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Rito da Dedicação da Igreja e do Altar

SAUDAÇÃO

Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Ass: Amém.

Pres: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.

Ass: Bendito Seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo!

BÊNÇÃO DA ÁGUA E ASPERSÃO

Pres: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. 


Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus
que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. 
Com ela nos aspergiremos
em sinal de penitência e em memória do batismo,
e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. 
Venha também a nós o Senhor com sua graça
e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos 
e sempre fiéis em sua Igreja.

Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o bispo prossegue: 

Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelos
homens que, não apenas os sustentais com paterna solicitude,
mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, 
e incansavelmente os reconduzis a Cristo, nosso Chefe.
Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores,
mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, 
ressurgissem sem mácula; contados agora entre seus membros 
e co-herdeiros dos bens eternos.
Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. 
Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo
qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito.
Para nós, com todos os irmãos que nesta igreja
celebrarem os divinos mistérios, abri as portas da Jerusalém celeste. 
P Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

Pres: Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do
Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.

Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados.
Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos,
nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos
damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho
Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que
tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do
mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende
piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo,
Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA
 
Pres: Oremos.

Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos
invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos
confirme o coração de todos os fiéis. P nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA
10. Pres:  A palavra de Deus ressoe sempre neste templo, que ela vos revele o mistério
de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação. 
Ass: Amém.
O Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor, que se dirige ao ambão para a leitura.

PRIMEIRA LEITURA
Leitura do Livro de Neemias     
Assim, quando chegou o sétimo mês, os israelitas estavam instalados em suas cidades e
casas. Todo o povo se reuniu então, como um só homem, na praça que ficava diante da
porta da Água, e pediu a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o
Senhor havia prescrito a Israel.
O sacerdote Esdras trouxe a lei diante da assembléia de homens, mulheres e de todas as
crianças que fossem capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês.
Esdras fez então a leitura da lei, na praça que ficava diante da porta da Água, desde a
manhã até o meio-dia, na presença dos homens, mulheres e das crianças capazes de
compreender; todos escutavam atentamente a leitura.
O escriba Esdras postou-se num estrado de madeira que haviam construído para a
ocasião.
Esdras abriu o livro à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da
multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo levantou-se.
Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu, levantando as
mãos: Amém! Amém! Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor com a
face por terra.
Liam distintamente no livro da lei de Deus, e explicavam o sentido, de maneira que se
pudesse compreender a leitura.
Depois Neemias, o governador, Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o
povo, disseram a toda a multidão: Este é um dia de festa consagrado ao Senhor, nosso
Deus; não haja nem aflição, nem lágrimas. Porque todos choravam ao ouvir as palavras
da lei.
Neemias disse-lhes: Ide para as vossas casas, fazei um bom jantar, tomai bebidas doces,
e reparti com aqueles que nada têm pronto; porque este dia é um dia de festa
consagrado ao nosso Senhor; não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa
força.
Palavra do Senhor.

Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

A lei do Senhor Deus é perfeita. Conforto para a alma.


O testemunho do Senhor é fiel sabedoria  dos humildes.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração.


O mandamento do Senhor é brilhante para os olhos é uma luz.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

É puro o temor do Senhor, imutável para sempre.


Os julgamentos do Senhor são corretos.e justos, igualmente.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

Mais desejáveis do que o ouro são eles do que o ouro refinado.


Suas palavras são mais doces que o mel que o mel que sai dos favos.

Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

SEGUNDA LEITURA

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros
do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com
Cristo.
De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único
Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito.
Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros.
Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.
Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia, Aleluia, Aleluia. 

Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar
dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.

Diác: Amém.

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie


dignamente o vosso santo Evangelho.

13. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.


Ass: Ele está no meio de nós.

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.


Ass: Glória a vós, Senhor.

