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A RCT também tem proporcionado honorários substanciais para vários profissionais contábeis/
tributários, mas ainda existem aqueles que tratam a recuperação tributária como um serviço isolado,
enquanto o correto seria utilizar a RCT como um poderoso instrumento de planejamento tributário.
Agindo desta forma, estes profissionais acabam perdendo oportunidades importantes.
A diminuição da carga tributária torna a empresa mais competitiva, uma vez que a economia gera-
da pode ser revertida na melhoria do próprio negócio, na minimização de passivos ou até mesmo em
uma política de preços mais agressiva.
É importante salientar que existem uma série de fatores a serem levados em consideração, como as
diversas opções de regimes de tributação, os incentivos fiscais existentes, as particularidades das
legislações federal, estaduais e municipais, o volume de negócios, o porte da empresa, a situação
econômica e as diversas teses judiciais para recuperar e/ou reduzir tributos.
E-book: Como inserir a RCT no planejamento
tributário de uma empresa
O ponto de partida
Todo planejamento tributário começa com a realização de um diagnóstico preciso, revisando as
opções tributárias da empresa e os procedimentos que ela adota.
É preciso levantar vários dados, como o ramo de atuação da empresa, seu porte e seu público alvo.
Necessário também mapear o atual enquadramento tributário, os fluxos operacionais, administrati-
vos, contábeis e financeiros, bem como os produtos e serviços ofertados.
Além disso, é necessário realizar uma revisão fiscal, auditando os procedimentos relacionados
à emissão de notas fiscais, escrituração fiscal, cálculo de tributos e preenchimento de obrigações
acessórias. O objetivo é verificar se as informações prestadas estão corretas e se houve pagamentos
a maior de tributos.
Na fase de diagnóstico, o importante é coletar o máximo de informações que tenham impacto direto
no pagamento de tributos, de modo a embasar todas as decisões futuras a serem tomadas.
E-book: Como inserir a RCT no planejamento
tributário de uma empresa
- Lucro Presumido: Esta pode ser a escolha de empresas que faturam até R$ 78 milhões por ano, além
de, também, ser indicado para aquelas com lucro elevado e que não apresentam a obrigatoriedade de
se enquadrar no Lucro Real.
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tributário de uma empresa
- Lucro Real: O Imposto de Renda é definido por meio do lucro contábil da empresa, acrescido
dos ajustes requeridos pela lei fiscal. Por conta dessas variações, é considerado um regime mais
complexo e mais adequado para empresas que têm margem de lucro menor que as estabelecidas
no Lucro Presumido, além de ser obrigatório para alguns negócios, como instituições bancárias e
cooperativas de crédito, por exemplo.
Em seguida, deve analisar os resultados da revisão fiscal realizada e verificar se houve equívocos
fiscais que fizeram o contribuinte pagar mais tributos do que deveria. A correção dos procedimentos
equivocados irá gerar economia futura e os tributos pagos indevidamente podem ser recuperados ad-
ministrativamente, injetando novos recursos na empresa.
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Por fim, é preciso examinar as teses tributárias existentes e analisar a viabilidade de ingressar em
juízo buscando a ilegalidade ou a inconstitucionalidade de determinadas exigências, o que, em
caso de êxito, poderá evitar/reduzir/retardar o pagamento de tributos, além de recuperar tudo o
que foi pago indevidamente nos últimos cinco anos.
Isso ocorre porque no regime monofásico e substituição tributária do ICMS, do PIS e da COFINS, o
recolhimento dos tributos ocorre de forma antecipada.
Muitas empresas vêm recolhendo mais tributos do que deveriam, pois não realizam a correta segre-
gação das receitas decorrentes da venda de produtos sujeitos à tributação Monofásica ou à Substitu-
ição Tributária.
Como este processo de RCT é administrativo e totalmente eletrônico, após efetuar o correto levanta-
mento das informações, a restituição dos valores é creditada na conta da empresa em até sessenta
dias.
1. Não está amparada por lei complementar federal (art. 146, III, d e parágrafo único);
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A legislação tributária atual considera para a base de cálculo do PIS/Pasep e da COFINS a incidên-
cia do ICMS, e isso gera o pagamento de tributo sobre tributo, ou seja, os contribuintes acabam
pagando PIS/Pasep e COFINS sobre o valor do ICMS.
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O plenário do STF pacificou, de forma definitiva e sob a sistemática da repercussão geral, a tese de
que “o ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins” (RE 574.706 RG/PR).
Ora, se a conclusão do STF é válida para imposto estadual, também deve ser aproveitada no caso do
tributo municipal. Com isso, as empresas prestadoras de serviços podem pleitear, através de ingresso
em juízo, a exclusão do ISSQN da base de cálculo das contribuições, bem como a recuperação dos va-
lores recolhidos indevidamente nos últimos cinco anos.
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Com isso, estas empresas poderiam recuperar os valores recolhido indevidamente nos últimos cinco
anos e passariam a recolher INSS somente sobre as parcelas de caráter remuneratório, assim entendi-
das como as que sirvam como contraprestação ao trabalho efetivamente prestado ou ao tempo do tra-
balhador à disposição do empregador.
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São consideradas outras entidades: Salário-Educação, INCRA, SENAI, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE,
DPC, Fundo Aeroviário, SENAR, SEST, SENAT e SESCOOP.
A tese jurídica do limite máximo de 20 salário mínimos para a base de cálculo das Contribuições de
Terceiros se baseia na Lei n. 6.950/1981, que fixou o limite da base de cálculo das contribuições previ-
denciárias e destinadas a outras entidades ou fundos em 20 salários mínimos.
Com o objetivo de revogar essa limitação, foi editado o Decreto-Lei 2.318/86, determinando que as
contribuições não estão sujeitas ao teto de 20 salários-mínimos. O texto normativo, de fato, revoga
o limite da base de cálculo das contribuições da empresa para a PREVIDÊNCIA SOCIAL. Todavia, não
menciona, expressamente, as contribuições parafiscais arrecadadas por conta de terceiros.
Com esse entendimento, o STJ, por decisão unânime, manteve o limite de 20 salários-mínimos para a
base de cálculo das contribuições de terceiros.
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Inúmeros benefícios
Como evidenciado, o planejamento tributário vai muito além da escolha do melhor
regime de tributação. Ele avalia a empresa como um todo, propondo um caminho
mais seguro para o crescimento do empreendimento.
A tecnologia
Realizar a Recuperação de Créditos Tributários sem o apoio de sistemas especializados torna o trabalho
lento, custoso e mais suscetível a erros. Por outro lado, utilizando a tecnologia a seu favor, os profissionais
tributários podem atender um número maior de clientes e tornar o trabalho muito mais rentável, pois o
levantamento de créditos realizado de forma eletrônica é extremamente ágil, preciso e econômico.
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Sendo assim, é fundamental ter uma ferramenta capaz de levantar os créditos de DIFAL, ICMS-ST
e de PIS e COFINS monofásicos para empresas do Simples Nacional, além de calcular os créditos
decorrentes da Exclusão do ICMS ou do ISSQN da base de cálculo do PIS e da COFINS, bem como o
crédito de CPP sobre as verbas indenizatórias e as Contribuições para Terceiros com a limitação da
base de cálculo em vinte salários mínimos.
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