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Aula 06

Conhecimentos de Informática p/ ATA-MF


Professores: Alexandre Lênin, Junior Martins
Noções de Informática – ATA/MF
Teoria e questões comentadas
Prof. Lênin e Júnior – Aula 6

CONHECIMENTOS BÁSICOS DE AMBIENTE DE


SERVIDORES: ESTRUTURA DE SERVIDORES
FÍSICOS E VIRTUALIZADOS.

SUMÁRIO
1. Conhecimentos básicos de ambiente de Servidores ............................................................................. 2

2. Conceito de virtualização de servidores ............................................................................................. 4

3. Arquitetura de Computação em Nuvem ........................................................................................... 19

4. Questões Comentadas ................................................................................................................... 29

5. Lista de questões utilizadas na aula ................................................................................................ 48

6. Gabaritos..................................................................................................................................... 57

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1. CONHECIMENTOS BÁSICOS DE AMBIENTE DE SERVIDORES

Olá amigos, nesta aula vamos nos deparar com temas que, entendemos,
são voltados para pessoas com formação técnica em informática. Tópicos
como estrutura física e virtualizada de um servidor tendem a serem
cobrados em cargos de infraestrutura de Tecnologia da Informação,
gerentes de redes, ou cargos específicos de TI de nível superior.
Procuramos, então, como de costume, usar uma linguagem mais próxima
do cotidiano técnico, trabalhando o conteúdo de forma adequada para
todos os estudantes, ainda que sem formação na área, porém não poderia
deixar de trabalhar termos técnicos, pois os encontraremos na prova.

Trabalharemos também nesta aula, como complemento do tema


apresentado na aula 01, os Conceitos de Computação em Nuvem (Cloud
Computing), porém agora voltado para os servidores e virtualizações na
nuvem. Mais especificamente, vamos falar sobre a arquitetura da
computação em nuvem.

Ah, estamos preparando um simulado só com questões da ESAF. Claro


que não está fácil, pois a ESAF está defasada nos concursos e as questões
são ou pouco mais antiga. Ainda assim, vale a pena resolver mais
questões, mesmo que sejam questões adaptadas para as novas versões.
Aguardem.

Vamos iniciar nossa aula falando da estrutura de servidores físicos.


Podemos entender por Servidor Físico, um computador que possui um
conjunto de hardware e software que trabalham em conjunto para
fornecer alta disponibilidade ao servidor, permitindo assim o
compartilhamento de um ou vários serviços aos seus clientes conectados.
A escolha dos componentes de um servidor depende muito do tipo de
serviço ou funcionalidade compartilhado por ele. Por exemplo, uma
organização qualquer com no máximo 20 funcionários, possui um servidor
físico responsável por armazenar e compartilhar arquivos da organização
com o seus usuários e disponibilizar o acesso ao seu ERP. Para este
ambiente de servidor, teríamos que pensar em uma estrutura de
hardware (placa mãe, processador(es), memória, placa de rede) capaz de
permitir que todos os funcionários da organização possam se conectar ao
mesmo tempo ao servidor sem que haja interrupções ou queda de
desempenho nos serviços oferecidos. Deve-se garantir também espaço
suficiente para armazenamento da informação gerada assim como um
meio para realização de sua cópia de segurança. Com o hardware

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definido, vamos partir para a escolha do sistema operacional específico


para servidores (Windows Server, Linux, Unix, etc), é ele quem define e
gerencia a forma de trabalho dos componentes, permite ao administrador
do servidor, atribuir permissões de acesso a toda informação da
organização e oferece compatibilidade com o software ERP.

A figura abaixo ilustra o ambiente de um servidor físico.

A empresa cresceu, novos funcionários foram contratados, e o fluxo de


trabalho e informação no servidor também aumentou, o ERP foi
incrementado de novas funções e com isso a necessidade de um novo
SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) surgiu para acompanhar
a demanda do sistema ERP. Dentre as opções de SGBD avaliadas pelos
analistas de sistema, o único que atendia aos requisitos exigidos para
trabalhar com o volume de informação gerado pela corporação, era
incompatível com o sistema operacional do servidor atual, tendo assim a
necessidade de aquisição de um segundo servidor dedicado apenas para o
gerenciamento do banco de dados.

A figura abaixo ilustra o novo ambiente de servidores da empresa.

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A aquisição de um novo servidor físico, além de ocupar mais espaço físico


ele também gera custos. Custos estes que normalmente são muito
elevados devido à tecnologia dos componentes específicos para servidores
e novas licenças de aplicativos e sistema operacional quando são precisos.

É ai que entra o gerente de infraestrutura de Tecnologia da Informação, e


com todo o seu conhecimento em TI sugere a virtualização do servidor
físico. Mas o que vem a ser a virtualização de servidor?

2. CONCEITO DE VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES

Segundo Buytaert et al. (2007), virtualização é um framework ou


metodologia da divisão de recursos de um hardware de computador em
múltiplos ambientes de execução, aplicando um ou mais conceitos ou
tecnologias tais como particionamento de hardware ou software, tempo
compartilhado, simulação de maquina completa ou parcial, emulação,
qualidade de serviço e muitos outros.

A tecnologia da virtualização consiste em fazer um computador físico


comportar-se como se fosse um ou mais computadores, onde cada um
destes computadores virtualizados acessem a mesma arquitetura básica
de um computador físico genérico (BUYTAERT et al., 2007).

Já para Waters (2007), virtualização é a tecnologia usada para criar uma


camada de abstração entre o hardware e o software, possibilitando uma
visão lógica dos recursos de hardware e permitindo que várias máquinas
lógicas rodem em um único hardware.

Mas o conceito não é recente e segundo a história da IBM (2009) data da


década de 60 com o sistema denominado TSS/360, que foi abandonado
por questões de performance.

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A figura acima ilustra o ambiente da empresa depois que virtualizou o servidor 1.

Em um ambiente virtualizado, o arranjo é ligeiramente diferente, pois o


Sistema Operacional tem uma plataforma virtualizada em que uma ou
mais Maquinas Virtuais são criadas, cada uma com um conjunto de
hardware separado e capaz de ter um Sistema Operacional e aplicações
instaladas conforme mostra o nosso exemplo acima. Esta arquitetura é
conhecida como arquitetura hosted e veremos um pouco mais sobre ela
no tópico tipo de virtualizações.

Soluções comerciais que utilizam este tipo de arquitetura são o VMware


Server, VMware Fusion, Parallel Inc. Parallels Workstation, Oracle VM
VirtualBox e Microsoft Windows Virtual PC.

E PORQUE VIRTUALIZAR UM SERVIDOR FÍSICO?

A razão mais comum para virtualizar, segundo Victor et al. (2011), é a


consolidação de servidores. Hoje em dia o gerenciamento de servidores
apresenta grandes desafios: Devem permitir adicionar capacidade de
processamento enquanto deve minimizar custos operacionais, que inclui
energia elétrica e sistemas de refrigeração. Em datacenters que estão
realmente cheios, estes requerimentos obrigam utilizar a capacidade de
processamento ociosa nos servidores e aumentar a densidade da carga de
trabalho de novos sistemas (VICTOR et al., 2011).

BENEFÍCIOS DA VIRTUALIZAÇÃO

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O uso da virtualização de servidores de acordo com Buytaert et al. (2007),


traz os seguintes benefícios:

a) redução de custos: com o uso da virtualização, vários servidores


utilizando o mesmo hardware físico impactam em redução de custos com
equipamentos, gastos com energia elétrica, refrigeração, etc.;

b) portabilidade: capacidade de ter uma plataforma de hardware


consistente ao invés de ter hardware real de diferentes fabricantes;

c) gerenciamento: ambientes virtuais podem ser gerenciados facilmente


e oferece acesso ao hardware virtual; e

d) eficiência: quando a virtualização é implantada correta.

QUANDO NÃO UTILIZAR A VIRTUALIZAÇÃO

Segundo Buytaert et al. (2007), não se utiliza a virtualização:

a) testes em virtualização da plataforma x86: Não se pode testar


virtualização dentro de um ambiente virtualizado. Isto irá tornar o
ambiente não usável. Esta é uma limitação da plataforma x86;

b) jogos no computador: Os requerimentos para execução de jogos de


computador são extremamente grandes e ter a camada de virtualização
entre o hardware e o jogo pode impactar no desempenho do mesmo;

c) hardware e periféricos especializados: Não há meios de poder


colocar em ambientes virtualizados periféricos de hardware customizado.
Isto porque não há emulação ou representação destes dispositivos em
ambiente virtualizado;

d) testes de performance: A sobrecarga devido a camada de


virtualização irá causar resultados errôneos na execução de testes de
performance; e

e) depurar drivers de hardware: Devido ao fato de todas as maquinas


virtuais terem o mesmo hardware, não há como testar ou depurar drivers
de hardware nesta plataforma.

TIPOS DE VIRTUALIZAÇÃO

Existem diversos tipos de virtualização, cada um atende a uma


necessidade específica e a tendência é o surgimento de novos tipos.

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Virtualização assistida por hardware

Imitam de forma precisa os componentes físicos da máquina, emulando


processador, memória cache, ciclos de clock e demais componentes e
processos. É considerado o tipo mais complexo de virtualização. Permite
que sistemas guests rodem isolados no hardware do sistema host. Há
circuitos no processador e no controlador de memória que permitem ao
hardware rodar simultaneamente diversos sistemas operacionais
(OLIVEIRA, 2007, p. 5).

Figura. Virtualização de Hardware ou de servidores

Dentro da própria virtualização de hardware existem abordagens


diferentes. Quando utilizado em computadores comuns, é denominada
virtualização de desktops. Quando utilizado em servidores a abordagem
muda para virtualização de servidores (CHAPPELL, 2007).

