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DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL NA TERCEIRA

IDADE

A PERSONALIDADE NA VELHICE

Mc. Crae & Costa (1994): afirmam que a estabilidade da


personalidade, tais como, temperamento, caráter, traços de
personalidade e características próprias, torna a vida mais
administrável e previsível.

Shaie & Willis (1991); utilizou a análise dos testes de personalidade de


pessoas em pesquisa longitudinal e constatou que ocorrem baixos
declínios de flexibilidade entre as idades de 60 a 81 anos, porém entre
as gerações essas diferenças de flexibilidade eram maiores.
MODELOS DE CRISES NORMATIVAS

É necessário realizar as tarefas psicológicas de cada etapa da vida de


uma maneira emocionalmente sadia.

Questões ou tarefas enfrentadas

A crise final de Érikson (1986) é Integridade do Ego versus


Desespero, culminando na “virtude” da sabedoria ou aceitação de
nossa vida e morte iminente.

A maior realização na Terceira idade é um senso de integridade


do EU, baseado na reflexão sobre a própria vida.

Na oitava e última crise do Ciclo de Vida, adultos mais velhos precisam


avaliar, recapitular e aceitar suas vidas para que possam aceitar a
proximidade da morte. Nesta fase da vida a luta é para atingir um senso
de coerência e integridade ao invés de se entregarem ao desespero por
não serem capazes de viver de modo diferente.

O Desenvolvimento está relacionado a sabedoria: a sabedoria é aceitar


a vida que se viveu sem arrependimentos, além de estimular-se a
atividades constantes e a desafios. Aceitar as próprias imperfeições, dos
outros e da Vida.

Mesmo com o declínio das funções corporais, os


idosos devem manter um “envolvimento vital” na
sociedade em que está inserido.
As pessoas que não aceitam essa realidade são dominadas pelo
desespero e percebe o tempo passar rapidamente para que encontrem
“saídas’ para a integração do Ego.

Uma profunda reflexão será inevitável, pois as pessoas precisam


lamentar, por seus próprios infortúnios e chances perdidas, bem como,
pela vulnerabilidade e transitoriedade da condição humana.

COMO OS ADULTOS MAIS VELHOS ENFRENTAM OS PROBLEMAS

Modelos de Enfrentamento Uma atual abordagem no estudo do


enfrentamento é o modelo de avaliação cognitiva. Adultos de todas as
idades geralmente preferem enfrentamento enfocado no problema,
mas adultos mais velhos utilizam mais enfrentamento enfocado na
emoção do que adultos mais jovens quando a situação assim exige

A religião é uma importante fonte de enfrentamento enfocado na


emoção para muitos adultos mais velhos.

TEORIA DO DESENCARGO SOCIAL

TEORIA DO DESENCARGO X TEORIA


DA ATIVIDADE.

Qual a melhor maneira de


Envelhecer:
Dois dos primeiros modelos contrastantes de envelhecimento “bem-
sucedido” ou “ideal” são a Teoria do Desengajamento e a Teoria da
Atividade.

Tem pouca sustentação = orienta-se afastamento do convívio social


para se obter melhor qualidade de vida.

TEORIA DO DESENCARGO X TEORIA DA ATIVIDADE

Teoria do Desencargo Social ( Cumming & Henry, 1961).

Tem pouca sustentação = orienta-se afastamento do convívio social


para se obter melhor qualidade de vida.

A Teoria da “Cadeira de Balanço “

Teoria da Atividade Social ( Neugarten, 1968)

- Realizou pesquisa com 159 adultos de anos, encontrou quatro


principais estilos de Envelhecimento.

- A Teoria “Laborativa”

QUESTÕES DE ESTILO DE VIDA E SOCIAIS RELACIONADAS NO


ENVELHECIMENTO.

Questões relativas ao Trabalho e a Aposentadoria na Terceira Idade e


como lidam com o Tempo e Dinheiro.

Algumas pessoas mais velhas continuam trabalhando pela


remuneração, mas a vasta maioria aposenta-se. Entretanto, muitas
pessoas começam novas carreira, trabalham em turno parcial ou como
voluntárias.

A idade tem tanto efeitos positivos como negativos sobre o empenho


profissional, e diferenças individuais são mais significativas do que
diferenças etárias. Com treinamento apropriado, adultos mais velhos
podem adquirir novas habilidades.

QUESTÕES DE ESTILO DE VIDA E SOCIAIS RELACIONADAS NO


ENVELHECIMENTO.

A situação financeira de pessoas mais velhas melhorou, mas cerca de


30% podem esperar viver na pobreza em algum ponto. Muitas,
especialmente viúvas e enfermos, ficam pobres pela primeira vez após
a aposentadoria.

Padrões comuns de estilos de vida após a aposentadoria incluem um


estilo de vida enfocado na família, investimento balanceado e lazer
sério.

RELACIONAMENTOS CONSENSUAIS

A qualidade da amizade na velhice: mudanças


satisfatórias.

As amizades na velhice concentram-se na


camaradagem e no apoio; e, não no trabalho e na
criação dos filhos. A maioria dos adultos mais
velhos possui amigos próximos, e aqueles que os
têm são mais saudáveis e felizes. Amizades
antigas tendem a persistir.

LAÇOS DE PARENTESCO NÃO-CONJUGAIS

Pais idosos e seus filhos adultos veem-se ou têm contato com


frequência, preocupam-se uns com os outros e oferecem assistência
uns aos outros. Um número crescente de pais idosos cuida de filhos, de
netos ou de bisnetos adultos.

Em alguns aspectos, a falta de filhos não parece ser uma desvantagem


importante na velhice. Más podem prover assistência para idosos
enfermos. Neste caso a falta de filhos pode ser um problema.

Muitas vezes, os irmãos fornecem apoio emocional uns aos outros, e,


às vezes, também apoio material. As irmãs, especialmente, mantêm os
laços com os irmãos e são as cuidadoras por excelência de pais idosos
fragilizados.

Os bisavós são menos envolvidos com a vida das crianças do que os


avós, mais a maioria encontra satisfação nesse papel.

Há no teu olhar algo de saudade de um tempo ou lugar...


Gilberto Gil

BIBLIOGRAFIA

PAPALIA, DIANE e./ OLDS, SALLY WENDKOS / FELDMAN, RUTH D.


Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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