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os
Apostila NR5 – CIPA

Noções Básicas sobre


Primeiros Socorros

www.portalescudo.com.br
(47) 3288-8488
Sumário
Introdução ............................................................................................................................ 5
Sobre a apostila .............................................................................................................. 5
Licenças desta obra ....................................................................................................... 5
Encontrou erros e gostaria de sugerir melhorias? ................................................. 5
Abertura................................................................................................................................ 6
Objetivos da unidade .................................................................................................... 7
Procedimentos gerais ........................................................................................................ 8
Avaliação geral ................................................................................................................ 9
Avaliação da cena......................................................................................................... 10
Avaliação inicial do paciente ..................................................................................... 12
Apresentação ao Paciente ......................................................................................... 13
Ameaças à vida ............................................................................................................. 14
Escala CIPE .................................................................................................................... 15
Prioridade de transporte ............................................................................................ 16
Parada Respiratória .......................................................................................................... 17
Técnicas de Abertura de Vias Aéreas ..................................................................... 21
Empurre Mandibular ............................................................................................... 22
Extenção de Cabeça com Elevação na Mandíbula .......................................... 23
Hemorragia ........................................................................................................................ 24
Controle de Hemorragias ........................................................................................... 25
Compressão direta de Ferimentos ...................................................................... 26
Elevação do Membro Lesado................................................................................ 27
Compressão dos Pontos Arteriais ....................................................................... 28
Sinais de Hemorragia .................................................................................................. 29
Tratamento de Hemorragias ..................................................................................... 30
Queimaduras ..................................................................................................................... 31
Queimaduras ................................................................................................................. 31
Causas de Queimaduras ............................................................................................. 32
Sinais e Sintomas de Queimaduras .......................................................................... 33
Queimadura de 1º Grau ......................................................................................... 34
Queimadura de 2º Grau ......................................................................................... 35
Queimadura de 3º Grau ......................................................................................... 36
Regra dos Nove ............................................................................................................ 37
Gravidade da Queimadura ......................................................................................... 38
Queimaduras Menores ............................................................................................... 39
Tratamento de Queimaduras Menores .................................................................. 40
Queimaduras Maiores ................................................................................................. 41
Tratamento de Queimaduras Maiores .................................................................... 42
Técnicas de Abafamento de Fogo ........................................................................... 43
Técnicas de Abafamento de Fogo ........................................................................... 44
Queimaduras Químicas .............................................................................................. 45
Queimaduras Químicas .............................................................................................. 46
Queimaduras Elétricas ................................................................................................ 47
Queimaduras Elétricas ................................................................................................ 48
Queimaduras Radioativas .......................................................................................... 49
Emergências Ambientais ................................................................................................ 50
Lesões Ambientais Provocadas Pelo Calor ............................................................ 51
Cãibras pelo calor .................................................................................................... 52
Sinais e Sintomas - Cãibras .................................................................................... 53
Tratamento - Cãibras .............................................................................................. 54
Exaustão por Calor .................................................................................................. 55
Sinais e Sintomas - Exaustão................................................................................. 56
Tratamento - Exaustão ........................................................................................... 57
Insolação .................................................................................................................... 58
Sinais - Insolação ...................................................................................................... 59
Tratamento - Insolação .......................................................................................... 60
Lesões Ambientais Provocadas pelo Frio............................................................... 61
Resfriamento Localizado ........................................................................................ 62
Sinais e Sintomas – Resfriamento Localizado ................................................... 63
Tratamento - Resfriamento Localizado .............................................................. 64
Resfriamento Generalizado ................................................................................... 65
Sinais e Sintomas – Resfriamento Generalizado .............................................. 66
Tratamento - Resfriamento Generalizado ......................................................... 67
Traumas em Extremidades ............................................................................................. 68
Membros Superiores ................................................................................................... 69
Membros Inferiores ..................................................................................................... 70
Tipos de Trauma em Extremidade ........................................................................... 71
Fratura Interna .............................................................................................................. 72
Fratura Exposta ............................................................................................................ 73
Sinais e Sintomas .......................................................................................................... 74
Tratamento .................................................................................................................... 75
Luxação........................................................................................................................... 76
Sinais e Sintomas .......................................................................................................... 77
Tratamento .................................................................................................................... 78
Entorse............................................................................................................................ 79
Sinais e Sintomas .......................................................................................................... 80
Tratamento .................................................................................................................... 81
Regras Gerais da Imobilização .................................................................................. 82
5

