Você está na página 1de 37

O esgotamento sanitário na perspectiva da

Permacultura e Agroecologia
Leandro Feijó Fagundes
Geógrafo
CREA RS094939
EMATER/RS – ASCAR

Santa Catarina
2021
Organizações que contribuem com propostas em
saneamento
Permacultura
Significa, a cultura de
planejar permanentemente,
otimizando os recursos
existentes, sem comprometer
as futuras gerações.

Organizar sistemas
produtivos que sejam
ecologicamente corretos,
economicamente viáveis e
socialmente justos.
Princípios da Permacultura
1º Trabalhar com a natureza;

2º O problema é a solução;

3º O mínimo de mudança para o máximo de benefício;

4º Produtividade só é limitada pela imaginação do projetista;

5º Tudo conta como produção.


Desenho Permacultural
Processo contínuo que nunca termina, sempre esta se criando dentro do próprio
sistema implantado, utilizando como base a natureza, num processo de
observação, criação e readaptação dos elementos em pró das conexões.
Toda função deve ter pelo menos 2 elementos no sistema;
Cada elemento deve ter pelo menos 2 funções no sistema

Componentes da Área
Físicos (água, clima, etc.)

Componentes Sociais DESENHO Componentes de Energia


Relações interpessoais, Despende energia (estrut.,
FUNCIONAL
comércio, Sist. Legais, etc. tecnol., etc.)

Componentes Abstratos
Histórico do Local, ética, etc.
Desenho Permacultural
• Quais os produtos desse elementos atende as necessidades de outros
elementos?
• Que necessidades desse elemento são supridas por outro elemento?
• Onde esse elemento é incompatível com outro elemento?

Chuvas
torrenciais

Sol da Vento
tarde
Fogo
(vizinho)
Saneamento ambiental
Conjunto de atividades que visam a recuperação do ambiente natural
comprometido por práticas nocivas como o desmatamento, a
degradação e a contaminação do solo e dos recursos hídricos.

• Controle da qualidade do solo e do ar;


• Proteção dos mananciais;
• Controle de vetores;
• Abastecimento de água potável;
Saneamento básico
• Tratamento e destino dos esgotos; Visa a proteção do ambiente e a
preservação da saúde das populações.
• Coleta e destino do lixo;
É uma ação de saúde pública,
• Drenagem urbana e rural; considerada de responsabilidade do
• Controle de enchentes. Estado e dos municípios.
Algumas atividades desenvolvidas pela extensão rural, relacionadas ao
saneamento e centradas num processo educativo:
• Orientações sobre execução, proteção, limpeza e desinfecção de poços rasos e
fontes naturais de abastecimento de água;
.
• Orientações sobre tratamento emergencial de água para consumo humano
(clorador, uso de cloro);
• Orientações sobre destinação dos esgotos domésticos e águas servidas
• Orientações sobre seleção, coleta e destino dos resíduos sólidos
• Capacitação de técnicos, agricultores, parceiros;
• Recuperação de matas ciliares;
• Contenção de perda de solo, erosão e assoreamento;
• Controle de vetores;
• Controle de poluição por agrotóxicos.
FORMAS DE DISPOSIÇÃO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS NO MEIO RURAL

Sistemas que não dependem da


presença de água (estático)
a) Fossa Seca (casinha);

b) Fossa de Fermentação;

c) Privada ecológica;

d) Privada Química.
Privada com fossa seca

1,8
0
m

2,
0
m

3,
0
m
AQÜÍF
ERO
0,3
0
m
0,8
1,2
0 0m
m

Pla
0,8
0 nta
m
Privada com fossa de fermentação

2,0
m
Corte A-
B

1- I- 0,80
2 II m

A
0,80 m 0,80
m

Câmar Câmar
a a 0,80 m
I II

0,5 1
0 2
Plant
B a
0,20
m
Privada ecológica
FORMAS DE DISPOSIÇÃO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS NO MEIO RURAL

Sistemas de tratamento de esgoto que necessitam da presença de


água.

a) Afastamento através de rede pública de esgotos


(pluvial + cloacal ou pluvial e cloacal) com ou sem tratamento final - ETE;

b) Sistema simplificado: tratamento local através de:


