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SEGURANÇA PÚBLICA – CAS 2021
AUTORIDADES
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SEGURANÇA PÚBLICA – CAS 2021
APRESENTAÇÃO
Estamos vivendo a era da tecnologia, na qual a informação está cada dia mais
latente e veloz em nossa rotina diária. Este curso tem por objetivo, aperfeiçoar os 2º
Sargentos da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Paratal, o Curso ocorrerá na
modalidade à distância, disponibilizado no ambiente virtual de aprendizagem, por
intermédio da Escola Virtual, no Centro de Educação a Distância da Polícia Militar
(CEADPM).
Comandante do CFAP
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SEGURANÇA PÚBLICA – CAS 2021
Desenvolvedores
Supervisão Geral EAD
MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira
Equipe Técnica
SUBTEN PM Wilian Jardim de Souza
3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos
SD PM Lucas Almeida de Oliveira
Diagramação
1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida
2º SGTPM Alan dos Santos Oliveira
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes
CB PM Michele Pereira da Siva de Oliveira
Design Instrucional
1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida
CB PM Michele Pereira da Siva de Oliveira
Vídeo e animação
CB PM Renan Campos Barbosa
SD PM Alessandra Alburqueque da Silva
Designer Gráfico
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes
SD PM Leonardo da Silva Ramos
Suporte ao Aluno
2º SGT PM Anderson Inacio de Oliveira
CFAP
Equipe Técnica
CB PM Juliana Pereira de Carvalho
Conteudista
SUBTEN PM Castiajo
Revisor de Conteúdo
1º TEN PM RR Augustinho Salvador
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SEGURANÇA PÚBLICA – CAS 2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6
CONCLUSÃO................................................................................................... 53
BIBLIOGRAFIA: ............................................................................................... 54
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SEGURANÇA PÚBLICA – CAS 2021
INTRODUÇÃO
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SEGURANÇA PÚBLICA – CAS 2021
O Brasil parece ter renascido como Estado Democrático de Direito, o que não seria
possível sem a previsão de novas atribuições e responsabilidades para o Estado e para a
sociedade. A segurança pública tornou-se mais ampla, se já era garantidora de direitos
inalienáveis como a Vida, a Liberdade, a Propriedade e a Segurança, agora, assegurando a
incolumidade das pessoas e do patrimônio, torna-se o garantidor do exercício pleno da cidadania.
Logo, os instrumentos da segurança pública também mudaram para atender as
novas demandas. As políticas, as tecnologias e a legislação estão em constante transformação,
na busca das fórmulas para participação “de todos” no controle social e no desfrute dos direitos
e garantias. É um novo ambiente, onde os policiais também estão inseridos como cidadãos,
inclusive os policiais militares, cabos e soldados, que antes não podiam votar nem se alistar
como candidatos, agora podem votar e ser votados. A Lei, que é um instrumento essencial da
Segurança Pública, agora garante direitos aos policiais no exercício de sua profissão.
O policial é um cidadão e é um servidor público.
É nesse novo contexto que vamos estudar as atribuições dos órgãos de segurança
pública que atuam no Estado do Rio de Janeiro.
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Segurança: estado, qualidade ou condição de quem ou do que está livre de perigos, incertezas,
assegurado de danos e riscos eventuais; situação em que nada há a temer.
Insegurança: sensação ou sentimento de não estar protegido, seguro.
É nítido que para as pessoas segurança é um estado, uma sensação positiva de bem-
estar e de tranquilidade que se apresenta em grau variável, que quando abaixo da linha de
conforto, pode gerar o estresse, desconforto, medo, inquietude e hesitação.
Segurança e Defesa
Cabe considerar que a segurança pode ser enfocada a partir do indivíduo, da sociedade
e do Estado, do que resultam definições com diferentes perspectivas
Preservar a segurança requer medidas de largo espectro, envolvendo, além da defesa
externa: a defesa civil, a segurança pública e as políticas econômica, social, educacional,
científico-tecnológica, ambiental, de saúde, industrial etc.