Virtualização de apresentação

Na virtualização de apresentação, os aplicativos necessários ao trabalho


do usuário são instalados e executados em um servidor remoto. Toda
carga de processamento e armazenamento fica por conta do servidor
remoto, sendo que a estação do usuário se encarrega apenas de enviar e
receber as requisições de mouse, teclado e vídeo (CHAPPELL, 2007). A
ilustração seguinte demonstra uma virtualização de apresentação por
meio do Microsoft Terminal Service.

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Figura. Microsoft Terminal Service

Como exemplo deste tipo de virtualização, podemos citar o Microsoft


Terminal Service, a área de trabalho remota do Windows XP, O Citrix
MetaFrame e o Google Docs.

Virtualização de aplicativos

A virtualização de aplicativos vem para solucionar um problema comum:


incompatibilidade de aplicações seja com o sistema operacional ou com
outras aplicações instaladas no computador cliente. A virtualização de
aplicação empacota todos os recursos necessários para a execução da
aplicação, como DLL (Dynamic-link library - Biblioteca de ligação
dinâmica) e arquivos de configuração, com isso, podemos ter em uma
mesma estação aplicações diferentes que utilizam a mesma DLL só que
em versões diferentes, sendo que cada uma está sendo executada em seu
pacote sem conflitar com as demais (CHAPPELL, 2007).

Outro conceito que também pode se encaixar em virtualização de


aplicação, mas com algumas características próprias são as máquinas
virtuais de interpretação simultânea, como o Java Virtual Machine e o
Microsoft .Net. A ideia dessas plataformas consiste em criar uma camada
isolada do hardware e do sistema operacional, em que as aplicações são
interpretadas durante sua execução. Em alguns casos, garante uma
portabilidade das aplicações que podem ser executadas em qualquer
sistema operacional (no caso do Java), desde que estes suportem o

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interpretador da aplicação. A figura seguinte ilustra a virtualização de


aplicação.

Figura. Virtualização de aplicação

Neste caso, o Java Virtual Machine e o Microsoft Application Virtualization


são exemplos de interpretadores de aplicações virtuais.

Sistemas Operacionais e ambientes Runtime

Embora não seja usualmente descrito como um tipo de tecnologia de


virtualização, sistemas operacionais são na verdade um dos tipos mais
comuns de tecnologias de virtualização. Pode-se dizer que um sistema
operacional é uma maquina virtual implementada em software usada para
abstrair os recursos do hardware do computador (MARSHALL; REYNOLDS;
MCCRORY, 2006). Aplicativos que residem e executam dentro deste
sistema operacional, utilizam-se das facilidades deste SO para acessar o
hardware ao invés deste próprio acessar o hardware, geralmente através
do modulo chamado driver de dispositivo (MARSHALL; REYNOLDS;
MCCRORY, 2006).

Alguns frameworks de programação incluem um ambiente runtime


designado para rodar no topo do sistema operacional. Softwares escritos
para serem executados neste ambiente rodam no topo do sistema
operacional como também dependem deste ambiente runtime (ou
maquinas virtuais como são chamados) para executar as tarefas. Este tipo
de virtualização não prove um ambiente de execução completo e depende
do sistema operacional e seus recursos para executar seu trabalho
(MARSHALL; REYNOLDS; MCCRORY, 2006). Exemplos incluem o

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framework Microsoft .Net e o Sun Java.

Virtualização do sistema operacional: permite que diversos sistemas


operacionais rodem sobre um mesmo hardware isolada e
simultaneamente, provendo segurança, desempenho e confiabilidade aos
meios envolvidos. Constitui-se em uma excelente proposta para a
consolidação de servidores (SILVA, 2007).

VIRTUALIZAÇÃO CLASSIFICADA QUANTO A ARQUITETURA

De acordo com Laureano(2006), no uso da virtualização dois tipos de


arquitetura são encontrados: a hosted e a bare metal.

Arquitetura hosted: o monitor de máquinas virtuais é implementado


como uma aplicação sobre o sistema operacional hospedeiro (host). Neste
modelo, o monitor de máquinas virtuais simula todas as operações que o
sistema anfitrião controlaria. As máquinas virtuais dessa arquitetura
desconhecem a existência da camada de virtualização, pois têm a ilusão
de estarem executando diretamente sobre o hardware, quando na
verdade não estão.

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Arquitetura bare metal: é também conhecida com arquitetura nativa ou


tipo I. Nessa estrutura o software roda diretamente sobre o hardware
controlando-o e efetuando o monitoramento das máquinas virtuais sem a
necessidade de um sistema operacional hóspede(MANFRIN, 2009).

O hypervisor controla o hardware e cria um ambiente de máquinas


virtuais semelhante a um sistema operacional tradicional no controle da
máquina física. Como exemplo podemos citar a VMWare ESX, Citrix Xen
Server e Hiper-V da Microsoft (MANFRIN, 2009).

O hypervisor ou hipervisor também conhecido como virtual machine


monitor (MMV-monitor de máquina virtual) é responsável por controlar o

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acesso dos sistemas operacionais hóspedes ao hardware, e proporcionar a


cada máquina virtual a ilusão de que ela está sendo executada em um
hardware específico, além de simular a execução das instruções
requisitadas pelo sistema operacional (BUENO, 2009).

O hypervisor aloca recursos para os hosts hóspedes, isolando-os uns dos


outros, além de preparar as máquinas virtuais para rodar de forma
eficiente. Por realizar a gestão dos recursos o hypervisor trabalha em alto
nível de prioridade (BUENO, 2009).

De acordo com Silva (2007), definir o ambiente de máquinas virtuais,


alterar o modo de execução do sistema operacional entre privilegiado e
não privilegiado, escalonar o uso da CPU para as máquinas virtuais,
intermediar as chamadas de sistema e controlar o acesso a dispositivos,
são funções básicas de um monitor de máquinas virtuais.

Fique atento, já caiu na prova!

Os sistemas virtualizados são menos seguros que as máquinas físicas, pois se o


sistema operacional hospedeiro tiver alguma vulnerabilidade, todas as máquinas
virtuais que estão hospedadas nessa máquina física estão vulneráveis.

FERRAMENTAS PARA VIRTUALIZAÇÃO

A virtualização conta com inúmeras ferramentas de apoio que facilitam


sua implantação agregando técnicas eficazes na sua administração,
otimizando a estrutura de TI e reduzindo custos ao longo do tempo
(FACCIOLLI, 2008). Vamos conhecer algumas?

Vmware Esxib

O vmware Esxi é gratuito e destinado ao uso em servidores. Com ele é


possível criar máquinas virtuais em instantes, com os menus de
inicialização e importação de um dispositivo virtual (máquinas virtuais pré
embaladas) da VMware Virtual Appliance Marketplace, independe de
sistema operacional, e suporta a mais ampla gama de sistemas

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operacionais hóspedes, incluindo Windows, Linux, NetWare, Solaris


(VMWARE, 2010).

A arquitetura de hypervisor da VMware vSphere desempenha um papel


fundamental na gestão da infra-estrutura virtual. A introdução da
arquitetura bare-metal no VMware ESX 2001 aumentou significativamente
o desempenho e a confiabilidade. A nova arquitetura vSphere ESXi
hypervisor melhora a gestão nas áreas de segurança, implantação e
configuração da administração em curso.

Citrix Xenserver

O Citrix XenServer é uma plataforma de virtualização de código aberto


desenvolvido pela Citrix para gerenciar infraestruturas virtuais de cloud,
servidor e desktop de Organizações de qualquer tamanho. Conta com
diversos recursos como backup consolidado, integração com o Active
Directory, suporte as plataformas Windows e Linux, e a usuários móveis
que facilitam a administração de ambientes.

O Citrix Xenserver é instalado diretamente sobre o hardware, e os


sistemas operacionais são instalados sobre ele. O xencenter é um
aplicativo cliente, projetado para executar em plataforma Windows, que
serve para criar e gerenciar remotamente as máquinas virtuais
hospedadas no xenserver (CITRIX).

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O Citrix XenServer utiliza o poderoso hipervisor do Projeto Xen de código


aberto. O XenServer é projetado para o gerenciamento eficiente de
Máquinas Virtuais (MVs) Windows e Linux e fornece consolidação de
servidor e continuidade dos negócios com eficiência de custos.
(CITRIX,2014).

Com XenServer, as organizações podem:

 Criar um fabric de rede multi-inquilinos, altamente seguro e


extremamente flexível;
 Criar e delegar autorizações individuais de MV para os proprietários
do aplicativo
 Oferecer balanceamento de carga de trabalho e armazenamento
compartilhado de alta disponibilidade;

VirtualBox

VirtualBox é um aplicativo de virtualização de plataforma cruzada. O que


significa isso? Por um lado, atualmente ele pode ser instalado em
computadores baseados em Intel ou AMD, seja eles executando sistemas
operacionais como Windows, Mac, Linux ou Solaris. Em segundo lugar, ele
estende as capacidades existentes do seu computador para que ele possa
executar vários sistemas operacionais (dentro de várias máquinas
virtuais) ao mesmo tempo. Assim, por exemplo, você pode executar

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Windows e Linux no seu Mac, executar o Windows Server 2008 em seu


servidor Linux, rodar o Linux em um PC com Windows, e assim por diante.

Você pode instalar e executar quantas máquinas virtuais você quiser - os


únicos limites práticos são o espaço em disco e memória.

O VirtualBox pode ser executado em todos os lugares a partir de


pequenos sistemas embarcados ou desktop, podendo chegar até as
implantações de data center e até mesmo ambientes de nuvem.

A figura a seguir mostra como o VirtualBox, instalado em um computador


Mac, com o sistema operacional Windows 7 em uma janela de máquina
virtual.

Algumas características do Virtualbox:

 Portabilidade – o VirtualBox é executado em um grande número


de sistemas operacionais seja ele de 64 bits e de 32 bits.
VirtualBox é um chamado hypervisor "hospedado" (por vezes
referido como um "tipo 2" hypervisor). O VirtualBox requer um
sistema operacional existente para ser instalado. Assim, pode correr
ao lado de aplicações existentes no host.

