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Até que apareça um termo melhor, são atípicos os antidepressivos que
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não se caracterizam como Tricíclicos, como Inibidores Seletivos da
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Alguns desses Antidepressivos Atípicos aumentam a transmissão naturalmente presentes nas
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::Forense (pré-sinápticos) no sistema nervoso central, ao mesmo tempo em que
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Tratamento da
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do organismo todo, ...
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Outros atípicos são inibidores da recaptação de Serotonina e
::Sintomas Comuns Norepinefrina, alguns inibindo também, a recaptação de dopamina. É o
::Personalidade caso da Venlafaxina, da Mirtazapina. Algumas dessas drogas também
::Perguntas Freqüentes costumam reduzir a sensibilidade dos receptores beta- adrenérgicos, Antidepressivos:
inclusive após administração aguda, o que pode sugerir um início de
::Família Os antidepressivos são
efeito clínico mais rápido.
::Farmacologia drogas que aumentam o
::Medicamentos Também estão aqui os inibidores da recaptação da Norepinefrina tônus psíquico melhora...
::Filosofia (Noradrenalina), como é o caso da Riboxetina. Alguns atípicos, como é
o caso da Tianeptina, embora sejam serotoninérgicos, não inibem a
::Cursos
recaptação da Serotonina no neurônio pré-sináptico mas, induzem sua
::Neurociências recaptação pelos neurônios da córtex, do hipocampo e do sistema Antidepressivos:
::Dependências límbico. Os antidepressivos são
::Psiquiatria Acadêmica drogas que aumentam o
A Amineptina, outro atípico, é uma molécula derivada dos tricíclicos tônus psíquico
::Colaboradores mas seu mecanismo de ação é essencialmente dopaminérgico, melhorando...
::Temas Livres enquanto que os outros antidepressivos tricíclicos são essencialmente
::Informática noradrenérgicos e serotoninérgicos. Infelizmente sua produção no Brasil
::Exames em Psiquiatria foi descontinuada em 2005.
::Tratamentos Antidepressivos Atípicos
As melhoras sintomáticas poderão ser observadas a partir do 3º ao 5º - 2:
::Clinicas e Hospitais dias e sobre o sono REM a partir do 20º dia de tratamento em posologia Até que apareça um termo
::Livros suficiente. Os antidepressivos atípicos comercializados no Brasil são os melhor, são atípicos os
::Crédito seguintes: antidepressivos que n...
::Busca de Artigos VENLAFAXINA (serotoninérgico, noradrenérgico, dopaminérgico)
REBOXETINA (noradrenérgico)
FLUVOXAMINA (serotoninérgico) Destaques
TIANEPTINA (serotoninérgico)
Gravidez e Medicamentos
MIRTAZAPINA (serotoninérgico, noradrenérgico, dopaminérgico)
Diante de um profissional
TRAZODONA (serotoninérgico)
Hoje a primeira escolha (ou o que é pior, um curioso
MIANSERINA (serotoninérgico)
para a maior parte dos ou parente ‘bem
MILNACIPRANO (serotoninérgico, noradrenérgico)
pacientes deprimidos não é intencionado’) o qual
DULOXETINA (serotoninérgico, noradrenérgico)
mais um ATC ou um recomen...leia mais
inibidor da MAO, mas um A mesma orientação para os antidepressivos, em geral, valem também
dos vários inibidores para os atípicos, ou seja, não são drogas milagrosas, apesar de Pequeno Comentário
seletivos da recaptação de eficientes para o tratamento dos estados depressivos, demoram vários sobre Ansiedade
serotonina (ISRSs), os dias para fazer efeito e devem ser tomadas por longo período. Devemos considerar a
quais aumentam a ansiedade uma ocorrência
atividade da serotonina VENLAFAXINA fisiológica e normal no reino
retardando a sua animal. A ansiedade é a
recaptação. O sucesso do EFEXOR ...leia mais
Prozac, atualmente o VENLIFT
agente psiquiátrico mais Psicofarmacoterapia
A Venlafaxina é um novo fármaco antidepressivo com uma estrutura
amplamente prescrito nos A psicofarmacoterapia
química totalmente diferente da dos tricíclicos clássicos, tetracíclicos e
Estados Unidos, foi seguido objetiva como fim, a
outros agentes antidepressivos conhecidos. Quimicamente denomina-se
pela introdução de seus melhoria da qualidade de
1-2 dimetilamino-1-4-metoxifeniletil- ciclohexano. Seu mecanismo de
parentes próximos. vida, seja através do
ação lembra o de outros antidepressivos conhecidos (fluoxetina,
sertralina e paroxetina), já que está diretamente associado à tratamento...leia mais
Como os ISRSs provocam
potenciação da atividade neurotransmissora no sistema nervoso
menos efeitos colaterais do
central. Tranqüilizantes ou
que os ATCs e quase não
representam nenhum Ansiolíticos
É um potente e ativo inibidor da recaptação de aminas no neurônio O Centro Brasileiro de
perigo de suicídio por pré-sináptico e, à diferença dos acima mencionados, além de inibir a
superdose, os médicos Informações sobre Drogas
recaptação da serotonina (5-hidroxitriptamina) age sobre a Psicotrópicas - CEBRID, tem
estão mais dispostos a noradrenalina e a dopamina; mesmo assim, não exerce esta ação sobre
prescrevê-los e os um site com excelente
os receptores muscarínicos, histaminérgicos ou alfa-adrenérgicos. or...leia mais
pacientes, a tomá-los.
Podem causar insônia, Por esta razão não seriam gerados efeitos significativos no nível
agitação ou respostas autônomo, nem anticolinérgicos, hipnossedativos ou cardiovasculares,
sexuais diminuídas. Como como ocorre com os antidepressivos tricíclicos clássicos.
exercem efeito sobre as

