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A crise iniciada no começo dos anos 30, no Estados Unidos, deu início a

uma desestabilidade econômica mundial atingindo várias potências, com a


crise no balanço de pagamentos por fim chegando ao Brasil, que vinha
passando por uma revolução na mesma época que derrubou o presidente
Washington Luís e impediu a posse do novo presidente eleito Júlio Prestes .
Mudando o foco do modelo agroexportador para a inevitável industrialização.
o governo brasileiro entre os anos 1930 e 1960, admitiu a chamada
industrialização substituidora de importações (PSI), visando a sobrevivência do
mercado interno e suas industrias, criando um deslocamento do centro
dinâmico no Brasil, que foi um período aonde o nível de renda deixou de
depender da demanda externa (economia exportadora) e passou a depender
do mercado interno. Assim, o governo botou em prática políticas de governo
como o deslocamento da renda, deixando os produtos importados mais caros,
com essa dificuldade de importação o mercado da mais importância pros
produtos brasileiros, assim sempre tendendo ao desequilíbrio externo.
Com a diminuída na influência e poder do até então grupo hemogenio no
Brasil, a oligarquia cafeeira paulista, a corrente do populismo teve uma
ascensão devido à esse equilíbrio instável gerado na economia, gerando assim
a queda rápida na demanda do café para isso o governo utilizou uma política
de manutenção de renda voltada pra defesa do café começando pela
estocagem e queima, nesse período de 1931 à 1944 o governo chegou a
queimar 20% da produção de café, uma política tipo keynesiana.
Deixando a economia à mercê de uma industrialização fechada voltada
apenas para o mercado interno tendo em vista o protecionismo; sem
competitividade e demanda por importações. Fora o aumento das participações
do Estado na economia, e da ausência de uma reforma tributária vindo a
escassez as fontes de financiamento.

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