Computação em nuvem:

tudo o que você precisa

saber sobre sistemas baseados
na computação em nuvem
Introdução
Neste ebook procuraremos mostrar um pouco sobre a
tecnologia da computação em nuvem e suas aplicações
nas empresas. É importante ressaltar que soluções em
cloud computing são utilizadas no mundo todo há anos
e têm se mostrado excelentes estratégias para cortar
gastos sem abrir mão de diversas vantagens. Mas para
entender melhor seus benefícios, você precisa saber o
que é computação em nuvem.

Se tudo isto mudou, como se faz hoje para atrair,

seduzir e impactar o target, levando-o ao consumo?
Como, afinal, aumentar as vendas online com as
ferramentas digitais?
1. O que é
computação
em nuvem?
Definição: Computação em nuvem (do inglês, cloud
computing) é, conceitualmente, o acesso remoto,
normalmente pela internet, a sistemas ou recursos
computacionais. É a utilização de capacidade de
processamento, de armazenamento, e de aplicações em
ambientes compartilhados e interligados por meio da
internet.

Mobilidade e compartilhamento são os termos que

regem as relações com a tecnologia atualmente.
Equipamentos portáteis possibilitam estar online a todo
o momento e em qualquer lugar. Seguindo a tendência, a
computação em nuvem apareceu como alternativa para
aliar comodidade e independência aos usuários. Mas você
sabe exatamente o que é a computação em nuvem?
Quando pensamos na computação em
nuvem, entendemos conceitos que vão
desde acessar pela internet, arquivos com
trabalhos como um texto no Google Docs,
edições de vídeos - tidas como tarefas mais
complexas – além de programas, aplicativos
e sistemas inteiros que funcionam na nuvem.
Isso quer dizer que você não precisa mais
instalar softwares localmente, adquirir
hardwares robustos, e nem se preocupar em
disponibilizar armazenamento de seus dados
em ambiente próprio: ao invés de ter que
acessar o disco rígido do seu computador ou
um ambiente restrito dentro da rede de sua
empresa, tudo que você precisa estará salvo
na nuvem.
Você só precisará estabelecer uma conexão
com o servidor remoto através de um
equipamento com acesso à internet em
qualquer lugar do planeta.
Pode ser que pouca gente se dê conta, mas a
computação em nuvem é utilizada há muitos
anos, por exemplo, em contas de email de
serviços como Hotmail ou Gmail. Já não
precisamos mais de programas para baixar
as mensagens instalados localmente, pois
podemos acessá-las via web, através de um
simples login. Redes sociais como Facebook,
Instagram e Twitter, também são exemplos
de aplicações em cloud computing.
A computação em nuvem apareceu no Brasil no início dos anos 2000, mas haviam outros
termos para nomear a tecnologia. Somente por volta de 2008, ela começou a ser conhecida
desta forma e ter maior aceitação do mercado. De lá para cá seu uso se disseminou e evoluiu
rapidamente.

Foram incorporadas diversas funcionalidades e houve uma popularização da ideia, facilitando

sua utilização, inclusive, por pessoas físicas. Empresas de todos os portes aderiram à
tecnologia. O crescimento do volume de informações e a necessidade de armazenamento
seguro de dados fez com que a demanda por computação em nuvem crescesse de forma
proporcional. Uma pesquisa realizada recentemente pela companhia Dell revelou que os
serviços na nuvem já estão na lista de prioridades dos CIOs brasileiros: cerca de 90% das
pequenas e médias empresas já possuem ou planejam adotar a tecnologia. Com mais
softwares sendo desenvolvidos para a nuvem, a previsão é que, ainda este ano, mais de 25% de
todos os aplicativos (cerca de 48 milhões) sejam disponibilizados na nuvem, de acordo com o
estudo Global Technology Outlook: Nuvem de 2014: uma fase mais disruptiva.
De acordo com o Gartner Group, a nuvem já acelera o mercado em nível mundial. Com base na
sua previsão para 2011-2017, a consultoria espera bater US$ 250 bilhões em 2017. As previsões
são bastante otimistas: "o uso da computação em nuvem está crescendo e, em 2016, esse
crescimento vai aumentar para tornar-se a maior parte dos gastos de TI." Para o Gartner Group,
2016 será um ano decisivo para o estabelecimento desta tecnologia. As nuvens privadas
começarão a dar lugar às nuvens híbridas, e quase metade das grandes empresas terão
implementações dessas nuvens híbridas até o fim de 2017.

Algumas projeções da consultoria IDC indicam um crescimento de 67% ao

ano no mercado de computação em nuvem. E o melhor: deve continuar
assim, pelo menos, até 2020.
2. Mas por que
a nuvem?
Frequentemente, ao consultar materiais
sobre redes e telecomunicações, é possível
que você encontre alguns desenhos de
nuvens representando a abstração. Isso
traduz uma estrutura que não precisa ser
conhecida naquele momento. Dessa forma, a
nuvem - no contexto de abstração - passou a
representar a internet em fluxogramas e
diagramas, e este conceito foi absorvido pela
tecnologia computacional.