Introdução

Sobre a apostila
Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual
cabe o direito a comercialização da mesma o Portal Escudo ou as empresas
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Licenças desta obra


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6

Abertura

No Brasil, ocorrem milhares de mortes todos os anos. Pessoas aparentemente


saudáveis estão em casa, no shopping, no transito, no trabalho e podem sem
qualquer aviso serem vítimas de trauma ou emergência médica. Saber reagir ao
inesperado é de suma importância, pois em cinco minutos 50% das vítimas
com parada cardíaca morrem e as estatísticas mostram que a partir daí 10%
delas morrem a cada minuto que passa sem o socorro adequado.

Notas:
7

Objetivos da unidade

Nesta unidade você irá aprender:


 Fazer avaliação inicial da emergência
 Identificar e socorrer casos de parada respiratória
 Identificar e controlar casos de hemorragia
 Identificar e classificar queimaduras de acordo com sua profundidade e
extensão
 Identificar e socorrer em casos de emergências ambientais
 Identificar sinais e sintomas de traumas
 Identificar sinais de emergências clinicas e realizar os primeiros socorros.

Notas:
8

Procedimentos gerais

A Partir de agora você será treinado para atuar diante de situações de urgência
ou emergência de modo técnico levando em consideração fatores variados
para prestar socorro a uma vítima, busque acompanhar atentamente esta
unidade de aprendizagem assistindo quantas vezes você achar necessário,
aproveite os materiais de apoio e visite as dicas extras para estar preparado
para a hora da ação.

Notas:
9

Avaliação geral

Com a chegada do socorro à cena de um acidente, a vítima passa ser chamada


de paciente.
A avaliação geral do paciente é o procedimento utilizado para identificar
possíveis traumas, lesões ou emergências médicas, doenças e suas possíveis
causas.
No socorro pré-hospitalar a avaliação orientada para o cuidado é a mais
utilizada. Seu objetivo é: Identificar e corrigir imediatamente problemas que
ameacem a vida do paciente a curto prazo. Ao longo dos anos o processo de
avaliação geral do paciente evoluiu e atualmente segue estas etapas.
 Avaliação da cena ou dimensionamento da cena;
 Avaliação inicial do paciente;
 Avaliação dirigida para trauma ou para emergência médica;
 Avaliação física detalhada ou exame físico padronizado, da cabeça aos
pés

Notas:
10

Avaliação da cena

O procedimento da cena inicia com a observação e análise crítica do cenário.


Antes de ter contato direto com a vítima afim de se ter noção geral das
necessidades que formam a cena
É preciso identificar potenciais ameaças para:

 Segurança de si mesmo e para sua equipe


 Segurança do paciente
 Segurança de terceiros, acompanhantes, curiosos, testemunhas
Adotar mediadas de proteção pessoal com o uso dos EPI´S (precauções
universais)
 Identificar possíveis mecanismos de danos de trauma ou doença
 Verificar o número total de vítimas
 Determinar a necessidade de recursos adicionais

Notas:
11

Para obter informações você deve observar:

 A própria cena
 O paciente se o mesmo estiver em condições de receber perguntas
 Familiares, testemunhas ou curiosos
 O mecanismo de trauma
 A posição do paciente, lesões ou deformidades visíveis obvias
 Qualquer indicativo de emergência medica
Dimensionada a cena, assuma o controle gerenciando potenciais riscos, o
gerenciamento inclui medidas como:
 Estabilizar veículos;
 Controlar trafico e transito de pessoas;
 Desligar motores de qualquer natureza;
 Desenergizar, bloquear e sinalizar fontes de alimentação, sejam elétricas,
hidráulicas ou pneumáticas;
 Sinalizar o local, isolar a cena
 Remover pacientes em situação de risco eminente
 Dar conta de qualquer outra situação ou risco que represente risco aos
envolvidos.

