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MBL AMBEV

Leitura Complementar Gestão


do Capital de Giro e Modelo
Dinâmico
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
A boa gestão do capital de giro nas
organizações é essencial para evitar
problemas financeiros e garantir a
solvência das empresas.

O Capital de Giro é formato pelos ativos


correntes ou ativos circulantes da empresa
e estão estreitamente vinculados ao
volume de vendas dos seus produtos ou
serviços ofertados no mercado
competitivo.

O capital de giro é sustentado,


principalmente, pelas contas contábeis de
Caixa, Contas a Receber e Estoques.
Portanto, quanto maior forem as
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Operações de vendas de uma organização,
maior será a tendência de investimentos
nestas contas e, consequentemente, uma
maior representatividade do capital de giro
na estrutura patrimonial das empresas.

De forma global, o capital de giro de uma


empresa representa os recursos
necessários para financiar suas atividades
operacionais, desde a aquisição de
insumos ou mercadorias para os processos
produtivos até o recebimento das vendas
resultantes da comercialização de produtos
ou serviços ofertados pela empresa no
mercado competitivo.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Assim, como não existem uma sincronia
entre as fontes e aplicações de recursos de
curto prazo, a gestão do capital de giro se
faz necessário para garantir a melhor
relação risco e retorno dos recursos, pois, o
excesso de capital de giro pode implicar em
perda de rentabilidade, pelo fato destes
recursos possivelmente estarem “parados”
nos investimentos nos ativos correntes. Por
outro lado, a falta de capital de giro, pode
implicar em sérias consequências na
capacidade de pagamento das empresas e
promover a descontinuidade das suas
operações. Uma gestão adequada do
capital de giro implica em proporcionar um
elevado giro dos investimentos realizados
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
nos ativos circulantes, tornando mais
dinâmico este fluxo de recursos e
operações.

Neste sentido, a gestão dos ciclos


operacionais e financeiros das
organizações é essencial para promover o
equilíbrio entre as fontes e aplicações de
recursos de curto prazo nas empresas.

O Ciclo Operacional representa o período


de tempo que uma empresa trabalha a
produção e venda dos seus produtos e
serviços, visando produzir resultados para
satisfazer os detentores de capital.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
O Ciclo operacional inicia-se no
comprometimento da empresa junto à
fornecedores para compra de matérias
primas ou insumos para iniciar o seu
Exemplificação do Ciclo Operacional e suas fases do
processo produtivo de bens e serviços, até processo produtivos de bens e serviços
o recebimento da venda resultante das
suas atividades operacionais. Assim, o Ciclo O Ciclo Operacional retrata o tempo que a empresa
leva para girar o seu negócio como um todo, vai desde
Operacional incorpora no seu fluxo todas a o compromisso assumido junto aos fornecedores que
promovem o in bound de recursos na empresa até o
fazes operacionais presentes no negócio de recebimento das vendas realizadas. É importante
uma empresa, iniciando com a compra de destacar que este ciclo é dado por prazos médios e,
quanto maior o mesmo apresentar-se, maior será a
insumos (matérias primas), início e fim da tendência de investimentos em capital de giro numa
organização.
fabricação ou dos serviços, a venda dos
produtos ou serviços e, por fim, o
recebimento dos mesmos, conforme
demonstrados no fluxo ao lado:
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Já o Ciclo Financeiro, ou seja, aquele que
retrata a essência da gestão do capital de
giro é resultante da dedução do Ciclo
Operacional dos prazos médios de
pagamento que os Fornecedores
concedem para a empresa. Assim, prazos
médios de pagamento mais dilatados,
Exemplificação do Ciclo Operacional e Financeiro e
tendem a reduzir os Ciclos Financeiros e, suas fases do processo produtivos de bens e serviços

consequentemente, a necessidade de O Ciclo Operacional retrata o tempo que a empresa


investimentos nos ativos circulantes das leva para girar o seu negócio como um todo, vai desde
o compromisso assumido junto aos fornecedores que
empresas. promovem o in bound de recursos na empresa até o
recebimento das vendas realizadas. O Prazo Médio de
Pagamento (PMP) reduz este ciclo, convertendo-o em
Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional – PMP Ciclo Financeiro. Assim, numa determinada situação de
Ciclo Operacional, quanto maior for o PMP, menor será
Onde: o Ciclo Financeiro, o que afeta, realmente, a
necessidade de investimento no curto prazo.
PMP = Prazo Médio de Pagamento
O Fluxo ao lado, exemplifica este situação:
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Conforme o fluxo apresentado, o Ciclo
Operacional da referida empresa seria de
120 dias, ou seja:
PME = 30 dias (+)
PMF = 30 dias (+)
PMV = 30 dias (+)
PMR = 30 dias. (+) => 120 dias