A segurança, em linhas gerais, é a condição em que o Estado, a sociedade ou os
indivíduos se sentem livres de riscos, pressões ou ameaças, inclusive de necessidades
extremas. Por sua vez, defesa é a ação efetiva para se obter ou manter o grau de segurança
desejado.
A Segurança social
Segurança Humana
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SEGURANÇA PÚBLICA – CAS 2021
como fonte essencial do direito. Significa também proteger as liberdades vitais e as pessoas
expostas a ameaças e a certas situações.
A segurança contra o crime é apenas um dos aspectos da segurança Humana.
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próprias, de todo perigo, ou de todo mal que possa afetar a ordem pública, em prejuízo da vida,
da liberdade ou dos direitos de propriedade das pessoas, limitando as liberdades individuais,
estabelecendo que a liberdade de cada pessoa, mesmo em fazer aquilo que a lei não lhe veda,
não pode ir além da liberdade assegurada aos demais, ofendendo-a. Essa visão da segurança
pública integra-se com o de segurança interna, no aspecto de preservação da ordem pública, em
oposição à segurança interna territorial, assim como a segurança externa, cuja responsabilidade
toca às Forças Armadas.
Classificando os níveis de segurança nos âmbitos individual, comunitário, nacional e coletivo,
o manual da Escola Superior de Guerra passa a conceituar ordem pública, segurança pública e
defesa pública, nos seguintes termos:
“Ordem pública é a situação de tranquilidade e normalidade cuja preservação
cabe ao Estado, às instituições e aos membros da sociedade, consoante as normas
jurídicas legalmente estabelecidas”.
“Segurança pública é a garantia da manutenção da ordem pública, mediante a
aplicação do poder de polícia, prerrogativa do Estado”.
“Defesa pública é o conjunto de medidas, atitudes e ações, coordenadas pelo Estado,
mediante aplicação do poder de polícia, para superar ameaças específicas à ordem pública”.
Entendemos que segurança pública deve ser vista como uma situação desejável e não uma
função. Dessa noção resulta que os atuais chamados órgãos de segurança pública são órgãos
de execução da defesa social, normalmente incluídos na denominação genérica de “polícia”, que
atuam, entre outros órgãos, para a proteção integral da população, visando à segurança pública.
Esses órgãos possuem e utilizam a força, em nome do Estado, na vertente de ação de segurança
pública nos termos apropriados pela CF/1988, isto é, como segmento inicial do sistema de
persecução criminal. (Rocha,2016,Pág 10).
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Você sabia que o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que tem
como órgão central o Ministério Extraordinário da Segurança Pública e é
integrado pelos órgãos de que trata o art. 144 da Constituição Federal,
pelos agentes penitenciários, pelas guardas municipais e pelos demais
integrantes estratégicos e operacionais, que atuarão nos limites de suas
competências, de forma cooperativa, sistêmica e harmônica?
De acordo com o Art 9º, da Lei Nº 13.675, são integrantes operacionais do Susp:
I - Polícia Federal;
II - Polícia Rodoviária Federal;
III – Vetado;
IV - polícias civis;
V - polícias militares;
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Saiba mais:
Vídeo da TV Senado no You tube sobre o Sistema Único de Segurança Pública
https://www.youtube.com/watch?time_continue=135&v=RQQI-
Kd6VOQ&feature=emb_logo
Atribuições do Susp
O Susp tem um papel maior do que transferir recursos para os estados. Ele garante a
integração de dados, prevê políticas que melhorem a qualidade de vida dos agentes de
segurança e dá mais transparência aos repasses de recursos.