Notas:
12

Avaliação inicial do paciente

Assumido o controlo da cena, volte seu olhar agora para o paciente, realizando
a avaliação inicial
A Avaliação inicia é o procedimento ordenado para identificar e corrigir
imediatamente problemas que ameacem a vida do paciente a curto prazo.
Consiste em seis passos sequenciais a serem realizados a tempo inferior a 45
segundos.

 Posicionado ao lado do paciente, forme uma impressão geral;


 Avalie o nível de consciência;
 Avalie a permeabilidade das vias aéreas e coluna cervical;
 Avalie a respiração;
 Avalie a circulação presença de pulso e hemorragias;
 Decida a prioridade para o transporte do paciente.

Notas:
13

Apresentação ao Paciente

Se o paciente estiver consciente é seu dever apresentar-se como pessoa


tecnicamente capacitada, pedindo autorização para ajudá-lo.
Apresentação:

 Diga seu nome, identifique-se como pessoa tecnicamente capacitada


 Pergunte ao paciente se você pode ajuda-lo

Notas:
14

Ameaças à vida

Os problemas que ameaçam a vida em ordem de prioridade são:


Vias aéreas:
 Estão cobertas ou permeáveis?
 A coluna cervical foi comprometida?

Respiração:
 A respiração está funcional?

Circulação:
 Existe pulso palpável?
 Existe algum sangramento grave?
 Existe sinais de estado de choque?

Notas:
15

Escala CIPE

Faça avaliação inicial, classifique o paciente de acordo com a gravidade de suas


lesões ou doença, conforme escala CIPE, que consiste nos seguintes critérios

 Crítico: Paciente em parada respiratória ou parada cardiorrespiratória.

 Instável: Paciente inconsciente, com choque descompensado ou


dificuldade respiratória severa, lesão grave de cabeça ou tórax.

 Potencialmente instável: Paciente vítima de mecanismo agressor


importante, em choque compensado, portador de lesão importante ou
lesão de extremidade com prejuízo circulatório ou neurológico.

 Estável: Paciente portador de lesões menores, sem problemas


respiratórios normais.

Notas:
16

Prioridade de transporte

Feita a classificação, o próximo passo é decidir a prioridade do transporte.

Pacientes críticos e instáveis devem ser transportados de imediato. Avaliação


dirigida, avaliação física e suporte básico de vida, são feitos a caminho da
unidade hospitalar no interior do veículo de emergência.

Pacientes potencialmente instáveis e estáveis inicia a avaliação dirigida e a


física detalhada do paciente na cena da emergência e transporte do paciente
após sua estabilização.

Notas:
17

Parada Respiratória

É a interrupção, por tempo indeterminado, dos movimentos respiratórios e


consequentemente ausência de fluxo de oxigênio para os pulmões.

Notas:
18

Ocorre pela obstrução das vias aéreas superiores, colapso pulmonar paralisia
do diafragma ou em decorrência de outras casas.

Notas:
19

A parada respiratória pode ocorrer simultaneamente a parada cardíaca,


posteriormente ou mesmo causar a parada cardíaca, em pessoas de qualquer
idade ou condição física.

Notas:
20

São sinais de parada respiratória;


 Perda de consciência
 Cianose nas pontas dos dedos, boca e nariz
 Interrupção do movimento respiratório

Notas:
21

Técnicas de Abertura de Vias Aéreas

As manobras de aberturas das vias aéreas são procedimentos simples,


utilizados para garantir ao paciente, fluxo de oxigênio suficiente para
manutenção de suas funções vitais.

