Sorocaba
2019
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3.
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA .............................................................................................. 5.
3. METODOLOGIA .............................................................................................................. 7.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 10.
5. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 17.
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1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3. METODOLOGIA
Equação 1:
CRH= [ (MU – MS) ÷ MS] × 100
Sendo:
CRH (%): capacidade de retenção hídrica
MU: massa úmida
MS: massa seca
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Equação 2:
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
médias de CRH obtidas no mês de Julho para o seu respectivo tratamento são
apresentadas na Figura 1.
FIGURA 1: Média da capacidade de retenção hídrica de cada fração para o seu respectivo
tratamento no mês de Julho.
média da fração folhas foi de 236,9% o que significa uma redução de 21,2% em
relação ao mês de Julho, a fração galhos teve média de 125,9%, e também
apresentou uma redução de 11,8% e a fração amorfo apresentou média de
264,5% com um queda de 41,1% o que aponta uma correlação negativa entre a
CRH e a pluviosidade.
FIGURA 2: Média da capacidade de retenção hídrica de cada fração para o tratamento A no mês
de Julho e Fevereiro.
A CRH não sofre grandes alterações com a chuva pois apenas uma
parte dela consegue chegar ao solo, a parte que não chega acaba interceptada
pelas copas das árvores, pelos troncos, além disso nos períodos mais quentes
do dia a evaporação também reduz a água que chega até a serapilheira. Para o
tratamento B os resultados do mês de Fevereiro indicaram um aumento na média
de CRH para as frações folhas e galhos. A média da fração folhas foi de 268,9%
com um aumento em relação ao mês de Julho de 8,6%, a fração galhos obteve
média de 199,1% com um aumento de 57,1 %, e a fração amorfo teve média de
208,5 % o que significou uma redução de 122,8%.
350
300
250
Retenção hídrica (%)
200
150
100
50
0
Galhos Folhas Amorfo
Julho Fevereiro
FIGURA 3: Média da capacidade de retenção hídrica de cada fração para o tratamento B no mês
de Julho e Fevereiro.
350
300
Retenção hídrica (%)
250
200
150
100
50
0
Galhos Folhas Amorfo
TA TB
FIGURA 4: Média da capacidade de retenção hídrica de cada fração para o seu respectivo
tratamento no mês de Fevereiro.
Variável p-valor
Local 0,9351
Mês 0,3865
Fração p-valor
Folhas - Amorfo 0,7693938
Galhos - Amorfo 0,0000473
Galhos - Folhas 0,0003306
5. CONCLUSÃO
O material amorfo foi o que obteve os maiores valores de CRH, seguido pela
fração folhas e a fração galho obtendo os menores valores, o teste de Tukey
indicou não haver diferença estatística entre a fração amorfo e a fração
folhas enquanto a fração galhos diferiu das outras. O resultado do cálculo
do coeficiente de correlação demonstrou existir uma pequena correlação
negativa entre a CRH e a pluviosidade indicando que a capacidade de
retenção hídrica da serapilheira de uma área varia de acordo com as
características das espécies que habitam a área e o nível de decomposição
da serapilheira.
Os testes de Mann-Whitney mostraram não haver diferença significativa
em relação a CRH no tratamento A e B e também nos meses de Julho e
Fevereiro validando assim a conclusão anterior de que a CRH está ligada a
características intrínsecas das espécies, e que a pesquisa de espécies com
potencial para aumentar a CRH da serapilheira é importante para a
conservação e restauração de áreas em recuperação.
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BIBLIOGRAFIA
ARCOVA, F.C.S.; CICCO, V.; ROCHA, P.A.B. Precipitação efetiva e interceptação
das chuvas por fl oresta de mata atlântica em uma microbacia experimental em
cunha – São Paulo. Revista árvore, viçosa, v. 27, n.2 - Março/Abril. 2003.
LEITÃO-FILHO, H.F., PAGANO, S.N., CESAR, O., TIMONI, J.L. & RUEDA, J.J.
Ecologia da Mata Atlântica em Cubatão (SP). EDUNESP/ EDUNICAMP, São
Paulo, 1993.