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LIVRO DO
NONO ANO PROFESSOR
1
Volume
O
C IV
O S
C LU
Grupos: 1, 2 e 3
O C
N X
SI E
O
MATEMÁTICA
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
w w w.coc .co m. br
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
ESCOLA:
EN S
DADOS
NOME:
E U
D E
TURMA: NÚMERO:
A LD
EM IA
1
Volume
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
Grupos 1, 2 e 3
A LD
EM IA
ST ER
MATEMÁTICA
SI AT
M
O
Gerência de design Cleber Figueira Carvalho
C IV
Coordenação editorial Felipe A. Ribeiro
Coordenação de design Diogo Mecabô
O S
Autoria André R. de O. Fabrino
Editoria responsável Maria Cecília R. Dal Bem Ribeiro
C LU
Editoria pedagógica Anita Adas
Editoria de conteúdo Gilson Caires Marçola, Renato Bortolatto Nunes
O C
Controle de produção editorial Lidiane Alves Ribeiro de Almeida
Assistência de editoria Fabiana C. Cosenza Oliveira
N X
Preparação e revisão gramatical Alline Salles, Ana Lúcia Alves Vidal, Jurema Aprile,
SI E
O
Organização de originais
Roseli Deienno Braff, Flávio Rodrigues dos Santos
Marisa Aparecida dos Santos e Silva, Luzia Lopez
Editoria de arte Natália Gaio Lopes
Coordenação de pesquisa e licenciamento Maiti Salla
EN S
VARIAÇÕES
1
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
George F. Simmons
ABERTURA DE CAPÍTULO
Traz elementos que
dialogam com o texto
O
introdutório, buscando
contextualização e
C IV
estimulando a reflexão
sobre o assunto em estudo.
O S
C LU
O C
N X
SI E
MÓDULOS
Reunido em capítulos,
sistematiza a teoria que
O
será trabalhada no grupo.
Os exercícios referentes aos
EN S
OBJETIVOS DO GRUPO
Relação dos objetivos de
aprendizagem a serem
desenvolvidos no grupo.
EM IA
ST ER
SI AT
M
EXERCÍCIOS
Agrupados para facilitar o
estudo e a revisão de conteúdos,
são divididos em exercícios
de aplicação, trabalhados em
sala, e exercícios propostos,
realizados em casa ou em
outros momentos.
O
C IV
O S
C LU
O C
ORGANIZADOR VISUAL
Propõe uma revisão dos
N X
conceitos e estabelece conexões
SI E entre eles, proporcionando
uma articulação entre os
conteúdos do capítulo.
O
EN S
E U
D E
A LD
ENCARTES E ADESIVOS
Apresentam recursos
complementares
EM IA
que enriquecem o
desenvolvimento
ST ER
dos módulos.
SI AT
M
PRODUÇÃO DE TEXTO
As folhas de redação são
destacáveis, facilitando
o uso pelo aluno e a
correção pelo professor.
O
trabalhado, permite
Vou andando parado, o contato com As miniaturas são um
C IV
diversos autores. recurso discursivo que
Vou vivendo morrendo,
facilitam a contextualização
O S
Vou sendo eu através de uma dos quadros com o texto
C LU
[quantidade de gente sem ser. principal, indicando nele
em que ponto a informação
Vou sendo tudo menos eu. adicional está relacionada.
O C
Acabei.
N X
Álvaro de Campos
SI E VOCABULÁRIO
Mais-valia: excedente
O
obtido pela diferença en- VOCABULÁRIO
tre o custo de produção Explica, de maneira
EN S
de um produto e o valor
mais acessível e dentro
de sua venda. O custo de
E U
ao operário produtor.
NOTA
Traz informações
EM IA
históricas ou sobre
estudiosos que se
ST ER
destacaram no contexto
Anaxágoras (500-430 a.C.)
do conteúdo em estudo.
A palavra “física” tem origem
no termo grego, physis, cujo EXPLORE MAIS
SI AT
significado é natureza. Um
Ser ou não-ser
dos primeiros físicos foi pro-
vavelmente Anaxágoras, que Para entender melhor
a filosofia de Heráclito,
M
O
preço de produtos da nossa
estimulando a reflexão de não o ser no planeta Ter- alimentação ou a variação
ao despertar a ra. O próprio Sol é constituí-
C IV
de preços de moedas estran-
curiosidade e o interesse. do por plasma, que, assim geiras. Sempre que um valor
como os outros estados físi- NA PRÁTICA aumenta, ou diminui, temos
O S
cos, ocorre pelo aumento de de tomar como referência o
Não confunda
pressão e temperatura. Se peso com massa! valor anterior. Por exemplo,
C LU
adicionarmos alta pressão e se um produto custa 2 reais,
alta temperatura a um gás, É comum confundirmos es-
sas duas grandezas físicas, e seu valor aumenta 1 real,
atingiremos o plasma. um economista dirá que o au-
principalmente quando
O C
SAKKMESTERKE/ISTOCK
N X
“peso” como sinônimo de metade do preço. Em contra-
“massa”. Essas duas gran- partida, se um produto custa
SI E dezas têm conceitos e defi-
nições distintos.
100 reais e tem o mesmo au-
mento de 1 real, o economis-
ta dirá que o aumento foi de
O
Peso é a quantidade de força
Representação do plasma, o 1%, pois 1 real corresponde
quarto estado da matéria. com que a gravidade terrestre
a 1% de 100 reais.
EN S
peso de um astronauta na
Lua é aproximadamente seis
NA PRÁTICA vezes menor do que o peso
D E
SELOS
SI AT
Redação pág. 399 Encarte pág. 399 Redação pág.399 Encarte pág.399 Adesivo
O
LÍNGUA
C IV
PORTUGUESA
Textos jornalísticos, MATEMÁTICA
O S
cobertura e checagem de Razão e proporção
fatos, verbos de ligação,
C LU
predicativo e produção
de texto
FI AR GE
EDUCAÇÃO CS AR
FÍSICA
O C
FÍSICA
Estudo do movimento
N X
Muay thai
SI E
HI
O
MA BI MA QM
EN S
E U
Variações
LP CN HI LP CS BI
EM IA
ST ER
CIÊNCIAS BIOLOGIA
SOCIAIS
SI AT
Astronomia e
Filosofia grega: vida na Terra
Parmênides e Heráclito
M
AR BI LP GE HI
GEOGRAFIA HISTÓRIA
Economia mundial pós- História do Brasil:
guerra, globalização e Monarquia e Primeira
capital financeiro República
CN LP MA LP AR
C LU
O C TE
EN S
MÁ
PÁG.
E U
66 CAPÍTULO 1
D E
Razão e proporção
A LD
EM IA
ST ER
TICA
SI AT
M
1 RAZÃO E PROPORÇÃO
O
C IV
OBJETIVOS DO GRUPO
MATEMÁTICA
O S
• Resolver problemas
que envolvam a razão
C LU
entre duas grandezas
de espécies diferentes,
como velocidade e
66
O C
densidade demográfica.
• Resolver e elaborar
N X
problemas que
envolvam relações de
SI E
proporcionalidade direta
e inversa entre duas ou
O
mais grandezas, incluindo
escalas, divisão em partes
proporcionais e taxa de
EN S
variação, em contextos
E U
socioculturais, ambientais
e de outras áreas.
• Reconhecer e conceituar
D E
• Utilizar razão em
situações do cotidiano.
• Aplicar o conceito de
EM IA
• Reconhecer razão
centesimal e aplicá-la na
resolução de problemas
com porcentagem.
SI AT
• Utilizar a regra de
três e a propriedade
fundamental da
M
proporção na resolução
de problemas.
• Ler, interpretar e
resolver situações-
-problema envolvendo
grandezas direta
e inversamente
proporcionais.
• Representar graficamente
variação de grandezas.
O
detalhados em áreas, como Economia,
Meteorologia, Geografia e tantas outras.
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
67
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
facilmente. razão! A Língua Portuguesa possibilita-nos brincar com palavras que tenham
mais de um significado. Com a palavra razão, isso não é diferente.
C IV
Essa palavra pode significar “motivo”, como também pode ser associada
ao uso do raciocínio para deduzir algo de forma lógica, o que, em Mate-
CAPÍTULO 1
O S
mática, é essencial. Ainda falando especificamente sobre a Matemática, o
C LU
termo razão é utilizado para expressar a ideia de divisão, de onde surgem
termos como rateio ou racional.
68
O C
ao conjunto dos números que podem ser expressos como uma razão (di-
N X
visão) entre dois inteiros, sendo esse conjunto representado por ℚ. Além
SI E dele, nos anos anteriores, já foram apresentados os conjuntos numéricos
dos naturais e inteiros.
O
Agora, aplicaremos o estudo da razão na variação entre duas grande-
zas, da mesma forma que o usamos no conceito de números racionais.
EN S
Números racionais
E U
Dizemos que um número é racional quando pode ser escrito sob a forma
D E
de uma divisão (razão) entre dois inteiros. De modo geral, denomina-se nú-
A LD
mero racional ao que pode ser escrito sob a forma a , em que a ∈ ℤ e b ∈ ℤ*,
b
isto é, a e b são números inteiros, com b diferente de zero (o asterisco indica
ausência do zero no conjunto). Assim, os números naturais, os números
EM IA
4= 4 0,25 = 25 0,666... = 2
1 100 3
M
a
a÷b=
b
Razões equivalentes
O
Duas razões são equivalentes quando, embora escritas com números dife-
C IV
rentes, representam o mesmo significado comparativo entre as grandezas
envolvidas.
MATEMÁTICA
O S
Exemplo
C LU
1 é uma razão equivalente a 5 . Matematicamente, indica-se:
2 10
69
O C
1 = 5
N X
2 10
SI E
Vale lembrar, do estudo das frações, que é possível obter uma razão equi-
O
valente a outra dada, multiplicando-se ou dividindo-se cada um de seus
termos por um mesmo número, diferente de zero. De acordo com o exem-
EN S
1∙5 = 5 5÷5 = 1
D E
ou
2 ∙ 5 10 10 ÷ 5 2
A LD
200 ÷ 100 = 2
500 ÷ 100 5
O
Comprimento do desenho = 1 = 1 : 500 000
C IV
Comprimento real 500 000
CAPÍTULO 1
O S
Com base nessa escala, se certa distância em um mapa é dada por 3 cm,
C LU
na realidade, ela será de 1 500 000 cm:
70
O C
N X
Pode-se, ainda, transformar a unidade de medida em outra mais conve-
SI E
O niente:
EXPLORE MAIS
E U
medidas de velocidade no
artigo disponível em:
à mostrada anteriormente, o quociente entre os números que expressam
A LD
Em uma fábrica, uma esteira transporta caixas de papelão com uma ve-
locidade constante. Cada caixa percorre uma distância de 20 metros no
ST ER
tempo de 4 segundos.
De acordo com essas informações, podemos
THOMAS SÖLLNER/DREAMSTIME
SI AT
O
tuação final, em uma escala de 0 a 10, foi igual nos dois casos. Isso se expli-
ca pelo fato de que há uma proporção envolvida nesse cálculo. Acompa-
C IV
nhe, com mais detalhes, o estabelecimento de uma razão entre o número
MATEMÁTICA
O S
de acertos e o total de testes em cada avaliação.
C LU
71
O C
Nota:
Total de
N X
8,0
Avaliação testes: 40
1
SI E Número
ace r to s :
de
32
Nota:
O
Nota:
Total de 8,0 To t al de 8,0
Avaliação
1
test es : 40
Avaliação testes: 30
EN S
Número
de 2
de
Número
32
acertos:
Nota:
E U
tal de e r to s: 24
To 8,0 ac
Avaliação testes: 30
2
de
Número
D E
24
acertos:
A LD
EM IA
Avaliação 1: 32 = 4 = 8
40 5 10
ST ER
Avaliação 2: 24 = 4 = 8
30 5 10
SI AT
Nos dois casos, a razão entre o número de acertos e o total de testes equi-
vale a 4 , que equivale a 8 , que indica a nota em uma escala de 0 a 10.
5 10
M
32 = 24
40 30
a = c
b d
Com b ≠ 0 e d ≠ 0.
O
• b e c são os meios da proporção.
C IV
Propriedade fundamental das proporções
CAPÍTULO 1
O S
Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.
C LU
a = c ↔a∙d=b∙c
b d
72
O C
De fato, tomando o exemplo anterior das avaliações, temos:
N X
SI E
O
32 = 24 ↔ 32 ∙ 30 = 40 ∙ 24 ↔ 960 = 960
40 30
uma proporção não for conhecido, podemos determinar seu valor por meio
E U
NA PRÁTICA
A LD
Proporção no trabalho
Porção de tinta 5 18
Porção de água
= 2
= x
SI AT
5 = 18
2 x
5 ∙ x = 18 ∙ 2
5 ∙ x = 36
36
x=
5
x = 7,2
PIntor preparando a tinta.
Portanto, ele deve usar 7,2 litros de água para diluir a tinta.
O
2 x
C IV
Veja que são dados três números conhecidos, o quarto é desconhecido e
MATEMÁTICA
identificado pela letra x. Para descobrir o valor de x, aplicamos a proprie-
O S
dade fundamental das proporções, chamada de regra de três. Esse nome
C LU
se justifica pelo fato de conhecermos três valores, mas é uma regra que
pode ser aplicada sempre que houver uma proporção.
73
O C
Para fazer uso desse tipo de regra, primeiramente, vamos retomar o que
são grandezas e como elas podem se relacionar, seja de forma direta, seja
N X
de forma inversa.
SI E
De maneira geral, grandeza é tudo que pode ser medido, mensurado ou
contado. Assim, volume, massa, comprimento, tempo, temperatura e capa-
O
cidade são alguns exemplos de grandezas.
EN S
mente proporcional.
• Se a velocidade do trem aumentar em um trecho, o tempo para percor-
rê-lo será menor. Esse é um exemplo em que as grandezas são inversa-
EM IA
mente proporcionais.
ST ER
OVOS 3 6 9 30
NÚMERO DE BOLOS 1 2 3 10
O
da entre os valores da primeira grandeza é o inverso da razão entre os
C IV
correspondentes valores da segunda grandeza. Como exemplo, considere
um prêmio de loteria que deve ser repartido igualmente entre ganhadores.
CAPÍTULO 1
O S
A tabela a seguir traz alguns exemplos da maneira como um prêmio de
C LU
24.000 reais pode ser dividido.
74
NÚMERO DE GANHADORES
O C
1 2 3 8
N X
PRÊMIO INDIVIDUAL (R$) 24.000 12.000 8.000 3.000
SI E
O
Observe que, quando dobramos o número de ganhadores, o prêmio in-
dividual fica reduzido à metade. Da mesma forma, quando triplicamos o
número de ganhadores, o prêmio individual fica reduzido à terça parte, e
EN S
Para aplicar a regra de três simples em grandezas que sejam direta ou in-
versamente proporcionais, será conveniente organizar o pensamento e o
EM IA
em correspondência.
2. Identificar se as grandezas são direta ou in-
versamente proporcionais. Essa identifica-
ção pode ser facilitada com o uso de flechas,
como mostraremos nos exemplos seguintes.
3. Escrever a proporção e resolver a equação,
invertendo uma das razões, caso as gran-
dezas sejam inversamente proporcionais.
O
1. Organizar a tabela com as grandezas envolvidas.
C IV
DISTÂNCIA (m) TEMPO (s)
MATEMÁTICA
O S
8 5
↑ ↑
C LU
x 9
75
O C
porcionais (elas são indicadas no mesmo sentido).
N X
3. Escrevemos a proporção e resolvemos a equação por meio da regra de três.
SI E 8 = 5
x 9
O
5 ∙ x = 8 ∙9
x = 14,4
EN S
E U
Exemplo 2
A LD
↑ ↓
40 x
M
60 = x
40 5
40 ∙ x = 60 ∙5
x = 7,5
O
nos, a importância desse conteúdo. Nesse contexto, quando estudamos razões, é natural que façamos uso de
razões que tenham o consequente (denominador) decimal ou centesimal,
C IV
porque isso facilita muitas comparações. Assim, destacamos a razão cente-
simal, que se relaciona com a chamada porcentagem.
CAPÍTULO 1
O S
Razão centesimal
C LU
Uma razão é centesimal quando seu consequente (denominador) é for-
76
O C
mado pelo número 100. Nesse sentido, há três maneiras de se representar
essa razão.
N X
SI E
O Exemplos
a. 7 = 0,07 = 7%
100
EN S
100
Exemplo
EM IA
Um produto custa R$ 50,00 e terá uma variação nesse preço, com aumento
de 12%. Para calcular esse aumento, em reais, podemos usar alguns tipos
ST ER
de cálculo:
• Cálculo 1: usando fração de quantidade.
SI AT
Fator multiplicativo
cíficos. O objetivo, nestes módulos, é
retomar algumas das principais ideias
referentes ao tema. Apenas se julgar
O exemplo mostrado anteriormente indica que o aumento no preço do pro- apropriado para este momento, após
comentários sobre alguns dos pos-
duto será de 6 reais. No entanto, se quisermos conhecer o valor final, já com síveis cálculos escritos, explicar aos
o aumento, precisamos adicionar esse aumento ao valor inicial. alunos o uso da tecla de porcentagem.
O
Valor final com aumento = 50 reais + 6 reais = 56 reais
C IV
Entretanto, para se chegar ao valor final, de 56 reais, podemos fazer uso
MATEMÁTICA
O S
do chamado fator multiplicativo. Acompanhe.
C LU
Suponha que um produto com preço desconhecido x terá um acréscimo
de 12% em seu preço. Dessa forma, o novo preço será equivalente a 112% do
77
preço inicial. Veja o esquema.
O C
N X
x + 12% de x = x + 0,12 ∙ x = 1,12 ∙ x
Preço inicial Aumento
SI E
O
(em reais) (em reais)
Preço Aumento
inicial
D E
100
1,12. O número decimal 1,12 é chamado, nesse caso, de fator multiplicativo.
Voltando ao exemplo anterior, temos:
EM IA
no caso de um desconto.
Exemplo
M
Em uma loja, uma blusa custa 90 reais, mas uma promoção relâmpago in-
dica que esse preço terá um desconto de 15%. Para calcular o preço final, já
com o desconto, podemos usar a ideia do fator multiplicativo.
O
FATOR MULTIPLICATIVO PARA ACRÉSCIMO (1 + PORCENTAGEM DE AUMENTO)
C IV
Acréscimo Cálculo Fator multiplicativo para obter o valor final
CAPÍTULO 1
O S
8% 1 + 0,08 1,08
C LU
20% 1 + 0,20 1,20
78
O C
N X
SI E FATOR MULTIPLICATIVO PARA DESCONTO (1 – PORCENTAGEM DE DESCONTO)
GRUPO TEMÁTICO
Porcentagem nos preços
EM IA
A porcentagem é usada para muitas finalidades, sendo a observação das variações de valores,
como preços de produtos, uma das aplicações mais comuns. Como exemplo, temos a variação de
ST ER
última semana,
real corresponde a 1% de o preço do
100 reais. dólar sofreu
uma queda
Logo, apesar do aumen-
de 1,5% em
to, em reais, ser o mesmo relação ao real.
(1 real), a variação em por-
centagem foi muito maior
no primeiro produto, pois
50% é maior que 1%.
É importante ficar sem-
pre atento à variação pro-
porcional.
PROPORÇÃO DIRETA
Nos módulos anteriores, mostra-
HADELPRODUCTIONS/ISTOCK
mos que duas grandezas podem
ser direta ou inversamente pro-
porcionais, sendo muitas situações
de nosso cotidiano explicadas por
O
meio do uso da proporção direta.
Ainda sobre o estudo desse tipo de
C IV
proporção, podemos falar da cons-
MATEMÁTICA
tante de proporcionalidade. Essa
O S
constante é observada quando cer-
C LU
ta razão se mantém.
Acompanhe uma primeira situação.
79
O C
Diferentes massas de um mesmo
material ocupam diferentes volu-
N X
mes. Como exemplo, veja as medi-
SI E
das dadas no quadro seguinte.
75 10
E U
150 20
D E
225 30
Operário manuseando ferro fundido.
A LD
cionalidade
minar o quociente entre a massa (m), em gramas, e o respectivo volume (V),
É possível observar a cons-
em centímetros cúbicos, dos três casos apresentados: tante de proporcionalida-
de em muitas situações do
cotidiano. Acesse o link e
descubra mais curiosidades
m = 75 g = 150 g = 225 g = 7,5 g/cm3
sobre o tema.
v 10 cm3 20 cm3 30 cm3
<coc.pear.sn/RklBoc8>.
O
C IV
QUANTIDADE DE ÁGUA DESPEJADA NO RESERVATÓRIO
Volume (L)
CAPÍTULO 1
O S
400
C LU
300
80
O C
N X
200
SI E
O
100
EN S
0 Tempo (min)
1 2 3 4
E U
tem uma escala diferente do eixo horizontal, onde está indicado o tempo.
Há casos em que essa diferença existe para que seja mais fácil representar
ST ER
27 10
54 20
81 30
O
indicado na primeira linha
Massa (g)
da tabela.
C IV
Depois de marcar os pon-
MATEMÁTICA
81
O S
tos dados pela tabela, po-
demos perceber que eles
C LU
ficarão alinhados. Assim, 54
podemos uni-los por meio
81
O C
de uma reta que tem ori-
gem no ponto (0, 0). Afinal, 27
N X
quando a massa é zero, o
SI E
volume também é zero.
0 Volume (cm3)
O
10 20 30 40
EN S
E U
PARA IR ALÉM
EM IA
René Descartes (1596-1650). Esse francês escreveu, ao longo de sua vida, diversos livros sobre
Filosofia e Matemática. Um desses livros, intitulado Discurso sobre o método, expõe a crença de
René na caracterização do problema do método como uma forma de se obter a verdade. De
maneira geral, o autor pretendia chegar a um modelo
SI AT
LOUVRE MUSEUM
de dúvida.
Ainda segundo Descartes, o melhor caminho para a reso-
lução de um problema consiste na ordem e na clareza com
que processamos nossas reflexões. Assim, um problema
será mais bem compreendido se for dividido em vários
problemas menores, sendo estes analisados isoladamente.
No estudo da Geometria, René Descartes avançou para
um caminho conhecido como Geometria Analítica. Por
meio desse estudo, Aritmética, Álgebra e Geometria estão
inseridas em um mesmo problema ou resolução, possibili-
tando que se tenha uma forma organizada e clara de reso-
René Descartes (1596-1650)
lução de problemas de natureza algébrica ou geométrica.
O
ces que indicam volume final e volume Voltando ao exemplo do módulo anterior, sobre a quantidade de água
inicial, além de outras grandezas.
despejada no reservatório, podemos verificar o que significa essa taxa de
C IV
variação. Para isso, construímos o gráfico sobre uma malha, destacando
CAPÍTULO 1
O S
duas variações com base na escolha de dois pontos aleatórios da reta, como
os pontos (1, 100) e (4, 400). Para indicar uma variação entre duas medidas,
C LU
usamos a letra do alfabeto grego ∆ (delta). De acordo com as grandezas da-
das (volume e tempo), temos:
82
O C
∆V = variação do volume = (Vf – Vi) e ∆t = variação de tempo = (tf – ti)
N X
SI E Assim, dizemos que a taxa de variação, para as grandezas dadas
nessa situação, é definida como:
O
EN S
variação de tempo ∆t
D E
da seguinte forma:
Volume (L)
EM IA
400
ST ER
300
ΔV
200
SI AT
100
Δt
M
0 1 2 3 4 Tempo (min)
Logo, a taxa de variação dessa reta é dada por 100 L/min. Observe que
esse valor é idêntico ao encontrado no cálculo da constante de proporcio-
nalidade no módulo anterior, sendo essa a vazão da torneira.
O
reservatório, vamos supor que o reservatório esteja inicialmente com 2 litros
de água, e que a cada 1 minuto seja despejado 0,5 L de água nele, sem que
C IV
saia água do reservatório. Nesse caso, sendo y a quantidade de água acumu-
MATEMÁTICA
O S
lada no reservatório e x o tempo em minutos, temos a seguinte relação:
C LU
y = 2 + 0,5x
83
O C
Podemos substituir valores arbitrários
y
N X
para x, determinando o respectivo valor de
y, como mostra a tabela seguinte. Depois, os
SI E 4
pontos são marcados no plano cartesiano.
Ao unir esses pontos, temos o traçado de
O
uma reta que não passa pela origem. 3
EN S
x y
E U
Litros
2
0 2 + 0,5 ∙ 0 = 2 + 0 = 2
D E
2 2 + 0,5 ∙ 2 = 2 + 1 = 3
EM IA
Essa reta não passa pela origem porque existe o valor inicial de 2 litros
SI AT
de água no reservatório.