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enzimas hepáticas, podem


retardar a eliminação de A venlafaxina é absorvida sem inconvenientes no trato digestivo (92%)
anti-histamínicos, nas doses habituais (25-100mg/dia); sofre uma ativa e ampla
analgésicos e biotransformação hepática da qual surge um único e ativo metabólito
antidepressivos tricíclicos denominado O-desmetilvenlafaxina (ODV). Estima-se que
do organismo. aproximadamente 87% da dose administrada por via oral são
excretados na urina dos pacientes nas primeiras 48 horas, e desta 5%
Se ISRSs são ingeridos correspondem ao fármaco não metabolizado, 26% ao metabólito ativo
junto com inibidores da (ODV) e 27% a outros metabólitos inativos; isto faz com que a excreção
MAO ou lítio, pode ocorrer renal seja a principal via de eliminação da venlafaxina.
uma reação chamada de
síndrome serotominérgico, O processo de absorção gastrintestinal não é afetado pela presença de
cujos sintomas incluem alimentos. A fração que se liga às proteínas plasmáticas é de 27% para
coração batendo em uma concentração sérica de 2,5 a 2.215ng/ml. O perfil farmacocinético
disparada, pressão arterial da venlafaxina administrada a cada 8 ou 12 horas não é alterado pela
alta e temperatura corporal idade nem pelo sexo dos indivíduos em tratamento.
elevada.
Em indivíduos com transtornos renais, a meia-vida de eliminação
prolongou-se aproximadamente 50% e o clearance de creatinina em
Como os
24%; enquanto que em pacientes com nefropatias crônicas em
neurotransmissores são
processo de diálise a meia-vida prolongou-se em torno de 180%. A
mais bem compreendidos
meia-vida plasmática do fármaco é similar à da fluoxetina (3 a 5 dias).
hoje do que no passado, os
farmacologistas agora são Indicações
capazes de desenhar Síndromes depressivas de grau variável. Transtornos obsessivo-
agentes com maior compulsivos.
precisão. Já criaram vários
fármacos novos que agem Dose
em vários pontos das vias A dose habitual para iniciar o tratamento é de 75mg/dia, a cada 8 a 12
serotonérgicas e horas, com as principais refeições. Segundo a resposta clínica, a dose
noradrenérgicas as e que poderá ser aumentada até 150 a 225mg/dia em pacientes com
têm características úteis patologias depressivas severas. Após a remissão do transtorno, deve-se
para objetivos específicos. utilizar uma dose efetiva mínima de manutenção. Não é necessário
Sertralina pode ser útil ajustar a dose em indivíduos depressivos idosos, diferentemente dos
para combater a insônia antidepressivos tricíclicos.
em pacientes deprimidos
ou a mirtazapina Reações adversas
(Remeron), para pacientes Foram relatados náuseas, diarréia, erupções cutâneas, anorexia,
cujas respostas sexuais são ansiedade, insônia, nervosismo, confusão mental, cefaléia, secura da
enfraquecidas pelos ISRSs. boca e astenia. Em geral, a tolerância clínica ao fármaco é boa e a
Doses elevadas de incidência destes efeitos é baixa (3%).
Venlafaxina, fármaco que
retarda a recaptação de Precauções
serotonina e noradrenalina, Os indivíduos que requerem um grau de reflexos e alerta, ou trabalham
podem fazer efeito mais com máquinas ou veículos, deverão ser advertidos do risco de
rapidamente do que outros desenvolver sonolência. Em indivíduos com insuficiência renal
antidepressivos em alguns recomenda-se reduzir a dose diária.
pacientes.
A suspensão do tratamento deverá ser lenta e gradual, devendo-se
evitar a suspensão repentina. Quando se deseja substituir a venlafaxina
por um antidepressivo inibidor da monoamino oxidase (IMAO), observar
O boletim do CEBRID, que um intervalo de 7 a 14 dias. As patologias depressivas severas
é o Centro Brasileiro de requerem tratamentos prolongados (3 a 6 meses), para se conseguir a
Informações sobre Drogas eutimia. Em indivíduos hipertensos deverá ser usada com precaução e
Psicotrópicas, da controle tensional periódico.
UNIFESP-EPM, de 11 Maio
Interações
a Julho 2001, cometa dois
A venlafaxina é um antidepressivo que, pela sua reduzida fração ligada
artigos sobre a
às proteínas plasmáticas e sua mínima interação com o sistema
dependência à
citocromo P450, possui uma leve tendência a gerar interações
antidepressivos sob o título
medicamentosas com diversos fármacos (lítio, diazepam, cimetidina).
"Síndrome de Abstinência
por antidepressivos. Ou Contra-indicações
será que deveremos falar Gravidez e lactação. Hipersensibilidade ou alergia à venlafaxina.
em Síndrome da Desaconselha-se o consumo de bebidas alcoólicas durante o
Descontinuação?". Veja um tratamento, a administração a crianças menores de 18 anos ou em
trecho: presença de insuficiência hepática ou renal graves.