Atualmente, existe uma evolução muito
rápida desta tecnologia computacional e de
telecomunicações, o que faz com que o
acesso à internet se popularize, tornando-se
também mais amplo, disponível e rápido.
Esse panorama acaba criando uma excelente
condição para a disseminação do conceito
cloud computing pelo mundo.
Independente da aplicação, com a
computação em nuvem, o usuário não
precisa estar ciente da estrutura que há por
trás do serviço. Dessa forma, quantos
servidores trabalham, quais as
configurações usadas, como é feito o
escalonamento e qual é a localização física
do servidor são informações que não
preocupam quem utiliza serviços em nuvem.
Basta saber que sua aplicação está
disponível e tudo bem.
3. Como funciona
uma nuvem?
Você deve estar se perguntando como o processo de
computação em nuvem funciona e como é formada a
infraestrutura de um datacenter, a virtualização de
equipamentos, sua conectividade, entre outras questões.
Vamos esclarecer estas dúvidas nesse capítulo.

A plataforma utilizada para cloud computing é a internet,

como você já sabe. Através dela são feitos acessos
remotos a serviços, programas e arquivos. Isso quer
dizer que você não precisa ter programas e aplicativos
rodando no seu computador: tudo está na rede, ou
melhor, na nuvem. Basta estar conectado ao serviço.
Para o usuário, mais um alívio: não existe mais o risco de
ter um vírus invadindo o seu computador, risco de perda
de dados importantes, ou mesmo a preocupação com
backup. Não há necessidade de aquisição de softwares e
hardware para a utilização dos aplicativos e sistemas.
Os seus programas e arquivos são armazenados em equipamentos com enormes capacidades
de armazenamento e processamento. Por causa da geração do fluxo dos dados, esse
agrupamento de servidores precisa de uma infraestrutura bastante específica de
gerenciamento. Essa estrutura inclui diversas funções, que passam por equilíbrio dinâmico,
monitoramento do desempenho, processamento adequado da grande quantidade de
informações, redundância, disponibilidade ininterrupta e confiável. Para dar conta de toda essa
importante dinâmica, o agrupamento de servidores precisa de muitos recursos.

Os locais que abrigam estes equipamentos são os datacenters, que podem estar em qualquer
lugar do mundo, cercados de segurança digital e física. Os datacenters necessitam de uma
estrutura apropriada de funcionamento. Eles devem, antes de mais nada, possuir uma
infraestrutura de rede com acesso rápido e seguro à internet. Precisam ser alimentados por um
sistema que evite oscilações ou a falta de energia elétrica, o qual poderá ser composto por no-
breaks, geradores de potência e mesmo uma subestação elétrica.
Além dos sistemas contra incêndio e de controle de temperatura, os datacenters necessitam de
um mecanismo de segurança física, com o controle de acesso garantido com câmaras de
segurança e sistema de identificação. Além dessa todas estas estruturas, os datacenters
precisam resguardar os dados, para o caso de, mesmo com tanta proteção, ocorrer um
problema. Recursos como backup automático e servidores virtuais, entre outras soluções
tecnológicas, são adotadas para a boa funcionalidade do sistema.

Acima descrevemos uns dos elementos necessários para o uso da tecnologia de computação
em nuvem, a parte do Serviço. Outro elemento é o meio de comunicação - geralmente, a
internet – e, por fim, o cliente que usa o seu equipamento (celular, tablet, computador) para
acessar os serviços. A utilização da nuvem depende da necessidade de suas aplicações, do
modelo de negócios, tipo de informação e do nível de acesso aos dados. As empresas, muitas
vezes, não desejam que suas informações sejam acessadas publicamente.
Desta forma, existem diversos tipos de nuvem:
 Nuvem privada – Só pode ser utilizada por um usuário. Toda a infraestrutura e serviços são
idealizados e fornecidos através de um ambiente seguro. Este tipo de nuvem é bloqueado e
gerenciado, constituído por um datacenter privado.

Nuvem pública – Nesse tipo de nuvem a infraestrutura e os serviços são de um provedor

de serviços e são disponibilizados para as empresas públicas ou para vários vizinhos em uma
base compartilhada.
 Nuvem comunitária – A infraestrutura dessa nuvem e de seus serviços é compartilhada
por empresas que possuem interesses em comum. Sua administração pode ser local ou
remota, feita por empresas ou terceiros.