Observamos também que os valores mostrados na tabela não são direta-
mente proporcionais. Afinal, duplicando-se o tempo, o volume não é duplicado.
M
O
da parábola em capítulo próprio sobre
função polinomial do 2º grau. drado, em função da variação da medida de seu lado. De acordo com essa
ideia, observe a tabela, que mostra algumas medidas do lado de um qua-
C IV
Sobre a parábola, neste momento,
pode-se escolher um objeto, como
um simples giz, e arremessá-lo de um drado e sua respectiva área.
CAPÍTULO 1
O S
lado a outro da sala, a fim de que eles
possam observar a trajetória parabó-
lica desse objeto em seu lançamento. LADO (m) 0 1 2 3 4
C LU
Ao mesmo tempo, é possível fazer uso
de outros gráficos, construídos à mão
livre ou com o auxílio de sowares de ÁREA (m²) 0² = 0 1² = 1 2² = 4 3² = 9 4² = 16
84
O C
vários tipos de parábola.
N X
SI E não há uma proporção direta, uma vez que a área está crescendo em uma
proporção que não é a mesma do crescimento das respectivas medidas
dos lados. Como exemplo, se duplicarmos a medida do lado, a medida da
O
área não duplicará.
EN S
Por outro lado, é possível perceber que, quando L é multiplicado por 2, a área
E U
22
Representação gráfica 20
18
Tomando como referência 16
EM IA
Área (m2)
10
medida do lado de um qua- 8
drado com sua respectiva 6
SI AT
O
ARESTA (m) 0 1 2 3 4
C IV
VOLUME (m³) 0³ = 0 1³ = 1 2³ = 8 3³ = 27 4³ = 64
MATEMÁTICA
O S
Assim como na variação do quadrado, não encontramos uma proporção
direta entre a medida da aresta e o volume do cubo, uma vez que o volume
C LU
está crescendo em uma proporção que não é a mesma do crescimento das
arestas. Se duplicarmos a medida da aresta, o volume não duplicará, mas
85
O C
será multiplicado por 8, pois 2³ = 8.
Da mesma forma, quando a medida da aresta é multiplicada por 3, o vo-
N X
lume é multiplicado por 27, pois 27 = 3³, e assim por diante.
SI E
Dizemos, então, que o volume de um cubo é proporcional ao cubo de
sua aresta.
O
Representação gráfica
EN S
E U
70
60
50
EM IA
Volume (m3)
40
30
ST ER
20
10
SI AT
0
1 2 3 4
Aresta (m)
M
Podemos observar que a curva traçada passa pela origem, uma vez que,
se a = 0, V = 0. Vale ressaltar que, apesar de se parecer com uma parábola,
não se trata de uma.
Quando se estuda, por exemplo, o volume da esfera, temos a seguinte
fórmula, que relaciona o volume V com a medida do raio r: V = 4 ∙ π ∙ r3.
3
Observe que, assim como ocorre na variação do volume de um cubo, aqui
também temos uma variação do cubo, uma vez que o raio está elevado ao
cubo, e o produto 4 ∙ π indica uma razão de proporcionalidade entre o vo-
3
lume (V) e o cubo do raio (r³).
O
diminui na mesma proporção. Isso ocorre, por exemplo, na relação entre
velocidade e tempo. Para a mesma distância, quanto mais aumentamos a
C IV
velocidade, menor é o tempo necessário para percorrê-la.
CAPÍTULO 1
O S
De acordo com essa ideia, considere a tabela seguinte, que mostra a rela-
ção entre velocidade e tempo de um veículo para percorrer uma distância
C LU
de 180 km.
86
O C
VELOCIDADE (km/h) 15 30 60 90 180
N X
TEMPO (h) 12 6 3 2 1
SI E
O
16
14
EN S
12
E U
10
T (h)
8
6
D E
4
A LD
O
Com base nessa relação, temos que:
C IV
y
• ao se duplicar x, y é dividido por 4, ou seja, 4 ;
MATEMÁTICA
y
O S
• ao se triplicar x, y é dividido por 9, isto é, 9 ;
C LU
• ao se quadruplicar x, y é dividido por 16, ou seja, y .
16
Uma aplicação prática da variação com o
87
MAGNILION/ISTOCK
O C
inverso do quadrado é feita no cálculo de
uma intensidade sonora. Nesse caso, te-
N X
mos como referência uma fonte que emite
SI E
uma onda sonora que se propaga no espaço
como se estivesse descrevendo uma esfera,
O
a exemplo do que ocorre em uma explosão
EN S
de fogos de artifício.
E U
I= P
4 ∙ π ∙ d2
A LD
em que:
Uma explosão gera uma onda sonora cuja intensidade pode ser medida.
EM IA
d=1m d = 10 m
I= 1 000 = 1 000 = 83,3 I= 1 000 = 1 000 = 0,83
4 ∙ 3 ∙ 12 12 4 ∙ 3 ∙ 102 1 200
Exercícios de aplicação
1. Para uma receita culinária que está preparando, Carolina deve usar 450 g de farinha de trigo e 120 g
de açúcar. De acordo com essa informação, responda ao que se pede.
a. Escreva uma fração, em sua forma irredutível, que indique a razão entre a quantidade de farinha
e a quantidade de açúcar que será usada nessa receita.
O
C IV
450 = 15
120 4
CAPÍTULO 1
O S
C LU
88
O C
b. É correto afirmar que, nessa receita, serão usadas 15 partes de farinha de trigo para cada 4 partes
de açúcar?
N X
Sim.
SI E c. As grandezas envolvidas nessa razão são de mesma espécie ou de espécies diferentes?
De mesma espécie.
O
Sobre o exercício 2, destacar 2. A ideia de velocidade média está relacionada com a razão entre a distância percorrida e o tempo
EN S
a diferença entre velocidade necessário para se percorrer essa distância. Como exemplo, considere que um trem percorra uma
média e velocidade constan-
E U
No exercício 3, reforçar com 3. Em determinado mapa, a distância linear entre duas cidades é de 3 cm. Na realidade, essa distância
os alunos a importância de é de 600 km. Com isso, utilizando grandezas dadas em uma mesma unidade, determine a escala
as medidas serem escritas
considerada nesse mapa.
SI AT
O
tões que ele errou, isto é:
Veja.
Número de questões
C IV
que acertou = 36
Otávio: R$ 25.000,00 Pedro: R$ 30.000,00 Luciano: R$ 45.000,00 Número de questões 24
MATEMÁTICA
que errou
O S
Simplificando, temos:
Com isso, indique, por meio de uma fração irredutível, a razão entre a quantia que cada um investiu
C LU
e o total do investimento. 36 ÷ 12 = 3
24 ÷ 12 2
89
O C
Total investido, em reais: 25.000 + 30.000 + 45.000 = 100.000
N X
Otávio: Pedro: Luciano:
SI E
25.000 = 1
100.000 4
O
30.000 = 3
100.000 10
45.000 = 9
100.000 20
EN S
E U
Exercícios propostos
D E
a. o antecedente é 7 7 b. o consequente é 14 9
e o consequente é 11. e o antecedente é 9.
11 14
EM IA
7. Complete as equivalências entre frações de forma que indiquem razões iguais. No exercício 7, não é neces-
ST ER
3
9 por meio até mesmo do cál-
b. = culo mental.
21 7
5 35
M
c. =
14
2
4
16
d. =
7 28
Exercícios de aplicação
1. Um funcionário de uma floricul-
ART PHOTO/ISTOCK
tura pretende fazer arranjos de
flores usando rosas vermelhas e
brancas. Ele pensou em usar 2 ro-
sas vermelhas para cada 3 rosas
brancas. Seguindo essa ideia, res-
O
ponda ao que se pede.
C IV
CAPÍTULO 1
O S
C LU
a. Se ele usar 120 rosas brancas, quantas rosas vermelhas deverá usar?
90
O C
Rosas vermelhas = 2 = x
N X
Rosas brancas 3 120
3 ∙ x = 2 ∙ 120
SI E 3 ∙ x = 240
x = 240
3
O
x = 80
EN S
b. Caso utilize 228 rosas vermelhas, quantas rosas brancas deverá usar?
A LD
2 ∙ x = 3 ∙ 228
2 ∙ x = 684
ST ER
x = 684
2
x = 342
SI AT
2. Em uma proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios. De acordo com essa ideia,
identifique quais são os extremos e quais são os meios em cada proporção dada.
3 6 12 9
a. = b. =
5 10 20 15
• Extremos: 3 e 10 • Extremos: 12 e 15
• Meios: 20 e 9
• Meios: 5e6
d. 15 : 20 = 12 : 16
c. 5 : 7 = 10 : 14
• Extremos: 5 e 14 • Extremos: 15 e 16
• Meios: 7 e 10 • Meios: 20 e 12
O
• 9o ano A car esse fato.
C IV
MATEMÁTICA
Meninos = 18 = 3
O S
Meninas 24 4
C LU
91
O C
• 9o ano B
N X
Meninos = 20 = 10
SI E
OMeninas 26 13
EN S
b. De acordo com as formas reduzidas de cada razão, no item anterior, a razão entre meninos e
E U
c. Aplique a propriedade fundamental das proporções, nas duas razões iniciais, e confirme a con-
clusão do item anterior.
A LD
18 = 20
24 26
EM IA
18 ∙ 26 = 24 ∙ 20 ↔ 468 = 4 780......falso!
Logo, não há proporção.
ST ER
SI AT
d. Amanda observou que a diferença entre o número de meninas e de meninos nas duas turmas é
igual, de exatamente 6 alunos. Esse fato garante que haverá proporção nas quantidades?
Não.
M
5 = 10 14 = 4
6 12 21 6
O
x = 20
C IV
CAPÍTULO 1
O S
Serão necessários 20 copos de água.
C LU
b. Caso se utilizem 12 copos de água para o preparo, quantas xícaras de arroz serão necessárias?
92
O C
Sendo x a quantidade de xícaras de arroz, temos:
N X
xícaras de arroz = 4 → 4 = x
copos de água 8 8 12
SI E
O
8 ∙ x = 4 ∙ 12
8 ∙ x = 48
x=6
EN S
E U
No exercício 6, sendo x a 6. A escala é um tipo de razão muito usada em mapas e maquetes. Em um mapa, a escala usada foi
medida procurada, de acor- de 1:300 000. Nesse caso, a distância de 2 cm entre dois pontos nesse mapa corresponderá a uma
do com a escala dada, apli-
camos a seguinte proporção:
distância real de
1 a. 6 km.
= 2
EM IA
x = 600 000
d. 150 km.
Mas, 1 km = 100 000 cm.
Então: e. 600 km.
600 000 cm = 6 km
SI AT
7. Um arquiteto está projetando uma construção que deve usar como base um terreno retangular, no
A distância procurada é de 5
6 km. qual a razão entre o lado menor e o lado maior seja . Além disso, se o lado menor medir x metros, o
6
lado maior deve medir (2x – 4) metros. Então, qual deve ser a medida do lado menor desse terreno?
M
5 = x
6 2x - 4
5 ∙ (2x - 4) = 6 ∙ x
10x -20 = 6x
4x = 20
x=5
6 ∙ 15 = 45 ∙ 2 20 ∙ 32 = 22 ∙ 30
O
90 = 90 640 ≠ 660
Há proporção. Não há proporção.
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
9. O responsável por uma linha de produção estava preocupado porque era de 2 para 23 a razão entre
o número de peças de um lote que saíram com defeito e o total produzido. Se, nesse referido lote,
93
O C
58 peças estavam com defeito, qual foi o total produzido?
N X
Peças produzidas com defeito = 2 → 2 = 58
SI E Total de peças
2 ∙ x = 23 ∙ 58
O
23 23 x
2x = 1 334
x = 667
EN S
E U
10. Considere um tapete retangular com lados medindo 100 cm e 200 cm, conforme representado na figura. No exercício 10, as dimen-
sões do novo retângulo
serão dadas por (100 + 2x) e
200 cm
(200 + 2x). Assim, de acordo
EM IA
100 + 2x = 6
100 cm 200 + 2x 11
1 100 + 22x = 1 200 + 12x
10x = 100
SI AT
x = 10 cm
Nesse tapete, é colocada uma borda igualmente espaçada de seus lados, como mostra a figura.
M
200 cm
x x
100 cm
Sabendo que a razão entre o lado menor e o lado maior do retângulo determinado pelo tapete com a
6
borda é , podemos afirmar corretamente que a medida x da largura da borda, em centímetros, é de
11
a. 5 b. 6 c. 10 d. 11 e. 20
Exercícios de aplicação
O objetivo do exercício 1 é 1. No estudo e na aplicação da chamada regra de três, é importante verificar duas situações:
estimular os alunos a reali-
zarem uma reflexão inicial I. se há algum tipo de variação proporcional entre as grandezas envolvidas;
sobre a análise que deve ser II. se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais.
feita antes de se aplicar a
regra de três. É importante Sobre essas observações, leia o que se pede, em cada item, a respeito das grandezas envolvidas,
permitir que eles o resolvam para responder a cada um deles.
O
sozinhos, desde que se pro-
a. Uma muda de árvore que foi plantada tende a crescer com o passar do tempo. Nesse caso, há
mova uma reflexão coletiva
durante a correção. Nos itens proporcionalidade entre as grandezas envolvidas (tempo e altura)? Justifique sua resposta.
C IV
b e c, comentar que a per- Não, pois não se pode afirmar, por exemplo, que se duplicando o tempo, a altura da muda de árvore também
gunta é feita no sentido de
verificar se a situação “suge- se duplicará.
CAPÍTULO 1
O S
re” a formação de proporção
entre as grandezas envolvi-
C LU
das, mas, na prática, outras
variáveis podem existir. No b. O número de peças produzidas por uma máquina e o número de máquinas usadas na produção
item c, por exemplo, depen- sugerem que sejam grandezas diretamente proporcionais? Justifique sua resposta.
94
O C
produz, é necessário um Sim. Espera-se que, ao se duplicar o número de máquinas, o número de peças também se duplique.
tempo específico, que pode
N X
não mudar, mesmo que haja
mais ou menos máquinas.
SI E
c. O número de máquinas funcionando e o tempo necessário para se fazer uma mesma quantidade
O
de peças sugerem que sejam grandezas inversamente proporcionais? Justifique sua resposta.
EN S
Sim. Espera-se que, ao se duplicar o número de máquinas, o tempo necessário para produzir a mesma quantidade de
E U
JOHNFOTO/DREAMSTIME
3 = x
essa informação. Durante a
12 32
correção, pedir aos alunos
que comentem o modo 12 ∙ x = 3 ∙ 32
SI AT
R$ 12,00
O
Observando a variação dos valores na tabela, podemos verificar que o lado e o perímetro de um quadrado são diretamente
C IV
proporcionais. Por exemplo, duplicando-se a medida do lado, o perímetro também se duplica, triplicando-se a medida do
MATEMÁTICA
lado, o perímetro também se triplica, e assim por diante.
O S
C LU
95
4. Complete o quadro seguinte com as medidas das áreas de alguns quadrados tendo como base a
O C
medida do lado de cada um deles. Depois, responda ao que se pede.
N X
SI E MEDIDA DO LADO (m) 1 2 3 4 5
De acordo com os exemplos de medida indicados no quadro, o lado de um quadrado e a área dele
são diretamente proporcionais? Justifique sua resposta.
E U
Observando a variação dos valores na tabela, podemos verificar que o lado e a área de um quadrado não são diretamente
5. Em certa avalição com 15 testes, todos têm o mesmo valor. Qual será a nota de um aluno, em uma
escala de 0 a 10, que tenha acertado 12 testes?
ST ER
15 = 10
12 x
SI AT
15 ∙ x = 10 ∙ 12
15x = 120
x=8
M
A nota será 8.
O
C IV
Seja x o volume de água, em milhões de litros:
1 = 1
CAPÍTULO 1
O S
0,7 x
x = 1 ∙ 0,7
C LU
x = 0,7
0,7 milhão = 700 mil
96
O C
N X
SI E
O
Poderão ser contaminados 700 mil litros de água.
EN S
No exercício 7: 7. UEL-PR
E U
Mapa A distância entre as cidades mineiras de Belo Horizonte e Montes Claros, em um mapa representado
Real (cm)
(cm) em escala 1:7 000 000, é de 6,5 cm. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a distância
D E
1 = 6,5 b. 092,8 km
7 000 000 1
c. 107,0 km
x = 6,5 ∙ 7 000 000 cm
d. 455,0 km
EM IA
x = 45 500 000 cm
x = 45 500 000 ∙ 10 km
-5 e. 928,0 km
x = 455 km
ST ER
8. Com três máquinas funcionando, são produzidas 500 peças no tempo de 40 minutos. Se uma das
máquinas ficar desligada, quantos minutos serão necessários para se produzir a mesma quantidade
de peças citadas?
SI AT
3 = x
2 40
2 ∙ x = 3 ∙ 40
2x = 120
x = 60
O
12 1
↑ ↑
C IV
360 x
MATEMÁTICA
O S
C LU
As grandezas envolvidas são diretamente proporcionais.
12 = 1
360 x
97
O C
12 ∙ x = 1 ∙ 360
12x = 360
N X
x = 30
SI E
O
EN S
b. Um grupo de trabalhadores colhe laranjas em uma plantação. Todos eles têm um ritmo igual de
D E
trabalho. Um total de 50 deles colheu certa quantidade de laranjas no tempo de 12 horas. Se hou-
A LD
vesse apenas 30 trabalhadores, quantos horas seriam necessárias para colher a mesma quantidade
de frutas? Para responder a essa questão, preencha o quadro com as informações, usando setas
para indicar se as grandezas envolvidas são direta ou inversamente proporcionais.
EM IA
NÚMERO DE
TEMPO (h)
TRABALHADORES
ST ER
50 12
↑ ↓
30 x
SI AT
50 = x
30 12
30 ∙ x = 50 ∙ 12
30x = 600
x = 20
O
C IV
CAPÍTULO 1
O S
C LU
Resposta pessoal.
98
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
três simples.
EM IA
ST ER
SI AT
Resposta pessoal.
M
35 ∙ x = 5 ∙ 14 3 ∙ (x + 2) = 5 ∙ 9
35x = 70 3x + 6 = 45
O
x=2 3x = 45 – 6
3x = 39
C IV
x = 13
MATEMÁTICA
O S
C LU
x+1 x–1
c. = 50 + x 2
2 3 d. =
2x + 20 5
99
O C
N X
3 ∙ (x + 1) = 2 ∙ (x –1) 2 ∙ (2x + 20) = 5 ∙ (50 + x)
3x + 3 = 2x – 2 4x + 40 = 250 + 5x
SI E
O
3x – 2x = -2 – 3
x = –5
4x - 5x = 250 – 40
–x = 210
x = –210
EN S
E U
2x x + 1 3x 5
e. = f. =
D E
5 3 x+1 3
A LD
5 ∙ (x + 1) = 3 ∙ 2x 5 ∙ (x + 1) = 3 ∙ 3x
5x + 5 = 6x 5x + 5 = 9x
EM IA
6x – 5x = 5 9x – 5x = 5
x=5 4x = 5
x= 5
ST ER
4
SI AT
12. Três amigos resolveram acampar e levaram comida suficiente para 12 dias. No entanto, uma pessoa
decidiu se juntar ao grupo sem levar comida. Se quiserem manter a porção de comida que caberia
M
a cada pessoa, em quantos dias a comida acabaria sem que fizessem um racionamento?
O
8x = 5 ∙ 100
8x = 500
C IV
x = 62,50
CAPÍTULO 1
O S
C LU
Deverá pagar, de acordo com a promoção, 62,50 reais por oito camisetas.
100
O C
14. Um trem de alta velocidade faz uma viagem de 400 km em 2 horas, mantendo uma velocidade cons-
N X
tante. Se outro trem fizer a mesma viagem com uma velocidade de 250 km/h, ela durará quantas
SI E horas e quantos minutos?
O
Se o primeiro trem percorreu 400 km Como as grandezas envolvidas são inversamente proporcionais, temos:
em 2 horas, significa que sua veloci-
200 = x
EN S
x–1= 3 “Preciso de um número sobre o qual se pode afirmar que a razão entre seu antecessor e seu dobro
2x 7 é equivalente à razão de 3 para 7.”
7 ∙ (x – 1) = 3 ∙ 2x Letícia, uma das alunas mais curiosas, chamou de x o número procurado e, rapidamente, escreveu
M
7x – 7 = 6x a proporção:
x =7
x–1 3
Portanto, o número procura- =
do pelo professor é 7. 2x 7
Com base nessa proporção, se ela calcular corretamente, deverá descobrir que o número procurado
pelo professor é
a. –1
b. +1
c. +6
d. –7
e. +7
Exercícios de aplicação
1. Complete corretamente o quadro com os valores correspondentes. O exercício 1, apesar de
parecer elementar, é impor-
tante para reforçar ideias bá-
PORCENTAGEM FRAÇÃO DECIMAL NÚMERO DECIMAL sicas relacionadas ao estudo
de porcentagem.
7
7% 0,07
100
O
16
0,16
C IV
16%
100
MATEMÁTICA
55
O S
55% 0,55
100
C LU
108
108%
100
1,08
101
8,9
O C
8,9% 100
0,089
N X
179
179%
100
1,79
SI E
2. De um total de 40 testes a que um aluno respondeu, 28 estavam corretos e os demais, incorretos.
O
Determine a porcentagem de testes que ele acertou.
EN S
E U
28 = x
40 100
40x = 28 ∙ 100
D E
40x = 2800
x = 70
A LD
EM IA
ST ER
3. Na turma de um curso de inglês em que Rebeca estuda, havia 28 alunos, e outros 7 foram matriculados.
SI AT
Se nenhum aluno saiu da turma, qual foi o aumento percentual do número de alunos dessa turma?
M
7 = x
28 100
28x = 7 ∙ 100
28x = 700
x = 25
a.
FATOR MULTIPLICATIVO PARA
ACRÉSCIMO DE CÁLCULO
OBTER O VALOR FINAL
4% 1 + 0,04 1,04
O
123% 1 + 1,23 2,23
C IV
75,5% 1 + 0,755 1,755
CAPÍTULO 1
O S
C LU
b.
FATOR MULTIPLICATIVO PARA
DESCONTO DE CÁLCULO
OBTER O VALOR FINAL
102
O C
3% 1 – 0,03 0,97
N X
12% 1 – 0,12 0,88
SI E
O
61% 1 – 0,61 0,39
b. Se o preço inicial fosse de 3,00 reais e, após um desconto, reduzisse para 2,40 reais, qual seria:
• o fator multiplicativo usado para chegar ao valor de 2,40 reais?
SI AT
3,00
• a porcentagem de desconto?
1 – 0,80 = 0,20
O
C IV
R$ 1.890,00
MATEMÁTICA
O S
C LU
103
O C
N X
SI E
O
Sobre o diálogo deles, e considerando o valor anunciado na placa de preço, responda ao que se
pede.
EN S
a. De acordo com a fala de Cláudia, qual deve ser a porcentagem de desconto na compra à vista?
E U
100
A LD
b. Considerando-se que Cláudia esteja certa, quantos reais eles terão de desconto nessa compra?
ST ER
RAWPIXEL/ISTOCK
Além disso, chamar a aten-
ção deles para a maneira
OFERTA
como, geralmente, são
O
anunciados parcelamentos,
em que o destaque é dado 60 x R$
529,00
ao valor da prestação, e não *
C IV
à entrada ou ao número de
parcelas. Outro item impor-
tante que não aparece co-
CAPÍTULO 1
O S
mumente em anúncios, pelo
menos não de forma clara e
C LU
legível, é a taxa de juros apli-
cada no financiamento.
A calculadora pode ser usa-
104
O C
apresentada neste exercício,
embora seja importante que
N X
os alunos registrem a opera- a. Se Gabriela optar pelo financiamento, ao término dos 60 meses, qual valor, em reais, ela terá
ção realizada. desembolsado para a compra do veículo?
SI E
O
2.500 + 60 · 529 = 34.240
EN S
E U
D E
b. Quanto Gabriela pagará a mais que o preço à vista, caso faça o financiamento? Quanto esse valor
representa, em porcentagem, aproximadamente, do preço à vista?
EM IA
Gabriela pagará R$ 11.240,00 a mais, o que representa, aproximadamente, 49% do preço à vista.
M
c. Embora a prestação de 529 reais seja compatível com o ganho de Gabriela, ou seja, “caiba em seu
bolso”, caso não seja urgente a compra do veículo, financiá-lo é um negócio vantajoso?
Dê sua opinião escrevendo um pequeno texto que o justifique. Depois, compartilhe o que pensou
com os colegas e o professor.
Resposta pessoal.