Notas:
22

Empurre Mandibular

 Com o paciente em posição supina, em uma superfície firme, posicione-


se acima da cabeça do paciente;
 Coloque os cotovelos na mesma superfície do paciente, tendo a cabeça
dele entre a palma de suas mãos;
 Encaixe os dedos sob o maxilar, e com os polegares empurre a
mandíbula do paciente para cima, permitindo que a boca fique
levemente aberta.
 Não rotacione ou eleve a cabeça do paciente.

Atenção:
Como medida preventiva, em caso de trauma, todos os pacientes são
considerados portadores de lesões desta ordem. Em manobra é a única
aconselhada em caso de suspeita de lesão de coluna e pescoço

Notas:
23

Extenção de Cabeça com Elevação na Mandíbula

 Com o paciente em posição supina, em uma superfície firme, posicione-


se ao lado do paciente, na altura dos ombros;
 Segure a testa do paciente com uma das mãos e com a outra, use os
dedos indicador e médio posicionados abaixo do queixo, segurando o
maxilar;
 Mova a cabeça, de modo a pontar o queixo para coma, deixando
exposto o pescoço;
 Abra a boca do paciente, movendo somente o maxilar

Atenção:
Em caso de suspeita de lesão de coluna e pescoço não utilize esta manobra.

Notas:
24

Hemorragia

As hemorragias podem ser:


 Arterial:
Onde o sangue esguicha devido a pressão que o coração o bombeia
o vermelho do sangue é vibrante por causa do oxigênio presente.
 Venosa:
Onde o sangue escorre lenta e continuamente pois o sangue está
voltando dos tecidos, o vermelho é escuro por causa do gás
carbônico liberado pelas células.
 Capilar:
Onde o sangue escorre lentamente em vasos menores, o vermelho
do sangue é ligeiramente menos vibrante que na hemorragia arterial.

Notas:
25

Controle de Hemorragias

Os controles de hemorragias compreendem as seguintes ações:


 Compressão direta de ferimentos
 Elevação do membro lesado
 Compressão do ponto lesado

Notas:
26

Compressão direta de Ferimentos

 Identifique o ferimento, tenha em mãos, gaze ou tecido limpo


bandagem para enrolar sobre a gaze.
 Pressione o ferimento com a gaze, fixe a gaze enfaixando-a com a
bandagem
 Caso a gaze não for o suficiente e o sangue ainda surgir, não remova a
faixa, aplique outra gaze sobre a primeira com pressão

Notas:
27

Elevação do Membro Lesado

Execute o procedimento de pressão direta de ferimentos;


Eleve o membro ou parte afetada acima do nível cardíaco, para diminuir a
pressão sanguínea

Lembre-se:
somente utilize este procedimento quando não houver impedimento para
movimentar a região afetada, como em caso de fratura.

Notas:
28

Compressão dos Pontos Arteriais

Localize o pulso mais próximo do membro ou área afetada, que podem ser:
pulso braquial, femoral, carotídeo, temporal e radial. pressione o pulso para
reduzir a hemorragia. A compressão do pulso arterial determinara a
interrupção do sangue para a área afetada. Este método pode ser utilizado em
caso de múltiplos ferimentos em um membro.

Notas:
29

Sinais de Hemorragia

 Agitação
 Palidez
 Suor intenso
 Pele fria
 FC acelerada
 Hipotensão
 Sede
 Fraquezas

Notas:
30

Tratamento de Hemorragias

 Acionar o 100, informado suspeita de hemorragia


 Abrir as vias aéreas e monitorar respiração e circulação
 Afrouxar roupas apertadas
 Aplicar a técnica de controle de hemorragia mais indicada para o caso
 Estar preparado para vomito do paciente
 Ministrar o oxigênio suplementar

Atenção!
Nunca dê algo de comer para pacientes com suspeita de hemorragia

Notas:
31

Queimaduras
Queimaduras

Queimadura é uma lesão produzida nos tecidos de revestimento do organismo


causada por: Agentes térmicos, produtos químicos, eletricidade ou radiação.
As queimaduras podem danificar: pele, músculos, vasos sanguíneos, nervos e
ossos.