Diác ou Sac: Naquele tempo, estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a
Jerusalém.
Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos trocadores
de moedas.
Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os
bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas.
Disse aos que vendiam as pombas: Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma
casa de negociantes.
Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me
consome 
Perguntaram-lhe os judeus: Que sinal nos apresentas tu, para procederes deste modo?
Respondeu-lhes Jesus: Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias.
Os judeus replicaram: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de
levantá-lo em três dias?!
Mas ele falava do templo do seu corpo.
Depois que ressurgiu dos mortos, os seus discípulos lembraram-se destas palavras e
creram na Escritura e na palavra de Jesus.


Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
15. Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas
como o sento do rito da dedicação

PROFISSÃO DE FÉ
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em
Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; 
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, 
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à
mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está
sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os
vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na
comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne,
na vida eterna. Amém

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Pres: Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um
templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.

16. Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no
Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono
dirá: Ajoelhemo-nos.

17. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo alguma das fórmulas abaixo:

Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Senhor, tende piedade de nós.


Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Santa Maria, mãe de Deus.

Ass: Rogai p nós.

São Miguel e Santos Anjos.

Ass: Rogai p nós.

São João Batista e São José.

Ass: Rogai p nós.

São Pedro e São Paulo.

Ass: Rogai p nós.

Santo André e São Tiago Menor.

Ass: Rogai p nós.

São João e São Tomé.

Ass: Rogai p nós.

São Tiago Maior e São Filipe.

Ass: Rogai p nós.

São Bartolomeu e São Mateus.

Ass: Rogai p nós.

São Simão e São Tadeu.

Ass: Rogai p nós.

São Matias e Santa Maria Madalena.

Ass: Rogai p nós.

Santo Estevão e Santo Inácio de Antioquia.

Ass: Rogai p nós.

São Lourenço e Santa Inês.

Ass: Rogai p nós.
Santa Perpetua e Santa Felicidade.

Ass: Rogai p nós.

São Gregório e Santo Atanásio.

Ass: Rogai p nós.

Santo Agostinho e São Bento.

Ass: Rogai p nós.

São Basílio e São Martinho.

Ass: Rogai p nós.

São Francisco e São Domingos.

Ass: Rogai p nós.

São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.

Ass: Rogai p nós.

Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.

Ass: Rogai p nós.

Todos os Santos e Santas de Deus.

Ass: Rogai p nós.

Sede-nos Propício.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Pela efusão do Espírito Santo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Apesar de nossos pecados.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.
Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Para que vos digneis consagrar esta Igreja.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Jesus, Filho do Deus vivo.

Ass: Ouvi-nos, Senhor.

Cristo, ouvi-nos.

Ass: Cristo, ouvi-nos.

Cristo, atendei-nos.

Ass: Cristo, atendei-nos.

18. Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:

Pres: Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem
Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso
nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade,
vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.
19. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz: 
Levantai-vos. 

PRECE DE DEDICAÇÃO

21. O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos
estendidas, diz em voz alta:

Pres: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato
celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para
sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-
se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou
com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela
integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do
Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo
lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus.
Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com
pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande
pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos
radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos
eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e
este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente
preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os
delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida
eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e
se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação
de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece
incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os
homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela
Jerusalém celeste. Phor Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.

Ass: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES

Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua
força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.
PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta
casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

ILUMINAÇÃO DA IGREJA

Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

OFERTÓRIO

37. O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade,
fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai
tornar Pão da vida.

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso
Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se
vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso
sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

42. NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

43. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:


Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

44. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote
diz:

Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-
poderoso.

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do


seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;

Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo
santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.

Ass: Amém.

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:


Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
Pres: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos
glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa
glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares
destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo
trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu,
transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste
Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós
consagrado, onde habita a plenitude da divindade. 
E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua
grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas,
vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade.  Nela, pelos séculos infindos, sereis
cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e
Santos, proclamamos a vossa glória,Senhor, cantando (dizendo) jubilosos:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra


proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em
nome do Senhor! Hosana nas alturas!
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o
vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do
Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso
povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício
perfeito.
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos
apresentamos para serem consagradas, 
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor
nosso, que nos mandou celebrar este mistério.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
Pres: Na noite em que ia ser entregue, 
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar,inclina-se levemente, e
prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para
adorá-la.