O
que os alunos, em pequenos
a. Seguindo as orientações do professor, conversem sobre uma maneira de determinar a porcenta- grupos, possam desenvolver
gem do preço inicial, em janeiro, a que o preço do produto após o desconto no mês de fevereiro estratégias de resolução
C IV
corresponde. Usem o quadro seguinte para o registro de cálculos e a escrita da conclusão. para a situação-problema
dada, o que deve favorecer
MATEMÁTICA
o uso da criatividade e da
O S
lógica, a reflexão e o com-
Sugestão: partilhamento de ideias.
C LU
Seja x o preço de cada produto, temos: Instruí-los para que se orga-
nizem em trios (pode ser ne-
Preço após o aumento de 10% = 1,10 ∙ x
cessário formar uma dupla ou
105
Preço após o desconto de 10% sobre o valor já reajustado = 0,90 ∙ (1,10 ∙ x) = 0,99 ∙ x um grupo de quatro alunos).
O C
Forneça um tempo de, apro-
ximadamente, 15 minutos
N X
para que discutam a proposta
dada e cheguem a uma opção
SI E de cálculo.
Conduzir um debate, solici-
tando aos grupos (um por
O
vez) que compartilhem o
raciocínio utilizado. Fazer
EN S
suas conclusões.
Sugestão, se o preço inicial x foi multiplicado por 1,10, basta aplicar a operação inversa, ou seja, dividir o preço de fevereiro
ST ER
por 1,10. Sendo um fator multiplicativo, o preço de fevereiro pode ser multiplicado pelo inverso de 1,10, ou seja, por 1 .
1,10
SI AT
c. Escolham um representante do grupo para comentar, com os demais grupos, a maneira como
pensaram em cada um dos itens anteriores. Confirmem se o raciocínio utilizado foi o mesmo.
M
O
91 reais 312 pessoas
C IV
CAPÍTULO 1
O S
c. 6% de 250 maçãs; d. 1,5% de 852 reais.
C LU
0,06 ∙ 250 = 15 0,015 ∙ 852 = 12,78
106
O C
N X
15 maçãs 12,78 reais
SI E
11. Uma quantia de 117 reais corresponde a qual porcentagem de uma quantia de 780 reais?
O
EN S
780
D E
A LD
Corresponde a 15%.
mão do jogador com núme- No contexto da Matemática recreativa, utilizando diversos materiais didáticos para motivar os alu-
ros equivalentes ao da carta nos, uma professora organizou um jogo com um tipo de baralho modificado. No início do jogo, vira-
ST ER
6 -se uma carta do baralho na mesa e cada jogador recebe em mãos nove cartas. Deseja-se formar
da mesa são: 75%; 0,75
3
8 pares de cartas, sendo a primeira carta a da mesa e a segunda uma carta na mão do jogador que
e . tenha um valor equivalente àquele descrito na carta da mesa. O objetivo do jogo é verificar qual
4
jogador consegue o maior número de pares. Iniciado o jogo, a carta virada na mesa e as cartas da
SI AT
6
M
6
75
Carta da mesa 3
4
Cartas da mão
Segundo as regras do jogo, quantas cartas da mão desse jogador podem formar um par com a carta
da mesa?
a. 9 b. 7 c. 5 d. 4 e. 3
Exercícios de aplicação
1. A densidade da matéria, citada no texto teórico como exemplo para o ferro fundido, é calculada para O exercício 1 complementa
uma infinidade de outros materiais. O chumbo, por exemplo, tem densidade de, aproximadamente, a ideia citada, no texto teó-
rico, sobre a densidade da
11,3 g/cm³. Sobre essa informação, responda ao que se pede. matéria associada ao estudo
a. A densidade 11,3 g/cm³ indica uma constante de proporcionalidade. Qual é o significado dessa de constante de proporcio-
constante? nalidade. Pode-se usar um
cubo de 1 cm³ de volume
Sugestão: Significa que uma porção de 11,3 g de chumbo ocupa um volume de 1 cm³.
O
(geralmente, a unidade do
material dourado tem esse
volume), para indicar a rela-
C IV
ção com a ideia da densida-
b. Uma barra de chumbo com massa de 113 g deverá ocupar qual volume? de, quando se compara gra-
MATEMÁTICA
mas a cm³. Conversar com o
O S
professor de Ciências para
11,3 g = 113 g que complemente o estudo
C LU
1 cm3 x cm3 sobre densidade.
x = 113 = 10
11,3
107
O C
N X
Deverá ocupar um volume de 10 cm³.
SI E
c. Qual é a massa de uma barra de chumbo cujo volume é de 25 cm³?
O
EN S
25 ∙ 11,3 = 282,5
E U
D E
A LD
A massa é de 282,5 g.
2. A tabela a seguir mostra a quantidade de páginas impressas por uma máquina de uma gráfica e o
EM IA
5 minutos = 300 s
10 = x → x = 120
25 300
O
Exercícios propostos
C IV
No exercício 4, caso algum 4. Se abandonarmos um corpo de certa altura, como alguém que salta de paraquedas antes de o acionar,
CAPÍTULO 1
O S
aluno questione o fato de o tempo de queda e a respectiva distância percorrida serão de, aproximadamente,
não haver proporção direta,
C LU
comentar a aceleração da
5 m em 1 s;
THE SKYDIVER/DREAMSTIME
gravidade. Se necessário,
combinar com o professor 20 m em 2 s;
de Ciências para que ele faça
108
45 m em 3 s.
O C
uma breve explicação sobre
o tema. No estudo sobre a
radiciação, apresentaremos
N X
a fórmula que relaciona o
tempo de queda de um cor-
SI E
po com a altura em que foi
abandonado. Com isso, será
possível retomar essa dis-
O
cussão e calcular os valores
apresentados aqui.
EN S
E U
Assim, a distância percorrida pelo corpo em queda livre é diretamente proporcional ao tempo? Justi-
D E
da distância.
EM IA
No exercício 5, temos: 5. Ricardo tem uma piscina, cuja capacidade é de 1 200 L. Como a piscina está totalmente vazia, ele
1 min = 20 L → x = 30 min decide enchê-la com uma mangueira cuja vazão é de 20 L por minuto. A tabela relaciona o tempo
ST ER
(EM LITROS)
Sendo x o tempo gasto para encher metade da piscina, e y o tempo gasto para encher a piscina toda,
o valor de x + y, em minutos, é igual a
a. 30 minutos.
b. 60 minutos.
c. 90 minutos.
d. 100 minutos.
e. 120 minutos.
Exercícios de aplicação
1. Em um pequeno mercado, a farinha de trigo é vendida por massa, e não por pacote. O comerciante
cobra um valor de 3 reais por quilograma, mas o cliente pode comprar qualquer quantidade. Sobre
essa ideia, faça o que se pede.
a. Complete o quadro a seguir, que relaciona algumas quantidades vendidas dessa farinha e o res-
pectivo preço.
O
QUANTIDADE (kg) 1 2 3 4 5
C IV
PREÇO (R$) 3 6 9 12 15
MATEMÁTICA
O S
b. Construa o gráfico que mostra a relação entre massa e preço.
C LU
R$
109
12
O C
N X
9
SI E
6
O
EN S
3
E U
0
D E
1 2 3 4 kg
A LD
1,5
M
0,5
0
0 t(min)
0,5 1 1,5 2 2,5 3
É possível observar que o volume V é dado em função do tempo t, em minutos, em que a torneira
está aberta. Além disso, o volume de água que é despejado é constante.
Nesse caso, a constante de proporcionalidade entre as grandezas volume e tempo é dada por
a. 0,5 L/s. b. 2 L/min. c. 3 L/min. d. 0,5 L/min. e. 0,5 min/L.
ETANOL (L) 1 2 3 4
DISTÂNCIA (km) 12 24 36 48
litros
O
5
C IV
4
CAPÍTULO 1
O S
3
C LU
2
110
O C
1
N X
SI E
O
0
12 24 36 48 km
EN S
Exercícios propostos
E U
2
ST ER
1
SI AT
0
1 2 3 4
Tempo (s)
temos:
terminado purificador fornece ao
14 L = 2 L/min consumidor. 42
7 min
A constante de proporcionalidade
entre as grandezas fluxo por tem-
28
po é de
a. 1 L/min
b. 2 L/min
14
c. 3 L/min
d. 2 L/s
e. 3 L/s
0 7 14 21 t (min)
Exercícios de aplicação
Logo no primeiro exercício,
1. A tabela mostra alguns valores de caixas de leite vendidas em uma padaria. Uma funcionária criou destacar para os alunos que
essa tabela para facilitar a obtenção do preço total de quantidades mais vendidas. é possível considerar quais-
quer dois pares de valores
para o cálculo, além do que
QUANTIDADE DE CAIXAS 2 3 4 5 6 é dado. Entretanto, uma vez
que foram definidos os va-
PREÇO (R$) 5,00 7,50 10,00 12,50 15,00
O
lores para a quantidade de
caixas, devemos considerar
De acordo com as variações de preço e quantidade, responda ao que se pede. os respectivos valores para
C IV
o preço. Comentar, também,
a. As grandezas envolvidas são diretamente proporcionais? a importância de se indica-
MATEMÁTICA
rem, corretamente, as uni-
O S
Sim.
dades de medida envolvidas.
b. Sendo q a quantidade de caixas, e p o preço, complete o esquema seguinte, que mostra o cálculo
C LU
da taxa de variação.
111
Δq = 3 – 2 = 1
O C
e
N X
Δp = 7,50 – 5,00 = 2,50
Logo:
SI E 2,50 reais
Δp
O
= = 2,50 reais/caixa
Δq
1 caixa
EN S
2. Um gerador elétrico de uma indústria utiliza diesel para a produção de energia. De acordo com a
E U
b. Uma quantidade de 22,75 litros de diesel será suficiente para fornecer energia por quanto tempo?
M
O
C IV
Exercícios propostos
CAPÍTULO 1
O S
4. Em uma indústria, duas máquinas, com a mesma capacidade de produção, conseguem produzir,
juntas, 48 000 peças em um dia. Instalando-se mais três máquinas, com mesma capacidade de
C LU
produção que as outras duas, consegue-se fabricar um total de 120 000 peças por dia. Relacionando
o número de máquinas e de peças produzidas por dia para outros valores, pode-se construir um
112
gráfico que representa a variação dessas grandezas diretamente proporcionais. Assim, qual deve ser
O C
a taxa de variação?
N X
SI E Δ (peças) = pf – pi = 120 000 – 48 000 = 72 000
Δ (máquina) = mf – mi = 5 – 2 = 3
Δ (peças) = 72 000 = 24 000 peças/máquina
Taxa de variação =
O
Δ (máquina) 3
EN S
E U
D E
Massa (g)
= 7,5 g/cm3
ST ER
90
SI AT
60
M
30
0 4 8 12 Volume (cm3)
Exercícios de aplicação
1. Um funcionário de uma empresa de telefonia está estudando uma nova forma de cobrança para um
plano. Ele pretende cobrar um valor fixo mensal de 6 reais, acrescidos de 0,50 real por minuto de
ligação. Existirá a possibilidade de o cliente pagar por fração de minuto, como pagar 0,25 real por
0,5 min de ligação. Sobre essa situação, faça o que se pede.
a. Sendo x o tempo de ligação, e y o valor total a ser pago, escreva uma sentença que relacione
essas duas grandezas.
O
y = 0,50x + 6
C IV
b. Complete o quadro com alguns valores atribuídos para o tempo x.
MATEMÁTICA
O S
TEMPO (s) 0 2 3 6
C LU
VALOR (R$) 6,00 7,00 8,00 9,00
113
c. Com base nos valores do quadro, trace o gráfico que relaciona x com y.
O C
N X
y
SI E
O
10
EN S
E U
8
D E
A LD
6
EM IA
4
ST ER
2
SI AT
0 x
M
1 2 3 4 5 6
2. Considere duas grandezas representadas pelas letras x e y. Identifique quais das relações a seguir
indicam uma proporção direta entre x e y.
a. y = 7 · x b. y = 3x + 10
Há proporção direta. Não há proporção direta.
c. y = x d. y = –2x – 9
Há proporção direta. Não há proporção direta.
e. y = –5x f. y = x + 1
Há proporção direta. Não há proporção direta.
O
dessa relação, obtém-se uma reta. Determine a coordenada do ponto em que a reta deve cruzar o eixo y.
Deve cruzar no ponto (0,1).
C IV
CAPÍTULO 1
Exercícios propostos
O S
C LU
5. Duas grandezas, x e y, variam de acordo com a sentença y = 0,5x + 0,5.
a. A forma como essas grandezas variam é chamada de variação linear?
114
O C
Sim.
N X
SI E
O
x 0 1 2 3 4
c. Com base nos valores do quadro, trace o gráfico que relaciona x com y.
E U
y
D E
3
A LD
2
EM IA
ST ER
1
SI AT
0 x
1 2 3 4 5
M
6. Total = 550 + 3% do fatu- 6. Um vendedor de uma loja recebe comissão, ou seja, uma porcentagem sobre o total faturado no
ramento mês com suas vendas. Além disso, recebe mensalmente uma ajuda de custo de 550 reais. Chaman-
Total = 550 + 0,03 · fatura- do de T o total recebido por esse vendedor em determinado mês e de f o total faturado com suas
mento
vendas, a igualdade que mostra uma relação entre T e f, sabendo-se que sua comissão representa
T = 550 + 0,03 · f 3% do faturamento, é
a. T = 3 + f
b. T = 550 + 3f
c. T = 550 + 0,3 · f
d. T = 550 + 30 · f
e. T = 550 + 0,03 · f
Exercícios de aplicação
b ∙h Aproveitar o exercício 1 para
1. A área A de um triângulo com base b e altura h pode ser obtida por meio da fórmula A = . Há retomar o cálculo da área do
2
triângulos em que a medida da altura é igual à medida da base. Sobre esse tipo de triângulo, consi- triângulo.
derando que sua base tenha medida x, para certa unidade, responda ao que se pede.
a. Escreva a fórmula que permite calcular a área desse triângulo.
O
C IV
Sendo a altura com a mesma medida da base x, temos:
A= x ∙ x = x
2
2 2
MATEMÁTICA
O S
C LU
115
O C
b. Complete a tabela que indica a área A desse tipo de triângulo, de acordo com a medida da base
dada em certa unidade.
N X
SI E x 1 2 3 4
A 0,5 2 4,5 8
O
EN S
2. Na circunferência, a medida do perímetro é diretamente proporcional à medida do diâmetro. Da ra- 2. O estudo sobre a área do
zão entre essas medidas, tem origem o valor aproximado de 3,14, denominado π (pi). A área do círculo círculo será desenvolvido,
E U
em detalhes, em capítulo
toma como referência o valor de π e a medida r do raio, com base na seguinte relação: A = π ∙ r2. específico sobre áreas. En-
Admitindo π = 3,14, complete o quadro a seguir de acordo com a medida do raio dada. tretanto, neste momento,
D E
apresentamos a fórmula
dessa área no intuito de
A LD
Supondo que o sistema gire em torno do próprio eixo, irrigando uma área circular, responda ao que
se pede.
a. O jato de água formado na figura lembra-nos uma curva muito estudada em variações do qua-
drado. Qual é o nome dado a esse tipo de curva?
O nome é parábola.
A = 3,14 · 20²
A = 3,14 · 400
A = 1 256 m²
O
C IV
c. Caso o sistema de irrigação tenha um alcance de 40 m, portanto o dobro do anterior, qual será a
medida da área irrigada? Essa área corresponderá a quantas vezes a área anterior?
CAPÍTULO 1
O S
C LU
A = 3,14 · 40²
A = 3,14 · 1 600
116
A = 5 024 m²
O C
N X
A área será de 5 024 m². Ela corresponderá a quatro vezes a área anterior.
SI E
Exercícios propostos
O
EN S
4. As áreas de duas figuras relacionam-se de acordo com a sentença y = 0,1x2, com x ≥ 0. Complete o
E U
quadro com os valores pedidos. Depois, represente os pontos obtidos e trace o gráfico. Você deve
perceber que será formada uma linha curva, como ocorre com a variação do quadrado.
D E
x 0 1 2 3 4 5 6
A LD
4
ST ER
SI AT
3
M
0 x
1 2 3 4 5 6
O
Módulo 16 | Variação do cubo
C IV
Exercícios de aplicação
MATEMÁTICA
O S
1. Duas grandezas, t e m, variam de acordo com a seguinte relação: t = 2 m3: No exercício 1, reforçar que,
se a medida da aresta (medi-
C LU
Complete o quadro a seguir com alguns dos valores de t e m. Depois, responda ao que se pede. da linear) é multiplicada por
3, o volume é multiplicado
pelo cubo desse fator, ou
117
m 0 1 2 3 4 seja, 3³, que corresponde a
O C
27. A mesma situação é váli-
da para qualquer outro fator,
N X
t 0 2 16 54 128 como indicado no item c, em
que o aluno deve pensar em
SI E
a. De m = 1 para m = 3, o valor é triplicado. Por qual número o respectivo valor de t é multiplicado?
4³, ou tomar como referência
valores da tabela.
É multiplicado por 27, pois 54 : 2 = 27.
O
EN S
Corresponde a 3³.
D E
2. No texto teórico, apresentamos a fórmula que determina a medida do volume V de uma esfera em
EM IA
b. Agora, complete o próximo esquema, que mostra o cálculo do volume da esfera para o raio me-
dindo 3 unidades.
M
4 4 4
V= ∙π 3 3
= ∙ π ∙ 27 = 27 ∙ ∙π
3 3 3
c. De acordo com os resultados obtidos nos dois itens anteriores, triplicando-se a medida do raio,
por qual valor o volume inicial foi multiplicado?
Foi multiplicado por 27.
x y
y
O
0 0
7
C IV
1 0,1
CAPÍTULO 1
O S
2 0,8 6
C LU
3 2,7
5
118
4 6,4
O C
N X
4
SI E
O
3
EN S
2
E U
D E
1
A LD
0 1 2 3 4 x
EM IA
ZHURAVLEVAMARIA/DREAMSTIME
No exercício 4, se triplicarmos
o raio, o volume antigo ficará
multiplicado por 3³ = 27.
Exercícios de aplicação
1. Um estudo é realizado por um funcionário de uma fábrica para verificar a possibilidade de aquisição No exercício 1, indicamos
de novas máquinas, a fim de agilizar a produção de algumas peças. Todas as máquinas consideradas que o tempo necessário para
produzir uma peça é curto,
no estudo têm o mesmo ritmo de produção. Além disso, o tempo para a produção de cada peça é podendo ser desconsidera-
muito curto e será desconsiderado neste estudo. De acordo com essa ideia, complete o quadro a do no estudo, uma vez que,
seguir, que relaciona a quantidade de máquinas e o tempo necessário para produzir o mesmo lote na prática, esse fato pode ter
de peças. influência. Como exemplo,
O
comentar que, nos casos
em que há um tempo para
TOTAL DE MÁQUINAS 1 2 3 4 5 secagem ou esfriamento
C IV
de uma peça, mesmo que
TEMPO (min) 120 60 40 30 24 haja muitas máquinas, esse
MATEMÁTICA
tempo deve ser considerado,
O S
não podendo variar.
2. Observe a seguinte relação entre duas grandezas, x e y, sendo x > 0.
C LU
1
y=2· No exercício 2, verificar se é
x
necessário retomar o cálculo
Sobre essa relação, responda ao que se pede:
119
do inverso de uma fração.
O C
a. Complete a tabela, que associa alguns valores de x com alguns valores de y.
N X
1 3 5
x 1 2
SI E 2 2 2
4 4
y 4 2 1
O
3 5
EN S
A constante é 2.
y
4
EM IA
ST ER
3
SI AT
2
M
0 1 2 3 x
NÚMERO DE
1 2 4 12 15
GANHADORES
O
PRÊMIO
15.000 5.000
C IV
60.000 30.000 4.000
INDIVIDUAL (R$)
CAPÍTULO 1
O S
Exercícios propostos
C LU
4. Várias torneiras, com mesma vazão de água, devem ser instaladas em um tanque. Cada torneira,
120
O C
individualmente, enche o tanque em um tempo de 12 horas. Com base nessa informação, complete
o quadro que indica o tempo total para encher o tanque, de acordo com o número de torneiras
N X
abertas desde o início. Depois, represente graficamente essa situação, observando que não teremos
o traçado de uma linha, mas apenas a indicação dos pontos.
SI E
O
NO DE TORNEIRAS 1 2 3 4 6 12
TEMPO (h) 12 6 4 3 2 1
EN S
E U
D E
12
A LD
10
EM IA
ST ER
8
Tempo (h)
SI AT
6
M
0 2 4 6 8 10 12
Número de torneiras
t = 0,5 ∙ 1 = 0,5 = 5
0,1 0,1
O
O valor de t é 5.
C IV
MATEMÁTICA
Módulo 18 | Variação com o inverso do quadrado
O S
Exercícios de aplicação
C LU
360
1. Certa relação entre duas grandezas, t e s, é dada por t = . Fazendo uso de uma calculadora, cal-
121
s2
O C
cule os valores pedidos no quadro. Depois, responda ao que se pede.
N X
s 1 2 3 4 5
SI E
O
t 360 90 40 22,5 14,4
É dividido por 4.
E U
2. Enem
A LD
d
x
O
k ∙ b ∙ 2d
e. S =
2x
C IV
CAPÍTULO 1
O S
3. Em um estudo sobre Engenharia, um estudante concluiu que uma grandeza T é inversamente
proporcional ao quadrado de uma grandeza p. Sobre essa ideia, responda ao que se pede.
C LU
a. Escreva a fórmula que relaciona T e p.
T= 1
122
O C
p2
b. Se o valor de p for duplicado, o que ocorrerá com o valor de T?
N X
O valor de T será dividido por 4.
SI E
O
Exercícios propostos
EN S
4. No texto teórico, analisamos um exemplo de variação com o inverso do quadrado, que diz respeito
E U
à intensidade de uma onda sonora com base na potência e na distância. A relação mostrada foi:
D E
p
I=
4 ∙ π ∙ d2
A LD
Em que:
P = potência em watts (W)
EM IA
Com base no que foi comentado na teoria, considerando que a intensidade (I) e a distância (d)
são grandezas que variam com o inverso do quadrado, explique o que ocorre com a intensidade
quando:
SI AT
a. duplicamos a distância;
A intensidade fica reduzida à sua quarta parte.
M
b. triplicamos a distância.
A intensidade fica reduzida à sua nona parte.
No exercício 5, aplicando as 5. Um estudante, verificando a variação entre duas grandezas, x e y, que assumem valores apenas
propriedades da potencia- positivos, chegou à seguinte fórmula: y = (3x)–2. Uma forma alternativa de escrever essa fórmula é
ção, temos:
a. y = –6x2 1
y = (3x)-2 = 1 = 1 d. y =
(3x)2 9x2 6x2
b. y = 9x2
1
e. y =
1 9x2
c. y = 2
3x
O
C IV
Quantidade de produto = 400 ml = 8
Quantidade de água 250 ml 5
MATEMÁTICA
O S
C LU
A razão é 8 .
5
123
O C
Módulos 3 e 4
N X
2. Complete a descrição sobre a propriedade fundamental das proporções.
SI E
Em uma proporção, o produto dos
O
meios é igual
6 4
= ⇒ 9 ∙ 4 = 6 ∙ 6
9 6
E U
D E
Módulos 5, 6 e 7
A LD
Aplicar a propriedade
Verificar se as grandezas Organizar, em uma tabela,
EM IA
fundamental das
são direta ou inversamente as informações sobre as
proporções, resolvendo a
proporcionais. medidas das grandezas.
equação obtida.
ST ER
2º 3º 1º
SI AT
Módulos 8, 9 e 10
4. Complete em fração e em número decimal as equivalências da escrita em forma de porcentagem.
M
9
9% = = 0,09
100
Módulo 12
5. Quando se representa graficamente uma variação entre grandezas diretamente proporcionais, qual
é o tipo de gráfico construído?
Uma reta.
O
C IV
CAPÍTULO 1
O S
C LU
Proporção
124
O C
N X
Regra de três Porcentagem
SI E
O
Proporção direta
EN S
E U
Variação linear
D E
A LD
Variação do quadrado
EM IA
Variação do cubo
ST ER
SI AT
Proporção inversa
M
Proporção e gráficos
AÇÃO E REAÇÃO
2
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
Harry Varvoglis
A impulsão dos nadadores na virada olímpica pode ser explicada pelo princípio
da ação e reação de Isaac Newton. Os nadadores, ao empurrar a parede da
piscina, recebem de volta um empurrão de mesma intensidade, que impulsiona
o movimento em sentido contrário.
