LIVRO DO
NONO ANO PROFESSOR
2
Volume
O
C IV
O S
C LU
Grupos: 4, 5 e 6
O C
N X
SI E
O
MATEMÁTICA
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
w w w.coc .co m. br
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
ESCOLA:
EN S
DADOS
NOME:
E U
D E
TURMA: NÚMERO:
A LD
EM IA
2
Volume
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
Grupos 4, 5 e 6
D E
A LD
EM IA
MATEMÁTICA
ST ER
SI AT
M
O
Gerência de design Cleber Figueira Carvalho
C IV
Coordenação editorial Felipe A. Ribeiro
Coordenação de design Diogo Mecabô
O S
Autoria André R. de O. Fabrino
Editoria responsável Maria Cecília Rossi Dal Bem Ribeiro
C LU
Editoria pedagógica Anita Adas
Editoria de conteúdo Gilson Caires Marçola,
Renato Bortolatto Nunes
O C
Controle de produção editorial Lidiane Alves Ribeiro de Almeida
N X
Assistência de editoria Fabiana C. Cosenza Oliveira
SI E
O Preparação e revisão gramatical Ana Lúcia Alves Vidal,
Flávio Rodrigues dos Santos,
Ingrid K. S. Ribeiro,
Jurema Aprile,
Roseli Deienno Braff
EN S
Rebeca Fiamozzini,
Selma Nagano
ST ER
RELAÇÕES
4
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
Karl Popper
ABERTURA DE CAPÍTULO
Traz elementos que
dialogam com o texto
O
introdutório, buscando
contextualização e
C IV
estimulando a reflexão
sobre o assunto em estudo.
O S
C LU
O C
N X
SI E
MÓDULOS
Reunido em capítulos,
sistematiza a teoria que
O
será trabalhada no grupo.
Os exercícios referentes aos
EN S
OBJETIVOS DO GRUPO
Relação dos objetivos de
aprendizagem a serem
desenvolvidos no grupo.
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS
Agrupados para facilitar o
estudo e a revisão de conteúdos,
são divididos em exercícios
de aplicação, trabalhados em
sala, e exercícios propostos,
realizados em casa ou em
outros momentos.
O
C IV
O S
C LU
O C
ORGANIZADOR VISUAL
Propõe uma revisão dos
N X
conceitos e estabelece conexões
SI E entre eles, proporcionando
uma articulação entre os
conteúdos do capítulo.
O
EN S
E U
D E
A LD
ENCARTES E ADESIVOS
Apresentam recursos
complementares
EM IA
que enriquecem o
desenvolvimento
ST ER
dos módulos.
SI AT
M
PRODUÇÃO DE TEXTO
As folhas de redação são
destacáveis, facilitando
o uso pelo aluno e a
correção pelo professor.
O
trabalhado, permite
Vou andando parado, o contato com As miniaturas são um
C IV
diversos autores. recurso discursivo que
Vou vivendo morrendo,
facilitam a contextualização
O S
Vou sendo eu através de uma dos quadros com o texto
C LU
[quantidade de gente sem ser. principal, indicando nele
em que ponto a informação
Vou sendo tudo menos eu. adicional está relacionada.
O C
Acabei.
N X
Álvaro de Campos
SI E VOCABULÁRIO
Mais-valia: excedente
O
obtido pela diferença en- VOCABULÁRIO
tre o custo de produção Explica, de maneira
EN S
de um produto e o valor
mais acessível e dentro
de sua venda. O custo de
E U
ao operário produtor.
NOTA
Traz informações
EM IA
históricas ou sobre
estudiosos que se
ST ER
destacaram no contexto
Anaxágoras (500-430 a.C.)
do conteúdo em estudo.
A palavra “física” tem origem
no termo grego, physis, cujo EXPLORE MAIS
SI AT
significado é natureza. Um
Ser ou não-ser
dos primeiros físicos foi pro-
vavelmente Anaxágoras, que Para entender melhor
a filosofia de Heráclito,
M
O
preço de produtos da nossa
estimulando a reflexão de não o ser no planeta Ter- alimentação ou a variação
ao despertar a ra. O próprio Sol é constituí-
C IV
de preços de moedas estran-
curiosidade e o interesse. do por plasma, que, assim geiras. Sempre que um valor
como os outros estados físi- NA PRÁTICA aumenta, ou diminui, temos
O S
cos, ocorre pelo aumento de de tomar como referência o
Não confunda
pressão e temperatura. Se peso com massa! valor anterior. Por exemplo,
C LU
adicionarmos alta pressão e se um produto custa 2 reais,
alta temperatura a um gás, É comum confundirmos es-
sas duas grandezas físicas, e seu valor aumenta 1 real,
atingiremos o plasma. um economista dirá que o au-
principalmente quando
O C
SAKKMESTERKE/ISTOCK
N X
“peso” como sinônimo de metade do preço. Em contra-
“massa”. Essas duas gran- partida, se um produto custa
SI E dezas têm conceitos e defi-
nições distintos.
100 reais e tem o mesmo au-
mento de 1 real, o economis-
ta dirá que o aumento foi de
O
Peso é a quantidade de força
Representação do plasma, o 1%, pois 1 real corresponde a
quarto estado da matéria. com que a gravidade terrestre
1% de 100 reais.
EN S
peso de um astronauta na
Lua é aproximadamente seis
NA PRÁTICA vezes menor do que o peso
D E
SELOS
SI AT
Redação pág. 399 Encarte pág. 399 Redação pág.399 Encarte pág.399 Adesivo
O
LÍNGUA
PORTUGUESA
C IV
MATEMÁTICA
Quarta capa, sinopse,
conjunções coordenativas Técnicas algébricas –
O S
e subordinativas, gêneros Produto notável e
textuais orais e produção fatoração
C LU
de textos
AR CS
EDUCAÇÃO LP CS HI
FÍSICA
FÍSICA
O C
Trabalho, potência e
História do combate e
N X
energia mecânica
MMA
SI E
HI
O
BI LP GE MA
EN S
E U
4
D E
Eletrólitos, não
Música moderna e
eletrólitos e teoria de
contemporânea
A LD
Arrhenius
Relações
CS HI LP FI HI
EM IA
ST ER
CIÊNCIAS BIOLOGIA
SI AT
AR GEOGRAFIA HISTÓRIA
LP QU HI
Europa: movimentos
Segunda Guerra Mundial,
migratórios, indicadores
Da década de 1920 à Era
socioeconômicos e Estado
Vargas
do Bem-Estar Social
HI CS LP LP AR
C LU
O C TE
EN S
MÁ
PAG.
E U
64 CAPÍTULO 7
Técnicas algébricas – Produto notável
D E
A LD
90 CAPÍTULO 8
Técnicas algébricas – Fatoração
EM IA
ST ER
TICA
SI AT
M
7 TÉCNICAS ALGÉBRICAS –
PRODUTO NOTÁVEL
O
C IV
OBJETIVOS DO GRUPO
MATEMÁTICA
• Reconhecer os principais
O S
casos de produtos
C LU
notáveis (quadrado da
soma e da diferença de
dois termos, produto
64
O C
de dois termos, cubo da
soma e da diferença de
N X
dois termos e quadrado
da soma de três termos).
SI E
• Aplicar os casos de
produtos notáveis em
O
diferentes situações
que envolvam cálculo
EN S
algébrico.
E U
• Racionalizar o
denominador de uma
fração por meio de um
D E
comum, agrupamento,
trinômio quadrado
ST ER
perfeito, trinômio do 2o
grau, soma e diferença
de dois cubos).
• Saber utilizar os casos
SI AT
de fatoração em
diferentes cálculos
algébricos.
M
• Ler, interpretar e
resolver situações-
-problema envolvendo
produto notável ou
fatoração.
MATEMÁTICA
O S
C LU
65
O C
N X
O
os casos mais conhecidos de produtos
notáveis.
potência, além de possibilitar novos olhares sobre o cálculo de área de fi-
C IV
guras planas.
Os casos mais utilizados de produtos notáveis são o quadrado da soma de
CAPÍTULO 7
O S
dois termos e o quadrado da diferença, já mostrados no ano anterior desta
C LU
coleção, mas que, por sua importância como ferramenta de cálculo no estu-
do sobre equação deste ano, serão retomados e aprofundados.
66
O C
Quadrado da soma de dois termos
N X
Dados dois termos, a e b, podemos escrever o seguinte quadrado: (a + b)2.
SI E Desenvolvendo esse quadrado por meio da propriedade distributiva, te-
mos as etapas a seguir.
O
1a Escrevemos o quadrado da soma na forma de um produto.
EN S
(a + b)2 = (a + b) · (a + b)
E U
(a + b)2 = a2 + ab + ab + b2
A LD
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Observe que é incorreto indicar (a + b)2 = a2 + b2 , uma vez que temos, ain-
da, a soma do dobro do produto de a com b. Um exemplo numérico dessa
relação pode ser dado por:
(10 + 3)2 = 102 + 2 · 10 · 3 + 32 = 100 + 60 + 9 = 169
O
base em um quadrado qualquer, decompomos cada lado em duas medidas a e b quaisquer, como
mostram as figuras.
C IV
a b
MATEMÁTICA
O S
C LU
67
a
O C
N X
SI E
O
b
EN S
E U
Depois, podemos decompor o quadrado inicial em quatro retângulos, sendo dois deles quadra-
dos. Além disso, indicamos a área de cada uma dessas regiões. Veja o esquema seguinte.
D E
A LD
a b a b
EM IA
a a a2 ab
ST ER
SI AT
b b ab b2
M
Agora, calculamos a área de todo o quadrado inicial. Fazemos isso de dois modos.
1o Sendo (a + b) a medida do lado do quadrado inicial, sua área será dada pela expressão (a + b)2.
2o Chegamos à expressão que indica a área do quadrado inicial adicionando as áreas dos quatro
retângulos obtidos na decomposição dele. Assim, a soma será dada por:
a2 + ab + ab + b2 , que, simplificando, fica: a2 + 2ab + b2.
Agora, comparando a expressão obtida em cada um dos modos (devem ser equivalentes), temos:
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
b. (x 2 + 3y)2 = (x 2 )2 + 2 ⋅ x 2 ⋅ 3y + (3y)2 = x 4 + 6x 2 y + 9y 2
O
2 2
1 1 1 4mn 1
2mn + = (2mn)2 + 2 ⋅ 2mn ⋅ + = 4m 2 n 2 + +
C IV
c. 3 3 3 3 9
CAPÍTULO 7
O S
Quadrado da diferença de dois termos
C LU
Da mesma forma que desenvolvemos o quadrado da soma de dois termos,
68
O C
o desenvolvimento algébrico deste que podemos chamar de segundo caso de
N X
produto notável.
SI E 1o Escrevemos o quadrado da diferença na forma de um produto.
(a – b)2 = (a – b) · (a – b)
O
2o Desenvolvemos o 2o membro por meio da propriedade distributiva.
EN S
(a – b)2 = a2 – ab – ab + b2
E U
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
A LD
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
Veja exemplos.
a. (x − 8)2 = x 2 − 2 ⋅ x ⋅ 8 + 82 = x 2 − 16x + 64
b. (7 − 3y 3 )2 = 72 − 2 ⋅ 7 ⋅ 3y 3 + (3y 3 )2 = 49 − 42y 3 + 9y 6
2 2
n3 n3 n3 10n 3 n 6
c. 5 − = 52 − 2 ⋅ 5 ⋅ + = 25 − +
7 7 7 7 49
O
Há um terceiro caso de produto notável que corresponde ao produto da
C IV
soma pela diferença de dois termos.
MATEMÁTICA
(a + b) · (a – b)
O S
Aplicando a propriedade distributiva nessa multiplicação, temos:
C LU
(a + b) ⋅ (a − b) = a 2 − ab + ab − b2
69
O C
(a + b) · (a – b) = a2 – b2
N X
SI E
De acordo com essa ideia, podemos generalizar:
O
O produto de uma soma por uma diferença de dois
termos é igual ao quadrado do primeiro termo me-
EN S
Veja exemplos.
D E
4 4 4 16
2
2 1 1 1 1
ST ER
d. x − · x 2 + = (x 2 )2 − = x 4 −
2 2 2 4
2
y y y y2
SI AT
e. x − ·x + = − = −
x 2
x 2
3 3 3 9
Observe que, de acordo com os exemplos anteriores, é muito importante
M
RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
Com a retomada do estudo de produ-
tos notáveis, aproveitamos o momento
para revisar esse conceito e aplicar um
número maior de exercícios para treino. A racionalização de denominadores, apresentada no capítulo 3, tem como
Dessa forma, o aluno poderá revisar
esse importante tópico do estudo um dos principais objetivos transformar o denominador irracional de uma
aritmético, aplicando-o a conceitos fração em número racional, por meio da ideia de frações equivalentes. Re-
algébricos.
lembre um primeiro exemplo.
O
3
C IV
Para transformar o denominador da fração em número racional, po-
2
CAPÍTULO 7
O S
demos multiplicar os dois termos da fração por 2.
C LU
3⋅ 2 3 2
=
2⋅ 2 2
70
O C
Observe que o denominador, antes dado por um número irracional ( 2 ),
N X
foi transformado em um número racional (2). Esse fato pode ser muito útil,
SI E tanto em operações simples de aproximação de resultados, quanto em cál-
culos algébricos.
O
Ainda nessa linha de raciocínio, mostramos a ideia de conjugado, quan-
do se tem um binômio no denominador. Assim, como exemplo, para racio-
EN S
5
nalizar o denominador de , partimos da ideia de que o conjugado
E U
3− 2
de 3− 2 é 3 + 2 , e, nesse contexto, temos:
D E
5 ⋅ ( 3 + 2) 5 ⋅ ( 3 + 2) 5 ⋅ ( 3 + 2)
A LD
= = =
( 3 − 2) ⋅ ( 3 + 2) ( 3) − ( 2)
2 2
3−2
5⋅( 3 + 2)
= = 5⋅( 3 + 2)
EM IA
1
De fato, para efeito mais prático de cálculo, a expressão 5 ⋅ ( 3 + 2 ) é
ST ER
5
mais simples que a expressão .
3− 2
SI AT
produto, temos a diferença dos quadrados dos dois termos. Esse fato pos-
sibilita eliminar o radical dos termos dados no denominador, caso sejam
raízes quadradas.
Nos exercícios, coloque em prática essa ideia com muita atenção no uso
do sinal de parênteses.
Veja mais um exemplo.
2
=
(
2· 3 + 5 ) =
(
2· 3 + 5 ) = 2 · ( 3 + 5 )= 1
(
2· 3 + 5 ) = 3+ 5
3− 5 (3 − 5 ) · (3 + 5 ) 2
3 − ( 5)
2
9−5 42 2
O
figuras espaciais, podemos verificar o que ocorre com o cubo da soma e
da diferença de dois termos. É possível verificar, novamente, que o cálculo
C IV
algébrico está relacionado com elementos da Geometria, particularmente
MATEMÁTICA
com o volume do cubo. Acompanhe.
O S
Cubo da soma de dois termos
C LU
Considere o seguinte cubo da soma de dois termos, a e b.
71
O C
(a + b)3
N X
Podemos desenvolver essa potência da seguinte forma:
SI E (a + b)3 = (a + b) · (a + b)2
(a + b)3 = (a + b) · (a2 + 2ab + b2)
O
(a + b)3 = a3 + 2a2b + ab2 + a2b + 2ab2 + b3
EN S
b
Ao calcularmos o volume desse cubo, desenvolvemos o cubo da soma de
a com b: (a + b)3.
ST ER
b
2o passo: calculamos o volume de cada um
a b
1o passo: calculamos o volume do cubo de dos blocos retangulares de arestas a, a e
aresta a. b. Depois, como são três, multiplicamos o
M
V = 3a2b
V = a3
a
a
a b
a
O
notáveis poderão ser úteis no estudo
posterior, sobre equações e funções.
C IV
b
b
CAPÍTULO 7
O S
Finalmente, devemos adicionar os volumes obtidos na decomposição, a
C LU
fim de obter o volume total, isto é, um polinômio equivalente a (a + b)3.
Adicionando os volumes dos blocos retangulares e de cubos obtidos na
72
O C
decomposição, temos:
N X
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
SI E Observe que o polinômio obtido é, de fato, o mesmo que se obtém no de-
senvolvimento apenas algébrico do cubo da soma de dois termos.
O
Veja exemplos.
a. Desenvolver o seguinte cubo: (x + 2)3.
EN S
(a – b)3
Podemos desenvolver essa potência da seguinte forma:
M
(a − b)3 = (a − b) · (a − b)2
(a − b)3 = (a − b) · (a2 − 2ab + b2)
(a − b)3 = a3 − 2a2b + ab2 − a2b + 2ab2 − b3
(a − b)3 = a3 − 3a2b + 3ab2 − b3
Conclui-se, então, que:
(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
Veja o exemplo.
(4x − 3)3 = (4x)3 − 3 · (4x)2 · 3 + 3 · 4x · 32 − 33 =
= 64x3 − 3 · 16x2 · 3 + 3 · 4x · 9 − 27 = 64x3 − 144x2 + 108x − 27
O
(a + b + c)2
C IV
Podemos desenvolver esse quadrado por meio da propriedade distributiva.
MATEMÁTICA
(a + b + c)2 = (a + b + c) · (a + b + c) =
O S
= a2 + ab + ac + ab + b2 + bc + ac + bc + c2 =
C LU
= a2 + b2 + c2 + 2ab + 2bc + 2ac
Com isso, chegamos à relação:
73
O C
N X
a2 + b2 + c2 + 2ab + 2bc + 2ac
SI E
É possível, também, chegarmos a essa conclusão por meio da Geometria.
Observe, na figura seguinte, a divisão de cada lado de um quadrado em
O
três medidas, a, b e c. A área desse quadrado, considerando-se que seu lado
EN S
a b c
A LD
a a2 ab ac
b ab b2 bc
EM IA
ST ER
c ac bc c2
Veja o exemplo.
Para desenvolver o quadrado (x – y – 1)2, podemos, primeiramente, consi-
derar que uma subtração pode ser entendida como uma adição de opostos,
ou seja:
(x − y − 1)2 = [x + (−y) + (−1)]2
Assim, desenvolvendo o quadrado da soma de três termos, temos:
[ x + ( − y) + ( −1)]2 = (x)2 + ( − y)2 + ( −1)2 + 2 ⋅ x ⋅ ( − y) + 2 ⋅ x ⋅ ( −1) + 2 ⋅ ( − y) ⋅ ( −1) =
= x 2 + y 2 + 1 − 2xy − 2x + 2y
Exercícios de aplicação
Uma ideia semelhante à que 1. No texto teórico, foi apresentado um raciocínio geométrico que mostra a relação entre o quadrado
é mostrada no exercício 1 já
da soma de dois termos e o trinômio equivalente. Desenvolvemos agora um raciocínio semelhante
foi apresentada, nesta cole-
ção, no ano anterior, no texto para o quadrado da diferença de dois termos.
teórico. Neste momento, o Para isso, acompanhe os passos completando, adequadamente, as lacunas.
O
objetivo é retomar o racio-
cínio, mas de forma que os Partimos de um quadrado de lado a. Em cada um de seus lados, marcaremos uma mesma medida b.
alunos possam ser mais ati- Feito isso, complete, nas lacunas da figura seguinte, a expressão que indica a medida do respectivo
C IV
vos no processo, pelo fato de segmento.
terem mais maturidade. Per-
CAPÍTULO 7
O S
volver a ideia sozinhos, para a b
posterior correção.
C LU
a–b
74
O C
N X
a
SI E
O
b
EN S
E U
Na sequência, escreva, em cada uma das quatro partes da primeira figura, a expressão que indica
sua respectiva área. Então, determine a área do quadrado colorido na figura seguinte. Complete a
sentença da figura a seguir com as expressões obtidas anteriormente. Lembre-se de que a expres-
D E
b(a – b) b2
M
(a – b)2 b · (a – b) b2
= a2 – 2 · –
Agora, simplifique o 2o membro da sentença e escreva uma conclusão sobre o quadrado da diferen-
ça de dois termos.
Concluímos que o quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do primeiro termo, menos o dobro do produto
O
d. +1 = 4 4 16 2
4
C IV
2 2
x x y y x 2 xy y2
x y
2
+2⋅ ⋅ + = + +
e. ( + )= 2 2 3 3 4 3 9
MATEMÁTICA
2 3
O S
3. Faça uso do caso de produto notável associado ao quadrado da diferença de dois termos e desen-
C LU
volva cada produto.
75
a. (3 – m)2 = 32 − 2 · 3 · m + m2 = 9 − 6m + m2
O C
N X
b. (3x – y)2 = (3x)2 − 2 · 3x · y + y2 = 9x2 − 6xy + y2
SI E
c. (a – b5)2 = a2 − 2 · a · b5 + (b5)2 = a2 − 2ab5 + b10
2
2 x x 6x x 2
O
x 32 − 2 ⋅ 3 ⋅ + = 9− +
d. ( 3−
7 ) =
7 7 7 49
EN S
2
x x x 2 xyz
− 2 ⋅ ⋅ yz + (yz) = − + y2 z2
2 2
( x
)=
E U
e. − yz 6 6 36 3
6
D E
5. Ibmec-SP
A diferença entre o quadrado da soma e o quadrado da diferença de dois números reais é igual
a. à diferença dos quadrados dos dois números.
b. à soma dos quadrados dos dois números.
5. Sendo a e b os dois números e D a diferença pedida, temos:
c. à diferença dos dois números. D = (a + b)2 − (a − b)2
d. ao dobro do produto dos números. D = (a² + 2ab + b²) − (a² − 2ab + b²)
e. ao quádruplo do produto dos números. D = 4ab, que é o quádruplo do produto dos números.
x 2 + 6x + 9 25y2 − 10y + 1
x 2 + 4x + 4 y2 + 8y + 16
O
C IV
CAPÍTULO 7
O S
C LU
2
x2 − 7
76
2
x −8
O C
b. d.
x −5 1 − xy
N X
x 2 − 16x + 64
SI E
O
x 2 − 10x + 25
x 4 − 14x 2 + 49
1 − 2xy + x 2 y2
EN S
E U
D E
A LD
Exercícios propostos
EM IA
Nos exercícios 7 e 8, comen- 7. Os produtos notáveis podem ser aplicados no desenvolvimento de cálculos numéricos. Veja um
tar o fato de que não se exemplo partindo da decomposição da base:
ST ER
trata, necessariamente, de
uma forma mais rápida de se 142 = (10 + 4)2 = 102 + 2 · 10 · 4 + 42 = 100 + 80 + 16 = 196
resolver uma potência, mas
Seguindo essa ideia de cálculo, desenvolva os quadrados.
uma alternativa de resolu-
a. 132
SI AT
b. 692
692 = (70 − 1)2 = 702 − 2 · 70 · 1 + 12 = 4 900 − 140 + 1 = 4 761
O
d. 9x2 + 25
e. 6x2 + 10
C IV
10. Desenvolva as expressões seguintes aplicando casos de produtos notáveis. Simplifique os polinô-
MATEMÁTICA
O S
mios obtidos sempre que possível.
a. (x − 3)2 + (x + 3)2 + 6x − (9 − 3x)
C LU
x2 − 6x + 9 + (x2 + 6x + 9) + 6x − 9 + 3x =
77
O C
= x2 − 6x + 9 + x2 + 6x + 9 + 6x − 9 + 3x =
= 2x2 + 9x + 9
N X
SI E
O
EN S
b. a · (a + b)2 + b · (b − a)2 + ab − b · (2 − a)
E U
Exercícios de aplicação
M
1. Aplique o caso de produto notável que trata do produto da soma pela diferença de dois termos e No exercício 1, assegurar-
determine o binômio correspondente em cada item. -se de que todos os alunos
estão aplicando a relação
de produto notável em vez
a. (x + 7) · (x – 7) = x2 − 72 = x2 − 49
da propriedade distributiva,
que, embora possa ser utili-
42 − (y2)2 = 16 − y4 zada, não é o objetivo neste
b. (4 + y2) · (4 − y2) = exercício.
2
2 4
2 2 (4x)2 − = 16x 2 −
c. 4x + ⋅ 4x − = 3 9
3 3
2
x 2 1 2 x 4 1
x2 1 x2 1 − = −
5 4 25 16
d. + ⋅ − =
5 4 5 4
O
C IV
CAPÍTULO 7
O S
2o Desse recorte, partindo de um dos vértices, recortou e retirou uma região quadrada menor, com
lado medindo y unidades, sobrando o recorte mostrado na figura.
C LU
x
78
O C
N X
SI E
O x
y
y
EN S
3o Por fim, fez um corte na horizontal, como mostra a figura seguinte, recompondo a figura como
E U
está indicado.
D E
x x y
A LD
x–y
x
y
EM IA
y
ST ER
A figura indicada no segundo passo ocupa uma área equivalente à da figura indicada no último
recorte. Sobre essas ideias, faça o que se pede.
SI AT
c. De acordo com a equivalência entre as áreas, as expressões obtidas nos itens anteriores devem
ser equivalentes. Após corrigi-las, escreva a igualdade e indique qual é o caso de produto notável
que foi representado geometricamente por esse estudante.
(x + y) · (x − y) = x2 − y2
O
c. 83 · 77 = (80 + 3) · (80 − 3) = 802 − 32 = 6 400 − 9 = 6 391
C IV
d. 105 · 95 = (100 + 5) · (100 − 5) = 1002 − 52 = 10 000 − 25 = 9 975
MATEMÁTICA
O S
4. Avaliação Nacional 4. Desenvolvendo os cálcu-
C LU
los, temos:
Um professor de Matemática lançou o seguinte desafio para seus alunos:
x2 − (x + 1) · (x − 1) =
Dado um número inteiro x, devo subtrair de seu quadrado o produto do sucessor pelo antecessor desse número
= x2 − (x2 − 12) =
x. Que resultado poderei obter?
79
= x2 − (x2 − 1) =
O C
Um dos alunos traduziu a fala do professor por meio da seguinte expressão: = x2 − x2 + 1 = 1
N X
x − (x + 1) · (x − 1)
2
Simplificando-a corretamente, pode-se chegar à resposta da pergunta do professor. A forma simplificada dessa
a. 1
SI E
expressão será
O
b. −1
c. 2x2 − 1
EN S
d. x2 − 2x + 1
E U
e. x2 − 2x − 1
5. Veja como uma aluna do 9o ano resolveu o produto da soma pela diferença de dois termos. O exercício 5 explora a ideia
D E
Exercícios propostos
6. Desenvolva as expressões aplicando os casos de produtos notáveis quando possível. Indique o poli-
nômio obtido em sua forma simplificada.
a. (x − 8)2 − (x + 8) · (x − 8) + (x + 8)2
O
C IV
(4a)2 − b2 − [b2 − (4a)2] =
= 16a2 − b2 − b2 + 16a2 =
= 32a2 − 2b2
CAPÍTULO 7
O S
C LU
80
O C
7. Desenvolvendo os cálcu- 7. Multiplicando o binômio (4x – y3) pelo binômio (4x + y3), deve-se obter o binômio
los, temos:
a. 4x2 − y6
N X
(4x − y3) · (4x + y3) =
b. 8x2 − y6
= (4x)2 − (y3)2 = 16x2 − y6
SI E
O c. 8x2 − y9
d. 16x2 − y6
e. 16x2 − y9
EN S
Assim como ocorre em ou- 8. Desenvolva o produto dos binômios utilizando um dos casos de produtos notáveis.
tros exercícios, o exercício 8
5x 3 y 5 5x 3 y 5
E U
2 2
5x 3 y 5 25x 6 y10
a relação entre os diversos 2 − = 4 −
conteúdos aritméticos e al- y 3 y 9
gébricos.