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 Sem virtualização de hardware necessário - Para muitos


cenários, o VirtualBox não exige os recursos de hardware mais
recentes embutidos no processador, como Intel VT-x ou AMD-V. Ao
contrário de muitas outras soluções de virtualização, você pode,
portanto, usar o VirtualBox, mesmo em hardware mais antigo, onde
esses recursos não estão presentes.
 Adições de Clientes: pastas, janelas, virtualização 3D
compartilhada. Os VirtualBox Guest Additions são pacotes de
software que podem ser instalados no interior de sistemas
convidados para melhorar o seu desempenho e para proporcionar
integração e comunicação adicional com o sistema host.
 Grande suporte de hardware , entre outros, o VirtualBox
suporta:
o Multiprocessamento Visitante (SMP). VirtualBox pode
apresentar até 32 CPUs virtuais para cada máquina virtual,
independentemente de quantos núcleos de CPU estão
fisicamente presente no seu host.
o Suporte a dispositivos USB. VirtualBox implementa um
controlador USB virtual e permite que você conecte
dispositivos USB arbitrárias para suas máquinas virtuais sem
ter que instalar os drivers de dispositivo específico no host.
o Compatibilidade de hardware. VirtualBox virtualiza uma
vasta gama de dispositivos virtuais, entre elas muitos
dispositivos que são normalmente prestados por outras
plataformas de virtualização. Isso inclui IDE, SCSI e SATA
controladores de disco rígido, várias placas de rede virtuais e
placas de som, portas seriais e paralelas virtuais, entre outros.
o Suporte a ACPI completa. The Advanced Configuration and
Power Interface (ACPI) é totalmente suportado pelo
VirtualBox. Isso facilita a clonagem de imagens de PC de
máquinas reais ou máquinas virtuais de terceiros em
VirtualBox.
o Resoluções Multiscreen. máquinas virtuais VirtualBox
suportam resoluções de tela muitas vezes maior do que a tela
física, permitindo que eles sejam distribuídos por um grande
número de telas conectados ao sistema host.
o Built-in suporte iSCSI. Esta característica única permite que
você conecte uma máquina virtual diretamente para um
servidor de armazenamento iSCSI sem passar pelo sistema
host.

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o Inicialização de rede PXE. As placas de rede virtuais


integradas ao VirtualBox apoiam plenamente a inicialização
remota através do Preboot Execution Environment (PXE).

Microsoft Windows Virtual PC

O Windows Virtual PC é a tecnologia de virtualização desenvolvida pela


Microsoft. Você pode usá-lo para executar mais de um sistema
operacional ao mesmo tempo em um computador, e para executar vários
aplicativos de produtividade em um ambiente virtual do Windows.

O Windows Virtual PC oferece suporte aos seguintes sistemas operacionais


convidados e de host:

Host: Windows 7 Home Basic, Windows 7 Home Premium, Windows 7


Professional, Windows 7 Ultimate, Windows 7 Enterprise.

Convidado: Windows XP Service Pack 3 (SP3) Professional, Windows


Vista Enterprise Service Pack 1 (SP1), Windows Vista Ultimate Service
Pack 1 (SP1), Windows Vista Business Service Pack 1 (SP1), Windows 7
Professional, Windows 7 Ultimate, Windows 7 Enterprise.

Requisitos de Sistema.

Processador: Processadores Intel®, AMD® e VIA® capazes de executar


a virtualização assistida por hardware, com a configuração ativada no
BIOS.

Memória: É recomendado 2 GB de memória.

Requisito do disco rígido: Espaço de 20 MB no disco rígido para a


instalação do Windows Virtual PC.

O Virtual PC permite ainda capturar ISO's de Instaladores de Sistemas


Operacionais, rodá-las na forma de uma unidade de CD-ROM também
virtual, instalar o S.O. a partir da ISO e, depois de instalado, ainda
personalizar o S.O. realizando mais instalações de softwares de terceiros,
o que facilita por exemplo verificar a migração de aplicações entre
plataformas sem precisar de um segundo computador físico.

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3. ARQUITETURA DE COMPUTAÇÃO EM NUVEM

Uma arquitetura em nuvem é muito mais que apenas um conjunto de


computadores. Ela deve dispor de uma infraestrutura para gerenciamento,
que inclua funções como provisionamento de recursos computacionais,
balanceamento dinâmico do workload e monitoração de desenvolvimento.

De acordo com [DIKAIAKOS et al. 2009] [SUN 2009a], as nuvens não


classificadas em três tipos básicos: (Públicas, Privadas e Híbridas).

 Núvens Públicas (Public Clouds) – No modelo de implantação


pública, a infra-estrutura de nuvens é disponibilizada para o público
em geral, sendo acessado por qualquer usuário que conheça a
localização do serviço, ou seja, as nuvens públicas são aquelas que
são executadas por terceiros. Neste modelo de implantação não
podem ser aplicadas restrições de acesso quanto ao gerenciamento
de redes, e menos ainda, aplicar técnicas de autenticação e
autorização. As aplicações de diversos usuários ficam misturadas
nos sistemas de armazenamento, o que pode parecer ineficiente a
princípio. Porém, se a implementação de uma nuvem pública
considera questões fundamentais, como desempenho e segurança, a
existência de outras aplicações sendo executadas na mesma nuvem
permanece transparente tanto para os prestadores de serviços como
para os usuários.
Podemos destinar algumas porções da nuvem pública para o uso
exclusivo de um único usuário, neste caso criaremos o chamado

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data center privado virtual, que provê a esse usuário uma maior
visibilidade de toda a infraestrutura.
 Nuvens Privadas (Private Clouds) – Neste modelo de
implantação, a infra-estrutura de nuvem é utilizada exclusivamente
para uma organização, ou seja, são construídas exclusivamente
para um único usuário. Uma nuvem privada é geralmente construída
sobre um data center privado, porém, diferentemente de um data
center privado virtual, a infraestrutura utilizada pertence ao usuário,
e, por tanto, ele possui o controle sobre como as aplicações são
implementadas na nuvem.
 Nuvens Híbridas (Hybrid Clouds) – Neste modelo de
implantação, existe uma combinação de duas ou mais nuvens, que
podem ser privadas ou públicas e que permanecem como entidades
únicas e ligadas por uma tecnologia padronizada ou proprietária que
permite a portabilidade de dados e aplicações. Podemos dizer que as
nuvens hibridas permitem que uma nuvem privada possa ter seus
recursos ampliados a partir de uma reserva de recursos em uma
nuvem pública.

O termo “computação em ondas”, em inglês, surge


computing, é, em geral, utilizado quando se refere às
nuvens híbridas.

AS CAMADAS

A arquitetura de computação em nuvem é baseada em camadas, sendo


que cada uma destas trata de uma particularidade na disponibilização de
recursos para as aplicações [Buyya et al. 2009b].

Uma camada é uma divisão lógica de componentes de hardware e


software em relação aos serviços oferecidos. Alguns destes recursos
computacionais podem ser agrupados e organizados para realizar uma
determinada tarefa do sistema como um todo. Cada camada pode ter ser
gerenciamento ou monitoramento de forma independente das outras
camadas, melhorando a flexibilidade, reusabilidade e escalabilidade no

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tocante a substituição ou adição de recursos computacionais sem afetar as


outras camadas.

A camada de infraestrutura (Infraestrutura as a service - IaaS) é a


camada mais baixa. É através dela que os prestadores de infraestrutura
disponibilizam os serviços de rede e armazenamento da nuvem. Dessa
forma, fazem parte dela servidores, sistemas de armazenamento, como
data centers, e roteadores, por exemplo. A camada de plataforma
(Plataform as a Service - PaaS) possui uma abstração mais elevada e
provê serviços para que as aplicações possam ser desenvolvidas,
testadas, implementadas e mantidas no ambiente da nuvem pelos
prestadores de serviços. E finalizando, a camada de aplicação (Software
as a Service - SaaS) é a camada de mais alto nível de abstração, e
aquela que oferece diversas aplicações como serviços para os usuários.

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Figura: Arquitetura da computação em nuvem [Vecchiola et al. 2009]

Vamos entender melhor estes três cenários em relação aos serviços


oferecidos?

 IaaS (Infrastructure as a Service – Infra-estrutura como


Serviço) - é a de mais baixo nível. É através dela que os
prestadores de infraestrutura disponibilizam os serviços de rede e
armazenamento da nuvem. A IaaS diz respeito aos serviços
oferecidos na camada de infraestrutura [SUN 2009a], serviços como
servidores, sistemas de armazenamento, roteadores e outros
sistemas que são agrupados e padronizados a fim de serem
disponibilizados pela rede. Geralmente o IaaS pode ser contratado
das seguintes formas: nuvens públicas, privadas ou uma
combinação das duas (híbridas).

É valido ressaltar que são os prestadores de infraestrutura que, através


da virtualização, oferecem esses serviços por demanda aos
prestadores de serviços [VAQUERO et al. 2009].

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Fique ligado, já caiu na prova!! Na arquitetura da computação na nuvem ou Cloud


Computing, a camada que se utiliza dos recursos de virtualização de recursos
computacionais, como o hardware, para prover os serviços é a IaaS.

Devido a sua grande exigência de capacidade de processamento, a High-


Performance Computing (Computação de Alto Desempenho) tende se a
beneficiar-se consideravelmente com as nuvens que provêem LaaS. A
paralelização dos dados, por exemplo, pode ser implementada com base
na virtualização: as execuções e/ou os dados podem ser distribuídos
através de múltiplas máquinas virtuais [SUN 2009a].

Características do IaaS:

 Recursos são contratados como um serviço;


 Pode ter um custo variável pelo uso ou definido de forma prévia;
 Alta escalabilidade com rapidez e eficiência e
 Monitoramento e gerenciamentos avançados;

Fique ligado, já caiu na prova!! Segundo o NIST ( National Institute for Standards
and Technology ), serviços gerenciados pelo provedor, tais como, aplicações, sistema
operacional, virtualização e conectividade podem ser classificados no Modelo de
Serviços de Computação na Nuvem SaaS.