Ciclo Operacional = 30+30+30+30= 120 dias

Entretanto, com o Prazo Médio de


Pagamento de 60 dias, o Ciclo Financeiro
Ficou fixado em 60 dias:

Ciclo Financeiro = 120 – 60 (PMP) = 60 dias


Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
O Prazo Médio de Produção dos produtos e
serviços apresenta-se em condições bem
distintas, inclusive em empresas do mesmo
nicho de atividade, assim como o Prazo
Médio de Vendas, que é o tempo que as
empresas levam para realizar as vendas
dos seus produtos e serviços após os
mesmos estarem prontos e disponíveis
para esta ação. Cabe destacar que no caso
das empresas prestadoras de serviços, a
tendência é que o prazo médio de vendas
seja igual a 0 (zero) dias, pois, geralmente, a
venda dos mesmos acontece antes mesmo
da sua realização e finalização. Para os
demais prazos, temos as seguintes
equações para trata-los:
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
As informações referentes aos cálculos
destes indicadores podem ser facilmente
encontradas nos demonstrativos
financeiros das organizações, como o
Balanço Patrimonial e a Demonstração do
Resultado.

O Prazo Médio de Estocagem indica o


tempo que a empresa leva entre o pedido
até o referido estoque ou insumo até a
disponibilização do mesmo para o início do
processo produtivo. O Prazo Médio de
Recebimento representa a política de
tempo médio que a empresa concede aos
seus clientes para pagamento das vendas
realizadas e, por fim, o Prazo Médio
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
de Pagamento reflete a condição das
políticas de crédito junto aos seus
fornecedores, ou seja, o prazo médio que
os fornecedores proporcionam a empresa
para honrar seus compromissos de compra
junto à estas organizações.

A importância dos prazos médios de


recebimento, pagamento e estocagem são
de grande importância para a gestão do
curto prazo das empresas, sendo que estas
começaram a destacar estas operações de
origens e aplicações de recursos em dois
grandes grupos dentro dos Ativos e
Passivos Circulantes. Os Ativos Circulantes
foram subclassificados em Cíclicos, ou seja,
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
aqueles que se renovam a cada ciclo
operacional das organizações e os erráticos
ou, simplesmente, financeiros, que
representam ativos que não estão ligados
às operações das empresas. O Passivos
Circulantes, da mesma forma, foram
classificados também em Cíclicos e
Erráticos considerando os mesmos
conceitos relacionados aos ativos. Classificação dos Ativos Circulantes em Cíclicos e
Erráticos

Assim, para iniciarmos uma boa análise e Os Ativos Circulantes Cíclicos geralmente são
representados pelas contas de Recebíveis (Contas a
gestão do Capital de Giro nas empresas, é Receber) e pelos Estoques e os Ativos Circulantes
Erráticos são representados pelas contas com caráter
necessário reclassificar as contas presentes meramente financeiro, como o Caixa, Bancos e
nos ativos circulantes e passivos circulantes Aplicações Financeiras de Curto Prazo.

em Cíclicos e Erráticos. Esta classificação se


faz necessário diante do fato de que o ideal
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
para as empresas, é que os seus Clientes,
registrados no seu Contas a Receber e os
Estoques, fossem financiados com recursos
dos Fornecedores. Isso se faz necessário
porque, na prática, os fornecedores não
cobram juros no pagamento em dia das
obrigações junto à eles, assim como as
empresas também não seriam Classificação dos Passivos Circulantes em Cíclicos e
Erráticos
renumeradas por juros pelos prazos
Os Passivos Circulantes Cíclicos geralmente são
concedidos aos seus clientes e representados pelas contas de Fornecedores e outras
investimentos em seus estoques. Assim, obrigações relacionadas ao objeto operacional das
empresas e os Passivos Circulantes Erráticos são
qualquer distorção entre estes dois grupos representados pelas contas onerosas das empresas,
geralmente ligadas à bancos, como empréstimos e
de contas do Ativos e Passivo Cíclicos, financiamentos. Cabe destacar que outras duas contas
implicaria em desperdícios de recursos nos também são tratadas como Passivos Circulantes
Erráticos, são elas: Debêntures e Imposto de Renda. É
investimentos de curto prazo das empresas importante destacar que apenas o IR é classificado
como Errático. Os demais impostos sobre vendas e
ou desalinhamento do binômio risco e encargos sociais são classificados como Cíclicos.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
retorno nas políticas de financiamento,
pois, caso os fornecedores não sejam
suficientes para financiar os estoques ou
clientes das empresas, obrigatoriamente as
organizações teriam que recorrer à
recursos de terceiros de curto prazo, no
caso, bancos, o que tende a aumentar o
seu risco financeiro ou à recursos de
terceiros de longo prazo, o que tende a
comprometer a rentabilidade do negócio
diante da possibilidade de maiores taxas
requeridas pelos detentores de capital.
Assim, para manter o equilíbrio financeiros
nas empresas, o ideal seria que a
aplicações em ativos circulantes cíclicos
fossem rigorosamente iguais aos passivos
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
circulantes cíclicos, equilibrando, assim, o Ativo Passivo
binômio risco e retorno da empresa. Errático Errático
Passivo
Os ingressos e desembolsos ligados à Ativo Circulante
Circulante
atividade operacional estão vinculados às Ativo Passivo
contas cíclicas do ativo circulante e passivo Cíclico Cíclico

