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UNIP INTERATIVA

Projeto Integrado Multidisciplinar


Cursos Superiores de Tecnologia

VIRTUALIZÂO EM SERVIDORES

CAMPO GRANDE - MS
2011
UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia

VIRTUALIZÂO EM SERVIDORES

                                José Renil dos Santos


                                RA: 1118722
                                Gestão em tecnologia da informação
                                II Bimestre

CAMPO GRANDE - MS
2011
Resumo

      A virtualização é um processo que, através do compartilhamento físico do hardware


(CPU, Memória RAM, Disco Rígido), permite a execução de inúmeros sistemas
operacionais em um único equipamento. Cada máquina virtual criada neste processo é
um ambiente operacional completo, seguro e totalmente isolado como se fosse um
computador independente. Com a virtualização, um único servidor pode armazenar
vários sistemas operacionais. em uso. Um dos maiores benefícios da virtualização está
no fato de que, na maioria das vezes, um servidor consome 100% de energia mas tem
apenas 10% de sua capacidade de processamento utilizada. O objetivo da virtualização é
justamente aproveitar toda a capacidade do hardware instalado, tendo vários servidores
em uma única máquina física. Existem várias plataformas para implementação da
virtualização de servidores, sendo as mais conhecidas   o VMware, Hyper-V e XEN.

Abstract

      Virtualization is a process that, by sharing the physical hardware (CPU, RAM,


HDD), allows you to run many operating systems on a single device. Each virtual
machine created in this process is a complete operating environment, secure and
completely isolated as   if it were a standalone computer. With virtualization, a single
server can store several operating systems in use. One major benefit of virtualization is
the fact that in most cases, a server consumes 100% of energy but
has only 10%   of its processing power used. The goal of virtualization is just harness
the capabilities of hardware installed, with several servers on a single physical machine.
There are several platforms for implementation of server virtualization, the most known
VMware, Hyper-V and Xen.

Sumário
Lista de figuras
Lista de siglas
1. Introdução
2. História da
virtualização...................................................................................................
3. Benefícios........................................................................................................................
3.1 Indispensável para assegurar estabilidade das
informações...........................................
4. Computação em nuvem..................................................................................................
5. Ecologicamente correto..................................................................................................
6.
XEN..................................................................................................................................
6.1 Estrutura física de um
servidor.........................................................................................
6.2 Virtualização:
Hypervisor................................................................................................
6.3
Custos................................................................................................................................
6.4
Tempo.............................................................................................................................
7. Exemplo de
caso...............................................................................................................
7.1 A
Instituição....................................................................................................................
7.2 A
unidade........................................................................................................................
7.3 O
desafio.........................................................................................................................
7.4 Objetivo
alcançado.........................................................................................................
8.
Conclusão..........................................................................................................................
Referências
Bibliográficas...........................................................................................................

Lista de figuras

Figura 1 Computação em nuvem.


Figura 2 Exemplo gráfico do beneficio da virtualização.
Figura 3 Rede instalada na UFMS.

Lista de siglas

AMD - (Advanced Micro Devices) é uma empresa fabricante de circuitos integrados.


BIOS - (Basic Input Output System) é um tipo de chip (Flash-ROM)
cloud computing - Conceito de computação em nuvem utilizando computadores e
servidores compartilhados e interligados por meio da Internet.
CPU – (Central Processor Unit)   unidade central de processamento.
DIGR – Divisão de gerenciamento de rede.
Firewall - Nome dado ao dispositivo de uma rede de computadores que tem por objetivo
aplicar uma política de segurança a um determinado ponto de controle de uma rede.
Freeware - Qualquer programa de computador cuja utilização não implica o pagamento
de licenças de uso.
Hardware - É a parte física do computador.
HD - Disco rígido de um computador.
Hypervisor – Nome de técnica de virtualização utilizado pelo XEN.
Intel - empresa fabricante de circuitos integrados.
iPhone - smartphone desenvolvido pela Apple Inc.
MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
NIN - Núcleo de Informática.
RAM - Random-access memory
SLA - service level agreement   - acordo de nível de serviço.
Software
  - Programa de computador.
Switch - Dispositivo utilizado em redes de computadores.
TI - Técnologia da Informação.
Ti Verde - Prática sustentável de produção.
UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
VMWare - Programa usado em virtualização.