O
LÍNGUA
C IV
PORTUGUESA MATEMÁTICA
Argumentação, artigo de
O S
Números reais,
opinião, cultura digital, potenciação e radiciação
regência verbal, crase e
C LU
produção de texto
BI CS EF
EDUCAÇÃO LP CS HI
FÍSICA
FÍSICA
O C
Movimento
Modalidades cíclicas retílineo uniforme e
N X
e triatlo uniformemente variado
SI E
HI
O
MA BI LP GE HI
EN S
E U
ARTE QUÍMICA
GRUPO
Construtivismo,
2
D E
Fenômenos, substâncias,
suprematismo,
misturas e separação
abstracionismo e escola
A LD
de misturas
de Bauhaus
Ação e reação
CS HI LP GE HI
EM IA
ST ER
CIÊNCIAS
BIOLOGIA
SI AT
SOCIAIS
Evolução da vida
Dúvida e conhecimento
M
AR LP GE HI
GEOGRAFIA HISTÓRIA
Europa: aspectos Sociedade republicana,
naturais e formação Primeira Guerra Mundial
dos povos e Revolução Russa
HI BI LP LP AR
C LU
O C TE
EN S
MÁ
PÁG.
E U
64 CAPÍTULO 2
Números reais e potenciação
D E
A LD
86 CAPÍTULO 3
Racidiciação
EM IA
ST ER
TICA
SI AT
M
2 NÚMEROS REAIS
E POTENCIAÇÃO
O
C IV
O que pode existir em comum entre organizar objetos
OBJETIVOS DO GRUPO no armário de uma cozinha e os números? Simples,
MATEMÁTICA
O S
• Reconhecer um número
irracional como um algo, sejam utensílios usados na cozinha ou apenas os
C LU
número real cuja números, é interessante que eles passem por algum tipo de
representação decimal é classificação, facilitando identificação, localização e uso.
infinita e não periódica Assim como conhecer bem onde se encontram objetos em uma
64
O C
e estimar a localização
de alguns deles na reta e ter mais eficiência no preparo de uma comida, reconhecer
N X
numérica. bem os diversos tipos de números também pode auxiliar a
• Resolver e elaborar organização do pensamento na resolução de situações-problema.
SI E
problemas com números
reais, inclusive em
O
notação científica.
• Reconhecer e empregar
EN S
muito grandes ou
muito pequenas.
• Reconhecer os conjuntos
D E
numéricos.
A LD
• Aplicar as propriedades
da potenciação.
• Reconhecer que, uma
vez fixada uma unidade
EM IA
de comprimento,
existem segmentos de
ST ER
• Reconhecer radicais e
aplicar as propriedades
da radiciação.
• Aplicar o conceito de
frações equivalentes
na racionalização de
denominadores.
65 MATEMÁTICA
24/09/2019 19:55
Embora o conjunto dos números Módulo 19
reais já tenha sido apresentado
aos alunos do 8o ano, nesta coleção,
acreditamos ser importante reto-
mar esse estudo, em função de sua
NÚMEROS REAIS
grande aplicação nos conteúdos Desde que você deu início aos seus estudos, ainda nos primeiros anos, co-
algébricos e aritméticos que serão
estudados ao longo do 9o ano. meçou a identificar os modelos mais elementares de números, que são usa-
De acordo com a abertura deste ca- dos para contar objetos de uma coleção, chamados de números naturais.
pítulo, associamos a classificação
dos conjuntos numéricos a outros Conforme os estudos foram avançando, outros tipos de números foram
tipos de organização e classificação apresentados a você, como frações e números decimais e negativos. Outros
O
presentes em diversas áreas, como
logística, disposição de remédios ainda surgiram mais recentemente nesta coleção, no 8o ano, conhecidos
em uma prateleira e grupos ali-
como números irracionais.
C IV
mentares. Na leitura do boxe “Gru-
po temático”, reforçar que a habili- Cada um deles teve uma razão, uma necessidade de existir, e a linha que
dade de classificação e organização
CAPÍTULO 2
O S
dos números auxilia não apenas na seguimos no aprendizado de cada um deles se liga um pouco à própria
Matemática, mas também em ou-
criação desses conjuntos, à medida que se tornaram necessários.
C LU
tras áreas do conhecimento. Pedir
aos alunos que se manifestem so-
bre o que precisa ser recordado ou
66
O C
GRUPO TEMÁTICO
N X
Números em ação
SI E Há uma lei no estudo da Física conhecida como terceira (3a) lei de Newton. Ela é
conhecida como lei da “ação e reação” e, basicamente, diz que, para toda ação,
existe uma reação de mesmo valor, mesma direção e sentido oposto. Não é exata-
O
mente o que ocorre na evolução da Matemática, mas podemos pensar o seguinte:
os conjuntos numéricos foram desenvolvidos e organizados com base em situa-
EN S
O
Perceba que certos conjuntos numéricos são subconjuntos de outros con-
C IV
juntos numéricos. Por exemplo, todo número natural é também um núme-
ro inteiro. Assim, dizemos que ℕ está contido em ℤ e indicamos, matema-
MATEMÁTICA
O S
ticamente, como ℕ ⊂ ℤ.
C LU
De maneira geral, considerando os conjuntos citados, temos:
67
O C
ℕ⊂ℤ⊂ℚ
N X
Observe que o conjunto dos números irracionais não está contido em ne-
SI E
nhum desses conjuntos anteriores. Afinal, se ele não é racional, também
não será inteiro ou natural.
O
Entretanto, a união de racionais com irracionais forma o conjunto dos
EN S
ℝ
D E
ℚ 𝕀
A LD
ℤ
ℕ
EM IA
ST ER
SI AT
Representação na reta
No capítulo anterior, fizemos uso recorrente de gráficos, construídos em
um plano cartesiano. Esse plano usa dois eixos perpendiculares entre si no
ponto (0, 0). Cada um dos eixos é a representação geométrica dos infinitos
números reais, ou seja, uma reta numerada é a representação geométrica
dos números reais em que cada ponto está associado a um dos infinitos
números reais. Perceba com isso que, de forma intuitiva, já fazíamos uso
da ideia de números reais. Agora, você tem a oportunidade de organizar e
sistematizar esse conhecimento.
O
Expoente
C IV
25 = 2 · 2 · 2 · 2 · 2 = 32
CAPÍTULO 2
O S
Base Potência
C LU
68
O C
De maneira geral, essa ideia da potenciação pode ser
indicada como: an = a · a · a · a · ... · a, sendo a ∊ ℝ e n ∊ ℕ,
N X
SI E com n > 1. n fatores
ximo capítulo.
Para continuar o estudo da potenciação com expoente
A LD
ab · ac = ab+c
a ∊ ℝ, b e c ∊ ℤ
Exemplos
a. 35 · 3² = 35+² = 37
b. 10-8 · 10¹² = 10-8+¹² = 104
ab ÷ ac = ab – c
(a ∊ ℝ*, b e c ∊ ℤ)
Exemplos
O
a. 78 ÷ 76 = 78-6 = 7²
b. (−2)6 ÷ (−2)5 = (−2)6-5 = (−2)¹
C IV
MATEMÁTICA
O S
3ª propriedade: potência de um produto
C LU
(a · b)c = ac · bc
69
O C
N X
(a ∊ ℝ, b ∊ ℝ, c ∊ ℤ)
Exemplos
SI E
O
a. (4 · 3)² = 4² · 3²
b. [(−5) · (−7)]³ = (−5)³ · (−7)³
EN S
E U
(a ÷ b)c = ac ÷ bc
(a ∊ ℝ, b ∊ ℝ*, c ∊ ℤ)
EM IA
Exemplos
ST ER
(ab)c = ab ∙ c
(a ∊ ℝ, b e c ∊ ℤ)
Exemplos
a. (5³)² = 5³ ∙ ² = 56
b. [(−3)4]² = (−3)4 ∙ ² = (−3)8
O
Expoente zero
C IV
Particularmente para o expoente zero e base diferente de zero, a potência
CAPÍTULO 2
O S
é sempre 1, ou seja, a0 = 1, sendo a ∊ ℝ*.
C LU
Podemos demonstrar essa igualdade seguindo uma linha de raciocínio
com base na 2ª propriedade e na divisão de potências iguais. Veja.
70
O C
ab = 1 (A divisão de um número diferente de zero por si mesmo é sempre 1.)
N X
ab
SI E
O
Em contrapartida, aplicando a 2ª propriedade, temos:
EN S
ab = ab-b = a0
ab
E U
D E
1 = a0 = a0 – b = a-b
ab ab
SI AT
1 = a-b , (a ∊ ℝ* e b ∊ ℤ)
ab
a −n = b n
, (a ∊ ℝ*, b ∊ ℝ* e n ∊ ℤ)
b a
O
Exemplo
C IV
2 345 = 2 · 1 000 + 3 · 100 + 4 · 10 + 5 · 1 = 2 · 10³ + 3 · 10² + 4 · 10¹ + 5 · 100
MATEMÁTICA
O S
Em cada uma das parcelas, encontramos uma forma de escrita denomi-
C LU
nada notação científica, como 2 · 10³ ou 3 · 10², ou ainda 4 · 10¹.
71
O C
De maneira geral, uma expressão é escrita na chamada notação
científica quando apresenta as seguintes condições de escrita:
N X
a ∙ 10n
SI E
OSendo 1 ≤ a < 10, e n ∊ ℤ.
a. 4 · 105
b. 5,6 · 107
D E
c. 3,05 · 10-8
A LD
d. 1,1 · 10-6
A escrita de um número em notação científica tem como base a escrita
de potências de base 10, e sua escrita é muito fácil, com uma regra simples.
EM IA
a. 1 000 = 10³
b. 100 000 = 105
M
O
d. 0,000 045 = 4,5 · 0,000 01 = 4,5 · 10-5
C IV
CAPÍTULO 2
NA PRÁTICA
O S
C LU
Notação científica
A escrita de notação científica ganhou força à medida que números de muitos algarismos passaram
a ser usados. Esse fato ocorreu, de maneira geral, com o avanço de várias ciências, destacando as
72
O C
relacionadas ao estudo do Universo, como a Astronomia, e outras ligadas à Biologia ou à Medicina,
no estudo de estruturas celulares cada vez menores. Afinal, com o avanço do estudo nessas áreas,
N X
distâncias cada vez maiores e elementos cada vez menores foram descobertos, sendo necessários
números de muitos algarismos para representar distâncias, massas e outras medidas ou quantidades.
SI E
RICHLEGG/ISTOCKPHOTO
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
JAMESBENET/ISTOCKPHOTO
ST ER
SI AT
M
O
Se a leitura e a escrita de números com muitos algarismos tornam-se mais últimas décadas do século
XX, a nanociência. Acesse o
fáceis quando representadas em notação científica, operar com números
C IV
link e descubra mais curio-
escritos nessa forma também pode ser mais simples, sobretudo se conside- sidades sobre esse ramo
MATEMÁTICA
O S
rarmos a dificuldade de uso de modelos comuns de calculadora, com limite tão promissor de estudo
e as relações das unidades
de algarismos no visor.
C LU
envolvidas com a escrita
As operações com esse tipo de escrita são muito semelhantes às opera- de potências de base 10.
Disponível em: <coc.pear.
ções com monômios. Veja um exemplo de cada operação elementar.
73
sn/7eNmqNX>.
O C
N X
SI E Adição
6 · 105 + (7 · 105) =
O
= (6 + 7) · 105 = 13 · 105
EN S
E U
Subtração
D E
8 · 10-² − (5 · 10-²) =
= (8 − 5) · 10-² = 3 · 10-²
A LD
EM IA
Multiplicação
(3 · 10-8) · (2 · 10¹5) =
ST ER
Divisão
M
(8 · 10¹7) ÷ (2 · 10¹5) =
= 8 · 10¹7 = 4 · 10²
2 · 10¹5
Exercícios de aplicação
1. Na teoria, comentamos que a orga-
PEOPLEIMAGES/ISTOCKPHOTO
nização de elementos nos auxilia
em sua classificação e seu uso, como
ocorre com objetos nas prateleiras
de uma cozinha. Essa classificação
O
e organização também ocorrem em
relação aos conjuntos numéricos.
C IV
Em uma farmácia, por exemplo, os
medicamentos são organizados em
CAPÍTULO 2
O S
prateleiras de acordo com algum
critério específico. Cite outras três
C LU
situações em que a classificação au-
xilia na organização e no uso.
74
O C
N X
Sugestão: Palavras indicadas em um dicionário, produtos em um estoque e produtos nas gôndolas de um supermercado.
SI E
O
EN S
E U
2. Complete as lacunas com o símbolo ∈ (pertence) ou ∉ (não pertence), estabelecendo relações cor-
retas entre números e conjuntos.
D E
a. –5 ∉ ℕ
A LD
b. 0,3 ∊ ℚ
c. 8 ∊ ℕ
EM IA
d. 0,7... ∊ ℚ
e. –3 ∊ ℤ
ST ER
racional. 3. Desenvolvendo um estudo sobre conjuntos numéricos, um estudante do 9o ano começou a anotar
c. Correta algumas observações da última aula. Uma anotação correta que ele poderia escrever é que
d. Incorreta, pois é o contrá- a. o número 0 não é exemplo de um número natural.
rio, ou seja, o conjunto dos
b. há número inteiro que não é considerado um número racional.
números naturais está conti-
do no conjunto dos números c. o conjunto dos números reais é formado por números racionais e irracionais.
racionais.
d. o conjunto dos números racionais está contido no conjunto dos números naturais.
e. Incorreta, pois, como o
conjunto dos números intei- e. o conjunto dos números inteiros tem mais elementos que o conjunto dos números racionais.
ros está contido no conjunto
dos números racionais, há 4. Dê dois exemplos de números reais que sejam maiores que –2 e menores que –1. Indique um des-
mais elementos no conjunto ses exemplos na forma fracionária.
dos números racionais que
no conjunto dos números Sugestão: –1,9, – 3 e –1,01
inteiros. 2
sim, se a medida do diâmetro for dada por um número inteiro, o mesmo não ocorre com a medida do comprimento da
O
circunferência e vice-versa.
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
75
O C
N X
SI E
Exercícios propostos
O
EN S
6. Toda pessoa que nasce na cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná, é curitibana. Ao mesmo
tempo, em se tratando do estado de nascimento, é chamada também de paranaense. Entretanto,
E U
De acordo com essa ideia, complete corretamente a sentença a seguir com as palavras racional e real.
EM IA
real racional
mas nem todo número é um número .
7. Cite dois exemplos de números para cada conjunto, mas que sejam diferentes dos demais exemplos.
Sugestão: 3 e 7
SI AT
a. Naturais:
b. Inteiros: Sugestão: –4 e 9
M
d. Irracionais: Sugestão: π e 2
8. Qual dos conjuntos numéricos listados a seguir contém os outros quatro indicados? 8. Dos conjuntos citados
nas alternativas, o conjunto
a. Reais dos números reais é o que
contém os outros quatro
b. Inteiros conjuntos.
c. Naturais
d. Racionais
e. Irracionais
Exercícios de aplicação
O exercício 1 tem como ob- 1. Quando a potência apresenta base negativa, é muito importante o uso do sinal de parênteses, in-
jetivo enfatizar a ideia de dicando qual é a base. O mesmo ocorre quando a potência tem base fracionária. Sobre essa ideia,
que o sinal de parênteses é
muito importante nos casos
acompanhe cada um dos quatro cálculos seguintes e, depois, faça o que se pede.
em que a base é negativa ou
fracionária. Na lousa, mos-
trar aos alunos cada um dos
I. (−2)4 = −2 · −2 · −2 · −2 = +16
O
exemplos dados, reforçando II. −24 = −2 · 2 · 2 · 2 = −16
essa ideia.
2
2
III. =2·2= 4
C IV
5 5 5 25
2² 2 · 2
= =4
CAPÍTULO 2
IV.
O S
5 5 5
C LU
a. Considerando o quadro anterior, escreva qual é a base da potência em cada um dos cálculos,
completando as lacunas no quadro seguinte.
76
O C
CÁLCULO A BASE DA POTÊNCIA É...
N X
I –2
SI E
O
II 2
2
III
EN S
5
E U
IV 2
D E
1 4 1
(–5)² +25 – +
256
4
EM IA
–4² –16 – 1² +
1
8 8
ST ER
–7³ –343 – 3² 9
SI AT
–
7 7
M
3 ² 9
(–6)³ –216 – +
4 16
(–2)³ = –8
• o cubo de menos dois.
1 1
a. 4-³ +
64
b. (−4)−¹ −
4
1 −2 1
c. 25 d. (+6)−³
5 216
O
C IV
1 3 −2 4
e. 8-² f.
64 2 9
MATEMÁTICA
O S
C LU
1 −3 2 −3 27
g. – –8 h. – −
2 3 4
77
O C
Um dos objetivos do exercí-
3. Nos cálculos de potências com base negativa, o sinal do resultado (potência) tem relação direta com
N X
cio 3 é retomar um estudo já
o expoente, sendo positivo se o expoente for par, ou negativo se o expoente for ímpar. Veja dois apresentado nesta coleção,
exemplos com potências de base negativa. em anos anteriores. Entre-
SI E
(−4)² = (−4) · (−4) = +16 ... (expoente par, resultado positivo) tanto, neste momento, am-
pliamos a discussão e a re-
(−4)³ = (−4) · (−4) · (−4) = −64 ... (expoente ímpar, resultado negativo) flexão no campo da álgebra.
O
Reforçar essas relações com
De acordo com essa ideia, complete corretamente as lacunas na sentença genérica a seguir.
os alunos, pois são base im-
EN S
n negativo
D E
4. Faça uso de propriedades da potenciação e determine o valor final de cada expressão envolvendo
potências.
a. 4-³ ÷ 4-¹ b. (−2)9 · (−2)-¹¹
EM IA
= 4-³+¹ = = (−2)-² =
1 1
= 4-² = = =
(−2)2 4
1 1
= =
SI AT
42 16
M
O
55x – 6 ∙ 5–3x + 9 ÷ 52 + 2x
C IV
CAPÍTULO 2
O S
55x - 6 + (-³x + 9) - (² + ²x) =
C LU
= 55x - 6 - ³x + 9 - ² + ²x =
= 5¹ = 5
78
O C
N X
SI E
O
Exercícios propostos
7. Escreva cada expressão seguinte na forma de uma única potência.
EN S
= 74·3 ·7 2·5
= ( 9)5 · 4 ÷ ( 9) 6·( 2) =
D E
= 712 ·7 10
= = ( 9) ÷ ( 9) =
20 12
= 712+ ( 10 )
= = ( 9)
20 12
=
A LD
2
=7 = ( 9)
8
EM IA
ST ER
SI AT
( )( )
3 6
c. 2 2
· d. [(0,7)-7 ÷ (0,7)-9]4
5 5
M
4
( 9)
( 0,7) 7
=
( )
5
3 + ( 6)
2
= 4
5 = ( 0,7) 7+ 9
=
( )
3 5
4
2 = ( 0,7) 2
=
= =
5
= ( 0,7)
2·4
=
( ) ( )
( 3) ·( 5) 15
2 2
= = = ( 0,7)
8
5 5
O
2 =2 2=
1 1 2 3
+ +
3 2 6 6
C IV
1
−
2
( (
1 6 3
MATEMÁTICA
= = − · =−
O S
5 2 5 5
6
C LU
79
O C
N X
9. Admitindo que a = 2, b = –3 e c = 4, calcule o valor numérico da seguinte expressão:
SI E
ab + ba + ca ∙ cb
O
EN S
E U
2 –3 + ( −3 ) + 42 · 4 –3 =
2
1
= + ( 9 ) + 42 + ( − 3 ) =
23
D E
1
= + 9 + 4− 1 =
8
A LD
1 9 1 1 72 2 75
= + + = + + =
8 1 4 8 8 8 8
EM IA
ST ER
10. Por qual potência podemos multiplicar 8-9 para que o resultado seja 1?
SI AT
proposta, vem:
Mariana estudava propriedades de potenciação com sua amiga Lívia e propôs-lhe a resolução da
[(−5)−² ∙ (-5)]² =
seguinte expressão: [(−5)-² ∙ (−5)]². Se Lívia usar corretamente as propriedades de potenciação, ela
= [(−5)−² + ¹]²=
deverá concluir que o valor correspondente a essa expressão é dado por
= [(−5)-¹]²=
1
a. – = [(−5)(-¹)]. ²=
25 = [(−5)-²=
b. 1
1
= 1 =
(-5)2 25
625
1
c.
25
d. –5
e. 25
Exercícios de aplicação
O exercício 1 procura reto- 1. Transforme a escrita de cada número para a escrita de um número natural ou decimal. Depois, con-
mar relações já estudadas verse com os colegas e o professor sobre uma regra prática, em relação à posição da vírgula e do
nos anos anteriores. Por
essa razão, é possível que os
expoente, para que essas transformações sejam realizadas de maneira mais direta.
alunos façam as transforma-
ções de maneira mais direta, a. 6 · 104 = 60 000 b. 4 · 109 = 4 000 000 000
considerando o expoente e
O
o sentido de deslocamento. c. 5,2 · 10³ = 5 200 d. 4,17 · 107 = 41 700 000
Essa reflexão pode ser feita
oralmente, mas é possível
C IV
também permitir que fa- e. 7 · 10-² = 0,07 f. 8 · 10-4 = 0,000 8
çam anotações no caderno,
sob sua orientação. g. 1,2 · 10-² = 0,012 h. 3,19 · 10-6 = 0,000 003 19
CAPÍTULO 2
O S
2. Considerando as transformações realizadas no exercício anterior, escreva cada número natural ou de-
C LU
cimal em notação científica, fazendo as transformações mentalmente e escrevendo as equivalências.
O C
b. 50 000 000 = 5 · 107
N X
SI E c. 37 000 000 = 3,7 · 107
O exercício 3 merece uma 3. As expressões seguintes não estão escritas na forma de notação científica. Faça as adequações
atenção maior em função necessárias na posição da vírgula e do expoente para que sejam escritas nesse tipo de notação.
dos ajustes que devem ser
feitos. Observar como os
EM IA
4. Considere que a massa de 1 átomo de oxigênio seja de aproximadamente 2,7 · 10−²³ g. Com base
nesses dados, qual deverá ser a massa aproximada de 8 · 10²0 átomos de oxigênio?
M
O
reportagem publicada em um site
em março de 2019, mostra uma das
C IV
mais recentes descobertas desse
telescópio. Leia-o e, depois, respon-
MATEMÁTICA
da ao que se pede.
O S
Imagem captada pelo telescópio Hubble.
C LU
81
Recentemente, o Telescópio Hubble, da NASA, captou duas imagens
O C
surpreendentes do espaço. Em uma delas, é possível ver inúmeras es-
N X
trelas, mais especificamente 200 bilhões delas. Especialistas da agência
espacial acreditam que a maioria das estrelas dentro dessa galáxia têm
SI E cerca de 6 bilhões de anos.
A galáxia com 200 bilhões de estrelas é chamada de Messier 49 (M49),
O
enquanto a segunda imagem é um registro da galáxia Messier 28 (M28).
De acordo com o comunicado da NASA, especialistas acreditam que am-
EN S
bas as galáxias foram avistadas pela primeira vez em 1771, pelo astrô-
E U
• a idade que a maioria das estrelas dessa galáxia deve ter, de acordo com os especialistas.
ST ER
6 · 109
6. Um astrônomo que coordena uma pesquisa sugeriu à sua equipe que delimitassem um espaço ao redor
SI AT
da Terra para desenvolver algumas observações. Tendo a Terra como centro, o espaço a ser pesquisado
seria equivalente ao de uma esfera com raio medindo 3 ∙ 107km. Nessas condições e considerando que o
M
4
volume V de uma esfera é dado pela fórmula V = ∙ ∙r³, em que r é o raio da esfera, indique na forma
3
de notação científica o volume do espaço que deverão observar. Considere = 3,14.
O
que o resultado geralmente III.Quando no resultado há a indicação “e”, significa que há muitos algarismos e a escrita foi abre-
é indicado dentro do padrão viada justamente para a forma de notação científica. A letra “e” é substituída pela base 10. Assim,
C IV
de notação científica, ainda em uma escrita como 5e + 22, temos a correspondência com 5 · 10²². Pensando nisso, escreva na
que o fator que multiplica a
forma usual o resultado encontrado no visor da calculadora para o cálculo proposto.
potência seja igual ou maior
CAPÍTULO 2
O S
que 10, ocorrendo um ajus- O resultado 6e + 17 corresponde a 6 · 10¹7.
te automático no fator e no
C LU
expoente.
8. Enem
A calculadora pode ser usa-
da para mostrar a transfor- A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) informou que o asteroide YU 55 cruzou o espaço entre
a Terra e a Lua no mês de novembro de 2011. A ilustração sugere que o asteroide percorreu sua
82
O C
tífica para número inteiro ou trajetória no mesmo plano que contém a órbita descrita pela Lua em torno da Terra. Na figura, está
decimal, bastando digitar a indicada a proximidade do asteroide em relação à Terra, ou seja, a menor distância que ele passou
N X
expressão, como mostrado
no exercício, e, em seguida,
da superfície terrestre.