“Ele é criado porque a Constituição não trouxe um sistema de segurança pública integrado
entre os estados e a União. O recurso do fundo não vai sustentar toda a segurança pública de
todos os estados, mas vai contribuir com a integração de dados”, destacou (Coordenadora do
Grupo de Atuação Especializado em Segurança Pública (Gaesp do MPRJ, Andrea Amin).
Funcionamento
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Integração
Uma das medidas previstas na lei para promover a integração é a criação de uma unidade
de registro de ocorrência policial, além de procedimentos de apuração e o uso de sistema
integrado de informações e dados eletrônicos.
Locais
A lei estabelece que os órgãos do Susp poderão atuar de forma integrada em vias urbanas,
rodovias, terminais rodoviários, ferrovias e hidrovias federais, estaduais, distrital ou municipais,
portos e aeroportos.
Especialização
Para garantir a qualificação dos profissionais de segurança pública e defesa social,
haverá abertura de vagas em cursos de especialização, aperfeiçoamento e estudos
estratégicos.
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Sargento, você saberia dizer quais são as Atribuições das Polícias Federais
e das Forças Federais na segurança pública? Vamos aprender?
MJSP é um órgão da administração pública federal direta, que tem dentre suas
competências a defesa da ordem jurídica, dos direitos políticos e das garantias constitucionais;
a coordenação do Sistema Único de Segurança Pública; e a defesa da ordem econômica
nacional e dos direitos do consumidor. O MJSP atua também no combate ao tráfico de drogas e
crimes conexos, inclusive por meio da recuperação de ativos que financiem essas atividades
criminosas ou dela resultem, bem como na prevenção e combate à corrupção, à lavagem de
dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
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Policia Federal;
Policia Rodoviária federal;
Forças Armadas.
Polícia Federal
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e
interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, além de outras
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão
uniforme, conforme previsto em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas e o contrabando e o descaminho
de bens e de valores, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas suas
áreas de competência;
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De acordo com o Art. 20, do Código Nacional de Trânsito Compete à Polícia Rodoviária
Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:
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FORÇAS ESTADUAIS 1: A
POLICIA CIVIL E A POLÍCIA
MILITAR
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Polícia Judiciária
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Policiamento Ostensivo
Ação policial, exclusiva das Policias Militares em cujo emprego o homem ou a fração de
tropa engajados sejam identificados de relance, quer pela farda quer pelo equipamento, ou
viatura, objetivando a preservação da ordem pública.
Ex. Divisão de torcidas nos estádios; limitar o acesso de veículos a uma região por ocasião da
visita de uma alta autoridade; limitar e controlar o acesso de pessoas em um evento
carnavalesco.
Missão residual da PM
“A Polícia Militar possui competência ampla na preservação da ordem pública que, engloba
inclusive a competência específica dos demais órgãos policiais, no caso de falência operacional
deles, à exemplo de suas greves e outras causas, que os tornem inoperantes ou ainda incapazes
de dar conta de suas atribuições, pois, a Polícia Militar é a verdadeira força pública da sociedade.
Bem por isso as Polícias Militares constituem os órgãos de preservação da ordem pública para
todo o universo da atividade policial em tema de ordem pública e, especificamente, da segurança
pública” (LAZARINI, Álvaro, op.cit., p.61).
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Abuse Resistance Education), criado pela Professora Ruth Rich, em conjunto com o
Departamento de Polícia da cidade de Los Angeles, EUA, em 1983;
Registro, on line, de acidentes de trânsito sem vítimas.
A atividade fim desse órgão de segurança pública, prevista no art. 144, § 5.º da C.F. é a
prevenção e o combate a incêndios, busca e salvamento e atividades de defesa civil.