1.     Introdução

      A virtualização de servidores não é um conceito novo. Há mais de cinquenta anos, a


solução já era adotada no mainframe – computador central de grande porte, dedicado
normalmente ao processamento de extenso volume de informações –, que rodava, em
uma mesma máquina física, diferentes estações lógicas.
      Para suprir novas necessidades dos usuários, frente ao aumento do volume de dados
e da consolidação crescente da convergência de tecnologias, é preciso encontrar uma
forma capaz de atender as demandas dos mais variados segmentos das empresas.
      O conceito ressurgiu, então, com outros recursos e objetivos decorrentes da
evolução da indústria tecnológica. Hoje, é cada vez maior o número de organizações
que adotam a virtualização, que tende a se tornar padrão mundial para reduzir custos de
administração, manutenção e centralizar o trabalho dos gerentes de tecnologia.

2.     História da virtualização

1959 - múltiplas aplicações


● Artigo de Christopher Strachey: Time Sharing in Large Fast Computers
1960/1970 – múltiplos sistemas operacionais
● Primeiro Hypervisor (Atlas Computer)
● IBM Watson Research Center (M44/44X Project)
● MIT (CP/CMS)
1970/1990
● Novas idéias surgem em centros de pesquisas, principalmente em Cambridge, MIT e
IBM
● Utilização restrita a Main-frames e estações de desenvolvimento
1990-2007
● Sun (Conteiners/Zones)
● Microsoft (VirtualPC)
● VMWare (Fusion, Workstation, ACE, ESX, Server, Player etc)
● Xen, Lguest, KVM, VirtualPC, Bochs, Plex86, Qemu, Kqemu, Intel-VT, AMD-V

3.     Benefícios

      Diferentes sistemas operacionais são executados em uma


única máquina física, o que simplifica o gerenciamento e a manutenção do equipamento
além de reduzir drasticamente o consumo de energia.
      Redução de custos, melhor aproveitamento de espaços físicos, facilidade para
desempenhar e gerenciar serviços. A busca por esse cenário já é uma realidade para
empresas que adotaram uma das soluções tecnológicas mais difundidas no mercado
atualmente: a virtualização. Diante do significativo aumento do volume de dados e da
necessidade de maior capacidade de processamento e desempenho, essa tecnologia veio
para aperfeiçoar a infraestrutura de TI. A partir dela, diversas máquinas virtuais podem
existir, ao mesmo tempo, em uma mesma máquina física.
      Uma empresa que tenha, por exemplo, uma série de desktops espalhados em filiais
pelo Brasil poderá centralizá-los virtualmente em um único servidor no Data Center.
Com a virtualização, a instalação de aplicativos nesses equipamentos, a administração, a
troca periódica de cada um deles e a contratação de profissionais para manutenção não
são mais necessárias como eram antes. Isso porque as máquinas podem ser acessadas
remotamente – até mesmo de um iPhone. O resultado é o melhor aproveitamento da
estrutura disponível na organização, sem a aquisição de novos equipamentos.
      Empresa que precisa de uma enorme diversidade de plataformas de software, mas
que não quer aumentar a plataforma de hardware, é beneficiado por essa tecnologia. Os
espaços físicos deixam de ser escassos e os custos de operação e manutenção diminuem,
pois, a partir de um recurso físico, vários outros recursos lógicos podem ser criados.