SI E
o sinal de igualdade.
O asteroide se aproximará
O
8. Analisando a figura, obser-
vamos que a menor distância o suficiente para que cientistas
possam observar detalhes
EN S
Terra
D E
A LD
Proximidade
da Terra:
325 mil km
EM IA
ST ER
Asteroide YU 55
Asteroide YU 55
SI AT
Tamanho: 400 m
de diâmetro, Passagem:
equivalente ao 8 de novembro
M
tamanho de um às 21h28min
porta-aviões (horário de Brasília)
Com base nessas informações, a menor distância que o asteroide YU 55 passou da superfície da
Terra é igual a
a. 3,25 · 10² km
b. 3,25 · 10³ km
c. 3,25 · 104 km
d. 3,25 · 105 km
e. 3,25 · 106 km
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
c. (2,9 · 109) · (3 · 10-5) d. (6,39 · 10-5) ÷ (3 · 10-4)
83
2,9 · 3 · 109 · 10-5 = 6,39 · 10-5
O C
= = 2,13 · 10-5-(-4) =
3 · 10-4
= 8,7 · 109+(-5) = 8,7 · 104 = 2,13 · 10-5+4 = 2,13 · 10-¹
N X
SI E
O
10. Avaliação Nacional 10. A distância mencionada
EN S
é de 6 bilhões de quilôme-
Leia o texto. tros, isto é, 6 000 000 000 km.
E U
De acordo com as informações do texto, caso um astrônomo precise realizar alguns cálculos com a
distância da Terra em que a fotografia foi tirada, será interessante ele fazer uso da escrita em forma
de notação científica. Nesse caso, essa distância deverá ser escrita como
a. 6 · 106 km
b. 6 · 109 km
c. 6 · 10-9 km
d. 2,43 · 108 km
e. 2,43 · 10¹¹ km
O
c. F Todo número real é, também, irracional.
C IV
d. V O conjunto dos números inteiros tem elementos que não são números naturais.
CAPÍTULO 2
O S
Módulos 20 e 21
C LU
2. Complete corretamente cada sentença sobre algumas das propriedades da potenciação.
a. Em uma multiplicação de potências de mesma base, mantém-se a base e adicionam-se
84
O C
os expoentes.
N X
b. Em uma potência de produto, cada um dos fatores da base ficam elevados ao
SI E expoente comum.
74² 78
E U
D E
A LD
(74)² 7¹6
EM IA
ST ER
74 · 7² 76
SI AT
Módulos 22 e 23
M
5. Cite três áreas de trabalho em que o uso de números escritos na forma de notação científica pode
ser mais recorrente.
Sugestão: Biologia, Astronomia e Química.
MATEMÁTICA
O S
C LU
85
O C
NÚMEROS REAIS
N X
SI E
O
EN S
E U
Potenciação
D E
A LD
Propriedades da
EM IA
Notação científica
potenciação
ST ER
SI AT
M
3 RADICIAÇÃO
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
86
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
MATEMÁTICA
O S
C LU
87
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
guidade, todo número quadrado tinha uma origem, da mesma forma que
todo número cúbico, e assim por diante.
C IV
Dessa maneira, eles consideravam, por exemplo, que
CAPÍTULO 3
O S
• a origem do 9 é 3, pois 3² = 9;
C LU
• a origem do 25 é 5, pois 5² = 25.
Nesse contexto, de acordo com o quadrado de um número, teríamos a raiz
88
O C
(origem) quadrada. Se o número estiver elevado ao cubo, teremos a raiz
(origem) cúbica, e assim por diante.
N X
SI E O símbolo , chamado de radical, passou a ser usado em cálculos envol-
vendo a radiciação. Para alguns historiadores, ele seria uma variação da
letra r, inicial da palavra latina radix.
O
EN S
r→r→√→
E U
exemplos a seguir.
A LD
2
I. 9 = 3, uma vez que 3² = 9
EM IA
3
II. 8 = 2, uma vez que 2³ = 8
5
III. −32 = −2, uma vez que (−2)5 = −32
ST ER
Índice Radical
M
n
a =b bn = a
Radicando Raiz
O
para qualquer raiz de índice par.
Além disso, o símbolo de radical sem o índice aparente ( ) indica,
C IV
2
por definição, uma raiz quadrada, ou seja: 9 = 9 .
MATEMÁTICA
O S
De maneira resumida, para um número real a qualquer:
C LU
• se a ≥ 0
n
a = b ⇔ bn = a,
89
O C
onde n é um número natural positivo e b é um número
real não negativo.
N X
• se a < 0
SI E
Devemos, nesse caso, considerar duas possibilidades: n
é par ou n é ímpar.
O
• Para n inteiro e par: não definimos a raiz nos reais
EN S
(ℝ).
E U
uso da calculadora
O cálculo da raiz de um número pode ser feito por meio
EM IA
O
4² = 16
5² = 25
C IV
Portanto:
CAPÍTULO 3
O S
4 < 20 < 5
C LU
2o passo
Como queremos uma aproximação de uma casa decimal, devemos buscar
90
O C
me de 20. Assim, temos:
N X
(4,1)² = 16,81
SI E (4,2)² = 17,64
(4,3)² = 18,49
O
(4,4)² = 19,36
EN S
(4,5)² = 20,25
E U
fazendo uso de uma calculadora que tenha a função de raiz. Para isso, basta
digitar o número referente ao radicando e, depois, pressionar a tecla .
Alguns modelos de calcu-
LAMBERTO JESUS/ISTOCKPHOTO
EM IA
ferente ao radicando.
20 ≈ 4,472135954999579
O
diciação no conjunto dos números reais, mas com algumas
restrições para o radicando, indicado em cada uma delas, e
C IV
considerando sempre índice n dado por um número natu-
MATEMÁTICA
ral maior que 1, ou seja, n > 1. Acompanhe com atenção.
O S
1ª propriedade
C LU
Se a raiz do radical é igual ao expoente do radicando, temos
91
O C
que a raiz é igual à base da potência dada no radicando.
Generalizando:
N X
SI E
O
n
an = a
Exemplos
E U
a. 5 5² = 5
b. 3 7³ = 7
D E
5
c. 135 = 13
A LD
2ª propriedade
A raiz de um produto é o produto das raízes. Generalizando:
EM IA
n n n
a∙b=
ST ER
a∙ b
Exemplos
2 2 2
a. 3∙5= 3 ∙ 5
M
3 3 3
b. 4∙7= 4 ∙ 7
4 4 4
c. 6∙8= 6 ∙ 8
A recíproca, isto é, o raciocínio inverso, também é válida.
Exemplos
2 2 2
a. 5 ∙ 20 = 5 ∙ 20
3 3 3
b. 2 ∙ 4 = 2∙4
a n a
n =
b n b
O
Com a real não negativo e b real positivo.
C IV
Exemplos
5 2 5
CAPÍTULO 3
O S
2
a. 3 2 3
C LU
75 3 75
3 =
b. 4 3 4
92
O C
48 5 48
5 =
c. 30 5 30
N X
Assim como na propriedade anterior, a recíproca dessa
SI E
O
propriedade também é válida.
4ª propriedade
EN S
nário. Observe.
D E
a real positivo
b
n natural maior que 1
A LD
n
ab = a n
b natural
Exemplos
EM IA
3
ST ER
2
a. 5³ = 5 2
4
5
b. 104 = 10 5
SI AT
6
2
a. 76 = 7 2 = 7³ = 343
5
5
b. 115 = 11 5 = 11¹ = 11
O
Exemplo 1
2 2
C IV
Calcular o valor da expressão 3 ∙ 12 .
Individualmente, cada raiz não é exata, sendo necessá-
MATEMÁTICA
O S
rio aproximar e estimar valores. Entretanto, podemos se-
C LU
guir o caminho:
2 2 2 2
93
3 ∙ 12 = 3 ∙ 12 = 36 = 6
O C
N X
2
Veja que calcular o valor de 36 é mais simples e direto
2 2
SI E
que calcular separadamente o valor de 3 e de 12 , multi-
plicando-os depois.
O
Exemplo 2
EN S
3
Calcular o valor da expressão 3 56.
7
E U
priedade, temos:
3
56 56 3
=3 = 8 =2
EM IA
3
7 7
ST ER
3
Novamente, percebe-se que calcular o valor de 8 é mais
3
simples e direto que calcular separadamente o valor de 56 e
3
de 7 , multiplicando-os depois.
SI AT
Exemplo 3
Calcular o valor da expressão 4 ∙ 9 ∙ 25.
M
4 ∙ 9 ∙ 25 = 4 ∙ 9 ∙ 25 = 2 ∙ 3 ∙ 5 = 30
O
serão mostradas ainda neste capítulo.
C IV
É importante reconhecer, desde o início, que na simpli-
ficação de radicais usaremos algumas propriedades mos-
CAPÍTULO 3
O S
tradas nos módulos anteriores. Acompanhe com atenção os
exemplos a seguir.
C LU
Exemplo 1
94
O C
Considerando o estudo anterior sobre raízes, temos que
2
50 não é exata. Entretanto, decompondo o radicando em
N X
fatores primos, temos:
SI E
O
50 = 5² ∙ 2
EN S
E U
2
50 = 2 5² ∙ 2 = 2 5² ∙ 2 2 = 5 ∙ 2 2 = 5 2
A LD
Exemplo 2
SI AT
o valor de 3 216 .
Decomposição: 216 = 2³ ∙ 3³
Na sequência, aplicando propriedades da radiciação, te-
mos:
3
216 = 3 2³ ∙3³ = 3 2³ ∙ 3 3³ = 2 ∙ 3 = 6
De fato, 6³ = 216.
O
ros, já devem ser de conhecimento
nos exercícios, é possível fazer ainda novas descobertas. deles, de acordo com o estudo so-
bre radiciação em anos anteriores
C IV
Exemplo 1 desta coleção. Verificar o que eles
se lembram desse fato.
MATEMÁTICA
Uma das primeiras aplicações do cálculo de raiz quadrada é na área de um
O S
quadrado. Afinal, considerando que a área A seja obtida pelo quadrado da
C LU
medida x do lado, podemos dizer que a medida do lado corresponde à raiz
quadrada da área. Veja no esquema.
95
O C
N X
Se A = x2,
SI E
O x
então x = A .
EN S
devemos ter:
D E
x = 81 = 9
A LD
O lado mede 9 m.
Exemplo 2
EM IA
Se V = x³,
M
3
então x = V .
x
3
27 = 3
A aresta mede 3 m.
O
t = 55a
C IV
CAPÍTULO 3
O S
Em que:
t = tempo, em segundos;
C LU
a = altura em que o corpo foi abandonado,
em metros.
96
O C
Observe que, nesse caso, temos o cálculo de raiz. Por exemplo, conside-
N X
rando que um corpo em queda livre percorreu uma altura de 20 metros, o
SI E
tempo de queda, em segundos, será obtido por:
O
t = 5 5∙ 20 = 100 = 10 = 2
EN S
5 5
E U
Exemplo 4
A LD
2
cada um.
M
h L
C M B
L
2
²
h² + L = L²
2
²
h² = L² – L
2
h² = L² – L²
O
4
C IV
h² = 4L² – L²
4
MATEMÁTICA
O S
h² = 3L²
4
C LU
h= 3L²
4
97
O C
h = 3 ∙ L²
4
N X
h= L 3
SI E
O 2
h = L 3 = 6 ∙ 3 = 18
2 2 2
EM IA
h = 18
2
= 3² ∙ 2 = 3² 2∙ 2 = 3 22
2
SI AT
altura:
h = 3 2 = 3 ∙ 1,41 = 2,115
2 2
O
Chamamos de radicais semelhantes os termos que têm radicais
com o mesmo radicando e o mesmo índice.
C IV
Exemplos
5 e 2 5 são radicais semelhantes.
CAPÍTULO 3
O S
3 3
4 7 e –6 7 são radicais semelhantes.
C LU
2 3
3 5 e 4 5 não são radicais semelhantes (os índices são diferentes).
98
O C
Com base no conceito de radicais semelhantes, podemos pensar na adi-
ção e na subtração de radicais. São três casos que analisaremos. Acompa-
N X
nhe com atenção os exemplos.
SI E
O
1º Todos os radicais da expressão são semelhantes.
Nesse caso, adicionamos os fatores que estão externos aos radicais e man-
EN S
Exemplo
D E
4 3 + 2 3 + 3 = (4 + 2 + 1) 3 = 7 3
A LD
4x + 2x + x = (4 + 2 + 1)x = 7x
ST ER
Devemos simplificar alguns radicais de tal forma que fiquem com radican-
dos iguais em todos os termos.
M
Exemplos
6 20 + 7 5 – 45 =
= 6 2² ∙ 5 + 7 5 – 3² ∙ 5 =
= 12 5 + 7 5 – 3 5 =
= (12 + 7 – 3) 5 = 16 5
5 3 + 2 5 + 4 12 – 5 + 27 =
= 5 3 + 2 5 + 4 2² ∙ 3 – 5 + 3² ∙ 3 =
O
C IV
=5 3+2 5+8 3– 5+3 3
MATEMÁTICA
O S
Observe que, nessa última linha, há termos com radicandos 5 e 3, não
C LU
sendo possível realizar qualquer outra simplificação de radicais. Por meio
das propriedades comutativa e associativa da adição, podemos reescrever
99
essa expressão da seguinte forma:
O C
N X
(5 3 + 8 3 + 3 3 ) + (2 5 – 5)
SI E
Desse modo, podemos adicionar e subtrair mais facilmente os termos se-
O
melhantes:
EN S
E U
16 3 + 5
D E
Observação
A LD
De forma resumida:
M
O
Multiplicação de radicais
C IV
A multiplicação de dois radicais ocorre para índices iguais, sendo a recípro-
ca da propriedade já mostrada neste capítulo.
CAPÍTULO 3
O S
C LU
n n n
a∙ b= a∙b
100
O C
N X
Exemplos
SI E 2 2 2
a. 5 ∙ 7 = 5 ∙ 7 = 35
2
3 3 3 3 3
O
b. 2 ∙ 3 ∙ 5 = 2 ∙ 3 ∙ 5 = 30
2 4 1 4 2 ∙ 1 4 2
EN S
c. 4 ∙ = =
3 5 3 5 15
E U
a. 2 ∙ (3 + 2) = 3 ∙ 2 + 2 ∙ 2 = 3 2 + 4 = 3 2 + 2 ou 2 + 3 2
EM IA
b. (4 + 3) ∙ (3 – 2) = 4 ∙ 3 – 4 ∙ 2 + 3 ∙ 3 – 3 ∙ 2 =
ST ER
= 12 – 4 2 + 3 3 – 6
Uma possível situação em que temos a multiplicação de radicais é no
SI AT
Área = (5 + 2 ) ∙ (3 – 2 ) =
=5∙3–5∙ 2 +3∙ 2 – 2 ∙ 2 =
(3 – 2 ) cm
= 15 – 5 2 +3 2 – 4 =
= 15 – 2 2 – 2 =
(5 + 2 ) cm = 13 – 2 2
n
n
a
=n a
b b
O
Com a real não negativo, b real positivo e n natural
C IV
maior que 1.
MATEMÁTICA
Exemplos
O S
80 = 80 = 16= 4
C LU
a.
5 5
3
18 = 3 18 = 3 6
101
b.
O C
3
3 3
N X
4
c. 1 000 = 4 1 000 = 4 50
4
20 20
SI E
Potenciação de radicais
O
A potenciação de radicais é realizada de acordo com a se-
EN S
guinte propriedade:
E U
p
(m an ) = m an∙p
D E
radical.
ST ER
Exemplos
3 3 3
a. ( 5² )4 = 5²∙4 = 58
SI AT
4 4 4
b. ( 11)4 = 11¹∙³ = 11³
c. ² 2 3³= 2 3∙3 = 2 9
M
3 ² 3 ² 3
Há casos em que a potência se aplica em relação a uma
expressão com radical, podendo a ideia ser associada a ca-
sos de produtos notáveis, como o quadrado da soma de dois
termos. Veja um exemplo.
( 3 + 2 )² = ( 3 )² + 2 ∙ 2 ∙ 3 + ( 2 )² =
=3+2 2∙3 +2=
=5+2 6
O
expressão no radicando.
A seguir, mostramos alguns exemplos de expressões envolvendo radi-
C IV
cais, retomando a ordem correta de resolução.
CAPÍTULO 3
O S
Exemplos
C LU
a. 5 – 3 ∙ 15
Efetuamos, primeiramente, a multiplicação para, depois, efetuar a subtração.
102
O C
5 – 3 ∙ 15 =
N X
= 5 – 45 =
SI E
O
= 5 – 3² ∙ 5 =
= 5–3 5=
EN S
= –2 5
E U
b. 9 + 4 ∙ 3 - 10 ÷ 2
Esse é um caso em que o radicando é dado por uma expressão. Resolve-se,
D E
9 + 4 ∙ 3 – 10 ÷ 2 =
= 9 + 12 – 5 =
EM IA
= 21 – 5 =
= 16 =
ST ER
=4
3
c. ( 2 + 3)² + 7 + 8
SI AT
O
alunos.
culo escrito, quando temos um número irracional ( 2) como divisor, sendo
C IV
necessário aproximar.
MATEMÁTICA
Usando a ideia de fração equivalente, podemos simplificar consideravel-
O S
mente esse cálculo. Nesse caso, multiplicamos os dois termos por 2. Veja
C LU
como fica.
103
2∙ 2 2∙ 2 2∙ 2
O C
= = = 2
2∙ 2 4 2
N X
SI E
Essa técnica de cálculo, em que transformamos o denominador irra-
cional ( 2) em um número racional (2), é conhecida como racionaliza-
O
ção de denominador.
EN S
2
lor de 2 em vez de dividir 2 por esse valor. Veja mais exemplos.
D E
a. 1 = 1 ∙ 3 = 3 = 3
A LD
3 3 ∙ 3 ( 3)² 3
b. 5 = 5 ∙ 2 = 10 = 10
2 2 ∙ 2 ( 2)² 2
EM IA
a. 4 = 4 ∙ ( 3 – 2) =
4 ∙ ( 3 – 2) = 4 ∙ ( 3 – 2) = 4 ∙ ( 3 – 2) =
3 + 2 ( 3 + 2) ∙ ( 3 – 2) ( 3)²– ( 2)² 3–2 1
= 4 ∙ ( 3 – 2)
b. 6 = 6 ∙ (6 – 3) = 6 ∙ (6 – 3) = 6 ∙ (6 – 3) = 6 ∙ (6 – 3) = 2 ∙ (6 – 3)
6 + 3 (6 + 3) ∙ (6 – 3) (6)²– ( 3)² 36 – 3 33 11
Exercícios de aplicação
1. Procurando calcular a raiz quadrada de um número x, um estudante encontrou, na calculadora, 16
como resultado. Se o cálculo realizado por ele está correto, qual é o número x?
O
x = 16² = 256
C IV
O número x é 256.
CAPÍTULO 3
O S
No exercício 2, item b, ve- 2. Complete corretamente as lacunas em cada item.
C LU
rificar se os alunos estão
utilizando adequadamente a. 49 = 7 , pois 7 é um número real positivo e 7² = 49.
o sinal de parênteses.
104
3 −4 −4
b. -64 = , pois é um número real negativo e (−4)³ = –64.
O C
4 3 3 34
c. 81 = , pois é um número real positivo e = 81.
N X
SI E
É interessante que cada
aluno tenha sua própria
calculadora, seja apenas o
O 3. Usando uma calculadora, determine, com aproximação de 4 casas decimais, o valor de:
a. 8≈ 2,8284
instrumento ou acessada em
equipamentos eletrônicos. b. 30 ≈ 5,4772
EN S
c. 48 ≈ 6,9282
E U
d. 113 ≈ 10,6301
D E
4. Localizar com exatidão um número inteiro em uma reta numérica é simples. Entretanto, números ir-
racionais dados por raízes podem ter a localização de forma aproximada, dependendo do critério que
A LD
se utilize. Na localização aproximada de uma raiz na reta, um dos primeiros passos é determinar entre
quais números inteiros consecutivos ela se localiza. Faça isso em cada item, completando as lacunas.
a. 3 < 10 < 4
EM IA
b. 7 < 55 < 8
ST ER
c. 9 < 82 < 10
3
d. 2 < 15 < 3
SI AT
3
e. 4 < 100 < 5
3
5 6
M
Exercícios propostos
O
C IV
8. Um pedreiro está assentando azulejos em uma parede. Cada azulejo tem a forma de um quadrado,
e eles são assentados formando quadrados, como mostra a figura.
MATEMÁTICA
O S
C LU
105
O C
N X
SI E
Nesse exemplo, um total de 9 azulejos cobrem uma região quadrada com 3 azulejos em cada lateral.
Seguindo essa ideia, responda ao que se pede.
O
a. Quantos azulejos haverá nessa região quadrada se houver 17 em cada lateral?
EN S
E U
b. Quantos azulejos haverá na lateral de uma região quadrada com 324 azulejos?
ST ER
324 = 18
SI AT
M
Haverá 18 azulejos.
Exercícios de aplicação
O exercício 1 leva os alunos 1. Duas das propriedades da radiciação mostradas no texto teórico dizem respeito à raiz de um produto
a refletir sobre outras possí- ou de um quociente. Entretanto, não se pode estender essas propriedades para a soma ou para a dife-
veis propriedades da radicia-
ção. Não é raro alguns deles
rença. Para mostrar que essas propriedades não são válidas, faça o que se pede em cada item seguinte.
pensarem nas situações a. Resolva cada um dos cálculos mostrados no quadro. Efetue, primeiramente, a adição. Após cor-
indicadas no primeiro exer- rigir os cálculos, complete a sentença seguinte com o sinal = ou ≠. Depois, complete a frase dada
cício como verdade. Aprovei-
com “equivale” ou “não equivale”.
O
tar para mostrar, e reforçar,
que não são propriedades 9 + 16 9 + 16
válidas. Comentar, também,
C IV
que o fato de se apresentar
um exemplo não válido indi-
ca que não é possível gene- 9 + 16 = 25 = 9 + 16 =
CAPÍTULO 3
O S
ralizar tal raciocínio. =5 =3+4=
=7
C LU
106
O C
N X
SI E
O
Logo, 9 + 16 ≠ 9 + 16 .
b. Resolva cada um dos cálculos mostrados no quadro. Efetue, primeiramente, a subtração. Após
corrigir os cálculos, complete a sentença seguinte com o sinal = ou ≠. Depois, complete a frase
E U
25 – 9 = 25 – 9=
= 16 = =5–3=
=4 =2
EM IA
ST ER
SI AT
Logo, 25 – 9 ≠ 25 – 9 .
2. Aplique uma das propriedades da radiciação mostrada no texto teórico e calcule o que se pede em
cada item.
3 4
a. 4³
2 7
b. 7²
4
2 2
c. 34 3 = 3² = 9
6
2
d. 116 11 2 = 11³ = 1 331
6
3
e. 56 5 3 = 5² = 25
15
5 5
f. 2¹5 2 = 2³ = 8
O
2
a. 54 ∙ 26 b. 29
3
C IV
56
MATEMÁTICA
4 6
O S
2 2 9
54 + 26 = 5 2 ∙ 2 2 = 3
29 23
= 6
=
= 5² ∙ 2³=
C LU
3
56
53
= 25 ∙ 8 = 3
2 8
= 200 = 2=
5 25
107
O C
N X
SI E
O
4. Escreva cada potência na forma de um radical com radicando inteiro.
1 2 2
EN S
a. 7 2 7¹ = 7
2
E U
3 3
b. 5 3 5² = 25
3 4 4
c. 3 4 3³ = 27
D E
3 5 5
A LD
d. 4 5 4³ = 64
n
5. Com base nas propriedades de radiciação e potenciação já estudadas, mostre que ( a )n = a, para O exercício 5 pode ser re-
a > 0, e n ∊ ℕ, sendo n > 1. solvido juntamente com os
EM IA
n
1 n 1
∙n se alguns chegam ao racio-
( a )n = a n = a n = a¹ = a cínio esperado. Comentar,
também, que são operações
inversas (a raiz enésima ele-
vada à enésima potência). As-
SI AT
2 2 3
36 ∙ 25 = 6 ∙ 5 = 30 27 3
=
O
3
8 2
C IV
8. Calcule o valor de cada expressão. Para isso, aplique as propriedades mostradas no texto teórico.
CAPÍTULO 3
O S
C LU
3
2 2 54
a. 5 ∙ 20 b. 3
2
108
O C
54 3
2 2
5 ∙ 20 ∙ 100 = 10 3 = 27 = 3
2
N X
SI E
2 2 5
O
c. 27 ∙ 3 128
d. 5
4
EN S
128 5
E U
2 2
27 ∙ 3= 81 = 9 5 = 32 = 2
4
D E
A LD
a. 8∙ 6 b.