Do mesmo modo, ao fim da ceia, 


ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.
Eis o mistério da fé!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e
ressurreição.

51. O sacerdote, de braços abertos, diz:


Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva,
da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova
vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos
reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso
Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um
só espírito.
Ass:  Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os
vossos santos: a virgem Maria, mãe de Deus, são José, seu esposo, os vossos apóstolos e
mártires, N. (o santo do dia ou patrono) e de todos os santos, que não cessam de
interceder por nós na vossa presença.
Ass:  Fazei de nós um perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação
estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa
Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa N., o nosso bispoN.*, com
os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Atendei as preces da vossa família, que Vos dedica esta igreja, aqui ela encontre a
casa da salvação e o lugar dos sacramentos celestes; aqui ressoe o evangelho da paz e
sejam celebrados os sagrados mistérios, por meio dos quais os vossos fiéis, alimentados
pela palavra da vida e pela graça divina,
como peregrinos através da cidade terrestre, cheguem à eterna Jerusalém, onde Vós,
Pai de misericórdia, reunis todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
Ass:  Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta
vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós
saciar-nos eternamente da vossa glória, 
Une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
Ass:  A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.


52. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do
Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento,


ousamos dizer:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a
nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; 
o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim
como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em
tentação, mas livrai-nos do mal.

res: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela
vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos
dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-
lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass: Amém.
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ

57. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou


outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o
sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

CORDEIRO DE DEUS
58. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço
no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos
receber, nos sirva para a vida eterna.

59. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:


Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de
nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga.
Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

60. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:


Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e
agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos
meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir
sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem
causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a
minha vida.

61. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz
alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
Pres: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei
uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

62. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:


Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

63. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão
comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

64. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

65. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

66. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o


cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que
esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

67. SE FOR SER INAUGURADA A CAPELA DO SANTÍSSIMO, DEIXA-SE A


ÂMBULA SOBRE O ALTAR.

68. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio


ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

69.De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:


Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em
seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes;
que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo
e a participar da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso
Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

INAUGURAÇÃO DA CAPELA DO SANTÍSSIMO


70. O Bispo volta para o altar e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento: depois,
põe o véu de ombros e toma a píxide nas mãos, cobertas com o véu. Organiza-se então a
procissão, em que se conduz o Santíssimo Sacramento, com luzes e incenso, pela nave
da igreja até à capela da reposição, indo à frente o crucífero. Durante a procissão canta-
se um canto apropriado.

71. Quando a procissão chegar à capela da reposição, o Bispo depõe a píxide sobre o


altar ou no tabernáculo, cuja porta fica aberta, e, pondo incenso no turíbulo, incensa, de
joelhos, o Santíssimo Sacramento.
Por fim, depois de todos terem orado durante algum tempo em silêncio, o diácono
recolhe a píxide no tabernáculo ou fecha a porta do mesmo; e o ministro acende a
lâmpada que arderá continuamente diante do Santíssimo Sacramento.

72. Se a capela onde o Santíssimo Sacramento foi colocado fica bem à vista dos fiéis, o
Bispo dá imediatamente a bênção da Missa (cf. mais adiante n. 74). Se não, a procissão
regressa pelo caminho mais breve ao presbitério e o Bispo dá a bênção ou do altar ou da
cátedra.

BÊNÇÃO FINAL

73. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

74. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:


Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: Deus, o Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação deste
templo, vos cumule com a bênção celeste.
Ass: Amém.

Pres: Que vos conceda ser seu templo e habitação do Espírito Santo, aquele que quis
unir em seu Filho todos os filhos dispersos. 
Ass: Amém.

Pres: Já purificados, possais ter Deus a habitar em vós e possuir com todos os Santos a
eterna felicidade.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:


Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito Santo+.
Ass: Amém.

75. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:


A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

76. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida
reverência, retira-se com os ministros.

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