 PaaS (Platform as a Service – Plataforma como Serviço) -


encapsula uma camada de software e a disponibiliza como um
serviço. Este serviço, por sua vez, serve de plataforma para que
serviços de mais alto nível possam ser desenvolvidos [SUN 2009a].
O PaaS é oferecido na camada de plataforma por prestadores de
serviços, e os seus usuários também são prestadores de serviços. O
objetivo do PaaS é facilitar o desenvolvimento de aplicações
destinadas aos usuários de uma nuvem, criando uma plataforma
que agiliza esse processo [CHAPPELL 2008].
Características Paas:

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o Oferecer infra-estrutura de alto nível de integração para


implementar e testar aplicações na nuvem.
o Usuários não administram ou controlam a infra-estrutura
subjacente, incluindo servidores, sistemas operativos, rede ou
armazenamento, porém, controlam as aplicações implantadas.
o Fornecimento de um sistema operativo, linguagens de
programação e ambiente de desenvolvimento para as
aplicações, auxiliando a implementação de softwares, já que
contém ferramentas de desenvolvimento e colaboração entre
desenvolvedores.
o Arquitetura multi-tenant (multi-inquilinos), onde vários
usuários simultâneos utilizam o mesmo aplicativo.
o Escalabilidade, incluindo balanceamento de carga e failover
(processo no qual uma máquina assume os serviços de outra,
quando esta última apresenta falha);
o Ambiente dimensionado e pronto para utilização de aplicações
complexas (como Microsoft© SharePoint, Dynamics CRM,
Oracle, Forms, entre outras…).
o Segurança integrada.

 SaaS (Software as a Service – Software como Serviço) -


representa os serviços de mais alto nível disponibilizados em uma
nuvem. Esses serviços dizem respeito a aplicações completas que
são oferecidas aos usuários. Uma única instância de cada uma
dessas aplicações permanece em execução na nuvem e, através da
virtualização, ela serve múltiplos usuários [SUN 2009a].
Um SaaS é disponibilizado por prestadores de serviços na camada
de aplicação. Ele roda inteiramente na nuvem e pode ser
considerado uma alternativa a rodar um programa em uma máquina
local. Como o software está na Web, ele pode ser acessado pelos
usuários de qualquer lugar e a qualquer momento, permitindo mais
integração entre unidades de uma mesma organização ou outros
serviços de aplicação. Softwares de aplicação, como processadores
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de texto, banco de dados, planilhas eletrônicas ou apresentações do


Google Docs, são exemplos de SaaS.

Características do SaaS:

Para garantir de fato que uma solução seja vendida como SaaS, ela deve
cumprir as definições mais comuns aceitas pela Computação em Nuvem
que incluem:

 Acesso à aplicação via web;


 Gerenciamento centralizado da aplicação;
 O usuário não é responsável por lidar com atualizações ou
aplicações de correções no aplicativo;
 A aplicação é entregue no modelo de “um para muitos” e
 Existência de Application Programming Interfaces (APIs) para
permitir integrações externas.

Para entender melhor a computação em nuvem, pode-se classificar os


atores dos modelos de acordo com os papéis desempenhados. [Marinos
and Briscoe 2009]. Observe a figura abaixo, ela destaca estes papeis.

A responsabilidade por disponibilizar, gerenciar e monitorar toda a


estrutura para a solução de computação em nuvem e totalmente do
provedor, deixando assim os desenvolvedores e usuários finais livres

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destas responsabilidades. Observe a figura, temos o Provedor fornecendo


serviços nos três modelos. Este tipo de organização em papéis facilita na
definição dos atores e seus diferentes interesses, podendo eles assumir
vários papéis ao mesmo tempo.

A pouco eu citei sobre uma arquitetura chamada multitenancy ou multi-


tenant, mas o que vem a ser esta arquitetura? A proposta do modelo
SaaS é ter uma aplicação atendendo a múltiplos clientes, chamados de
tenants ou inquilinos. Inquilinos não são usuários individuais, mas
empresas clientes do software. Uma arquitetura multi-inquilinos (em
alguns casos a literatura fala em multi-arrendatário (multi-tenancy), mas
vamos adotar o mais usual que é o termo multi-inquilino). Esta que é uma
arquitetura essencial para um ambiente em nuvem, pois permite que
múltiplos inquilinos (empresas clientes) compartilhem os mesmos
recursos físicos como um aplicativo ERP, mas permanecendo logicamente
isolados.

Multi-inquilino - os provedores de serviços em nuvem podem hospedar


serviços que são utilizados por múltiplos usuários dentro de uma mesma
infraestrutura. O isolamento destes usuários pode ser físico ou virtual,
dependendo das necessidades específicas de cada usuário (Sridhar,
2009).

Temos os seguintes modelos multi-inquilinos disponíveis:

 Inquilino isolado: Neste modelo, cada inquilino tem seu próprio


stack de tecnologia, não havendo compartilhamento de recursos. Na
prática, embora o usuário sinta a experiência de multi-inquilino, pois
a aplicação é oferecida a múltiplos clientes a partir do mesmo data
center, este modelo não é multi-inquilino. É similar ao modelo
tradicional de hosting (hospedagem), no qual cada usuário tem seu
próprio conjunto de recursos computacionais e sua própria instância
da aplicação. Para a uma oferta SaaS, este modelo carece de
agilidade e de elasticidade, porque adicionar um novo inquilino
requer o provisionamento de sua própria instância de hardware e de
software. Também não permite economia de escala. Os provedores
que comercializam softwares no modelo tradicional podem oferecer
esta opção, sem alterar sua aplicação. Embora não seja

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verdadeiramente Computação em Nuvem, é um passo nessa


direção, oferecendo como atrativo a facilidade de uma rápida oferta
para SaaS.
 Multi-inquilino via hardware compartilhado (virtualização):
Neste modelo, cada inquilino tem seu próprio stack de tecnologia,
mas o hardware é alocado dinamicamente a partir de um pool de
recursos, via mecanismos de virtualização. Bastante similar ao
modelo anterior, mas permitindo elasticidade na camada do
hardware. Elasticidade é fundamental ao modelo de Computação em
Nuvem, que demanda mecanismos de alocação e liberação de
recursos de forma dinâmica. Este modelo permite uma entrada
rápida na Computação em Nuvem, principalmente por provedores
de aplicações e de infraestrutura, porque não demanda redesenho
da aplicação. Entretanto, apresenta limitações, pois a unidade de
alocação e liberação de recursos é a maquina virtual onde aplicação
vai operar.
 Multi-inquilino via container: Neste modelo, vários inquilinos são
executados na mesma instância de um container de aplicação (um
servidor de aplicações), mas cada inquilino está associado a uma
instância separada do software de banco de dados. O ambiente de
execução é compartilhado entre vários inquilinos, mas a plataforma
de dados é a mesma. A premissa do modelo é que o isolamento do
banco de dados garante integridade dos dados dos inquilinos, ao
mesmo tempo em que o container de execução, por ser
compartilhado, oferece as vantagens de elasticidade e de
customização. Para garantir o isolamento dos inquilinos dentro de
uma única instância do container ou servidor de aplicações, este
deve ser desenhado com funcionalidade para gerenciar a alocação
de recursos aos seus inquilinos.
 Multi-inquilino via todo o stack de software compartilhado: É
uma evolução do modelo anterior, agora com todo o stack de
software sendo compartilhado. Neste modelo, além do container da

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aplicação, também uma única instância do banco de dados é


compartilhada por todos os inquilinos.

Stack de software – é um conjunto de software de subsistemas ou


componentes necessários para executar uma tarefa, sem mais
dependências externas.

A figura abaixo mostra um ambiente multi-tenant.

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4. QUESTÕES COMENTADAS

01. (FCC/2014/CAMARA MUNICIPAL-SP/INFORMÁTICA/Q.37)


Ao longo dos anos, as máquinas virtuais vêm sendo utilizadas em
processamento distribuído e para diversas finalidades. Considere os
conceitos relacionados à virtualização.

I. Em vez da utilização de vários equipamentos com seus respectivos


sistemas operacionais, utiliza-se somente um computador com máquinas
virtuais abrigando os vários sistemas operacionais e suas respectivas
aplicações e serviços.

II. Trata-se de uma espécie de plataforma implementada no hospedeiro


que recebe os sistemas a serem virtualizados, controlando os seus
recursos e mantendo-os "invisíveis" em relação aos outros.

III. Técnica utilizada para virtualização em que o sistema a ser


virtualizado (sistema convidado) sofre modificações para que a interação
com o monitor de máquinas virtuais seja mais eficiente. O sistema
operacional do hóspede executa em uma máquina virtual similar ao
hardware físico, mas não equivalente.

Os itens I, II e III definem, correta e respectivamente,

a) server center, emulador e recompilação dinâmica.

b) time-sharing, Virtual Machine Monitor e virtualização total.

c) consolidação de servidores, hypervisor e paravirtualização.

d) server center, Virtual Machine Monitor e virtualização total.

e) consolidação de servidores, emulador e paravirtualização.

Comentários

Na consolidação de servidores, em vez da utilização de vários


equipamentos com seus respectivos sistemas operacionais, utiliza-se
somente um computador com máquinas virtuais abrigando os vários
sistemas operacionais e suas respectivas aplicações e serviços.

O hypervisor (uma camada de software entre o hardware e o sistema


operacional) trata-se de uma espécie de plataforma implementada no
hospedeiro que recebe os sistemas a serem virtualizados, controlando os
seus recursos e mantendo-os "invisíveis" em relação aos outros.

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A paravirtualização é um tipo de virtualização na arquitetura x86 que


utiliza da técnica para virtualização onde um sistema a ser virtualizado
(sistema convidado) sofre modificações para que a interação com o
monitor de máquinas virtuais seja mais eficiente. O sistema operacional
do hóspede executa em uma máquina virtual similar ao hardware físico,
mas não equivalente.