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Defesa Civil
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Superintendência Operacional
Missão
Compete ao CEMADEN-RJ:
I – Realizar o monitoramento meteorológico, hidrológico e geológico, em caráter permanente,
bem como o monitoramento situacional de quaisquer incidentes ou desastres, de origem natural
ou tecnológica, não relacionados a área nuclear ou radiológica, que ocorram no território do
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Estado do Rio de Janeiro, ou que se originem fora dos limites deste Estado e venham impactar,
de alguma forma, o seu território;
II – Realizar o monitoramento de riscos, de desastres, da logística, de incidentes, das
operações de resposta a desastres e a emergências que não sejam ligados a área nuclear ou
radiológica, com enfoque especial nos desastres de ordem natural, suportando as autoridades
competentes e a Diretoria Geral do DGDEC e o seu corpo técnico, na tomada de decisões;
III – Realizar o monitoramento e a gestão das operações ligadas a eventos, suportando as
autoridades competentes e a Diretoria Geral do DGDEC e o seu corpo técnico, na tomada de
decisões;
IV – Operacionalizar a gestão de desastres, dos simulados e dos simulacros que não sejam
ligados a área nuclear ou radiológica, suportando as autoridades competentes e a Diretoria
Geral do DGDEC e o seu corpo técnico, na tomada de decisões;
V – Colaborar com o Diretor Geral do DGDEC, o Superintendente Operacional, o
Subsecretário e o Secretário de Estado de Defesa Civil, de forma conjunta com os demais
órgãos do DGDEC na gestão e tomada de decisão, quando da ocorrência de situação de
desastres ou incidentes que não sejam ligados a área nuclear ou radiológica;
VI – Realizar coleta e registro de dados que subsidiem análises estatísticas e probabilísticas
de eventos a serem desenvolvidas pelo DPlan e suas Divisões;
VII – Manter atualizados os Órgãos do SINPDEC sobre a evolução das situações
emergenciais ou dos eventos ocorridos no Estado do Rio de Janeiro;
VIII – Emitir relatórios e boletins técnicos referentes às suas atribuições.
IX – Atuar como órgão de comunicações e apoio às decisões estratégicas e operacionais dos
órgãos internos e externos, servindo como elo de integração nas relações interinstitucionais e
entre os órgãos do DGDEC;
X – Operacionalizar os esforços produzidos pelo CENG e pelo GRAC, visando a otimização
das respostas a desastres e a emergências que não sejam ligados a área nuclear ou
radiológica.
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Coordenar a
execução das ações que lhe são atribuídas no Plano de Emergência Externo (PEE);
Coordenar o apoio dos diversos órgãos, sediados no Município, com
responsabilidade na resposta a uma situação de emergência nuclear;
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Missão
“Preservar o meio ambiente para salvar vidas”
Assessorar a Superintendência Operacional nas ações de meio
ambiente ligadas diretamente às atividades de proteção e defesa civil, com vistas à
redução de risco de desastres no Estado do Rio de Janeiro, bem como implementar,
em nível estratégico, o sistema de gestão ambiental na estrutura da Secretaria de
Estado de Defesa Civil, em especial no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do
Rio de Janeiro.
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O uso de mídias sociais facilita a integração das comunidades com as agências de segurança,
possibilitando aos cidadãos conhecerem as agências e suas finalidades, estreitando o contato
através de formas inovadoras, como o uso do facebook e do WhatsApp.
Atribuições:
Assegurar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, quanto a
legalidade, legitimidade e economicidade, eficiência, eficácia e efetividade na gestão dos
recursos públicos e a avaliação dos resultados obtidos pela administração, nos termos dos
artigos 70 e 74 da Constituição Federal e 122, 123 e 129 da Constituição Estadual.
A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC, instituída pela Lei nº 12.608
de 10 de abril de 2012, publicada no Diário Oficial da União nº 70, de 11 de abril de 2012, traz
os princípios, os objetivos e instrumentos de como a gestão de riscos de desastres e a gestão
de desastres serão implementadas no Brasil, com o propósito de assegurar condições sociais,
econômicas e ambientais adequadas para garantir a dignidade da população e garantir a
promoção do desenvolvimento sustentável.