EM IA
ST ER
SI AT
Exercícios de aplicação
M
É importante que os alu- 1. Explique como um dos casos de produtos notáveis pode ser útil na racionalização de denominadores.
nos tenham condições de
compreender a lógica en- Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam que, em um dos casos de racionalização de denominadores, par-
volvida na racionalização de
ticularmente quando se trata de soma ou diferença de dois termos no denominador, essa expressão e o numerador são
denominadores, evitando
a simples memorização de multiplicados pelo conjugado do denominador. Com isso, aplica-se um dos casos de produtos notáveis que trata do pro-
um conjunto de regras. O
exercício 1 possibilita essa duto de uma soma pela diferença de dois termos. Assim, elevando ao quadrado cada termo, eliminamos a raiz quadrada,
discussão. Permitir aos alu-
nos que compartilhem suas tornando o denominador um número racional.
ideias com a sala.
1 ⋅ ( 5 − 3) 5− 3 3 ⋅ (8 − 5 ) 24 − 3 5
= = = =
( 5 + 3) ⋅ ( 5 − 3) ( 5 ) − ( 3)
2 2 (8 + 5 ) ⋅ (8 − 5 ) 82 − ( 5 )
2
5− 3 5− 3 24 − 3 5 24 − 3 5
= = = =
5−3 2 64 − 5 59
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
5 2
b. e.
7+ 2 11 + 5
81
O C
5 ⋅ ( 7 − 2) 5 ⋅ ( 7 − 2) 2 ⋅ ( 11 − 5) 22 − 5 2
= = = =
( 7 + 2) ⋅ ( 7 − 2) ( 7) − ( 2)
2 2
( 11 + 5) ⋅ ( 11 − 5) ( 11 ) − (5)
2 2
N X
5⋅( 7 − 2) 5 ⋅ ( 7 − 2) 22 − 5 2 22 − 5 2
= = = 7− 2 = =−
SI E
O 7−2 5 11 − 25 14
EN S
E U
7 3
D E
c. f.
3− 5 1+ 2 3
A LD
3 ⋅ (1 − 2 3 ) 3−6 3
7 ⋅ ( 3 + 5) 21 + 35 = =
(
= = (1 + 2 3 ) ⋅ (1 − 2 3 ) 12 − (2 3 )2
3 − 5) ⋅ ( 3 + 5) (3)2 − ( 5 )
2
21 + 35 21 + 35 = = =−
= =− 1− 4⋅3 1 − 12 11
3−5 2
ST ER
SI AT
M
3. Avaliação Nacional
5
A expressão foi obtida no cálculo da razão entre as medidas de dois lados em triângulos semelhantes.
3− 2
Entretanto, pode-se racionalizar o denominador dessa expressão, a fim de facilitar cálculos posteriores. Caso a
15 + 2 15 + 5 2
a. d.
7 7
3. Racionalizando o denominador da fração dada, multiplicamos os dois
15 + 2 15 + 5 2 termos da fração por (3 + 2 ).
b. e.
4 11 5 5 ⋅ (3 + 2 ) 15 + 5 2 15 + 5 2 15+ 5 2
= = 2 = =
15 + 5 2 3- 2 ( )
3 − 2 ⋅ ( 3 + 2 ) 32 − ( 2 ) 9−2 7
c.
4
O
5. Simplifique as expressões.
C IV
Dica: racionalize cada uma das frações separadamente, antes de adicionar ou subtrair.
1 1 1 1
a. + b. −
CAPÍTULO 7
O S
5+ 3 5− 3 3+ 8 3− 8
C LU
5− 3 5+ 3 5− 3 5+ 3 3− 8 3+ 8 3− 8 3+ 8
+ = + = − = − =
5−3 5−3 2 2 9−8 9−8 1 1
82
O C
2 5 −2 8
= = 5 = = −2 8 ou − 4 2
2 1
N X
SI E
O
EN S
E U
Exercícios propostos
D E
a. c.
3+ 5 −2 − 3
3 3 ⋅ (3 − 5 ) 9 3 − 3 15 5 ⋅ (−2 + 3 ) −10 + 5 3
EM IA
= = = =
(3 + 5 ) ⋅ (3 − 5 ) 32 − ( 5 )
2
(−2 − 3 ) ⋅ (−2 + 3 ) (−2)2 − ( 3 )
2
9 3 − 3 15 9 3 − 3 15 −10 + 5 3
= =
ST ER
= = −10 + 5 3
9−5 4 4−3
SI AT
M
7 3 +2
b. d.
5 −2 3 −2
7 ⋅ ( 5 + 2) ( 3 + 2) ⋅ ( 3 + 2) ( 3)
2
7 5 + 14 + 2 ⋅ 3 ⋅ 2 + 22
= = = =
( 5 − 2) ⋅ ( 5 + 2) ( 5)
2
−2 2
( 3 − 2) ⋅ ( 3 + 2) ( 3)
2
− 22
7 5 + 14 3+ 4 3 + 4 7+ 4 3
= = 7 5 + 14 = = = −7 − 4 3
5−4 3− 4 −1
4 ⋅ (3 3 + 4) 4 ⋅ (3 3 + 4)
=
4 ⋅ (3 3 + 4)
=
4 ⋅ ( 3 3 + 4) 4 ⋅ ( 3 3 + 4) 4 ⋅ ( 3 3 + 4)
= =
b. (3 3 − 4) ⋅ ( 3 3 + 4) (3 3 ) 9 ⋅ 3 − 16 27 − 16
2
43 − 42 11
O
4 ⋅ (3 3 − 4)
c.
C IV
15
4 ⋅ (3 3 + 4)
MATEMÁTICA
d.
O S
11
4 ⋅ (3 3 − 4)
C LU
e.
10
83
Módulos 60 e 61 | Cubo da soma e da diferença de dois termos
O C
Exercícios de aplicação
N X
SI E
1. Desenvolva os cubos aplicando a relação indicada em um dos casos de produtos notáveis.
a. (x + 4)3
O
d. (2 – 3y)3
EN S
x3 + 3 · x2 · 4 + 3 · x · 42 + 43 = 23 − 3 · 22 · 3y + 3 · 2 · (3y)2 − (3y)3 =
= x + 12x + 3 · x · 16 + 64 =
3 2 = 8 − 3 · 4 · 3y + 3 · 2 · 9y2 − 27y3 =
E U
= x + 12x + 48x + 64
3 2 = 8 − 36y + 54y2 − 27y3
D E
A LD
c. (y – 7)3 f. (x + 4y)3
y3 − 3 · y2 · 7 + 3 · y · 72 − 73 = x3 + 3 · x2 · 4y + 3 · x · (4y)2 + (4y)3 =
= y − 21y + 3 · y · 49 − 343 =
3 2 = x3 + 12x2y + 3 · x · 16y2 + 64y3 =
= y − 21y + 147y − 343
3 2 = x3 + 12x2y + 48xy2 + 64y3
O
(a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
C IV
O cubo da diferença de dois termos é equivalente ao cubo do primeiro termo, menos o triplo do produto do quadrado
do primeiro termo pelo segundo, mais o triplo do produto do primeiro termo pelo quadrado do segundo, menos o
CAPÍTULO 7
O S
cubo do segundo termo.
C LU
3. Desenvolvendo o cubo da 3. Avaliação Nacional
soma com base na relação
Uma indústria de embalagens produz certo modelo em forma de cubo com aresta medindo 5 cm.
84
O C
temos: Deseja-se fazer um estudo sobre a variação do volume dessa caixa à medida que se aumentam x
(5 + x)3 = centímetros na medida de cada aresta. Nesse caso, o volume será dado pela expressão (5 + x)3, me-
N X
= 53 + 3 · 52 · x + 3 · 5 · x2 + x3 = dida em centímetros cúbicos. Nesse estudo, fez-se necessário desenvolver o cubo dessa soma, e o
cálculo correto deverá chegar ao polinômio
SI E
= 125 + 75x + 15x2 + x3
a. 125 + x3 c. 15 + 30x + 15x2 + x3 e. 125 + 75x + 15x2 + x3
b. 25 + 10x + x2 d. 125 + 50x + 10x2 + x3
O
4. Um pequeno reservatório de água tem a forma cúbica com aresta medindo 0,8 m. Esse reservatório
EN S
será aumentado certa medida x em todas as três dimensões, obtendo-se um novo cubo, como mos-
tra a figura.
E U
x
EM IA
0,8 m x
ST ER
0,8 m
0,8 m
x
SI AT
O
a. 233 b. 1013
C IV
233 = (20 + 3)3 1013 = (100 + 1)3
233 = 203 + 3 · 202 · 3 + 3 · 20 · 32 + 33 1013 = 1003 + 3 · 1002 · 1 + 3 · 100 · 12 + 13
MATEMÁTICA
O S
23 = 8 000 + 3 600 + 540 + 27
3 1013 = 1 000 000 + 30 000 + 300 + 1
23 = 12 167
3 1013 = 1 030 301
C LU
85
O C
7. O mesmo raciocínio aplicado para o cálculo do cubo de um número fazendo uso do cubo de uma
N X
soma pode ser realizado com o cubo da diferença. Observe o exemplo.
193 = (20 − 1)3
SI E
193 = 203 − 3 · 202 · 1 + 3 · 20 · 12 − 13
O
193 = 8 000 − 1 200 + 60 − 1
193 = 6 859
EN S
Faça uso desse recurso e determine o cubo da diferença dos números seguintes.
E U
a. 183 b. 293
8. Desenvolva os cubos.
ST ER
Exercícios de aplicação
No exercício 1, atentar à 1. Considere o seguinte quadrado da soma de três termos:
forma como os alunos es-
crevem a frase. Sugerimos (x + y + z)2
correção individual. Desenvolva esse quadrado e, depois, chamando x de 1o termo, y de 2o termo e z de 3o termo, escreva
uma frase que traduza a relação obtida entre o quadrado da soma e a expressão equivalente.
(x + y + z)2 = x2 + y2 + z2 + 2xy + 2xz + 2yz
O
O quadrado da soma de três termos é equivalente ao quadrado do primeiro termo, mais o quadrado do segundo termo,
C IV
mais o quadrado do terceiro termo, acrescentado do dobro do produto do primeiro pelo segundo termo, mais o dobro do
produto do primeiro pelo terceiro termo, mais o dobro do produto do segundo pelo terceiro termo.
CAPÍTULO 7
O S
C LU
86
O C
2. Desenvolva os cálculos seguintes, indicando o polinômio obtido em sua forma mais simples.
N X
a. (x + 3 + 2y)2
SI E
O
x2 + 32 + (2y)2 + 2 · x · 3 + 2 · x · 2y + 2 · 3 · 2y =
= x2 + 9 + 4y2 + 6x + 4xy + 12y
EN S
E U
D E
A LD
b. (3x – y + 4)2
O exercício 3 complementa 3. O quadrado da soma de três termos pode ser aplicado no cálculo numérico, de forma semelhante ao
M
( x + y + z )2 − ( x 2 + y2 + z2 ) =
O
= x 2 + y2 + z2 + 2xy + 2xz + 2yz − x 2 − y2 − z2 =
= 2xy + 2xz + 2yz
C IV
MATEMÁTICA
O S
O resultado obtido equivale ao dobro do produto do primeiro pelo segundo termo, mais o dobro do produto do primeiro
C LU
pelo terceiro termo, mais o dobro do produto do segundo pelo terceiro termo.
87
O C
Exercícios propostos
N X
5. Com base em um quadrado de lado x, houve um aumento inicial de 2 unidades em cada lado e,
SI E
depois, um aumento de y unidades em cada lado, conforme mostra a figura. Determine o polinômio
simplificado que indica a área dessa figura.
O
EN S
y
E U
2
D E
x
A LD
x 2 y
EM IA
Lado: (x + 2 + y)
Área:
ST ER
(x + 2 + y)2 = x2 + 22 + y2 + 2 · x · 2 + 2 · x · y + 2 · 2 · y =
= x2 + 4 + y2 + 4x + 2xy + 4y
SI AT
O
6x2 – 12x + 25
C IV
9x2 – 30x – 25
X 9x2 – 30x + 25
CAPÍTULO 7
O S
Módulos 57 e 58
C LU
2. Ligue corretamente o início da frase ao seu complemento.
88
O C
... à diferença do dobro de
cada termo.
N X
SI E
O produto da soma pela diferença
de dois termos equivale...
O ... ao quadrado da
diferença desses termos.
Módulo 59
denominador?
A LD
Módulos 60 e 61
EM IA
a. (a + b) = a
3 3 2 2 3
+ 3 a b + 3 ab + b
b. (a − b) = a
3 3 2 2 3
– 3 a b + 3 ab – b
SI AT
Módulo 62
5. Desenvolva o seguinte quadrado da soma de três termos: (m + n + p)2. Para isso, faça uso da proprie-
M
(m + n + p) · (m + n + p) =
= m2 + mn + mp + mn + n2 + np + mp + np + p2 =
= m2 + n2 + p2 + 2mn + 2mp + 2np
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
Produtos notáveis
89
O C
N X
SI E
O
Quadrado da soma e
da diferença de dois
Produto da soma
pela diferença de
termos dois termos
EN S
E U
Racionalização de
denominadores
D E
A LD
Cubo da soma e da
Quadrado da soma
diferença de dois
de três termos
EM IA
termos
ST ER
SI AT
M
8 TÉCNICAS ALGÉBRICAS –
FATORAÇÃO
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
90
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA
O S
C LU
91
O C
N X
EKATERINA79/ISTOCK
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
numéricos, associando-os à escrita
algébrica, para que haja maior signi-
ficado.
Este exemplo mostra, também, a fatoração de 30 em números primos
C IV
(2, 3 e 5). Ocorre que, nos polinômios, também há a possibilidade de trans-
formá-los em uma multiplicação. Esse tipo de cálculo terá aplicação prática
CAPÍTULO 8
O S
em estudos posteriores, por exemplo, equações e funções. Além disso, mos-
C LU
traremos também algumas aplicações mais imediatas em cálculo numéri-
co, o que pode auxiliar em técnicas de cálculo mental, bem como no desen-
volvimento de habilidades importantes em cálculos algébricos. O primeiro
92
O C
caso que mostraremos é o de fator comum.
N X
SI E Fator comum
Observe a seguinte expressão numérica:
O
19 · 8 + 19 · 2
EN S
19 · 8 + 19 · 2 = 19 · (8 + 2) = 19 · 10 = 190
D E
a·x+a·b=
ST ER
= a · (x + b)
A ideia desenvolvida na fatoração pode ser aplicada ao cálculo da área de
figuras planas. Observe, por exemplo, o retângulo seguinte.
SI AT
(a + b + c)
M
a b c
Verificar a necessidade de retomar, ra- Podemos obter a área de todo o retângulo de dois modos:
pidamente, a ideia de cálculo do mdc
de dois ou mais números inteiros, uma 1o Determinando a área de cada uma das três partes e, depois, adicio-
vez que isso pode ser aplicado na fato-
ração. Além disso, pode ser necessário nando-as.
retomar, com alguns exemplos, a divi-
são de monômios. ax + bx + cx
ax
+ +
bxcx =
x ⋅
(a
+ b
+
c)
Forma não Forma fatorada
fatorada
Observe que o fator comum (x) foi colocado em evidência. Dessa maneira, te-
O
mos uma expressão em forma não fatorada que pode ser escrita em forma fa-
torada. Observando com atenção, temos um movimento contrário ao da pro-
C IV
priedade distributiva da multiplicação em relação à adição algébrica.
MATEMÁTICA
O S
ax + bx + cx =
C LU
= x · (a + b + c)
Para a obtenção do fator comum e a fatoração, devemos observar os se-
93
O C
guintes passos:
N X
·� o fator algébrico comum é formado pelo maior
SI E
O
divisor comum dos coeficientes e pela parte li-
teral com o menor expoente de cada variável;
·� cada termo do polinômio é dividido pelo fator
algébrico comum colocado em evidência.
EN S
E U
Veja alguns exemplos de expressões que têm fator comum e como ocorre
a fatoração.
D E
a. 4x3 + x2 − 5x
A LD
= x · (4x2 + x − 5)
b. 8a3b2 + 6ab3
ST ER
8a3b2 + 6ab3 =
= 2ab2(4a2 + 3b)
M
c. 6y2 − 12x2 − 18
Fator comum = 6 (maior divisor comum dos coeficientes)
6y2 − 12x2 − 18 =
= 6 · (y2 − 2x2 − 3)
Agrupamento
Existem casos de fatoração em que não há um fator comum para todos os
termos. Em contrapartida, podemos fatorar por agrupamento, tomando
os termos em grupos menores.
O
y
C IV
CAPÍTULO 8
O S
a b
C LU
Podemos chegar à área dessa figura de dois modos.
94
O C
1o Determinando as áreas de cada uma das quatro partes e, depois, adi-
cionando-as.
N X
SI E ax + ay + bx + by
2 Multiplicando a base pela altura.
o
O
(a + b) · (x + y)
Com isso, é possível concluir que:
EN S
E U
ax + ay + bx + by =
= (a + b) · (x + y)
D E
muns, e fatoramos.
ST ER
= (a + b) · (x + y)
Acompanhe outros exemplos de fatoração por agrupamento.
a. 7a + 7b + 3ax + 3bx =
= 7(a + b) + 3x(a + b) =
= (a + b)(7 + 3x)
b. x2 + xy + x + y =
= x(x + y) + (x + y) =
= (x + y)(x + 1)
O
Se trocarmos as expressões de membro nessa igualdade, teremos:
x2 − y2 =
C IV
= (x + y) · (x − y)
MATEMÁTICA
O S
Observe que, nas duas igualdades, temos clara a ideia de que o produto
C LU
(x + y) · (x − y) é a forma fatorada de x2 – y2. Dessa forma, é possível afirmar:
95
O C
A diferença de dois quadrados corresponde ao
produto da soma pela diferença das bases.
N X
SI E
Podemos chegar a essa conclusão por meio de recursos da Geometria,
como já exploramos nos exercícios de aplicação do capítulo anterior. Acom-
O
panhe novamente o raciocínio.
EN S
x (x – y) y
A LD
x
(x – y)
EM IA
ST ER
(x – y) y (x – y)
x x
(x – y) (x + y)
(x – y)
O
Assim, concluímos que:
x2 − y2 = (x + y) · (x − y)
C IV
Perceba que, para fatorar uma diferença de dois quadrados, basta identi-
CAPÍTULO 8
EXPLORE MAIS
O S
ficar as bases desses quadrados. Feito isso, a forma fatorada dessa diferen-
ça de dois quadrados é indicada pelo produto da soma dessas bases pela
C LU
Cálculo mental
As técnicas de cálculo diferença delas na ordem dada. Veja dois exemplos.
mental apresentam-se nas a. x2 − 49 = x2 − 72 = (x + 7) · (x − 7)
96
O C
aplicadas em vários tipos b. 9y2 − 25 = (3y)2 − 52 = (3y + 5) · (3y − 5)
N X
de operação e expres-
são. Conhecer diferentes
SI E
técnicas permite-nos ter
mais segurança e auto- NA PRÁTICA
nomia em cálculos mais
O
complexos e na resolução A Álgebra auxilia o cálculo mental
de problemas. Acesse o Os vários tipos de engenharia, como Engenharia Naval, Civil ou Aeronáutica, além de áreas como Con-
EN S
link e descubra mais sobre tabilidade, ou relacionadas às vendas, têm algo em comum: a necessidade de efetuar muitos cálculos,
o cálculo mental. com base em várias operações. É claro que as calculadoras presentes em uma grande variedade de
E U
<coc.pear.sn/zY9PoHz>. equipamentos eletrônicos auxiliam nesses cálculos, mas há momentos em que o cálculo mental pode
ajudar e ser necessário. No capítulo anterior e neste, temos mostrado situações em que o conhecimento
sobre produtos notáveis ou fatoração pode auxiliar muito alguns tipos de operação, favorecendo o
D E
cálculo mental. Como exemplo, supondo que uma engenheira queira calcular a diferença entre duas
A LD
áreas quadradas de lados medindo 20 m e 19 m, ela pode realizar a seguinte linha de raciocínio:
202 − 192 = (20 + 19) · (20 − 19) = 39 · 1 = 39
Observe que poucos e simples cálculos foram necessários para concluir que a diferença será de 39 m².
EM IA
ST ER
SI AT
M
Alguns cálculos mentais mais elementares podem ser necessários, inclusive por profissionais que fazem uso
recorrente de calculadora. Neste momento, conhecer algumas estratégias de cálculo pode ser interessante.
O
vimento do quadrado da soma ou da diferença de dois termos.
C IV
Inicialmente, discutiremos o caso de fatoração que resulta no quadrado
MATEMÁTICA
de uma soma de dois termos. Para isso, recorreremos novamente à Geome-
O S
tria. Acompanhe.
C LU
Considere dois quadrados de lados a e b e suas respectivas áreas. Eles
serão unidos de modo a formar um novo quadrado, conforme a figura.
97
O C
N X
SI E
a
O
a2 a2
EN S
a
E U
b2
D E
A LD
b b2
a
EM IA
b
SI AT
M
a2 ab a
b ab b2
O
Fatorar os trinômios quadrados perfeitos:
C IV
a. x2 + 4xb + 4b2
CAPÍTULO 8
Resolução
O S
Identificamos os dois termos desse trinômio, que são quadrados per-
C LU
feitos, e suas respectivas bases. Depois, verificamos se o dobro do pro-
duto dessas bases é o terceiro termo dele.
98
O C
x2 + 4xb + 4b2
N X
SI E
O x2 (2b)2
x 2b
EN S
2 · x · (2b)
E U
Resolução
Seguindo um raciocínio análogo ao do exemplo anterior, chegamos a:
ST ER
x 2 2x
a. y2 − 18y + 81 b. − +1
9 3
y2 – 18y + 81
x2 2x
– +1
O
y2 92 9 3
C IV
y 9 x 2
12
MATEMÁTICA
3
O S
2·y·9
C LU
x
1
3
99
O C
x
N X
2· ·1
3
SI E x 2 2x
− +1=
x
−1 .
2
Logo, y – 18y + 81 = (y – 9) .
2 2
Logo,
O
9 3 3
EN S
x 2 + 6x + 9 (x + 3) ⋅ (x + 3) (x + 3)
ST ER
b. = =
6x + 18 6 ⋅ (x + 3) 6
SI AT
GRUPO TEMÁTICO
M
Quanto mais praticamos esses cálculos algébricos, mais facilmente percebemos essas relações para
possíveis simplificações de expressão.
TRINÔMIO DO 2o GRAU
sendo um tipo de fatoração muito útil
na resolução de algumas equações do
2o grau.
Para os exemplos apresentados, pedir Nem todos os trinômios são classificados como um trinômio quadrado per-
aos alunos que tentem descobrir os
números sem observar o texto teórico. feito, como mostramos nos dois módulos anteriores. Por isso, não podem
ser fatorados na forma de um quadrado da soma ou da diferença de dois
termos. Entretanto, ainda assim, podemos decompor alguns trinômios,
identificados como trinômio do 2o grau, caso estejam escritos na forma:
O
x2 + S · x + P
C IV
A fatoração, neste caso, pode ser feita conforme indicado a seguir.
CAPÍTULO 8
O S
x2 + S · x + P = (x + a) · (x + b)
C LU
Aplicando a propriedade distributiva no segundo membro, obtém-se:
100
x2 + S · x + P = (x + a) · (x + b) =
O C
= x2 + a · x + b · x + a · b =
N X
= x2 + (a + b) · x + a · b
SI E em que:
S=a+b P=a·b
O
Um fato importante na fatoração de um trinômio do 2o grau é a identificação da soma
EN S
e do produto de dois números, que podem ter o mesmo sinal ou sinais contrários.
E U
a. x2 + 8x + 15
Devemos identificar dois números cuja soma seja 8 e o produto seja
A LD
P = 5 · 3 = 15
ST ER
S = 7 + (–5) = +2
P = 7 · (–5) = –35
Portanto, a forma fatorada de x2 + 2x – 35 é dada por (x + 7)·(x – 5).
Alguns fatos básicos da Aritmética elementar podem ser úteis na procura
pelos números que resultam em determinada soma ou determinado produto.
Como exemplo, caso o produto seja positivo, é certeza que teremos dois núme-
ros de mesmo sinal. Caso o produto seja negativo, é certeza que um dos núme-
ros será positivo, enquanto o outro, será negativo. Com base no sinal obser-
vado no produto, é possível pensar na soma de uma forma mais direcionada.
O
Para chegar à forma fatorada da soma de dois cubos, podemos partir da
C IV
relação entre o cubo da soma de dois termos e seu respectivo polinômio.
MATEMÁTICA
(a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
O S
Isolando a3 + b3 em um dos membros e aplicando casos de fatoração, temos:
C LU
(a + b)3 – 3a2b – 3ab2 = a3 + b3
101
(a + b)3 – 3ab(a + b) = a3 + b3
O C
(a + b) · [(a + b)2 – 3ab] = a3 + b3
N X
(a + b) · [a2 + 2ab + b2 – 3ab] = a3 + b3
SI E
(a + b) · (a2 – ab + b2) = a3 + b3
Assim, concluímos que:
O
EN S
a3 + b3 = (a + b) · (a2 – ab + b2)
E U
Exemplo
D E
a3 – b3 = (a – b) · (a2 + ab + b2)
Exemplo
125 – 8x3 = 53 – (2x)3 = (5 – 2x)[52 + 5 · 2x + (2x)2] = (5 – 2x)(25 + 10x + 4x2)
Exercícios de aplicação
1. Em cada expressão algébrica dada, determine o fator comum e indique sua forma fatorada.
a. 3x – 3y + 3z c. x2y – xy – xy2
O
Forma fatorada: 3(x – y + z) Forma fatorada: xy(x – 1 – y)
C IV
b. 5a + 25b + 45c d. 14ab + 21b + 35ab
3 2
5 7b
CAPÍTULO 8
O S
C LU
Forma fatorada: 5(a + 5b + 9c) Forma fatorada: 7b(2ab2 + 3b + 5a)
É claro que situações como 2. Resolva as expressões numéricas dadas fazendo uso da fatoração.
102
O C
exercício 2 podem ser resol-
vidas da maneira tradicional,
N X
calculando, primeiramente,
as multiplicações para, de- 3 · (5 + 2 + 3) = 25 · (19 − 11 + 2) =
SI E
pois, adicionar e subtrair
os produtos. Entretanto, é
importante que os alunos
O = 3 · 10 =
= 30
= 25 · 10 =
= 250
reconheçam a praticidade
da fatoração, possibilitan-
do cálculos menores e até
EN S
mentais.
E U
= 19 · 10 = = 237 · 100 =
= 190 = 23 700
EM IA
ST ER
A ideia do exercício 3 deve 3. Determine a expressão que indica a área de cada figura. Escreva-a na forma fatorada e na forma não
ser reforçada pelo fato de fatorada.
ser possível indicar a área
SI AT
da figura de diferentes a. x y
maneiras, sendo as formas Forma fatorada: z · (x + y)
pedidas equivalentes e es- Forma não fatorada: zx + zy
tabelecendo-se tanto a ideia
M
da propriedade distributiva
quanto da fatoração. z
b.