"O artigo narra o caso de EFEXOR® - (WYETH)


paciente com 75 anos de Composição: Cada comprimido contém venlafaxina 37,5mg, 50mg,
idade que passa a 75mg
apresentar, 24 horas após EFEXOR-XR® - (WYETH)
interromper abruptamente Composição: Cada comprimido contém venlafaxina 75mg e 150mg
a ingestão de 150mg/dia
de venlafaxina, sintomas REBOXETINA
de agitação, sudoração,
náusea/vômito, tinitus e PROLIFT
insônia. Esta
A Reboxetina é um inibidor altamente seletivo e potente da recaptação
sintomatologia muito
da noradrenalina, portanto, pode ser chamada de ISRN (Inibidor
marcante foi totalmente
Seletivo da Recaptação da Noradrenalina). A inibição da recaptação e o
abolida em 24 horas após
conseqüente aumento da disponibilidade da noradrenalina na fenda
administração de 50mg de
sinóptica e a alteração da transmissão noradrenérgica estão entre os
sertralina.
mecanismos de ação mais importantes dos antidepressivos conhecidos.
Os autores descrevem em A Reboxetina não possui afinidade significativa com receptores
tabela "os sintomas adrenérgicos e muscarínicos. A ligação a estes receptores foi descrita
possíveis da como estando associada a efeitos colaterais cardiovasculares,
descontinuação da anticolinérgicos e sedativos de outros medicamentos antidepressivos.

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venlafaxina de acordo com


a literatura médica": Nas doses terapeuticamente eficazes, a Reboxetina não apresenta
psiquiátricos _ ansiedade, ligação significativa aos receptores da histamina e dopamina. Em
disforia, agitação, fadiga, voluntários saudáveis, a administração de doses únicas de 1 mg e 3 mg
alucinações, perturbação de Reboxetina foi acompanhada por efeitos no SNC dose-dependentes
do sono, sonhos bizarros; com alterações do EEG (diminuição da voltagem) das ondas teta e beta
neurológicos _ tontura, rápida na derivação fronto-central e melhora da performance.
dor-de-cabeça, tinitus,
tremores, parestesias, Propriedades farmacocinéticas
akatisia, perturbação do A farmacocinética da Reboxetina após doses orais únicas ou múltiplas,
equilíbrio; autonômicos, foi estudada em voluntários saudáveis jovens ou idosos, em pacientes
febre, transpiração, deprimidos e em indivíduos com insuficiência renal ou hepática. Após
calafrios, taquicardia, administração oral de dose única de 4 mg de Reboxetina a voluntários
hipertensão; outros, como saudáveis, alcançou-se pico de concentração plasmática de
diarréia, flatulência, aproximadamente 130 ng/ml em um prazo de 2 h após a
polaciúria. administração. Dados indicam que a biodisponibilidade absoluta é de no
mínimo 90%.
O segundo artigo, já no
Os níveis plasmáticos de Reboxetina decaem de forma
título, traz os dois nomes e
mono-exponencial, com meia-vida de aproximadamente 13 h.
comenta: "em adultos,
Observaram-se condições de estado de equilíbrio num prazo de 5 dias.
sintomas de abstinência da
Demonstrou-se linearidade da farmacocinética no intervalo de doses
paroxetina estão
únicas orais nos intervalos de dose clinicamente recomendados.
associados com os ISRS
(por exemplo, sintomas O fármaco parece distribuir-se na água caporal total. A taxa de ligação
gastrintestinais, náusea, a proteínas plasmáticas da Reboxetina é de 97% (com afinidade
dor-de-cabeça, mialgias, e acentuadamente maior à glicoproteína l-ácida do que B albumina), sem
agitação) e são dependência significativa da concentração do fármaco.
semelhantes àqueles
previamente descritos para A quantidade de radioatividade excretada na urina é de 78% da dose.
os tricíclicos Embora o fármaco inalterado seja predominante na circulação sistêmica
antidepressivos. (70% da radioatividade total, em termos de AUC), apenas 10% da dose
é excretada na urina na forma inalterada. A Reboxetina é
A porcentagem de extensivamente metabolizada após administração oral.
pacientes adultos relatando
sintomas de abstinência de Indicações
ISRS varia de 5% a 88%. A Reboxetina é indicada para o tratamento agudo da doença depressiva
Estes pacientes na maior e para a manutenção da melhora clínica em pacientes responsivos ao
parte apresentam os tratamento inicial, A remissão da fase aguda da doença depressiva está
sintomas de associada a melhora da qualidade de vida do paciente, em termos de
descontinuação dentro de 1 adaptação social. O efeito clinico é observado após 14 dias do início do
a 25 dias após cessar a tratamento.
medicação.
Contra Indicações
O artigo descreve um Hipersensibilidade a Reboxetina ou a qualquer outro componente da
menino de 9 anos que fórmula.
interrompeu abruptamente
a ingestão diária de 10mg Precauções e Advertências
de paroxetina, após 4 Devido ao relato de alguns raros casos de convulsões durante os
meses de uso; 24 horas estudos clínicos realizados, o uso da Reboxetina deve ser acompanhado
após passou a apresentar de monitorização no caso de acidentes com antecedentes de distúrbios
êmese, tonturas, convulsivos; a administração do medicamento deve ser descontinuada
sonolência, dor-de-cabeça se o paciente apresentar convulsões.
e fadiga, sintomas estes
Deve-s-e evitar o uso concomitante de inibidores da MAO e Reboxetina,
que pioraram nas 30 horas
até que estejam disponíveis dados adicionais. Da mesma forma que
subseqüentes. A paroxetina
com todos os antidepressivos, ocorreram alternâncias de
(10mg) foi reintroduzida e
mania/hipomania durante os estudos clínicos. Recomenda-se, portanto,
24 horas após os sintomas
a supervisão rigorosa de pacientes bipolares.
desapareceram por
completo." Veja o artigo O risco de tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir
até que ocorra remissão significativa. Recomenda-se, portanto,
supervisão rigorosa do paciente durante o período inicial da terapia
medicamentosa. Deve-se supervisionar rigorosamente pacientes com
retenção urinária e glaucoma.