GABARITO: C.

02. (CESPE/2013/TCE-ES/INFORMÁTICA/Q.80) Assinale a


opção correta no que se refere à virtualização.

a) Em um ambiente computacional virtual, o mestre é o sistema


operacional (SO) executado diretamente sobre o hardware, enquanto o
escravo é o SO executado sempre no SO virtualizado, não havendo limites
na quantidade de escravos por mestre.

b) O hypervisor constitui-se dos dados a serem processados e das


instruções. Em uma estrutura de virtualização monolítica, há somente um
hypervisor por máquina física.

c) A virtualização está associada diretamente ao ambiente de OLTP, uma


vez que consultas analíticas e datawarehouse não podem ser utilizados
para prover transações em batch.

d) O throughput em virtualização está associado ao núcleo do SO, ao


espaço em disco, aos controladores de cache e ao microcódigo.
Throughput é composto de velocidade de I/O, de CPU, capacidade de
paralelismo e eficiência do SO.

e) Em um ambiente virtualizado, cada máquina virtual possui hard disk,


NIC (network interface card) e SO virtuais dependentes do SO físico.
Assim, todas as máquinas compartilham o mesmo sistema de arquivos.

Comentários

Item A errado e item E errado. Em um ambiente computacional virtual, o


mestre é o sistema operacional (SO) executado diretamente sobre o
hardware, enquanto o escravo é o SO executado sempre no SO
virtualizado, não havendo limites na quantidade de escravos por mestre.

A virtualização é uma metodologia da divisão de recursos de um hardware


de computador em múltiplos ambientes de execução, aplicando um ou
mais conceitos ou tecnologias tais como particionamento de hardware ou

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software, tempo compartilhado, simulação de maquina completa ou


parcial, emulação, qualidade de serviço e muitos outros.

A tecnologia da virtualização consiste em fazer um computador físico (aqui


ele pode ser considerado hospedeiro ou mestre) comportar-se como se
fosse um ou mais computadores (convidados ou escravos), onde cada um
destes computadores virtualizados acessem a mesma arquitetura básica
de um computador físico genérico, ou seja, os computadores virtualizados
podem acessar o hard disk, NIC (network interface card), som, etc de um
computador físico genérico.

Item B errado. O hypervisor ou hipervisor (uma camada de software entre


o hardware e o sistema operacional) também conhecido como virtual
machine monitor (MMV-monitor de máquina virtual) é responsável por
controlar o acesso dos sistemas operacionais hóspedes ao hardware, e
proporcionar a cada máquina virtual a ilusão de que ela está sendo
executada em um hardware específico, além de simular a execução das
instruções requisitadas pelo sistema operacional (BUENO, 2009).

Item C errado. OLTP ou Processamento de Transações em Tempo Real são


sistemas que se encarregam de registrar todas as transações contidas em
uma determinada operação organizacional. Como podemos observar a
virtualização e o OLTP não possui associação entre eles.

GABARITO: D.

03. (CESPE/2013/BACEN /SUPORTE A INFRAESTRUTURA DE


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/Q.13) Com relação à virtualização
de servidores, julgue os itens subsequentes.

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Se houver o serviço de cluster, os volumes de disco não poderão ser


compartilhados.

Comentários

Item errado. Clustering é uma técnica eficaz para garantir a alta


disponibilidade. É ainda mais eficaz, flexível e eficiente quando combinada
com a tecnologia de virtualização. Clusters virtuais são construídos com
máquinas virtuais (VMs) instaladas em servidores distribuídos de um ou
mais clusters físicos. As VMs em um cluster virtual são logicamente
interligadas por uma rede virtual em várias redes físicas. A idéia de cluster
é a seguinte, juntar dois ou mais servidores para formar um cluster. O
serviço então é distribuido entre esses servidores como se eles fossem
uma máquina só.

GABARITO: E.

04. (FCC/2013/MPE-SE/GESTAO E ANÁLISE DE PROJETO DE


INFORMÁTICA/Q.67)

Considere:

O VMware ESX

I. elimina a necessidade de fazer backup separado de discos locais de


servidor conectados ao executar os hosts do VMware ESX em
configurações sem disco de servidores blade e instalados em rack.

II. e o ESXi suportam uma variedade de tecnologias de transferência de


desempenho, como TSO - TCP Segmentation Offloading, segmentação
TCP, VLAN e transferência de soma de verificação, além de jumbo frames
para reduzir a sobrecarga da CPU associada ao processamento de I/O da
rede.

III. suporta os recursos otimizados de desempenho de I/O da


virtualização, como o NetQueue, o que melhora significativamente o
desempenho em ambientes virtualizados Ethernet de 1000 Gigabits.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) II e III.

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d) II.

e) I e III.

Comentários

Item I correto. O VMware ESX elimina a necessidade de fazer backup


separado de discos locais de servidor conectados ao executar os hosts do
VMware ESX em configurações sem disco de servidores blade e instalados
em rack, devido a Inicialização a partir de SAN.

Item II correto. O VMware ESX e o ESXi suportam uma variedade de


tecnologias de transferência de desempenho, como TSO-TCP
Segmentation Offloading, segmentação TCP, VLAN e transferência de
soma de verificação, além de jumbo frames para reduzir a sobrecarga da
CPU associada ao processamento de I/O da rede. Além disso, os recursos
otimizados de desempenho de I/O da virtualização, como o NetQueue, são
suportados, o que melhora significativamente o desempenho em
ambientes virtualizados Ethernet de 10 Gigabit.

GABARITO: B.

05. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.58) A


tecnologia de virtualização permite que um único computador:

a) hospede apenas uma única máquina virtual, com diferentes


sistemas operacionais.

b) hospede múltiplas máquinas virtuais, desde que cada uma tenha o


mesmo sistema operacional.

c) hospede até duas máquinas virtuais de particionamento, apenas


tendo cada uma o mesmo sistema operacional.

d) hospede múltiplas máquinas virtuais, cada uma com seu próprio


sistema operacional.

e) hospede apenas múltiplas máquinas virtuais de compartilhamento


de compilação, cada uma com seu próprio sistema operacional de
mesmo desempenho.

Comentários

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A tecnologia de virtualização permite que um único computador hospede


múltiplas máquinas virtuais, cada uma com seu próprio sistema
operacional.

Observe algumas definições sobre virtualização:

Segundo Buytaert et al. (2007), virtualização é um framework ou


metodologia da divisão de recursos de um hardware de computador em
múltiplos ambientes de execução, aplicando um ou mais conceitos ou
tecnologias tais como particionamento de hardware ou software, tempo
compartilhado, simulação de maquina completa ou parcial, emulação,
qualidade de serviço e muitos outros.

A tecnologia da virtualização consiste em fazer um computador físico


comportar-se como se fosse um ou mais computadores, onde cada um
destes computadores virtualizados acessem a mesma arquitetura básica
de um computador físico genérico (BUYTAERT et al., 2007).

GABARITO: D.

06. (ESAF/2013/RECEITA FEDERAL/INFORMÁTICA/Q.56) A


virtualização é a tecnologia central de um Data Center e, basicamente,
transforma um servidor físico em vários servidores virtuais. De
maneira simples, isto é realizado por meio da camada de virtualização
que entrega para o sistema operacional convidado um conjunto de
instruções de máquina equivalente ao processador físico. A camada de
virtualização de servidores mais conhecida é o

a) Virtual Supervisor.

b) Mega Supervisor.

c) Megavisor.

d) Opervisor.

e) Hypervisor.

Comentários

O hypervisor ou hipervisor também conhecido como virtual machine


monitor (MMV-monitor de máquina virtual) é responsável por controlar o
acesso dos sistemas operacionais hóspedes ao hardware, e proporcionar a

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cada máquina virtual a ilusão de que ela está sendo executada em um


hardware específico, além de simular a execução das instruções
requisitadas pelo sistema operacional (BUENO, 2009).

O hypervisor aloca recursos para os hosts hóspedes, isolando-os uns dos


outros, além de preparar as máquinas virtuais para rodar de forma
eficiente. Por realizar a gestão dos recursos o hypervisor trabalha em alto
nível de prioridade (BUENO, 2009).

GABARITO: E.

07. (ESAF/2012/CGU/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/Q.22) A


Virtualização pode ser classificada em três tipos na arquitetura x86:

a) Virtualização total, Paravirtualização, Virtualização assistida pelo


hardware.

b) Virtualização abrangente, Metavirtualização, Virtualização assistida


pelo software.

c) Virtualização assistida pelo sistema operacional, Metavirtualização,


Virtualização assistida pelo hardware.

d) Virtualização total, hipervirtualização, Virtualização de translação


binária.

e) Virtualização assistida pelo sistema operacional, hipervirtualização,


Virtualização assistida pela máquina virtual.

Comentários

Virtualização pode ser classificada em três tipos na arquitetura x86:

A virtualização total (ou completa) tem como ideia principal fornecer


ao sistema operacional hóspede uma réplica do hardware subjacente. Para
tal, o MMV deve implementar todos os componentes e os elementos
relacionados ao hardware presente no servidor físico e que podem ser
usados pela máquina virtual.

A virtualização assistida pelo hardware (HAV) baseia-se no suporte à


virtualização por hardware fornecido pelos processadores (Intel VT ou
AMD-V). Nesses processadores, o sistema de anéis, característicos das
arquiteturas x86, foi modificado para comportar a camada de

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virtualização. Neste tipo de virtualização o monitor de máquina virtual


(MMV) possui o Root Mode, um novo modo de execução posicionado entre
o hardware e o anel 0.

A Paravirtualização é uma alternativa à virtualização completa. Neste


modelo, o sistema operacional hóspede deve ser modificado com o
objetivo de comunicar-se com o MMV sempre que houver uma instrução
sensível para ser executada. Basicamente o sistema operacional substitui
todas as instruções sensíveis e instruções privilegiadas por chamadas ao
MMV (hypercall) que, por sua vez, as interpreta e as emula da forma
adequada.