Forma fatorada: x2 · (y + 3z + 5)
Forma não fatorada: x2y +3x2z + 5x2
x2
y 3z 5
O
C IV
b. 3a(x + y) – b(x + y) – 4x(x + y) e. a2 + ab – 2ab – 2b2
MATEMÁTICA
O S
(x + y)(3a – b – 4x)
a(a + b) – 2b(a + b) =
C LU
= (a + b)(a – 2b)
103
O C
N X
SI E
c. x2(x – 3y) – 4y(x – 3y)
O f. x2 + xy – xy – y2 + 2x + 2y
= (x + y)(x – y + 2)
E U
D E
A LD
5. Avaliação Nacional
Calculando o valor da expressão 145 · 23 – 145 · 12 + 145 · 15 – 145 · 16, obtemos No exercício 5, temos:
a. 1 450 145 · 23 – 145 · 12 + 145 · 15 – 145 · 16
EM IA
O
C IV
b. 2ax – 2a – bx + b e. –14x4y +21x3y2 – 7x3y3 – 7x3y
CAPÍTULO 8
O S
2a(x – 1) – b(x – 1) = –7x³y(2x – 3y + y2 + 1)
C LU
= (2a – b)(x – 1)
104
O C
N X
SI E
O c. x3 – xy + x2y2 – y3 f. x2 – 2y – x3 + 2xy
3x 3x b b
alunos que os retângulos têm sua área, escrevendo-a na forma fatorada.
medidas em comum, dois a
dois. Assim, decompondo e
recompondo a figura, pode-
3ax + 3xy + ba + by = 3x(a + y) + b(a + y) =
EM IA
3x b
SI AT
9. Avaliação Nacional
a Considere a expressão.
15 · 11 + 15 · 20 + 15 · 9
Resolvemos essa expressão calculando-se, primeiramente, as multiplicações, e, depois, adicionan-
do-se os produtos obtidos. Entretanto, há formas alternativas de cálculo, por exemplo, por meio da
fatoração. Nesse caso, fatorando a expressão dada, deve-se obter
a. 15 · (11 · 20 · 9)
b. 15 · (11 + 20 + 9)
c. 3 · 15 · (11 · 20 · 9)
d. 153 · (11 + 20 + 9) 9. Fatorando a expressão dada, colocamos o fator comum (15) em evidência:
e. 3 · 15 · (11 + 20 + 9) 15 · 11 + 15 · 20 + 15 · 9 = 15 · (11 + 20 + 9)
Exercícios de aplicação
1. Fatore as diferenças dos quadrados indicados, escrevendo o produto de polinômios equivalentes.
a. y2 – 81 d. a2b2 – 100c2
Pode ser necessário desen-
volver o exercício 1 junta-
y2 − 92 = (ab)2 − (10c)2 = mente com os alunos, so-
= (y + 9) · (y − 9) = (ab + 10c) · (ab − 10c) bretudo por causa dos dois
últimos itens. Eles devem
perceber a necessidade do
uso dos colchetes, além dos
O
parênteses.
C IV
b. a2 – 9b2 e. (a + 2)2 – b2
MATEMÁTICA
O S
a2 − (3b)2 = (a + 2 + b) · (a + 2 − b)
C LU
= (a + 3b) · (a − 3b)
105
O C
N X
SI E
c. 4x2 – 25
O f. x2 – (x – 3)2
2. Há situações que envolvem mais de um caso de fatoração. Em outras, pode-se aplicar o mesmo caso
A LD
de fatoração mais de uma vez. De acordo com essas ideias, faça o que se pede.
a. Fatore o binômio 4x2 – 36y2 de acordo com a diferença de quadrados e com o fator comum.
EM IA
(2x)2 − (6y)2 =
= (2x + 6y) · (2x − 6y) =
ST ER
= 2 · (x + 3y) · 2 · (x − 3y) =
= 4 · (x + 3y) · (x − 3y)
SI AT
M
b. Fatore o binômio x4 – 81 aplicando o caso da diferença de dois quadrados sempre que possível.
(x2)2 − 92 =
= (x2 + 9) · (x2 − 9) =
= (x2 + 9) · (x + 3) · (x − 3)
O
A expressão 2n + 1 indica o sucessor do dobro de n, sendo n < n + 1.
da relação demonstrada no
item a.
C IV
CAPÍTULO 8
O S
b. Verifique a validade da relação comprovada no item anterior para os números inteiros consecu-
tivos 60 e 61.
C LU
Verificando a relação para os números propostos (60 e 61), temos:
106
O C
612 − 602 = (61 + 60) · (61 − 60) = 121 · 1 = 121
O número 121 é o sucessor do dobro de 60, o menor dos números dados (60 < 61).
N X
SI E
O
c. Aplique a relação encontrada anteriormente nas diferenças de quadrados seguintes, em que as
EN S
• 462 − 452 = 2 · 45 + 1 = 90 + 1 = 91
D E
4. De cada quadrado, foi retirado, de um de seus cantos, um quadrado menor, conforme medidas da-
das. Qual deve ser a expressão, na forma fatorada, que indica a área da figura restante?
EM IA
a. 6 b. 20
ST ER
5x 20
SI AT
3y
5x 3y
M
O
6. Faça uso da fatoração e escreva a expressão em sua forma mais simplificada. No exercício 6, apesar de
ser possível desenvolver os
(x + 5y) – (x – 5y)
2 2
C IV
quadrados da soma e da
diferença, pedir aos alunos
Desenvolvendo essa diferença de quadrados, temos: que façam uso do caso de
MATEMÁTICA
O S
fatoração, de acordo com
[(x + 5y) + (x − 5y)] · [(x + 5y) − (x − 5y)] = as orientações. Na correção,
= (2x) · (10y) = comentar que, caso não hou-
C LU
= 20xy vesse esse comando, haveria
também outra forma alter-
nativa de desenvolvimento
107
da expressão.
O C
N X
Exercícios propostos
SI E
O
7. Faça uso dos casos de fatoração e determine o valor numérico de cada expressão numérica.
a. 172 – 152 c. 642 – 622
EN S
E U
8. Avaliação Nacional
Quando calculava a diferença entre as áreas de dois quadrados, Jaqueline chegou à expressão 8. Aplicando o caso a2 − b2 =
0,25 – 0,16x2. Fatorando de forma correta essa diferença de dois quadrados, deve-se chegar ao produto = (a + b) · (a − b) na expressão
dada, temos:
a. (0,05 + 0,4x) · (0,05 − 0,4x)
0,25 − 0,16x2 =
b. (0,5 + 0,4x) · (0,5 − 0,4x) (0,5 + 0,4x) · (0,5 − 0,4x)
c. (0,5 + 0,8x) · (0,5 − 0,8x)
d. (0,05 + 0,4x)2
e. (0,5 + 0,4x)2
(4x)2 − 82 = (4x2)2 − 12 =
= (4x + 8) · (4x − 8) = = (4x2 + 1) · (4x2 − 1) =
= 4 · (x + 2) · 4 · (x − 2) = = (4x2 + 1) · (2x + 1) · (2x − 1)
= 16 · (x + 2) · (x − 2)
O
C IV
b. 36a2 – 81b2 d. x8 – 1
CAPÍTULO 8
O S
(6a)2 − (9b)2 = (x4)2 − 12 =
C LU
= (6a + 9b) · (6a − 9b) = = (x4 + 1) · (x4 − 1) =
= 3 · (2a + 3b) · 3 · (2a − 3b) = = (x4 + 1) · (x2 + 1) · (x2 − 1) =
108
O C
N X
SI E
10. PUC-MG (adaptado)
O
10. a3 – 2a2 – a + 2 = a2(a – 2) – A expressão a3 – 2a2 – a + 2 pode ser escrita na forma de um produto de três fatores. A soma desses
EN S
d. 3a
A LD
e. a2 – 1
Exercícios de aplicação
ST ER
O exercício 1 leva os alunos 1. Um trinômio estava escrito em um livro, mas parte de seu termo central está borrado. Sabendo que
a refletir sobre as condições ele é um trinômio quadrado perfeito, determine o termo borrado e escreva o trinômio de forma
para que um trinômio seja
um quadrado perfeito. completa.
SI AT
x2 + + 25
M
Obtendo a raiz quadrada de cada termo indicado, multiplicamos o produto dessas raízes por 2:
x 2 = x e 25 = 5
2 · x · 5 = 10x
x2 + 6x + 9 X
x2 + 2x + 2 X
O
x2 – 9x + 81 X
C IV
x2 – 20x + 100 X
MATEMÁTICA
O S
3. Considere o seguinte trinômio e faça o que se pede.
C LU
x2 + 2x +1
a. Fatore esse trinômio.
109
O C
x2 + 2x +1 = (x + 1)2
N X
SI E
O
EN S
b. Podemos afirmar, corretamente, que se trata de um trinômio quadrado perfeito? Explique sua
E U
resposta.
Sim, pois sua forma fatorada é dada na forma de um quadrado da soma de dois termos.
D E
A LD
c. Considerando-se que o trinômio dado indica a área de um quadrado, qual deve ser a medida do
lado desse quadrado?
(x + 1)
EM IA
(3x – 1)2
(6x – 2y)2
(x + 3) ⋅ (x + 3) (3x − 1) · (3x − 1)
= =
(x + 3) 7· (3x − 1)
= x+3 3x − 1
=
7
O
C IV
CAPÍTULO 8
O S
4x 2 + 20x + 25 4x 2 − 14x
C LU
b. d.
2x + 5 4x 2 − 28x + 49
110
O C
(2x + 5) ⋅ (2x + 5) 2x ⋅ (2x − 7)
= =
(2x + 5) (2x − 7) ⋅ (2x − 7)
N X
= 2x + 5 2x
=
SI E 2x − 7
O
EN S
E U
6. Considere dois quadrados, sendo um de lado x e outro de lado 4. Ao juntarmos as duas figuras, não
D E
x
EM IA
x x2
ST ER
SI AT
16 4
4
M
b. Escreva duas expressões, na forma de trinômio e na forma fatorada, que indiquem a medida de
toda a área da figura obtida pela soma das quatro partes.
Forma de trinômio = x2 + 8x + 16
O
lhe. Deve-se destacar, também,
d. –1,5 que o valor de y não influencia o
e. 3,8 valor final da expressão, de acor-
C IV
do com o valor de x.
Exercícios propostos
MATEMÁTICA
O S
C LU
8. Fatore o trinômio dado em cada item.
2n 1 y2 4y 4
a. n2 + + c. − +
111
5 25 9 21 49
O C
N X
2
1 y 2
2
n+ −
5 3 7
SI E
O
EN S
E U
y2
b. 9a2b2 – 12abc + 4c2 d. 16x 2 + 4xy +
4
D E
A LD
(3ab − 2c)
2 2
y
4x +
2
EM IA
ST ER
SI AT
9. Avaliação Nacional
Considere a seguinte expressão:
4x 2 + 12x + 9
M
4x + 6
Ela foi obtida por um aluno de uma turma de 9º ano quando resolvia um exercício. Ele observou, 9. Aplicando os casos de fa-
contudo, que é possível simplificá-la. Se os seus cálculos forem realizados de forma correta, ele toração, temos:
deverá chegar à expressão 4x 2 + 12x + 9 (2x + 3)2
= =
1 4x + 6 2 ⋅ (2x + 3)
a. (2x + 3) ⋅ (2x + 3) 2x + 3
2 = =
2 ⋅ (2x + 3) 2
b. x + 3
c. 3x + 9
d. 2x + 3
2x + 3
e.
2
Exercícios de aplicação
O exercício 1 deve ser resol- 1. Complete corretamente o quadro com os números que determinam a soma e o produto em cada
vido por meio de estimati- linha. Para isso, faça estimativas e atente para o uso correto de sinais.
vas. Esclarecer aos alunos
que poderão desenvolver
essa linha de raciocínio por NÚMEROS SOMA PRODUTO
meio de sistemas de equa-
ções, em capítulos poste- +3 e +4 +7 +12
O
riores, sobretudo nos casos
em que houver números de
+2 e +8 +10 +16
C IV
difícil estimativa.
–5 e +6 +1 –30
CAPÍTULO 8
O S
–7 e +3 –4 –21
C LU
–8 e –9 –17 +72
112
O C
2. Desenvolva a fatoração de cada trinômio do 2o grau dado, escrevendo sua forma fatorada.
N X
a. x2 + 11x + 30 c. x2 – 5x – 36
SI E Soma = 5 + 6 = 11 Soma = 4 + (–9) = –5
Produto = 5 · 6 = 30 Produto = 4 · (–9) = –36
O
Portanto: (x + 5) · (x + 6) Portanto: (x + 4) · (x – 9)
EN S
E U
D E
b. x2 + 3x – 18 d. x2 – 9x + 14
A LD
Soma = –3 + 6 = 3
Soma = (–2) + (–7) = –9
Produto = –3 · 6 = –18
Produto = (–2) · (–7) = +14
Portanto: (x + 6) · (x – 3)
EM IA
Portanto: (x – 2) · (x – 7)
ST ER
Admitindo que a forma fatorada desse trinômio indique, em cada fator, as medidas das dimensões
do retângulo, fatore o trinômio e identifique as expressões que apontam essas medidas.
M
S = 7 + 8 = 15
P = 7 · 8 = 56
x2 + 15x + 56 = (x + 7) · (x + 8)
O
P = (–8) · 6 = –48
e. (x – 12) Logo, x2 − 2x − 48 = (x − 8) · (x + 6). Um dos binômios, portanto, será (x – 8), e o outro, (x + 6).
C IV
5. A fatoração do trinômio do 2o grau pode ser aplicada, com outros casos de fatoração, em simplifica-
ções de frações algébricas. Veja um exemplo.
MATEMÁTICA
O S
x 2 + 5x + 6 (x + 3)· (x + 2) x + 3
= =
C LU
x 2 + 7x + 10 (x + 5)· (x + 2) x + 5
Observe que o trinômio do 2o grau, em cada termo da fração, foi fatorado, possibilitando cancelar
113
fatores dados por binômios iguais. É possível, também, associar outros casos de fatoração. Pensan-
O C
do nessa ideia, simplifique as frações algébricas dadas.
x 2 + 10x + 21 x 2 + 2x − 48
N X
a. 2 c.
x + 7x + 12 x 2 − 36
SI E (x + 7) ⋅ (x + 3) (x + 8) ⋅ (x − 6)
=
O
=
(x + 4) ⋅ (x + 3) (x + 6) · (x − 6)
x +7 x+8
=
EN S
=
x+4 x+6
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
x2 + x − 6 x 2 − 10x + 16
b. d.
x 2 + 3x − 10 3x 2 − 24x
SI AT
(x + 3) ⋅ (x − 2) (x − 2) ⋅ (x − 8)
= =
(x + 5)· (x − 2) 3x ⋅ (x − 8)
M
x+3 x −2
= =
x+5 3x
O
C IV
CAPÍTULO 8
O S
C LU
b. y2 – 7y +12 d. y2 – 8y – 65
114
O C
Soma = (–3) + (–4) = –7 Soma = 5+ (–13) = –8
Produto = (–3) · (–4) = +12 Produto = 5 · (–13) = –65
N X
Portanto: (y − 3) · (y − 4) Portanto: (y + 5) · (y − 13)
SI E
O
EN S
E U
7. A fração algébrica seguinte pode ser simplificada aplicando-se diferentes casos de fatoração. Sim-
plifique-a e, depois, escreva quais foram os casos de fatoração aplicados.
D E
x 2 − 3x + 2
A LD
3x − 12x 2 + 12x
3
x 2 − 3x + 2 (x − 1) ⋅ (x − 2) (x − 1) ⋅ (x − 2)
= = =
3x − 12x 2 + 12x 3x ⋅ (x 2 − 4x + 4) 3x ⋅ (x − 2)2
EM IA
(x − 1) ⋅ (x − 2) x −1
= =
3x·(x − 2) ⋅ (x − 2) 3x(x − 2)
ST ER
SI AT
M
Casos de fatoração utilizados: trinômio do 2º grau, fator comum e trinômio quadrado perfeito.
Uma variação para o exercí- 8. Considere um trinômio do 2o grau na forma x2 + Sx + P, com S = a + b e P = a · b, sendo sua forma
cio 8 é questionar, além das fatorada o produto de (x + a) por (x + b).
informações apresentadas
(P > 0), o que ocorre para Nesse sentido, caso P > 0, podemos afirmar, corretamente, que
S < 0 ou S > 0. a. a < 0 e b > 0
S < 0 e P > 0, então a < 0 e
b < 0.
b. a = 0 e b < 0
S > 0 e P > 0, então a > 0 e c. a > 0 e b < 0
b > 0. d. a < 0 e b < 0 ou a > 0 e b > 0
8. Se P > 0, o produto de a
por b é positivo. Isso implica
e. a < 0 e b = 0
que ambos sejam positivos
ou ambos sejam negativos.
Exercícios de aplicação
1. Considere as duas relações sobre a soma e a diferença de dois cubos. Sugerimos que os exercícios
de aplicação dos módulos
71 e 72 sejam resolvidos em
Soma de dois cubos Diferença de dois cubos duplas ou trios.
O
Com base nessas relações, fatore cada binômio.
C IV
a. x3 + 1 c. x3 – 27
MATEMÁTICA
O S
x3 + 13 = (x + 1)(x2 − x · 1 + 12) = x3 − 33 = (x − 3)(x2 + x · 3 + 32) =
C LU
= (x + 1)(x − x + 1)
2
= (x − 3)(x2 + 3x + 9)
115
O C
N X
SI E
b. x3 + 8
O d. x3 – 64
= =
(2x)2 − 12 (2x + 1) ⋅ (2x − 1)
(2x − 1) ⋅ (4x 2 + 2x + 1) 4x 2 + 2x + 1
= =
(2x + 1) ⋅ (2x − 1) 2x + 1
SI AT
M
No exercício 3, esclarecer
que o fato de ser um desafio
3. Desafio! Fatore ao máximo a seguinte expressão: não implica que seja irreali-
a3 + b3 – a2 + b2 zável, sendo necessário um
pouco mais de atenção e
abstração.
a3 + b3 − (a2 − b2 ) =
= (a + b)(a2 − ab + b2 ) − (a + b)(a − b) =
= (a + b)(a2 − ab + b2 − a + b)
O
e. x – 9 x 2 + 3x + 9 x 2 + 3x + 9 x 2 + 3x + 9
C IV
Exercícios propostos
CAPÍTULO 8
O S
5. Faça uso de mais de um caso de fatoração e determine a forma fatorada do seguinte binômio:
C LU
3a4 + 3a
116
O C
3a4 + 3a = 3a(a3 + 1) = 3a(a3 + 13 ) =
= 3a(a + 1)(a2 − a ⋅ 1 + 12 ) =
N X
= 3a(a + 1)(a2 − a + 1)
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
3 2
1
3
1 1 1
2
x x x x
ST ER
x3 − = x− x2 + x ⋅ + = + 43 = +4 − ⋅ 4 + 42 =
2 2 2 2 3 3 3 3
1 x 1 x x 2 4x
= x− x2 + + = +4 − + 16
2 2 4 3 9 3
SI AT
M
7. Avaliação Nacional
x3 + 1
Simplificando a expressão − x 2 + x − 1 + , obtém-se
x +1
a. 4
b. 3 7. Simplificando:
c. 2 x3 + 1 (x + 1)(x 2 − x + 1)
−x 2 + x − 1 + = −x 2 + x − 1 + =
d. 1 x +1 x +1
e. 0 = −x 2 + x − 1 + x 2 − x + 1 = 0
1. Fatorando o polinômio 5x + 5y + 8ax + 8ay, chega-se à multiplicação de dois fatores, cada qual dado
por um binômio, sendo (x + y) um desses fatores. Qual é o outro fator?
O
5(x + y) + 8a(x + y) =
C IV
= (x + y) · (5 + 8a)
MATEMÁTICA
O S
C LU
O outro fator é (5 + 8a).
117
O C
Módulos 65 e 66
N X
2. Em relação à expressão dada pela diferença de quadrados seguinte, há uma forma alternativa de se
SI E
determinar seu resultado.
O
152 – 102
Uma dessas formas corresponde a calcular o valor de
X (15 + 10) · (15 − 10)
EN S
(15 − 10)2
E U
2 · (15 − 10)
D E
Módulos 67 e 68
A LD
(4x – 9y)2
EM IA
ST ER
Módulos 69 e 70
M
4. Por meio de estimativas, indique dois números inteiros cuja soma seja –9 e o produto seja –36.
Os números são +3 e –12.
Módulos 71 e 72
a. a + b =
3 3
(a + b )( a 2
– a ⋅ b + b
2
)
=( a b )( a )
2 2
b. a − b ⋅ b + b
3 3
– + a
O S
C LU
CÁLCULO ALGÉBRICO
118
O C
N X
SI E
O
Fatoração
EN S
E U
agrupamento quadrados
A LD
EM IA
Diferença de dois
M
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
O
LÍNGUA
PORTUGUESA
C IV
MATEMÁTICA
Paráfrase, citação,
oração e período, período Equações do 2o grau e
O S
composto, crônica equações redutíveis ao
lírica, orações adjetivas, 2o grau
C LU
adjetivas restritivas e
adjetivas explicativas
LP CS HI
EDUCAÇÃO AR CN CS FÍSICA
O C
FÍSICA Equilíbrio de ponto
material e de corpo
N X
Danças de salão extenso
HI
SI E
O
AR GE LP GE MA
EN S
E U
GRUPO QUÍMICA
ARTE
5
D E
metálica
Ligações
CN HI LP MA HI
EM IA
ST ER
CIÊNCIAS BIOLOGIA
SI AT
AR LP
GEOGRAFIA LP GE HI
HI CS LP CS AR
C LU
O C TE
EN S
MÁ
PÁG.
E U
70 CAPÍTULO 9
Equação do 2o grau
D E
A LD
104 CAPÍTULO 10
Equações redutíveis à do 2o grau
EM IA
ST ER
TICA
SI AT
M
9 o
EQUAÇÃO DO 2 GRAU
O
C IV
OBJETIVOS DO GRUPO
MATEMÁTICA
O S
• Compreender os
processos de fatoração
C LU
de expressões
algébricas, com base
em suas relações com
70
O C
os produtos notáveis,
para resolver e elaborar
N X
problemas que possam
ser representados por
2o grau.
SI E
equações polinomiais do
O
• Reconhecer uma
equação do 2o grau em
sua forma completa e
EN S
incompleta.
E U
• Aplicar os casos de
resolução de uma
equação do 2o grau por
D E
meio de isolamento de
incógnita, fatoração e
A LD
fórmula de Bhaskara.
• Determinar uma
equação do 2o grau por
EM IA
• Estabelecer relação
entre as raízes de uma
equação do 2o grau e
SI AT
seus coeficientes.
• Reconhecer e resolver
equações do 2o grau
M
fracionárias,
biquadradas e
irracionais.
• Resolver sistemas de
equações do 2o grau.
• Ler, interpretar e
resolver situações-
-problema envolvendo
equações e sistemas de
equações do 2o grau ou
redutíveis à equação do
2o grau.
MATEMÁTICA
O S
C LU
71
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
EQUAÇÃO DO 2o GRAU
sentido, é importante iniciar o estudo
calmamente, destacando pontos fun-
damentais desse modelo de equação
e, sobretudo, mostrando aos alunos
aplicações de cálculos algébricos,
Imagine que um arquiteto queira desenvolver o projeto de uma casa em
como fatoração, para que eles obser- um terreno retangular com área de 108 m². Além disso, de acordo com suas
vem uma continuidade do estudo,
além de torná-lo mais significativo. ideias, o comprimento deve medir 3 metros a mais que a largura. Nesse
caso, sendo x a medida da largura, em metros, podemos montar o seguinte
esquema mostrado na figura.
O
C IV
CAPÍTULO 9
O S
C LU
Área = 108 m2 x
72
O C
N X
SI E
O
x+3
x · (x + 3) = 108
Fazendo estimativas, concluímos que x = 9, pois:
D E
9 · (9 + 3) = 108
A LD
9 · 12 = 108
108 = 108 (Verdadeiro!)
Haveria, também, a possibilidade de x = –12. Apesar de satisfazer a igual-
EM IA
dade anterior, –12 não poderia ser a medida da largura do retângulo, uma
vez que x > 0.
ST ER
x2 + 3x = 108
x2 + 3x – 108 = 0
M
ax2 + bx + c = 0
O
pleta. Considera-se, para tanto, que
os alunos desenvolveram esse estu-
ax2 + c = 0 , em que b = 0 do no 8o ano. Caso, por algum motivo,
C IV
esse fato não tenha ocorrido, mudar
a abordagem para exemplos diretos.
MATEMÁTICA
Nos próximos capítulos, o estudo des-
O S
ax2 = 0 , em que b = c = 0 se teorema será retomado e ampliado.
C LU
Resolvê-las pode ser simples, com uso de fórmulas e, até mesmo, casos
de fatoração apresentados nos capítulos anteriores. A seguir, destacamos
73
O C
alguns exemplos desses modelos de equação do 2o grau.
1o caso: ax2 + c = 0 ou ax2 = 0
N X
Esses modelos de equação do 2o grau são mais simples e, de certa for-
SI E
ma, você já os deve ter conhecido no estudo sobre o teorema de Pitágoras.
Como exemplo, considerando um triângulo retângulo com hipotenusa x
O
desconhecida e catetos medindo 3 cm e 4 cm, temos:
EN S
x2 = 42 + 32
E U
x2 = 16 + 9
x2 = 25
D E
x = ± 25
ST ER
x = ±5
Assim, conclui-se que as raízes da equação são +5 e –5, sendo S = {–5; +5}
seu conjunto solução. Novamente, considerando que x > 0, a hipotenusa
SI AT
mede 5 cm.
De maneira geral, a resolução desse tipo de equação, com b = 0, baseia-se
M
x = + 9 ou x = − 9
x = +3 ou x = –3
Portanto, S = {–3; +3}.
O
Na equação x · (ax + b) = 0, devemos ter:
C IV
x=0 ou ax + b = 0
CAPÍTULO 9
O S
ax = –b
C LU
b
74
x=−
O C
a
N X
SI E
O b
Assim, S = 0; −
a
Aplicando essa ideia para coeficientes numéricos, temos a seguinte pos-
EN S
5x · (x – 2) = 0
5x = 0 ou x–2=0
D E
A LD
x=0 x=2
Logo, S = {0; 2}
EM IA
O estudo sobre fatoração do trinômio 3o caso: é possível aplicar outros casos de fatoração, como o trinômio
é recente, foi realizado no capítulo an- quadrado perfeito ou o trinômio do 2o grau, nas situações em que temos
terior. Por essa razão, é possível que
ST ER
x2 + 5x + 6 = 0
(x + 2) · (x + 3) = 0
Partindo da análise anterior, em que um produto é zero, analisamos o
fato de que cada fator pode ser zero.
x+2=0 ou x+3=0
x = –2 x = –3
O
resulte 25. Observe as possibilidades na sequência do cálculo:
C IV
(x + 3)2 = 25
MATEMÁTICA
x + 3 = ± 25
O S
x + 3 = ±5
C LU
Então:
x+3=5 ou x + 3 = –5
75
O C
x=5–3 x = –5 – 3
N X
SI E x=2 x = –8
c. x2 + 2x + 1 = 0
E U
x+1=0
A LD
x = –1
EM IA
Nesse exemplo, a equação possui apenas uma raiz real, ou seja, S = {–1}.
ST ER
d. x2 – 2x + 1 = 0
Seguindo o modelo anterior, temos:
(x – 1)2 = 0
SI AT
x–1=0
M
x=1
Nesse exemplo, a equação possui apenas uma raiz real, ou seja, S = {1}.
Há casos em que não há solução real para a equação, como em x2 = –4. Não
há número real que, elevado à segunda potência, resulte –4 (um número
negativo). Nesse caso, temos S = ∅.
FÓRMULA DE BHASKARA
participação dos alunos. Essa demons-
tração exige atenção, além de conhe-
cimento prévio sobre conteúdos de
Álgebra, como fatoração do trinômio
quadrado perfeito, apresentado no
Nos módulos anteriores, mostramos alternativas de cálculo para determinar
capítulo anterior. Comentar que vários as raízes de uma equação do 2o grau, entretanto nem sempre é simples aplicar
cálculos serão realizados, a fim de se
obter uma fórmula geral, sendo esta casos de fatoração, como mostramos. Essa dificuldade foi percebida há mui-
utilizada rotineiramente nos estudos tos anos, e vários matemáticos se dedicaram ao estudo desse tipo de equação,
e aplicada em outras áreas, como em
Física. Dessa forma, é preciso desen- procurando uma fórmula que pudesse resolvê-la de forma prática e direta.