Notas:
32

Causas de Queimaduras

Térmicas
Por exposição ao calor (fogo, vapor, objetos e ambientes) e por exposição ao
frio (gelo, vapor, objetos e ambientes)

Químicas
Materiais corrosivos como: substancias acidas e álcalis.

Elétricas
Materiais e equipamentos energizados, descargas elétricas e raios.

Radioativas
Materiais radioativos e raios ultravioletas.

Notas:
33

Sinais e Sintomas de Queimaduras

De acordo com sua profundidade as queimaduras classificam-se em graus


 Queimaduras de 1º grau
 Queimaduras de 2º grau
 Queimaduras de 3º grau

Notas:
34

Queimadura de 1º Grau

Atinge somente a camada mais superficial da pele (epiderme). Caracteriza-se


por dor local e vermelhidão da área atingida.

Notas:
35

Queimadura de 2º Grau

Atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por muita dor, vermelhidão e


formação de bolhas.

Notas:
36

Queimadura de 3º Grau

Atinge todas as camadas de revestimento do corpo, incluindo o tecido


gorduroso, os músculos, vasos nervosos, podendo chegar até os ossos.
Caracteriza-se por pouca dor, pele seca, dura, escurecida ou esbranquiçada por
áreas de vermelhidão.

Notas:
37

Regra dos Nove

De acordo com a extensão da queimadura, usamos a regra dos nove que


permite estimar a superfície corporal total queimada SCTQ. A regra dos nove
divide o corpo humano em doze regiões onze delas equivalem a 9% e a última
região equivale a 1%.

Notas:
38

Gravidade da Queimadura

Para avaliar a gravidade de uma queimadura, considere seus seguintes


aspectos:
 Grau da queimadura
 Porcentagem de SCTQ
 Localização da queimadura
 Complicações que a acompanham
 Idade do paciente e enfermidades anteriores

Notas:
39

Queimaduras Menores

Queimaduras menores são aquelas de 1º e 2º graus que afetam uma pequena


área do corpo, sem danos: ao sistema respiratório, face, mãos, pés, genitais e
nádegas.

Notas:
40

Tratamento de Queimaduras Menores

 Exponha e resfrie a área queimada com agua fria, use agua corrente por
vários minutos ou mergulhe a área queimada.
 Retire anéis, braceletes, cintos de couro e calçados.
 Cubra o ferimento com um curativo úmido frouxo e limpo
 Conduza e acalme o paciente, suporte emocional.

Notas:
41

Queimaduras Maiores

Queimaduras maiores são aquelas de 3º grau e ou de 2º que cobrem grande


porcentagem corporal ou áreas críticas (face, mãos, pés, genitais ou nádegas),
ou ainda de 1º grau que cobrem todo o corpo ou sistema respiratório.

Notas:
42

Tratamento de Queimaduras Maiores

 Acione o serviço de emergência medica SEM;


 Avalie o paciente e mantenha as vias aéreas desobstruídas, observando
a frequência e a qualidade da respiração;
 Após a exposição cubra com um curativo a área queimada com um
curativo limpo, não aplique cremes, pomadas ou receitas caseiras;
 Para queimaduras nos olhos cubra o com um curativo limpo e úmido;
 Cuidado com dedos queimados, separe os com curativos limpos ;
 Conduza e acalme o paciente, suporte emocional.

Notas:
43

Técnicas de Abafamento de Fogo

Técnica do pare, deite e role


Consiste em não permitir que o paciente corra, faça o paciente deitar e rolar de
um lado para o outro com os braços esticados acima da cabeça até a extinção
do fogo

Notas:
44

Técnicas de Abafamento de Fogo

Consiste em cobrir o corpo do paciente com tecido grosso, manta ou cobertor


se possível molhado, afim de extinguir as chamas.