circulante. Já os ingressos e desembolsos


não ligados à atividade operacional estão
Passivo Exigível a
vinculados às contas erráticas do ativo e Realizável a Ativo de de Longo
passivo circulante. Longo
+ Longo Longo
Prazo
+
Ativo Prazo Prazo Patrimônio
Permanente Líquido

Reclassificação do Balanço Patrimonial para


Sob o ponto de vista da liquidez, o organização das informações para atender ao Modelo
realizável a longo prazo, mais o ativo Dinâmico
permanente são classificados como ativo
Em Tese, uma empresa encontra-se em equilíbrio
de longo prazo, ao passo que o exigível a financeiro perfeito quanto os Ativos e Passivo Cíclicos
longo prazo, mais patrimônio líquido, como são iguais, assim como os Ativos e Passivos Erráticos
passivo de longo prazo. também apresentam igualdade.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
A partir da reclassificação do balanço
patrimonial podemos estabelecer as
variáveis que compõem o modelo de
Análise Dinâmica (modelo Fleuriet),
conforme se segue:
Variáveis do modelo Dinâmico Fórmula

NCG: Necessidade de capital de giro NCG = ACC – PCC


CDG: Capital de giro CDG = (PNC + PL) -ANC
ST: Saldo em Tesouraria ST = ACE – PCE

Onde:
ACC = Ativo Circulante Cíclico
PCC = Passivo Circulante Cíclico
ACE = Ativo Circulante Errático
PCE = Passivo Circulante Errático

OBS: T também pode ser calculado como


CDG - NCG
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Sustentados nos conceitos da
subclassificação dos Ativos e Passivos
Circulantes em Cíclicos e Erráticos, a
aplicação do Modelo Dinâmico ou Modelo
de Fleuriet busca trabalhar e promover
junto ao gestor financeiro das organizações
uma gestão adequada das fontes e
aplicações de recursos no curto prazo,
principalmente, aquelas relacionadas às
operações cíclicas das empresas, ou seja,
aquelas que se renovam a cada ciclo
operacional. O Modelo Dinâmico visa
estabelecer exatamente o equilíbrio e a
gestão das fontes e aplicações cíclicas e
erráticas de recursos nas organizações.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Neste sentido, o Modelo Dinâmico gera
para os gestores financeiros dois
indicadores extremamente relevantes para
o equilíbrio dos recursos de curto prazo: o
Saldo de Tesouraria (ST) e a Necessidade
de Capital de Giro (NCG), além, é claro, do
CCL (Capital Circulante Líquido).

Em função da diversidade e pluralidade dos


planos de contas contábeis das empresas,
Distribuição e reclassificação dos Ativos e Passivos
é comum surgirem dúvidas se uma conta Circulantes
do Ativo ou Passivo Circulante é
Classificada em Cíclica ou Errática. A dica Podemos observar que a CCL da uma empresa é
formada pela Necessidade de Capital de Giro (NCG)
para os Ativos é: Caixa, bancos e aplicações mais o Salto de Tesouraria (ST) e representa um
importante instrumento de análise de risco financeiro
financeiras de Curto Prazo são sempre para as organizações.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
classificadas como Erráticas. As demais
contas do Ativo Circulante,
necessariamente seriam classificadas como
Cíclicas. Para os Passivos Circulante, todas
as contes onerosas, ou seja, aquelas que
estão ligadas aos bancos, como
empréstimos e financiamentos, mais as
debêntures e imposto de renda, seriam
classificadas como Errática, e o restante
das contas registradas no Passivo
Circulante seriam tratadas como Cíclicas.

