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– Revolução de 1817
Introdução
O final do século XVIII foi marcado por grandes fatos que iriam abalar as monarquias
absolutas – Revolução Americana (1776), a queda da Bastilha (1789), levaram os monarcas
europeus a se organizar para se defenderem dos movimentos revolucionários, que se
espalhavam em todo continente americano. A fama de Napoleão Bonaparte passou a ter
grande repercussão, levando a maçonaria em Pernambuco, já em 1801, a conspirar para
proclamação da Independência.
Importante
1- Os Gastos da Corte no RJ
Vieram juntamente com a Família Real cerca de 15000 pessoas que eram sustentadas pelo
governo. A maioria (nobres e funcionários do governo português) passou a ocupar os
principais postos na administração (tinham esses cargos somente para receber pagamentos).
O governador de Pernambuco era obrigado a enviar grandes somas de dinheiro para o Rio
de Janeiro e com isso, atrasava o salário dos soldados causando um descontentamento
geral no povo brasileiro.
A mudança da Corte para o Rio de Janeiro deixou Portugal arruinado, pois o país perdeu o
monopólio sobre o comércio colonial e passou a ser dependente da Inglaterra. Por causa
disso, muitos portugueses vieram para o Brasil para tentar uma vida melhor.
5- Colônias Espanholas
Importante
A Insurreição de 1817
Causa Imediata
Os líderes da rebelião chamavam-se: Domingos José Martins, José de Barros Martins (tinha o
apelido de “Leão Coroado”), João Ribeiro e Miguelinho (esses dois últimos eram padres).
Medidas Tomadas
- Liberdade de imprensa
Ao tomar conhecimento da revolta, Dom João enviou a Pernambuco vários soldados para
retomar a cidade.
Enquanto o porto de Recife era bloqueado, tropas baianas atacavam por terra. Apesar de
lutarem, os rebeldes foram cercados e derrotados, mas muitos fugiram para o interior.
Os principais líderes foram julgados e condenados à morte. O padre João Ribeiro suicidou-se.
A violência contra os pernambucanos aumentou ainda mais a revolta dos brasileiros que
desejavam, mais do que tudo, ser independente de Portugal.
O Processo de Independência
Estas transformações, ao mesmo tempo em que abriam uma nova fase da cultura brasileira,
expunham também o grau de retardamento com relação à cultura européia.
A permanência da Corte foi uma das grandes anomalias da História colonial e conduziu o
Brasil a sua singular transição para a Independência.
Embarque da Corte
Desembarque da Corte
D. João, sua família e comitiva (a Corte), distribuídos por diversos navios, chegaram ao Rio de
Janeiro em 7 de março de 1808. Foram acompanhados pela Brigada Real da Marinha,
criada em Portugal em 1797, que deu origem ao Corpo de Fuzileiros Navais brasileiros.
Instalaram-se no Paço da Cidade, construído em 1743 pelo Conde de Bobadela como
residência dos governadores. Além disso, a Coroa requisitou o Convento do Carmo e a
Cadeia Velha para alojar os serviçais e as melhores casas particulares. A expropriação era
feita pelo carimbo das iniciais PR, de Príncipe-Regente, nas portas das casas requisitadas, o
que fazia o povo, com ironia, interpretar a sigla como "Ponha-se na Rua!".
A abertura foi acompanhada por uma série de melhoramentos introduzidos no Brasil. No dia
1 de abril do mesmo ano, D. João expediu um decreto que revogava o alvará de 5 de
janeiro de 1785 pelo qual se extinguiam no Brasil as fábricas e manufaturas de ouro, prata,
seda, algodão, linho e lã. Depois do comércio, chegava "a liberdade para a indústria". Em 13
de maio, novas cartas régias (decretos) determinaram a criação da Imprensa Nacional e de
uma Fábrica de Pólvora. Em 12 de outubro foi fundado o Banco do Brasil para financiar as
novas iniciativas e empreitadas. Tais medidas do Príncipe fariam com que se pudesse contar
nesta época os primórdios da independência do Brasil.
Retrato de D. Pedro I
O Primeiro Reinado
O Primeiro Reinado (1822 – 1831), caracterizou-se por ser um período de transição. Foi
marcado por uma grande crise econômica, financeira, social e política. A efetiva
consolidação da independência do Brasil só ocorreria a partir de 1831, com a abdicação de
D. Pedro I.
A transição de Reino Unido para uma nação independente foi relativamente tranqüila,
apesar de conflitos na Bahia, no Piauí, no Maranhão, no Pará e na Província da Cisplatina. D.
Pedro teve que enfrentar problemas políticos. O maior deles iria eclodir no conflito entre
deputados conservadores radicais na Assembléia Constituinte, eleitos para elaborar a
primeira Constituição.
A Constituição de 1824
Utilizando-se deste quarto poder, Dom Pedro I aprovava ou não as decisões da Assembléia
Geral, além de convocar ou dissolver a Câmara dos Deputados.
A Confederação do Equador
Importante
Cipriano Barata era natural da Bahia e tornou-se notável pela sua atividade jornalística
defendendo os valores liberais da época. Dedicou a sua vida à luta revolucionária e esteve
ligado às camadas mais populares e por essa razão, foi preso várias vezes.
Frei Caneca era um dos discípulos de Cipriano e principal líder da Confederação do Equador
contra D. Pedro.
radicalização de algumas ações do novo governo. Frei Caneca, Cipriano Barata e Emiliano
Munducuru acreditavam que a ampliação de direitos políticos e reformas no campo social
eram medidas urgentes no novo poder estabelecido. Com isso, os integrantes da elite que
apoiaram a Confederação se retiraram do levante.
De outro lado, o governo imperial tomou medidas severas contra o movimento separatista.
Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou mercenários ingleses para que
lutasse contra os revoltosos. Não resistindo ao enfraquecimento interno do movimento e a
dura reação imperial, a Confederação do Equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos foram
acusados e executados pelas instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca teve
como pena a morte por fuzilamento.