3.1     Indispensável para assegurar estabilidade das informações

      O benefício é visto claramente nos Data Centers, que passam a ficar mais enxutos e
mais fáceis de serem gerenciados. Alta disponibilidade; redução de cabeamentos, do
número de máquinas e do consumo de energia; ganhos
em espaço, desempenho e qualidade dos serviços hospedados evidenciam as vantagens
da virtualização de servidores.
      Quando a empresa investe em equipamentos para virtualização, estes
obrigatoriamente devem ser de qualidade, com fontes redundantes, equipamentos de
backup, storages, etc.
      Todo esse ambiente traz um grande alívio, principalmente para o administrador de
servidores, que não mais se preocupa com fontes queimadas, HDs que pararam de
funcionar e placas mãe, por exemplo. Tudo é virtual. O tempo é dedicado às tarefas de
administrar os serviços, e muito menos em cuidar do hardware.
      Em média, é possível colocar de quinze a vinte servidores virtuais em um único
servidor físico, o que representa uma economia considerável. Há menos servidores
físicos para monitorar e menor complexidade de infraestrutura – como tomadas, portas
de switch, cabos de rede e de energia necessários.
Como todas as empresas querem agilidade e eficiência nas atividades,
preferencialmente a um baixo custo, as soluções de virtualização passaram a ser
bastante viáveis.

4.     Computação em nuvem
      Uma das principais tendências tecnológicas atreladas à virtualização é o cloud
computing, conhecido no Brasil como computação em nuvem. A partir dela, o usuário
não precisa se preocupar com tarefas como armazenamento, atualização e backup para
executar aplicações. Basta acessá-las e utilizá-las diretamente da web, sem que estejam
instaladas no próprio computador. Com a mesma facilidade de uso, essas aplicações
ficam disponíveis na internet e podem ser utilizadas em qualquer lugar,
independentemente da plataforma.
Nesse modelo, a computação (softwares e recursos de hardware) está em algum lugar da
rede e é, então, acessada remotamente via internet. Não importa qual seja o sistema
operacional. Por essas facilidades, a migração para essa tecnologia está cada vez mais
popularizada, como pode
ser visto em aplicativos de edição de texto, planilhas, edição de imagem e até softwares
de gestão de relacionamento com clientes.
      O cloud computing permite ao cliente contratar uma máquina virtual e esta passa a
ser elástica, ou seja, pode ser modificada conforme as necessidades. Se for preciso mais
processamento, é possível fazer um upgrade imediato de capacidade sem trocar
equipamentos. “Temos estabilidade no produto, uma boa base instalada, suporte local,
preço e SLAs de garantia. Oferecemos o que há de mais moderno em servidores e
storage, backup em locais geográficos distintos, links internet redundantes com fibra
ótica, além de profissionais altamente capacitados para executarem projetos de todos os
portes”, destaca Neves.
      Como o serviço é fornecido em cluster, se um servidor parar de funcionar, os demais
que fazem parte da estrutura continua a oferecê-lo sem que haja perda de dados. Outra
vantagem é que os aplicativos podem ser atualizados a qualquer momento sem gerar
impacto para os usuários.

[pic]
Figura 1. Computação em nuvem.

5.     Ecologicamente correto

      Ao cortar gastos e possibilitar o aproveitamento de espaços físicos, a virtualização


acaba contribuindo com a economia de recursos naturais e evitando a poluição do meio
ambiente, já que essa tecnologia requer menor número de máquinas físicas, isso reduz a
dissipação do calor, a necessidade de refrigeração e, consequentemente, o uso de
energia elétrica. As soluções de virtualização reforçam a ideia de “TI Verde” – que
consiste em um conjunto de práticas sustentáveis de produção, gerenciamento e descarte
dos equipamentos eletrônicos –, com foco na utilização consciente de recursos.

