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DANIEL SPRUNG
Metodologia para seleção
de sistemas CAD
para projeto de ferramentais

A escolha do sistema mais adequado para o desenvolvimento de projetos de ferramentais é de


relevante importância para a agilidade do processo e redução de custos. Uma metodologia,
que permita comparar diversos sistemas, deve ser adotada visando a seleção daquele que melhor
atende as necessidades de cada empresa.

A aplicação de sistemas compu- sistemas de projeto e fabricação rentes e evitando informar sobre as
tacionais para o desenvolvimento auxiliados por computador limitações.
de projetos de ferramentais teve (CAD/CAM2) produz certa perple- A seleção do sistema mais ade-
um crescimento exponencial na xidade aos empresários, pois requer quado para atender às necessida-
última década. investimentos consideráveis que des de cada empresa deve ser feita
1
A comercialização de softwares devem ser convertidos em ganhos com critérios bem definidos, a fim
no Brasil ocupou a 13ª posição do de produtividade e financeiros. de certificar que o sistema produ-
mercado mundial, tendo, em 2006, Alguns empresários, frente às zirá o melhor retorno sobre o inves-
movimentado 9,09 bilhões de dó- explanações destes sistemas, ficam timento realizado.
lares, equivalente a 0,97% do PIB indecisos quanto à configuração
do mesmo ano. Deste total, foram mais indicada para sua empresa, A TOMADA DE DECISÃO
movimentados 3,26 bilhões em uma vez que estas apresentações A tomada de decisão entre ado-
programas, representando perto muitas vezes são elaboradas apenas tar sistemas ou continuar o desen-
de 1,3% do mercado mundial e para impressionar o interessado, volvimento de ferramentais em
43% do mercado latino americano. demonstrando que o software é pranchetas é o primeiro passo a ser
Os outros 5,83 bilhões correspon- muito eficaz, além de ter vantagens avaliado.
dem a serviços relacionados. Estu- extraordinárias sobre os concor- Para empresas que trabalham
dos apontam para essencialmente com projetos de
um crescimento ferramentas de baixa complexida-
médio anual supe- de, poderá não ser viável economi-
rior a 12% até 2006 camente a aplicação de sistemas
2010. A Figura 1 computadorizados. Da mesma for-
Ano

2005
mostra a evolução ma, não há sentido investir em sis-
de investimentos
2004
em programas nos 1
Software: seqüência de instruções a serem se-
últimos três anos guidas e/ou executadas, na manipulação, redire-
cionamento ou modificação de um dado/infor-
no Brasil. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 mação ou acontecimento, quando executada em
US$ x bilhão um computador.
A definição para 2
CAD: Computer Aided Design. CAM: Computer
Figura 1 - Investimentos em programas computacionais no Brasil [1]
a implantação de Aided Manufacturing.

