caminhão, utilizada pelo motorista, ainda que provisoriamente, como dormitório e
local de guarda de seus objetos pessoais em longas viagens, não poderá ser objeto de busca e
apreensão sem a competente ordem judicial na hipótese de fiscalização policial com a finalidade de
revista específica àquele veículo.
Anonimato:
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o sigilo teria sido apenas “transferido” da instituição financeira para o fisco,
permanecendo os dados ao abrigo do sigilo.
Acesso ao WhatsApp de aparelho celular coletado em busca e apreensão: não há óbice
para que a autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho, inclusive as
conversas do WhatsApp (STJ. 5ª Turma. RHC 77.232/SC, Rel. Min. Felix Fischer, julgado
em 03/10/2017). Fora dos casos de autorização judicial, acessar o celular poderá
configurar abuso de autoridade.
Há entendimento do STJ no sentido de que o celular poderá ser acessado sem
autorização judicial, desde que haja autorização do acusado.
Direito à liberdade:
Segundo o STF, a marcha da maconha, em defesa da legalização das drogas, está
dentro da liberdade de expressão, não configurando o crime de apologia (incitar o uso de
drogas).
Extradição de estrangeiro:
Direito de reunião:
Sobre o preso:
89
Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.
Atenção:
A CF prevê a prisão civil do depositário infiel e do devedor de pensão alimentícia.
Contudo, for força do Pacto de São José da Costa Rica, o ordenamento jurídico
brasileiro permite apenas a prisão civil por dívida de pensão alimentícia.
Direito à igualdade:
Igualdade formal: é a igualdade jurídica, na qual todos devem ser tratados de maneira
igual, sem quaisquer distinções.
Igualdade material: é a igualdade real. Para ser alcançada, pode implicar em tratamento
desigual. Exemplo: cotas raciais para acesso às universidades públicas.
O STF firmou entendimento no sentido de que não viola o princípio da isonomia a
utilização de critérios diferenciados para a promoção de militares do sexo feminino e
masculino da Aeronáutica. (AI 443.315-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, Primeira
Turma).
Este assunto foi cobrado em 2014 pelo CESPE, o qual considerou errada a seguinte
afirmação: “A utilização de critérios distintos para a promoção de integrantes do
sexo feminino e do masculino de corpo militar viola o princípio constitucional da
isonomia.”
Racismo:
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Prisão em flagrante x apresentação espontânea:
Não poderá ser preso aquele que se apresenta espontaneamente à autoridade policial,
depois de ter cometido um delito (ou seja, já não está mais em flagrante delito). Nesse
sentido, assim afirma a CF:
Fora dos casos de transgressão militar e crime propriamente militar, uma pessoa só pode
ser presa em flagrante ou por ordem do juiz.
Propriedade:
Em caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade
particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.
**O Assunto acima foi cobrado em prova da PRF, em 2013.
Atenção:
Iminente perigo: autoridade usa a propriedade e indeniza depois se houver dano.
Desapropriação: primeiro indeniza, depois desapropria.
Tratados Internacionais:
Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
Se o tratado não versar sobre direitos humanos, terá força de lei.
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Tribunal Penal Internacional:
O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão.
Direitos sociais:
São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
92
Nacionalidade:
O brasileiro nato não poderá perder a nacionalidade, salvo se adquirir outra nacionalidade
fora dos casos abaixo:
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente
em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para
o exercício de direitos civis;
O naturalizado poderá ter sua naturalização cancelada não só por esse motivo (adquirir
outra nacionalidade), como também por conta de atividade nociva ao
interesse nacional.
Perda de nacionalidade e reaquisição: se perde a nacionalidade como nato, readquire
como nato; se perde como naturalizado, readquire como naturalizado.
** Assunto cobrado pela PRF, em 2013.
Direitos políticos:
É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos
de:
cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
incapacidade civil absoluta;
condenação criminal transitada em julgada, enquanto durarem seus
efeitos;
recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos
do art. 5º, VIII;
improbidade administrativa.
PODER EXECUTIVO
Sobre o Brasil
Forma de governo adotada: República.
Sistema de governo adotado: Presidencialismo.
O Presidente da República acumula as funções de chefe de Estado e de chefe de
Governo, talkei?
93
São crimes de responsabilidade os atos do Presidente que atentem contra a CF e,
especialmente, contra:
a existência da União;
o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério
Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
a segurança interna do País;
a probidade na administração;
a lei orçamentária;
o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
94
exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da
Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-
los para os cargos que lhes são privativos;
nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o
Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e
outros servidores, quando determinado em lei;
nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII, da
CF;
convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso
Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões
legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a
mobilização nacional;
celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
conferir condecorações e distinções honoríficas;
permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras
transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a
abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
prover (prover é função delegável) e extinguir os cargos públicos
federais, na forma da lei;
editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62 da CF.
95
A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras
terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do
território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
96
São competências DELEGÁVEIS, mediante LC, para questões
específicas.
97
FORÇAS ARMADAS
As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na
disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se:
à defesa da Pátria,
à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes,
da lei e da ordem.
Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em tempo de
paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
SEGURANÇA PÚBLICA
Componentes da segurança pública: PF, PRF, PFF (ferroviária), Polícias Civis, Polícias
Militares, Corpos de Bombeiros Militares e Polícias Penais (federais, estaduais e
distritais).
*Atenção às policiais penais, pois se trata de novidade.
Compete à PRF, na forma da lei, o patrulhamento ostensivo das rodovias
federais. *Note que a CF não atribuiu à PRF a função do combater ao tráfico de drogas. Contudo, tratando-
se de flagrante, qualquer polícia deverá atuar.
Fique ligado numa pegadinha cobrada pelo CEBRASPE NO CFP DA PRF:
“compete à PRF o patrulhamento ostensivo das rodovias brasileiras”. Está errado.
Rodovia Federal é diferente de rodovia brasileira.
A PRF é órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira.
Compete à PF:
apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens,
serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas
públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual
ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e
o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas
respectivas áreas de competência;
exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais,
exceto as militares.
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Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade
federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva
do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais
estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Direito de greve e carreiras de segurança pública: o exercício do direito de greve, sob
qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores
públicos que atuem diretamente na área de segurança pública (entendimento do STF).
Segurança viária – a segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e
da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:
SEGURIDADE SOCIAL
Seguridade social:
99
caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão
quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.
MEIO AMBIENTE
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
O meio ambiente é bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida.
Incumbe ao Poder Público:
preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas;
preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar
as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a
integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
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Foi cobrado assim pelo CEBRASPE: “Compete ao poder público definir
espaços territoriais ambientalmente protegidos, sendo a sua supressão
permitida somente através de lei”. Assertiva correta.
exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto
ambiental, a que se dará publicidade;
controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio
ambiente;
promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente;
proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em
risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os
animais a crueldade.
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.
Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente,
na forma da lei.
DOS ÍNDIOS
São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à
preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a
sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.
As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente,
cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas
existentes.
As terras aqui mencionadas são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas,
imprescritíveis.
É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, "ad referendum" do
Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua
população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso
Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco.
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Visando uma melhor otimização nos estudos, você terá 7 dias pra DOMINAR TODO
CONTEÚDO nessa primeira parte do Resumão da Esperança Final. Em breve será
liberada a segunda parte para você prosseguir com seus estudos.
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