Notas:
45

Queimaduras Químicas

Queimaduras químicas são aquelas decorrentes do contato com substancias


corrosivas como: ácidas e ácalis.

Notas:
46

Queimaduras Químicas

 Acione o SEM
 Remova substancias químicas da pele e das roupas, usando o pano
limpo antes de iniciar a lavação.
 Lave o local queimado com agua limpa corrente, por no mínimo 15
minutos, use EPI´S apropriados
 Cubra com curativo limpo toda área de lesão
 Conduza e acalme o cliente, suporte emocional
 Conduza a embalagem do produto ou amostra e frasco e entregue ao
SEM

Notas:
47

Queimaduras Elétricas

Queimaduras elétricas são aquelas decorrentes de descarga elétrica via


materiais e equipamentos energizados ou descargas atmosféricas (raios).

Notas:
48

Queimaduras Elétricas

 Dimensione a cena e acione o serviço de emergência medica SEM


 Realize a avaliação inicial e manobras de ressuscitação, ser necessário
 Identifique o local das queimaduras, ponto de entrada e de saída da
descarga elétrica
 Aplique curativo limpo sobre as áreas queimadas
 Conduza e acalme o paciente com monitoramento constante

Notas:
49

Queimaduras Radioativas

Queimaduras radioativas são aquelas decorrentes do contato com materiais


radioativos ou raios ultravioletas.

As queimaduras por radiação são lesões mais raras. Nesta situação, é


importante saber que a segurança da equipe pode estar em risco se houver
exposição à substância radioativa.
 Acione o SEM
 Atenda estas decorrências sempre sob orientação adequada e com a
devida proteção e EPIS

Notas:
50

Emergências Ambientais

Emergências Ambientais são lesões causadas por exposição abrupta ou


constante a calor ou frio excessivos.

Notas:
51

Lesões Ambientais Provocadas Pelo Calor

Geralmente essas emergências se manifestam de 3 maneiras


 Caibras pelo calor
 Exaustão pelo calor
 Insolação

Notas:
52

Cãibras pelo calor

Cãibras pelo calor são dores e espasmos musculares que ocorrem quando o
corpo perde muito sal durante uma intensa sudorese, ou quando o sal não é
reposto adequadamente no organismo

Notas:
53

Sinais e Sintomas - Cãibras

 Cãibras musculares severas, usualmente nas pernas e abdome;


 Cansaço físico;
 Tontura e, às vezes, desmaio.

Notas:
54

Tratamento - Cãibras

 Remova o paciente para um local fresco e bem arejado


 Ofereça agua pura, soro caseiro ou bebida isotônica
 Faça massagem nos músculos com cãibras ou aplique simples pressão
sobre eles.
 Aplique toalhas úmidas sobre os músculos com cãibras para aliviar a dor

Notas:
55

Exaustão por Calor

Exaustão por calor ocorre quando uma pessoa em má condição física realiza
esforço excessivo em um ambiente aquecido.

Notas:
56

Sinais e Sintomas - Exaustão

 Respiração rápida e superficial


 Pulso fraco
 Pele fria e, as vezes pálida
 Sudorese intensa
 Fraqueza física generalizada
 Tontura e, às vezes, desmaio.

Notas:
57

Tratamento - Exaustão

 Remova o paciente para local fresco


 Afrouxe ou remova as roupas
 Ventile o paciente para resfria-lo
 Ofereça agua pura, soro caseiro ou bebida isotônica

Notas:
58

Insolação

Insolação ocorre quando há um aumento da temperatura corporal por falha


dos mecanismos de regulação. A pessoa nessa situação deixa de suar e sua
temperatura sobe muito, podendo lesar células cerebrais até chegar a morte.