      A Universidade das Nações Unidas divulgou um dado impressionante. Em um


estudo coordenado pelo professor Ruediger Kuehr, os pesquisadores descobriram que
nada menos de 1,8 tonelada de materiais dos mais diversos
tipos são utilizados para se construir um único computador.
O cálculo foi feito tomando-se como base um computador de mesa com um monitor
CRT de 17 polegadas. Somente em combustíveis fósseis, o processo de fabricação de
um computador consome mais de 10 vezes o seu próprio peso.
São, por exemplo, 240 quilos de combustíveis fósseis, 22 quilos de produtos químicos e
- talvez o dado mais impressionante - 1.500 quilos de água. O problema é que a
fabricação dos chips consome uma enormidade de água. Cada etapa da produção de um
circuito integrado, da pastilha de silício até o microprocessador propriamente dito, exige
lavagens seguidas em água extremamente pura. Que não sai assim tão pura do processo,
obviamente.
O estudo mostra que a fabricação de um computador é muito mais material- intensiva -
em termos de peso - do que a fabricação de eletrodomésticos da linha branca, como
refrigeradores e fogões, e até mesmo do que a fabricação de automóveis. Esses produtos
exigem apenas de 1 a 2 vezes o seu próprio peso em combustíveis fósseis. Mas esta não
é a única razão pela qual os pesquisadores das Nações Unidas estão preocupados com a
reciclagem de computadores e de todo tipo de equipamento eletrônico. Além do
desperdício e do seu grande potencial poluidor e até mesmo tóxico, o chamado e-lixo,
ou lixo eletrônico, está fazendo um estrago nas cotações dos metais utilizados na
fabricação de componentes e circuitos eletrônicos.
6.     XEN
      O Xen é um monitor de máquina virtual (VMM ou hypervisor), em software livre,
para arquiteturas x86. Originário de um projeto de pesquisa da universidade de
Cambridge, sua primeira versão foi criada em 2003, 4 anos antes de ser comprada pela
Citrix System, em 2007. O Xen apresenta uma solução para virtualização um pouco
diferente das apresentadas até agora. Ele consiste em criar um hypervisor, responsável
por controlar os recursos das máquinas virtuais,
mas que não possui drivers de dispositivos. Por isso, não é possível rodar um sistema
operacional diretamente no hypervisor. Por isso, é necessário que um sistema seja
invocado para fazer a comunicação entre o hypervisor e os sistemas hóspedes. Esse
sistema inicial chama-se domínio 0. Ele consiste em uma máquina virtual que executa
um núcleo Linux modificado e possui privilégios para acessar dispositivos de entrada e
saída e as outras máquinas virtuais.
      As outras máquinas virtuais, onde podem rodar outros sistemas operacionais, são
chamadas domínio U. Elas são criadas, inicializadas e desligadas através do domínio 0.
Possuem um driver virtual para acesso aos recursos de hardware.
O domínio 0 possui os drivers dos dispositivos da máquina física além de dois drivers
especiais que tratam as requisições de acesso à rede e ao disco enviadas pelas máquinas
virtuais. Assim, toda requisição de uso da máquina real feita por uma máquina do
domínio U deve ser tratada pelo domínio 0 antes de ser enviada ao hypervisor.
      A partir da versão 3, o Xen passou a implementar virtualização completa, podendo
assim executar sistemas operacionais não modificados como Windows e Linux. Isso só
foi possível após a Intel e a AMD lançarem suas arquiteturas com suporte para
virtualização (Intel VT e AMD-V, respectivamente). A fim de continuar servindo
suporte a para-virtualização e ainda oferecer virtualização completa, o Xen dividiu os
domínios U entre para-virtualizados (domínios UPV) e virtualizados (domínios U-
HVM). Os domínios U-PV sabem que não tem acesso direto ao hardware e por isso
precisam de drivers específicos para acesso à rede e ao disco.
Os domínios U-HVM, por não serem modificados, iniciam tentando executar a BIOS. O
Xen virtual firmware é um componente que simula uma BIOS com todos os
procedimentos normais de um boot. Depois, um daemon Qemu associado a uma U-
HVM emula o hardware
para que a máquina virtual possa usar o disco e a rede.