O
volver a demonstração com muita
calma, questionando os alunos, a cada
Com a evolução da linguagem algébrica, como já mostramos nos capítulos
C IV
novo passo, se estão compreendendo anteriores, foi possível deduzir uma fórmula. Demonstraremos essa dedu-
o raciocínio. É provável que alguns de-
les se esqueçam de como se realiza a ção a seguir, sendo muito interessante, e importante, tentar compreendê-
CAPÍTULO 9
O S
demonstração; no entanto, a aprendi- -la, observando como conteúdos anteriores de Álgebra podem ser usados
zagem torna-se mais significativa, so-
como ferramenta. Acompanhe a explicação no passo a passo.
C LU
bretudo pelo fato de serem aplicados
conhecimentos prévios que possibili-
tam deduzir uma fórmula. 1o Partimos de uma equação do 2o grau dada em sua forma geral.
76
ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0
O C
2o Isolamos os termos que apresentam a incógnita (em todos os passos, x
N X
será destacado, pois é ele que deverá ser isolado).
SI E ax2 + bx = –c
3o Em seguida, transformamos o primeiro membro em um trinômio
O
quadrado perfeito para desenvolver uma fatoração. Para isso, o pri-
EN S
− b ± b2 − 4ac
x=
O
2a
C IV
Há outra forma de se apresentar essa fórmula, destacando inicialmente a
MATEMÁTICA
expressão (b2 – 4ac) dada no radicando. Essa expressão recebe o nome de ∆
O S
(lê-se: “discriminante”, que é representada por uma letra do alfabeto grego
C LU
chamada delta). Fica da seguinte forma:
77
∆ = b2 – 4ac
O C
−b ± ∆
N X
x=
2a
SI E
A vantagem de se determinar primeiramente o valor do discriminante
O
é que se pode verificar, em poucos cálculos, se a equação apresentará, ou
EN S
e, caso ele seja negativo, não será possível chegar a um valor real para x.
Nos próximos módulos, faremos a análise do valor do discriminante e
D E
a=1 b=2 c = –8
Depois, substituímos na fórmula:
ST ER
∆ = b2 – 4ac
∆ = 22 – 4 · 1 · (–8)
SI AT
∆ = 4 + 32
∆ = 36
M
−2 ± 3 36
x=
2 ⋅1
−2 ± 6
x=
2
−2 + 6 4
x1 = = =2
2 2
−2 − 6 −8
x2 = = = −4
2 2
∴ S = {2; –4}
O
a=1 b = –6 c=5
C IV
Substituindo na fórmula, temos:
−( −6)
6) ± 116
CAPÍTULO 9
O S
∆ = b2 – 4ac x=
2 ⋅1
C LU
∆ = (–6)2 – 4 · 1 · 5 6±4
x=
∆ = 36 – 20 2
78
∆ = 16 6 + 4 10
O C
x1 = = =5
2 2
N X
6−4 2
x2 = = =1
SI E
O
∴ S = {1; 5}
2 2
EN S
a=3 b = –2 c = –2
Substituindo na fórmula, temos:
M
−( −2 ) ± 28
∆ = b2 – 4ac x=
2⋅3
∆ = (–2)2 – 4 · 3 · (–2)
2±2 7
∆ = 4 + 24 x= (radical simplificado)
6
∆ = 28
1± 1 7
x= (expressão simplificada)
3
1 + 7 1 − 7
∴S = ;
3 3
O
o conjunto solução de uma equação do 2o grau seja S = {4; 5}. Sendo x a in-
cógnita dessa equação, devemos ter:
C IV
MATEMÁTICA
O S
x=4⇒ x–4=0
C LU
ou
79
x=5⇒ x–5=0
O C
N X
Cada igualdade anterior em destaque indica um binômio igual a zero.
SI E
Logo, o produto desses binômios também é zero, ou seja:
(x – 4) · (x – 5) = 0
O
Desenvolvendo o primeiro membro, podemos chegar à forma geral da
EN S
equação do 2o grau:
x2 – 4x – 5x + 20 = 0
E U
x2 – 9x + 20 = 0
D E
mos ter:
x=a⇒ x–a=0
EM IA
ou
ST ER
x=b⇒ x–b=0
SI AT
O
tipo de análise será útil em outras si-
tuações, como no estudo do esboço de
uma parábola nas funções do 2o grau.
C IV
∆ = b2 – 4ac
CAPÍTULO 9
O S
−b ± ∆
x=
C LU
2a
80
O C
Repare que o discriminante (∆) indica qual é o radicando da raiz quadra-
da usada na fórmula. É ele que poderá nos dizer algo sobre a quantidade de
N X
raízes reais e a própria existência dessas raízes. Vamos analisar, então, três
SI E
O
casos possíveis para o valor do discriminante: ∆ > 0, ∆ < 0 e ∆ = 0.
1o caso: ∆ > 0
EN S
−b + ∆ −b − ∆
D E
x1 = e x2 =
2a 2a
A LD
2o caso: ∆ < 0
ST ER
3o caso: ∆ = 0
M
a. x2 + 9x + 2 = 0
Resolução
a=1
b=9
O
c=2
∆ = b2 – 4ac
C IV
∆ = 92 – 4 · 1 · 2
MATEMÁTICA
O S
∆ = 81 – 8
C LU
∆ = 73
Como ∆ > 0, a equação dada apresenta duas raízes reais e diferentes.
81
O C
b. x2 – 2x + 3 = 0
N X
Resolução
a=1
SI E
b = –2
O
c=3
EN S
∆ = b2 – 4ac
E U
∆ = (–2)2 – 4 · 1 · 3
∆ = 4 – 12
D E
∆ = –9
A LD
c. –x2 + 6x – 9 = 0
EM IA
Resolução
ST ER
a = –1
b=6
c = –9
SI AT
∆ = b2 – 4ac
∆ = 62 – 4 · (–1) · (–9)
M
∆ = 36 – 36
∆=0
Como ∆ = 0, a equação dada apresenta duas raízes reais e iguais.
Resumindo
EQUAÇÕES LITERAIS
neste capítulo, é a resolução de uma
equação literal, sendo ela a forma ge-
ral de uma equação do 2o grau. Dessa
forma, o aprendizado pode ser mais
significativo.
É fato que toda equação do 2o grau apresenta a escrita de letras, afinal as
incógnitas são dadas por letras. Ocorre que, em casos específicos, além das in-
cógnitas, temos outras letras, chamadas de parâmetros. Um exemplo é a
forma geral da equação do 2o grau:
ax2 + bx + c = 0
O
Os coeficientes a, b e c são os parâmetros. Esse tipo de equação é conhe-
C IV
cido como equação literal. Nesse modelo de equação, deve-se definir qual
é a incógnita, sendo as raízes dessa equação dadas, geralmente, em função
CAPÍTULO 9
O S
desses parâmetros.
C LU
A resolução desse modelo de equação é semelhante ao que já foi comen-
tado anteriormente, devendo-se considerar cada parâmetro como se fosse
82
O C
a. Sendo x a incógnita da equação 8x2 – 32a2 = 0, determine seu conjunto
N X
solução.
SI E
O
Nessa equação literal, temos a como parâmetro. Resolvendo pelo mé-
todo convencional, isolando x, temos:
8x2 = 32a2
EN S
32a 2
x2 =
8
E U
x =4
2
4aa2
D E
x=± 4 4a 2
x = ±2
2a
A LD
∴ S = {2a; –2a}
b. Sendo x a incógnita da equação 10x2 + 15xp = 0, determine seu conjun-
EM IA
to solução.
Nessa equação literal, temos p como parâmetro. Resolvendo pelo mé-
ST ER
5x(2x + 3p) = 0
5x = 0 ou 2x + 3p = 0
M
x=0 ou 2x = –3p
3p
x=−
2
3p
∴ S = 0 ; −
2
Os dois exemplos anteriores podem ser resolvidos com o uso da fórmula
de Bhaskara, entretanto pode ser um método mais trabalhoso.
O
b = –mn
C IV
c = –6m2n2
MATEMÁTICA
∆ = b2 – 4ac
O S
C LU
∆ = (–mn)2 – 4 · 1 · (–6m2n2)
∆ = m2n2 + 24m2n2
83
O C
∆ = 25m2n2
N X
−( −mn) ± 25m
SI E m2 n2
x=
2 ⋅1
mn ± 5mn
O
x=
2
EN S
mn + 5mn
x1 =
E U
2
6mn
x1 =
D E
2
x1 = 3mn
A LD
mn − 5mn
x2 =
EM IA
2
4mn
x2 = −
ST ER
2
x 2 = −2mn
SI AT
∴ S = {–2mn; 3mn}
Neste momento, apresentamos um estudo particular sobre equações li-
terais associadas às equações do 2o grau. Há, entretanto, variados modelos
M
de equações literais.
Observe que é um modelo de equação que exige maior atenção, sobre-
tudo quando há mais de um parâmetro. Não deve ser entendida, contu-
do, como necessariamente mais difícil, uma vez que a lógica de resolução,
como mostramos nos exemplos, é muito semelhante à que já foi discutida
nos módulos anteriores. É interessante verificar, inicialmente, se a equação
do 2o grau é completa ou incompleta, de acordo com a incógnita dada, dire-
cionando, assim, o método de resolução mais eficiente.
O
Na segunda forma apresentada anteriormente, a = 1. Pensando na forma
C IV
geral, uma vez que a ≠ 0, podemos dividir toda a equação por a:
a x 2 bx c 0
CAPÍTULO 9
O S
+ + =
a a a a
C LU
bx c
x2 + + =0
a a
84
O C
Por comparação, temos:
N X
b c
x2 + x + = 0
SI E
O a
↓
a
↓
x 2 –Sx + P = 0
EN S
b c
S=− eP=
D E
a a
A LD
• A soma das raízes de uma equação do 2o grau é igual ao oposto da razão entre
EM IA
b
os coeficientes b e a: − .
a
ST ER
• O produto das raízes de uma equação do 2o grau é igual à razão entre os coefi-
c
cientes c e a: .
a
SI AT
Exemplos
a. Determinar a soma e o produto das raízes da equação 2x2 – 11x + 5 = 0.
Resolução
Para determinar o que foi pedido, podemos calcular as raízes usando a
fórmula de Bhaskara, por exemplo, e, depois, adicioná-las e multiplicá-
-las. Entretanto, seguindo a ideia anterior, é possível determinar a soma
e o produto de forma mais simples e sem conhecer, de fato, as raízes.
O
De forma alternativa, podemos dividir toda a equação inicial por 2
(coeficiente de x2):
C IV
2x2 11x 5 0
MATEMÁTICA
− + =
O S
2 2 2 2
C LU
11x 5
x2 − + =0
85
O C
2 2
N X
11 5
Por comparação, temos S =
SI E e P= .
2 2
O
b. Determinar o valor real de k para que a equação a seguir apresente
EN S
3x2 – 19x + (k + 2) = 0
Resolução
D E
Identificando os coeficientes:
A LD
a=3
b = –19
c=k+2
EM IA
P= ⇒ =2
3 3
k+2=2·3
SI AT
k+2=6
k=4
M
É preciso verificar se, para k = 4, o discriminate é positivo (delta > 0), pois
assim garantimos que a equação apresenta duas raízes reais diferentes.
Assim temos:
∆ = (–19)2 – 4 · 3 · 6
∆ = 361 – 72
∆ = 289 > 0
Portanto, para k = 4, haverá duas raízes reais diferentes cujo produto
é 2.
Exercícios de aplicação
1. Uma equação do 2o grau completa na incógnita x, com coeficientes a, b e c, apresenta a forma
ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0. Sendo b = 0 ou c = 0, temos uma equação do 2o grau incompleta. No qua-
dro seguinte, indique qual é o valor numérico de cada coeficiente, indicando também se é completa
ou incompleta.
O
VALOR DO COEFICIENTE
EQUAÇÃO COMPLETA OU INCOMPLETA?
C IV
a b c
CAPÍTULO 9
O S
x2 + 5x + 6 = 0 1 5 6 Completa
C LU
3x2 – 6x = 0 3 –6 0 Incompleta
–3x2 + 9 = 0 –3 0 9 Incompleta
86
O C
4x2 + 0,5x + 6 = 0 4 0,5 6 Completa
N X
–7x2 – x = 0 –7 –1 0 Incompleta
SI E
O
–x2 + 9 = 0 –1 0 9 Incompleta
x2 + x + 1 = 0 1 1 1 Completa
EN S
a. 7x2 = 28 c. –9x2 + 90 = 0
D E
28 9x 2 = 90
x2 =
7 x 2 = 10
A LD
x2 = 4
x = ± 10
x = ± 4 = ±2
S = {− 10; + 10 }
S = {−2; + 2}
EM IA
ST ER
SI AT
4x 2 = 100 3x 2 = −27
x = 25
2
x 2 = −9
x = ± 25 = ±5 x = ± −9
Não existe x real.
S = {−5; + 5} S=∅
2x(x − 2) = 0 5x 2 + 20x = 0
2x = 0 → x = 0 5x(x + 4) = 0
x −2 = 0 → x = 2 5x = 0 → x = 0
x + 4 = 0 → x = −4
S = {0; 2}
S = {0; − 4}
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
b. –3x2 – 3x = 0 d. –x2 = –8x
87
O C
−3x(x + 1) = 0 −x 2 + 8x = 0
−3x = 0 → x = 0 −x(x − 8) = 0
N X
x + 1 = 0 → x = −1 −x = 0 → x = 0
SI E
S = {0; − 1}
x −8 = 0 → x = 8
S = {0; 8}
O
EN S
E U
D E
A LD
4. Mostre, por meio de cálculos, que, na equação do 2o grau incompleta, com c = 0, uma das raízes
certamente será zero.
EM IA
A equação indicada tem a forma ax2 + bx = 0. Resolvendo-a por meio da fatoração, temos:
x(ax + b) = 0
x=0
ST ER
ou
ax + b = 0
Logo, 0 é uma das raízes.
SI AT
M
5. Avaliação Nacional
Um quadrado e um retângulo têm a mesma área. O lado menor do retângulo mede 8 cm, e o maior,
32 cm. A medida do lado do quadrado, em centímetros, é
a. 4 5. No exercício 5, temos: Área do retângulo: 32 · 8 = 256
b. 2 2 Áreas iguais:
x2 = 256
c. 4 2 x
8 x = ± 256
d. 16
x 32 x = ±16
e. 40 –16 não serve.
Área do quadrado: x 2
O lado do quadrado é x = 16 cm.
(x − 2)2 = 0 (x + 3)(x + 4) = 0
x −2 = ± 0 x + 3 = 0 → x = −3
x −2 = 0 → x = 2 x + 4 = 0 → x = −4
S = {2} S = {−3; − 4}
O
C IV
CAPÍTULO 9
O S
C LU
b. x2 – 10x + 25 = 4 d. x2 – 3x – 10 = 0
88
O C
(x − 5)(x + 2) = 0
N X
(x − 5)2 = 4
x −5 =± 4 x − 5 = 0 → x = +5
SI E x − 5 = ±2 → x − 5 = 2 ou x − 5 = −2
x = 7 ou x = 3
x + 2 = 0 → x = −2
S = {−2; 5}
O
S = {3; 7}
EN S
E U
D E
A LD
alunos que, sendo 2 uma Sabe-se que 2 é uma das raízes dessa equação. Nesse caso, determine o valor de m.
das raízes, ele substitui
corretamente a incógnita x,
ST ER
4m – 4 + 8 – m = 1
3m + 4 = 1
3m = –3
M
m = –1
Logo, m = –1.
O
x – 60 Área = 1 800 m2 se para pensarem juntos nas
possibilidades de resolução.
C IV
x
MATEMÁTICA
O S
C LU
x
89
O C
Nesse sentido, qual deve ser a medida x?
N X
( x − 30) ⋅ ( x − 60) = 1 800
SI E
x 2 − 90x + 1 800 = 1 800
x 2 − 90x = 0
O
x( x − 90) = 0
x = 0 ou x − 90 = 0
EN S
x = 90
∴ S = {0; 90}
E U
Logo, x = 90 m.
(x + 7) = 0
2
−8x 2 = −200
x +7 = ± 0 x 2 = 25
x + 7 = 0 → x = −7 x = ± 25 = ±5
11. Pode-se resolver a equa-
SI AT
c. 9 x=2
Diferença entre as raízes (da
d. –5 maior para a menor):
e. –9 2 – (–7) = 2 + 7 = 9.
Exercícios de aplicação
1. Aplique a fórmula de Bhaskara, considerando U = , e determine o conjunto solução de cada equa-
ção dada.
a. x2 + x – 12 = 0 c. 3x2 – 5x – 1 = 0
a = 1, b = 1, c = −12 a = 3, b = −5, c = −1
O
∆ = 12 − 4 ⋅ 1 ⋅ ( −12) = 49 ∆ = ( −5)2 − 4 ⋅ 3 ⋅ ( −1) = 37
−1 ± 49 −( −5) ± 37
C IV
x= x=
2⋅1 2·3
−1 ± 7 5 + 37 5 − 37
x= ⇒ x 1 = 3 ou x 2 = −4
CAPÍTULO 9
x1 = ou x 2 =
O S
2 6 6
S = {−4; 3} 5 + 37 5 − 37
C LU
S= ;
6 6
90
O C
N X
SI E b. 2x2 + 5x – 3 = 0 d. 5x2 + 2x + 1 = 0
O
a = 2, b = 5, c = −3 a = 5, b = 2, c = 1
∆ = 52 − 4 ⋅ 2 ⋅ ( −3) = 49 ∆ = 22 − 4 ⋅ 5 ⋅ 1 = −16
EN S
−5 ± 49 −2 ± −16
x= x=
2⋅2 2⋅5
E U
−5 ± 7 1
x= ⇒ x 1 = −3 ou x 2 =
4 2 S=∅
{ }1
D E
S = −3;
2
A LD
EM IA
No exercício 2, ainda que 2. A fórmula de Bhaskara pode ser aplicada em equações do 2o grau tanto completas quanto incom-
ST ER
possam ser usados outros pletas. No caso de equações incompletas, basta considerar b = 0 ou c = 0, conforme a necessidade.
métodos de resolução nas
equações incompletas, des-
De acordo com essa ideia, aplique a fórmula de Bhaskara e determine o conjunto solução de cada
tacar que, neste momento, o equação dada.
estudo é centrado na fórmu-
SI AT
a. x2 + 7x = 0 b. 2x2 – 18 = 0
la de Bhaskara, devendo-se
utilizá-la conforme orienta-
do no enunciado. No pró- a=1 a=2
ximo exercício, é proposta
M
b=7 b=0
uma reflexão sobre as di-
c=0 c = –18
ferentes possibilidades de
resolução de uma equação Aplicando a fórmula, tem-se: Aplicando a fórmula, tem-se:
do 2o grau incompleta. ∆ = 72 − 4 ⋅ 1 ⋅ 0 ∆ = 02 − 4 ⋅ 2 ⋅ ( −18)
∆ = 49 ∆ = 144
−7 ± 49 −0 ± 144
x= x=
2 ⋅1 2⋅2
−7 ± 7 0 ± 12
x= x=
2 4
x1 = 0 ou x2 = –7 x1 = 3 ou x2 = –3
S = {0; –7} S = {–3; 3}
O
4. Avaliação Nacional generalização por meio da
No início de uma aula de Matemática, um professor comentou com os alunos que precisaria de certo fórmula.
C IV
número x, cujo quadrado fosse igual a 2 unidades a menos que o triplo desse mesmo número x. 4. Organizando a equação
Um dos alunos rapidamente traduziu o que o professor pedia, escrevendo a seguinte equação: dada, temos:
MATEMÁTICA
O S
x2 = 3x – 2. A resolução correta dessa equação apontará dois números reais como raiz, sendo o maior x2 – 3x + 2 = 0
deles o número Sendo a = 1, b = –3 e c = 2,
C LU
a. 4 aplicando a fórmula de
Bhaskara, temos:
b. 2 x1 = 1
91
c. 1
O C
x2 = 2
d. –1 Logo, 2 é a maior das raízes
N X
da equação dada.
e. –2
SI E
5. Escreva cada equação seguinte na forma geral de uma equação do 2o grau, aplique a fórmula de
Bhaskara e indique seu conjunto solução.
O
a. 2x(x + 1) = 5x – 1 c. x2 + 3x – 3 = 2x2 – x
EN S
2x 2 − 3x + 1 = 0 − x 2 + 4x − 3 = 0
E U
a=2 a = −1
b = −3 b=4
D E
c =1 c = −3
Aplicando a fórmula, tem-se: Aplicando a fórmula, tem-se:
A LD
{ 21}
S = 1;
S = {1; 3}
EM IA
ST ER
b. x2 = –x + 2 d. –2x(x + 1) – x = –9
SI AT
x2 + x − 2 = 0 −2x 2 − 3x + 9 = 0
M
a=1 a = −2
b=1 b = −3
c = −2 c=9
Aplicando a fórmula, tem-se: Aplicando a fórmula, tem-se:
S = {1; − 2}
{ 23}
S = −3;
O
C IV
(2x + 1) cm
Com base nas informações da figura, determine o valor de x e de cada uma das dimensões do retângulo.
CAPÍTULO 9
O S
C LU
(2x + 1) ⋅ (3x − 1) = 6
6x 2 + x − 7 = 0
a = 6; b = 1; c = −7
92
O C
Aplicando a fórmula, tem-se:
7
∴ S = 1; -
N X
6
7
SI E
O No entanto, x = −
6
não convém para o problema proposto. Logo, x = 1.
(2x + 1) cm = (2 · 1 + 1) cm = 3 cm
(3x – 1) cm = (3 · 1 – 1) cm = 2 cm
EN S
E U
x 2 + 2x − 24 = 0 x 2 + 2x + 2 = 0
a=1 a=1
EM IA
b=2 b=2
c = −24 c=2
ST ER
2x 2 + 5x − 3 = 0 x 2 + 9x + 9 = 0
a=2 a=1
b=5 b=9
c = −3 c=9
Aplicando a fórmula, tem-se: Aplicando a fórmula, tem-se:
{ 21}
S = −3; S=
−9 − 3 5 −9 + 3 5
2
;
2
O
forma de equação, temos:
1± 5 x(x – 5) = 36
x=
C IV
2
Desenvolvendo a equação
1 + 5 1 − 5
∴S = ; até a forma geral:
2 2
MATEMÁTICA
x2 – 5x = 36
O S
x2 – 5x – 36 = 0
C LU
Sendo a = 1, b = –5 e c = –36,
Logo, x ∉. aplicando a fórmula de
Bhaskara, temos:
93
9. Certo terreno tem a forma de retângulo e largura medindo 5 m a menos que o comprimento de x1 = 9
O C
medida x, em metros. Se a área desse terreno é 36 m², qual é a medida do perímetro dessa região? x2 = –4
N X
Como x é a medida do lado,
a. 4
x = –4 não serve. Logo, o
b. 9 SI E comprimento é de 9 m, e a
largura é de 4 m.
c. 13
Perímetro = 9 + 9 + 4 + 4 = 26
d. 26
O
Portanto, o perímetro é de
e. 28 26 m.
EN S
Exercícios de aplicação
D E
1. Determine uma equação do 2o grau, na incógnita x, que tenha como raízes os números reais dados
A LD
(x – 2) · (x – 7) = 0 (x – 8) · [x – (– 9)] = 0
x2 – 9x + 14 = 0 (x – 8) · (x + 9) = 0
ST ER
x2 + x – 72 = 0
SI AT
M
b. –3 e –5 d. –7 e 6
Considerando que na equação x2 – Sx + P = 0, S seja a soma das raízes e P, o produto delas, devemos procurar dois
números cuja soma seja 9 e o produto seja 18. Por estimativa, chega-se a 3 e 6. Substituindo-os na equação, temos:
32 – 9 · 3 + 18 = 0 → 9 – 27 + 18 = 0 (Verdadeiro.)
e
62 – 9 · 6 + 18 = 0 → 36 – 54 + 18 = 0 (Verdadeiro.)
O
C IV
CAPÍTULO 9
O S
C LU
3. Sendo a e b as raízes de 3. Avaliação Nacional
uma equação do 2o grau na
incógnita x, é válida a relação No estudo da área de uma figura plana, um estudante chegou a uma equação do 2o grau cujas raízes
94
são dadas pelos números –5 e 6. É correto concluir que uma equação que tenha essas raízes seja
O C
x2 – (a + b)x + a · b = 0
Então, sendo –5 e 6 as raízes, a. x2 + x + 30 = 0
N X
temos: b. x2 – x – 30 = 0
x2 – (–5 + 6)x + (–5) · 6 = 0
SI E c. x2 + x – 30 = 0
x2 – x – 30 = 0
d. x2 + 11x – 30 = 0
Logo, a equação x2 – x – 30 = 0
e. x2 – 11x – 30 = 0
O
tem como raízes os números
–5 e 6.
1 2
EN S
1 2
x2 − x − = 0
6 3
EM IA
ST ER
SI AT
O exercício 5 pode ser resol- 5. Certa equação do 2o grau tem como raízes os números 0,5 e 0,1. Escreva essa equação, em sua forma
vido em duplas ou trios. Ele geral. Depois, encontre uma forma de reescrevê-la com coeficientes apenas inteiros. Há mais de
tende a ser mais desafiador.
uma possibilidade, indique uma.
M
(x − 2 ) ⋅ (x − 8 ) = 0 → (x − 2 ) ⋅ (x − 2 2 ) = 0
x 2 − 3 2x + 4 = 0
O
C IV
7. Avaliação Nacional 7. Sejam –2 e –6 as raízes
dadas, temos:
MATEMÁTICA
Um professor de Matemática precisava escrever uma equação do 2 grau cujas raízes fossem –2 e
o
O S
Soma = (–2) + (–6) = –8
–6. Queria, com isso, mostrar um exemplo de equação que apresenta duas raízes negativas. Uma
Produto = (–2) · (–6) = + 12
equação que apresente exatamente essas duas raízes é dada por
C LU
Logo, temos a equação
a. x2 – 8x + 12 = 0
x2 – (–8)x + 12 = 0
b. x2 + 12x + 8 = 0
95
x2 + 8x + 12 = 0
O C
c. x2 – 8x – 12 = 0
d. x2 – 12x + 8 = 0
N X
e. x2 + 8x + 12 = 0
SI E
Módulo 78 | Quantidade de raízes reais
O
Exercícios de aplicação
EN S
a. A equação deve apresentar duas raízes reais diferentes. que se faz a mudança do
sinal de desigualdade.
A LD
∆ = 52 − 4 ⋅ 2 ⋅ m
∆ = 25 − 8 ⋅ m ⇒ 25 − 8 ⋅ m > 0
25
EM IA
m<
8
ST ER
25 − 8 ⋅ m = 0
25
m=
8
M
25 − 8 ⋅ m < 0
25
m>
8
∆ = 42 – 4 · (–1) · 4 ∆ = (–10)2 – 4 · 1 · 25
∆ = 16 + 16 ∆ = 100 – 100
∆ = 32 > 0 ∆=0
O
C IV
CAPÍTULO 9
O S
Há duas raízes reais diferentes. Há duas raízes reais iguais.
