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1 - Os gregos foram pioneiros em discutir se a justiça se fundava na natureza

ou era nascida da própria lei. Na tentativa de diferenciar essas duas


expressões, deu-se origem as teorias Jusnaturalistas, onde o direito natural
prevalece sobre o direito positivo.

Enquanto direito natural é eterno e imutável, válido em qualquer lugar e em


todos os tempos, o direito positivo é criado pelo ser humano e instituído pelo
costume ou pela norma escrita. O direito natural é anterior e eticamente
superior ao direito positivo, seguindo uma longa tradição oral, sendo dessa
forma não-escrito. Na Idade Média, influenciados pelo cristianismo, os juristas
consideravam que Direito Natural tinham seus valores estabelecidos por ordem
divina, ou seja, já nascem incorporados ao homem, como o direito à vida, por
exemplo, desse modo, os textos legais deveriam harmonizar-se com as normas
religiosas.

2- Os Direitos Humanos foram contextualizados através de vários momentos


históricos, se moldando a necessidade de cada época, criando uma
classificação denominada de Gerações dos Direitos Humanos. A base dessa
teoria são os princípios da Revolução Francesa: liberdade,
igualdade e fraternidade, divididos em primeira, segunda e terceira geração
respectivamente.

A primeira geração tem como elemento principal a ideia clássica


de liberdade individual, concentrada nos direitos civis e políticos,
protegendo os seres humanos das arbitrariedades do Estado.

A segunda geração tem com objetivo garantir o bem-estar social através


de Políticas Públicas, impondo direitos sociais, econômicos e culturais
iguais a todos a todos cidadãos.

A terceira geração norteia a ideia de fraternidade ou solidariedade,


tratando-se de direitos difusos e coletivos, tendo como exemplo a
proteção do consumidor e a preservação do meio ambiente

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