Setembro/Outubro 2007 Ferramental 21


temas de manufatura para aquelas tras empresas; ! Funcionais;
empresas que dispõem somente de ! Elaborar um cronograma de im- ! Tecnológicos;
máquinas convencionais. plantação com fases muito bem ! Interfaceamento e;
Por outro lado, para as compa- identificadas e, para cada fase um ! Suporte técnico.
nhias que trabalham com projetos responsável, que, regularmente, Estes critérios devem ainda ser
de complexidade média a alta e são apresente à equipe os avanços da subdivididos em tantos níveis quan-
equipadas com máquinas opera- sua etapa; to necessários para atender ao con-
trizes de comando numérico, a ! Determinar premissas e requisi- junto de requisitos desejados pela
avaliação deve ser dirigida para um tos, caracterizando objetivamente equipe.
sistema que atenda a maior parte o que o sistema deve atender, in- A Figura 3 apresenta o desdo-
dos serviços executados. Para pro- cluindo a questão de pós-vendas. bramento de cada um dos critérios
dutos mais complexos, estes siste- Definir ainda se o sistema será bi- em 1º e 2º nível, para um sistema
mas são ferramentas essenciais para dimensional ou tridimensional por baseado em modelamento de sóli-
3
incrementar a qualidade e a produ- superfícies ou sólidos (2D / 3D ); dos. Estes critérios devem ser iden-
tividade do parque fabril. ! Avaliar as opções de mercado, tificados e avaliados individualmen-
levantando as soluções disponíveis te, a fim de compor a matriz final de
A SELEÇÃO DE SISTEMAS e relacionando as potencialidades e avaliação.
Definida a implantação de siste- limitações de cada uma. Esta fase é
mas informatizados para o desen- composta de um relatório escrito e Critérios funcionais
volvimento de projeto e manufa- de uma parte prática, através de Verificam a capacidade de cria-
tura na empresa, com o objetivo de avaliação comparativa (benchmar- ção e edição de elementos de cons-
selecionar a melhor opção dispo- king). trução (features). São compostos
nível, deve ser elaborado um plano Este procedimento deve ser rea- pelos seguintes níveis de sub-
de ações (Figura 2): lizado com parâmetros idênticos critérios:
para todos os sistemas avaliados e 1. Modelamento (modeling): os cri-
envolver toda a equipe técnica; térios avaliados devem considerar o
! Proceder às negociações com o atendimento das funções de cria-
fornecedor final, a fim de garantir ção e edição de elementos de de-
5 - Proceder a 1 - Definir equipe
implantação de trabalho seqüência no atendimento após senho 3D. São os seguintes os sub-
O processo
efetivação da venda. O contrato de- critérios de 2º nível:
4 - Avaliar de
2 - Elaborar
ve conter todas as premissas nego- 1.1. Esboço (sketch): linhas au-
opções de seleção
mercado cronograma ciadas, inclusive os custos de manu- xiliares, dimensionamento
3 - Determinar tenção e as responsabilidades do da feature.
requisitos do
sistema
fornecedor. 1.2. Edição: de parâmetros, de
restrições, escalonamento,
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Requisitos de programa offset .
Figura 2 - Etapas da seleção de um sistema Raramente as decisões sobre os 1.3. Criação de modelos bási-
computacional requisitos de sistema necessários cos: ponto, linha, plano, ex-
são de responsabilidade de apenas trusão, revolução, furo, ei-
! Definir uma equipe de trabalho, um profissional. Quanto mais com- xo, casca (shell), cavidade,
para identificar as necessidades da plexa é a situação, tanto maior o linha de fechamento.
empresa, composta de profissionais número de envolvidos na decisão 1.4. Geração de detalhes: arre-
diretamente ligados às atividades [3]. Portanto, é fundamental que dondamento com raio
fins, como projetistas, operadores haja um processo formal de do- constante, arredondamen-
de máquinas, coordenadores de fá- cumentação das ações, com o prin-
3
brica e técnicos em informática. Se cipal objetivo de orientar e padro- 2D: sistema que opera com duas dimensões de
desenho (bidimensional). 3D: sistema que opera
possível, incluir algum profissional nizar as decisões da equipe. com três dimensões de desenho, podendo ser
baseado em superfícies ou sólidos.
externo, com experiência de im- A metodologia de seleção é ba- 4
Offset: criação de elementos gráficos eqüidis-
plantação desses sistemas em ou- seada em quatro critérios: tantes de outro elemento gráfico de referência.
2.5. Análise de interferências:
1º Funcionais Tecnológicos Interfaceamento Suporte técnico estática e dinâmica.
Nível
2.6. Posicionamento em cama-
2º Modelamento Suporte à criação Arquivos para Satisfação dos das (layers) ou grupos.
Nível (modeling) de listas visualização usuários 3. Desenho 2D (drafting): a partir
rápida referenciais
com produto do modelamento, avalia-se o de-
Montagem Suporte de
(assembly) acesso à Arquivos de sempenho do sistema quanto à:
banco de dados transferência Disponibilidade
de treinamento e 3.1. Criação de vistas: ortogo-
Desenho 2D suporte local
(drafting) Suporte à
nais, isométricas, seções,
customização
Capacitação e
detalhes.
interesse na 3.2. Edição de cotas.
Módulos e customização
bibliotecas do produto 3.3. Padrões de detalhamento
suportados: ANSI (American
Atendimento
Utilidade das
informações “hot line” National Standards Institu-
geradas te), ISO (International Orga-
Qualidade da nization for Standardiza-
documentação
Uso de interface
gráfica
oferecida tion), DIN (Deutsches Insti-
tut für Normung), JIS (Japa-
Compromisso do
Independência da
fornecedor com nese Industrial Standards),
plataforma utilizada
a continuidade personalizado.
(multi-plataforma)
do produto
3.4. Geração associativa com lis-
Disponibilidade ta de materiais e balões de
de telas e
documentação detalhamento.
em português