C LU
∆ = (–1)2 – 4 · 2 · (–1) ∆ = (–3)2 – 4 · (–1) · (–4)
96
O C
∆=1+8 ∆ = 9 – 16
∆=9>0 ∆=–7<0
N X
SI E
O
EN S
apresente raízes reais, é ne- Felipe precisou faltar à aula e pediu que sua amiga Bruna lhe passasse o conteúdo do dia. Por meio
cessário que o discriminante
de um aplicativo de troca de mensagens, Bruna passou uma equação que deveriam resolver. No
A LD
b = –3
c=k
ST ER
Assim:
∆ = b2 – 4ac
(–3)2 – 4 · 2 · k < 0 2x2 – 3x + = 0
9 – 8k < 0
SI AT
–8k < –9
8k > 9
9
k> Em outra mensagem de uma das pessoas que estão no grupo, ele soube que essa equação não tem
M
8
solução real. Na expectativa de tentar determinar o valor que falta na equação sem precisar per-
9 guntar a alguém, chamou de k o número que falta, sendo k um número real, e escreveu a seguinte
Logo, deve-se ter k > .
8 equação:
2x2 – 3x + k = 0
Para que ela, de fato, não apresente solução real, é necessário que
9 9
a. k = d. k <
8 8
6 9
b. k > e. k >
8 8
6
c. k <
8
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
5. Para que a equação apre-
sente duas raízes reais e
C LU
iguais, é necessário que o
Há duas raízes reais diferentes. Há duas raízes reais iguais. discriminante (∆) seja igual
a zero.
5. A equação seguinte estava escrita em um livro, mas o coeficiente que multiplica x2 estava borrado De acordo com a equação do
97
O C
2o grau dada, temos:
com a tinta.
a=a
N X
x2 – 4x + 2 = 0 b = –4
SI E
Sabe-se que essa equação apresenta duas raízes reais iguais. Nesse caso, chamando de a o número c=2
borrado, sendo a um número real, devemos ter Assim:
∆ = b2 – 4ac
a. a = 1
O
(–4)2 – 4 · a · 2 = 0
b. a < 1
16 – 8a = 0
EN S
16
a= =2
e. a > 2 8
Logo, deve-se ter a = 2.
D E
Exercícios de aplicação
1. A área de um quadrado de lado medindo x metros corresponde ao quádruplo da área de um qua- Permitir que os alunos te-
EM IA
O
3a 4
C IV
CAPÍTULO 9
O S
C LU
3. Resolva cada equação literal dada na incógnita y, determinando seu conjunto solução.
a. 6y2 – 9yb = 0 b. 7ay2 = 28y
98
O C
6y2 − 9yb = 0 7ay2 − 28y = 0
N X
3y(2y − 3b) = 0 7y(ay − 4) = 0
3y = 0 ou 2y − 3b = 0 7y = 0 ou ay − 4 = 0
SI E y = 0 ou 2y = 3b
3b
y = 0 ou ay = 4
4
y= y=
O
2 a
3b 4
∴ S 0; ∴ S 0;
EN S
2 a
E U
D E
4. Resolva cada equação literal dada na incógnita x, determinando seu conjunto solução.
A LD
a=1 a=1
EM IA
b = –6pq b = 3pq
c = 9p2q2 c = –10p2q2
ST ER
O
3
d. S = 0;
C IV
2a
3a
MATEMÁTICA
e. S = 0;
O S
2
C LU
Exercícios propostos
99
6. Resolva as equações literais na incógnita x indicando seu conjunto solução em função dos parâme-
O C
tros reais p e m não negativos.
N X
a. 3x2 – 16px + 5p2 = 0 b. 4x2 – 3mx – m2 = 0
SI E
a=3 a=4
b = –16p b = –3m
O
c = 5p2 c = –m2
∆ = (–16p) – 4 · 3 · 5p
2 2
∆ = (–3m)2 – 4 · 4 · (–m2)
EN S
∆ = 256p – 60p
2 2
∆ = 9m2 + 16m2
E U
∆ = 196p 2
∆ = 25m2
−( −16p) ± 196p 2
−(–3m) ± 25m2
x= x=
2⋅3 2⋅4
D E
16p ± 14p 3m ± 5m
x= x=
A LD
6 8
16p + 14p 16p − 14p 3m + 5m 3m − 5m
x1 = ou x 2 = x1 = ou x 2 =
6 6 8 8
30p 2p 8m 2m
x1 = ou x 2 = x1 = ou x 2 = −
6 6 8 8
EM IA
p m
x 1 = 5p ou x 2 = x 1 = m ou x 2 = −
3 4
ST ER
p m
∴ S = 5p; ∴ S = m; −
3 4
SI AT
M
7. A equação literal x2 – (3m + 2n)x + 6mn = 0, em que x é a incógnita, tem como uma das raízes 7. A equação dada pode ser
a expressão compreendida na forma
x2 – Sx + P = 0, em que S é a
a. 2n soma das raízes (3m + 2n),
e P é o produto das raízes
b. 2m
(3m · 2n). Logo, temos:
c. –3n S = {3m; 2n}, sendo 2n uma
d. –3m das raízes.
e. 6mn
Exercícios de aplicação
O exercício 1 apresenta uma 1. A fórmula de Bhaskara mostra-nos que as raízes de uma equação do 2o grau são dadas, generica-
forma alternativa de demons- mente, por −b + ∆ −b − ∆
tração das relações entre os x1 = e x2 =
coeficientes e as raízes de 2a 2a
uma equação do 2o grau. Des-
b
tacar esse fato para os alunos, Com base nessas relações, mostre que a soma das raízes é dada por − , e que o produto P dessas
a fim de que observem a di- a
c
O
versidade de pensamento. raízes é dado por .
a
C IV
−b + ∆ −b − ∆ −2b b
CAPÍTULO 9
S= + = =−
O S
2a 2a 2a a
−b + ∆ −b − ∆ (−b)2 − ( ∆ )
2
b2 − ∆ b2 − (b2 − 4ac )
C LU
P = ⋅ 2a = = =
( )
2
2a 2a 4a2 4a2
4ac c
100
P= =
4a2 a
O C
N X
SI E
O
2. Sem calcular as raízes em cada equação dada a seguir, determine a sua soma e o seu produto.
a. x2 – 13x + 36 = 0 d. x2 + 16x = 0
EN S
Soma = 13 x2 – (–16)x + 0 = 0
E U
b. x2 + 10x + 21 = 0 e. 6x2 – 5x + 1 = 0
EM IA
x2 – (–10)x + 21 = 0
ST ER
5
Soma = –10 Soma =
6
Produto = 21 1
Produto =
6
SI AT
M
c. x2 – 121 = 0 f. –3x2 + 2x – 1 = 0
Soma = 0 2
Soma =
Produto = –121 3
1
Produto =
3
O
4. Calcule o valor real de k na equação a seguir, em que x é a incógnita, de modo que o produto de suas Em situações como a apre-
C IV
raízes reais seja igual à soma destas mesmas raízes. sentada no exercício 4, mo-
tivar os alunos a verificar se,
3x2 + (k + 7)x – 2 = 0
MATEMÁTICA
de fato, existirão as raízes
O S
reais para o valor do parâ-
metro (k, m etc).
a=3
C LU
b=k+7
c = –2
101
k +7
O C
S=−
3
−2 2
N X
P= =−
3 3
−
SI E
Mas, S = P:
k +7
=−
2
3 3
O
k+7=2
EN S
k = –5
E U
Para k = –5, temos ∆ = 28 > 0. Logo, existirão raízes reais cuja soma será igual ao seu produto.
D E
Exercícios propostos
A LD
5. Calcule o valor de m para que a equação 2x2 – (m – 1)x + 4 = 0 apresente a soma das raízes iguais
a –3.
EM IA
m−1
S= = −3 ⇒ m = −5
2
ST ER
O
Completa Incompleta Incompleta
C IV
Módulos 75 e 76
CAPÍTULO 9
O S
2. Para se resolver uma equação do 2o grau dada na forma ax2 + bx + c = 0, com a ≠ 0, faz-se uso de uma fór-
C LU
mula conhecida como fórmula de Bhaskara. Complete corretamente essa fórmula no quadro a seguir.
102
O C
2
∆= b − 4 ⋅ a · c
N X
− b ± ∆
x=
SI E 2 ⋅ a
O
Módulo 77
EN S
a. 2 e 5. b. –3 e –4.
D E
Módulo 78
ST ER
4. Em relação a uma equação do 2o grau e o cálculo do discriminante ∆, com base nos seus coeficien-
tes, ligue corretamente cada sentença.
SI AT
Módulo 81
MÉTODOS DE RESOLUÇÃO
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
103
O C
N X
Fórmula de
Isolar a incógnita
SI E Fatoração Equação literal
Bhaskara
O
EN S
E U
Quantidade
de raízes
D E
A LD
Relação entre
coeficientes e raízes
EM IA
ST ER
SI AT
M
10 EQUAÇÕES REDUTÍVEIS
o
À DO 2 GRAU
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
104
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
CHAOSAMRAN_STUDIO/ISTOCKPHOTO
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
105
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
x+ =7
Da mesma forma, o recurso utiliza- x−5
do em sua resolução, substituindo
C IV
uma razão de variáveis
c
por outra Ao resolvê-la, devemos considerar que sua condição de existência é
x
CAPÍTULO 10
O S
variável (y), prepara o aluno para a
resolução de equações biquadradas, em certo ponto, em uma equação do 2o grau:
C LU
apresentadas na sequência do texto.
1
Após a leitura do texto, deve ficar claro = 7− x
para os alunos que um retângulo só x−5
106
O C
caso a razão de seu comprimento por (x – 5) · (7 – x) = 1
sua largura seja equivalente ao núme-
N X
ro de ouro (aproximadamente 1,618). 7x – x2 – 35 + 5x = 1
É muito importante que os alunos te-
SI E
nham sempre atenção à condição de 12x – x2 – 35 – 1 = 0
existência dada para a equação inicial.
Esse tipo de análise é realizado em ou- x2 – 12x + 36 = 0
O
tras situações, como na resolução de
equações irracionais.
(x – 6)2 = 0
EN S
x–6=0
x=6
E U
Mas, afinal, o que é a razão áurea? Qual é seu valor numérico? Para en-
ST ER
AD AE c x
= ⇒ =
AE ED x c−x
M
B F C
x
Assim, da relação anterior, temos:
x2 = c · (c – x)
x2 = c2 – cx
A E D x2 + cx – c2 = 0
x (c – x)
O
1 + y – y2 = 0
Multiplicando-se cada um dos membros dessa equação por (–1), vem:
C IV
y2 – y –1 = 0
MATEMÁTICA
O S
Aplicando a fórmula de Bhaskara, temos que:
C LU
a = 1; b = –1; c = –1
∆ = (–1)2 – 4 · 1 · (–1)
107
∆=5
O C
Logo,
N X
−( −1)
1) ± 5 1 ± 5
SI E
y= =
2 ⋅1 2
O
1+ 5 1− 5
y1 = ≈ 1,618
1, 618 e y 2 = ≈ −0,618
2 2
EN S
c
Mas, y = e y > 0, pois indica a razão entre as medidas dos lados de um
E U
x
retângulo.
D E
Então:
A LD
c
= 1,618
x
O número aproximado 1,618 é chamado razão de ouro.
EM IA
ST ER
NA PRÁTICA
Número de ouro
SI AT
O
n(n + 2) n(n + 2) 15
2n + 2 8
C IV
=
n(n + 2) 15
CAPÍTULO 10
O S
15 · (2n + 2) = 8 · n(n + 2)
C LU
30n + 30 = 8n2 + 16n
8n2 – 14n – 30 = 0
108
O C
4n2 – 7n – 15 = 0
Aplicando a fórmula de Bhaskara, temos:
N X
SI E 5
S = 3; −
4
O
De acordo com a condição de existência inicial, as duas raízes encontra-
das para a equação formam o conjunto solução, de acordo com o conjunto
EN S
Exemplo 2
D E
1 1
A LD
+ =
n(n + 1) n(n + 1) n(n + 1)
n + n2 + n n +1
=
SI AT
n(n + 1) n(n + 1)
n + n2 + n = n + 1
M
n2 + n − 1 = 0
Aplicando a fórmula de Bhaskara, temos:
−1 − 5 −1 + 5
S= ;
2 2
EQUAÇÃO BIQUADRADA
questionar os alunos sobre o que
ocorre com a medida da área dos qua-
drados menores à medida que se au-
menta a área do quadrado maior. Pelo
Além das equações fracionárias apresentadas no módulo anterior, há outro fato de o quadrado menor apresentar
tipo de equação, chamada de equação biquadrada, que também está dire- lado com medida de valor inverso ao
da medida do lado do quadrado maior,
tamente relacionada ao cálculo de equações do 2o grau. Um exemplo desse quanto mais se aumenta x, mais o seu
tipo de equação pode ser encontrado na situação seguinte, que trata de um inverso diminui (inversamente pro-
porcionais).
problema simples da Geometria plana. Acompanhe.
O
É muito importante que os alunos te-
A parte colorida em destaque na figura seguinte é obtida retirando-se nham sempre atenção à condição de
existência dada para a equação inicial.
C IV
quadrados menores dos cantos de um quadrado maior. Além disso, sendo Esse tipo de análise é realizado em ou-
x a medida do lado do quadrado maior, a medida do lado do quadrado me- tras situações, como na resolução de
MATEMÁTICA
equações irracionais.
O S
nor deverá apresentar uma medida que seja o inverso da medida x. Assim,
1
C LU
se x = 10 cm, o lado do quadrado menor deverá medir cm ou 0,1 cm.
10
109
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
1
x
D E
x
A LD
Essa figura pode ser usada, por exemplo, para montar um bloco retangu-
lar, sem uma das faces, formando uma espécie de caixa sem tampa.
Para que a área seja de 24,84 cm², qual deve ser o valor da medida x?
EM IA
Resolução
Do exposto, temos:
ST ER
2
1
x 2 − 4 ⋅ = 24,84
x
SI AT
x
x – 4 = 24,84x2
4
x4 – 24,84x2 – 4 = 0
Essa última equação obtida é chamada de equação biquadrada, na
variável x. Pode-se resolvê-la substituindo-se x2 por outra variável,
como y: x2 = y
(x2)2 – 24,84x2 – 4 = 0
y2 – 24,84y – 4 = 0
O
2
C IV
Dos valores encontrados, y deve ser positivo, pois é o resultado de um
quadrado (x2). Logo, y = 25.
CAPÍTULO 10
O S
Finalmente, determina-se o valor de x:
C LU
x2 = y
x2 = 25
110
O C
x = ±5
Mas x > 0, pois é medida do lado de um quadrado. Logo, x = 5 cm.
N X
SI E A situação apresentada anteriormente mostra a aplicação da chamada
equação biquadrada. De forma geral, essas equações se apresentam na se-
guinte forma:
O
EN S
ax4 + bx2 + c = 0
E U
Resolução
Considerando x2 = y, chega-se a uma equação do 2o grau:
M
(x2)2 – 4x2 + 3 = 0 ⇒ y2 – 4y + 3 = 0
Resolvendo a equação na incógnita y, temos: y = 1 ou y = 3.
Voltando à incógnita x:
Para y = 1: Para y = 3:
x2 = 1 ⇒ x = ±1 x2 = 3 ⇒ x=± 3
EQUAÇÃO IRRACIONAL
importante sempre verificar a valida-
de das raízes encontradas na equação
inicial.
Uma das fórmulas mais simples da geometria plana trata da área y de um No texto teórico, apresentamos o
cálculo apenas em relação à raiz qua-
quadrado com lado de medida x: y = x2. drada. Nos exercícios de aplicação,
propor um exercício colaborativo em
Sendo y > 0, podemos reescrever essa fórmula isolando x: x = y . que os alunos deverão refletir sobre
Nesse caso, se x = 5, para certa unidade de medida, temos: 5 = y . Essa esse modelo de equação para raízes
de outros índices. Nesse sentido, dei-
equação, em que a incógnita y é dada no radicando, é conhecida como
O
xar para comentar outros índices de
raiz nos exercícios, complementando
equação irracional. Para obter a área y, naturalmente calculamos o qua- a teoria e aprofundando o tema.
C IV
drado de x que, nesse caso, tem valor numérico igual a 5. Na prática, eleva-
mos ambos os membros à segunda potência:
MATEMÁTICA
O S
(5)2 = ( y )
2
C LU
25 = y
111
Sem dúvida, o valor de y poderia ser obtido pela primeira equação, mas
O C
mostramos aqui outro olhar sobre a mesma ideia, sendo este um modelo
N X
simplificado de equação irracional.
SI E
Há exemplos de equações desse tipo que recaem em equações de 2o grau,
como o seguinte:
O
2x = x 2 + 12
EN S
potência:
(2x )2 = ( x 2 + 12 )
D E
2
A LD
4x 2 = x 2 + 12
3x 2 = 12
x2 = 4
EM IA
x = ±2
ST ER
2 ⋅ 2 = 22 + 12
4 = 16
4 = 4 (Verdadeiro!)
Para x = –2:
2 ⋅ ( −2) = ( −2)2 + 12
−4 = 16
−4 = 4 (Absurdo!)
Logo, S = {2}.
O
5
Nesse estudo, foram apresentadas situações em que se conhecia a altura de queda (a). Assim,
C IV
bastava resolver uma operação com raiz.
Mas, e se soubermos o tempo de queda t, podemos, com base nesse valor, chegar a um valor apro-
CAPÍTULO 10
O S
ximado para a altura a? A resposta é afirmativa. Segue um exemplo.
Em condições ideais, uma pedra foi abandonada do topo de um penhasco e demorou exatos 5 s para
C LU
chegar ao solo. Nessas condições,
qual deve ser a altura aproximada
do penhasco?
112
O C
Resolução
N X
Aplicando t = 5 s à fórmula, tem-se:
SI E
O
5=
5a
5
5 ⋅ 5 = 5a
25 = 5a
ST ER
(25)2 = ( 5a )
2
625 = 5a
a = 125
SI AT
O
Um arquiteto está projetando uma pequena sala comercial em que o ter-
C IV
reno poderá medir, no máximo, 8 m de comprimento.
Essa sala será dividida em dois cômodos com piso em formato quadrado,
MATEMÁTICA
O S
cujas áreas adicionadas devem ser de 34 m2. Um desses cômodos ocupará
C LU
a largura do terreno. A figura ilustra essa situação, como um esboço da
planta baixa.
113
Os quadrados de lados medindo x e y indicam o piso dos dois cômodos, e
O C
a região em verde será um jardim.
N X
SI E
O
x2
EN S
y2
E U
D E
x y
A LD
x 2 + y 2 = 34
x + y = 8
ST ER
⇒
x + y = 8 y = 8 − x (II)
x 2 + y 2 = 34 (I)
⇒ x 2 + (8 − x)2 = 34
y = 8 − x (II)
O
y=5
C IV
O conjunto solução do sistema é dado por:
S = {(5; 3), (3; 5)}.
CAPÍTULO 10
O S
C LU
Importante! Nem sempre a solução do sistema é, também,
solução da situação-problema. Por essa razão, é sempre im-
portante verificar se o par encontrado satisfaz a situação-
114
O C
-problema dada inicialmente, sobretudo nos casos em que
há restrição para as incógnitas, como alguma exceção para
N X
valores negativos ou nulos, por exemplo.
SI E
O
Segue, agora, o exemplo de um sistema de equações de 2o grau que pode
ser resolvido pelo método da adição.
Determine o conjunto solução do sistema:
EN S
3x 2 + y = 7
E U
2
x + y = 5
D E
Resolução
A LD
Para adicionar as duas equações, multiplicamos uma delas por –1, para
que y, nesse caso, seja cancelado na adição:
3x 2 + y = 7 3x 2 + y = 7
EM IA
2 ⇒ 2 +
x + y = 5 − x − y = −5
ST ER
2x 2 = 2
x2 = 1
SI AT
x = ±1
Agora, substituímos os valores de x em uma das equações originais:
M
Para x = –1:
3 · (–1)2 + y = 7
3+y=7
y=4
Para x = 1:
3 · (+1)2 + y = 7
3+y=7
y=4
∴ S = {(–1; 4), (1; 4)}
SITUAÇÕES-PROBLEMA
Propomos uma revisão de conteúdos
desenvolvidos no capítulo 10 por meio
de algumas situações-problema nos
exercícios de aplicação e propostos.
Finalizando este capítulo, propomos algumas situações-problema variadas que É importante que os alunos se aten-
envolvem alguns dos cálculos apresentados, como equações fracionárias, biqua- tem à leitura e interpretação dos
enunciados. O exemplo mostrado no
dradas e irracionais, além, é claro, da própria equação do 2o grau. Não será indi- texto teórico pode ser apresentado no
início da aula, como desafio, para que
cada, de forma explícita, qual é a equação envolvida. Por essa razão, fazer uma eles tentem resolver sem observar
leitura atenta, procurando definir qual é a resolução que se deve desenvolver. a resolução e, principalmente, para
O
que tentem descobrir qual é o tipo de
equação empregada. Comentar o fato
Lembre-se sempre de que a resolução de uma situação-problema
C IV
de que, quando se tem uma equação
começa por uma leitura atenta do enunciado. do 2o grau, é possível resolvê-la por
qualquer um dos métodos estudados
MATEMÁTICA
O S
anteriormente, como fatoração ou
fórmula de Bhaskara.
Acompanhe com atenção o exemplo a seguir que trata da aplicação de
C LU
um dos tipos de equação.
Duas torneiras são usadas para encher uma piscina.
115
REKINC1980/ISTOCKPHOTO
O C
Uma delas, entretanto, tem vazão maior que a outra. Des-
sa forma, se as duas ficarem abertas juntas, a piscina fica-
N X
rá cheia em 8 horas. Porém, se abrirmos apenas uma das
SI E
torneiras, uma delas gastará 30 horas a mais que a outra
para encher.
O
Calcular o tempo que cada uma necessita, isoladamente,
EN S
outra precisa de (x + 30) horas para enchê-la. Nesse caso, em 1 hora, cada
torneira encherá a seguinte fração da piscina:
A LD
1 1
Torneira 1: Torneira 2:
x x + 30
1
EM IA
1 1 1
+ =
x x + 30 8
SI AT
Exercícios de aplicação
1. Considerando U = , determine o conjunto solução de cada equação dada. Lembre-se de determi-
nar a condição de existência para cada equação.
1 1 2 7 1
a. 2 = b. = −
O
x − 6x + 9 x − 3 x +1 6 x
C IV
Condição de existência: x ≠ 3 Condição de existência: x ≠ –1 e x ≠ 0
CAPÍTULO 10
x − 3 = x − 6x + 9
2 12x 7x(x + 1) 6(x + 1)
= −
O S
x − 7x + 12 = 0
2 6x(x + 1) 6x(x + 1) 6x(x + 1)
12x = 7x 2 + 7x − 6x − 6
C LU
(x − 3)(x − 4) = 0
x=3 e x=4 7x 2 − 11x − 6 = 0
3
Mas, de acordo com a condição de existência, x =2 e x =−
116
O C
x ≠ 3. Logo, S = {4}.
Observando a condição de existência, temos:
N X
3
S = 2; −
7
SI E
O
EN S
E U
Pedir aos alunos que resol- 2. Um grupo de alunos do 9o ano decidiu comprar um presente no valor de 60 reais para o professor
vam o exercício 2 em duplas de Matemática. O valor deveria ser dividido igualmente entre os alunos participantes. No entanto,
ou trios, pois é um exercí-
no dia combinado para levarem o dinheiro, três alunos faltaram. Dessa forma, cada um dos alunos
D E
x−3
Como a diferença é de 1 real, temos:
60 60
= +1
x−3 x
SI AT
x 2 − 3x − 180 = 0
(x − 15) ⋅ (x + 12) = 0
x = 15
ou
x = –12
De acordo com a condição de existência, x ≠ 0 e x ≠ 3. Além disso, x deve ser um valor inteiro e positivo (número de
pessoas).
Logo, 15 pessoas deveriam contribuir para a compra do presente inicialmente, mas 12 pessoas contribuíram efe-
tivamente.
O
Exercícios propostos
C IV
4. O inverso do dobro de um número n é igual ao inverso do sucessor do quadrado desse mesmo nú- Incentivar sempre os alunos
a verificarem a validade da
mero n. Determine o valor de n.
MATEMÁTICA
solução encontrada refazen-
O S
do o exercício com o valor
obtido para a incógnita.
C LU
1 1
=
2n n2 + 1
n2 + 1 = 2n
117
n2 − 2n + 1 = 0
O C
(n − 1)2 = 0
N X
n=1
SI E
O
EN S
x +1 5 14
E U
Condição de existência x ≠ –1 e x ≠ 1
A LD
( x + 1)2 5(x − 1) 14
=− 2 −
x2 − 1 x − 1 x2 − 1
x 2 + 2x + 1 = −5x + 5 − 14
x 2 + 7x + 10 = 0
EM IA
(x + 5)(x + 2) = 0
x = –5 e x = – 2
ST ER
No exercício 6, temos:
SI AT
n+1 n
− =
n(n + 1) n(n + 1)
0,05n(n + 1)
M
=
6. Avaliação Nacional n(n + 1)
Considere dois números naturais não nulos e consecutivos n e n + 1. A diferença entre os inversos n + 1 − n = 0,05n2 + 0,05n
desses números é igual a 0,05, conforme indica a igualdade a seguir. 0,05n2 + 0,05n − 1 = 0
1 1 5n2 + 5n − 100 = 0
− = 0,05
n n+1 n2 + n − 20 = 0
Assim, a soma de n com seu consecutivo será de Resolvendo por soma e pro-
duto, temos:
a. 6 (n + 5)(n – 4) = 0
b. 7 Em que n = –5 ou n = 4. No
c. 8 entanto, n é natural.
Logo, n = 4, e seu consecuti-
d. 9 vo é 5. A soma será:
e. 10 4 + 5 = 9.
Exercícios de aplicação
Na resolução de equações 1. Identifique no quadro as equações biquadradas, assinalando com um X o campo adequado.
biquadradas, permitir e in-
centivar o uso de técnicas É BIQUADRADA?
diversas, como a aplicação EQUAÇÃO
da fórmula de Bhaskara, da Sim Não
fatoração ou de mais mani-
pulações algébricas possíveis, x – 4x + 5 = 0
3 2 X
O
de acordo com a apresenta-
ção do caso. x4 – 7x2 = 0 X
C IV
x4 – 81 = 0 X
CAPÍTULO 10
–2x + x – 1 = 0
4 6 X
O S
2x – 3x + 4 = 0
4 2 X
C LU
2. Considerando U = , determine o conjunto solução de cada equação biquadrada indicada.
118
O C
a. x4 – 13x2 + 36 = 0 c. x4 – 2x2 + 1 = 0
N X
Sendo x2 = y, temos: Sendo x2 = y, temos:
SI E y − 13y + 36 = 0
2
y2 − 2y + 1 = 0
(y − 4)(y − 9) = 0 (y − 1)2 = 0
y=4 ey=9 y =1
O
Para y = 4: x2 = 4 ⇒ x = ±2 Para y = 1: x2 = 1 ⇒ x = ±1
Para y = 9: x = 9 ⇒ x = ±3
2
∴ S = {–1; 1}
EN S
∴ S = {–3; –2; 2; 3}
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
b. x4 – 9x2 = 0 d. –2x4 + 32 = 0
y − 9y = 0
2
−2y2 + 32 = 0
y(y − 9) = 0 −2y2 = −32
y=0 ey=9 y2 = 16
Para y = 0: x2 = 0 ⇒ x = 0 y = −4 e y = 4
M
O
Para y = –4:
4. Escreva uma equação biquadrada, em sua forma geral, que apresente o seguinte conjunto solução: x2 = – 4, que não é possível
C IV
S = {–1; 1; –6; 6} para os números reais.
Para y = 9:
MATEMÁTICA
O S
x2 = 9
Seguindo o raciocínio semelhante ao utilizado para equações do 2 grau, temos:
o
x = ±3
[ x − ( −1)] ⋅ (x − 1) ⋅ [ x − ( −6)] ⋅ (x − 6) = 0
C LU
Logo, S = {–3, 3}.