Acima da dose máxima recomendada, observou-se hipotensão


ortostática com maior freqüência. Deve-se ter cuidado especial ao
administrar a Reboxetina concomitantemente a outros medicamentos
de conhecida ação hipotensora.

Eleitos sobre a capacidade de conduzir veículos e operar máquinas: A


Reboxetina não é sedativa. Em estudos não se observou
comprometimento cognitivo ou psicomotor com esse fármaco.

Uso pediátrico
Não foram avaliadas a segurança e a eficácia da Reboxetina em
crianças.

Uso na Gravidez e Lactação


Não foram realizados estudos adequados e bem-controlados em
mulheres grávidas. A Reboxetina apenas deveria ser utilizada durante a
gravidez se o benefício esperado justificar o risco potencial para o feto.
Enquanto não estiverem disponíveis informações sobre a excreção da
Reboxetina no leite materno humano não se recomenda a
administração da Reboxetina a lactantes.

Interações Medicamentosas
Estudos in vitro e in vivo mostraram que a Reboxetina não é

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metabolizada pelo citocromo P450 2D6. Portanto, não são necessárias


precauções especiais no caso de pacientes que apresentam deficiência
desta enzima. Da mesma forma, é improvável que inibidores dessa
enzima, como a fluoxetina e a paroxetina, afetem a farmacocinética da
Reboxetina.

Estudos de metabolismo in vivo mostraram que a Reboxetina não inibe


a atividade das seguintes iso-enzimas do citocromo P-450: CYP1A2,
CYP2C9, CYP2C19 e CVP2E1. Em concentrações altas, a Reboxetina
inibe a CYP2D6, mas não se conhece a significância clínica dessa
observação.

Não se avaliou em estudos clínicos o uso concomitante da Reboxetina


com outros antidepressivos tricíclicos, inibidores da MAO, ISRSs e
Lítio). A extensão da absorção da Reboxetina não é influenciada
significativamente pela ingestão concomitante de alimentos.

Posologia e Administração
Em adultos a dose terapêutica recomendada é de 4 mg 2 vezes ao dia,
(8 mg/dia) por via oral. Após 3 semanas, pode-se aumentar esta dose
para 10 mg/dia, caso a resposta clínica seja incompleta. Em idosos
acima de 65 anos, a dose terapêutica recomendada é de 2 mg, duas
vezes ao dia, (4 mg/dia) por via oral. Pode-se aumentar esta dose para
6 mg/dia caso a resposta clínica seja incompleta após 3 semanas do
início da terapia.

Em pacientes com insuficiência renal ou hepática a dose inicial deve ser


de 1 mg duas vezes ao dia, e pode ser aumentada de acordo com a
tolerabilidade do paciente.

Reações Adversas
As reações adversas observadas nos pacientes tratados com Reboxetina
são de intensidade leve a moderada, aparecem no início do tratamento
e tendem a diminuir com o passar do tempo. Nos estudos controlados
com placebo foram relatados eventos adversos em cerca de 70% dos
pacientes tratados com Reboxetina e em apreximadamente 60% dos
pacientes tratados com placebo.

Os índices de descontinuação do tratamento devido a efeitos adversos


toram similares entre os pacientes tratados com Reboxetina e com
placebo, sendo inferiores a 10%. Eventos adversos com frequência
estatística e significativamente maior em pacientes tratados com
Reboxetina em relação ao grupo placebo incluíram: secura na boca,
constipação, insônia, aumento de sudorese, taquicardia, vertigem,
dificuldades na micção, retenção urinária, impotência.

