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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM PERNAMBUCO

SUPERINTENDÊNCIA DAS CAMPANHAS EVANGELIZADORA


Pastor Presidente Ailton José Alves
PROJEFÉRIAS 2022.1 – JOVENS QUE INSPIRAM

Estudo 03 – A menina serva de Naamã

TEXTO BASE: 2 Rs 5.1-8

INTRODUÇÃO. Nesse breve estudo bíblico refletiremos sobre a vida de uma moça anônima, de idade incerta e com poucas
informações sobre a sua origem. Porém, a sua atitude e a sua postura expressam importantes lições para todos os cristãos que
desejam agradar o Senhor.

1. CARACTERÍSTICA DA MENINA. A Bíblia apresenta poucos detalhes sobre essa jovem, no entanto, as informações
contidas nas Sagradas Escrituras nos trazem importantes ensinamentos. Vamos tomar como base a expressão “levaram presa
uma menina, que ficou ao serviço da mulher de Naamã”. Vejamos:
1.1. Essa informação revela a sua faixa etária (2 Rs 5.2). Algumas versões a chamam de criança pois ela tinha em torno de
13 anos. A bíblia sempre mostrou que experiência com Deus independe da idade. Foi assim com José (Gn 37.2), com Samuel
(Sm 3.1), com Davi (1Sm 16.11-12) e tantos outros. É importante ter conhecimento das etapas da vida: infância,
adolescência, juventude e a vida adulta (Ec 3.1-8), e saber desfrutar de cada momento com o temor do Senhor (Pv 9.10).
1.2. Essa informação revela o seu gênero (2 Rs 5.2). Não havia conflito entre a sua identidade de gênero e a sua orientação
sexual: ela tinha sua sexualidade definida. Ela não era assexuada, bissexuada ou homossexual (Gn 1.27; 5.2). Ela nasceu
menina, se comportava como menina e tinha personalidade feminina (Mc 10.6). Note que ela é reconhecida por Naamã e por
sua esposa como menina (vv.2,4).
1.3. Ela era uma menina serva. Essa informação revela o seu papel social. Ela era responsável e não se sentia diminuída
pelo fato de cumprir obrigações (Ec 9.10-12). A Bíblia informa que o trabalho é benção de Deus (Sl 128.2), bem como revela
que muitas mulheres desenvolveram essa atividade. Entre elas, podemos destacar: Débora (Jz 4.4-5), a mulher virtuosa (Pv
31.10-31) e Lídia (At 16.13).
1.4. Ela era uma menina estrangeira. Essa informação revela a sua origem. Por ser israelita, ela teve que aprender uma
nova língua, uma nova cultura e a adaptar-se a um novo contexto. No entanto, a sua essência não foi comprometida (Rm
12.2; 1 Pe 2.11). Outros jovens nas Escrituras Sagradas mantiveram a sua fidelidade, ainda que distantes de suas referências
(Dn 1.3-9).

2. A MENINA TINHA UMA REFERÊNCIA. A referência é o ato de mencionar, registrar alguém ou alguma coisa como
parâmetro. É o ponto de contato que uma coisa tem com outra. É o conjunto de qualidades ou características tomado como
modelo, exemplo ou padrão a ser seguido.
2.1. Ela tinha Deus como o seu referencial de vida. A sua referência foi construída pela exposição da Palavra de Deus (Dt
6.6-9) e pela fé no Deus de Israel (Rm 10.17).
2.2. Tinha o profeta Eliseu como um referencial. A narrativa bíblica designa Eliseu como “homem de Deus”. Essa
expressão surge quase 20 vezes nos textos bíblicos, pois ele era uma referência para a sua geração. Por isso ela diz: “…se o
meu senhor estivesse diante do profeta…” (1Rs 5.3). Tenha homens e mulheres de Deus como exemplos para sua vida.
2.3. No momento de crise ela apontou para alguém. A menina não procurou referência em métodos de cura e crendices,
mas, apontou para o “homem de Deus”. O seu conhecimento acerca de Deus determinou a sua ação.
O conteúdo consumido através de livros, músicas, redes sociais, etc., determinarão o tipo de referência que cada
jovem estabelece em sua vida. A Bíblia diz: “…e não comuniqueis [isto é não tenham comunhão, associação, participação ou
cumplicidade] com a obra infrutuosa das trevas, mas, antes, condenais…” (Ef 5.11; 1Co 5.11; 2Co 6.14; Tg 4.4; Sl 101.3;
Gn 19.17).

CONCLUSÃO

Mesmo sendo uma moça com uma aparente inexpressão social, Naamã decidiu ouvi-la, pois, sem dúvidas, ela
possuía uma firmeza espiritual exemplar. Que possamos, através desse registro bíblico, extrair lições para a nossa vida diária
de fé!

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