Assim, referente à análise da NCG, quanto


esta apresenta-se positiva, ou seja, ACC >
PCC, temos um indicativo de que os
recursos oriundos do curto prazo
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
referentes às atividades operacionais das
empresas não são suficientes para
financiar as necessidades de Investimentos
em recursos de mesma maturidade, como
o contas as receber e os estoques. Assim,
neste caso, a empresa teria um grande
paradigma para trabalhar, ou seja, esta
necessidade não suportada pelos recursos
operacionais de curto prazo da empresa
deveriam, obrigatoriamente, serem
lastreadas por recursos onerosos de curto
prazo, o que tende a comprometer a
liquidez das empresas ou com recursos de
longo prazo, sejam eles próprios ou de
terceiros, o que tende a comprometer a
rentabilidade das organizações.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Entretanto, caso a resultante da NCG no
período de análise seja negativa, temos um
indicativo de recursos excedentes no curto
prazo e que a empresa poderia estar
deixando de melhorar os seus retornos
operacionais, com mais investimentos em
clientes, estoques e até nos ativos de longo
prazo das empresas. Outro ponto que
poderia ser tratado no caso de NCG
negativa é a possibilidade de desconto
junto aos fornecedores para antecipação
do pagamento de suas obrigações junto
aos mesmos mediante descontos
comerciais ou financeiros, o que tenderia a
reduzir os gastos das empresas e,
consequentemente, à melhoria dos seus
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
resultados operacionais, vislumbrando Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.

melhores retornos para os acionistas. Ativo Circulante Passivo Circulante


Caixa $100 Fornecedores $100
acionistas. Contas a Receber $100 Contas a pagar $100
Estoques $800 Empréstimos $100

Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante


Com base nas informações da Cia FDC S.A., Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
vamos analisar a estrutura patrimonial e Capital Social $1.700

avaliar o risco e a composição de cada uma ATIVO TOTAL $2.000 PASSIVO TOTAL $2.000

das estruturas de capital, especialmente CCL = AC – PC => $1.000 - $300 = $700 (positivo)
aquelas relacionadas à NCG e ao ST.
Reclassificação do Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.

Ativo Circulante Passivo Circulante


Observem que apesar da empresa Errático $100 Errático $100
Cíclico $900 Cíclico $200
apresentar um CCL positivo de $700,00, a
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
mesma necessita de investimentos em Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
capital de Giro na mesma proporção dado Capital Social $1.700

que: ATIVO TOTAL $2.000 PASSIVO TOTAL $2.000


Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
NCG = ACC – PCC => $900 - $200 = $700.

A NCG de $700 reais indica que a empresa


necessita de recursos de Curto Prazo
Erráticos ou de longo prazo para poder
financiar suas operações de curto prazo.
Neste caso, como o Saldo de Tesouraria
ficou em 0 (zero)
ST = ACE – PCE => $100 - $100 = $0
Temos um indicativo de que os recursos
para suportar estes investimentos vieram
das fontes de longo prazo, o que tenderia a
comprometer a rentabilidade da empresa.
Vamos verificar:
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Dos $1.700 de recursos de origens de longo
prazo, apenas $1.000 foram aplicado na
mesma maturidade, ou seja, o longo prazo.
Assim, sobraram $700 que consolidam-se
com o Capital Circulante Líquido da
empresa, mas também, como necessidade
de capital de giro, pois os fornecedores e
outras contas operacionais de curto prazo
não foram capazes de lastrear os
investimentos nas contas cíclicas de curto
prazo, tendo a empresa, neste caso, ter que
recorrer aos recursos de longo prazo, que
geralmente são mais caros e podem
comprometer a rentabilidade da empresa
em função de uma condição de escolha por
um menor risco financeiro.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Agora, vamos trabalhar com as mesmas Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.

aplicações de recursos, alterando apenas Ativo Circulante Passivo Circulante


Caixa $100 Fornecedores $100
as fontes. Neste caso, observamos uma Contas a Receber $100 Contas a pagar $100
Estoques $800 Empréstimos $800
alteração no CCL para uma condição de
nulidade e a manutenção da NCG em $700. Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
NCG = ACC – PCC => $900 - $200 = $700. Capital Social $1.000

Entretanto, o houve alteração do saldo de ATIVO TOTAL $2.000 PASSIVO TOTAL $2.000

