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Instalações Elétricas Prediais

Nome: Jamilly Reina de Sá – Eng. Civil


Redes de Distribuição de Energia Primária
A rede primária é constituída por alimentadores primários formados por linhas
trifásicas, que saem de uma subestação de distribuição e seguem pelas ruas das cidades,
podendo ter instalação aérea em postes ou instalação subterrânea via cabos isolados
(usada normalmente nos centros das cidades).

A configuração da rede aérea primária será definida em função do grau de


confiabilidade a ser adotado em um projeto de rede de distribuição, com cabos nus, pré-
reunidos ou protegidos, compatibilizando com a importância da carga ou da localidade a
ser atendida. Poderão ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema primário:
- Radial Simples:
Os sistemas radiais simples deverão ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga,
nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de
distribuição da carga, tornando anti-econômico o estabelecimento de pontos de
interligação.
- Radial com Recurso:
Os sistemas radiais com recursos deverão ser utilizados em áreas que demandem
maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de confiabilidade devido às suas
particularidades (hospitais, centro de computação).

- Sistema em Anel (Loop):


Com a finalidade de aumentar a confiabilidade do sistema, sistema radial com recursos
de emergência, passou-se a um esquema mais elaborado em que os dispositivos de
seccionamento e religamento, permitem a alimentação do consumidor por duas fontes,
alternativamente, por circuitos provenientes da mesma SE ou SE diferentes. A operação
destes dispositivos poderá ser manual ou automática. Quando manual, o tempo de
manobra influi negativamente no tempo de restauração do serviço, no entanto, o
comando automático eleva o preço da instalação e exige manutenção frequente, o que
constitui um fator econômico a ser considerado. O custo de sistema em anel, é mais
elevado que o radial, não só pela multiplicidade dos equipamentos de proteção e
manobra, como pela necessidade de maior bitola dos condutores que devem trabalhar
com folgas para permitirem as transferências de alimentação.

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