Você está na página 1de 30

HEAT TREATMENTS

TRATAMENTOS TÉRMICOS

Augusta Cerceau Isaac Neta


Escola de Engenharia, DEMET
email: augusta.cerceau@demet.ufmg.br

Aula #6:
Tratamentos
Isotérmicos
Aug-21 1
Variação da microestrutura em função da velocidade de resfriamento
de um aço eutetóide.
2
temperatura têmpera

revenimento

tempo
TÊMPERA
EFEITO DO TAMANHO DA PEÇA

dA
dB 4
A profundidade com 50% martensita, depende :
• Composição do aço
• Tamanho de grão γ
• Severidade têmpera
• Diâmetro da barra

5
13 19 25 38 mm

Para um dado aço: Medidas de dureza


diâmetro crítico, D na seção circular da barra
(depende do meio de têmpera)
diâmetro crítico ideal, Di
(para um meio de têmpera ideal)

Temperabilidade: profundidade de penetração de dureza por têmpera


6
Relação entre diâmetro crítico (D) e o diâmetro crítico ideal (Di), para
várias velocidades de resfriamento (valores de H).
7
8
9
MÉTODO DE JOMINY

10
MÉTODO DE JOMINY

11
12
Aço de alta temperabilidade: transformação γ → martensita
a baixas velocidades de resfriamento

13
14
Tamanho dos grãos
Composição química
4340: 1,85 Ni, 0,80 Cr, 0,25 Mo
4140: 1,0 Cr, 0,20 Mo
8640: 0,55 Ni, 0,50 Cr, 0,20 Mo
5140: 0,85 Cr
1040 sem elementos de liga

16
É sempre desejável uma alta
temperabilidade?

Microestrutura durante a soldagem.


Desenvolvimento da ZTA.

Microestrutura após a soldagem.


Aço de baixa temperabilidade.

Microestrutura após a soldagem.


Aço de elevada temperabilidade.
17
DISTORÇÕES E TRINCAS DE TÊMPERA

18
TRINCAS DE TÊMPERA

19
Trinca em aço temperado (a) sem ataque. (b) Ataque: água régia. A
trinca percorre os contornos de grãos austeníticos prévios.
Representação esquemática do estabelecimento de tensões internas
durante a têmpera em água de um bloco de aço.
20
RESFRIAMENTO NÃO-UNIFORME

Variação de temperatura no centro de uma


barra de aço de Φ25 mm e taxa de
resfriamento, têmpera em água.
21
DISTORÇÕES DE TÊMPERA
EFEITO LEIDENFROST

Experimentos conduzidos pelo Professor M. Narazaki (Universidade de Utsunomiya, Japão).


Fonte: https://www.phase-trans.msm.cam.ac.uk/2007/HT/heat_transfer.html
Experimentos conduzidos pelo Professor M. Narazaki (Universidade de Utsunomiya, Japão).
Fonte: https://www.phase-trans.msm.cam.ac.uk/2007/HT/heat_transfer.html
TÊMPERA E REVENIMENTO

https://materials-today.com/tempering-steel-process/ https://www.mspc.eng.br/dir90/ferr05.php
https://materials-today.com/tempering-steel-process/ 25
ESTÁGIOS DE REVENIMENTO
100° C
Precipitação de finos carbonetos-ε (Fe2,4C)
Diminuição do teor de C da martensita (M) M revenida
Perda parcial da tetragonalidade da M
200° C
Decomposição da γ retida → bainita M revenida,
Precipitação de carbonetos finos Fe3C Troostita

Dissolução de ε → partículas de Fe3C


350° C Sorbita
Perda total da tetragonalidade da M

Esferoidização das partículas de Fe3C


Crescimento e coalescência de Fe3C Esferoidita
Recuperação e recristalização da ferrita
ESFEROIDITA VS. SORBITA
Partículas de cementita são mais finas na sorbita, o que
dificulta o movimento de deslocações.
Esferoidita Sorbita

ferrita ferrita

cementita
cementita

10mm 0,9mm

27
AISI 43100 – 200° C AISI 43100 – 600° C

28
29
30

Você também pode gostar