Notas:
59

Sinais - Insolação

 Respirações profundas, seguidas de superficiais;


 Pulso rápido e forte, seguido de rápido e fraco;
 Pele seca e quente. Às vezes, avermelhada
 Pupilas dilatadas
 Perda de consciência

Notas:
60

Tratamento - Insolação

 Retire o paciente do local


 Remova as roupas
 Aplique toalhas molhadas sobre o paciente
 Aplique bolsas de gelo sob: as axilas, nos pulsos atrás dos joelhos e
também próximos do pescoço
 Se possível providencie a imersão do paciente a uma banheira d´ água e
esfrie a agua com gelo

Notas:
61

Lesões Ambientais Provocadas pelo Frio

O corpo humano pode ser lesado pela exposição, por período prolongado, a
baixas temperaturas, ou mesmo por exposição ao frio extremo durante um
curto período de tempo. A exposição pode lesar desde a superfície da pele até
um esfriamento corporal generalizado, levando a pessoa a morte.

Três fatores causadores de lesões por frio:


 Temperatura do ambiente
 A velocidade do vento
 Imersão na agua por tempo prolongado

Notas:
62

Resfriamento Localizado

O Resfriamento Localizado é provocado pelo congelamento da água


intracelular, que produz cristais de gelo que podem destruir as células. Podem
apresentar-se de duas maneiras:
 Esfriamento superficial;
 Esfriamento profundo.

Notas:
63

Sinais e Sintomas – Resfriamento Localizado

Esfriamento superficial:
 Tende a desenvolver-se lentamente, sem conhecimento do paciente;
 Manchas esbranquiçadas na pele
 Ausência de sensibilidade na área afetada.

Esfriamento Profundo:
 Manchas na pele que variam de branca para amarela e até azulada
 Superfície e partes internas do local ficam duas ao tato
 -Ausência de sensibilidade na área afetada

Notas:
64

Tratamento - Resfriamento Localizado

 Seque e aqueça a área atingida aplicando uma fonte de calor externa


 Proteja a área lesada com bandagens limpas e quentes para evitar um
novo congelamento
 Não friccione estas áreas evitando a destruição celular

Notas:
65

Resfriamento Generalizado

Resfriamento Generalizado ou Hipotermia geral é a queda da temperatura


corporal que pode levar ao coma e a morte.

Notas:
66

Sinais e Sintomas – Resfriamento Generalizado

 Calafrios
 Sensação de adormecimento;
 Sonolência
 Respiração e pulso em ritmo lento (reduzindo)
 Perda de visão
 Perda de consciência;
 Congelamento de algumas partes do corpo

Notas:
67

Tratamento - Resfriamento Generalizado

 Avalie o paciente para determinar a magnitude do problema, retirando


da exposição ao frio
 Mantenha o paciente seco e aquecido com o uso de cobertores,
aquecedores, bolsas quentes ou ainda banhos quentes;
 Se estiver consciente ofereça líquidos quentes
 Conduza e acalme o paciente com monitoramento constante;
 Lembre-se
 As ações deve ser imediatas, paciente em risco de morte!

Notas:
68

Traumas em Extremidades

Os traumas em extremidades compreendem todas as lesões que afetam os


membros superiores e inferiores do corpo humano. Esses traumas, muitas
vezes, são subestimados ou tratados incorretamente, acarretando em um
aumento de pessoas lesionadas permanentemente.

Notas:
69

Membros Superiores

Superiores: cintura escapular, ombros, braços, cotovelos, antebraços, punhos e


mãos

Notas:
70

Membros Inferiores

Inferiores: cintura pélvica, coxas, joelhos, tornozelos e pés.

Notas:
71

Tipos de Trauma em Extremidade

Os traumas em extremidades são divididos em três categorias:


 Fratura
 Luxação
 Entorse

Notas:
72

Fratura Interna

Fratura é a quebra ou rachadura de um osso, as fraturas podem ser


classificadas como fraturas fechadas ou fraturas internas.

