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FEV 2000
NBR NM 216
Paquímetros e paquímetros de
profundidade - Características
construtivas e requisitos metrológicos
ABNT
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Origem: NM 216:2000
ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
NBR NM 216 - Callipers and depth gauges - Design and metrological
requirements
Descriptors: Calliper. Measurement instrument
Esta Norma cancela e substitui a NBR 6393:1980
Válida a partir de 31.03.2000
© ABNT 2000 Palavras-chave: Paquímetro. Instrumento de medição 15 páginas
Todos os direitos reservados
Sumário
Prefácio nacional
Prefácio regional
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos
Impresso por ELENO RIBEIRO DE SOUZA em 03/04/2017
5 Métodos de calibração
6 Designação
7 Marcação
ANEXOS
A (informativo) - Outros tipos de paquímetros
B (informativo) - Recomendações para aplicação
C (informativo) - Exemplo de um gráfico de erro de indicação
D (informativo) - Bibliografia
Prefácio nacional
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
O Projeto de Norma MERCOSUL, elaborado no âmbito do CSM-06 - Comitê Setorial MERCOSUL de Máquinas e
Equipamentos Mecânicos, circulou para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados sob o
número 06:01-021.
A ABNT adotou, por solicitação do seu ABNT/CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos, a norma
MERCOSUL NM 216:2000.
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2 NBR NM 216:2000
A correspondência entre as normas listadas na seção 2 "Referências normativas" e as Normas Brasileiras é a seguinte:
NM-ISO 1:1996 NBR NM-ISO 1:1997 - Temperatura padrão de referência para medição industrial de comprimento
Prefácio regional
O CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização - tem por objetivo promover e adotar as ações para a harmonização e a
elaboração das Normas no âmbito do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL, e é integrado pelos Organismos Nacionais
de Normalização dos países membros.
O CMN desenvolve sua atividade de normalização por meio dos CSM - Comitês Setoriais MERCOSUL - criados para
campos de ação claramente definidos.
Os Projetos de Norma MERCOSUL, elaborados no âmbito dos CSM, circulam para votação nacional por intermédio dos
Organismos Nacionais de Normalização dos países membros.
A homologação como Norma MERCOSUL por parte do Comitê MERCOSUL de Normalização requer a aprovação por
consenso de seus membros.
Esta Norma foi elaborada pelo SCM 06:01 Subcomitê Setorial MERCOSUL de Instrumentos de Medição e Controle do
CSM 06 - Comitê Setorial Mercosul de Máquinas e Equipamentos Mecânicos.
Para o estudo deste projeto de norma MERCOSUL se tomou como texto base a norma:
ISO/DIS 13385:1996 - Geometrical product specification (GPS). Dimensional measuring instruments. Callipers and
depth gauges. Design and metrological requirements.
1 Objetivo
Esta Norma MERCOSUL especifica os requisitos principais para as características construtivas, dimensionais e de
desempenho de paquímetros com várias faixas de medição:
- paquímetros com faixa de medição até 2 000 mm e paquímetros de profundidade com faixa de medição até
1 000 mm;
- com escala circular com valor de uma divisão de 0,1; 0,05 e 0,02 mm;
- paquímetros e paquímetros de profundidade digitais com faixa de medição até 1 000 mm;
2 Referências normativas
As seguintes normas contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem requisitos desta Norma
MERCOSUL. As edições indicadas estavam em vigência no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, se recomenda, àqueles que realizam acordos com base nesta Norma, que analisem a conveniência de usar
as edições mais recentes das normas citadas a seguir. Os organismos membros do MERCOSUL possuem informações
sobre as normas em vigência no momento.
ISO 463:1966 - Geometrical Product Specifications (GPS) - Dimensional measuring instruments; Dial gauges -
Design and metrological requirements
ISO/FDIS 3650:1998 - Geometrical Product Specifications (GPS) - Length standards - Gauge blocks
IEC 529:1989 - Geometrical Product Specifications (GPS) - Degrees of protection provided by enclosures (IP code)
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3 Definições
Para o propósito desta Norma MERCOSUL, as definições são do VIM. As demais definições, exceto as 3.1 e 3.5 são
dadas pelo significado com as quais são usualmente conhecidas.
É um instrumento que mede sob o movimento de um cursor com medidor ou base de medição em relação a uma
régua com uma escala de medição com ou sem medidores fixo (ver figuras 1, 2, 3 e 4). A leitura pode ser analógica ou
digital. No caso de um instrumento eletrônico digital uma interface para transferência de dados pode ser adaptada.
Valores extremos de um erro admissível por especificações, regulamentos, etc, para um dado instrumento de medição
(VIM 5.21).