6.1   Estrutura física de um servidor

|APLICATIVOS               |APLICATIVOS               |APLICATIVOS                   |


APLICATIVOS                   |
|SISTEMA OPERACIONAL                                                                                              
|
|KERNEL                                                                                                                     |
|HARDWARE                                                                                                                    
|

6.2   Virtualização HYPERVISOR

Uma camada de software:


    ▪ Possibilita a virtualização de forma transparente aos sistemas virtualizados
    ▪ Gerencia os recursos físicos seguramente
    ▪ Permite que instruções oriundas dos sistemas virtualizados sejam executadas            
diretamente no hardware.

      |Aplicativos       |Aplicativos       |Aplicativos         |Aplicativos       |Aplicativos        


|Aplicativos           |
|Sistema Operacional                     |Sistema Operacional                     |Sistema
Operacional                           |
|Camada de software   - Hipervisor (VMM)                                                                        
|
|hardware                                                                                                                              
|

6.3   Virtualização completa (fullvirtualização)

|                     |                      |                      |
|Aplicativos                                 |Aplicativos                                   |Aplicativos                
|
|                     |                      |                      |
|Sistema
virtualizado                       |Sistema virtualizado                         |Sistema virtualizado      
|
|Hardware emulado                           |Hardware emulado                             |Hardware
emulado                             |
|Hipervisor (VMM)                                                                                                              
|
|Camada de hardware                                                                                                          
|

6.4   Custos

Aqui mostramos um exemplo dos custos, estimados, que teríamos na instalação de 10


servidores utilizando Software Freeware.

|Custo unitário                 |Custo físico                 |Custo virtual               |


|Hardware                       |R$ 3.500,00                     |R$ 35.000,00                 |R$ 3.500,00
|
|Software (licenças)             |R$ 6.000,00                     |R$ 60.000,00                 |R$ 0,00  
|
|Nobreak                         |R$ 300,00                       |R$ 3.000,00                 |R$ 300,00      
|
|R$ 98.000,00                 |R$ 3.800,00                 |

6.5     Tempo

No gráfico abaixo, podemos ter uma melhor visualização do real benefício do uso da
virtualização.
[pic]
Figura 2. Exemplo gráfico do beneficio da virtualização.

7.     Exemplo de caso

7.1   A instituição

      A UFMS conta com uma complexa rede de dados instalada, onde são desenvolvidos
os mais diversificados tipos de serviços e com um enorme tráfego de dados.   Nesse
universo de informações, o parque de hardware instalado representa enorme desafio
para os profissionais de TI, responsáveis pelo gerenciamento e funcionamento de todo o
Sistema de Informática da Instituição. Contando com mais de 3.000 estações de trabalho
distribuidas pelo Campus principal em Campo
Grande MS e os 15 Centros Universitários em todo o Estado de Mato Grosso do Sul.
Para manter todo o Sistema funcionando ininterruptamente e adequadamente, existem
vários hardwares específicos (servidores, nobreaks, switches, grupo gerador para o Data
Center, roteadores, etc.) além do pessoal técnico.

Na figura há seguir há seguir ilustra o gráfico de monitoramento da rede da UFMS,


[pic]
Figura 3. Rede instalada na UFMS.

7.2   A unidade

      O Núcleo de Informática (NIN), é a unidade responsável pela coordenação,


execução, supervisão e controle das atividades de processamento de dados no âmbito da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, , além de dar suporte no desenvolvimento
e acompanhamento de sistemas na área de informática, orientação, supervisão e
execução de software necessários ao funcionamento dos computadores da Instituição.

7.3   O desafio

      Há dois anos, quando não se ouvia muito falar em “Virtualização”, os profissionais


de TI da Divisão de Redes viram a necessidade de uma mudança para potencializar o
uso dos hardwares utilizados como servidores na Instituição. A DIGR contava com 20
máquinas servidoras que tinham funções variadas no gerenciamento e controle de toda a
rede, disponibilizando serviço web, correio eletrônico, banco de dados, etc. O hardware
dos servidores era composto por de várias máquinas com processadores Intel Pentium
IV e Processadores AMD Atlhon X2 e alguns HP Proliant DL 380 G6 – Intel Xeon
E5430 2.66 MHz. O Sistema Operacional utilizado era o Linux Fedora.
      Após uma análise da situação, os profissionais envolvidos, optaram pela
Virtualização utilizando o Linux Debian 5 como sistema operacional e, por ser uma
ferramenta “freeware”, o programa de Virtualização XEN Hipervisor 3.2.1 64 Bits.
      Embora os profissionais já contassem com um enorme conhecimento teórico/prático
na implantação de servidores utilizando o sistema
Linux, o grande desafio era suprir a falta de conhecimento didático em relação a
virtualização. Dificuldades à parte, após a aquisição dos hardwares e softwares a serem
utilizados no processo de implantação da virtualização, os primeiros procedimentos
foram   executados.
      Devido a falta de tempo e de pessoal disponível durante a implantação do processo
de virtualização, ficou faltando realizar a etapa de documentação de todo o processo.