Custo de
Critérios tecnológicos
manutenção Verificam a capacidade de adap-
tação e suporte às tecnologias dis-
Figura 3 - Critérios e sub-critérios para o processo de seleção de sistemas computacionais
baseados em modelamento de sólidos [2] poníveis na empresa. Os níveis de
sub-critérios são apresentados a
to com raio variável, chan- 1.10. Operação em ambiente seguir.
fro, corte, escala. híbrido. 1. Suporte à criação de listas de
1.5. Geração de entidades auxi- 1.11. Undo/Redo: comandos de materiais e de coordenadas.
liares: ponto, linha, plano, retorno. 2. Suporte ao acesso a bancos de
eixo. 2. Montagem (assembly): é verifi- dados (entrada e saída de informa-
1.6. Cópia e movimentação de cada a facilidade de tratamento e ções).
features: matriciação retan- posicionamento dos elementos du- 3. Suporte à customização, permi-
gular, matriciação circular, rante a fase de montagem. Os itens tindo adequar as rotinas da em-
espelhamento (mirror). a seguir compõe os sub-critérios de presa.
1.7. Geração de superfícies: 2º nível: 4. Módulos e bibliotecas, princi-
conversão de modelo sóli- 2.1. Edição de componentes in- palmente de elementos disponíveis
do em superfície, de super- dividuais. comercialmente e de elementos pa-
fície em modelo sólido. 2.2. Edição de componentes drão da empresa.
1.8. Bidirecionalidade (2D n com auxílio de arquivos re- 5. Utilidade das informações gera-
3D): capacidade de gerar ferenciais. das, para aplicação em:
um arquivo tridimensional 2.3. Reconhecimento de ele- 5.1. Usinagem em 2½ eixos.
a partir de um desenho bi- mentos em nível de 5.2. Usinagem 3 eixos.
dimensional e vice-versa. features. 5.3. Usinagem 5 eixos.
1.9. Quebra e retomada de as- 2.4. Posicionamento de compo- 5.4. Cálculo de massa.
sociatividade. nentes: ponto, plano, eixo. 5.5. Cálculo de volume.
5.6. Cálculo de área projetada. compressão de dados com to, tanto inicial como continuado.
5.7. Cálculo de centro de massa. e sem perdas e pode ser lido 3. Disponibilidade de suporte local
5.8. Cálculo de centro de gravi- por vários programas. ou próximo a empresa.
dade. 2. Arquivos para transferência, 4. Capacitação para customiza-
6. Interface gráfica, priorizando as uma vez que os clientes utilizam ção.
características de operação amigá- variados sistemas computacionais 5. Atendimento “on line”, via tele-
vel e intuitiva. que devem comunicar-se com o fone ou internet.
7. Independência da plataforma sistema em avaliação. Os padrões 6. Qualidade da documentação,
utilizada, permitindo instalação em mais utilizados são: que deve ser clara, objetiva, com-
diferentes tipos de equipamentos. 2.1. IGES ( Initial Graphics pleta e, preferencialmente, na lín-
Exchange Specification) - de- gua portuguesa.
Critérios de interfaceamento fine um formato neutro de 7. Compromisso com a continui-
Estes critérios avaliam a eficiên- dados que permite a comu- dade do produto, verificando a
cia na transferência de informações nicação digital de informa- periodicidade de disponibilização
e dados de/para o sistema em estu- ções entre sistemas CAD. de novas versões.
do. A seguir são apresentados al- 2.2. STEP (STandard for the 8. Disponibilidade de telas em por-
guns níveis de sub-critérios. Exchange of Product model tuguês.
1. Arquivos para visualização rápi- data) - para o intercâmbio 9. Custo de manutenção, que deve
da, onde se identificam os padrões de dados de produtos, mais atender a condição financeira da
para tratamento de imagens su- moderno e completo que o empresa.
portados pelo sistema. Deve con- IGES.
templar, no mínimo, os formatos de 2.3. STL (STereoLithography) - Considerações adicionais
arquivos mais comuns: arquivo nativo para os Na página 28 desta edição está
1.1 Padrão PDF (Portable Docu- sistemas de estereolitogra- apresentada uma proposta de ficha