(x + 1) ⋅ (x − 1) ⋅ (x + 6) ⋅ (x − 6) = 0
( x − 1) ⋅ ( x − 36) = 0
2 2 O exercício 4 explora um
119
raciocínio inverso, por meio
O C
Aplicando a propriedade distributiva, vem: das raízes da equação. Per-
mitir que os alunos tentem
x 4 − 36x 2 − x 2 + 36 = 0
N X
descobrir o caminho, co-
x 4 − 37x 2 + 36 = 0 mentando, se julgar ne-
SI E
O cessário, o uso de recursos
semelhantes aos estudados
na equação do 2o grau.
EN S
E U
D E
4y – 5y + 1 = 0
2
9y2 – 28y + 3 = 0
Resolvendo a equação para a incógnita y, Resolvendo a equação para a incógnita y,
ST ER
tem-se: tem-se:
1 1
y1 = 1 e y 2 = y1 = 3 e y 2 =
4 9
Para y = 1: x2 = 1 ⇒ x = ±1 Para y = 3: x 2 = 3 ⇒ x = ± 3
SI AT
1 1 1 1 1 1
Para y = : x 2 = ⇒ x =± Para y = : x2 = ⇒ x =±
4 4 2 9 9 3
1 1 1 1
∴ S = −1; − ; ; 1
M
2 2 ∴ S = − 3; 3; − ;
3 3
O
1 y=2
y=
9
C IV
Para y = 2: x 2 = 2 ⇒ x = ± 2
1 1 1
Para y = : x2 = ⇒ x =±
9 9 3 ∴ S = {− 2; 2 }
CAPÍTULO 10
O S
1 1
∴ S = − ;
3 3
C LU
120
O C
N X
SI E
7. Considere a seguinte equação fracionária:
O
1 3 x2
+ 2 =
EN S
x +1 x +1 3
2
E U
3+ 9 x 2 (x 2 + 1)
=
A LD
3 ( x 2 + 1) 3 ( x 2 + 1)
12 = x + x4 2
x 4 + x 2 − 12 = 0
( x 2 + 4)( x 2 − 3) = 0
EM IA
x 2 = −4 x ∉
x2 = 3 ⇒ x = ± 3
ST ER
∴ S = {− 3; 3}
8. Sendo uma equação bi-
quadrada, podemos consi-
SI AT
derar, inicialmente, y = x 2.
Assim, temos:
( x 2 ) − 29x 2 + 100 = 0
2
M
y2 − 29y + 100 = 0
Resolvendo a equação do
2o grau para a incógnita y,
temos:
y1 = 4 8. Considere a seguinte equação:
y2 = 25 x4 – 29x2 + 100 = 0
Para y = 4: Seu conjunto solução é dado por
x2 = 4 a. S = {2; 5}
x = ±2
b. S = {4; 25}
Para y = 25:
c. S = {–2; 2; 5}
x 2 = 25
x = ±5 d. S = {–4; 4; 5}
Logo, S = {–5; –2; 2; 5}. e. S = {–5; –2; 2; 5}
Exercícios de aplicação
1. Identifique no quadro as equações irracionais, assinalando com um X no campo adequado.
É IRRACIONAL?
EQUAÇÃO
Sim Não
O
5x + 1 = 6x + 2 X
C IV
2x 2 − 5 = 2 3 X
MATEMÁTICA
O S
3
x2 + 1 = 5 X
C LU
3
1+ x +1 = 1 X
3x + 1 − 5 − 2x = 0 X
121
O C
N X
2. Considerando U = , determine o conjunto solução de cada equação irracional dada. Lembre-se de
verificar a validade das raízes encontradas.
SI E
a. x + 1 = 7x + 1
O
c. x +1 = 2
( x + 1)2 = ( 7x + 1 ) ( )
2 2
x +1 = 22
EN S
x + 2x + 1 = 7x + 1
2
x +1 = 4
x 2 − 5x = 0 ( x + 1 ) = 42
2
E U
x=0 e x=5
x + 1 = 16
As duas raízes são válidas na equação inicial. x = 15
D E
∴ S = {0; 5}
A raiz encontrada é válida na equação inicial.
A LD
∴ S = {15}
EM IA
ST ER
b. 2 + x − 3 = x − 3 d. x4 + x − 2 = x
SI AT
( )
2
x−3 = x−5
x4 + x − 2 = x2
( x − 3 ) = ( x − 5) =
2 2
x 4 + x − 2 = x2
M
x − 3 = x 2 − 10x + 25
( x 4 + x − 2 ) = (x2 )
2 2
x 2 − 11x + 28 = 0
x4 + x − 2 = x4
x =4 e x =7
x =2
Mas, x = 4 não satisfaz a igualdade inicial, apenas
x = 7. A raiz encontrada é válida na equação inicial.
∴ S = {7} ∴ S = {2}
O
( 3 −x + 1 )
4
3
= (−3)
3 x2 − 1
aproximadamente 10 minu- 4 = 24
tos para pensarem nas equa- − x + 1 = −27 3
C IV
ções. Evitar, neste momento, − x = −28 x2 − 1
dar dicas, possibilitando que = 16
x = 28 3
CAPÍTULO 10
O S
raciocínio independente; Substituindo x = 28 na equação inicial, a
aproveitar para observar a igualdade é verificada: x 2 = 49 ⇒ x = ±7
C LU
interação do grupo e a forma
como desenvolvem o pensa- ∴ S = {28} Substituindo x = –7 e x = 7 na equação inicial, a igualdade
mento lógico. é verificada:
122
O C
um representante para com-
partilhar com você, e com
N X
os demais grupos, a forma
como pensaram. Observar
SI E
quais grupos consideraram
fazer as verificações ao final
do cálculo. Fazer um fecha-
O
mento da ideia, generali-
zando para raízes de outros
índices.
EN S
E U
D E
b. Escolham um representante para compartilhar com os demais grupos a forma de resolver essas
equações e, com auxílio do professor, façam um fechamento sobre as ideias associadas a esse
A LD
tipo de cálculo.
Verificar, na resolução do 4. Resolva a equação a seguir. (Dica: escreva os termos que apresentam radical em um mesmo membro.)
exercício 4, se os alunos estão
x + 2 = 3x + 4 − 2
EM IA
subtraindo os radicandos.
Se necessário, lembrá-los de
que não existe propriedade
ST ER
x + 2 − 2 x + 2· 3x + 4 + 3x + 4 = 4
SI AT
4x + 2 − 2 3x 2 + 10x + 8 = 0
4x + 2 = 2 3x 2 + 10x + 8
2x + 1 = 3x 2 + 10x + 8
M
= ( 3x 2 + 10x + 8 )
2
(2x + 1)
2
4x 2 + 4x + 1 = 3x 2 + 10x + 8
x 2 − 6x − 7 = 0
(x − 7)(x + 1) = 0
x1 = 7
x 2 = −1
No entanto, substituindo as raízes obtidas na equação inicial, temos que apenas 7 é solução. Logo, S = {7}.
Exercícios propostos
O
C IV
6. Em relação à equação dada a seguir, para U = , faça o que se pede.
No exercício 6, os alunos de-
x +2 4 vem perceber que é possível,
MATEMÁTICA
=
O S
no item a, apenas substituir
x − 5x + 15 3
2
a possível raiz dada, veri-
a. Verifique se 2 é raiz dessa equação, substituindo-o na incógnita.
C LU
ficando se a igualdade se
torna verdadeira. No item b,
a ideia é que reflitam sobre
Substituindo x = 2 na equação, temos: o fato de que pode ser possí-
123
O C
2+2 4 vel existir outra raiz, sendo 2
= “uma” raiz da equação, e não
22 − 5 ⋅ 2 + 15 3 “a” raiz da equação.
N X
4 4
= Se houver tempo, propor a
9 3 eles a resolução por comple-
SI E
4 4
= (Verdadeiro!)
3 3
to da equação. A outra raiz
102
é .
O
7
EN S
E U
D E
b. De acordo com o cálculo anterior, substituindo x = 2 na equação, é possível afirmar que apenas 2
seja raiz dessa equação?
Não, pois pode haver outra raiz.
EM IA
7. Existe um número inteiro não nulo x que apresenta a seguinte relação: a média geométrica entre o
ST ER
(2x)(x − 1) = x
(2x)(x − 1) = x 2
M
2x 2 − 2x = x 2
x 2 − 2x = 0
x(x − 2) = 0
x1 = 0 x2 = 2
Mas x deve ser um inteiro não nulo. Logo, verificando a validade para x = 2, temos que o número procurado é 2.
O número procurado é 2.
( x 3 − 2x 2 + 8 ) = x 3
3
( 3x − 4 ) = ( 5x + 6 )
2 2
3
3x − 4 = 5x + 6 x 3 − 2x 2 + 8 = x 3
−2x = 10 −2x 2 = −8
x = −5 x2 = 4
Entretanto, x = –5 não satisfaz a equação inicial. x = ±2
∴S=∅
O
As raízes encontradas satisfazem a equação ini-
cial.
∴ S = {–2; 2}
C IV
CAPÍTULO 10
O S
C LU
124
O C
N X
SI E
b. x = 3+ x −1 d. x 5 + 82 = 3
O
EN S
( ) ( )
2 2
( x) =
2
3+ x −1 = x 5 + 82 = 32
E U
x = 3+ x −1 x + 82 = 9
5
x −3= x −1
( x 5 + 82 ) = 92
2
D E
x − 6x + 9 = x − 1
2
x 5 + 82 = 81
x 2 − 7x + 10 = 0
A LD
x 5 = −1
x =2 e x =5
x = 5 −1 = −1
Substituindo x = 2 e x = 5 na equação inicial, a
igualdade é verificada apenas para x = 5: A raiz encontrada é válida na equação inicial.
∴ S = {5} ∴ S = {–1}
EM IA
8 − 2x = x
( 8 − 2x ) = x 2
2
8 − 2x = x 2
SI AT
x 2 + 2x − 8 = 0
Resolvendo a equação do 2o
grau obtida, temos:
M
x1 = –4
x2 = 2
Substituindo cada uma das
raízes, temos: 9. Avaliação Nacional
Para x = –4: Sendo 8 – 2x a expressão que indica a área de um quadrado, deseja-se relacionar a medida do lado
8 − 2 ⋅ ( −4) = −4 dessa figura com o valor x da seguinte forma: 8 − 2x = x. Nesse caso, temos uma equação irracio-
16 = −4 (Falso!) nal, cuja raiz se espera ser
a. apenas o número inteiro 2.
Para x = 2:
8−2⋅2 = 2
b. apenas o número inteiro 4.
4 = 2 (Verdadeiro!) c. apenas o número inteiro –8.
d. apenas o número racional 8.
Portanto, apenas 2 é a raiz
da equação. e. um número positivo e um número negativo.
Exercícios de aplicação
1. Resolva cada sistema dado considerando U = e fazendo uso do método da substituição ou da No exercício 1, indicamos uma
adição. possível resolução. Na corre-
ção, observar se os alunos
2x + y = 1 − x + y = −3 fizeram uso de outro méto-
a. 2 b. 2 2 do, promovendo uma rápida
x + 3y = 10 x + y = 29
reflexão sobre qual dos dois
métodos pode ser mais inte-
O
ressante em cada caso.
Isolando y na primeira equação e substituindo-o Isolando y na primeira equação e substituindo-o
C IV
da segunda, temos: da segunda, temos:
2x + y = 1 → y = 1 − 2x − x + y = −3 → y = −3 + x
2 2
MATEMÁTICA
x + 3y = 10 x + y = 29
2
O S
x 2 + 3(1 − 2x) = 10 x 2 + ( −3 + x)2 = 29
C LU
x − 6x − 7 = 0
2
x 2 + 9 − 6x + x 2 = 29
x 1 = 7 e x 2 = –1 2x 2 − 6x − 20 = 0
125
Para x = 7: x 2 − 3x − 10 = 0
O C
y = 1 – 2 · 7 = 1 – 14 = –13 x 1 = 5 e x 2 = −2
Para x = –1: Para x = 5:
N X
y = 1 – 2 · (–1) = 1 + 2 = 3 y = –3 + 5 = 2
SI E
∴ S = {(7; –13), (–1; 3)} Para x = –2:
y = –3 + (–2) = –5
∴ S = {(5; 2), (–2; –5)}
O
EN S
E U
D E
2. O produto de dois números inteiros é –24, e a diferença do maior para o menor é 10. Escreva um Apesar de ser possível re-
A LD
sistema de equações que traduza essa situação e resolva-o determinando quais são esses números. solver o exercício 2 por meio
de estimativas, orientar os
alunos a seguir o comando
Sendo x e y os números procurados, com x > y, temos: dado, que indica a escrita e a
resolução de um sistema de
EM IA
x ⋅ y = −24 (I)
equações.
x − y = 10 (II)
ST ER
Para y = –4:
x = 10 + (–4) = 6
M
Para y = –6:
x = 10 + (–6) = 4
O
x(60 − x) = 800
x 2 − 60x + 800 = 0
C IV
∆ = ( −60)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ 800
∆ = 400
CAPÍTULO 10
O S
−( −60) ± 400 60 ± 20
x= =
2⋅1 2
C LU
60 + 20
x1 = = 40
2
60 − 20
126
x2 = = 20
O C
2
Se x = 40, tem-se:
N X
y = 60 – 40
y = 20
SI E
O
Se x = 20, tem-se:
y = 60 – 20
y = 40
S = {(40; 20), (20; 40)}
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
x + y = 13 (II)
2
De (I), temos: y = –1 – x Deseja-se encontrar dois números cuja soma seja –1 e a soma de seus quadrados seja 13. Então,
Assim, substituindo em (II): chamando de x e de y esses dois números, tem-se o seguinte sistema de equações de 2o grau:
x2 + (–1 –x)2 = 13 x + y = −1
2 2
x2 + 1 +2x + x2 = 13 x + y = 13
2x2 + 2x –12 =
Resolvendo corretamente esse sistema, será possível concluir que o maior valor para x é
x2 + x – 6 = 0
Resolvendo por meio da a. –3
fórmula de Bhaskara, temos: b. –1
x1 = –3 c. 2
x2 = 2
d. 3
Portanto, o maior valor para
x será 2. e. 6
O
x(1 − x) = 1
x2 − x + 1 = 0
C IV
∆ = ( −1)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ 1 = −3
MATEMÁTICA
O S
C LU
127
O C
Temos que ∆ < 0. Logo, não existe solução real para x e, consequentemente, não haverá dois números reais em que soma
e produto sejam 1.
N X
SI E
6. Avaliação Nacional
y = x 2 − 1
O conjunto solução, em , do sistema de equações: 2 2 é
6. Substituindo a primeira
equação na segunda, temos:
x 2 + ( x 2 − 1) = 7
2
O
x + y = 7
x + x − 2x + 1 = 7
2 4 2
b. S = {( 3, 1) , (− 3, − 1)} Se x2 = t, obtém-se:
E U
t2 – t – 6 = 0
c. S = {( 2, 1) , (− 2, − 1)} t = 3 ou t = –2
d. S = {( 2, 2) , (− 2, − 2)}
D E
Logo:
e. S = {( 3, 2) , (− 3, 2)}
x2 = 3 ou x2 = –2 (não existe
A LD
x real)
x = 3 ou x = − 3
7. Há dois números racionais x e y não nulos em que x é igual ao triplo de y, ao mesmo tempo que o
quadrado de x é igual ao oposto de y. Nessas condições, determine o valor numérico corresponden- Para x = 3 , temos:
y = ( 3) − 1
2
te à soma de x com y.
EM IA
y=2
2 ção do sistema.
x = − y (II)
Substituindo (I) em (II), temos: Para x = − 3 , obtemos:
y = (− 3 ) − 1
2
(3y) = −y
2
SI AT
9y2 + y = 0 y=2
y(9y + 1) = 0 )
Logo, ( − 3, 2 é outra solu-
y1 = 0 (não convém, pois y ≠ 0) ção do sistema. Portanto, o
M
4
A soma pedida é − .
9
Exercícios de aplicação
1. Jorge e Felipe trabalham em uma linha de produção, mas em ritmos diferentes. Certo lote de peças
é montado, pelos dois funcionários, em um tempo de 3 horas. Trabalhando separadamente, sabe-se
que Felipe pode levar 8 horas a mais que Jorge para produzir a mesma quantidade de peças desse
lote. Quantas horas levaria cada um para produzir as peças desse lote individualmente?
O
Se Jorge demora t horas para produzir as peças, Felipe demorará (t + 8) horas. Dessa forma, temos:
1
Em 1 hora, Jorge executará do serviço.
C IV
t
1
Em 1 hora, Felipe executará do serviço.
CAPÍTULO 10
t+8
O S
Adicionando as expressões anteriores, tem-se que a produção do lote em conjunto pelos dois funcionários,
C LU
1
em 1 hora, representará do total. Logo:
3
1 1 1
128
+ =
t t+8 3
O C
3(t + 8) 3t t(t + 8)
+ =
N X
3t(t + 8) 3t(t + 8) 3t(t + 8)
3t + 24 + 3t = t 2 + 8t
SI E t 2 + 2t − 24 = 0
Resolvendo a equação do 2o grau obtida, chega-se a t = 4 e t = –6. No entanto, t é tempo, logo t > 0. Assim, t = 4.
O
Portanto, Jorge executaria o serviço em 4 horas, e Felipe precisaria de 12 horas (4 + 8 = 12).
EN S
E U
D E
Aproveitar o exercício 2 para 2. Um triângulo será construído de tal forma que sua área seja de 36 cm². Além disso, a soma das
retomar o cálculo da área de medidas da base e da altura é de 17 cm, sendo a base maior que a altura. Calcule a diferença entre
um triângulo, já apresenta-
essas duas medidas.
do em anos anteriores.
EM IA
(17 − y)y
= 36 ⇒ 17y − y2 = 72 ⇒ y2 − 17y + 72 = 0
2
Resolvendo a equação do 2o grau, temos que y = 8 ou y = 9. Substituindo cada um desses valores na equação (I),
M
temos:
No exercício 3, pedir aos y1 = 8 → x 1 = 9
alunos que sejam criativos y2 = 9 → x 2 = 8
na elaboração da situação-
-problema. Outra variação Sendo x > y:
da atividade é pedir a eles Diferença: 9 – 8 = 1
que formem duplas para a
criação da situação-proble-
ma. Depois, os textos devem
ser trocados entre as duplas,
para que sejam feitas a lei- A diferença pedida é de 1 cm.
tura e a resolução. É uma
atividade que requer corre-
3. Crie em seu caderno uma situação-problema que envolva um dos conteúdos desenvolvidos neste
ção individual, podendo-se
compartilhar algumas das capítulo. Depois, junte-se a um colega, troque seu caderno com o dele, leia a situação criada por ele
situações-problema criadas. e resolva-a. Finalmente, corrija a resolução feita em seu caderno e siga as orientações do professor.
O
b. 3 Quantia que cada um deve-
6000
c. 5 ria receber:
x −2
C IV
d. 8 Cada um recebeu R$ 800,00
e. 15 a mais do que receberia.
MATEMÁTICA
O S
6000 6000
= + 800
1 1 x −2 x
5. Sabe-se que a equação − = apresenta duas raízes dadas por números irracionais. Determi-
C LU
x 2 + 4x 2 6000 ⋅ x
=
ne quais são os dois números inteiros mais próximos da menor dessas raízes. (x − 2)x
6000 ⋅ (x − 2) + 800(x − 2)x
129
=
O C
(x − 2)x
1 1 6000 ⋅ x =
− = ⇒ x 2 + 4x = −2 ⇒ x 2 + 4x + 2 = 0 , com x ≠ 0 e x ≠ –4
N X
x 2 + 4x 2 = 6000(x − 2) + 800(x − 2)x
∆ = 42 − 4 ⋅ 1 ⋅ 2 15 ⋅ x = 15 ⋅ x − 30 + 2x 2 − 4x
SI E
∆=8
−4 ± 8 −4 ± 2 2
x 2 − 2x − 15 = 0
S = 2
x= = = −2 ± 2 ⇒
O
2⋅1 2 P = −15
x 1 = −2 + 2 ≈ −0,59 ⇒ x = 5 ou
EN S
Nesse caso, –3,41 < –0,59, e –4 < –3,41 < –3. Cinco trabalhadores presta-
riam o serviço se ninguém
desistisse. Como dois não
D E
A menor das raízes está mais próxima dos números inteiros –4 e –3.
EM IA
x 2 = y → y2 − 13y + 36 = 0
(y − 9)(y − 4) = 0
y1 = 9 ⇒ x 2 = 9 ⇒ x = ±3
M
y2 = 4 ⇒ x 2 = 4 ⇒ x = ±2
S = {–3; – 2; 2; 3}
Soma das raízes = (–3)+(–2)+2+3=0
A soma é zero.
36
Situação dada (tempo total):
v
36
Situação hipotética (tempo total):
O
v+4
Diferença de tempo entre as duas situações = 12 s. Logo:
C IV
36 36 36(v + 4) 36v 12v(v + 4)
− = 12 ⇒ − =
v v+4 v(v + 4) v(v + 4) v(v + 4)
CAPÍTULO 10
O S
36v + 144 − 36v = 12v2 + 48v
v2 + 4v − 12 = 0
C LU
v1 = −6 e v2 = 2
Como v > 0, temos que a velocidade procurada é de 2 m/s, que também está de acordo com a condição de
existência da equação fracionária escrita.
130
O C
N X
SI E
A velocidade é de 2 m/s.
O
8. A raiz quadrada do antecessor do quadrado de certo número x é igual ao sucessor desse mesmo
EN S
Do exposto, temos:
D E
x2 − 1 = x + 1
Resolvendo a equação:
A LD
( x 2 − 1 ) = ( x + 1)
2
2
x 2 − 1 = x 2 + 2x + 1
2x + 2 = 0
EM IA
x = −1
Se x = –1, a equação irracional inicial é verdadeira.
ST ER
9. Idade de João: x
Idade de Paulo: x
Quarta potência da idade de
SI AT
João: x4
Quadrado da idade de Pau-
lo: x2
x 4 − x 2 = 12
M
x 4 − x 2 − 12 = 0
x2 = y O valor numérico de x é –1.
y2 − y − 12 = 0
S = 1 9. Avaliação Nacional
⇒
P = −12 A diferença entre a quarta potência da idade de João e o quadrado da idade de Paulo é igual a 12.
⇒ y = 4 ou Se Paulo e João são gêmeos, então a soma das idades deles é
y = −3 (Não serve.)
a. 1
y = 4 ⇒ x2 = 4 ⇒
b. 2
x = ± 4 ⇒ x = 2 ou
x = −2 (Não serve.) c. 4
A idade de cada irmão é 2. d. 8
A soma das idades deles é 4. e. 16
1. Na resolução de uma equação fracionária, deve-se ter o cuidado de observar a chamada condição
de existência, conferindo se as raízes obtidas são, de fato, raízes da equação inicial. Essa condição
de existência está relacionada à qual fato?
O
A condição de existência em uma equação fracionária está relacionada ao fato de que o denominador de qualquer termo
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
Módulos 83 e 84
131
2. Uma equação conhecida como biquadrada apresenta qual forma geral?
O C
ax4 + bx2 + c = 0, com a ≠ 0.
N X
SI E
3. Para resolver uma equação biquadrada na incógnita x, podemos seguir uma linha de raciocínio que
O
é descrita a seguir em três etapas, mas que não estão dadas, necessariamente, na ordem correta.
Complete os quadros com os números ordinais 1o, 2o e 3o, indicando a ordem correta dessas etapas.
EN S
Módulos 85 e 86
( −2x − 1 ) = x
2
2
⇒ − 2x − 1 = x 2
x 2 + 2x + 1 = 0 ⇒ (x + 1)2 = 0
ST ER
x +1 = 0
x = −1
Entretanto, x = –1 não é raiz da equação inicial. Explique esse fato.
SI AT
Apesar de –1 ser raiz da equação do 2o grau, ao substituirmos na equação irracional inicial, a igualdade não é verificada.
M
Módulos 87 e 88
5. Em certo retângulo, seu perímetro é 20 m, e sua área é 12 m². Sendo x e y as medidas do compri-
mento e da largura, complete o sistema que traduz as características dadas e permite calcular o
valor de x e de y.
2 ⋅ x + 2 ⋅ y = 20
x ⋅ y = 12
C IV
CAPÍTULO 10
O S
C LU
132
O C
N X
SI E
Equação
fracionária
O
Equação
biquadrada
Equação
irracional
Sistema de equações
do 2o grau
EN S
E U
D E
A LD
Situações-problema
EM IA
ST ER
SI AT
M
CONFLITOS
6
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
Acredita-mos que exista uma linguagem comum a todas as civilizações técnicas, não
importa se muito diferentes. Esta linguagem comum é a ciência e a matemática. As leis
da natureza são as mesmas em todos os locais. Os padrões no espectro das estrelas e
galáxias distantes são as mesmas do Sol ou para experiências apropriadas em laborató-
rios: não somente os mesmos elementos químicos existem em todos os lugares do uni-
verso, como também as mesmas leis da mecânica quântica que governam a absorção e
a emissão de radiação pelos átomos se aplicam também em todos os locais. As galáxias
distantes, girando uma em torno da outra, seguem as mesmas leis da física gravitacio-
nal que governam o movimento de uma maçã que cai na Terra, ou a Voyager em seu
caminho entre as estrelas. Os padrões da natureza são os mesmos em todos os locais.
Uma mensagem interestelar com a intenção de ser compreendida por uma civilização
emergente deve ser fácil de ser decodificada.”
Carl Sagan
O
LÍNGUA
PORTUGUESA
C IV
MATEMÁTICA
Narrativa de suspense,
revisão de acentuação Triângulo retângulo e
O S
gráfica, colocação relações trigonométricas
pronominal e produção no triângulo retângulo
C LU
de texto
AR CN LP CS HI
EDUCAÇÃO FÍSICA
O C
FÍSICA Modelos planetários e Lei
N X
Vôlei e Basquete da gravitação universal
SI E
HI
O
BI MA GE HI
EN S
E U
GRUPO QUÍMICA
ARTE
6
D E
Eletrólitos, não
Lute como um artista eletrólitos e teoria de
A LD
Arrhenius
Conflitos
CS HI LP LP FI HI
EM IA
ST ER
CIÊNCIAS BIOLOGIA
SI AT
AR HI LP GE HI
GEOGRAFIA HISTÓRIA
Geopolítica da Rússia,
Independência da África
aspectos físicos e
e da Ásia
regionalização da Ásia
HI CS LP CS LP
C LU
O C TE
EN S
MÁ
PÁG.
E U
366 CAPÍTULO 11
D E
Triângulo retângulo
A LD
388 CAPÍTULO 12
Relações trigonométricas
no triângulo retângulo
EM IA
ST ER
TICA
SI AT
M
11 TRIÂNGULO
RETÂNGULO
O
C IV
MATEMÁTICA
OBJETIVOS DO GRUPO
O S
C LU
• Demonstrar relações
métricas do triângulo
retângulo, entre elas o
366
teorema de Pitágoras,
O C
utilizando, inclusive,
a semelhança de
N X
triângulos. Hipotenusa (a)
SI E
• Resolver e elaborar
problemas de aplicação
Cateto (b)
do teorema de Pitágoras
O
ou das relações de
proporcionalidade
EN S
envolvendo retas
paralelas cortadas por
E U
secantes.
• Deduzir e aplicar o
D E
• Reconhecer e aplicar
A LD
as relações métricas no
triângulo retângulo.
• Ler, interpretar e
resolver situações-
EM IA
-problema, envolvendo o
teorema de Pitágoras e
ST ER
as relações métricas no
triângulo retângulo. Triãngulos são polígonos formados
por três lados e três ângulos internos.
• Reconhecer as razões
trigonométricas seno,
SI AT
• Interpretar dados
fornecidos por uma
tabela trigonométrica.
• Utilizar as razões
trigonométricas de 30°,
45° e 60°.