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Breve Histórico
A FNSP foi inicialmente instituída para atuação nos estados e executar atividades de
policiamento ostensivo.Em 2007, com a Lei nº 11.437, o Distrito Federal foi incluído no projeto.
Em 2008, através da Portaria do Ministério da Justiça nº 0394/08, as atribuições da Força
Nacional foram ampliadas, abrangendo também a cooperação com os órgãos de segurança
federais. O Decreto nº 7.318/2010, permitiu à Força Nacional contar com integrantes das polícias
civis e peritos forenses.
A Força Nacional de Segurança Pública representa uma alternativa viável, concreta e eficaz
de prevenção, preservação e restauração da ordem pública, proporcionando à sociedade em
geral a sensação de segurança, constituindo-se um esforço conjunto dos estados e da União,
através do princípio de Cooperação Federativa.
Atribuições
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Servidores Civis
A atuação dos servidores civis nas atividades desenvolvidas no âmbito da Força Nacional de
Segurança Pública, conforme previsto na legislação pertinente, compreende:
I - auxílio às ações de polícia judiciária estadual na função de investigação de infração penal,
para a elucidação das causas, circunstâncias, motivos, autoria e materialidade;
II - auxílio às ações de inteligência relacionadas às atividades destinadas à preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio;
III - realização de atividades periciais e de identificação civil e criminal destinadas a colher e
resguardar indícios ou provas da ocorrência de fatos ou de infração pena.
Exemplo de emprego
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Atribuição constitucional.
Não é só isso:
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suas atividades cuja a finalidade é claramente para além da salvaguarda do patrimônio das
respectivas municipalidades.
São promotoras de diversas ações preventivas no campo da Segurança Pública e da
cidadania através de patrulhamento preventivo nitidamente embasado no uso progressivo da
força, facilmente observado nas praias e nos pontos turísticos da cidade do Rio de Janeiro.
Em alguns municípios realizam modalidades de patrulhamento que se confundem com
as atividades da policia militar, com emprego de armas e / ou tecnologias e instrumentos policiais
como câmeras e cães adestrados,como exemplo a Guarda Municipal de Belém, com
grupamentos denominados GAT, ATAC e RONDAC, responsáveis por ações táticas, e também
rondas motorizadas pelos postos (escolas, unidades de saúde, prédios administrativos e praças)
da capital paraense.
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1 – Controlar e fiscalizar o trânsito, de acordo com a Lei nº. 9.503, de 23/09/1997 (Código de
Trânsito Brasileiro);
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2- Interagir com os agentes de proteção Ambientais, protegendo o meio ambiente, bem de uso
comum do povo, patrimônio público municipal natural, por força do art. 225 da Constituição
Federal;
3- Poder de Polícia no âmbito municipal apoiando os demais agentes públicos municipais e fazer
cessar, quando no exercício da segurança pública, atividades que prejudiquem o bem estar da
comunidade local;
4- Exercitar sua ação de presença, prevenindo condutas, bem como:
a) prender quem seja encontrado em flagrante delito, nos termos dos artigos 301 a 303 do Código
de Processo Penal, fundado no inciso LXI do art. 5°, da Constituição Federal;
b) agir em legítima defesa de direito seu ou de outrem, mormente em defesa dos direitos
assegurados pela Constituição Federal, ressaltando-se os direitos à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, todos insertos no “caput” do art. 5° da CF;
5- Apoiar as atividades de socorro e proteção às vítimas de calamidades públicas, participando
das atividades de Defesa Civil;
6- Garantir o funcionamento dos serviços públicos de responsabilidade do Município;
7- Exercer a vigilância sobre os próprios municipais, parques, jardins, escolas, teatros, museus,
bibliotecas, cemitérios, mercados, feiras-livres, no sentido de:
a) protegê-los dos crimes contra o patrimônio;
b) orientar o público quanto ao uso e funcionamento do patrimônio público sob sua guarda;
8- Desempenhar missões eminentemente preventivas, zelando pelo respeito à Constituição às
Leis e à proteção do patrimônio público municipal;
9- Prevenir as infrações penais;
10-Apoiar os agentes municipais a fazer cessar, quando no exercício do poder de polícia
administrativa as atividades que violem as normas de saúde, sossego, higiene, funcionalidade,
estética, moralidade e outras de interesse da coletividade;
11- Praticar segurança em eventos;
12- Praticar segurança de autoridades municipais;
13- Prestar pronto-socorrismo;
14- Garantir a proteção aos serviços de transporte coletivo e terminais viários;
15- Desenvolver trabalhos preventivos e de orientação à comunidade local quanto ao uso dos
serviços públicos e procedimentos para melhoria da segurança pública local;
16- Prevenir a ocorrência, internamente, de qualquer ilícito penal;
17- Prevenir sinistros, atos de vandalismo e danos ao patrimônio;
18- Apoiar as ações preventivas – educativas: prevenção à violência, uso de drogas, ECA,
trânsito, etc.