Observou-se impotência principalmente em pacientes tratados com


doses maiores que 8 mg/dia. Em termos de incidência de efeitos
adversos, a diferença mais importante entre os sexos foi relacionada à
freqüência de dificuldades na micção e retenção urinária, que ocorreu
com maior freqüência em pacientes do sexo masculino.

A freqüência global (aproximadamente 1 %) de reações adversas


graves em pacientes adultos tratados com Reboxetina não foi diferente
daquela observada na população tratada com placebo. A única
modificação observada nos sinais vitais foi um aumento na freqüência
cardíaca ortostática.

Além da taquicardia não foram relatadas alterações consistentes nos


traçados de ECG durante o tratamento de pacientes adultos com
Reboxetina. Na população idosa, observaram-se distúrbios do ritmo
cardíaco (principalmente taquicardia) e de condução, evidentes ao ECG,
em aproximadamente 15% dos casos.

Nos estudos com duração superior a 8 semanas, reações adversas


emergentes foram relatadas em aproximadamente 30% dos pacientes
tratados com Reboxetina e em aproximadamente 25% dos pacientes
tratados com placebo. Estes eventos adversos foram associados com
índices de descontinuação de 4% e 1%, respectivamente. O único
evento observado mais freqüentemente no grupo tratado com
Reboxetina foi constipação.

A partir dos resultados dos estudos clínicos não se observaram indícios


de síndrome de abstinência com a descontinuação da Reboxetina:
sinais e sintomas relatados sobre a descontinuação abrupta foram raros
e menos freqüentes em pacientes tratados com Reboxetina (4%) do
que com os que receberam placebo (6%).

Superdosagem
Em alguns casos foram administradas doses maiores que as
recomendadas (12 mg a 2O mg/dia) por um período que variou de
alguns dias a algumas semanas durante os estudos clínicos. Os eventos
adversos relatados incluíram hipotensão ortostática, ansiedade e
hipertensão.

Em estudos clínicos toram relatados dois casos de auto-intoxicação com


doses de até 52 mg de Reboxetina por paciente. Não se observaram
eventos adversos importantes. No caso de doses tóxicas recomenda-se

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monitorização da função cardíaca e dos sinais vitais.

PROLIFT® (Upjon)
COMPOSlÇÃO: Cada comprimido contém Reboxetina (como
metanossulfonato) 4 mg.

FLUVOXAMINA

LUVOX

A Fluvoxamina é indicada no tratamento de certos distúrbios afetivos.


Seu mecanismo de ação parece estar relacionado à inibição seletiva da
recaptura da serotonina nos neurônios cerebrais.

A interferência com os processos adrenérgicos é mínima, sendo


também negligenciável sua capacidade de ligação aos receptores
alfa-adrenérgicos, beta-adrenérgicos, histaminérgicos, colinérgicos
muscarínico, dopaminérgicos ou serotoninérgicos.
Fluvoxamina é bem tolerado, sendo indicado para tratamentos tanto de
curto prazo quanto de manutenção.

Os estudos realizados em pacientes idosos não mostraram diferenças


quanto à segurança e eficácia em ralação a pacientes de outras faixas
etárias. A Fluvoxamina é absorvida após administração oral. Níveis
plasmáticos máximos são atingidos 3 a 8 horas após sua
administração.

A meia-vida plasmática média da Fluvoxamina é de aproximadamente,


13-15 horas após uma dose única, e discretamente mais longa (17-22
horas), quando da administração de doses repetidas, quando os níveis
plasmáticos de equilíbrio são atingidos em 10 a 14 dias.

A Fluvoxamina sofre extensa transformação hepática, principalmente


via demetilação oxidativa, produzindo, pelo menos, nove metabólitos,
que são excretados pelos rins. Os dois metabólitos principais
mostraram atividade farmacológica não significativa e se acredita que
os demais metabólitos não sejam farmacologicamente ativos. A ligação
da Fluvoxamina às proteínas plasmáticas humanas in vivo é de cerca de
80%.

O potencial para abuso, tolerância e dependência física foi estudado em


um modelo primata. Não houve evidencia de fenômenos de
dependência.

Indicações
Fluvoxamina é indicada no tratamento da depressão e dos sintomas do
transtorno obsessivo-compulsivo.

Contra-Indicações
Fluvoxamina não deve ser administrada concomitantemente com
inibidores da monoamino-oxidase (IMAO). 0 tratamento com
Fluvoxamina pode ser iniciado duas semanas após suspensão de um
IMAO irreversível, ou no dia seguinte após a suspensão de um lMAO
reversível por exemplo; moclobemida.

Deve haver um intervalo de pelo menos uma semana entre o término


do tratamento com Fluvoxamina e do tratamento com qualquer IMAO.
Fluvoxamina é também indicada em pacientes com hipersensibilidade à
droga.

Precauções e Advertências
A possibilidade de tentativa suicida é inerente à pacientes com
depressão, e pode persistir até que ocorra uma remissão significativa.
Pacientes apresentando insuficiência renal ou hepática devem receber,
inicialmente, uma dose mais baixa, devendo ser cuidadosamente
monitorados, ou o tratamento deve ser descontinuado.