• Ler, interpretar e
resolver situações-
-problema, envolvendo
as razões seno, cosseno
e tangente no triângulo
retângulo.
STEPHM2506/ISTOCKPHOTO
O
C IV
MATEMÁTICA
EFENZI/ISTOCKPHOTO
ACILO/ISTOCKPHOTO
O S
C LU
367
90°
O C
Ângulo reto
N X
Triângulos retângulos
são aqueles que têm
SI E
um de seus ângulos internos,
reto. Seu maior lado, oposto
ao ângulo reto, é chamado
O
de hipotenusa, e os lados
que formam o ângulo reto
EN S
Teorema de Pitágoras
E U
Os triângulos retângulos
O quadrado da medida da hipotenusa é podem ser encontrados
igual a soma dos quadrados das medidas nos mais diversos
dos catetos.
D E
locais e utilizados
em diferentes áreas
do conhecimento.
A LD
c
EM IA
b a
ST ER
SI AT
a
c
b
M
EVERETT HISTORICAL/SHUTTERSTOCK
TEOREMA DE PITÁGORAS
bem como uma de suas deduções.
Da mesma forma, no capítulo 3, utili-
zamos o teorema para o estudo da ra-
diciação. Neste momento, retomamos O teorema de Pitágoras já foi apresentado, nesta coleção, no 8o ano. Além
o conceito apresentando outra forma
de deduzir a fórmula. Questionar os disso, fizemos uso desse importante teorema no estudo sobre radiciação,
alunos, antes da leitura do texto teóri- você se lembra?
co, sobre o que recordam desse assun-
to. Tomar como base o conhecimento Em razão da importância e aplicação desse teorema, retomamos esse es-
prévio da turma e destacar que, agora,
tudo possibilitando um novo olhar. Além disso, falaremos neste capítulo
O
poderão se aprofundar neste impor-
tante estudo. sobre outras relações métricas em um triângulo retângulo, sendo impor-
C IV
tante retomar as ideias deste teorema.
De início, dado um triângulo retângulo cujo lado maior, oposto ao ângulo
CAPÍTULO 11
O S
reto, seja chamado de hipotenusa, e os lados que formam o ângulo reto
C LU
sejam chamados de catetos, o teorema diz que:
368
O C
Hipotenusa
O quadrado da medida da hipotenusa Cateto
N X
é igual à soma dos quadrados das me-
SI E
O didas dos catetos.
Cateto
Por meio das relações entre as áreas de cada um dos três qua-
drados formados, temos:
A LD
52 = 4 2 + 32
EM IA
25 = 16 + 9
25 = 25 (V erdadeiro!)
ST ER
SI AT
O
c
C IV
MATEMÁTICA
O S
b a
C LU
369
O C
a
c
N X
b
SI E
O
De acordo com as informações dadas na figura, podemos calcular a área
EN S
(b + c)·( b + c ) b2 + 2 bc + c2
Área do trapézio = =
2 2
A LD
2 2 2 2
EXPLORE MAIS
Comparando as duas expressões obtidas, que são equivalentes, temos: Quem foi Pitágoras?
SI AT
BERNDBRUEGGEMANN/ISTOCKPHOTO
O
C IV
CAPÍTULO 11
O S
C LU
370
O C
N X
SI E
O Na imagem, a trava na diagonal confere sustentação à porteira, formando a estrutura rígida de
um triângulo, evitando que se deforme facilmente. Podemos calcular a medida dessa trava por
meio do teorema de Pitágoras, uma vez que são formados dois triângulos retângulos cujos catetos
são a base e a altura da porteira, enquanto a trava corresponde à hipotenusa de cada triângulo
formado. Como exemplo, se a altura
EN S
BERNDBRUEGGEMANN/ISTOCKPHOTO
2 m, a medida x da trava será obtida
E U
aplicando o teorema:
D E
x 2 = 12 + 22
x2 = 1 + 4
A LD
x 2 = 5 , com x > 0
x = 5 ≅ 2,23
EM IA
A trava terá 2,23 m de comprimento. Na figura, temos o destaque dado ao triângulo retângulo for-
mado, cuja trava corresponde à hipotenusa do triângulo.
ST ER
SI AT
GRUPO TEMÁTICO
M
Os teoremas na Matemática
Os teoremas da Geometria podem surgir por vários motivos. Sejam eles apenas geométricos, sem
uma aplicação, em princípio, mais prática, seja para resolver conflitos existentes em problemas
muito práticos, como ocorria com as demarcações de terra que eram feitas às margens do Rio
Nilo a cada inundação que ocorria. Nesse contexto, o teorema que leva o nome de Pitágoras é
associado, geralmente, a situações práticas envolvendo medição de dimensões de regiões e de
estruturas em construções. Além do teorema em si, o matemático Pitágoras, por ser também filó-
sofo e estudioso de pensamentos religiosos e místicos de seu tempo, há cerca de 2 500 anos, teria
entrado em diversos conflitos de opinião com muitas pessoas da época. Conhecer mais a fundo a
história desse personagem e os conflitos envolvidos em seus pensamentos pode nos possibilitar
um novo olhar sobre questões práticas do cotidiano, seja concordando, seja discordando das mais
variadas opiniões.
O
uma dessas relações, é necessário, primeiramente, identificar cada um dos
elementos na figura a seguir.
C IV
MATEMÁTICA
A
O S
C LU
β
h c
b
371
O C
α β
C n m B
N X
H
a
SI E
O
BC é a hipotenusa de medida a.
EN S
AB é um cateto de medida c.
E U
AC é um cateto de medida b.
AH é a altura de medida h relativa à hipotenusa.
D E
dida é m.
HC é a projeção ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa, e sua medi-
da é n.
EM IA
a = m + n (1)
SI AT
A A
α
β
h h c
b
α β
C B
n H H m
A
H
H
b c
m
I h h
n III
II
α β α β α β
O
C B C b A C B
a a c
C IV
Comparando os triângulos I e II, temos:
CAPÍTULO 11
O S
a c
= ⇒ b · c = a · h (2)
C LU
b h
372
O C
O produto das medidas dos catetos é igual ao produto da medida da hipotenusa
pela medida da altura relativa à hipotenusa.
N X
SI E
O
Comparando os triângulos II e III, temos:
n h
= ⇒ h 2 = m · n (3)
EN S
h m
E U
c a b a
= ⇒ c2 = a · m (4) = ⇒ b2 = a · n (5)
m c n b
ST ER
c b
h
m n
B C
16 cm 9 cm
a
O
h = altura relativa à hipotenusa a
C IV
Aplicando as relações métricas deduzidas anteriormente, temos:
MATEMÁTICA
O S
C LU
h2 = m · n b2 = n · a c2 = m · a
a = m+n
h 2 = 16 · 9 b2 = 9 · 25 c2 = 16 · 25
a = 16 + 9
373
O C
h = 144 a = 25 cm b = 225 c = 400
h = 12 cm b = 15 cm c = 20 cm
N X
SI E
Exemplo 2
O
Calcule as medidas desconhecidas, e indicadas com letras, no triângulo
EN S
retângulo a seguir.
E U
t
r s
D E
A LD
12 m
13 m
x
EM IA
Resolução
ST ER
169 2 = 13x
33,8 · 12 33,8 = 5 + s
r = 25 t=
5 x = 31,2 m s = 28,8 m
r=5m t = 33,8 m
Observação
Repare que, na aplicação das relações métricas mostradas anteriormen-
te, é muito importante não apenas conhecer as relações, como também
identificar cada medida na figura, sobretudo as projeções dos catetos e a
medida da altura relativa à hipotenusa.
O
B
Nessa figura, podemos destacar três relações:
C IV
w H v
CAPÍTULO 11
x
x2 = w · v z2 = r · v v= w+r
O S
y r
C LU
A z C
374
O C
quadrados de x e de z, que são os catetos do triângulo ABC:
N X
SI E x 2 + z2 = w · v + r · v
x 2 + z2 = v · (w + r)
x 2 + z2 = v · v
D E
x 2 + z2 = v 2
A LD
por b, isto é:
Mg = a · b
SI AT
CH = (AH) · (HB)
B C
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
Construiremos um triângulo retângulo ABC, de tal forma que o vértice A
C LU
9
seja extremo de um segmento AH que divide o diâmetro BC na razão ,
BH 9 4
375
isto é, = :
O C
HC 4
N X
A
SI E
O
B H C
EN S
E U
9 cm 4 cm
D E
A LD
AH = (BH)
(BH) ⋅ (HC)
AH = 9 ⋅ 4
ST ER
AH = 36
AH = 6
SI AT
A
M
6 cm
B H C
9 cm 4 cm
TRIÂNGULO RETÂNGULO
Módulos 91 e 92 | Teorema de Pitágoras
Exercícios de aplicação
O exercício 1 propõe uma
1. Sendo x a medida da hipotenusa de um triângulo retângulo, a e b as medidas dos catetos desse
reflexão simples, mas muito
importante, sobretudo pelo mesmo triângulo, temos a seguinte relação:
fato de que os alunos, nes-
x 2 = a 2 + b2
O
te momento, já estudaram
equação do 2º grau e devem
saber que em uma equação Essa relação indica uma equação literal na incógnita x. Uma vez que se define valores numéricos
C IV
do tipo x2 = m devemos con-
siderar x = ± m . Entre-
para a e b, temos uma equação do 2o grau incompleta e, como toda equação desse tipo, podemos
CAPÍTULO 11
tanto, quando a incógnita ter raízes positivas ou negativas. Entretanto, nessa equação em específico, devemos considerar x > 0.
O S
x se refere à medida de um Explique a razão dessa condição para o valor de x.
comprimento, consideramos
C LU
Nessa equação, a incógnita x indica a medida do lado de um triângulo. Logo, deve ser uma medida positiva.
apenas valores positivos
para ela.
376
O C
É importante que os alunos 2. Calcule a medida da hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos medem 12 cm e 5 cm.
tenham sempre condições
N X
de associar elementos da
Álgebra e da Geometria. Sendo x a medida da hipotenusa:
SI E
O exercício 3 possibilita essa
relação. Comentar esse fato.
x 2 = 52 + 122
x 2 = 25 + 144
x 2 = 169
O
x = 13
EN S
E U
D E
Considerando x a medida do menor lado, os outros dois lados medirão (x + 1) e (x + 2), sendo (x + 2) a hipotenusa,
por ser o maior lado.
De acordo com o teorema de Pitágoras, temos:
SI AT
x 2 + (x + 1)2 = (x + 2)2
x 2 + x 2 + 2x + 1 = x 2 + 4x + 4
x 2 − 2x − 3 = 0
M
(x − 3) · (x + 1) = 0
x 1 = 3 e x 2 = −1 (não convém)
O
h 4m
C IV
1,50 m
8m A M
MATEMÁTICA
O S
Na figura, M indica o ponto médio entre os dois trilhos, bem como o centro do semicírculo, e h indi-
C LU
ca a altura máxima do retângulo do projeto. Nesse sentido, considerando o raio dado de 4 metros,
determine, com aproximação de uma casa decimal, qual é a medida que delimita o valor de h na
377
figura anterior.
O C
N X
SI E
h2 + (1,5)2 = 42
h2 + 2,25 = 16
h2 = 16 − 2,25
O
h2 = 13,75
h ≅ 3,7
EN S
5. A figura mostra o esboço de um terreno com algumas de suas medidas. Ele tem a forma de um
trapézio retângulo, e deseja-se determinar a medida x da frente do terreno para a rua. Calcule essa
medida.
EM IA
28 m
ST ER
24 m x
SI AT
44 m
M
x 2 = 242 + 162 28 m
x = 576 + 256
2
x 2 = 832
x ≅ 28,84 24 m 24 m x
A medida procurada é de aproximadamente 28,84 m.
28 m 16 m
x
12 m
O
C IV
6. Aplicando o teorema de
Pitágoras no triângulo re-
tângulo formado, temos:
CAPÍTULO 11
16 m
O S
x 2 = 122 + 162
x 2 = 144 + 256 Nessas condições, o comprimento da cerca deverá ser de
C LU
x 2 = 400
a. 20 m
Considerando x > 0: b. 28 m
378
O C
x = 400 = 20 c. 40 m
d. 4 7 m
N X
Portanto, a medida x da cer-
ca será de 20 m. e. 2 14 m
SI E
Exercícios propostos
O
EN S
7. A figura mostra a vista superior do esboço de projeto dos três primeiros degraus de uma escada em
forma de espiral. Cada degrau terá como referência a forma de um triângulo retângulo. Determine
E U
as medidas x, y e z indicadas. Para isso, faça uso de uma calculadora e indique cada medida com a
aproximação de uma casa decimal.
D E
30 cm
A LD
30 cm
z
EM IA
y
ST ER
30 cm x
40 cm
SI AT
x = 900 + 1600
2
y = 900 + 2500
2
z2 = 900 + 3398,89
x = 2500
2
y = 3400
2
z2 = 4298,89
x = 50 y ≅ 58,3 z ≅ 65,6
O
Chamando de x a medida do cateto no triângulo com cateto de 30 m e hipotenusa de 70 m, temos:
C IV
x 2 + 302 = 702
x 2 + 900 = 4900
MATEMÁTICA
O S
x 2 = 4000
x ≅ 63,25
C LU
h = 63,25 + 1,5 = 64,75
379
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
x 2 = 400 + 400
x 2 = 800
20 cm 20 cm Considerando que x > 0:
M
20 cm 20 cm x = 800 = 20 2
Portanto, a medida x será de
20 2 cm.
Exercícios de aplicação
Sugerir aos alunos o uso de
calculadora em alguns dos 1. Considere o seguinte triângulo PQR com as medidas de alguns dos segmentos dadas por letras.
exercícios de aplicação e
propostos, a fim de deter- Complete o quadro indicando a letra que representa a respectiva medida.
minar o valor aproximado
da raiz quadrada. p
H
O
Q x y R
O exercício 1 leva os alunos a
pensar nas relações entre as
C IV
medidas da figura e não ape-
nas memorizar as relações h q
CAPÍTULO 11
r
dadas com outras variáveis
O S
no texto teórico.
C LU
P
380
O C
VARIÁVEL QUE
SEGMENTO
INDICA A MEDIDA
N X
SI E Cateto PQ do triângulo PQR r
2. Aplique as relações métricas e determine o valor de x nos triângulos retângulos a seguir, cujas
medidas são dadas em metros. Quando necessário, aproxime a medida para uma casa decimal.
EM IA
a. A b. A
ST ER
x
x
8
3
C B C B
10
12
SI AT
x 2 = 3 · 12 102 = 8 · x
M
x 2 = 36 100 = 8x
x=6 x = 12,5
A medida x é de 6 m. A medida x é de 12,5 m.
x 2 = 3 · (3 + 8) 122 = 13 · x
x 2 = 3 · 11 144 = 13x
x 2 = 33 x ≅ 11,1
O
A medida x é de aproximadamente 5,7 m.
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
381
O C
N X
SI E
3. O projeto de construção do telhado de uma determinada casa segue a seguinte relação: a altura d
relativa à base do telhado, partindo do topo, divide a parede em duas partes que estão na propor-
Aproveitar o exercício 3 para
retomar o estudo sobre ra-
zão entre segmentos e pro-
O
ção de 3 para 5. Além disso, a base do telhado tem 10 m de comprimento. porção, observando o desen-
volvimento dos alunos nesta
EN S
retomada de conteúdo.
E U
d
x 10 – x
10 m
D E
A LD
Considerando as informações da figura, que mostram uma visão frontal do telhado indicando que
se trata de um triângulo retângulo e as demais informações, qual deverá ser a altura aproximada
do telhado?
EM IA
ST ER
x 3
=
10 − x 5
SI AT
5x = 30 − 3x
8x = 30
x = 3,75
M
40 km
d 30 km
A C
O
50 km
C IV
No exercício 4, temos: Pretende-se construir uma rodovia retilínea partindo da cidade B perpendicularmente à rodovia
d · 50 = 30 · 40 que une as cidades A e C. O comprimento dessa nova rodovia, indicado na figura pela letra d, deverá
CAPÍTULO 11
50d = 1200
O S
ter medida de
d = 24 km
a. 20 km b. 24 km c. 28 km d. 26 km e. 22 km
C LU
Exercícios propostos
382
O C
No exercício 5, destacar que a informação sobre a unidade de medida (cm) é dada no enunciado.
N X
5. Considere que nas figuras a seguir as medidas sejam dadas em centímetros. Fazendo uso das rela-
ções métricas no triângulo retângulo, determine a medida de x.
SI E
O
a. A c. A
EN S
6
E U
6 4
x 5
D E
B C B C
x
A LD
62 = 5 · x x 2 = 4 2 + 62
36 = 5x x 2 = 16 + 36
x = 7,2 cm x 2 = 52
EM IA
x = 2 13 cm
ST ER
SI AT
b. A d. A
2 7
6 x
M
12
3x x
B C B C
8
122 = 3x · x 8·x=6·2 7
144 = 3x 2 8x = 12 7
x 2 = 48 3 7
x= cm
x = 4 3 cm 2
5
x 2
2x
B C 8 8
3 B C
3·x=2· 5 (2x)2 = 8 · 8
2 5 4x 2 = 64
O
x= cm
3 x 2 = 16
C IV
x = 4 cm
MATEMÁTICA
O S
C LU
383
O C
f. A h. A
N X
3 10
20 x 6
B
SI E
O
C B
2 x
C
7 10
EN S
7 10 · x = 20 · 3 10
( 6)
2
=2·x
E U
7x = 60
6 = 2x
60
x= cm x = 3 cm
7
D E
A LD
EM IA
ST ER
6. Avaliação Nacional
A figura seguinte mostra o projeto de um jardim no formato de um triângulo retângulo ABC. Será
construída uma calçada (no segmento CD) de tal maneira que ela seja perpendicular à hipotenusa
SI AT
4m D 9m
A B
M
Exercícios de aplicação
1. A figura a seguir mostra o início de um projeto da estrutura de um telhado. Cada segmento de reta
representa um tubo de aço e, além desses, outros elementos ainda serão inseridos para reforçar a
estrutura. Sabe-se que AB = 90 cm e AC = 3 m.
O
D
C IV
90 cm
CAPÍTULO 11
O S
A 3m C
C LU
Com base nessas informações, faça uso de uma calculadora e descubra, em metros, a medida apro-
ximada de:
384
O C
a. BC b. AD
N X
Sendo BC = x: Sendo AD = y:
SI E x 2 = (0,9)2 + 32
x 2 = 0,81 + 9
3,13 · y = 0,9 · 3
3,13y = 2,7
y ≅ 0,86
O
x 2 = 9,81
x ≅ 3,13 AD = 0,86 m
EN S
BC = 3,13 m.
E U
D E
A LD
2. A figura representa o projeto de construção de uma praça retangular com 100 m de comprimento
e 80 m de largura. A diagonal AC representa uma calçada que servirá para atravessar o local, e
EM IA
A 100 m D
E
80 m
SI AT
F
B C
M
BE = 62, 47 m
(AC)2 = 16400
AC ≈ 128,06 m
x
20 cm
y2 = 202 + 402
O
y2 = 400 + 1600 44,7 · x = 20 · 40
C IV
y2 = 2000 44,7 · x = 800
y ≈ 44,7 cm x ≈ 17,9 cm
MATEMÁTICA
O S
C LU
A medida procurada é de aproximadamente 17,9 cm.
4. Alberto é responsável pelo estoque em uma loja de materiais de construção. Ele está projetando O exercício 4 é mais abstra-
385
um espaço para guardar tubos cilíndricos de plástico, todos com mesmo diâmetro. No entanto, ele
O C
to, sendo necessário maior
ficou em dúvida sobre qual é a melhor forma para armazenagem. As figuras 1 e 2 a seguir ilustram atenção e criatividade em
as duas possibilidades nas quais Alberto pensou: intercalar os tubos ou sobrepô-los exatamente sua resolução. Dependendo
N X
do nível da turma, propor
um sobre o outro.
que os alunos pensem em
SI E
O
duplas.
EN S
Figura 1 Figura 2
E U
Na figura 1, o corte transversal nos mostra que será necessário um espaço retangular e, na figura 2,
que será necessário um espaço em forma de quadrado. Considerando que o raio de cada cano mede
D E
1 unidade, verifique a diferença aproximada na área de cada seção mostrada nas figuras 1 e 2.
A LD
Figura 2: a base e a altura são iguais, cada uma delas com (AC)2 = (AD)2 + (DC)2
3 diâmetros, ou seja, 3 · (2 · 1) = 6 Logo, a área será de 6²
= 36 unidades quadradas. 42 = x 2 + 22
16 = x 2 + 4
EM IA
Figura 1:
x 2 = 12
1 A
x = 12
ST ER
x B x ≈ 3, 46
6 1 unidades quadradas.
7
Diferença = 38,22 – 36 = 2,22
A, B e C estão alinhados e ∆ACD é retângulo em D, então:
M
Exercício proposto
Considerar que é necessário
corrigir individualmente os
5. Crie em seu caderno duas situações-problema. Em uma delas, deve ser necessário aplicar o teore- cálculos realizados no exer-
ma de Pitágoras, enquanto na outra deve-se usar uma ou mais relações métricas do triângulo re- cício 5, bem como a elabora-
tângulo. Em aula, troque de caderno com um colega para que cada um resolva as situações criadas ção das situações-problema.
pelo outro. Depois, faça a correção, verificando também com o professor. Podem ser compartilhadas
as ideias mais criativas.
1. Um dos mais importantes teoremas da geometria plana, conhecido como teorema de Pitágo-
ras, estabelece uma importante relação entre as medidas dos lados de um triângulo retângulo. Com
base nas variáveis que indicam as medidas dos lados na figura, complete a lacuna seguinte
O
com essa relação.
C IV
a
CAPÍTULO 11
c
a2 = b2 + c2
O S
C LU
b
386
2. Considerando as medidas dos lados de um triângulo retângulo, enuncie de forma objetiva o teore-
O C
ma de Pitágoras.
N X
Em um triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos.
SI E
Módulos 93 e 94
O
3. Uma relação métrica no triângulo retângulo diz que: “O produto das medidas dos catetos é igual ao
EN S
Com base nas variáveis dadas na figura, escreva a sentença que traduz essa relação.
A
D E
b b·c=a·h
A LD
c h
B C
a
EM IA
4. Escreva por extenso a sentença que enuncia a relação entre as medidas destacadas na figura.
ST ER
A
SI AT
B C
m n
M
O quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das medidas das projeções dos catetos sobre
a hipotenusa.
MATEMÁTICA
O S
C LU
387
O C
TRIÂNGULO RETÂNGULO
N X
SI E
O
EN S
E U
retângulo
A LD
Aplicações do
EM IA
teorema de Pitágoras
e das relações
ST ER
métricas
SI AT
M
12
RELAÇÕES
TRIGONOMÉTRICAS NO
TRIÂNGULO RETÂNGULO
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
388
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA
O S
C LU
389
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
altos tem relação direta com a altura a ser alcançada. Entretanto, não bas-
ST ER
que passa pelo ponto que se quer acessar, como a lateral de um prédio,
além do ângulo de inclinação que a escada forma com o plano horizontal.
Há um campo específico da Geometria que estuda relações entre medidas
M
O
dois lados para determinar a medida do terceiro. Há casos, entretanto, que
C IV
podemos conhecer a medida de apenas um dos lados, além da medida de
um dos ângulos, para conhecer as medidas dos outros dois lados. Em prin-
CAPÍTULO 12
O S
cípio, esse cálculo toma como base a semelhança de triângulos.
C LU
Como exemplo, considere que, na figura ao lado, o segmento AC repre-
senta uma escada, de comprimento desconhecido, apoiada na lateral de
390
O C
h prédio. Deseja-se descobrir a altura h atingida pela escada no ponto C.
N X
Fazendo uso do conceito de triângulos semelhantes, pode-se desenhar
SI E em um papel a situação descrita, reduzindo o triângulo formado para uma
58° medida menor.
O
A 3m B Nesse caso, basta partir das medidas dos ângulos, desenhando um triân-
gulo com ângulos internos medindo 90°, 58° e 32°, que é a medida do ter-
EN S
F
EM IA
ST ER
3,2 cm
EF 3,2 cm
= = 1,6
DE 2 cm
SI AT
58°
D 2 cm E
M
BC h
= = 1,6
6 ⇒ h = 1,6 · 3
BA 3
h=4 4,8
O
cateto adjacente ao ângulo de 58° será sempre, aproximadamente, 1,6.
A área da Matemática responsável por este estudo é chamada de Trigo-
C IV
nometria, pois trata do estudo dos ângulos em um triângulo (tri = três,
MATEMÁTICA
gono = ângulo e metria = medida). Este estudo é realizado, inicialmente, só
O S
para triângulos retângulos.
C LU
A primeira razão trigonométrica que mostraremos, chamada de tangen-
te (tg), diz respeito à razão entre catetos de um triângulo retângulo, sen-
391
O C
do esta razão sempre relativa a algum de seus ângulos agudos. Dessa
forma, a tangente será dada pela razão entre o cateto oposto e o cateto
N X
adjacente ao ângulo escolhido.
SI E
Considere o seguinte triângulo:
O
C
(cateto adjacente a C)
AC → cateto
D E
B
Cateto adjacente a B
A AB → cateto
A LD
(cateto oposto a C)
AC BA
tg B = tg C =
BA AC
M
De acordo com essa ideia, temos que tg 58° ≈ 1,6 . Além deste, existem
tabelas com valores para a tangente de diversos ângulos, que apresenta-
remos ao longo do capítulo. Podemos também fazer uso de calculadoras
científicas que dispõem desse tipo de informação.
Como exemplo de aplicação, sendo um ângulo interno de um triângulo
com medida de 35°, com cateto adjacente medindo 5 cm e tg 35° = 0,7, a
medida x do cateto oposto é assim calculada:
x
tg 35° = = 0,7
0, 7 ⇒ x = 5 · 0,7
0, 7 = 3
3,5 Logo: x = 3,5 cm
5
O
Seno
C IV
Considere um mesmo triângulo retângulo com destaque para dois de
CAPÍTULO 12
seus ângulos:
O S
C C
C LU
392
a a
b b
O C
N X
B c A B c A
SI E Chamamos de seno de um ângulo agudo a razão entre a medida do cate-
to oposto a esse ângulo e a medida da hipotenusa. Na figura anterior, temos:
O
EN S
=b c
sen B sen C =
E U
a ou
a
D E
Cosseno
A LD
a a
ST ER
b b
B A B A
SI AT
c c
=c cos C =
b
M
cos B
a a
O
dos, até a ordem dos milésimos, para ângulos de medidas inteiras, varian-
C IV
do de 1° até 89°.
TG
MATEMÁTICA
ÂNGULO SEN COS ÂNGULO SEN COS TG
O S
1° 0,017 0,999 0,017 31° 0,515 0,857 0,601
C LU
2° 0,035 0,999 0,035 32° 0,530 0,848 0,625
3° 0,052 0,998 0,052 33° 0,545 0,839 0,649
393
O C
4° 0,070 0,997 0,070 34° 0,559 0,829 0,675
N X
5° 0,087 0,996 0,087 35° 0,574 0,819 0,700
6°
7°
SI E
O 0,105
0,122
0,995
0,993
0,105
0,123
36°
37°
0,588
0,602
0,809
0,799
0,727
0,754
8° 0,139 0,990 0,141 38° 0,616 0,788 0,781
EN S
O
67° 0,921 0,391 2,356 82° 0,990 0,139 7,115
C IV
68° 0,927 0,375 2,475 83° 0,993 0,122 8,144
69° 0,934 0,358 2,605 84° 0,995 0,105 9,514
CAPÍTULO 12
O S
70° 0,940 0,342 2,747 85° 0,996 0,087 11,430
C LU
71° 0,946 0,326 2,904 86° 0,998 0,070 14,301
72° 0,951 0,309 3,078 87° 0,999 0,052 19,081
394
73° 88°
O C
0,956 0,292 3,271 0,999 0,035 28,636
74° 0,961 0,276 3,487 89° 0,999 0,017 57,290
N X
75° 0,966 0,259 3,732
SI E
O
Aplicaremos os valores indicados na tabela em triângulos retângulos, nos
EN S
y
A LD
63°
10 cm
EM IA
Resolução
ST ER
= 0,891 = 0,454
10 10
y = 8,91 cm x = 4 ,54 cm
M
O
Seno, cosseno e tangente de 45°
C IV
Primeiramente, traçamos a diagonal de um quadrado com lado medindo .
