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Operações:
1. Modelagem;
2. Moldagem;
3. Macharia (se necessário);
4. Fusão;
5. Vazamento;
6. Desmoldagem;
7. Acabamento (rebarbação e limpeza)
Vantagens:
1. Obtenção da peça a partir do metal líquido, sem necessidade de
processos secundários de conformação
2. Obtenção de contornos e formas internas e externas das mais
complexas, com um mínimo de operações subseqüentes de
acabamento;
3. Tamanho/Peso. Desde poucos gramas a peças com mais de 200
T. Dimensões praticamente ilimitadas;
4. Boa adaptação a produção em série ⇒ indústria automobilística;
5. Acabamento e tolerâncias dimensionais variadas, de acordo com
o processo escolhido;
± 0,2 a ± 6 mm
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Considerações importantes sobre a FUNDIÇÃO, quanto ao material a ser
fundido:
• Oxidação parcial do metal com a atmosfera durante a fusão do
material gera perdas;
• (Possível) reação do metal líquido com o cadinho refratário ou
metálico;
• Escória: de refino ou protetora;
• Fluidez: facilidade do material em preencher o molde.
Viscosidade
FLUIDEZ Tensão superficial
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O rendimento metálico de fusão depende de diversas variáveis:
• Quanto maior a presença de elementos oxidantes na liga ⇒ Menor o
ηf ;
• Quanto menores as dimensões do material carregado ⇒ Menor o ηf
• Tipo do forno. Ex.: Reverberatórios a combustível, gás de
combustão entrando em contato com o carregamento ⇒ Menor ηf ;
Fornos de indução ⇒ perdas mínimas.
Atenuação da oxidação:
a) Atmosfera inerte ou protetora (He, Ar), ou redutoras
(Hidrocarbonetos gasosos, hidrogênio e CO);
b) Emprego de escórias protetoras (Sílica, Borax, Misturas salinas
complexas).
⇒ Meios usuais para inibir a oxidação:
Adição de elementos (as vezes em teores mínimos).
Ex.: Al-10Mg ⇒ alta oxidação e grande quantidade de escória,
Al-10Mg + 0,02% Be ⇒ inibição quase total da oxidação.
Latões (Cu+Zn) : Altas perdas de Zn por oxidação e evaporação, que pode
ser atenuada pela adição de pequenas quantidades de Al (0,1 a 0,3%)
Em geral,
1. Elemento adicionado oxida mais facilmente;
2. Óxido formado apresenta maior estabilidade, protegendo o
líquido restante.
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FLUIDEZ
Propriedade relativa à capacidade de um metal líquido fluir livremente no
interior de um molde, preenchendo-o completamente, antes que sua
solidificação o impeça.
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Solidificação dos metais
Conseqüências da contração:
• Vazio de retração ou chupagem (shrinkage)
Interno ou externo
• Diminuição dimensional da peça;
• Trincas a quente;
• Tensões residuais.
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Modelamento ou modelação
Materiais empregados:
• Madeira (cedro, embuia, marfim, peroba, cabreúva)
• Metal (alumínio)
• Gesso
• Plástico (prototipagem rápida).
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Alimentação, Massalotes
Estudos teóricos e práticos:
• Falta de conicidade na entrada dos canais de descida;
• Ângulos vivos nas mudanças de direção do fluxo líquido.
Propiciam a entrada de gases com o metal líquido.
Tipos de massalotes:
• Abertos: fluxos exotérmicos, possibilidade de arrasto de impurezas
para a peça;
• Fechados ou cegos: mais econômico e melhor acabamento da peça.
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Processos de fundição
1) AREIA VERDE
• Mais conhecido
• Mais empregado
• Economia e rapidez
• Usado com a maioria dos metais (ferrosos e não-ferrosos)
• Produção em série
Variantes:
• Secagem ao ar; eliminação da umidade superficial e
• Secagem superficial. aumento da rigidez
Álcool + água como aglomerantes.
Melhoria na erosão do molde pelo metal líquido e redução da geração
de gases no interior do molde.
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2) AREIA SECA
• indicado para peças médias e grandes
• ferrosos e não-ferrosos
• melhor acabamento e tolerâncias dimensionais que o de areia
verde.
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3) Areia Cimento:
• peças grandes;
• não precisa de calor para a secagem;
• alta resistência a seco.
Desvantagens:
• Custo elevado da mistura;
• Não recuperável;
• Baixa colapsibilidade ⇒ difícil desmoldagem.
4) Areia de Macho
• Precursor dos métodos modernos de fundição de precisão;
• Peças complicadas para o método de areia comum;
• Boa precisão dimensional;
• Pintura com tintas especiais para macho.
Mistura: Areia + óleo de macho, óleo de linhaça (secativos) + elementos
orgânicos + bentonita
Moldes: Confecção manual ou em máquinas, secos em estufas (150 a 250
°C)
Ex.: Corpos de compressores resfriados ao ar.
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5) Processo CO2
• Confecção do molde idêntica ao processo de areia verde.
• Tratamento com CO2 ao final do processo de moldagem
• Precisão dimensional superior à da areia sêca
Desvantagens:
• Custo do CO2
• Areia não recondicionável (pode ser empregado apenas no
faceamento da peça)
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Shell molding (cont.)
Cascas de até 5 mm de espessura (mínima) ⇒ dependente do
tamanho, peso, complexidade da peça e do metal utilizado.
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Emprego:
• Produção em série de pequenas peças (alguns gramas até alguns
quilos);
• Acabamentos melhores que os da fundição em casca
• Peças complexas.
Desvantagens:
• Custo do molde metálico para a confecção do modelo (de precisão)
• Lama refratária é cara;
• Mão de obra na montagem dos cachos, revestimento e secagem.
• Relação peso das peças/peso do canal de alimentação é baixa.
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material do molde: aço, Fofo e bronze (raramente).
9) moldes semi-permanentes
Usados mais de uma vez. Ex.: Grafite, cerâmica refratária, gesso,
vidro.
Considerações Gerais p/ a escolha de um processo de fundição
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Quanto à peça: Quanto ao processo:
1. Tipo de metal 1. Custo do equipamento
2. tamanho e peso, formato da 2. custo dos insumos
peça 3. custo do preparo dos moldes
3. volume de produção 4. método de limpeza das peças
4. tolerâncias dimensionais 5. método de usinagem das
5. acabamento superficial peças
6. propriedades mecânicas ou 6. tratamentos superficiais
físicas
Areias de fundição
Quanto à origem:
Areias naturais: arenito de cimento argiloso ou de rochas feldspáticas
(saibro). Grão silicoso envolto por pasta argilosa.
semi-sintéticas: Areia natural + adições p/ correção de propriedades.
Sintéticas: mistura correta e específica de areia, aglomerante e umidade.
Quanto ao uso: areia nova ou usada
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Quanto ao emprego no molde:
• faceamento
• enchimento
• macho
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