Tesouraria que passou a ser negativo em CCL = AC – PC => $1.000 - $1.000 = $0 (zero)
$700.
Reclassificação do Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.
ST = ACE – PCE => $100 - $800 = -$700.
Ativo Circulante Passivo Circulante
Isso indica que a empresa esta utilizando Errático $100 Errático $800
Cíclico $900 Cíclico $200
recursos exclusivamente financeiros de
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
curto prazo para financiar as suas Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
operações de mesma maturidade, o que Capital Social $1.000

tende a elevar o risco financeiro da ATIVO TOTAL $2.000 PASSIVO TOTAL $2.000

empresa.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Neste caso, é importante observar que Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.

todas as fontes de recursos de longo prazo Ativo Circulante Passivo Circulante


Caixa $100 Fornecedores $100
(PñC) estão lastradas pelos investimentos Contas a Receber $100 Contas a pagar $100
Estoques $800 Empréstimos $400
de longo prazo (AñC), ou seja, não existem
recursos de longo prazo financiando as Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
atividades operacionais de curto prazo. Por Capital Social $1.400
fim, vejamos uma estrutura intermediária, ATIVO TOTAL $2.000 PASSIVO TOTAL $2.000
com utilização de recursos onerosos de CCL = AC – PC => $1.000 - $600 = $400 (positivo)
curto prazo e de fontes de longo prazo nos
investimentos de Curto. Mais uma vez, Reclassificação do Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.

vamos alterar apenas as fontes de Ativo Circulante Passivo Circulante


Errático $100 Errático $400
recursos, mantendo as aplicações Cíclico $900 Cíclico $200
exatamente como nas situações anteriores. Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
Neste último caso, observamos que o CCL Capital Social $1.400
voltou a ficar positivo, mas a NCG ATIVO TOTAL $2.000 PASSIVO TOTAL $2.000
permanece positiva em $700.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
NCG = ACC – PCC => $900 - $200 = $700.
Vejamos agora o Saldo de Tesouraria:
ST = ACE – PCE = $100 - $400 = -$300.
Ao analisar em conjunto o Saldo de
Tesouraria negativo em ($300) e
observarmos a diferença entre os recursos
das fontes e aplicações de longo prazo,
avaliamos que a NCG está sendo financiada
com $300 (ST) referentes à recursos
onerosos de curto prazo e $400, excedente
de recursos de longo prazo [$1.400(PñC) -
$1.000(AñC)].
Assim, podemos concluir que em todas as
situações apresentadas, a empresa Cia FDC
S.A. apresentou uma Necessidade de
Investimento em Capital de Giro de $700,
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
independentemente do CCL estar positivo,
nulo ou negativo. A diferença nas três
situações apresentadas, é a forma como
esta Necessidade de Capital de Giro foi
financiada, hora com recursos
exclusivamente de longo prazo, hora com
recursos de curto prazo e, por fim, com
parte de recursos onerosos de curto e
parte com recursos de longo prazo. A
escolha de cada uma destas fontes,
tendem a materializar-se em risco e
retorno das atividades operacionais da
empresa, claro, que resguardado a
condição da suas operações gerarem
resultados positivos.
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Para finalizarmos esta seção, outras ações
poderiam ser utilizadas pela empresa Cia
FDC S.A. para financiar a sua NCG, como
aumento do prazo médio de pagamentos,
o que tenderia ao aumento do saldo das
contas de fornecedores e contas a pagar, a
redução do prazo médio de recebimentos
junto aos seus clientes, o que tenderia à
uma redução do saldo de recebíveis e o
aumento do giro dos seus estoques, o que
tenderia também à redução desta conta,
claro que considerando os mesmos níveis
de atividades considerados anteriormente.
Assim, as contas Cíclicas tenderia à um
ajuste natural, sem a dependência de
recursos onerosos de curto prazo ou
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
recursos mais caros de longo prazo. Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.

Imaginem que a redução dos prazos Ativo Circulante Passivo Circulante


Caixa $800 Fornecedores $200
médios de recebimentos tenham gerado Contas a Receber $ 50 Contas a pagar $200
Estoques $350 Empréstimos $400
impactos no contas a receber reduzindo o
seu saldo dos atuais $100 para $50, assim Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
como o aumento no giro dos estoques Capital Social $1.400
tenham promovido a redução do seu saldo ATIVO TOTAL $2.200 PASSIVO TOTAL $2.200
de $800 para $350. Pelo lado do passivo CCL = AC – PC => $1.200 - $800 = $400 (positivo)
circulante, o ajuste dos prazos médios de
pagamento proporcionaram o dobro dos Reclassificação do Balanço Patrimonial Cia FDC S.A.