19- Proteger funcionários públicos no exercício de sua função;
20- Prevenir a ocorrência, interna e externamente de qualquer infração penal;
21- Organizar o público em áreas de atendimento ao público ou congêneres;
22- Prestar assistências diversas;
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SEGURANÇA PÚBLICA - CAS 2020
23- Reprimir ações anti-sociais e que vão de encontro às normas municipais para utilização
daquele patrimônio público; participar das ações de Polícia Comunitária desenvolvidas pelas
Polícias locais; participar, em conjunto com as Polícias locais, de ações de preservação da ordem
pública, sempre que solicitado; realizar a fiscalização e o controle viário do trânsito das vias
municipais;
24- Prevenir sinistros, atos de vandalismo e danos ao patrimônio;
25- Exercitar sua função ostensiva, por meio de condutas, tais como: prender quem seja
encontrado em flagrante delito, nos exatos termos dos artigos 301 a 303 do código de Processo
Penal, fundado no inciso LXI, do artigo 5º da Constituição Federal;
26- Colaborar com as ações preventivas de segurança pública;
Agir em legítima defesa de direito seu, ou de outrem, mormente em defesa dos direitos
assegurados pela Constituição Federal, ressaltando-se os direitos à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, todos insertos no Caput do art. 5º da CF/88.
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Integrar é preciso
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Integra órgãos policiais estaduais e federais, a Guarda Municipal e outros órgãos envolvidos
com as atividades de Segurança Pública e Social..Instalado na Cidade Nova, o CICC tem acesso
a mais de quatro mil câmeras e possui um efetivo de quase 1,2 mil pessoas, muitas delas no
atendimento às ligações de emergência, integração de forças de segurança e defesa social. A
estrutura conta com representantes de órgãos municipais, estaduais e federais, como polícias
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SEGURANÇA PÚBLICA - CAS 2020
Civil e Militar, Samu, Bombeiros – incluindo as centrais 190, 192 e 193, respectivamente –,
Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal, Defesa Civil Estadual, Centro de Operações Rio,
Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) e Central de Regulação de Leitos. Para melhor
ilustrar a integração dos diversos órgão o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do
Departamento de Recursos Minerais (DRM), também têm uma sala no CICC, com a finalidade
de dar resposta mais eficientesàs catástrofes e trabalhar integrados aos órgãos municipais,
estaduais e federais que ocupam o CICC monitorando o cotidiano do estado, garantindo a
segurança e gerenciando as calamidades.
Você sabia que o CICC está dotado de condições físicas e técnicas para a
instituição do gabinete de gestão de crise para todo o Estado, constituindo-
se um polo concentrador das ações de defesa civil e social tanto no
atendimento às demandas de rotina da região metropolitana do Rio de
Janeiro quanto nas situações de excepcionalidade, tais como grandes
eventos, desastres e eventos de defesa social de alto risco?