ment Format) - para repre- fia6. É suportado por muitos para avaliação de sistemas CAD, a
sentar documentos de ma- sistemas computacionais e partir de critérios técnicos defini-
neira independente do apli- largamente utilizado para a dos, permitindo pontuar cada re-
cativo, do equipamento e prototipagem rápida e ma- quisito e obter uma nota final para
do sistema operacional usa- nufatura assistida por com- cada opção de sistema. Os critérios
dos para criá-los. putador. Este padrão des- sugeridos são referenciais e comu-
1.2. Padrão TIFF (Tagged Image creve apenas a geometria mente utilizados nas ferramenta-
File Format) - para imagens da superfície de um objeto rias, todavia cada empresa deve
5
digitais, raster . tridimensional sem nenhu- adequar os requisitos às suas de-
1.3. Padrão EPS (Encapsulated ma representação de cor, mandas internas, incluindo ou ex-
Postscript) - para imagens textura ou outros atributos cluindo critérios.
digitais. Foi muito usado comuns a sistemas CAD. Também é altamente recomen-
mas vem gradativamente 2.4. VDA (Verband der Automo- dado que seja elaborado um pro-
sendo substituido pelo for- bilindustrie) - arquivo CAD jeto, fictício ou real, o mais com-
mato PDF de melhor quali- desenvolvido para uso na pleto possível, a ser submetido aos
dade. indústria automobilística. fornecedores para execução de um
1.4. Padrão BMP - é um padrão caso prático nos sistemas ofereci-
raster, oriundo do nome Critérios de suporte técnico dos. Isso permitirá avaliar, além da
Device Independent Bitmap Identificam o atendimento às
(DIB). O BMP é o nome co- necessidades da pós-venda. 5
Raster: ou bitmap, que significa mapa de bits em
mercial do Windows Bit- 1. Satisfação dos usuários referen- inglês, são imagens que contém a descrição de
cada pixel (ponto), em oposição aos gráficos
map e é utilizado pelos grá- ciais, verificada através de investi- vetoriais.
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ficos de subsistemas do gação junto a usuários do sistema Estereolitografia: tecnologia aplicada na manu-
fatura rápida e prototipagem rápida para pro-
Microsoft Windows. em avaliação. dução de partes de alta precisão e finalização de
1.5. Padrão PCX - trabalha a 2. Disponibilidade de treinamen- superfícies.
qualidade do sistema computacio- ! Capacidade de memória para sorvendo todas as inovações que
nal, o nível de conhecimento em processamento (RAM8); são agregadas às novas versões do
termos de desenvolvimento e su- ! Capacidade de armazenamento sistema.
porte do fornecedor. em mídias diversas;
! Versão do sistema operacional; ATENDIMENTO DO
Requisitos do equipamento ! Capacidade da placa de vídeo, de FORNECEDOR
A partir da escolha do sistema preferência com acelerador gráfico; A estrutura de suporte do forne-
computacional, devem ser deter- ! Resolução do monitor de vídeo; cedor deve ser criteriosamente ava-
minados os requisitos do equipa- ! Possibilidades de expansão da liada. Importante verificar o núme-
mento físico de processamento nu- configuração (upgrade9); ro e qualificação dos funcionários,
mérico (hardware7). ! Velocidade de processamento da os planos de suporte, o tempo de
Os sistemas de CAD e CAM re- CPU10; atendimento a uma chamada e os
querem maior ou menor capaci- ! Tempo de acesso ao disco rígido; custos adicionais para eventos não
ade de processamento dos compu- ! Velocidade na transmissão de da- programados. É uma boa prática
tadores, dependendo do tipo de dos; consultar sobre o atendimento jun-
operações que estão capacitados a ! Disponibilidade para acesso a re- to a outros usuários do sistema.
processar. des de computadores; O fornecedor deverá também
Cada programa tem uma con- ! Acessibilidade a periféricos adi- dar apoio intenso na fase de im-
figuração mínima e uma reco- cionais e; plantação do novo sistema na em-