Nuvem híbrida – É uma combinação dos modelos público e privado que garante que a
infraestrutura da nuvem e seus serviços sejam compostos por duas ou mais nuvens que
permanecem únicas, mas são usadas em conjunto.
4. A nuvem
na prática
As transações comerciais são
afetadas pela simultaneidade e
rotinas das confecções (vendas
simultâneas, baixas de estoque,
devoluções, entrada de pedidos) e
podem ser otimizadas com serviços
em nuvem.
Alguns serviços de cloud computing contam
com recursos que permitem a colaboração
em tempo real, seja na área de vendas ou
em outros departamentos. Com essa
solução, funcionários de diferentes áreas
podem colaborar entre si através da troca de
arquivos, dados e informações. Com isso, um
dos principais problemas das grandes
empresas - a falta de comunicação – pode
ter um fim.
Os benefícios são imediatos, uma vez que,
para obter uma informação do setor
financeiro que está localizado em outra
unidade da empresa, basta listar a
informação desejada no sistema, pois a tudo
o que precisa está disponível. A emissão de
notas fiscais, bem como o gerenciamento
dos estoques, também se beneficiam da
tecnologia cloud computing. Os sistemas de
gestão podem ser acessados de qualquer
lugar, seja de dentro da empresa ou de
algum outro equipamento externo.
5. Quais as principais
vantagens do modelo
CloudComputing?
Maior capacidade de armazenamento e para processar
dados Não importa se o seu projeto começou pequeno
e cresceu de forma rápida: com o armazenamento na
nuvem você não precisa se preocupar com a capacidade
ou a memória do sistema. Fazer cópia dos dados é coisa
do passado. Na nuvem, uma cópia automática de todos
os dados é feita com a frequência que você desejar e
armazenada em dispositivos de backup remotos,
dispensando o armazenamento local.
 Altíssima disponibilidade
Ainda falando do acesso aos dados, saber que você pode chegar a eles
a partir de qualquer lugar com acesso à rede, sem a necessidade de
mantê-los em um único computador ou transportá-los em cds e
pendrives, é outro benefício considerável. Na nuvem há total
disponibilidade de informações, 100% atualizadas e compartilhadas
em tempo real.

Maior flexibilidade
O modelo elástico também é uma boa vantagem. Ele pode ser
modificado a partir das necessidades do usuário. E cabe ao fornecedor
todas as tarefas como desenvolvimento, armazenamento, atualização
e backup. Quem precisa, acessa e utiliza.

Menos recursos ociosos

Compartilhar informações e tornar o trabalho colaborativo acaba
sendo mais fácil, pois todos os usuários acessam aplicações e
informações de um mesmo lugar.
 Menos dinheiro desperdiçado
Financeiramente acessível em todos os aspectos, a tecnologia de
computação em nuvem é mais barata se comparada à compra e
instalação de uma rede de servidores próprio. Adquirir, configurar e
dar suporte aos softwares é muito mais oneroso, sem contar que o
modelo SaaS (Software as a Service), muito comum em soluções
cloud computing, trabalha com assinaturas mais baratas do que a
aquisição de programas que se desatualizam rapidamente.

Redução do espaço físico perdido na empresa

Uma das principais vantagens da utilização da computação em nuvem
é a possibilidade de executar os arquivos através de servidores
remotos, sem a necessidade de uma máquina potente para isso.
Monitores e periféricos dão conta do recado. Logo, você pode
aproveitar melhor o espaço da empresa, antes utilizado por diversos
computadores que precisavam “guardar” todos os arquivos. Já não há
mais necessidade de equipamentos físicos com recursos de memória,
processamento e armazenamento tão altos quanto antes.
 Maior segurança das informações
A questão da segurança pode ser vista por algumas pessoas como o
ponto de atenção da computação em nuvens. No entanto, o ambiente
virtual tem se mostrado seguro nessa perspectiva e as empresas que
fornecem esse tipo de serviço estão bastante atentas e investem
muito em prevenção de riscos. As empresas que oferecem serviços de
segurança na nuvem trabalham com total proteção e sigilo dos dados
armazenados.

Maior velocidade em resposta das ações

Como todos os arquivos estão disponíveis online, o que você precisa
está a um clique de distância e pode ser acessado por diversas
pessoas, em diferentes locais. Essa praticidade tornando as respostas
mais ágeis.
6. Investimento
na medida certa
Adotar tecnologias de computação em nuvem permite que o
investimento seja feito na medida certa, adequando a verba às
necessidades das empresas. Com orçamentos muitas vezes
apertados e inconstância dos clientes, a computação em
nuvem pode ser a chave para o sucesso de um negócio, uma
vez que você pode aumentar ou reduzir as necessidades de
armazenamento conforme os projetos. Existe ainda uma boa
economia nos custos de infraestrutura que incluem hardware,
software, manutenção, ferramentas de monitoramento de
rede, entroncamento digital e analógico, bases de dados,
energia e refrigeração.

Com os serviços em nuvem, reduz-se gastos com mão-de-obra

de TI, já que este modelo em nuvem permite eliminar a
necessidade de gerenciamento de vários fornecedores, dando
tempo produtivo para que a equipe possa se concentrar em
iniciativas que sejam mais estratégicas para os negócios.
 www.verup.com.br

Agora que você sabe mais sobre a computação em nuvem, você

entendeu os benefícios que ela pode trazer para o seu negócio?
Solicite mais informações no site da Verup.
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