É a indicação de um instrumento de medição menos um valor verdadeiro da grandeza de entrada correspondente (VIM
5.20).
NOTA - "Amplitude da faixa de medição" está de acordo com o termo "amplitude da faixa nominal" (VIM 5.2), porém aplicada para "faixa
de medição" ao invés de "faixa nominal".
Impresso por ELENO RIBEIRO DE SOUZA em 03/04/2017
4 Requisitos
O projeto e a fabricação devem ser tais que o desempenho do paquímetro cumpra com as exigências desta Norma
MERCOSUL.
4 NBR NM 216:2000
Medidor móvel
Medidor fixo
Superfícies para medição externa
Tipo A1: Com parafuso de fixação
Tipo A2: Com dispositivo de trava
Parafuso de fixação
Régua Nônio Trava de ajuste fino
Escala principal
Medidor fixo
Medidor móvel
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Parafuso de fixação
Superfícies para medições
internas Conector para transferência de dados (opcional)
Haste para
Régua
medida de
Escala de profundidade
referência
(opcional)
Visor do digital
Medidor fixo Superfícies
Medidor móvel
para medição
Superfícies para de profundidade
medições externas
Régua
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Superfície para
medição Escala do nônio Parafuso de ajuste fino
6 NBR NM 216:2000
- sobre a superfície plana do cursor, (sem erro de paralaxe) - ver figura 11 (Tipo AVNP).
Escala principal
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Escala nônio
Figura 5 - Escala principal com nônio, diferentes apresentações da escala se encontram nas figuras 6, 7, 8 e 9
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NBR NM 216:2000 7
O comprimento de uma divisão da escala principal sobre a régua de um instrumento com nônio deve ser de 1 mm (um
milímetro). A escala principal deve ter o comprimento da escala da faixa nominal mais o comprimento do nônio.
Impresso por ELENO RIBEIRO DE SOUZA em 03/04/2017
No caso de um instrumento com escala circular, o comprimento de uma divisão da escala sobre a régua pode ser
maior que 1 mm.
A marcação da escala sobre a régua e nônio deve ser nítida e perpendicular à(s) superfície(s) da guia.
No caso de paquímetros sem erro de paralaxe, a escala e o nônio devem estar no mesmo nível (ver figura 11). Em
qualquer posição do cursor, a distância entre o cursor e a régua não deve exceder a 0,03 mm ao longo do comprimento
da escala do nônio.
Escaladel
Escala do nonio/
nônio
Escala nonio
Escala principal
Regla/
Régua Nonio
Nônio
Régua
8 NBR NM 216:2000
Dimensões em milímetros
Escala principal
Escala do
delnônio
nonio/
Escala nonio
Nônio
Nonio
Régua
Regla/ Régua
Figura 11 - Distância entre a escala principal e o nônio, para leituras sem erro de paralaxe (Tipo AVNP)
Escala principal
Escala circular
Visor digital
A indicação no visor digital deve ter um bom contraste para facilitar a leitura. A altura dos algarismos não deve ser
menor que 4 mm.
A velocidade máxima admissível de movimento do cursor deve ser indicada pelo fabricante; esta deve ser de pelo
menos 0,5 m/s.
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NBR NM 216:2000 9
O visor digital deve ter um dispositivo apropriado para indicar erros de operação e erros de sistema.
NOTA - Como exemplo, pode indicar quando a velocidade máxima de movimento do cursor for excedida.
Os paquímetros digitais também podem ser capazes de transferir dados. Neste caso o fabricante deve detalhar os
dados do protocolo de saída (interface).
4.1.3 Régua
A régua deve ser longa o bastante para que o cursor, quando medindo, não ultrapasse o limite superior da faixa de
medição.
4.1.4 Cursor
O cursor deve se mover suavemente sobre a régua em toda a faixa de medição. O cursor deve ser equipado com um
parafuso de trava ou um dispositivo de trava.
4.1.5 Material
Os paquímetros devem ser fabricados de material resistente ao desgaste, apropriado para ter uma superfície bem
acabada e que assegure uma estabilidade dimensional pela sua própria natureza ou por meio de um tratamento
adequado.
As superfícies de medição devem ser duras e resistentes ao uso e não ter bordas agudas.
Impresso por ELENO RIBEIRO DE SOUZA em 03/04/2017
O instrumento deve cumprir com os requisitos de 4.2.1 a 4.2.3 (para método de calibração ver capítulo 5).
NOTA - Requisitos de retitude, planeza, repetitividade e paralelismo das superfícies de medição não são dados separadamente.
Os instrumentos com indicação digital podem ser zerados em qualquer posição na faixa de medição. Os requisitos de
4.2 se aplicam quando o zero é fixado com as superfícies de medição pressionadas uma contra a outra.