saldos atuais de fornecedores e contas a Ativo Circulante Passivo Circulante


Errático $800 Errático $400
pagar, passando os atuais $100, para cada Cíclico $400 Cíclico $400
uma das contas, para $200 cada. Mantidos Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
as fontes de recursos de longo prazo em Imobilizado $1.000 Patrimônio Líquido
Capital Social $1.400
$1.400, baseando-se na última situação
ATIVO TOTAL $2.200 PASSIVO TOTAL $2.200
apresentada, observamos que todo o
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
Excedente destas decisões resultaram em
aumento de caixa e, consequentemente do
Saldo de Tesouraria (ST) ou seja, as
decisões de curto prazo melhoraram a
Necessidade de Investimento no Capital de
Giro
NCG = ACC – PCC => $400 - $400 =$0
Inclusive apresentando a condição ótima
de NCG (condição igual a zero) e
aumentando o seu ST
ST = ACE – PCE => $800 - $400 = $400.

Nesta situação, vislumbramos um posição


extremamente conservadora, pois note
que o excedente de recursos de longo
Capital de Giro e Necessidade de Capital de Giro
prazo [$1.400(PñC) - $1.000(AñC)] foi parar
integralmente no caixa da empresa,
reduzindo, é claro, sua condição de risco
financeiro, mas tendendo ao
comprometimento das suas rentabilidade,
diante da necessidade de ativos
operacionais mais baixos, com a redução
do contas a receber e dos estoques,
remunerarem no mesmo nível as fontes de
recursos de longo prazo, que neste caso,
são predominantemente próprias.
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
O Saldo de Tesouraria é dado pela relação
entre as origens e aplicações de recursos
de curto prazo, as quais não possuem
vínculo com as atividades operacionais das
empresas. Geralmente são classificados
como ativos e passivos circulantes cujas
características são meramente financeiras,
com exceção do Imposto de Renda e as
Debêntures, no caso dos passivos. Assim, o
Saldo de Tesouraria é dado pela diferença
entre o Ativo Circulante Errático (ACE) e o
Passivo Circulante Errático (PCE), sendo que
o ACE é formado basicamente pelo caixa,
bancos e aplicações financeiras de curto
prazo, enquanto o PCE é formado
basicamente pelos bancos, empréstimos
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
E financiamentos, além das debêntures e
Imposto de Renda.

ST = ACE – PCA

O Saldo de Tesouraria representa a


margem de segurança ou o risco financeiro
que um empresa apresenta no curto prazo.

O Efeito Tesoura é caracterizado por um


aumento contínuo e significativo do
indicador ST/NCG, evidenciando uma
dependência de recursos especialmente
onerosos de curto prazo no financiamento
da Necessidade de Capital de Giro das
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
empresas. Este aumento tende a evidenciar
o aumento do risco financeiro da empresa
em função da dependência do recursos de
terceiros que não fazem parte das
operações das empresas, no financiamento
das atividades operacionais de curto prazo
das organizações.

O Efeito Tesoura pode ser caractarizado em


função das seguintes situações:

a) Crescimento muito acelerado das vendas


sem a contrapartida de aumento dos
prazos concedidos por seus fornecedores;
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
b) Aumento dos investimentos em Ativos
de Longo prazo, em especial, Ativo
Imobilizado e Ativo Investimento com
longos períodos de maturação, ou seja,
com longos períodos para retornarem em
eficiência operacional para a empresa;

c) Aumento do ciclo financeiro das


empresas com a combinação de decisões
de curto prazo resultantes de aumento de
prazos médios de recebimentos, redução
dos giros dos estoques e redução dos
prazos médios de pagamentos juntos aos
seus fornecedores;
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
d) Geração de caixa resultante das suas
operações de forma reduzida, seja ela
resultante de investimentos mal
trabalhados e de baixo retorno, ou por
crises econômicas que resultem em
redução nas vendas ou aumento de
inadimplência.

Assim, para evidenciarmos o Efeito Tesoura


numa organização, temos como principal
premissa a redução da relação entre o ST
(Saldo de Tesouraria) e a NCG (Necessidade
de Capital de Giro). Para compreendermos
melhor o Efeito Tesoura, ou como alguns
chamam popularmente de “boca do
Jacaré”, vamos trabalhar o seguinte
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
exemplo:

Ao calcularmos o CDG/CCL, NCG e ST, bem


como a relação ST/NCG, teríamos os
seguintes, indicadores:
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
Antes de avaliamos graficamente o Efeito
Tesoura, observem o aumento significativo
dos recursos das fontes de recursos de
terceiros erráticos, aqui representada por
empréstimos e imposto de renda, e a
redução das fontes de terceiros cíclicas de
curto prazo, representada por seus
fornecedores, bem como o aumento dos
ativos cíclicos de curto prazo (contas a
receber e estoques). Estas ações
provocaram um aumento desproporcional
da NCG em relação ao CDG, efeito este
compensado pelo aumento do ST (saldo de
tesouraria). Esta situação desproporcional
de aumento da NCG resultou num
aumento mais que proporcional do ST,
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
O que levou a empresa à uma situação de
efeito tesoura, ou seja, o aumento
significativo do seu risco financeiro em
função do aumento da dependência de
recursos de terceiros erráticos para
financiar as suas operações cíclicas de
curto prazo. O Efeito Tesoura pode ser
representado graficamente:
20.000,00
15.000,00
Gráfico Efeito Tesoura
10.000,00
5.000,00
0,00
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
(5.000,00)
(10.000,00)
(15.000,00)

NCG Capital de Giro Saldo de Tesouradia


Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
Vejamos também a relação NCG x CDG:
Relação NCG x CDG
20.000,00

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

NCG Capital de Giro

Analisando os dois gráficos, e observando o


distanciamento entre as curvas de ST e
NCG em relação ao CDG, concluímos e
identificamos nitidamente a abertura da
tesoura, ou como alguns dizem
popularmente, da “boca do jacaré”, o que
tenderá a constituir uma situação de
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
elevação de risco para as empresas.

Efeito
Tesoura

NCG Capital de Giro


Saldo de Tesouradia

A denominação de Efeito Tesoura consiste


na condição em que o aumento dos Saldos
de tesouraria negativos e da Necessidade
de Capital de Giro positiva, podem chegar
num limite em que a “tesoura” ou a boca
do jacaré” teriam seu ponto máximo de
abertura e culminaria no seu fechamento,
Saldo de Tesouraria e Efeito Tesoura
o que caracterizaria pela tendência de
encerramento das atividades operacionais
das empresas.
Gestão do Capital de Giro
Agora que já avançamos
consideravelmente na gestão do curto
prazo das empresas, identificamos o
quanto é importante a gestão do Capital de
Giro nas organizações. Observamos que
uma gestão ineficaz destas aplicações de
recursos de curto prazo é caracterizada
pela perda de eficiência operacional, que
pode levar ao comprometimento de sua
liquidez ou da sua rentabilidade.

Parte dos capitais de longo prazo (Passivo


Não Circulante + Patrimônio Líquido) estão
aplicados no curto prazo, como margem de
segurança.

Assim, podemos afirmar que os excedentes


Gestão do Capital de Giro
De recursos de longo prazo é que
realmente fomentam o Capital de Giro das
organizações. Para exemplificarmos isso,
imaginem uma captação de um recurso de
curto prazo investido numa aplicação de
mesmo prazo e maturação. Neste caso, o
CCL ou Capital de Giro não se alteraria.
Portanto, apenas o excedente de recursos
oriundos das fontes de longo prazo, ou
seja, a quantidade de recursos das fontes
de longo prazo que superam as aplicação
também deste período é que favorecem o
Capital de Giro. A venda de ativos de Longo
prazo, como imobilizado e investimentos,
também tendem a favorecer o Capital de
Giro, assim como a renegociação de dívidas
Gestão do Capital de Giro
De curto prazo para o longo prazo.

A figura acima demonstra o excedente de


recursos de longo prazo constituindo o
capital de Giro da empresa.
Gestão do Capital de Giro
Na dinâmica da Gestão do Capital de Giro,
várias ações promovidas pelas empresas
resultam no seu aumento aumento ou
redução, dentre elas, podemos citar:
Aumento:
a) Geração de recursos provenientes da
operação (autofinanciamento). Sendo que
o autofinanciamento = lucro líquido –
dividendos + depreciação;
b) Recursos provenientes de empréstimos
de terceiros (longo prazo);
c) Aumento de capital por parte dos
acionistas; e
d) Fonte de recursos de longo prazo gerada
pelo próprio negócio e que contribui para
melhoria da liquidez.
Gestão do Capital de Giro
Diminuição:
a) aplicação em empresas coligadas ou
controladas;
b) investimentos em ativo imobilizado ou
intangível;
c) recompra de ações da própria empresa;
d) prejuízos nos resultados líquidos;
e) distribuição de resultados;
f) liquidação de financiamentos de longo
prazo antes dos seus vencimentos; e
g) transferência de empréstimos de longo
prazo para o curto prazo.