25 ∙ 6
4 5∙ 5
EM IA
8 6 48 48 25 6 150 150
= = = 12 = = = 6
ST ER
4 4 4 5 5 25 25
SI AT
M
1
−
10. Calcule o número real correspondente a 8 3 .
( ) 1 1 31 1
1 3
−
8 3 = =3 = =
8 8 38 2
Exercícios de aplicação
1. Por meio da simplificação de radicais, podemos obter raízes de números primos. Conhecendo o É importante que os alunos
valor aproximado dessas raízes, pode-se obter um valor aproximado para a raiz dada. Juntamente escrevam todas as passa-
gens na simplificação de um
com um colega, faça a simplificação das raízes dadas e, tomando como referência os valores aproxi- radical. Dessa forma, pode-
mados a seguir, determine o valor aproximado de cada raiz. rão compreender melhor
Dados: 2 ≈ 1,4 e 5 ≈ 2,2 como isso ocorre, facilitan-
do, também, a memorização
a. 18 b. 20
O
de propriedades.
O exercício 1 complementa
C IV
a ideia do texto teórico. Per-
18 = 3² ∙ 2 = 3² ∙ 2 = 3 2 20 = 2² ∙ 5 = 2² ∙ 5 = 2 5 mitir que os alunos realizem
Mas, 2 ≈ 1,4: Mas, 5 ≈ 2,2:
MATEMÁTICA
a atividade em dupla ou,
O S
18 = 3 2 = 3 ∙ 1,4 = 4,2 20 = 2 5 = 2 ∙ 2,2 = 4,4 então, coletivamente, com
todo o grupo participando.
C LU
109
O C
N X
2. Veja o cálculo aproximado da raiz quadrada de 30.
SI E
30 ≈ 2 ∙ 3 ∙ 5 ≈ 1,4 ∙ 1,7 ∙ 2,2 = 5,263
O
No entanto, com o auxílio de uma calculadora que tem a função de raiz quadrada, chegamos ao
EN S
30 ≈ 5,47722558
D E
Podemos perceber que os valores obtidos não são exatamente iguais. A que se deve essa diferença?
O que poderia ser feito, no primeiro cálculo, para que essa diferença fosse menor?
A LD
No cálculo apresentado para obtenção da raiz quadrada de 30, foram utilizados três valores já aproximados com apenas
uma casa decimal cada um. Assim, se utilizarmos aproximações com mais casas decimais para cada um dos fatores obtidos,
EM IA
o resultado final será mais próximo do valor correto obtido com o uso da calculadora.
ST ER
SI AT
M
3 3 3 3
16 ∙ 2³ ∙ 2 = 270 = 3³ ∙ 2 ∙ 5 =
3 3 3 3 3 3
= 2³ ∙ 2 = 2 2 = 3³ ∙ 2 ∙ 5 = 3 10
O
4. Aplicando as proprieda- 4. A simplificação pode ser usada, também, quando temos variáveis dadas no radicando. Como exemplo,
C IV
des da radiciação, temos:
6 admitindo
9 que as variáveis x, y e z sejam números reais não negativos, a forma simplificada de
CAPÍTULO 3
O S
x 6 y10 3 x 6 · 3 y10 x 3 · 3 y 9 ·y x 2 ·y 3 3 y 6 10
x2 y3 3 y
= = = 3 x y
=
zé3 dada por
3 9
z9 3 9
z z
z3 3
z9
C LU
6 9
x 6 y10 3 x 6 · 3 y10 x 3 · 3 y 9 ·y x 2 ·y 3 3 y x 2 y 3 3 y
= = = =
3
z9 3 9
z
9
z3 z3 x 3y 3 3 y x 3y 6 3 y x 3y 6 3 y x 3y 3 3 y x 2y 3 3 y
a. b. c. d. e.
110
z3
z3 z3 z6 z6 z3
O C
N X
Exercícios propostos
SI E 5. Simplifique cada radical dado. Considere que as variáveis x e y são números reais não negativos.
a. x2y3 b.
O
8x5
EN S
= x2 ∙ y2 ∙ y = 22 ∙ 2 ∙ x4 ∙ x = 2 ∙ x2 ∙ 2 ∙ x =
E U
= x2 ∙ y2 ∙ y = xy y = 2x2 2x
D E
A LD
EM IA
4
c.
3
40y7 d. 96x8y9
ST ER
3 3 4
23 ∙ 5 ∙ y6 ∙ y = 2 ∙ y2 ∙ 5 ∙ y = 24 ∙ 2 ∙ 3 ∙ x8 ∙ y8 ∙ y =
3 4
= 2x2 5y 2 ∙ x2 ∙ y2 ∙ 2 ∙ 3 ∙ y =
4
SI AT
= 2x2y2 6y
M
6. Desenvolvendo o cálculo 3
6. Ao resolver uma situação-problema, um aluno precisava determinar o valor de 54. Ele pensou
proposto, temos:
3 3 3 3 3 numa opção para determinar essa raiz: primeiramente, simplificá-la, obtendo um radicando menor.
54 = 33 ∙ 2 = 33 ∙ 2 = 3 2
A simplificação correta desse radical será dada por
a. 6
b. 18
3
c. 2 3
3
d. 3 2
3
e. 3 3
Exercícios de aplicação
1. A figura seguinte mostra um quadrado ABCD, com lado de medida L e diagonal de medida d. O exercício 1 pode ser re-
solvido juntamente com os
D A alunos, com a participação
efetiva de todos. É uma
oportunidade para retomar
o estudo sobre o teorema de
Pitágoras.
O
d
L
C IV
MATEMÁTICA
O S
C L B
C LU
Tomando como referência o triângulo retângulo ABC, faça o que se pede.
a. Mostre que é válida a seguinte igualdade: d = L 2.
111
O C
N X
d² = L² + L² = 2L²
d = 2L² = 2 ∙ L²
SI E
d=L 2
O
EN S
E U
b. Usando a relação obtida no item anterior, calcule a medida da diagonal de um quadrado cujo
lado mede 8 m.
D E
A LD
d= 8∙ 2
d = 8 ∙ 2 = 16 = 4
EM IA
ST ER
2. Com base na fórmula d = L 2, que relaciona a medida L do lado de um quadrado e sua diagonal Aproveitar a ideia do exercí-
SI AT
2 ≈ 1,41
Assim, substituindo 2 por seu valor aproximado, temos:
d=L∙ 2
d ≈ L ∙ 1,41
Multiplicar um valor (L) por 1,41 significa aumentar esse valor em 41%:
O
C IV
CAPÍTULO 3
O S
O lado dessa região quadrada mede 200 metros.
C LU
112
O C
b. Escreva uma situação-problema envolvendo o volume de 8 ∙ 10³ m³ e o cálculo de raiz cúbica. Ela
deve ter como base a ideia inicial. Resolva-a e, depois, compartilhe-a com os colegas e o professor.
N X
Produção do aluno. Sugestão: Outra região foi separada para realizar a pesquisa, porém mergulhadores deverão inves-
SI E tigar não apenas o fundo do oceano, mas também uma região correspondente a um cubo com volume de 8 ∙ 10³ m³.
DSTILWELL/ISTOCKPHOTO
DEBIBISHOP/ISTOCKPHOTO
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
Elementos que lembram a formação de espirais são encontrados na natureza.
C LU
Na Matemática, são estudados vá- 1
1
rios tipos de espiral. Uma das mais 1
113
conhecidas tem como base a forma- 1
O C
z y
ção de triângulos retângulos com w x
pelo menos um de seus catetos me- 1 1
N X
? 1
dindo 1 u. Veja o esquema.
?
SI E
O 1
?
1
EN S
1
1
1
E U
1
1 1
D E
a. Determine a medida de x, y, z e w.
EM IA
(I) x² = 1² + 1² (II) y² = 1² + ( 2 )²
x² = 1 + 1 y² = 1 + 2
x² = 2 y² = 3
ST ER
x= 2 y= 3
SI AT
M
(III) z² = 1² + ( 3 )² (II) w² = 1² + ( 4 )²
z² = 1 + 3 w² = 1 + 4
z² = 4 w² = 5
z= 4 w= 5
b. De acordo com os valores encontrados no exercício anterior, após o cateto de medida w, quais
devem ser as medidas dos próximos 3 catetos na figura dada anteriormente?
De acordo com a regularidade observada, devemos ter as medidas 6 , 7 e 8.
125 ∙ 5 625 25
t= = = =5
5 5 5
O
C IV
Exercícios propostos
CAPÍTULO 3
O S
7. No texto teórico, mostramos um cálculo em que se conclui que a altura h de um triângulo equilátero
C LU
de lado L é dada por h = L 3 . De acordo com essa informação, faça o que se pede.
2
114
a. Lembrando que a área de um triângulo é dada pela metade do produto das medidas da altura e
O C
da base, mostre que a fórmula A = L² 3 determina a área de um triângulo equilátero de lado L.
4
N X
SI E L 3 L 23
b.h L· 2 L 231 L 23
A= = = 2 = · =
O
2 2 2 2 2 4
EN S
E U
D E
A LD
b. Usando uma calculadora, determine com aproximação de duas casas decimais a área de um
triângulo equilátero com lado medindo 12 cm.
EM IA
Exercícios de aplicação
1. Um erro que pode ocorrer na adição de radicais é adicionar os radicandos. Esse fato é um erro por- O exercício 1 procura refor-
que a + b ≠ a + b, o mesmo ocorrendo para outros índices. Como forma de comprovar esse fato, çar uma situação já explora-
da em módulos anteriores.
usando uma calculadora, faça o que se pede em cada item. Destacar esse fato para os
a. Indique o valor de cada raiz seguinte com aproximação de três casas decimais. alunos.
2≈
1,414 3≈ 1,732 5≈ 2,236
O
b. Substitua na sentença cada raiz pelo seu valor aproximado. Após efetuar a adição dos valores
C IV
aproximados, complete a lacuna com o sinal = ou ≠.
MATEMÁTICA
2+ 3 ≠ 5
O S
1,414 + 1,732 ≠ 2,236
C LU
3,146 ≠ 2,236
115
O C
2. Efetue as adições e subtrações indicadas em cada item.
N X
a. 6 5 + 7 5 + 9 5 b. −3 7 + 10 7 − 7
SI E
O
(6 + 7 + 9) 5 = (−3 + 10 − 1) 7 =
= 22 5 =6 7
EN S
E U
D E
3 3 3 3 3 3 3
c. 2+8 2−6 2 d. −10 5 − 5 + 2 5 + 7 5
A LD
3 3
(1 + 8 − 6) 2 = (−10 − 1 + 2 + 7) 5 =
EM IA
3 3
=3 2 = −2 5
ST ER
SI AT
Perímetro = 2 + 3 2 + 5 − 2 + 6 2 = 7 + 8 2
O perímetro é de (7 + 8 2) m.
2 + 4 32 · 2 + 5 52 · 2 = – 3 + 2 22 · 3 – 2 32 · 3 =
= 2+4·3 2+5·5 2= =– 3+2·2 3–2·3 3 =
= 2 + 12 2 + 25 2 = =– 3+4 3–6 3 =
= (1 + 12 + 25) 2 = = (–1 + 4 – 6) 3 =
= 38 5 = –3 3
O
C IV
CAPÍTULO 3
3 3 3 3
O S
c.
3 3
5 + 3 40 − 3 5
3
d. − 16 + 4 2 + 54 + 3 2
C LU
3 3 3 3 3 3
5 + 3 23 · 5 – 3 5 = – 23 · 2 + 4 2 + 33 · 2 + 3 2 =
3 3 3 3 3 3 3
116
O C
3 3 3 3
= 5+6 5–3 5= = (–2 + 4 + 3 + 3) 2 =
3 3
= (1 + 6 – 3) 5 = =8 2
N X
3
=4 5
SI E
O
EN S
Sugerimos resolver o exercí- 5. Usando uma calculadora e adotando uma aproximação de uma casa decimal para a raiz, mostre que
cio 5 juntamente com os alu- a sentença seguinte é verdadeira.
E U
9,8 ≠ 13 Verdadeira.
ST ER
Simplificando:
(3 2 – 2) cm
= (1 + 32 ∙ 2 + 1 + 32 ∙ 2 +
+ 3 2 – 2 + 3 2 – 2) cm =
= (1 + 3 2 – 1 + 3 2 + 3 2 –
– 2 + 3 2 – 2) cm = (1 + 18) cm
= (12 2 – 2) cm
Portanto, o valor numérico O valor numérico que indica o perímetro dessa figura, expresso em centímetros, é dado por
que indica o perímetro, em
centímetros, é dado por a. 24 2 − 2
12 2 – 2. b. 12 2 − 2
c. 14 2 − 4
d. 6 2 − 1
e. 10 2
2 2 3 3
7 2–3 2+5 5+6 5= 5 3–9 3+6 2+ 2=
2 3
= 4 2 + 11 5 = –4 3 + 7 2
O
C IV
5 3 3
c. 2+4 2 − 3+ 3 d. 5 +3 5− 5− 3 5
3 2 2 3 2 5 4
MATEMÁTICA
O S
C LU
2 2 12 2 3 3 2 3 10 3 5 20 3 5 43 5 15 3 5
+ + = + =
6 6 6 6 20 20 20 20
3
14 2 3 11 5
117
= =
O C
6 20
N X
SI E
O
Exercícios propostos
EN S
(5 +2 3)m
a. seu perímetro;
ST ER
Perímetro = 5 + 2 3 + 5 + 2 3 + 6 − 2 + 6 − 2 = 10 + 4 3 + 12 − 2 2
SI AT
O perímetro é de (22 + 4 3 − 2 2) m.
M
Exercícios de aplicação
Aproveitar o exercício 1 para 1. Considerando que a relação entre a diagonal d de um quadrado e a medida L de seu lado é dada por
retomar a relação entre dia- d = L 2 e admitindo que certo quadrado tenha a diagonal medindo 20 cm, faça o que se pede.
gonal e lado do quadrado.
No item b, os alunos podem a. Determine, na forma de radical, a medida do lado dessa figura.
aplicar a multiplicação ou a
potência.
20 = L 2
O
20 20
L= = = 10
2 2
C IV
CAPÍTULO 3
O S
O lado mede 10 cm.
C LU
b. Calcule a área desse quadrado.
118
O C
N X
A = 10 · 10 = 100 = 10
SI E
O
EN S
A área é de 10 cm².
E U
No exemplo do exercício 2, 2. A divisão de uma expressão contendo radicais por um número real é realizada de forma semelhante
destacar aos alunos que o
D E
ao cálculo algébrico, na divisão de polinômio por monômio. Cada termo da expressão é dividido
fator que multiplica o ra-
dical será dividido por 6, e
pelo divisor. Veja um exemplo.
A LD
a. 24 3 + 16 5 − 8 8
ST ER
8
SI AT
24 3 16 5 8 8
+ = 3 3+ 2 5 8
8 8 8
M
b. (4 18 + 6 30) ÷ 6
4 18 6 30 18 30
+ =4 +6 = 4 3 +6 5
6 6 6 6
A área é de 45 m².
O
4. Avaliação Nacional 4. Seja A a área do triângulo,
b a medida da base do triân-
C IV
A base do triângulo representado gulo e h a medida da altura
ao lado mede ( 12 + 4) cm, e a me- relativa a essa base. Assim:
MATEMÁTICA
dida da altura relativa a essa base
O S
b·h
é ( 48 + 6) cm. A=
2
C LU
A medida da área desse triângulo,
em cm², é
A=
( 12 + 4) · ( 48 + 6)
a. 84 + 24 3 2
119
O C
b. 48 + 24 3 Como 12 = 2 3 e
18 = 4 3, então:
c. 48 + 28 3
N X
d. 24 + 12 3
SI E A=
(2 )(
3 + 4 · 4 3 + 6 )
e. 24 + 14 3 2
48 +6 24 + 12 3+ 16 3 + 24
A=
O
2
48 + 28 3
A=
EN S
2
A = 24 + 14 3
E U
12 +4
D E
5. Na teoria, mostramos que a potenciação de radicais ocorre de acordo com a seguinte propriedade: O exercício 5 pode ser resol-
A LD
m
Podemos transformar o radical an em uma potência com expoente fracionário e, depois,
aplicar propriedades da potenciação:
( a ) = (a ) = a = a
n p n n·p
SI AT
p ·p
m n m m m
(( aa )) == a( a =) =aa = a
p n·p
m n m n pm n·pn n·p
p ·p
m n m m m
M
( a ) =a = a
p n·p
m n m m n·p
O
C IV
c. ( 7 + 5) ∙ ( 7 – 5) d. (2 + 11) ∙ (2 – 11)
CAPÍTULO 3
O S
( 7)² – ( 5)² = (2)² – 11 =
C LU
=7–5= = 4 – 11 =
=2
= –7
120
O C
N X
SI E
O 7. Um determinado retângulo tem uma área de 10 27 m². Se sua altura mede 2 3 m, qual deve ser a
medida de sua base?
B · 2 3 = 10 27
E U
8. Tendo como referência as medidas da base e da altura do paralelogramo, determine sua área.
ST ER
3
+ 3) cm
SI AT
( 5
3
5 ) cm
M
(2 + 3
A = (2 + 3 5) · ( 5 + 3)
A=2· 5 +2·3+3 5· 5 +3·3 5
A = 2 5 + 6 + 15 + 9 5
A = 21 + 11 5
3 3
5 ∙ 10 ∙ 3 = 150 = 3 ∙ 4 ∙ 6 = 72 =
3 3
= 52 ∙ 6 = 5 6 = 23 ∙ 9 = 2 9
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
c. 3 ∙ ( 3 – 6) d. 5 ∙ (2 5 – 10)
C LU
3∙ 3– 3∙ 6= 5 ∙ 2 5 – 5 ∙ 10 =
121
= 9 – 18 = = 10 – 50 =
O C
= 3 – 32 ∙ 2 = 3 – 3 2 = 10 – 52 ∙ 2 = 10 – 5 2
N X
SI E
10. Efetue as divisões a seguir, simplificando o quociente sempre que possível.
O
EN S
a. 150 150
= 75 = 52 · 3 = 5 3
2 2
E U
400
150 4
=
= 75 80 == 522 ··35 == 54 35
25
D E
270
b. 400 3 400 = 3 54 =
150 80 =
3 3
234·2
3
· 5 == 34 25
55 == 75 = 52 · 3 = 5 3
5
A LD
962
3 270= 3 48 3 =
3
23 33·36·2==233 362
3 400
25 = 54 =
150 = 80 = 24 · 5 = 4 5
5 = 75 = 52 · 3 = 5 3
3 160
962 5 5 5
270
5
270 ==3 4832 =3 23 32·36==22 3 36
c. 3 =
3
3 5
400
2 = 54= = 34·2 = 3 2
150 80 == 522 ··35 == 54 35
3
EM IA
5 5 = 75
160
2 5
5 96 =3 5 32 =3 5 5
2 =2
3 270
5 = 48
400 3 = 23 3 ·36 = 2 3 36
3
2 = 54 = 234·2
· 5 == 34 25
55 = 80 =
ST ER
3 160 5
d. 96 5 96 =3 32 =3
270
5 5
2 =2
3
5 = 48 3 = 23 33·36·2==233 362
3
2
3
25 = 54 =
160
96 =3 5 32 =3 5 325 = 2 3
SI AT
5
3 = 48 = 2 · 6 = 2 6
25
5
e. 160 160 5
5
5 = 32 = 5 25 = 2
5 5
M
e. 184 cm³
Exercícios de aplicação
1. A expressão seguinte foi obtida por um estudante quando calculava a diferença entre as áreas de
dois quadrados em certa unidade de medida.
( 12 + 8 )² – ( 2 + 3 )²
O
C IV
2 2
( 12 )2 + 2· 12 · 8 + ( 8 )2 [( 2 ) + 2 · 2 · 3 + ( 3 )] =
CAPÍTULO 3
O S
= 12 + 2 96 + 8 [ 2+ 2 6 + 3 ] =
C LU
= 20 + 2 42 · 6 [ 5 + 2 6 ] =
= 20 + 2 · 4 6 5 2 6 =
122
= 15 + 8 6 2 6 = 15 + 6 6
O C
N X
A diferença procurada é 15 + 6 6.
SI E
O
2. Considere a seguinte expressão com as variáveis a, b e c:
– b – b2 – 4ac
2a
EN S
E U
3 32 4·2·1 3 9 8 3 1 3 1 4
= = = = = 1
2·2 4 4 4 4
EM IA
ST ER
b. a = –1, b = –3 e c = 4.
SI AT
( 3) ( 3)2 4 · ( 1)· 4 3 9 + 16 3 25 3 5 2
= = = = =1
2 · ( 1) 2 2 2 2
M
3 3
6 + ( 2)² − 2 · 2 · 3 + ( 3)² = 1 + 8 + 8 + 2 + 25 =
3
= 6+2−2 6+3= = 9 + 2 + 27 =
=5− 6 =3+2+3=
=8
O
C IV
MATEMÁTICA
5. Considere a seguinte expressão: ( a + b )² – b( a – b ). Um dos objetivos do exercí-
O S
cio 5 é fazer uma abordagem
Juntamente com um colega, admita que a e b sejam números naturais diferentes entre 1 e 10 e mais lúdica sobre a resolu-
C LU
atribua um valor para cada variável. Cada um da dupla deve escolher valores diferentes para as ção de expressão numérica.
variáveis. Substitua esses valores na expressão dada e resolva-a. Depois, compare com o resultado Destacar que cada um dos
encontrado por seu colega. A calculadora pode ser usada nessa comparação. O desafio é encontrar integrantes da dupla deve
123
escolher um par de núme-
um resultado maior que o resultado encontrado pelo outro.
O C
ros para as variáveis a e b, de
tal forma que, ao resolver a
a= Escolha do aluno ;b= Escolha do aluno
N X
expressão, o resultado final
seja maior que o do colega. A
SI E
O calculadora pode ser usada
para obter uma aproximação
após todas as simplificações.
É necessária a correção indi-
vidual. Após a correção, ve-
rificar quem obteve maior
EN S
Exercícios propostos
ST ER
=3 2+2 2+ 4= = 1+4–5=
= 2–2 =1+4–5=
=0
7. Avaliação Nacional
A expressão 3 (4 + 3) ∙ (4 – 3) é equivalente a
No exercício 7, temos:
13 42 − ( 3)2 16 − 3 13
= = =1
a. 0 b. 1 c. 2 d. 3 e. 4 13 13 13
Exercícios de aplicação
1. Ao racionalizar o denominador de uma fração, sendo ele dado na forma ( a + b ), multiplicamos os
dois termos por seu conjugado, dado por ( a – b ). Qual caso de produto notável tem relação com
essa ideia?
O produto da soma pela diferença de dois termos.
2. Neste capítulo, apresentamos algumas fórmulas utilizadas na Geometria que usam radical. Reto-
O
mando essas fórmulas, faça o que se pede em cada item, racionalizando o denominador quando
necessário.
C IV
a. Na fórmula L = 2, que relaciona a medida d da diagonal de um quadrado com a medida L de seu
lado, isole a variável L, indicando-a em função da medida d.
CAPÍTULO 3
O S
C LU
L 2 =d
d d· 2 d 2
124
L= =
L =
2 2· 2 2
O C
d 2
Portanto, L = .
N X
2
SI E
O
EN S
L 3
=h
A LD
2
2h 2h · 3 2h 3
L= L= =
3 3· 3 3
2h 3 .
Portanto, L =
EM IA
3
ST ER
9 5
a. b.
3 7–2
M
9· 3 9· 3 9· 3 5 · ( 7 + 2)
= = =3 3 =
3· 3 ( 3 )2 3 ( 7 2 )·( 7 + 2 )
5·( 7 + 2 ) 5·( 7 + 2 )
= = =
( 7)
2 2
(2) 7 4
5( 7 + 2 )
=
3
O
3 3 3
I. Dado 52, seu fator racionalizante será 53 - 2 = 51. Afinal:
C IV
3 3 3
52 ∙ 51 = 53 = 5
MATEMÁTICA
O S
4 4 4
II. Dado 6 , seu fator racionalizante será 64-1 = 63. Afinal:
C LU
4 4 4
6 ∙ 63 = 64 = 6
125
O C
Veja que o fator racionalizante faz com que o radical seja eliminado, transformando o denominador
irracional em racional.
N X
Com base nessas informações, faça o que se pede em cada item.
SI E
a. Indique qual é o fator racionalizante de cada radical dado no quadro.