MATEMÁTICA
O S
C LU
D C
395
O C
ℓ 2
ℓ
N X
45°
SI E
O A ℓ B
·1 1 2 2
C sen 45° = = = · =
A LD
2 2 2 2 2
·1 1 2 2
ℓ 2
ℓ cos 45° = = = · =
2 2 2 2 2
EM IA
45° tg 45° = =1
ST ER
A ℓ B
30°
ℓ 3
2
60°
A ℓ B
H
2
O
sen 45° = cos 45° 1 1
sen 30° = 2 = · =
C
C IV
Além disso, será mostrado nos exer-
sen x
2 2
cícios de aplicação que tg x = .
CAPÍTULO 12
cos x 30° 3
O S
3 1 3
ℓ cos 30° = 2 = · =
C LU
ℓ 3 2 2
2
396
2 2 1 3 3
O C
60° tg 30° = = · = · =
H ℓ B 3 2 3 3 3 3
N X
2 2
SI E
O
• Em relação ao ângulo de 60°:
3
EN S
C 3 1 3
sen 60° = 2 = · =
E U
2 2
30°
D E
2 1 1
ℓ cos 60° = = · =
A LD
ℓ 3 2 2
2
3
3 2 3
60°
tg 60° = 2 = · = = 3
EM IA
H ℓ B 2 1
2 2
ST ER
ÂNGULO (X)
30° 45° 60°
RAZÃO
M
1 2 3
sen x
2 2 2
3 2 1
cos x
2 2 2
3
tg x 1 3
3
SITUAÇÕES-PROBLEMA
Pedir que acessem o link que trata de informações a respeito de rampas usadas para auxiliar a acessibi-
lidade de pessoas com alguma dificuldade de locomoção, e que complementa a ideia mostrada sobre
a inclinação de telhados.
IMAGEDEPOTPRO/ISTOCKPHOTO
zões trigonométricas utilizadas em triângulos retângulos,
em algumas de suas possíveis aplicações. Neste momento,
apresentamos uma revisão, destacando mais alguns usos
delas nos exercícios de aplicação e propostos. Acompanhe
O
um exemplo a seguir.
C IV
Os telhados de casas, de maneira geral, costumam apre-
sentar uma inclinação que, além do aspecto arquitetônico,
MATEMÁTICA
O S
pode apresentar algumas funções práticas, como escoar
C LU
facilmente a água da chuva, evitando que fique empoça-
da e se infiltre. Essa inclinação é baseada no ângulo que
397
se forma com a horizontal e, a partir dele, pode-se calcular
O C
algumas medidas, como a altura do telhado, a medida da
N X
base ou o comprimento.
É possível, também, obter o ângulo de inclinação com al-
SI E
gumas dessas medidas, como já comentamos em módulos
O
anteriores. Como exemplo prático, considere a figura que re-
presenta a vista frontal de um telhado com altura de 1 m,
EN S
1m
x
EM IA
4m
ST ER
na construção de rampas,
4 Depois que conhecerem a tabela de razões
trigonométricas, os alunos poderão tam- como as que são usadas
bém calcular o ângulo de inclinação (nesse para melhorar a acessi-
caso, sem o uso de transferidor). bilidade de pessoas com
Consultando uma tabela trigonométrica, temos que x é aproximadamen- alguma dificuldade de lo-
comoção. Acesse o link, e
te 14°, pois tg 14° ≈ 0,249 ≈ 0,25 descubra mais.
O estudo da inclinação de telhados tem relação também com o estudo de <coc.pear.sn/GGq0UjK>.
porcentagem. O exemplo anterior diz que o telhado tem inclinação de 25%,
pois a altura (cateto oposto) corresponde a 25% da base (cateto adjacente).
Observe que 0,25 = 25%.
Exercícios de aplicação
1. Em uma indústria, uma rampa será instalada no final de uma esteira em uma linha de montagem.
O ângulo de inclinação deverá ser de 14°, sendo a parte superior da rampa com altura de 2 metros
em relação ao piso plano horizontal, como mostra a figura.
O
Nessas condições, qual deverá ser o comprimento c da base dessa rampa? Considere tg 14° = 0,25.
C IV
Em alguns exercícios deste
capítulo, destacar que as
2m
CAPÍTULO 12
medidas de comprimento
O S
ou de ângulos são, por vezes, 14°
aproximadas, sobretudo nos c
C LU
casos em que são dadas por
números irracionais.
Assim, os valores das razões
398
O C
ximadas serão, também, tg 14° = ⇒ 0,25 =
c c
aproximados. 2
N X
c= =8
0,25
SI E
O
EN S
E U
28 mm
Observação: devido a pequenos erros de medição feita com 25°
uma régua, como nos casos em que algumas medidas são 60 mm
dadas por números irracionais, os valores numéricos das me-
SI AT
O
α
4
C IV
A inclinação dessa rampa tomará como referência a medida do ângulo α. Nesse contexto, preten-
MATEMÁTICA
de-se determinar a tangente de α. É correto, então, concluir que
O S
4 3 5
c. tg α = e. tg α =
C LU
a. tg α =
5 4 4
3 4
b. tg α = d. tg α =
399
5 3
O C
4. Sobre o triângulo ABC a seguir, faça o que se pede. C
N X
a. Usando um transferidor, meça o ângulo CÂB em destaque, e
SI E
complete a sentença com a medida inteira, em graus, mais
próxima.
9 cm
O
med(CÂB) ≈ 42
pletando a sentença.
E U
A 10 cm B
9
tg 42° ≈ = 0,9 *
D E
10
A LD
*Observação: a medida do ângulo indicada é aproximada para a medida inteira mais próxima,
desconsiderando pequenas diferenças no uso do transferidor.
c. Determine o valor da medida x indicada no triângulo a seguir usando a razão anterior.
EM IA
C
ST ER
2,7 m
SI AT
42°
M
A x B
A medida procurada é 3 m.
5. Considerando que em um triângulo retângulo isósceles os catetos são congruentes, qual deve ser No exercício 5, sugerir aos
o valor de tg 45°? Explique. alunos que façam um esbo-
ço da situação descrita.
Deve-se ter tg 45° = 1, pois teremos a razão entre dois catetos congruentes. Como a razão entre duas medidas iguais é
1, temos tg 45° = 1.
34
3 4
O
4 3
C IV
B 5 A C
CAPÍTULO 12
O S
4 2 4 2
tg B = = e tg C = = 2
C LU
3 5 4 2 2 4
tg B = e tg C =
5 3
400
O C
N X
SI E
O
b. B
d. A 3 B
13
2 1
2
EN S
A 3 C
C
E U
D E
A LD
3 2
tg B = e tg C = tg B =
1
=
3
e tg C =
3
= 3
2 3 3 3 1
EM IA
ST ER
Exercícios de aplicação
1. Considerando o triângulo ABC a seguir, cujas medidas são dadas em centímetros, calcule o que se pede.
A 5 B
O
3
x
C IV
C
MATEMÁTICA
O S
a. Determine a medida x, indicando-a na forma de raiz.
C LU
x 2 = 32 + 52
401
x 2 = 9 + 25
O C
x 2 = 34
N X
x = 34
SI E
A medida procurada é de
O
34 cm.
5 5 34 3 3 34
= =
• sen C = 34 34 • cos C = 34 34
E U
3 3 34 5 5 34
= =
• sen B = 34 34 • cos B = 34 34
D E
A LD
2. Usando uma calculadora, calcule com aproximação de duas casas decimais as razões trigonométri-
cas pedidas em relação ao triângulo ABC dado.
C
EM IA
13
5
ST ER
A 12 B
SI AT
5 12
= 0,38 = 0,92
• sen A = 13 • cos A = 13
12 5
M
= 0,92 = 0,38
• sen C = 13 • cos C = 13
3. Certo triângulo tem um ângulo de 13°, sendo o cateto oposto a esse ângulo com medida de 10 cm.
Considerando que sen 13° = 0,225, determine a medida x aproximada da hipotenusa desse triângulo.
10 10
sen 13° = ⇒ 0,225 = ⇒ x ≈ 44, 44 cm
x x
z y
α
x
O
Com base nas informações da figura, faça o que se pede.
C IV
a. Determine:
CAPÍTULO 12
O S
y x
• sen α = • cos α =
C LU
z z
sen α
b. Determine tg α. Depois, mostre que tg α = .
cos α
402
O C
N X
y
tg α =
SI E x
y
sen α z y z y
= = · = = tg α
O
cos α x z x x
z
EN S
E U
Exercícios propostos
D E
A LD
5. Calcule as razões seno e cosseno dos ângulos  e Ê dos triângulos EBA a seguir.
a. E b. B
3
1
EM IA
6
11
ST ER
E 2 A
A 5 B
SI AT
11 5 1 3
sen A = sen E = sen A = sen E =
6 6 2 2
M
5 11 3 1
cos A = cos E = cos A = cos E =
6 6 2 2
6. Se os catetos medem 6. Em certo triângulo retângulo SOU, reto em S, o cateto oposto ao ângulo Ô mede 30 cm, enquanto
30 cm e 40 cm, aplicando o o outro cateto mede 40 cm. Então, sen Ô corresponde a
teorema de Pitágoras, temos
a hipotenusa medindo 50 a. 0,6
cm. Como a medida de 30 cm b. 0,8
é do cateto oposto ao ângulo
Ô, teremos: c. 0,75
sen Ô =
30
= 0,6
d. 1,25
50 e. 1,66
Exercícios de aplicação
1. Consulte a tabela trigonométrica indicada no texto teórico e determine o valor de:
O
c. cos 42° = 0,743 f. tg 19° = 0,344
C IV
2. É possível determinar a medida aproximada dos ângulos agudos de um triângulo sem, contudo, No exercício 2, há várias rela-
MATEMÁTICA
ções que podem ser usadas
medi-los, mas conhecendo-se as medidas de seus lados e consultando uma tabela trigonométrica.
O S
como base para obter a me-
Pensando nessa ideia, faça uso de uma calculadora e determine a medida aproximada de cada dida dos ângulos. Durante a
C LU
ângulo destacado com as letras x e y nos triângulos a seguir. As medidas dos lados são dadas de correção, discutir esse fato
forma aproximada em uma mesma unidade de medida. com os alunos. Esse é um
exercício que pode ser feito
a. b.
403
em dupla ou trio.
O C
10,16 y
11,47
5,13
N X
y x
x
6,53
SI E
O 12,57
7,78
EN S
Sugestão: Sugestão:
E U
5,13 6,53
sen x = = 0, 408 cos y = = 0,643
12,57 10,16
Logo, x = 24° e y = 66° (complemento de x). Logo, y = 50° e x = 40° (complemento de y).
D E
A LD
EM IA
ST ER
b. Tente encontrar uma justificativa para o intervalo de valores observado no item anterior e, de-
pois de conversar com os colegas e o professor, faça uma anotação da justificativa para essa
ocorrência.
Sugestão: Nas razões observadas (seno e cosseno) temos sempre a divisão da medida de um cateto pela medida da
hipotenusa. Como o cateto é sempre menor que a hipotenusa, o quociente (razão) será sempre menor que 1 unidade.
DEYAN DENCHEV/123RF
O
C IV
CAPÍTULO 12
O S
C LU
404
O C
N X
SI E
O
EN S
4. Considerando que o ân- A inclinação das vias públicas é um problema para o transporte.
gulo de inclinação da rampa
E U
mede θ, temos: Na cidade de Dunedin, na Nova Zelândia, está localizada a Rua Baldwin, que, em seu trecho inferior,
1 tem uma rampa de inclinação moderada e, em seu trecho superior, tem uma rampa extremamente
tg θ = = 0,349 íngreme.
D E
2,86
ou seja, aproximadamente
O trecho com maior inclinação apresenta uma taxa de 1:2,86, o que significa que, para cada 2,86
A LD
0,349. Assim, observando metros percorridos horizontalmente, é necessário vencer 1 metro na vertical.
a tabela, o ângulo de incli- Considere que
nação nesse trecho da Rua
Baldwin é mais próximo de • o ângulo de inclinação de uma rampa é medido entre a horizontal e a rampa.
19°.
EM IA
ÂNGULO TANGENTE
12° 0,213
SI AT
Rua Baldwin
15° 0,268
Vertical
19° 0,344
M
Ângulo de inclinação
Horizontal
21° 0,384
24° 0,445
Nessas condições, o ângulo de inclinação desse trecho da Rua Baldwin é mais próximo de
a. 12°
b. 15°
c. 19°
d. 21°
e. 24°
O
50°
C IV
10 m
2m
MATEMÁTICA
O S
C LU
De acordo com as informações apresentadas na figura e considerando que a escada está posicio-
nada exatamente no topo do edifício, determine a altura total do edifício.
405
O C
x
tg 50° =
10
N X
x
1,192 =
10
SI E
x = 11,92
6. Determine o valor do ângulo x em cada caso a seguir. Para isso, consulte a tabela de razões trigo-
A LD
nométricas.
a. sen x = 0,682 d. sen x = 0,035
x= 43° x= 2° 2°
EM IA
64° 87°
ST ER
x= 64° x= 87°
c. tg x = 4,011 f. tg x = 0,532
7. Considere um ângulo de medida x. Sabe-se que o seno desse ângulo corresponde a cinco décimos.
M
Logo, x = 30°.
25° 8 cm 42°
10 cm
O
C IV
x
CAPÍTULO 12
O S
10 x
cos 25° = sen 42° =
C LU
x 8
10 x
0,906 = 0,669 =
x 8
406
x = 11,04 cm x = 5,35 cm
O C
N X
SI E
O
9. Observando a tabela de razões trigonométricas, determine o valor aproximado do ângulo inteiro x,
em graus, em cada razão a seguir.
EN S
x= 15° x= 47°
D E
x= 24° x= 89°
12. A razão que associa o 12. Considerando que em um triângulo retângulo o cateto oposto a um ângulo de 57° mede 10 cm,
cateto oposto e o cateto ad- qual será a medida do cateto adjacente a esse ângulo?
jacente é a razão tangente.
Sendo x a medida do cateto Dados: sen 57° = 0,84, cos 57° = 0,54 e tg 57° = 1,54.
adjacente, temos: a. 5,40 m
10 b. 6,49 cm
tg 57° =
x
10
c. 8,40 cm
1,54 =
x d. 11,90 m
x = 6, 49 cm e. 18,52 m
Exercícios de aplicação
PABST_ELL/ISTOCKPHOTO
ponte estaiada, que já foi construída em algumas cidades do Brasil e do mun-
do. A forma dela, mostrada na imagem, faz uso de uma série de cabos presos
em uma única estrutura que servem para dar suporte. Considere que a ima-
O
gem seguinte seja o início do rascunho de projeto de um desses modelos de
ponte cuja estrutura de concreto vertical tenha 12 m de altura em relação
C IV
à pista. O engenheiro está analisando três opções de instalação de um dos
cabos, indicados pelas medidas q, r e s. Indique as medidas desses segmentos
MATEMÁTICA
na forma de raiz, quando necessário.
O S
C LU
Exemplo de ponte estaiada em Natal, RN.
407
q
O C
r 12 cm
s
N X
30° 45° 60°
SI E
O
12 3 12 12 2 12 12 1 12
sen 60° = ⇒ = sen 45° = ⇒ = sen 30° = ⇒ =
s 2 s r 2 r q 2 q
EN S
24· 3 24 3 24· 2 24 2 q = 24 m
s= = =8 3m r= = = 12 2 m
E U
3· 3 3 2· 2 2
D E
A LD
Portanto, s = 8 3 m, r = 12 2 m e q = 24 m
EM IA
2. A figura mostra a vista lateral de uma rampa. Indique a medida da altura h atingida pela rampa e
seu comprimento c.
ST ER
SI AT
c
h
M
30°
10 m
10 3 10 20 3
cos 30° = ⇒ = ⇒ c= m
c 2 c 3
h 1 h 10 3
sen 30° = ⇒ = ⇒ h= m
c 2 20 3 3
3
O
1 2 3
C IV
sen x
2 2 2
CAPÍTULO 12
O S
3 2 1
cos x
C LU
2 2 2
408
O C
tg x 1 3
3
N X
SI E ÂNGULO (X)
30° 45° 60°
O
RAZÃO
EN S
sen α
Há uma relação na trigonometria que indica a seguinte correspondência: tg α = . Ainda de
cos α
posse da calculadora, e fazendo uso dos valores indicados na tabela, confirme essa relação, anotan-
EM IA
2 tg 60° 3 3 2 2 3· 2
sen 45° 2 2 = = · = = 6
M
= 2 = · = 2 cos 45° 2 1 2 2· 2
cos 60° 1 2 1 2
2
3 2
tg 30° 3 3 2 2 sen 45° 2 2 3 3 2· 3 6
= = · = = = · = =
sen 60° 3 3 3 3 tg 30° 3 2 3 2 3· 3 2
2 3
18 cm x
x 60°
O
y x
tg 30° = tg 60° =
C IV
18 2
3 y x
= 3=
2
MATEMÁTICA
3 18
O S
y=6 3 x=2 3m
x
C LU
y tg 45° =
tg 60° = y
x
6 3 2 3
3= 1=
409
x y
O C
x = 6 cm y=2 3m
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
6. Avaliação Nacional
EM IA
Um serralheiro deseja cortar uma chapa de aço retangular na diagonal de tal forma que obtenha
dois triângulos retângulos, com um dos ângulos medindo 60°.
ST ER
Além disso, o comprimento da peça retangular deve ser de 60 cm, conforme indica o esboço a seguir. 6. Considerando o triângulo
retângulo formado, deve-
mos encontrar a medida do
SI AT
I x G
O
R 10 m
C IV
CAPÍTULO 12
15°
O S
T O
C LU
410
O C
I x G Com base nas informações, podemos completar a figura com
mais ângulos, e aplicar as razões trigonométricas:
N X
y y x
tg 45° = sen 30° =
SI E R 10 m
30° 1=
y
10
10
1 x
=
10
2 10
O
45° y = 10 m x=5m
15°
EN S
T O
E U
“Será que
8. Júlio estava estudando Trigonometria e ficou com sen 60° = 2 · (sen 30°) ?”
D E
também é duplicada.
3 1
O exercício 8 pode mostrar =2·
2 2
que esse raciocínio não é
ST ER
9. Do exposto, devemos
SI AT
9
cos 30° = 9. Avaliação Nacional
x
3 9 A figura apresenta a vista lateral de uma rampa, cuja base mede 9 m.
=
2 x Qual o comprimento x dessa rampa, de acordo com o ângulo de 30° x
3 · x = 18 de inclinação?
18
x= a. 9 3 m 30°
3
b. 6 3 m 9m
18 · 3 18 3
x= = =6 3
3· 3 3 c. 3 3 m
d. 2 3 m
Portanto, a medida x deve
ser de 6 3 m. e. 18 m
Exercícios de aplicação
O exercício 1 é mais desa-
1. Algumas medidas podem ser difíceis de se obter, como a altura de um morro, sobretudo sem o uso fiador, sobretudo pelo fato
de equipamentos eletrônicos que forneçam tal medida com base em informações, por exemplo, de envolver o cálculo de
sistema de equações. Como
de satélite. Nesse caso, precisaríamos considerar uma linha imaginária partindo do topo do morro sugestão, pode-se propor
até a base. Entretanto, com uso de outros tipos de equipamentos, que possibilitam medir ângulos, aos alunos que o resolvam
como o teodolito, é possível obter tais medidas. em duplas ou trios.
O
C
C IV
MATEMÁTICA
O S
h
C LU
23° 36°
A D B
411
O C
500 m x
N X
Como exemplo, suponha, pela figura, que foi verificada a formação de um ângulo de 23° entre a
linha horizontal e a linha imaginária AC , sendo C o topo do morro. Depois, avançando 500 m, veri-
SI E
ficou-se a formação de um ângulo de 36° entre a linha horizontal e o ponto C. Observe que o seg-
mento DB , com medida x, indica a distância de D até a base B da altura do morro, cuja medida é h.
O
Fazendo uso da tabela trigonométrica, calcule as medidas x e h.
EN S
h h
tg 36° = ⇒ 0,727 =
x x
D E
h h
tg 23° = ⇒ 0, 424 =
500 + x 500 + x
A LD
h
0,727 = x ⇒ h = 0,727x........(I)
0, 424 = h
.................. (II)
500 + x
EM IA
500 + x
212 + 0, 424x = 0,727x
0,303x = 212
x ≈ 699,67 m
SI AT
Substituindo na equação I:
h = 0,727 · 699,67
h = 508,66 m
M
A A
2m 2m
60° x 60°
O
3m 3m
30°
C IV
1m 1m
30°
y
CAPÍTULO 12
O S
2 3m
C LU
2 3m
412
O C
B B
N X
los assinalados: A distância, em metros, percorrida pela formiga é
2 1 2
SI E
sen 30° = ⇔ = ⇔ x = 4 a. 1 + 2 3
x 2 x
b. 3 + 3 3
1 3 1
tg 30° = ⇔ = ⇔y= 3 c. 5 + 2 3
O
y 3 y
d. 7 + 3 3
Logo, a distância percorrida
EN S
pela formiga é:
3. Na construção de certa rampa, sua vista lateral é de um triângulo retângulo. Sabe-se que a altura h
E U
2+ x +1+ y +2 3 = h
= 2+ 4+1+ 3 +2 3 =
corresponde à 7% da medida da base b, ou seja, = 7% . Qual deve ser a medida x aproximada do
b
D E
= (7 + 3 3) m ângulo de inclinação?
A LD
x
EM IA
b
ST ER
SI AT
h
tg x = = 7% = 0,07
b
x ≈ 4°
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
413
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
Exercícios propostos
D E
A LD
30°
EM IA
L L=2
60°
L x L
ST ER
SI AT
x
sen 30° =
2
1 x
=
M
Nesse esquema, tem-se o pêndulo fixado a uma haste horizontal, em que L é o comprimento dele 2 2
x = 1 metro
e x, em graus, é o ângulo em relação à sua posição de equilíbrio (posição em que o pêndulo fica
na vertical).
Se um pêndulo tem comprimento de 2 metros e x é igual a 60°, então a distância da extremidade
do pêndulo até a haste horizontal, em metros, é
a. 1
b. 2
c. 3
2 3
d.
3
e. 2 3
O
distância horizontal percorrida, em metros, ao final do percurso, é, aproximadamente, igual a
C IV
a. 250
b. 252 80°
CAPÍTULO 12
O S
c. 254 44 m
52 m
d. 256
C LU
10°
e. 258
8m 44 44
x tg 10° = ⇒x= ⇒ x = 250 m
x 0,176
414
6.
O C
7. Colocando alguns pontos
N X
7. Avaliação Nacional
como referência na figura,
obtém-se Na entrada de um edifício comercial, um painel informativo P encontra-se numa parede vertical
SI E
O
C com sua base ao nível dos olhos de um observador que vê o seu topo segundo um ângulo de 30°.
Após caminhar horizontalmente 3 metros na direção perpendicular ao painel, o observador passa a
30° ver o seu topo segundo um ângulo de 60°, conforme mostra a figura a seguir.
P h
Use 3 = 1,7.
EN S
A 30° B 60°
D
3m
E U
30° 60°
h
sen 60°=
3 3m
3 h
=
EM IA
2 3
A altura h desse painel, em metros, é igual a
3 3
h=
2 a. 2,40
ST ER
3 ⋅ 1,7 b. 1,95
h=
2
5,1 c. 1,50
h=
2 d. 2,45
SI AT
h = 2,55 m
e. 2,55
M
1. Em relação a certo ângulo agudo de medida x em um triângulo retângulo, há uma razão entre as
medidas dos lados denominada tangente. Sobre essa razão, complete corretamente a frase.
cateto oposto
O
A tangente de um ângulo x é dada pela razão entre as medidas do
C IV
MATEMÁTICA
O S
Módulo 97
C LU
2. Considerando um ângulo agudo de medida x em um triângulo retângulo, há duas razões denomi-
nadas seno e cosseno em relação a este ângulo. Complete o esquema seguinte escrevendo qual
415
razão está associada cada explicação.
O C
N X
RAZÃO ENTRE O CATETO ADJACENTE AO RAZÃO ENTRE O CATETO OPOSTO AO
SI EÂNGULO X E A HIPOTENUSA ÂNGULO X E A HIPOTENUSA
cosseno de x seno de x
O
EN S
Módulos 98 e 99
E U
4. Em geral, o seno e o cosseno de um mesmo ângulo são diferentes entre si. Há um ângulo x, entre-
SI AT
tanto, em que temos sen x = cos x. Observando uma tabela trigonométrica, verifique qual é o valor
de x e indique também o valor dessa razão na forma fracionária usando radical.
2
Observando uma tabela, temos que x = 45°, sendo sen 45° = cos 45° = .
M
5. Apesar de 30° ser a metade de 60°, não é correto afirmar que tg 30° é a metade de tg 60°. Obser-
vando uma tabela trigonométrica, verifique e escreva que fração de tg 60° corresponde o valor
equivalente à tg 30°.
3
Temos que tg 30° é um terço de tg 60°, pois tg 60°= 3 e tg 30°= .
3
O
C IV
CAPÍTULO 12
O S
C LU
Razão tangente Razão seno Razão cosseno Tabela
(cateto oposto (cateto oposto (cateto adjacente trigonométrica
416
O C
ao ângulo dado ao ângulo dado ao ângulo dado
dividido pelo cateto dividido pela dividido pela
N X
adjacente ao mesmo hipotenusa) hipotenusa) Tabela das razões de
ângulo)SI E
O 30°, 45° e 60°
EN S
E U
Situações-problema
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
quanto às relações internacionais como caminho de
rio. Ampliar a discussão apresentando como as rela-
ajuda mútua entre países, por meio da cooperação in-
C IV
ções de cooperação entre os diversos países e as orga-
ternacional, no âmbito, por exemplo, político, econô-
nizações internacionais são fundamentais no mundo
mico ou humanitário para a resolução de problemas
O S
globalizado. O passo seguinte será o de organizar os
locais ou globais.
alunos em grupos e pedir que abordem uma questão
C LU
Áreas trabalhadas que representa um problema que atinge uma deter-
minada localidade, comunidade ou uma parcela de
História, Ciências Sociais e Língua Portuguesa
pessoas. Cada grupo apresentará a questão a ser abor-
O C
Justificativa dada e como, de acordo com grupo, países ou organi-
N X
zações internacionais poderiam colaborar em relação
Refletir a respeito das relações firmadas entre os paí-
SI E ao que foi apresentado. Questões como os milhões de
ses do mundo e buscar soluções viáveis para a reso-
refugiados pelo mundo, catástrofes naturais ou oca-
lução de problemas contribuem para a construção da
sionais que atingem determinadas regiões, desres-
O
ideia de pertencimento, para a compreensão de que
peito aos direitos humanos de qualquer natureza, si-
todo ser humano é parte de um universo social e cul-
EN S
Poderá variar, de acordo com a apresentação de cada Para a explanação da pesquisa e conclusão do traba-
grupo. lho, os grupos deverão apresentar mapas, imagens, ta-
belas, recursos visuais que facilitarão o entendimento
do que foi pesquisado.
EM IA
Conclusão
ST ER
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M