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SEGURANÇA PÚBLICA - CAS 2020
Gabinete de Gestão de Crises GGC: É uma estrutura que tem por finalidade dar resposta a
crises no campo de ação das agências componentes da estrutura do Centro Integrado de
Comando e Controle. A implantação e o acionamento do GGC ocorrerá quando a autoridade
competente constatar ou tomar conhecimento de grave perturbação da ordem, desastre
(independente da causa), escalada ou possibilidade de agravamento de tensões.
O GGC, por meio de seus integrantes, tomará decisões político estratégicas para atender as
demandas que se apresentem em função da crise e a execução destas decisões se dará no
âmbito do CIOC, que atuará como braço operacional do GGC.
Exemplo: A Secretaria de Estado de Defesa Civil, devido, as Situações de Emergência
causadas por fortes chuvas, poderá instalar um GGC congregando diversas agencias
comprometidas com atividades de Defesa Civil, para gerenciar a situação e melhor
empregar os recursos disponíveis.
O impulso para a construção do CICC teria sido a Copa do Mundo de
Futebol de 2013. No período entre 2013 e 2016, a cidade do Rio de Janeiro sediou
ainda outros três megaeventos: a Copa das Confederações da Fifa, a Jornada
Mundial da Juventude Católica, e os Jogos Olímpicos. Tal foi o sucesso que o CICC
se tornou uma referência universal.
Neste Centro, no segundo andar, encontra-se instalado o Centro de
controle operacional da PMERJ 190, que gerencia todas as demandas de
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SEGURANÇA PÚBLICA - CAS 2020
A integração de todos
CIISPR-Sul;
CIISPR-NE;
CIISP-N.
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SEGURANÇA PÚBLICA - CAS 2020
O SINESP
Sargento, você já ouviu falar em Sistema Nacional
de Informações de Segurança Pública? Sabe o que é?
Vamos aprender?
Os dados disponíveis são extraídos das soluções Sistema Nacional de Estatística de Segurança
Pública e Justiça Criminal – SINESPJC e Sinesp Integração, fontes primárias dos seguintes
indicadores: Totais de Ocorrências e Totais de Vítimas de estupro, furto de veículos, homicídio
doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo à instituição financeira, roubo de carga, roubo de
veículos e roubo seguido de morte.
Nota: É importante ressaltar que as informações apresentadas refletem o nível de alimentação
e consolidação de cada Unidade da Federação no SinespJC e Sinesp Integração na data de sua
extração, podendo ocorrer atualizações posteriores à publicação. Salientamos que se considera
como último período os dados consolidados que antecedem os últimos três meses, por exemplo:
Em fev/2019, serão publicados os dados de jan/2015 a out/2018; em mar/2019 os dados de
jan/2015 a nov/2018; e assim sucessivamente. Isso se faz necessário para que os Gestores
Estaduais possam coletar, tratar e validar os dados antes do fornecimento e consolidação via
SinespJC, não sendo exigido esse processo aos entes que já utilizam o Sinesp Integração e
consideram os dados transmitidos como fonte para a produção das estatísticas oficiais.”(site
MJSP divulgação)
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA:
BRASIL - Constituição da República Federativa do Brasil
BENGOCHEA, J. L. et al. A transição de uma polícia de controle para uma polícia cidadã.
Revista São Paulo em Perspectiva, v. 18, n. 1, p. 119-131, 2004. Em
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-49802011000100007&script=sci_arttext&tlng=pt
Claudionor Rocha Consultor Legislativo da Área XVII Segurança Pública e Defesa Nacional -
BOAS PRÁTICAS EM SEGURANÇA PÚBLICA. EM https://www2.camara.leg.br/atividade-
legislativa/estudos-e-notas-tecnicas/publicacoes-da-consultoria-legislativa/areas-da-
conle/tema21/boas-praticas-em-seguranca-publica
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