Fraturas Fechadas:
São aqueles onde a pele não perfurada pelas extremidades ósseas

Notas:
73

Fratura Exposta

São aquelas onde os ossos atravessam a pele ou existe uma ferida associada
que se estende desde o osso fraturado até a epiderme

Notas:
74

Sinais e Sintomas

 Dor;
 Inchaço local;
 Deformidade;
 Alteração de cor;
 Estalo do osso;
 Imobilidade do membro;
 Fragmentos expostos (quando aberta)

Notas:
75

Tratamento

 Acione o serviço de emergência médica 100


 Avalie o paciente procurando lesões graves, fragmentos expostos e
hemorragias
 Controle a hemorragia e cuide de ferimentos com curativos antes de
proceder a imobilização do membro
 Imobilize o membro, colocando na posição que for menos dolorosa para
o paciente
 Use tala se necessário, as talas auxiliam na sustentação do membro
atingido;
 Para improvisar uma tala, use qualquer material rígido ou semirrígido
como, madeira, papelão revista enrolada ou jornal dobrado
 O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos ou materiais
disponíveis a mão, observe pontos de pressão e desconforto
 Prenda as talas com ataduras ou tiras de pano com firmeza suficiente,
para imobilizar a área, sem interromper a circulação.
 Fixe em pelo menos quatro pontos acima e abaixo da fratura,
imobilizando articulações próximas
 Não tente recolocar ossos fraturados no lugar
 Conduza e aclame o paciente, suporte emocional

Notas:
76

Luxação

Luxação é uma lesão da articulação com deslocamento das extremidades dos


ossos. Ocorre quando os ligamentos articulares sofrem rompimento, perdendo
contato parcial ou total entre si

Notas:
77

Sinais e Sintomas

 Deformidades;
 Inchaço;
 Alteração de cor
 Dor intensa;
 Dificuldade de movimentação

Notas:
78

Tratamento

1. Acione o 100
2. Aplique bolsa de gelo
3. Imobilize e enfaixe as partes afetadas, a imobilização deve ser feita na
posição mais cômoda para o paciente
4. Tome cuidado ao manipular as articulações, evitando maiores danos e
aumento da dor

Notas:
79

Entorse

Entorse é a torção ou distensão brusca de uma articulação, sem o


deslocamento completo das extremidades dos ossos. Também conhecida
como torcedura ou mal jeito.

Notas:
80

Sinais e Sintomas

 Deformidade;
 Inchaço;
 Alteração de cor;
 Dor intensa;
 Dificuldade de movimentação.

Notas:
81

Tratamento

 Acione o SEM
 Aplique bolsa de gelo
 Imobilize o membro, colocando na posição que for menos dolorosa para
o paciente
 As bandagens deve ser aplicadas com firmeza suficiente para imobilizar
a área sem interromper a circulação
 Mantenha o paciente em repouso até a chegada do SEM

Notas:
82

Regras Gerais da Imobilização

A imobilização provisória, deve ser feita ainda na cena do acidente, antes do


paciente ser transportado para unidade hospitalar mais próxima.
Socorrista, siga as seguintes regras
 Acione o serviço de emergência médica 100
 Acalme o paciente, informando o que está fazendo e o porquê;
 Exponha o loca, as roupas devem ser cortadas e removidas sempre que
houver suspeitas de fratura ou luxação, evite exposição inadequada
do paciente
 Fique atento as evitações de cada procedimento;
 Movimente o paciente o mínimo possível
 Assegure-se que a imobilização está segura e não prejudicou o paciente

Atenção!
Pela dificuldade em determinar uma fratura, entorse ou luxação, devemos
tratar todo paciente como portador de uma fratura. Toda imobilização
provisória visa prevenir ou minimizar complicações decorrentes de trauma, e
translado do paciente até a unidade hospitalar mais próxima.
Notas:
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