mendada para permitir o funcio- ! Assistência técnica eficiente e pró- presa.
namento adequado do sistema. A xima do local físico.
aquisição de um programa com re- CONSIDERAÇÕES FINAIS
cursos de alta performance somen- Requisitos de operação A escolha de um sistema CAD
te será justificada se acompanhada Um fator adicional, muitas vezes para ferramentarias pode ser forte-
do devido equipamento. Algumas não considerado na hora de aqui- mente facilitada se for adotada uma
falhas ocorrem por total falta de sição, é a disponibilidade de profis- metodologia de avaliação a exem-
sincronismo entre o software e o sionais habilitados para operação plo da proposta neste trabalho.
hardware. eficaz do sistema. Um caso que deve ser avaliado
Investir em um software de alto Uma atitude coerente neste caso com cuidado é o de substituição de
custo com uma infra-estrutura de é avaliar o tempo do sistema no um sistema já instalado por outro
computadores de baixo desempe- mercado, pois a probabilidade de de um fabricante diferente. A mi-
nho é totalmente anti-econômico. encontrar profissionais capacitados gração de sistemas deve levar em
Da mesma forma, adquirir super- e opções de suporte é tanto maior conta o aproveitamento de arqui-
computadores para processar quanto mais tempo o sistema esti- vos existentes com a menor perda
softwares de baixa complexidade é ver sendo comercializado. de informações possível e a ade-
injustificável. Importante também é verificar a quação da equipe de trabalho.
Não existe uma forma definida, variedade de instituições de ensino Sugere-se ainda que as licenças
aplicável a um sistema genérico, que oferecem treinamento para o instaladas sejam registradas junto
para se selecionar uma configura- sistema, o que facilita o acesso a aos fornecedores. As leis anti-pira-
ção adequada de hardware para um profissionais e reduz o custo de taria são extremamente rígidas e
programa CAD. As soluções dispo- formação. não justificam o risco. Além disso, as
níveis no mercado são altamente A manutenção do conheci-
flexíveis e permitem definir diversos mento sobre o sistema, pela equipe 7
Hardware: parte física do computador, ou seja, é
critérios técnicos. técnica da empresa, também per- o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos
Um pequeno roteiro pode ser mite dominar os recursos e tirar o integrados e placas que compoe o equipamento.
8
RAM: Random Acess Memory, ou memória de
adotado, observando-se principal- máximo proveito do investimento. acesso randômico.
9 -
mente [2]: Assim sendo, é fundamental parti- Upgrade: capacidade de expansão da confi
guração do sistema.
! Requisitos do sistema CAD a ser cipar dos encontros de usuários que 10
CPU: Central Process Unit, ou unidade de pro
-

adotado; são realizados periodicamente, ab- cessamento central.


licenças oficiais permitem o acesso O ideal é não deixar passar mais de por obsolescência de recursos
às novas versões e o suporte do de dois anos sem atualizar a versão, produtivos.
fornecedor. evitando perdas de competitivida-

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Associação Brasileira das Empresas de Software, Dissertação de Mestrado, UFSC, 1996
www.abes.org.br, 2007 [3] Bana e Costa, C. A.; Metodologías multicritérios de apoio à
[2] Ribeiro Júnior, A.; Seleção de sistemas CAD/CAE/CAM para decisão , apostila do curso da Escola de Novos
moldes de injeção de plásticos a través de testes de benchmark, Emprendedores - ENE, UFSC, 1995

Daniel Sprung - Técnico em Ferramentaria de Moldes de Injeção Plástica pelo SENAI de Joinville. Projetista de moldes na Niva Pack e instrutor
em cursos de programação de máquinas operatrizes CNC. Autor do livro SolidWorks - Aperfeiçoamento.

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