O
3 4
Radical 2 7
3
72
4
53
5
32
EN S
Fator racionalizante 3
22
4
73
3
71
4
51
5
33
E U
b. Com base no quadro anterior, racionalize o denominador em cada fração dada a seguir, simplifi-
D E
1 1· 3 22 3
22 3
22 3 4
• 3 = = =
2 3
2 · 3 22 3
23 2 2
2· 4 73 2 4 73 2 4 73 2 4 343
EM IA
= ==
227 3 4 7
4 34 2 3 34 24
1·7 · 27 27 3
= = =
3
2 ·337212 3723 71 27 3 71 2 3
7·
= 3 3 = = 7
ST ER
2 3 2
2·74 ·737 2 4 773 2 4 773 2 4 343
3 1
• 4 = = =
34 424 1 3 274
7 327 5 23 5 3 4 7
4 344 213
7 · 257
1·3·
== == =
25 · · 725 72 57 27 3571 2 3
34 333 4 12 1 3 43 41
7·
= = = 7
SI AT
3 2 5 3 31
2·74 ·7337 212
12· 43 533 3
77 3 2 4 12773 5 332 4 343
== = = = = 4 5 27
73 · ·2573 332742351 3 23274 53 3 4 7
45 2344 5213 3 4 54 5
1·3·
== == =
7 25 · · 725 72 57 27 3571 2 3
34 333 4 12 1 3 43 41
7·
• = = = 7
M
3
72 3 2 3 1
2·74 ·573373 212
12· 43 533 3
77 3 2 4 12773 5 332 4 343
== = = = = 4 5 27
73 · ·2573 33275423551 3 23274 53 3 4 7
45 2344 5213 3 4 4
1·3·
== = = =
25 · · 725 72 57 27 3571 2 3
34 333 4 12 1 3 43 41
7·
= 3 3 = = 7
3 2 3 1
2·74 ·573373 212
12· 4 53 3
77 3 2 4 12773 5 332 4 343
== 4 5 4 5 = = = = 4 5 27
3 45 244 5 13 3
73 · · 573
3· 374 351 374 53 7
• 4 = 4 4 =
35 1
53 4 33 4 1 1
5
7· 7 · 5 3 1
5
7 7 7 7
= 3 3 = = 37
3 2 5 3 31
7 · 37
12· 1275 33 12 7 5 33
= = = 4 5 27
5 24 5 1 3
3 54 351 3 4 53
5
3·3 · 53
= 4 4 =
4 3 4 1
5 · 5 5 5
12 12· 5 33 125 33 12 5 33
• 5 = = = 4 5 27
32 5 2 5
3 · 3 3 5
35 3
((242) 2 )= 22223·
2 3 = 4· 2 =
3= 2 3= 4 6 6 d. I e II.
11· 3 3 2
1
((2Incorreta.
24 32 ) = 4· 2
1
2 = e. I e III.
III. ) = 22 3· 3= 2 3= 4 6 III. (24) 3 =2 3
1 1
4·
(2 )
4 2
=2 2
= 22 = 4
O
Exercícios propostos
C IV
6. Aplique a racionalização de denominador na expressão de cada item.
CAPÍTULO 3
O S
7 2
a. b.
2 6 + 2
C LU
126
7· 2 14 14 2· ( 6 2)
O C
= = =
2· 2 ( 2 )2 2 ( 6 + 2 )· ( 6 2)
N X
2 ·( 6 2 ) 2 ·( 6 2)
= = =
2
( 6) ( 2 )
2
6 2
SI E
O
=
2 ·( 6 2) = 6 2
4 2
EN S
E U
12 3
c. d.
D E
2 6 7– 5
A LD
12 · 6
=
12 6
=
12 6
=
12 6
= 6 3 ·( 7 + 5 )
2 6 · 6 2 ( 6 )2 2·6 12 =
( 7 5 )· ( 7 + 5 )
EM IA
3 ·( 7 + 5 ) 21 + 15
= = =
2
( 7) ( 5)
2
7 5
ST ER
21 + 15
=
2
SI AT
nalizamos o denominador,
multiplicando os termos da Calculando a razão entre as medidas de dois lados de um polígono, um estudante chegou à expressão
fração por 3 – 5. 4 . Evitando realizar divisão com número irracional, ele procurou racionalizar o denominador
4 (3 5)
=
3+ 5
(3 + 5) (3 5) dessa fração. Se desenvolver corretamente seu cálculo, deverá obter a expressão
4 (3 5)
= =
a. 5
32 ( 5 )2
2
4 (3 5) b. 3 – 5
= =
9 5
4 (3 5) c. 3 + 5
= =
4 3– 5
=3– 5 d. –
4
e. 4 ∙ (3 – 5)
O
3
b. –27: É um número real negativo.
C IV
2
c. –25: Não é um número real.
MATEMÁTICA
O S
Módulos 25 e 26
C LU
3
2. Assinale com um X a raiz equivalente à potência 2 4 .
127
O C
4 2 4 3
32 34 23 24
N X
X
Módulo 27
SI E
3. Complete corretamente cada esquema de cálculo que mostra a simplificação do radical dado.
O
EN S
2 2 2 2 2
a. 98 =
2
7 ∙ 2 =2 7 ∙ 2= 7 ∙ 2
E U
3 3 3 3 3 3 3 3
b. 1 000 = 2 ∙ 5 = 2 ∙ 5 = 2 ∙ 5 = 10
D E
A LD
Módulos 32 e 33
4. Ligue com um traço o cálculo com o resultado correspondente.
EM IA
5∙ 2 10
ST ER
( 10)² 10
SI AT
Módulo 36
5. Racionalize o denominador na fração dada em cada item.
M
5· 3 5 3 5 3
a. 5 = = 5 2 = 5
53 5 ·
3
= 3· 3 =
3·
3 2= 3 (( ))
3
=
3· +
3· 5 + 2 =
3· +
3 · 52 +
(( )) ((
)) = 33·· (( 2 5
+
+ 2
)) = 33·· (( 5
+
+ 2
)) = +
b. 5 3 2 = 5 2 · ( )( )) (( )) (( )) =
2
+ = = = 5 + 2
( )(
2 2
5 2 5 2 · 5 + 2 5 2 3
5 2
O S
RADICIAÇÃO
C LU
128
O C
N X
SI E
O
Propriedades Simplificação
da radiciação de radicais
EN S
E U
D E
Operações e
A LD
expressões com
radicais
EM IA
ST ER
Racionalização Situações-problema
de denominador com radicais
SI AT
M
OPOSIÇÃO
3
O
C IV
O S
C LU
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
minha convivência mais estreita ora com um, ora com outro.
A consciência nos incita a agir para sair da imobilidade, mas tam-
bém a só agir por uma finalidade capaz de nos satisfazer plena-
SI AT
ela acresce o que somos, nos permite brilhar no mundo para além
dos limites do corpo e nos dá uma espécie de posse espiritual do
Universo – e imperfeição – visto que, ao mesmo tempo, ela é feita
de idgnorância, de erro e de desejo. A consciência é uma transição
entre a vida do corpo e a vida do espírito. É um perigo, visto que
pode ser ultrapassado por ela. É uma interrogação perpétua, uma
hesitação que não para de nos dar insegurança em nossa vida
cotidiana; e, no entanto, é uma luz que nos guia para a segurança
de uma vida sobrenatural.”
Louis Lavelle
O
LÍNGUA MATEMÁTICA
C IV
PORTUGUESA
Segmentos
Variação linguística, proporcionais,
O S
crase, regência nominal, semelhança de
complemento nominal, triângulos e
C LU
gênero palestra e teorema de Tales
produção de texto
CS HI LP CS HI
EDUCAÇÃO FÍSICA
O C
FÍSICA
Vetores e leis de Newton
N X
Condicionamento físico
SI E
HI
O
BI MA QI HI
EN S
E U
Oposição
CS HI MA LP MA BI HI
EM IA
ST ER
CIÊNCIAS
SOCIAIS BIOLOGIA
SI AT
AR GEOGRAFIA HISTÓRIA
LP GE HI
Europa: economia,
Crise do capitalismo,
industrialização e
entreguerras e regimes
desenvolvimento
totalitários
tecnológico
HI CS LP LP AR GE
C LU
O C TE
EN S
MÁ
PÁG.
E U
66 CAPÍTULO 4
D E
Segmentos proporcionais
A LD
100 CAPÍTULO 5
Triângulos semelhantes
EM IA
118 CAPÍTULO 6
ST ER
Teorema de Tales
TICA
SI AT
M
4 SEGMENTOS
PROPORCIONAIS
O
C IV
MATEMÁTICA
OBJETIVOS DO GRUPO
O S
C LU
• Reconhecer segmentos
proporcionais.
• Identificar rotação,
66
O C
reflexão e translação de
figuras no plano.
N X
• Aplicar conceitos
sobre segmentos
SI E
proporcionais no estudo
da semelhança.
O
• Construir polígonos
homotéticos.
EN S
• Reconhecer as condições
necessárias e suficientes
E U
• Saber utilizar
a propriedade
A LD
fundamental da
semelhança.
• Ler, interpretar e resolver
situações-problema
EM IA
envolvendo segmentos
proporcionais e
semelhanças.
ST ER
• Demonstrar relações
simples entre os ângulos
formados por retas
SI AT
Tales.
• Ler, interpretar e
resolver situações-
-problema envolvendo
triângulos semelhantes
e o teorema de Tales.
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
67
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
segmentos iguais de medida u, com o ponto B pertencente a esse segmento.
C IV
CAPÍTULO 4
A B C
O S
U
C LU
De acordo com essa ideia inicial, temos:
68
O C
• med( AB ) = 3 u
N X
• med( BC ) = 4 u
SI E
O • med( AC ) = 7 u
Com isso, podemos estabelecer a razão entre suas medidas, tomadas em
uma mesma unidade. Observe alguns exemplos.
EN S
AB 3 u 3
= =
BC 4 u 4
E U
ou
BC 4 u 4
D E
= =
AB 3 u 3
A LD
ou
AC 7 u 7
= =
BC 4 u 4
EM IA
ST ER
A 5 cm B
2 cm
D C
BC 2 cm 2 AB 5 cm 5
= = ou = =
AB 5 cm 5 BC 2 cm 2
4 cm
A B
5 cm
O
C D
C IV
8 cm
E F
MATEMÁTICA
10 cm
O S
G H
C LU
De acordo com a medida de cada um dos segmentos, temos:
69
O C
AB 4 cm 4
= =
N X
CD 5 cm 5
=
SI E
EF 8 cm 8
= =
4
GH 10 cm 10 5
O
Logo, se as razões são iguais, temos que os segmentos AB, CD, EF e GH são,
EN S
AB EF
=
A LD
CD GH
A 5 cm B E 10 cm F
SI AT
4 cm
M
8 cm
D C
H G
A razão entre largura e comprimento em cada
um dos dois retângulos é igual, isto é, 4 para 5.
O
A C
C IV
CAPÍTULO 4
O S
3 cm 3 cm
C LU
D
70
O C
Há, nessa figura, pares de segmentos que têm a mesma medida. É um
N X
erro relativamente comum afirmar que os segmentos AB e BC são iguais,
SI E
O
pois, embora tenham a mesma medida, eles não estão na mesma posição
do plano. Dizemos, então, que são congruentes, que corresponde a dizer
“mesma medida”. A razão entre esses dois segmentos é 1.
EN S
a seguir.
A LD
2 cm 2 cm
M
A C
3 cm 3 cm
y y
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
0 0
x x
71
O C
Temos aqui, no plano cartesiano, uma reflexão da
N X
Nesse exemplo, a figura é transladada horizontal-
figura em relação à reta r. Observe que ela fica in-
SI E mente, como se tivesse apenas deslizado no plano.
vertida.
O
ROTAÇÃO EM TORNO DE UM PONTO REFLEXÃO COM DESLIZAMENTO
EN S
E U
y y
D E
A LD
180°
EM IA
O r
ST ER
0 0
SI AT
x x
M
O
C IV
60°
0
CAPÍTULO 4
O S
C LU
72
O C
EXPLORE MAIS
Com isso, chegamos aos triângulos congruentes dados na seguinte posi-
N X
Um pouco de simetria
ção do plano:
SI E
Casos de simetria estão pre-
sentes em muitas situações
de nosso cotidiano. Acesse
O
o link e descubra algumas
delas.
EN S
Disponível em:
<coc.pear.sn/TtEPV4g>.
E U
D E
A LD
GRUPO TEMÁTICO
EM IA
Simetria e espelho
ST ER
De todos os tipos de simetria que existem, a de reflexão é a que melhor se associa com a imagem
refletida em um espelho. Nesse tipo de situação, o objeto a ser refletido no espelho plano tem a
mesma imagem que seu reflexo na superfície espelhada.
SI AT
Entretanto, as duas imagens são opostas em relação à superfície do espelho, ficando invertidas.
Assim, se uma pessoa levanta seu
DVULIKAIA/ISTOCK
SEMELHANÇA
Desde que a televisão foi inventada, muitos modelos de aparelhos foram
lançados no mercado, mas houve um momento em que a mudança foi mais
marcante, passando do modelo conhecido como televisão de tubo para o de
tela plana.
Ocorre que as formas retangulares nesses dois modelos de televisão não
O
são semelhantes. Veja a seguir a diferença de imagens exibidas em dois
C IV
modelos.
MATEMÁTICA
O S
NAUMOID/ISTOCK
TURK_STOCK_PHOTOGRAPHER/ISTOCK
C LU
73
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
Modelo de TV de tubo.
quadrado. Por essa razão, ao exibir a mesma imagem nesse formato de tela,
há uma perda nas duas laterais, em que parte do jogador não aparece, assim
ST ER
como parte do gol. Essa situação ocorre, pois a forma retangular nos dois
aparelhos não indica que sejam retângulos semelhantes. Esclarecer que, para que dois
SI AT
A semelhança de retângulos ocorre quando as medidas dos lados cor- polígonos sejam semelhantes, é
necessário que ocorram as duas
respondentes são proporcionais. Nas imagens dos aparelhos de televisão, condições apresentadas. Assim, os
alunos devem observar com aten-
embora a altura da tela seja a mesma (a razão entre as duas medidas, nesse
M
TURK_STOCK_PHOTOGRAPHER/ISTOCK
O
C IV
CAPÍTULO 4
O S
C LU
74
O C
N X
Os ângulos correspondentes são congruentes, e a razão entre as medidas
SI E da altura da tela em cada modelo é igual à razão entre as medidas dos com-
primentos correspondentes. De forma prática, com exemplos numéricos,
observe os dois retângulos.
O
EN S
A 3 cm B E 6 cm F
E U
2 cm
D E
A LD
D C 4 cm
EM IA
H G
ST ER
B̂ = F
F̂ = 90°
Ĉ = G
Ĝ = 90°
M
D̂ = H
Ĥ = 90°
3 2
• lados correspondentes proporcionais: =
6 4
AB BC CD DA 1
De maneira geral, ainda temos: = = = =
EF FG GH HE 2
1
Dizemos que é a razão de semelhança. Geralmente, indicamos a ra-
2
1
zão de semelhança com a letra k. Assim, nesse caso, temos k = .
2
O
noção de movimento.
C IV
PESHKOV/ISTOCK
MATEMÁTICA
O S
C LU
75
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
ocorre por meio de uma técnica conhecida como homotetia. Nas amplia-
ções feitas com recursos de programas de computador, a imagem é amplia-
ST ER
COKADA/ISTOCK
M
Dizemos que duas figuras semelhantes são homotéticas quando estão dispos-
tas de forma que seus lados correspondentes sejam paralelos. Como exemplo,
temos:
O
A’ B’
C IV
CAPÍTULO 4
O S
A B
C LU
76
O C
N X
SI E
O D C D’ C’
A’
E U
A B
D E
A LD
D’ B’
D C
EM IA
ST ER
SI AT
EXPLORE MAIS
C’
Projetor caseiro
M
O
OP’
zão k, então =k .
OP
C IV
MATEMÁTICA
Exemplos
O S
I. Para k = 2 (k > 0)
C LU
O P P’
77
O C
N X
2 · (OP)
SI E
OP’= 2 · OP
O
II. Para k = –2 (k < 0)
EN S
E U
P’ O P
D E
–2 · (OP)
A LD
OP’ = (–2) · OP
EM IA
III. Para k = –1
ST ER
P’ O P
SI AT
–1 · (OP)
M
IV. Para k = 1
O P P’
1 · (OP)
OP’
V. Para os casos vistos anteriormente, verifica-se que =k .
OP
Exemplo 1
Construir a figura homotética do triângulo ABC com razão de semelhan-
O
ça k = 2.
C IV
C
CAPÍTULO 4
O S
C LU
B
78
O C
N X
A
SI E
O
Tomar um ponto O qualquer (centro de homotetia), preferencialmente
externo ao triângulo.
A partir de O, traçar as semirretas OA , OB e OC . Depois, com o compas-
EN S
C’
EM IA
ST ER
C
SI AT
O B
M
B’
A’
O
B
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
A
79
O C
Tomar um ponto O qualquer (centro de homotetia), preferencialmente
N X
externo ao triângulo.
A partir de O, traçar as semirretas AO , BO e CO. Depois, com o compasso,
SI E 1
partindo de O, marcamos o ponto A’, tal que A’O = − · OA. Para isso, é neces-
O
2
sário determinar o ponto médio de OA. Essa construção pode ser feita por
EN S
C
A LD
A’
O
EM IA
B’ B
ST ER
C’
SI AT
Observações
De maneira geral, temos:
• homotetia direta (k > 0):
• se k > 1, a figura é ampliada;
• se 0 < k < 1, a figura é reduzida.
• homotetia inversa (k < 0):
• se k < –1, a figura é ampliada.
• se –1 < k < 0, a figura é reduzida.
Exercícios de aplicação
No item a do exercício 1, des- 1. Paula e Ricardo moram na mesma rua. Eles são colegas de turma no colégio que também fica na
tacar que a menor distância rua onde moram. No esquema seguinte, a reta PR representa a rua, sendo P o ponto em que Paula
é dada em linha reta, sendo
esta a distância procurada.
mora, R o local em que Ricardo mora e Q a localização do colégio.
350 m 490 m
O
P Q R
C IV
a. Determine a distância entre as casas de Paula e Ricardo.
CAPÍTULO 4
O S
PR = 350 m + 490 m = 840 m
C LU
80
O C
N X
A distância é de 840 metros.
SI E
O b. Escreva uma fração irredutível que indique a razão, nessa ordem, entre os segmentos:
• PQ e QR
EN S
PQ 350 m 5
= =
QR 490 m 7
E U
D E
A LD
• PQ e PR
PQ 350 m 5
= =
EM IA
PR 840 m 12
ST ER
• QR e PR
SI AT
QR 490 m 7
M
= =
PR 840 m 12
No exercício 2, sugerir aos 2. Por meio de uma construção geométrica com régua e compasso, determina-se o ponto médio M de
alunos que façam um esboço um segmento AB. Com isso, qual número inteiro expressa a razão entre os segmentos AM e MB?
para visualizar o problema.
Sendo M o ponto médio de AM , temos que AM ≅ MB . Logo, a razão entre os dois segmentos será dada pelo número 1.
2m
3m
B 5m C
O
Determine, na ordem dada, a razão entre os segmentos:
a. AB e BC c. AB e CD
C IV
MATEMÁTICA
O S
2 2
C LU
5 3
81
O C
b. BC e CD d. CD e BC
N X
É importante que os alunos
SI E
5 3
observem o fato de que,
em uma razão entre dois
3 segmentos, consideramos
O
5
unidades de medida iguais.
Explorar essa ideia no exer-
EN S
cício 4.
E U
4. Marina disse que a razão entre um segmento AB, de medida 7 cm, e outro segmento CD, de medi-
7
da 20 mm, era de . Marina está certa? Explique sua resposta.
D E
20
A LD
Marina não está certa. Em uma razão entre dois segmentos, as medidas devem ser dadas em uma mesma unidade. Assim,
7
como 20 mm = 2 cm, temos que a razão entre os segmentos AB e CD é de .
2
EM IA
ST ER
5. Avaliação Nacional
Na figura, o segmento AC indica uma vareta que será usada na confecção de uma pipa. Deseja-se marcar um
ponto B, tal que AB = 12 cm e BC = 18 cm.
SI AT
A 12 cm B 18 cm C
M
De acordo com os pontos e as medidas dados, deve-se concluir que a razão entre os segmentos AB e AC , nessa
ordem, será
2 5. Do exposto, temos AC = 12 cm + 18 cm = 30 cm. Assim:
a.
3 AB 12 2
= =
5 AC 30 5
b.
2
3
c.
5
2
d.
5
3
e.
10
1 cm
E F
2 cm
G H
3 cm
I J
x cm
O
K L
C IV
Determine o valor de x na medida do segmento KL.
CAPÍTULO 4
O S
1 3
=
C LU
2 x
x =2⋅3
x =6
82
O C
N X
SI E A medida procurada é de 6 cm.
7. O esquema mostra três pontos colineares. Eles indicam a localização de antenas que serão instala-
O
Aproveitar o exercício 7 para
retomar o uso do sistema de das em uma rodovia retilínea. Sabe-se que a distância entre as antenas nos pontos M e N deve ser
equações de 1o grau, estu-
EN S
y
A LD
Calcule a distância x entre as antenas instaladas nos pontos N e O e também a distância y entre as
antenas instaladas nos pontos M e O.
EM IA
y = 8 + x
x 5
=
y 9
Resolvendo o sistema pelo método da substituição, temos:
SI AT
y = 8 + x
y = 8 + x........(I)
x 5 ⇒
= 9x = 5y..........(II)
y 9
M
DRAGONIMAGES/ISTOCK
tangular. De acordo com seu projeto, o terreno deverá ter o comprimento de
42 metros. Além disso, a razão entre as medidas de largura e comprimento
6
deve ser, nessa ordem, . Qual deve ser a medida da largura desse terreno?
7
O
7x = 252
x = 36
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
83
O C
A largura deverá ser de 36 m.
N X
9. Qual deve ser a razão entre dois segmentos quaisquer que formam os lados de um quadrado?
SI E
A razão é 1.
diagonal de um quadrado.
É possível, também, aplicar
E U
anteriores, do capítulo 3.
Verificar se estão desenvol-
vendo com segurança esse
tipo de cálculo. Convém res-
saltar que a razão é válida
EM IA
em qualquer quadrado.
ST ER
A raiz é 2 m.
b. Escreva a razão entre a medida do lado do quadrado e a de sua diagonal, racionalizando o deno-
SI AT
1 1⋅ 2 2
= =
2 2⋅ 2 2
A razão pedida é 2 .
2
36 cm 36 4
= =
45 cm 45 5
O
C IV
CAPÍTULO 4
O S
4
C LU
A fração que indicará a razão é .
5
12. Em certa gráfica, um cliente encomendou um tipo de cartão feito de papel na forma retangular.
84
O C
O comprimento desse retângulo deve ser de 80 mm, e a razão entre essa medida e a medida da
5
largura, nessa ordem, é de . Qual deve ser a largura desse cartão?
N X
2
SI E
O
Sendo x a medida da largura, temos:
80 5
=
x 2
5x = 2 ⋅ 80
EN S
5x = 160
E U
x = 32
D E
A LD
No exercício 13, a equação 13. Os segmentos AB, CD, EF e GH são, nessa ordem, proporcionais. Sabendo disso e com base nas
resultante é uma equação medidas indicadas, determine o valor numérico da medida x.
EM IA
encontrada em estudos A B
anteriores sobre a aplicação x cm
do teorema de Pitágoras.
C D
x cm
SI AT
E F
4 cm
G H
M
1 x
=
x 4
x = 1⋅ 4
2
x 2 = 4 (x > 0)
x =2
O valor numérico de x é 2.
15. Nos retângulos ABCD e EFGH a seguir, as medidas dos lados do retângulo ABCD são proporcionais No exercício 15, não é neces-
às medidas dos lados correspondentes do retângulo EFGH. Nessas condições, determine a medida sário o uso da expressão fi-
do segmento EH . guras semelhantes, uma vez
O
que ainda falaremos sobre
A 5 cm B E 6 cm F esse assunto. No entanto, é
C IV
possível aplicar o conceito
de segmentos proporcio-
nais em figuras planas. As-
MATEMÁTICA
O S
sim que definirmos figuras
semelhantes, esse conceito
C LU
poderá ser mais facilmente
12 cm compreendido.
x cm
85
O C
N X
D C
SI E
O
H G
EN S
5 12
=
6 x
E U
5x = 6 ⋅ 12
72
x=
5
D E
x = 14,4
A LD
EM IA
7
e comprimento. Se o menor lado desse retângulo deve medir 56 metros, qual deve ser a medida do
maior lado desse terreno?