A relação entre as três medidas do modelo


dinâmico apresentadas anteriormente
Gestão do Capital de Giro
empresas, facilitando a identificação dos
seus pontos fortes e fracos.

Podemos, portanto, dividir esta


classificação em seis classes, conforme
demonstrado na tabela abaixo:
Gestão do Capital de Giro
Para demonstrarmos a seis classes, vamos
trabalhar com as seguintes situações:

A condição excelente de uma empresa em


relação ao seu risco financeiro é
representada pela classe I, onde a CDG
apresentação positiva, indicando um
excedente de recursos de longo prazo
aplicados no curto prazo, uma NCG
Gestão do Capital de Giro
Negativa, indicando que os recursos
provenientes das suas atividades cíclicas de
curto prazo são mais que suficientes para
sustentar as aplicações cíclicas e, por fim, o
saldo de tesouraria positivo, indicando que
a empresa apresentar recursos de caixa e
equivalentes para honrar seus
compromissos referentes ao passivos
circulantes erráticos.
Gestão do Capital de Giro
A Classe II indica um condição de solidez
para as organizações. Apesar destas
empresas em cenário de solidez
apresentarem uma NCG positiva, ou seja,
uma necessidade de investimentos no giro
de curto prazo das empresa, este recursos
são financiados com fontes de longo prazo,
resultando, inclusive, em saldo de
tesouraria positivo.
Gestão do Capital de Giro
A condição das empresas para uma
situação insatisfatória quando as empresas
passam a financiar suas NCG’s com fontes
de recursos de terceiros erráticos, ainda
que apresente recursos excedentes de
longo prazo. Neste caso, O ST negativo é o
primeiro pilar de indício de risco financeiro.

As Situações de alto risco estão


relacionadas à NCG e CDG negativas, pois
Gestão do Capital de Giro
Apesar das fontes cíclicas de curto prazo
serem mais que suficientes para financiar
os ativos cíclicos, os recursos de longo
prazo não são suficientes para promover
uma situação de capital de giro positiva e,
ainda que o ST apresente-se positivo, a
possibilidade de comprometimento da
liquidez no curto prazo é enorme, pois os
recursos do ativo circulante não são
suficientes para honrar os passivos
circulantes.
Gestão do Capital de Giro

A situação começa a caracterizar-se com


muito ruim quando a CDG e o ST
apresentam-se negativos. Neste caso,
temos um indicative de que a empresa não
consegue honrar suas obrigações de curto
prazo seja pela ausência de CDG ou pelo
fato do seu ST estar negativos. O único
ponto de alento nesta empresa é que sua
NCG ainda está positiva.
Gestão do Capital de Giro

Por fim, uma situação de uma empresa


considerada péssima, ou seja, um risco
financeiro elevadíssimo. Neste caso, todos
os indicadores do modelo dinâmico “jogam
contra” a organização. As fontes cíclicas de
curto prazo não são suficientes para
financiar as atividade cíclicas de mesma
maturidade, gerando, consequentemente,
uma NCG positiva, o que indica uma
Gestão do Capital de Giro
necessidade de investimento em giro. Para
piorar, o ST apresenta-se negativo,
indicando que os recursos aplicados no
caixa e equivalentes não são suficientes
para honrar os compromissos erráticos de
curto prazo e, finalmente, o capital de giro
da empresa apresenta-se negativo,
indicando que não há excedentes de
recursos de longo prazo financiando os
investimentos nos Ativos Circulantes.

A correta gestão do Capital de Giro das


empresas tende a promover longevidade e
a qualidade do binômio risco e retorno
para os acionistas das empresas.
Referência bibliográfica
Galvão, Alexandre Moreira e Oliveira, Virginia Izabel (org). Finanças
Corporativas: Teoria e Prática Empresarial no Brasil. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2008.

Assaf Neto, Alexandre. Finanças Corporativas e Valor. 7ª ed. São Paulo:


Atlas, 2014.

Assaf Neto, Alexandre. Administração do Capital de Giro. 4ª ed. São Paulo:


Atlas, 2017.
Pontes para o conhecimento
E-Book Minha Biblioteca FDC.
Assaf Neto, Alexandre, 1946-cAdministração do capital de giro / Alexandre Assaf
Neto, César Augusto Tibúrcio Silva. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2012.

E-Book Minha Biblioteca FDC.


Finanças corporativas de curto prazo, volume 1: a gestão do valor do capital de giro
/ Alberto Borges Matias (coordenador). – 2. ed. – São Paulo: Atlas, 2014.

http://www.modelo-fleuriet.com/conceitos-basico/necessidade-de-capital-de-giro-um-
novo-conceito/

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