• Fossa séptica + Sumidouro
• Fossa séptica + Filtro biológico + Sumidouro
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de infiltração
• Fossa séptica + Filtro biológico por zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
Sistema simplificado: Fossa séptica + Tratamento complementar

DISPOSIÇÃO DO ESGOTO CLOACAL


(TRATAMENTO PRIMÁRIO)

Tubo de
ventilação

gas
es

0,20 ESCUMA
esgoto bruto m
100 efluente
mm 0,30 VAI PARA O FILTRO
0,40 E/OU
m h > 1,20 m
m SUMIDOURO

.. . . . . ., .
.. . .. .
FOSSA
SÉPTICA
Sistema simplificado: Fossa séptica + Filtro biológico + Tratamento
complementar

(As medidas verticais são fixas para qualquer volume do


filtro)
ACESSO À
calha
LIMPEZA

calha tampa
hermética

100
mm filtro anaeróbio 020 m
Nível da
água

0,10 m
0,60
- Brita m
fossa Nº 4
séptica
0,60
m

150
mm Fundo
Falso
COR
TE
Sistema simplificado: Fossa séptica + Filtro biológico anaeróbico de fluxo
ascendente + Tratamento complementar.
FOSSA SÉPTICA

FOSSA
SÉPTICA

FILTRO
FILTRO
BIOLÓGICO
Sistema simplificado: Filtro biológico por zona de raízes.

SAÍDA DO
SISTEMA

Vem
0, ZO da
50 NA FS
m
DE Fos
0, RAÍ
50
Brita nº sa
ZES sépt
m 4 em
torno ica
Tubos de
A CO dos
distribuiç
canos
re RT ão
E Do
ia
esgoto
S Tubos de
A Recolhiment
Í o
D Do esgoto
Solos com lençol freático profundo mas com baixa capacidade de infiltração
(predominância da argila ou pedra). Este tipo de solo dificulta a escavação Corte Longitudinal
profunda além de provocar a saturação muito rapidamente.

Neste caso uma das soluções é encaminhar o efluente da fossa séptica usando 0,30
valas de infiltração rasas até local onde seja possível realizar a disposição final, m
0,10
que poderá ser através de: m
0,10
• um sumidouro como na situação (A)- solução (1) m
0,30
• uma pequena piscina escavada que deverá se manter com água, implantando- m
se “aguapés” e controlando-se a sua expansão até no máximo a metade da BRITA
superfície líquida. Após a piscina o líquido poderá ser conduzido a um curso Nº3 LONA
d’água. - solução (2) PLÁSTIC
A
SOL
O
Caixa de
inspeção

0,30
(1 m Corte
CAIXA DE
) DISTRIBUIÇÃO(CD)
VALA DE 0,10 m transversal
F.S. INFILTRAÇÃ SUMIDOURO
0,10
O DE
TIJOLO m
0,30
m Tubo de
50 concreto
CORTE LONGITUDINAL DO cm diâmetro= 50
SISTEMA PVC cm
Vem da
PISCINA 100
CAIXA DE INSPEÇÃO(CI) F.S.
COM mm
(passagem) AGUAPÉS
C.D
F.S .
. Sumidour Tubo de
o concreto
ou diâmetro=80 cm
Vai para
piscina
PLANTA a
BAIXA 30 Para o curso vala
m dágua
Tratamento: Caixa de gordura Tratamento: Sistema para a água
para a pia da cozinha. cinza do chuveiro e pia do banheiro.

Bambonas de
50 litros
Cano
ladrão
Saída para
fossa séptica
entr ou sumidouro
ada
CAIXA DE Brita
GORDURA nº 2
Car
vão
veg
etal
Brita
Vai para o leito de
Evapotranspiraçã nº 2
o
com zona de
raízes
Aprox.
Cano de 0,50 m
60 mm
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
• Fossa séptica + Filtro biológico + Vala de evapotranspiração c/ zona de raízes
Fim

EMATER/RS – ASCAR
Leandro Feijó Fagundes (Tchesco)
Fone (51) 9893-9593
E-mail: fagundesgeografia@gmail.com

Você também pode gostar