Fluvoxamina não é recomendado para uso em crianças, pois ainda não


há experiência suficiente,com o produto nessa faixa etária. Ela não
interfere nas habilidade psicomotora associada com a direção veículos
ou operação de máquinas, até a dose de 150 mg/dia. Contudo,
relatou-se sonolência durante o tratamento com a Fluvoxamina .
Portanto, recomenda-se cautela até que seja determinada a resposta
individual ao medicamento.

Da mesma maneira que ocorre com outros fármacos psicoativos o


paciente deve ser alertado para evitar o uso de álcool durante o
tratamento com Fluvoxamina.
Embora nos estudos em animais não se tenham observado
propriedades convulsivantes com a Fluvoxamina , recomenda-se
cautela quando o produto é administrado a pacientes com distúrbios
convulsivos.

O tratamento deve ser descontinuado se ocorrerem convulsões.


Fluvoxamina pode provo uma insignificante diminuição no batimento
cardíaco.

Gravidez e lactação: Estudos de reprodução com altas doses em


animais não revelaram evidências de prejuízo à fertilidade, à atividade

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reprodutora, nem efeitos teratogênicos na prole. Apesar disso, devem


ser observadas as precauções usuais relativas à administração de
qualquer droga durante a gravidez.

A Fluvoxamina é excretada no leite humano em pequenas quantidades.


Este produto, portanto, não deve ser utilizado por mulheres que
estejam amamentando.

Interações Medicamentosas
Fluvoxamina não deve ser utilizado em combinação com IMAOs. A
Fluvoxamina pode prolongar a efeminação de drogas metabolizadas por
via oxidativa no fígado, é possível uma interação clinicamente
significativa com drogas com um índice terapêutico estreito, como p.
ex., warfarina, fenitoína, teofilina, clozapina carbamazepina.

Relatou-se um aumento nos niveis plasmáticos previamente estáveis de


antidepressivos tricíclicos quando usados de forma combinada com
Fluvoxamina . Não se recomenda a administração concomitante desses
fármacos.

Nos estudos de interação medicamentosa, observou-se níveis


plasmáticos aumentados de propranolol durante administração
concomitante da Fluvoxamina . Recomenda-se, portanto, diminuir a
dose desse medicamento quando prescrito juntamente com
Fluvoxamina.

Quando Fluvoxamina é administrada concomitantemente com warfarina


por duas semanas, as concentrações plasmáticas de warfal aumentam
significativamente, e os tempos de protrombina são aumentados.
Portanto, deve-se monitorar os tempos de protrombina dos pacientes
que estejam recebendo anticoagulantes orais e Fluvoxamina. As doses
de anticoagulante oral devem ser convenientemente ajustadas.
Não se registraram interações com digoxina ou atenolol.

A Fluvoxamina tem sido utilizada em combinação com lítio no


tratamento de pacientes com depressão grave resistente à medicação.
Contudo, o lítio (e, possivelmente, o triptofano) aumenta os efeitos
serotoninérgicos da ftuvoxamina, e, portanto, essa associação deve ser
utilizada com cautela.

Os efeitos serotoninérgicos podem também ser aumentados quando a


Fluvoxamina é utilizada em combinação com outros agentes
serotoninérgicos (incluindo somatriptano e ISRSs). Em raras ocasiões,
isso resulta em numa síndrome serotoninérgica.

Os níveis plasmáticos de benzodiazepínicos metabolizados por via


oxidativa podem aumentar durante a administração concomitante com
Fluvoxamina.

Reações Adversas
A reação adversa mais freqüentemente observada com Fluvoxamina é
náusea, algumas vezes acompanhada de vómitos. Este efeito colateral
geralmente diminui dentro das duas primeiras semanas de tratamento.
Outros efeitos colaterais, observados nos estudos clínicos nas
freqüências relacionadas abaixo, são freqüentemente associados com a
própria patologia tratada, não sendo necessariamente relacionada com
o tratamento.

Reações adversas mais freqüentes (1-1,5%): astenia, cefaléia, mal


estar, palpitações/taquicardia, dor abdominal, anorexia, constipação,
diarréia, boca seca, dispepsia, agitação, ansiedade, vertigens, insônia,
nervosismo, sonolência, tremores, sudorese.

Reações menos freqüentes (< 1 %): hipotensão postural, artralgia,


mialgia, ataxia, confusão, sintomas extrapiramidais, alucinações,
ejaculação retardada, prurido, erupção cutânea.

Reações raras (< 0,1%): função hepática anormal, convulsões; mania,


galactorréia, fotossensibilidade.

Embora tenha sido observada hiponatremia durante o uso de outros


antidepressivos, raramente esta foi observada durante o tratamento
com Fluvoxamina . Raramente, foram relatados sintomas, incluindo
cefaléia, náusea, vertigens e ansiedade após a interrupção abrupta da
administração de Fluvoxamina .

Posologia e Administração
Tratamento da depressão: A dose inicial recomendada é de 5O ou
100 mg/dia, como dose única ao anoitecer. Recomenda-se aumentar a
dose gradualmente, atingir a dose eficaz.