As exigências para o erro de indicação se aplicam para qualquer indicação baseada na posição de zero fixada em 4.2.
Estas exigências se aplicam independentemente da amplitude de medição do instrumento. O erro de indicação não
deve ser maior que o máximo admissível apresentado na tabela 2.
NOTA - Como resultado, os limites de erro máximo admissível podem ser maiores que a resolução ou valor de uma divisão da escala.
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10 NBR NM 216:2000
Os requisitos devem ser atendidos independentemente para cada sentido da força de medição. Para medições com
mudança no sentido da força de medição, os erros máximos admissíveis são acrescidos de 20 μm.
Para medições com haste de profundidade, o erro máximo admissível é acrescido de 20 μm.
Próximo ao ponto zero a variação na indicação ao longo dos medidores por dois pontos de medição não deve exceder
o erro máximo admissível estabelecido na tabela 3 sob uma força de medição constante.
Uma vez o cursor travado (no caso do cursor ser equipado com um parafuso ou um dispositivo de trava), a posição
fixada não deve mudar e a indicação deve ser:
- em instrumentos com indicação digital, a indicação pode variar de um valor da sua resolução.
em μm
Comprimento da superfície de
Valor de uma divisão ou resolução
medição face b
mm 0,1 mm 0,05 mm 0,02/0,01 mm
30 100 50 20
60 100 50 30
90 100 50 40
110 100 100 50
150 100 100 60
5 Métodos de calibração
Os métodos descritos abaixo não são os únicos métodos de calibração válidos, mas estes são recomendados para
serem usados preferencialmente.
Uma curva de calibração é o meio mais simples de avaliar o desempenho do instrumento sob calibração. Esta curva
também é usada na certificação como prova de calibração.
O erro de indicação pode ser avaliado com blocos-padrão de acordo com a ISO 3650 e com anel-padrão.
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NBR NM 216:2000 11
Esta pode ser avaliada por dois pontos de medição, isto é, pela medida do diâmetro de um cilindro (aproximadamente
10 mm) em diferentes posições ao longo do comprimento dos medidores (ver figura 14).
6 Designação
Paquímetro 06:01-021 - BF - AV - 300 - 0,05
Denominação
Norma Mercosul
Tipo de projeto
Tipo de dispositivo indicador
Faixa de medição (mm)
Valor de uma divisão ou
resolução
7 Marcação
- a faixa de medição;
/ANEXO A
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Anexo A (informativo)
Outros tipos de paquímetros
/ANEXO B
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NBR NM 216:2000 13
Anexo B (informativo)
Recomendações para aplicação
Os paquímetros não seguem as condições prescritas no princípio de Abbe. Existe uma folga causada pelo jogo do
movimento do cursor bem como pela pressão da superfície de medição móvel contra a parte a ser medida. Este resulta
em desvios angulares, os quais influenciam no valor da medida e na incerteza de medição. Para reduzir esta influência,
a peça de trabalho deve entrar em contato com as superfícies de medição do paquímetro o mais próximo possível da
régua. Por esta razão, o comprimento das superfícies de medição b do medidor deve ser tão longo quanto possível
(figuras 1 e 2).
Os erros máximos admissíveis de indicação são dados em função do comprimento medido, que é mais real do que
ter um valor constante para comprimentos maiores. A temperatura e os fatores de deformação tem uma influência
orientada pelo comprimento. Como resultado, a menor incerteza possível de medição é maior do que a menor fração
de milímetro indicada. Esta deve ser levada em consideração quando avaliada a última fração de milímetro no
resultado medido.
No caso de instrumentos com indicação digital, deve ser dada atenção para os fatores ambientais, por exemplo,
campos magnéticos, campo elétrico, umidade, etc, os quais podem afetar as funções dos componentes eletrônicos do
instrumento.
A base dos paquímetros de profundidade estende-se para os lados, à direita e à esquerda da régua principal e no caso
de se usar um lado ou ambos os lados, manter a superfície de medição bem apoiada no objeto, pressionando-a
perpendicularmente de modo que não ocorra folga no contato entre o instrumento e o objeto durante a medição.
/ANEXO C
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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
14 NBR NM 216:2000
Anexo C (informativo)
Exemplo de um gráfico de erro de indicação
Erro máximo
/ANEXO D
Impresso por ELENO RIBEIRO DE SOUZA em 03/04/2017
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
NBR NM 216:2000 15
Anexo D (informativo)
Bibliografia
[1] Guide to the expression of uncertainty in measurement (GUM) 1. Edition 1993. Issued by BIPM, IEC, IFCC, ISO,
IUPAC, OIML, ISBN 92-67-10188-9.
Impresso por ELENO RIBEIRO DE SOUZA em 03/04/2017