GABARITO: A.

08. (ESAF/2012/CGU/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/Q.22) A


solução de Virtualização da VMware é baseada nos hypervisors ESX e
ESXi, que são considerados hypervisors do tipo:

a) Vstorage.

b) De borda.

c) Double.

d) Baremetal.

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e) Double sphere.

Comentários

Arquitetura baremetal: é também conhecida com arquitetura nativa ou


tipo I. Nessa estrutura o software roda diretamente sobre o hardware
controlando-o e efetuando o monitoramento das máquinas virtuais sem a
necessidade de um sistema operacional hóspede(MANFRIN, 2009).

O hypervisor controla o hardware e cria um ambiente de máquinas


virtuais semelhante a um sistema operacional tradicional no controle da
máquina física. Como exemplo podemos citar a VMWare ESX, Citrix Xen
Server e Hiper-V da Microsoft (MANFRIN, 2009).

A arquitetura de hypervisor da VMware vSphere desempenha um papel


fundamental na gestão da infra-estrutura virtual. A introdução da
arquitetura bare-metal no VMware ESX 2001 aumentou significativamente
o desempenho e a confiabilidade. A nova arquitetura vSphere ESXi
hypervisor melhora a gestão nas áreas de segurança, implantação e
configuração da administração em curso.

GABARITO: D.

09. (CESPE/2013/BACEN/SUPORTE A INFRA. TI/Q.66) No que se


refere ao VirtualBox, julgue o item abaixo.

Em cada máquina virtual consta um controlador IDE habilitado, que


pode anexar até quatro dispositivos de armazenamento virtual. Por
padrão, um desses dispositivos é pré-configurado, como a unidade de
CD/DVD virtual da máquina, embora essa configuração possa ser
alterada.

Comentários

Controladores IDE (ATA) são extensões compatíveis e mais avançadas


do controlador de disco no IBM PC/AT(1984). Inicialmente, esta interface
funcionava apenas com discos rígidos, mas foi mais tarde estendido para
também suportar drives de CD-ROM e outros tipos de mídias removíveis.
Em PCs físicos, este padrão utiliza cabos paralelos fita plana com 40 ou 80
fios. Cada cabo pode conectar até dois dispositivos a um controlador, que
têm sido tradicionalmente chamados de "mestre" e "escravo".
Normalmente um PC têm dois conectores para esses cabos, podendo
assim oferecer suporte para até quatro dispositivos IDE.

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No VirtualBox, cada máquina virtual pode ter um contoller IDE ativado, e


que lhe dá até quatro dispositivos de armazenamento virtuais que você
pode anexar a máquina. (Por padrão, um destes quatro - o mestre
secundário - é pré-configurado para ser unidade de CD/DVD virtual da
máquina, mas isso pode ser alterado.).

Assim, mesmo se o sistema operacional convidado não tiver suporte para


dispositivos SCSI ou SATA, deve sempre ser capaz de ver um controlador
IDE.

Você também pode selecionar qual o tipo exato de controlador IDE


VirtualBox deve ser apresentado para a máquina virtual (PIIX3, PIIX4 ou
ICH6). Isso não faz diferença em termos de desempenho, mas se você
importar uma máquina virtual a partir de um outro produto de
virtualização, o sistema operacional em que a máquina pode-se esperar
um tipo de controlador específico e falhar se não for encontrado.

Normalmente você vai ver um controlador IDE depois de ter criado uma
nova máquina virtual com o "New Virtual Machine", em configurações de
"armazenamento" da máquina, onde a unidade de CD/DVD virtual será
anexada a uma das quatro portas deste controlador.

GABARITO: C.

10. (CESPE/2013/BACEN/SUPORTE A INFRA. TI/Q.77) Com


relação à virtualização de servidores, julgue os itens subsequentes.

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O Vmware Vsphere suporta diversos serviços de rede que são


disponibilizados para as máquinas virtuais. Com o propósito de tornar
uma conexão disponível para um dispositivo ISCSI, deve-se configurar
o serviço de conexão com VMKernel.

Comentários

O serviço de conexão com VMKernel é uma interface de rede que fornece


conectividade de rede para o VMware Vsphere, bem como a manipulação,
armazenamento IP, e tolerância a falhas. A ação de mover uma máquina
virtual de um host para outro é chamado de migração. Usando vMotion,
você pode migrar potência em máquinas virtuais sem tempo de
inatividade. Sua pilha de rede VMkernel deve ser configurada
corretamente para acomodar vMotion.

Armazenamento IP refere-se a qualquer forma de armazenamento que


usa ESXi de rede TCP / IP. Porque estes tipos de armazenamento são
baseados em rede, eles podem usar a mesma interface e porta grupo
VMkernel.

Com a implementação iSCSI baseado em software, você pode usar uma


placa de rede padrão para conectar o seu anfitrião a um alvo remoto
iSCSI na rede IP. O software do adaptador iSCSI que está embutido no
ESXi facilita essa conexão por meio da comunicação com as NICs físicas
através da pilha de rede.

GABARITO: C.

11. (CENTRO/2013/ANVISA/ÁREA 5/Q.97) Com relação a


sistemas virtualizados, analise as assertivas abaixo.

I. Os sistemas virtualizados são menos seguros que as máquinas


físicas, pois se o sistema operacional hospedeiro tiver alguma
vulnerabilidade, todas as máquinas virtuais que estão hospedadas
nessa máquina física estão vulneráveis.

II. Nos sistemas virtualizados, a introdução de uma camada extra de


software entre o sistema operacional e o hardware gera um custo de
processamento superior ao que se teria sem a virtualização.

III. Há máquinas que permitem a virtualização no nível de processador


em que as instruções são executadas diretamente no processador

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hospedeiro, exceto as instruções privilegiadas que serão virtualizadas


pelo Monitor de Máquina Virtual.

É correto o que se afirma em

a) I, II e III.

b) II e III, apenas.

c) III, apenas.

d) II, apenas.

e) I, apenas.

Comentários

Item I correto. Os sistemas virtualizados são tão seguros quanto as


máquinas físicas ou são tão vuneraveis quanto as maquinas físicas, estas
caracteristicas são herdadas já que todas as máquinas virtuais estão
trabalhando sobre o sistema operacional hospedeiro.

Item II verdadeiro. Está é uma das desvantagens da virtualização, o


desempenho, e esta introdução de uma camada extra de software entre o
sistema operacional e o hardware, camada conhecida como VMM ou
hypervisor, gera um custo de processamento superior ao que se teria sem
a virtualização.

Item III verdadeiro. Há máquinas que permitem a virtualização no nível


de processador em que as instruções são executadas diretamente no
processador hospedeiro, exceto as instruções privilegiadas que serão
virtualizadas pelo Monitor de Máquina Virtual que são conhecidas como
hipervisor, elas dão suporte à virtualização no nível do hardware em
dispositivos bare-metal, como CPU, memória, disco e interfaces de rede.
O software do hipervisor situa-se exatamente entre o hardware físico e o
SO. Essa camada de virtualização é conhecida como VMM ou hipervisor.

GABARITO: A.

12. (CESPE/2013/BACEM/ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE


SISTEMAS/Q.35) A respeito de computação em nuvem, julgue o
próximo item.

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Multitenancy é uma importante característica da computação em


nuvem que garante que cada usuário acesse recursos da nuvem de
forma exclusiva.

Comentários

Errado. Multi-tenancy ou multi-inquililno é modelo arquitetônico de


software. A proposta do modelo SaaS é ter uma aplicação atendendo aos
múltiplos clientes, chamados de tenants ou inquilinos. Inquilinos não são
usuários individuais, mas empresas clientes do software.

A Multi-tenancy é uma arquitetura essencial para um ambiente em


nuvem, pois permite que múltiplos inquilinos (empresas/clientes)
compartilhem os mesmos recursos físicos como um aplicativo ERP, mas
permaneçam logicamente isolados.

Podemos caracterizar os modelos multi-inquilino como:

 Inquilino isolado: Neste modelo, cada inquilino tem seu próprio


stack de tecnologia, não havendo compartilhamento de recursos.
 Multi-inquilino via hardware compartilhado (virtualização):
Neste modelo, cada inquilino tem seu próprio stack de tecnologia,
mas o hardware é alocado dinamicamente a partir de um pool de
recursos, via mecanismos de virtualização. Bastante similar ao
modelo anterior, mas permitindo elasticidade na camada do
hardware.
 Multi-inquilino via container: Neste modelo, vários inquilinos são
executados na mesma instância de um container de aplicação (um
servidor de aplicações), mas cada inquilino está associado a uma
instância separada do software de banco de dados.
 Multi-inquilino via todo o stack de software compartilhado: É
uma evolução do modelo anterior, agora com todo o stack (Pilha) de
software sendo compartilhado.

GABARITO: E.

13. (FCC/2013/MP-MA/REDES E INFRAESTRUTURA/Q.34) A


arquitetura de computação em nuvem é baseada em camadas, sendo

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que cada uma delas trata de uma particularidade na disponibilização


de recursos para as aplicações. Uma camada é uma divisão lógica de
componentes de hardware e software. A camada de

I) contém serviços como negociações de QoS, de cobrança, para


verificar aceitação de requisições baseado no QoS e preço, de
gerenciamento de virtualização.

II) contém as aplicações de usuários de computação em nuvem.

III) contém ambientes com interfaces Web 2.0, marshups,


componentes, recursos de programação concorrente e distribuída,
suporte a workflows, bibliotecas de programação e linguagens de
programação.

IV) contém datacenters, clusters, desktops e outros recursos de


hardware, podendo ter recursos heterogêneos.