A dose eficaz diária geralmente é de 100 mg, e deve ser ajustada de


acordo com a resposta individual do paciente.
Tem sido administradas doses de até 300 mg ao dia. Recomenda-se
que doses totais diárias acima de 150 mg sejam administradas em
doses divididas.

Tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo: A dose inicial


recomendada é de 50 mg ao dia por 3 - 4 dias. A dose eficaz diária

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geralmente varia entre 50 mg e 300 mg ao dia. A dose deve ser


aumentada gradualmente até se atingir a dose eficaz, até a dose
máxima de 300 mg ao dia. Doses de até 150 mg podem ser
administradas como dose única, de preferência ao anoitecer.
Recomenda-se que doses totais diárias acima de 150 mg sejam
administradas em 2 ou 3 doses divididas.

Se for obtida uma boa resposta terapêutica, o tratamento pode


continuar na dose ajustada individualmente. Se não houver melhora
dentro de 10 semanas, o tratamento com Fluvoxamina deve ser
reavaliado.

Superdosagem
Os sintomas mais comuns de superdosagem incluem queixas
gastrintestinais, náuseas, vômitos e diarréia, sonolência, tonturas.
Foram também relatados eventos cardíacos taquicardia, bradicardia,
hipotensão, distúrbios da função hepática, convulsões e coma.

LUVOX® (UPJOHN)
Cada comprimido contém Maleato de Fluvoxamina 100 mg 100 mg
Caixas contendo 18 ou 30 comprimidos.

TIANEPTINA

STABLON

A Tianeptina é um antidepressivo derivado dos tricícliclos. Seu


mecanismo de ação é essencialmente serotoninérgico, pois Tianeptina
induz a recaptação da serotonina pelos neurônios da córtex, do
hipocampo e do sistema límbico.

Desta forma Tianeptina caracteriza-se por: uma atividade sobre os


distúrbios do humor, situando-se entre os antidepressivos sedativos e
os estimulantes; uma atividade nítida sobre as queixas somáticas, em
particular as queixas digestivas, ligadas à ansiedade e aos distúrbios do
humor; uma atividade sobre os distúrbios do caráter e do
comportamento do etilista no período de abstinência.

A Tianeptina é desprovida de efeito: sobre o sono e a vigília; sobre o


sistema cardiovascular; sobre o sistema colinérgico (ausência de
manifestações anticolinérgicas); de indução ao hábito. Informe seu
médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o
seu término.Informar ao médico se estiver amamentando. A Tianeptina
não deve ser utilizado nos seguintes casos: em associação com os
IMAO; na gravidez ou aleitamento; em crianças menores de 15 anos.

Em caso de anestesia geral, é conveniente advertir o anestesista e


suspender o tratamento 24 ou 48 horas antes da intervenção. Não parar
o tratamento bruscamente. Informe seu médico o aparecimento de
reações desagradáveis. Informe seu médico sobre qualquer
medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o
tratamento.

PROPRIEDADES
A Tianeptina é uma molécula derivada dos tricíclicos. Suas propriedades
antidepressivas distinguem-se das dos imipramínicos graças às
modificações estruturais, principalmente pela presença de uma longa
cadeia aminoácida de 7 átomos de carbono, ligada ao ciclo mediano.
Seu mecanismo de ação é essencialmente serotoninérgico, com um
aumento da velocidade de recaptação da serotonina pelos neurônios da
córtex, do hipocampo e do sistema límbico.

A Tianeptina caracteriza-se por uma atividade sobre os distúrbios do


humor, o que a situa em posição mediana na classificação bipolar, entre
os antidepressivos sedativos e os antidepressivos estimulantes; uma
atividade nítida sobre as queixas somáticas, em particular as queixas
digestivas, ligadas à ansiedade e aos distúrbios do humor; uma
atividade sobre os distúrbios do caráter e do comportamento do etilista
no período de abstinência.

A Tianeptina é desprovida de efeito: sobre o sono e a vigília; sobre o


sistema cardiovascular; sobre o sistema colinérgico (ausência de
manifestações anticolinérgicas); de indução ao hábito.

FARMACOCINÉTICA
A absorção digestiva da Tianeptina é rápida e completa. A distribuição é
próxima de 94%. A metabolização é hepática. A excreção dos
metabólitos se dá essencialmente por via renal com uma excreção
muito pequena do produto inalterado (8%).

CONTRA-INDICAÇÕES
Crianças menores de 15 anos; associação aos IMAO; associação com a
mianserina; gravidez.

REAÇÕES ADVERSAS
Raras, geralmente benignas: gastralgias, dores abdominais, secura da
boca, anorexia, náuseas, vômitos, constipação, flatulência; insônia,
sonolência, pesadelos, astenia; vertigens, cefaléia, lipotimia, tremores,

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ondas de calor; desconforto respiratório, bolo na garganta; mialgia,


lombalgia.

PRECAUÇÕES
Devido ao risco de suicídio, os pacientes em uso de Tianeptina deverão
ser vigiados no início do tratamento; em caso de anestesia geral, é
conveniente advertir o anestesista e suspender o tratamento 24 ou 48
horas antes da intervenção. Na parada do tratamento recomenda-se,
como para todos os antidepressivos, a redução progressiva da dose
durante 7 a 14 dias.