7.4   Objetivos alcançados

      Conforme os objetivos eram alcançados, novas metas eram agregadas ao processo


de virtualização. Com isso foi-se adquirindo confiança e novos serviços foram
implantados no sistema e, consequentemente, novos Servidores Virtuais eram criados.
Atualmente a DIGR conta com servidores   HP Proliant ML 150 G6 , sendo no total 10
servidores rodando o Linux Debian 5 com o XEN instalado e gerenciando, em média,
20 servidores virtuais em cada máquina real, perfazendo um total de 200 Servidores
rodando os mais variados serviços, tais como FIREWALL, STP, DNS, Web, vários
Banco de Dados, servidores de E-mail, Gerenciamento de Patrimônio, Sistema de
Protocolo, Sistema de Boletim de Serviço e o Sistema Acadêmico, “que contém as
informações mais vitais para a Instituição”.

8.     Conclusão

A virtualização é um processo que:

    • Diminui a ociosidade do hardware


    • Economiza recursos de hardware, manutenção e energia refletindo diretamente em
economia para a empresa;
    • Contribui muito na   diminuição do lixo tecnológico, que muitas vezes, é descartado
de maneira   incorreta   agride o meio ambiente através dos resíduos químicos
provenientes do material utilizado na fabricação dos componentes de informática.
    • Possibilita maior uptime de serviços com uso de Live-Migration
    • Diminui o tempo para instalar (Deploy) um SO (linux).
    • Que necessita/obriga um maior planejamento da infra-estrutura (segurança,
hardware, estrutura lógica) .

  É de extrema importância que se faça uma documentação detalhada   de todo o


processo, contribuindo assim para a continuidade, caso necessário, de   implantação de
novos serviços em menos tempo e com maior eficiência nos resultados finais.

  Virtualizar e consolidar servidores de data centers proporcionam um benefício


financeiro tão claro para as organizações que há poucas companhias, em qualquer
indústria, para as quais a tecnologia não é aderente. Mas algumas que começaram
projetos de virtualização para cortar custos, sem planejar uma segunda fase de
migração, em que os gastos com ferramentas proporcionam ainda mais benefícios,
podem ficar presas na primeira etapa, sem aproveitar todo seu potencial.   Por Kevin
Fogarty, da CIO-EUA

  Segundo o analista da Forrester, James Staten, o grande problema é que parece que a
maioria dos gerentes de TI sequer sabe como fazer medidas ou apresentar resultados de
projetos de virtualização. Embora muitos estejam dispostos a fazer análises financeiras
mais sólidas, ainda não se chegou a um consenso sobre como separar serviços de
computação de hardware, armazenamento e redes.

Referências Bibliográficas

Virtualização de servidores ganha destaque em 2010


Matéria foi publicada no jornal “Diário do Comércio” em 26/01/2010.

http://www.devel.it/pt/component/content/article/111-virtualizacao-de-servidores--
vantagens-e-desvantagens.html
Gary Chen
http://computerworld.uol.com.br/gestao/2011/05/20/idgnoticia.2011-05-
20.2626359966-1/
Kevin Fogarty, da CIO-EUA
http://computerworld.uol.com.br/carreira/2011/05/12/virtualizacao-como-nao-perder-
os-beneficios-financeiros/
http://pplware.sapo.pt/pessoal/informatica/virtualizacao-%E2%80%93-o-que-e-e-para-
que-serve/
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialvirt/pagina_7.asp

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010125070309

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