As camadas I, II, III e IV correspondem, respectivamente:

a) core middleware, user level, user level middleware, infraestrutura.

b) core middleware, user level middleware, user level, infraestrutura.

c) infraestrutura, user level, user level middleware, core middleware.

d) user level middleware, user level, core middleware, infraestrutura.

e) user level middleware, user level, infraestrutura, core middleware.

Comentários

Core middleware (Middleware Central) - contém serviços como


negociações de QoS, de cobrança, para verificar aceitação de requisições
baseado no QoS e preço, de gerenciamento de virtualização.

User level (Nível de Usuário)- contém as aplicações de usuários de


computação em nuvem.

User level middleware (Middleware Nível de Usuário)- contém


ambientes com interfaces Web 2.0, marshups, componentes, recursos de
programação concorrente e distribuída, suporte a workflows, bibliotecas
de programação e linguagens de programação.

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Infraestrutura (Nível do Sistema)- contém datacenters, clusters,


desktops e outros recursos de hardware, podendo ter recursos
heterogêneos.

GABARITO: A.

14. (FCC/2013/MP-MA/REDE E INFRAESTRUTURA/Q.40) Na


arquitetura da computação na nuvem ou Cloud Computing, a camada
que se utiliza dos recursos de virtualização de recursos
computacionais, como o hardware, para prover os serviços é a

a) AaaS.

b) IaaS.

c) NaaS.

d) PaaS.

e) SaaS.

Comentários

IaaS (Infrastructure as a Service – Infra-estrutura como Serviço) -


é a de mais baixo nível. É através dela que os prestadores de
infraestrutura disponibilizam os serviços de rede e armazenamento da
nuvem. A IaaS diz respeito aos serviços oferecidos na camada de
infraestrutura [SUN 2009a], serviços como servidores, sistemas de
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armazenamento, roteadores e outros sistemas que são agrupados e


padronizados a fim de serem disponibilizados pela rede. Geralmente o
IaaS pode ser contratado das seguintes formas: nuvens públicas, privadas
ou uma combinação das duas (híbridas).

GABARITO: B.

15. (CONSULPLAN/TSE/ANÁLISE DE SISTEMAS/Q.70) Dentre os


modelos multi-inquilino de Computação em Nuvem, um apresenta as
seguintes características

• cada inquilino tem sua própria pilha de tecnologia, mas o hardware é


alocado dinamicamente de um pool de recursos, via virtualização.

• permite elasticidade na camada de hardware, que demanda


mecanismos de alocação e liberação de recursos de forma dinâmica.

• possibilita rápida entrada na nuvem, particularmente por provedores


de aplicações e de infraestrutura, pois não demanda redesenho da
aplicação.

• apresenta limitações, pois a unidade de alocação e liberação é a


máquina virtual na qual a aplicação vai operar.

O modelo descrito denomina-se multi-inquilino via

a) hardware compartilhado.

b) software compartilhado.

c) container.

d) hosting.

Comentários

 Multi-inquilino via hardware compartilhado (virtualização):


Neste modelo, cada inquilino tem seu próprio stack (pilha) de
tecnologia, mas o hardware é alocado dinamicamente a partir de um
pool de recursos, via mecanismos de virtualização. Bastante similar
ao modelo anterior, mas permitindo elasticidade na camada do
hardware. Elasticidade é fundamental ao modelo de Computação em

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Nuvem, que demanda mecanismos de alocação e liberação de


recursos de forma dinâmica. Este modelo permite uma entrada
rápida na Computação em Nuvem, principalmente por provedores
de aplicações e de infraestrutura, porque não demanda redesenho
da aplicação. Entretanto, apresenta limitações, pois a unidade de
alocação e liberação de recursos é a maquina virtual onde aplicação
vai operar.

GABARITO: A.

16. (FCC/2011/TCE-PR/ÁREA INFORMÁTICA/Q.70) Segundo


o NIST ( National Institute for Standards and Technology ), serviços
gerenciados pelo provedor, tais como, aplicações, sistema operacional,
virtualização e conectividade podem ser classificados no Modelo de
Serviços de Computação na Nuvem, como

a) PaaS - Platform as a Service.

b) IaaS - Infrastructure as a Service.

c) SaaS - Software as a Service.

d) CaaS - Communication as a Service.

e) DaaS - Development as a Service.

Comentários

Um SaaS é disponibilizado por prestadores de serviços na camada de


aplicação. Ele roda inteiramente na nuvem e pode ser considerado uma
alternativa a rodar um programa em uma máquina local. Como o software
está na Web, ele pode ser acessado pelos usuários de qualquer lugar e a
qualquer momento, permitindo mais integração entre unidades de uma
mesma organização ou outros serviços de aplicação. Softwares de
aplicação, como processadores de texto, banco de dados, planilhas
eletrônicas ou apresentações do Google Docs, são exemplos de SaaS.

GABARITO: C.

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17. (FCC/2011/INFRAERO/REDE E SUPORTE/Q.58) Em cloud


computing, trata-se de uma forma de trabalho onde o produto é
oferecido como serviço. Assim, o usuário não precisa adquirir licenças
de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores
para executá-los. No máximo, paga-se um valor periódico, como se
fosse uma assinatura, somente pelos recursos utilizados e/ou pelo
tempo de uso. Essa definição refere-se a

a) Platform as a Service (PaaS).

b) Development as a Service (DaaS).

c) Infrastructure as a Service (IaaS).

d) Communication as a Service (CaaS).

e) Software as a Service (SaaS).

Comentários

Estamos falando aqui do Software as a Service (SaaS) que representa os


serviços de mais alto nível disponibilizados em uma nuvem. Esses serviços
dizem respeito a aplicações completas que são oferecidas aos usuários.
Uma única instância de cada uma dessas aplicações permanece em
execução na nuvem e, através da virtualização, ela serve múltiplos
usuários [SUN 2009a].

GABARITO: E.

18. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —


Área: Tecnologia da Informação — Redes e
Telecomunicações/Q. 72) Acerca dos conceitos de virtualização,
julgue os itens a seguir.

A virtualização permite que um único computador hospede múltiplas


máquinas virtuais, cada uma com o próprio sistema operacional. A
vantagem dessa abordagem é que a falha em uma das máquinas
virtuais não gera falha automática nas outras.

Comentários

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Conforme visto, a virtualização permite que várias máquinas lógicas (cada


uma com o seu próprio sistema operacional) rodem em um único
hardware, de forma independente.
GABARITO: C.

19. (ESAF/2006/SUSEP-TI/ANALISTA TÉCNICO/Q.51-A) Em


relação à estrutura, fundamentos e armazenamento em massa em
ambientes operacionais é correto afirmar que as VMs (Virtual
Machines) estruturam o sistema operacional, removendo todos os
componentes não-essenciais do kernel e implementando-os como
programas em nível de sistema e usuário.
Comentários
Podem-se definir os componentes que irão fazer parte do sistema
operacional!! Item ERRADO.
GABARITO: E.

20. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —


Área: Tecnologia da Informação — Redes e
Telecomunicações/Q. 75) VMware, Xen, e VirtualBox são exemplos
de ferramentas de virtualização.

Comentários
O Vmware é uma solução de virtualização proprietária, já o Xen e o
VirtualBox são soluções de virtualização em software livre. Mas as três
ferramentas são soluções de virtualização. Com isso a resposta é correta.
GABARITO: C.

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5. LISTA DE QUESTÕES UTILIZADAS NA AULA

01. (FCC/2014/CAMARA MUNICIPAL-SP/INFORMÁTICA/Q.37)


Ao longo dos anos, as máquinas virtuais vêm sendo utilizadas em
processamento distribuído e para diversas finalidades. Considere os
conceitos relacionados à virtualização.

I. Em vez da utilização de vários equipamentos com seus respectivos


sistemas operacionais, utiliza-se somente um computador com
máquinas virtuais abrigando os vários sistemas operacionais e suas
respectivas aplicações e serviços.

II. Trata-se de uma espécie de plataforma implementada no


hospedeiro que recebe os sistemas a serem virtualizados, controlando
os seus recursos e mantendo-os "invisíveis" em relação aos outros.

III. Técnica utilizada para virtualização em que o sistema a ser


virtualizado (sistema convidado) sofre modificações para que a
interação com o monitor de máquinas virtuais seja mais eficiente. O
sistema operacional do hóspede executa em uma máquina virtual
similar ao hardware físico, mas não equivalente.

Os itens I, II e III definem, correta e respectivamente,

a) server center, emulador e recompilação dinâmica.

b) time-sharing, Virtual Machine Monitor e virtualização total.

c) consolidação de servidores, hypervisor e paravirtualização.

d) server center, Virtual Machine Monitor e virtualização total.

e) consolidação de servidores, emulador e paravirtualização.

02. (CESPE/2013/TCE-ES/INFORMÁTICA/Q.80) Assinale a


opção correta no que se refere à virtualização.

a) Em um ambiente computacional virtual, o mestre é o sistema


operacional (SO) executado diretamente sobre o hardware, enquanto o
escravo é o SO executado sempre no SO virtualizado, não havendo
limites na quantidade de escravos por mestre.

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b) O hypervisor constitui-se dos dados a serem processados e das


instruções. Em uma estrutura de virtualização monolítica, há somente
um hypervisor por máquina física.

c) A virtualização está associada diretamente ao ambiente de OLTP,


uma vez que consultas analíticas e datawarehouse não podem ser
utilizados para prover transações em batch.

d) O throughput em virtualização está associado ao núcleo do SO, ao


espaço em disco, aos controladores de cache e ao microcódigo.
Throughput é composto de velocidade de I/O, de CPU, capacidade de
paralelismo e eficiência do SO.

e) Em um ambiente virtualizado, cada máquina virtual possui hard


disk, NIC (network interface card) e SO virtuais dependentes do SO
físico. Assim, todas as máquinas compartilham o mesmo sistema de
arquivos.

03. (CESPE/2013/BACEN /SUPORTE A INFRAESTRUTURA DE


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/Q.13) Com relação à virtualização
de servidores, julgue os itens subsequentes.