M
a. 32 m b. 94 m c. 97 m d. 98 m e. 112 m
4
Sendo a razão entre as medidas do menor e do maior lado do retângulo, 56 m a medida do menor lado, e x a
7
medida do maior lado, temos:
4 56
=
7 x
4x = 7 ⋅ 56
4x = 392
x = 98
Portanto, o maior lado deve medir 98 m.
Exercícios de aplicação
1. O giro de um dos ponteiros de um relógio sugere um
GLDBURGER/ISTOCK
dos tipos de movimento mostrados no texto teórico.
Sobre essa ideia, responda ao que se pede.
a. Qual movimento é sugerido?
Movimento de rotação em torno de um ponto.
O
b. Considere que o ponteiro dos minutos aponte para o
C IV
número 2. Após ser aplicada uma rotação de 60° no sen-
tido horário, quantos minutos esse ponteiro indicará?
CAPÍTULO 4
O S
C LU
360° ÷ 12 = 30°
Cada grupo de 5 minutos corresponde ao giro de 30°. Sendo 60°, temos 10 minutos. Como o ponteiro já estava
86
O C
apontando para o 2 (10 min), temos a marcação de 20 min.
N X
SI E
O
O ponteiro indicará 20 minutos.
2. Considerando a reta r como eixo de simetria, aplique o movimento de reflexão em torno dessa reta
e construa uma figura congruente à figura dada em cada item.
EN S
a.
E U
D E
A LD
EM IA
b.
ST ER
SI AT
região quadriculada.
a. Deslocar a figura oito quadradinhos para a direita.
O
C IV
4. OBM
MATEMÁTICA
O S
Juliano colou uma bandeirinha verde em cada engrenagem, como mostra a figura. Considerando que a engre-
nagem da esquerda girou
C LU
um certo ângulo x em um
sentido (horário ou anti-
-horário), a engrenagem da
direita girou o mesmo ân-
87
O C
gulo x no sentido oposto,
portanto a bandeirinha fi-
cou na posição mostrada na
N X
alternativa A.
SI E
O
EN S
As engrenagens são iguais e, quando a da esquerda girou um pouco, sua bandeirinha ficou na posição
E U
indicada com a bandeirinha branca pontilhada. Nessa condição, podemos afirmar que a posição da
bandeirinha na engrenagem da direita é
a. d.
D E
A LD
b. e.
EM IA
5. Reúna-se em grupos de acordo com orientação do professor. Serão quatro grupos e cada um ficará no desenho, fazendo-o com
capricho, para posterior ex-
responsável por construir em uma folha, um exemplo de movimento de acordo com os seguintes posição aos demais grupos.
casos: Cada grupo deverá fixar a folha em um local visível, mas distante dos demais
grupos, escolhendo um representante que ficará junto ao desenho para explicá-lo.
Orientá-lo para que, ao seu comando, os integrantes do grupo (exceto o represen-
1. reflexão segundo uma reta; tante) caminhem até o próximo grupo para observar o exemplo criado por eles e
tentem descobrir qual foi o tipo de movimento sorteado. O representante ficará
2. translação; responsável por verificar se acertaram, ou não, mostrando detalhes da construção
3. rotação em torno de um ponto; e como a realizaram. Após aproximadamente 5 minutos, fazer os grupos rodarem.
Serão, ao todo, três rodadas. Ao final, estando cada conjunto de alunos em seu
4. reflexão com deslizamento. grupo, promover um rápido debate, pedindo-lhes que comentem as impressões
que tiveram, se observaram algum erro de construção, qual construção conside-
raram mais fácil de fazer ou mais criativa.
Ainda seguindo todas as orientações do professor, apresente o exemplo criado por seu grupo, en-
quanto observa os outros três exemplos. Colaborativo
O
E F
b. Considerando o sentido anti-horário, qual a menor medida de ângulo com que a figura deverá
C IV
girar em torno do ponto K para que o ponto E fique posicionado na posição atual do ponto I?
CAPÍTULO 4
O S
7. Utilize materiais de desenho, como transferidor, régua e compasso, e construa o triângulo obtido
C LU
No exercício 7, permitir que
os alunos tentem fazer a ao girar o triângulo ABC 90° no sentido horário em torno do vértice B.
construção. Se necessário,
mostrar na lousa algumas
88
O C
dicas, podendo usar com-
passo ou transferidor para C
obter as perpendiculares.
N X
Uma possibilidade de cons-
trução é traçar as perpendi-
SI E
culares dos segmentos CB
e AB no ponto B, transpor-
tando com o compasso a
O
medida desses segmentos.
Depois, as duas extremida-
EN S
do o triângulo. A discussão
sobre essa construção pode
ser muito rica, com a partici- A B
D E
Exercícios propostos
EM IA
A 252°
B
O
M
B
72°
b. e.
O
A
180°
c.
RALF GEITHE/ISTOCK
da Geometria espacial podem sofrer transformações isométricas.
Considere, por exemplo, uma ficha em um fichário de gaveta.
Ao abrir essa gaveta, que tipo de movimento isométrico a ficha sofre?
Translação.
O
No exercício 9, apesar de
o estudo sobre isometria,
C IV
neste momento, focalizar as
figuras planas, entendemos
MATEMÁTICA
que é importante o aluno
10. Considerando o triângulo ABC no plano cartesiano, faça o que se pede.
O S
pensar também de forma
espacial, ainda que por meio
C LU
y de exemplos.
89
O C
C’ C
3
N X
SI E
B’
O
2
B
1
EN S
A’ A
E U
–4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5 x
D E
C’1
–1
A LD
–2 B’1
EM IA
–3
A’1
ST ER
–4
SI AT
a. Construa o triângulo simétrico por reflexão ao triângulo ABC em relação ao eixo vertical
y. Determine as coordenadas dos vértices do triângulo formado.
(–1, 1), (–4, 2) e (–2, 3)
M
b. Aplique o movimento de translação do triângulo ABC quatro unidades para baixo e iden-
tifique as coordenadas dos vértices do triângulo formado.
(1, –3), (2, –1) e (4, –2)
D1 C1 D C
4
O
C IV
2
CAPÍTULO 4
O S
1
A1 B1 A B
C LU
–5 –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 5 6 x
90
O C
B” A” A’ B’
–1
N X
SI E
O –2
–3
EN S
E U
–4
C” D” D’ C’
D E
–5
A LD
a. Construa, em relação ao quadrilátero ABCD, o quadrilátero simétrico por translação seis unidades
para a esquerda. Depois, escreva as coordenadas do quadrilátero construído.
As coordenadas são: (–5, 1), (–2, 1), (–1, 4) e (–4, 4).
EM IA
ST ER
b. Construa o quadrilátero A’B’C’D’ simétrico por reflexão ao quadrilátero ABCD em relação ao eixo
SI AT
horizontal. Feito isso, construa outro quadrilátero por reflexão ao quadrilátero A’B’C’D’ em rela-
ção ao eixo vertical. Depois, escreva as coordenadas deste último quadrilátero construído.
As coordenadas são: (–1, –1), (–4, –1), (–5, –4) e (–2, –4).
M
Na correção, pedir aos alunos 12. Cite três situações do cotidiano que sugerem o movimento de translação.
que comentem os exemplos
indicados no exercício 12, Sugestão: Um elevador em movimento, uma peça sobre uma esteira de linha de produção e um vagão de trem em
possibilitando uma correção
movimento.
individual, além de observa-
rem as diversas possibilida-
des de exemplo.
Exercícios de aplicação
1. Em cada item seguinte, as medidas dos lados são dadas em metros. Verifique se os dois hexágonos No exercício 1, apenas o
são semelhantes, justificando. Caso sejam semelhantes, indique a razão de semelhança do menor visual das figuras já indica
a ideia intuitiva de seme-
para o maior.
lhança. Entretanto, a ideia,
a. neste momento, é reforçar
J as definições mostradas no
K 2 texto teórico, sendo muito
O
importante a justificativa
120° 120° em cada item.
C IV
2 2
MATEMÁTICA
O S
E 1 D
L 120° 120° I
C LU
1 120° 120°
1
F 120° 120° C 2 2
91
O C
1 120° 120° 1 120° 120°
N X
A 1 B G 2 H
SI E
São semelhantes, pois os ângulos correspondentes são congruentes, e os lados correspondentes são proporcionais.
1
A razão de semelhança é .
O
2
EN S
E U
b.
K 3 J
D E
120° 120°
A LD
2 2
E 1 D
EM IA
L 120° 120° I
1 120° 120° 1
ST ER
F 120° 120° C 2 2
1 1 120°
120° 120° 120°
SI AT
A 1 B G 3 H
Não são semelhantes, pois os lados correspondentes não são todos proporcionais.
M
2. Se dois pentágonos regulares forem semelhantes, qual deverá ser a razão k de semelhança caso
sejam também congruentes?
A razão de semelhança deverá ser k = 1.
6 cm
O
D C
C IV
No exercício 4, é importante 4. Leia com atenção cada item, justificando-o.
CAPÍTULO 4
O S
que os alunos observem que
nem sempre as figuras indi-
a. O losango é um quadrilátero com lados congruentes. Por essa razão, dois losangos quaisquer
sempre serão congruentes?
C LU
cadas serão semelhantes,
mas é possível que ocorra Não se pode afirmar que dois losangos serão sempre semelhantes entre si, pois os ângulos correspondentes de dois
semelhança entre elas. Ob-
servar a resolução indicada, losangos nem sempre serão congruentes.
92
O C
destacando esse fato para
os alunos. b. Qualquer retângulo possui sempre ângulos internos congruentes. Por essa razão, dois retângulos
quaisquer sempre serão congruentes?
N X
Não se pode afirmar que dois retângulos serão sempre semelhantes entre si, pois os lados correspondentes de dois
SI E
O
retângulos nem sempre serão proporcionais.
proporção entre as medidas dos lados. Então, se a largura do painel for de 3 m, quantos metros terá
o comprimento desse painel?
E U
PEOPLEIMAGES/ISTOCK
Sendo x a medida procurada, temos:
D E
10 3
=
A LD
15 x
10x = 3 ⋅ 15
10x = 45
x = 4,5
EM IA
ST ER
4
5
· 16 = 20
4 8 cm 16 cm
5
· 20 = 25
4
20 cm
5
Para isso, deverá utilizar uma razão de semelhança k = . Feito isso, as medidas dos lados do novo
4
triângulo serão de
a. 12 cm, 24 cm e 20 cm. d. 12 cm, 24 cm e 28 cm.
b. 10 cm, 26 cm e 22 cm. e. 10 cm, 20 cm e 25 cm.
c. 10 cm, 16 cm e 25 cm.
12 2
=
18 3
O
2
A razão pedida é .
C IV
3
b. do lado maior, em relação ao menor.
MATEMÁTICA
O S
18 3
C LU
=
12 2
93
O C
N X
3
A razão pedida é .
2
SI E
8. O perímetro de um triângulo equilátero é de 36 cm. Outro triângulo equilátero tem o lado medindo
8 cm. Escreva, na forma de fração irredutível, a razão entre as medidas dos lados do triângulo me-
O
nor em relação ao triângulo maior.
EN S
8 2
Assim: =
12 3
D E
A LD
2
A razão pedida é .
3
Exercícios propostos
EM IA
9. Os triângulos ABC e DEF são semelhantes. O lado BC é correspondente ao lado EF, da mesma
ST ER
C D 6 E
2,24 1,41
x
M
A 3 B y
x 6
= ⇒ x = 2,82
1,41 3
y 6
= ⇒ y = 4,48
2,24 3
A 50
C 80 D 78
B 100
65
O
100 60
70
C IV
CAPÍTULO 4
O S
C LU
94
O C
São semelhantes os retângulos A e D. A razão de semelhança do maior para o menor é de:
N X
60 6
= = 1,2
50 5
SI E
O 78
65
= 1,2
EN S
E U
6
A razão pedida é ou 1,2.
5
D E
12 cm
EM IA
ST ER
16 cm
SI AT
M
Com esse programa, ele editou a figura, diminuindo seus lados proporcionalmente, de modo que o
menor lado passou a medir 3 cm.
É correto afirmar que a medida do maior lado editado é
a. 1 cm 11. Seguindo a proporção nos dois retângulos, temos:
b. 2 cm Lado maiororiginal
=
Lado menororiginal
⇒
16 12
=
Lado maioreditado Lado menoreditado x 3
c. 3 cm
d. 4 cm x = 4 cm
Portanto, o lado maior da superfície retangular editada é de 4 cm.
e. 5 cm
Exercícios de aplicação
As atividades que envolvem
1. No texto teórico, destacamos que, em um cinema, o projetor utiliza um princípio semelhante ao da construção de figuras homo-
homotetia para projetar uma imagem, de forma ampliada, na tela. téticas requerem paciência e
destreza no uso do material.
Nesse sentido, apesar de
DRX/DREAMSTIME
ICENINEPHOTO/ISTOCK
existir um número mais redu-
zido de atividades para estes
módulos, recomendamos
O
um tempo maior, em sala,
para sua execução. Caso seja
possível, pode-se ampliar o
C IV
estudo, com novos polígonos
aplicados em folha separada.
MATEMÁTICA
Sugerimos trabalhar em du-
O S
plas, permitindo que os alu-
nos consultem o texto teórico
C LU
e compartilhem o aprendiza-
do. Pedir a eles que providen-
ciem régua e compasso para
esta aula.
95
O C
No exercício 1, retomamos
a ideia mostrada no texto
Fotograma
N X
teórico sobre a projeção de
um filme em uma tela, exem-
SI E
Nesse sentido, considere um fotograma (imagem impressa em um filme cinematográfico) no pro- plificando uma situação prá-
tica que usa o conceito de
jetor, que tenha dimensões aproximadas de 11 mm × 8 mm. Caso essa imagem seja projetada na homotetia. Desenvolver com
tela com medidas de 3,63 m × 2,64 m, qual será a razão de semelhança da imagem do fotograma os alunos um trabalho sobre
O
para a imagem projetada? a criação de um “teatro de
sombras”, que segue princí-
EN S
330
Portuguesa/Literatura, pro-
por aos alunos o desenvolvi-
2. Considerando o ponto D como centro de homotetia, amplie o triângulo ABC aplicando razão k = 2. mento de um roteiro para o
ST ER
teatro.
C’
SI AT
C
M
A B
A’ B’
C
D
B’ A’
B
O
A
D’
O
C IV
C’
CAPÍTULO 4
O S
A’
O
C LU
B’
C
96
O C
D D’
N X
A B
C’
SI E
O
EN S
0<k<1
O exercício 5 envolve razão 5. Construa um quadrilátero A’B’C’D’ que seja homotético de ABCD em relação ao centro de homotetia
1 1
EM IA
D
SI AT
B
M
O A’
B’ D’
C’
O
c. k = –3: Homotetia inversa com ampliação
Homotetia direta com ampliação
C IV
d. k = 4:
1
MATEMÁTICA
7. O triângulo A’B’C’ é homotético do triângulo ABC. A razão de semelhança aplicada foi k = , e o Acompanhar com atenção
O S
2 a resolução do exercício
centro de homotetia é o ponto D. Com base nessa informação, construa o triângulo ABC. 7 e verificar se os alunos
C LU
fizeram, de forma equivo-
cada, o raciocínio inverso,
B aplicando a razão dada no
97
triângulo homotético A’B’C’,
O C
B’ reduzindo-o.
N X
D A’ A
SI E C’
C
O
EN S
homotetia no vértice A.
D E
D’ C’
A LD
C
EM IA
D
ST ER
SI AT
A A’ B B’
9. Construa a figura homotética do triângulo equilátero ABC, com centro de homotetia O e razão de
M
semelhança k = –2.
B’ C
A’
A B
C’
O
largura e o comprimento, nessa ordem, é .
3
C IV
2. Um desenhista traçou três segmentos: AB = 3 cm, CD = 4 cm e EF = 9 cm. Ele precisa traçar um
quarto segmento GH, de tal forma que AB, CD, EF e GH sejam, nessa ordem, proporcionais. Qual
CAPÍTULO 4
O S
C LU
AB EF 3 9
= ⇒ = ⇒ 3 ⋅ GH = 36 ⇒ GH = 12
98
CD GH 4 GH
O C
N X
SI E
O segmento GH deve medir 12 cm.
Módulos 40 e 41
O
3. Observe com atenção a figura seguinte e, depois, assinale o tipo de movimento que pode ter ocorrido.
EN S
E U
r
D E
P
A LD
EM IA
Módulos 42 e 43
4. Quais condições devem ocorrer para que dois polígonos sejam semelhantes entre si?
M
Devem ter ângulos correspondentes congruentes e as medidas dos lados correspondentes proporcionais.
Módulos 44, 45 e 46
5. Na construção de uma figura homotética, faz-se uma aplicação ou redução de uma figura dada
inicialmente, podendo a figura ficar invertida. Esses fatos dependem da razão k. Complete cada
afirmação com o intervalo numérico de k.
MATEMÁTICA
O S
C LU
99
O C
IS
SEGMENTOS PROPORCIONA
N X
SI E
O
EN S
E U
Reflexão, translação
Semelhança
e rotação
D E
A LD
EM IA
Homotetia
ST ER
SI AT
M
5 TRIÂNGULOS
SEMELHANTES
O
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
100
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
O
DIMID_86/ISTOCK
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
101
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
EM IA
ST ER
SI AT
M
TRIÂNGULOS SEMELHANTES
triângulos com base no teorema
de Tales. Dessa forma, será possível
demonstrar aos alunos a condição
de semelhança aqui observada. No capítulo anterior, mostramos que nem sempre dois retângulos são se-
melhantes, pois, apesar de apresentarem ângulos correspondentes con-
gruentes, seus lados podem não ser proporcionais. Entretanto, particular-
mente para os triângulos, podemos apenas observar as medidas de seus
ângulos internos para constatar se são, ou não, semelhantes.
O
Além disso, há um caminho ainda mais curto. Lembrando que, em qual-
C IV
quer triângulo, a soma das medidas de seus ângulos internos é 180°, basta
que se verifique a congruência entre dois pares de ângulos corresponden-
CAPÍTULO 5
O S
tes, pois o terceiro ângulo deverá, obrigatoriamente, compor, com os de-
mais, a soma 180°. Dessa forma, temos:
C LU
102
O C
semelhança entre eles já estará verificada.
N X
Como exemplo, veja a seguir dois triângulos semelhantes que reprodu-
SI E
O
zem a forma dos esquadros mostrados na página anterior.
EN S
E U
D E
60°
60° 30°
30°
A LD
A medida do terceiro ângulo, em cada caso, é 90°, para que a soma seja 180°.
EM IA
Observação
ST ER
B
E
1
3 5 lhança do menor para o maior é , ou que a ra-
2
A C 10 zão de semelhança do maior para o menor é 2.
7 6
3 5 7 1 6 10 14 2
= = = ou = = = = 2
D 14 F 6 10 14 2 3 5 7 1
O
CANDYBOX IMAGES/DREAMSTIME
C IV
MATEMÁTICA
O S
C LU
Rio
x
103
O C
98°
N X
A
32°
100 m
SI E
O O teodolito é usado em muitas
áreas relacionadas à Engenharia.
B
De posse de instrumentos adequados para a medida de ângulos, por exemplo, um teodolito, por
meio do ponto A, ele mediu o ângulo formado com os pontos C e B (BÂC).
EN S
Depois, caminhou 100 m até o ponto B e, a partir desse ponto, mediu o ângulo formado com os
pontos A e C (AB̂C).
E U
Com isso, ele chegou aos ângulos mostrados na figura. Em seu escritório, desenhou no
papel um triângulo com ângulos internos de 98° e 32°, como tinha obtido na medição no rio.
D E
Depois, com uma régua, mediu no desenho o comprimento dos segmentos AC e AB. Veja como
ficou seu desenho.
A LD
C
EM IA
4 cm
ST ER
98°
SI AT
A 32°
5,7 m
B
Considerando que os dois triângulos são semelhantes em razão da congruência de dois de seus
M
TRIÂNGULOS SEMELHANTES
A ideia mostrada nos módulos anteriores sobre a semelhança de triângu-
los pode ser observada quando traçamos um segmento paralelo a um dos
lados de um triângulo qualquer. Assim, definimos a propriedade funda-
O
mental da semelhança de triângulos, que diz:
C IV
Se traçarmos um segmento interno paralelo a qualquer um dos lados de um triân-
gulo e ficar determinado um outro triângulo, este será semelhante ao primeiro.
CAPÍTULO 5
O S
C LU
Na prática, considere o seguinte triângulo ABC:
104
O C
N X
SI E
O
EN S
E U
D E
A LD
B C
Tendo um de seus lados como base, por exemplo, o lado BC, traçamos o
segmento MN tal que BC // MN.
EM IA
A
ST ER
SI AT
M
M N
B C
A
y
O
9
8
C IV
6
MATEMÁTICA
O S
C LU
B 4 D x C
105
Observa-se a semelhança entre os triângulos com base nos ângulos cor-
O C
respondentes obtidos nas paralelas, ou seja:
N X
med(CÂB) = med(CÊD)
SI E
med(CB̂A) = med(CD̂E)
O
Para que os triângulos semelhantes e suas respectivas medidas de lado
EN S
A
D E
A LD
E
y+8
9
8
EM IA
6
ST ER
B x+4 C D x C
SI AT
x+4 9 y+8 9
= =
x 6 8 6
9x = 6x + 24 6y + 48 = 72
3x = 24 6y = 24
x=8 y=4
Portanto, x = 8 e y = 4.
O
3,7 cm
C IV
2,5 cm
CAPÍTULO 5
O S
C LU
4 cm
106
Sendo necessário ampliar o logotipo, o triângulo maior deverá ser semelhante a este. Aplicando-se
O C
uma razão de semelhança k = 6, quais serão as medidas do triângulo ampliado?
N X
6 · 2,5 = 15
SI E
O
6 · 4 = 24
6 · 3,7 = 22,2
EN S
E U
O exercício 2 pode ser resol- 2. Quando estudava sobre semelhança entre triângulos, um aluno percebeu que seu esquadro de 45°
D E
vido de diferentes maneiras, era semelhante ao que o professor usava na lousa, cujos lados congruentes medem aproximada-
sendo a aplicação do teore-
mente 35,4 cm cada um, e o lado maior mede 50 cm.
A LD
ma de Pitágoras e a relação
entre lado e diagonal do
quadrado algumas delas.
Conversar sobre isso com os
alunos.
EM IA
congruentes.
M
Se o lado maior do esquadro desse aluno mede 20 cm, quais devem ser as medidas aproximadas,
como uma casa decimal, dos lados congruentes deste esquadro?
O
mais baixa que o poste e
2,50 m altura conhecida fixada per-
pendicularmente ao solo. Se
C IV
preferir, a atividade prática
poderá ser feita no estudo
MATEMÁTICA
1,20 m 2,80 m
dos módulos sobre o teore-
O S
ma de Tales, conforme orien-
tação no respectivo capítulo.
C LU
Nessas condições e considerando as informações mostradas na figura, responda ao que se pede.
a. Pode-se afirmar corretamente que os triângulos sugeridos nas imagens são semelhantes? Expli-
107
O C
que sua resposta.
Considerando que os raios solares que chegam à Terra são paralelos, devemos ter o mesmo ângulo de inclinação entre
N X
as retas imaginárias que passam pelo topo dos objetos e pela extremidade das respectivas sombras. Considerando
SI E
também que ambos estão fixados perpendicularmente ao solo, temos dois pares de ângulos correspondentes con-
O
gruentes. Logo, os triângulos são semelhantes.
EN S
E U
x 2,8
= ⇒ x ≈ 5,83 m
2,5 1,2
EM IA
ST ER
4. Leia com atenção cada pergunta seguinte e justifique sua resposta. Sobre o item a do exercício
4, é importante destacar
a. Dois triângulos retângulos serão sempre semelhantes entre si? para os alunos que devem
M
Não necessariamente, pois essa informação garante que apenas um dos pares de ângulos correspondentes (retos) indicar na resposta “não
necessariamente”, abrindo
sejam congruentes. a possibilidade de que há
casos específicos em que a
congruência ocorre.
congruentes.
x
4m
G K
J
2m
O
5,7 m
H
C IV
O segmento HI indica a vista lateral da esteira, que sai de um ponto H, posicionado a 2 metros abaixo
CAPÍTULO 5
O S
do nível do solo, até o ponto I, posicionado a 4 metros de altura. O segmento GJ indica o nível do solo.
Sobre essa situação, responda ao que se pede.
C LU
a. Mostre que os triângulos GKH e JKI são semelhantes entre si.
108
O C
Na figura, temos que GK̂H ≅ JK̂I , pois são O. P. V. Além disso, Ĝ ≅ Ĵ = 90°. Logo, Ĥ ≅ Î .
Portanto, ∆GKH ∼ ∆JKI.
N X
SI E
O
b. Determine a medida x do segmento KI.
EN S
x 4
= ⇒ x = 11,4 m