INTERAÇÕES
Com IMAO não seletivos e com a mianserina.

STABLON® - (SERVIER)
Composição: Cada drágea contém tianeptina 12,5mg

MIRTAZAPINA

REMERON

A Mirtazapina é um antidepressivo tetracíclico derivado da


piridolbenzazepina, similar à maprotilina, que como todos esses
fármacos bloqueia a captação neuronal de aminas e conseqüentemente
induz um aumento e maior biodisponibilidade de noradrenalina (NA) ou
de serotonina (5HT) em nível sináptico.

Também foram postulados numerosos mecanismos para explicar a


dissociação entre o bloqueio de recaptação de neuraminas, que é rápido
e detectável em poucas horas, e o surgimento tardio (14 a 21 dias) do
efeito antidepressivo clínico como a diminuição da troca do
neurotransmissor, a diminuição da descarga neuronal, alterações nos
receptores serotoninérgicos, regulação por rebaixamento dos adreno-
receptores.

Sua absorção digestiva é rápida e completa após sua administração


oral, difunde-se no plasma e liga-se com elevada afinidade às proteínas
séricas (90%).Apresenta uma longa meia-vida plasmática (20-40
horas). Sua eliminação realiza-se principalmente através do rim. Seu
efeito neurodepressor é acentuado, como ocorre com outros fármacos
afins (maprotilina, amoxapina), enquanto a atividade anticolinérgica é
fraca.
Informações ao paciente.

A Mirtazapina só deve ser usado durante a gravidez exclusivamente sob


orientação médica. Não é recomendado o uso deste medicamento
durante o período de amamentação. Caso ocorra gravidez durante o
tratamento, avise imediatamente o seu médico. A melhora dos
sintomas é observada progressivamente com o decorrer do tratamento.

Os comprimidos de Mirtazapina deverão ser ingeridos com auxílio de


algum líquido e não devem ser mastigados. Mirtazapina é, geralmente,
bem tolerado, porém, se ocorrer alguma reação desagradável durante o
tratamento, informe o seu médico. Não tome bebida alcoólica durante o
tratamento.

Não usar outros medicamentos durante o tratamento sem consultar o


seu médico.Pacientes em tratamento com antidepressivos devem evitar
atividades que necessitem maior atenção e concentração, tais como
dirigir veículos ou operar máquinas. Não é recomendado o uso de
Mirtazapina em crianças.

Indicações
Síndromes depressivas, depressão reativa, doença maníaco-depressiva
bipolar. Depressão associada com ansiedade, melancolia.

Dose
A dose inicial é de 15mg diários de forma lenta, porém se deve procurar
progressivamente o intervalo terapêutico ideal que geralmente oscila
entre 15-45mg/dia, em uma dose única administrada
preferencialmente à noite antes de deitar-se. O tratamento de
pacientes depressivos deve ser prolongado (6 meses ou mais).

Superdose
Além da sedação excessiva não foram informados efeitos de
importância por superdose. Nesses casos aconselham-se lavagem
gástrica, hidratação, terapia sintomática e apoio das funções vitais
respiratórias e cardiovasculares.
Reações adversas.

Cefaléias, tonturas, sonolência, astenia, secura da boca, discrasias


sangüíneas, edemas, ginecomastia, artralgia, icterícia, hipotensão
arterial, visão turva.
Precauções.

Após 4-6 semanas do início do tratamento foi observada


mielodepressão manifestada como granulocitopenia que é reversível
com a supressão do tratamento. O médico deverá monitorar o
surgimento de odinofagia, febre, estomatite ou outros sinais de

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infecções, e diante da sua detecção, realizar um hemograma e


suspender o tratamento.

A dose deverá ser adequada, regulada e controlada cuidadosamente em


indivíduos com insuficiência hepática ou renal, epilepsia, diabetes,
hipertrofia prostática, glaucoma de ângulo estreito, hipotensão arterial,
insuficiência cardíaca, infarto de miocárdio recente, arritmias cardíacas.
Pode ser observado agravamento dos sintomas psicóticos quando o
medicamento é administrado a pacientes com esquizofrenia ou
patologias psicóticas ou paranóides.

Pode afetar a concentração e os reflexos, especialmente em indivíduos


que dirijam veículos ou maquinarias perigosas.

Interações
O uso simultâneo com álcool, barbitúricos ou benzodiazepínicos pode
potencializar o efeito depressor sobre o SNC. Pode diminuir o limiar
convulsivante e diminuir o efeito dos agentes anticonvulsivantes
quando associado a esses medicamentos. O uso simultâneo com IMAO
não é aconselhado devido ao risco hipertensor e convulsivante.

Contra-indicações
Hipersensibilidade ao fármaco. Gravidez e lactação. Estados maníacos.
Crianças menores de 12 anos. Crises convulsivantes.

REMERON® - (AKZO ORGANON)


Composição: Cada comprimido contém: mirtazapina 30 e 45mg.

para referir:
Ballone GJ - Antidepressivos Atípicos - in. PsiqWeb, Internet,
disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005.

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