Se houver o serviço de cluster, os volumes de disco não poderão ser


compartilhados.

04. (FCC/2013/MPE-SE/GESTAO E ANÁLISE DE PROJETO DE


INFORMÁTICA/Q.67)

Considere:

O VMware ESX

I. elimina a necessidade de fazer backup separado de discos locais de


servidor conectados ao executar os hosts do VMware ESX em
configurações sem disco de servidores blade e instalados em rack.

II. e o ESXi suportam uma variedade de tecnologias de transferência


de desempenho, como TSO - TCP Segmentation Offloading,
segmentação TCP, VLAN e transferência de soma de verificação, além
de jumbo frames para reduzir a sobrecarga da CPU associada ao
processamento de I/O da rede.

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III. suporta os recursos otimizados de desempenho de I/O da


virtualização, como o NetQueue, o que melhora significativamente o
desempenho em ambientes virtualizados Ethernet de 1000 Gigabits.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) II e III.

d) II.

e) I e III.

05. (ESAF/2013/STN/GESTÃO EM INFRAESTRUTURA/Q.58) A


tecnologia de virtualização permite que um único computador:

a) hospede apenas uma única máquina virtual, com diferentes


sistemas operacionais.

b) hospede múltiplas máquinas virtuais, desde que cada uma tenha o


mesmo sistema operacional.

c) hospede até duas máquinas virtuais de particionamento, apenas


tendo cada uma o mesmo sistema operacional.

d) hospede múltiplas máquinas virtuais, cada uma com seu próprio


sistema operacional.

e) hospede apenas múltiplas máquinas virtuais de compartilhamento


de compilação, cada uma com seu próprio sistema operacional de
mesmo desempenho.

06. (ESAF/2013/RECEITA FEDERAL/INFORMÁTICA/Q.56) A


virtualização é a tecnologia central de um Data Center e, basicamente,
transforma um servidor físico em vários servidores virtuais. De
maneira simples, isto é realizado por meio da camada de virtualização
que entrega para o sistema operacional convidado um conjunto de
instruções de máquina equivalente ao processador físico. A camada de
virtualização de servidores mais conhecida é o

a) Virtual Supervisor.

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b) Mega Supervisor.

c) Megavisor.

d) Opervisor.

e) Hypervisor.

07. (ESAF/2012/CGU/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/Q.22) A


Virtualização pode ser classificada em três tipos na arquitetura x86:

a) Virtualização total, Paravirtualização, Virtualização assistida pelo


hardware.

b) Virtualização abrangente, Metavirtualização, Virtualização assistida


pelo software.

c) Virtualização assistida pelo sistema operacional, Metavirtualização,


Virtualização assistida pelo hardware.

d) Virtualização total, hipervirtualização, Virtualização de translação


binária.

e) Virtualização assistida pelo sistema operacional, hipervirtualização,


Virtualização assistida pela máquina virtual.

08. (ESAF/2012/CGU/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/Q.22) A


solução de Virtualização da VMware é baseada nos hypervisors ESX e
ESXi, que são considerados hypervisors do tipo:

a) Vstorage.

b) De borda.

c) Double.

d) Baremetal.

e) Double sphere.

09. (CESPE/2013/BACEN/SUPORTE A INFRA. TI/Q.66) No que se


refere ao VirtualBox, julgue o item abaixo.

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Em cada máquina virtual consta um controlador IDE habilitado, que


pode anexar até quatro dispositivos de armazenamento virtual. Por
padrão, um desses dispositivos é pré-configurado, como a unidade de
CD/DVD virtual da máquina, embora essa configuração possa ser
alterada.

10. (CESPE/2013/BACEN/SUPORTE A INFRA. TI/Q.77) Com


relação à virtualização de servidores, julgue os itens subsequentes.

O Vmware Vsphere suporta diversos serviços de rede que são


disponibilizados para as máquinas virtuais. Com o propósito de tornar uma
conexão disponível para um dispositivo ISCSI, deve-se configurar o
serviço de conexão com VMKernel.

11. (CENTRO/2013/ANVISA/ÁREA 5/Q.97) Com relação a


sistemas virtualizados, analise as assertivas abaixo.

I. Os sistemas virtualizados são menos seguros que as máquinas


físicas, pois se o sistema operacional hospedeiro tiver alguma
vulnerabilidade, todas as máquinas virtuais que estão hospedadas
nessa máquina física estão vulneráveis.

II. Nos sistemas virtualizados, a introdução de uma camada extra de


software entre o sistema operacional e o hardware gera um custo de
processamento superior ao que se teria sem a virtualização.

III. Há máquinas que permitem a virtualização no nível de processador


em que as instruções são executadas diretamente no processador
hospedeiro, exceto as instruções privilegiadas que serão virtualizadas
pelo Monitor de Máquina Virtual.

É correto o que se afirma em

a) I, II e III.

b) II e III, apenas.

c) III, apenas.

d) II, apenas.

e) I, apenas.

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12. (CESPE/2013/BACEM/ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE


SISTEMAS/Q.35) A respeito de computação em nuvem, julgue o
próximo item.

Multitenancy é uma importante característica da computação em


nuvem que garante que cada usuário acesse recursos da nuvem de
forma exclusiva.

13. (FCC/2013/MP-MA/REDES E INFRAESTRUTURA/Q.34) A


arquitetura de computação em nuvem é baseada em camadas, sendo
que cada uma delas trata de uma particularidade na disponibilização
de recursos para as aplicações. Uma camada é uma divisão lógica de
componentes de hardware e software. A camada de

I) contém serviços como negociações de QoS, de cobrança, para


verificar aceitação de requisições baseado no QoS e preço, de
gerenciamento de virtualização.

II) contém as aplicações de usuários de computação em nuvem.

III) contém ambientes com interfaces Web 2.0, marshups,


componentes, recursos de programação concorrente e distribuída,
suporte a workflows, bibliotecas de programação e linguagens de
programação.

IV) contém datacenters, clusters, desktops e outros recursos de


hardware, podendo ter recursos heterogêneos.

As camadas I, II, III e IV correspondem, respectivamente:

a) core middleware, user level, user level middleware, infraestrutura.

b) core middleware, user level middleware, user level, infraestrutura.

c) infraestrutura, user level, user level middleware, core middleware.

d) user level middleware, user level, core middleware, infraestrutura.

e) user level middleware, user level, infraestrutura, core middleware.

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14. (FCC/2013/MP-MA/REDE E INFRAESTRUTURA/Q.40) Na


arquitetura da computação na nuvem ou Cloud Computing, a camada
que se utiliza dos recursos de virtualização de recursos
computacionais, como o hardware, para prover os serviços é a

a) AaaS.

b) IaaS.

c) NaaS.

d) PaaS.

e) SaaS.

15. (CONSULPLAN/TSE/ANÁLISE DE SISTEMAS/Q.70) Dentre os


modelos multi-inquilino de Computação em Nuvem, um apresenta as
seguintes características

• cada inquilino tem sua própria pilha de tecnologia, mas o hardware é


alocado dinamicamente de um pool de recursos, via virtualização.

• permite elasticidade na camada de hardware, que demanda


mecanismos de alocação e liberação de recursos de forma dinâmica.

• possibilita rápida entrada na nuvem, particularmente por provedores


de aplicações e de infraestrutura, pois não demanda redesenho da
aplicação.

• apresenta limitações, pois a unidade de alocação e liberação é a


máquina virtual na qual a aplicação vai operar.

O modelo descrito denomina-se multi-inquilino via

a) hardware compartilhado.

b) software compartilhado.

c) container.

d) hosting.

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16. (FCC/2011/TCE-PR/ÁREA INFORMÁTICA/Q.70) Segundo


o NIST ( National Institute for Standards and Technology ), serviços
gerenciados pelo provedor, tais como, aplicações, sistema operacional,
virtualização e conectividade podem ser classificados no Modelo de
Serviços de Computação na Nuvem, como

a) PaaS - Platform as a Service.

b) IaaS - Infrastructure as a Service.

c) SaaS - Software as a Service.

d) CaaS - Communication as a Service.

e) DaaS - Development as a Service.

17. (FCC/2011/INFRAERO/REDE E SUPORTE/Q.58) Em cloud


computing, trata-se de uma forma de trabalho onde o produto é
oferecido como serviço. Assim, o usuário não precisa adquirir licenças
de uso para instalação ou mesmo comprar computadores ou servidores
para executá-los. No máximo, paga-se um valor periódico, como se
fosse uma assinatura, somente pelos recursos utilizados e/ou pelo
tempo de uso. Essa definição refere-se a

a) Platform as a Service (PaaS).

b) Development as a Service (DaaS).

c) Infrastructure as a Service (IaaS).

d) Communication as a Service (CaaS).

e) Software as a Service (SaaS).

18. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —


Área: Tecnologia da Informação — Redes e
Telecomunicações/Q. 72) Acerca dos conceitos de virtualização,
julgue os itens a seguir.

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A virtualização permite que um único computador hospede múltiplas


máquinas virtuais, cada uma com o próprio sistema operacional. A
vantagem dessa abordagem é que a falha em uma das máquinas
virtuais não gera falha automática nas outras.

19. (ESAF/2006/SUSEP-TI/ANALISTA TÉCNICO/Q.51-A) Em


relação à estrutura, fundamentos e armazenamento em massa em
ambientes operacionais é correto afirmar que
as VMs (Virtual Machines) estruturam o sistema operacional,
removendo todos os componentes não-essenciais do kernel e
implementando-os como programas em nível de sistema e usuário.

20. (CESPE/2010/BANCO DA AMAZÔNIA/Técnico Científico —


Área: Tecnologia da Informação — Redes e
Telecomunicações/Q. 75) VMware, Xen, e VirtualBox são exemplos
de ferramentas de virtualização.

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6. GABARITOS

GABARITO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

C D E B D E A D C C

11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

A E A B A C E C E C

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