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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Ensino à Distância

xxxx Código: xxxx

Curso: Licenciatura em Administração Pública


Disciplina: Antropologia Cultural
Ano de Frequência: 4o Ano
Docente: Justino dos Santos

Nampula, Julho de 2021

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Folha de feedback

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Classificaçã
o

Categori Indicador Padr Pontuaç Subtotal


Nota do
as es ões ão
tutor
Máxim
a
 Capa 0.5

Aspectos  Índice 0.5


Estrutura organizac
ionais  Introdução
0.5

 Discussão
0.5

 Conclusão 0.5

 Bibliografia 0.5

 Contextualização (indicação 1.0


clara do problema)

Introdução
Conteúdo  Descrição dos objectivos 1.0

2.0
 Metodologia adequada ao
objecto do trabalho

 Articulação e domínio do
Anál discurso académico 2.0
ise e (expressão
discu escrita, cuidada, coerência)
ssão
 Revisão bibliográficas 2.0
Nacional e internacional
relevantes no estudo
 Exploração dos dados 2.0

Conclusão
 Contributos Teóricos Práticos 2.0

Asp Formatação  Paginação, tipo e tamanho


ecto de letra, parágrafo e 1.0
s espaçamento entre
Ger Linha,
ais
Referên Normas
cias APA 6a  Rigor e coerência das 4.0
Bibliogr edição em citações/ Referências
áficas citações e Bibliográficas.
Bibliografia

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Folha para Recomendação de Melhoria do Trabalho

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Índice
Introdução........................................................................................................................................5
1. O papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na metodologia centrada nos
estudantes.........................................................................................................................................6
1.1 Os princípios da aprendizagem..................................................................................................6
1.2 Pilares para gerenciamento de aulas no método centrado no aluno..........................................7
1.3 Papel do Professor no método centrado no aluno......................................................................8
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografia....................................................................................................................................12

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Introdução
O presente trabalho é de pesquisa da cadeira de Metodologia de Investigação Cientifica, levado a
cabo âmbito de 1ª sessão tutorial das actividades do Instituto de Educação à Distância,
recomendado pelo docente da cadeira com intuito de trazer a tona de debates construtivos sobre
o tema em alusão.
Neste trabalho irá abordar sobre o papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na
metodologia centrada nos estudantes.
Dos pontos à serem abordados, estão os princípios e estratégias à serem aplicadas no modelo
centrado no aluno.
Apesar das mudanças ocorridas o sistema de ensino. Existem divergências no ato de ensinar, e o
modo de aprender. No fato que a aprendizagem condiz com diversos factores que se integram
entre si. Que funciona como o conjunto de competências e habilidades individuais do sujeito que
dentro de um funcionamento prático e evolutivo de conhecimento, passa por um processo de
mudança de comportamento.
Pelo carácter científico que rege o trabalho tem como objectivos.
Objectivo geral: conhecer o papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na
metodologia centrada nos estudantes.
Objectivos específicos: identificar acções do professor dentro da sala de aulas e descrever o
papel de actuação face ao método centrado no aluno.
O trabalho tem extrema importância pelo facto de fornecer ao estudante saberes que no final do
trabalho, o estudante deverá estar apto de compreender conceitos e reconhecer as etapas do
processo educativo por factores psíquicos, cerebrais e, principalmente, do contexto ambiental no
qual o sujeito está inserido, no qual carrega consigo uma potencialidade natural para a
aprendizagem.
Para a sua elaboração o autor recorreu às consultas de obras e fichas bibliográficas como o
mesmo versa.
Para melhor compressão, o trabalho apresenta a seguinte estratificação:
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia.

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1. O papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na metodologia centrada
nos estudantes.
1.1 Os princípios da aprendizagem
Segundo ROGERS (1985) a aprendizagem é regida de princípios, ou seja, é baseada em algumas
indagações e afirmações em que, os alunos e professores devem-se atentar.
A aprendizagem depende de alguns factores envolvidos para se obter internalização do conteúdo,
é um processo que necessita de uma acção de adaptação, assimilação e organização física e
psíquica dos conhecimentos para se constituir o aprendizado.
O autor Zimring (2010) cita cinco elementos que abrigam esse sistema educacional, coloca
primordialmente:
1. O indivíduo possui habilidades inatas para aprender.
2. A aprendizagem deve ser autêntica voltada a relação dos objectivos individuais do aluno,
e utiliza-se de materiais para conseguir atingi-los mais rápido.
3. A aprendizagem que envolve a mudança de percepção e torna-se ameaçadora, tende a
provocar reacções.
4. Aprendizagem que constitui um acto de eminência para pessoa pode ter mais facilidade
de ser obtida e assimilada.
5. Quando o indivíduo é instigado a se ausentar da zona de conforto, a experiência pode ser
compreendida de maneira diferente e o processo de aprendizagem pode ser internalizado.
A princípio os cinco factores citados acima condizem que o sujeito contém aptidões susceptíveis
a aprendizagem integral.
Para consolidar esses preceitos o professor exerce a função de propulsor/facilitador através da
metodologia/conteúdos empregada em sala de aula que podem correlacionar esses fatores, no
intuito de promover e estimular o crescimento do aluno. No qual não se pode ensinar, apenas
facilitar a aprendizagem.
Rogers resumiu, assim, alguns princípios que regem a aprendizagem
(Rogers, 1969, p. 114):
1. O ser humano possui aptidões naturais para aprender.
2. A aprendizagem autêntica supõe que o assunto seja percebido pelo estudante como
pertinente em relação aos seus objectivos.

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Esta aprendizagem se efectiva mais rapidamente quando o indivíduo busca uma finalidade
precisa e quando ele julga os materiais didácticos que lhe são apresentados como capazes de lhe
permitir atingi-la mais depressa.
3. A aprendizagem que implica uma modificação da própria organização pessoal – da
percepção de si – representa uma ameaça e o aluno tende a resistir a ela.
4. Aprendizagem que constitui uma ameaça para alguém é mais facilmente adquirida e
assimilada quando as ameaças externas são minimizadas.
5. Quando o sujeito se sente pouco ameaçado, a experiência pode ser percebida de maneira
diferente e o processo de aprendizagem pode se efectivar.
Segundo ROGERS (1978) independentemente do nível de ensino, seja do regular a pós-
graduação deve haver facilitação na mudança e aprendizagem, devido a dinamicidade social na
produção de conhecimento. No sentido de acreditar que o ser humano pode ser capaz de se
adaptar a essas mudanças que ocorrem no decorrer da vida, pois a aprendizagem é contínua e
inovadora.
1.2 Pilares para gerenciamento de aulas no método centrado no aluno.
Para que o aluno percorra essas fases e atinja essas metas, obtendo maiores resultados. O
professor necessita obter três pilares essenciais para o gerenciamento da aprendizagem:
a) O conhecimento;
b) Habilidades pedagógicas;
c) Visão holística atrelada a ciência da educação e o discente.
A prática executada no ensino superior deve contrapor o comportamento reprodutório de ensino,
mas integrando algo inovador, original, gerando conhecimento através da ciência (PEREIRA;
ANJOS, 2014).
Para Rogers (1977) o docente apenas disponibilizará os recursos necessários para o
desenvolvimento do conhecimento do aluno, no sentido literal de facilitar acesso ao material, e o
aluno ganhará autonomia para desmiuçar livremente o conteúdo. Este processo de construir
conhecimentos, funciona como uma troca mútua, quando o professor facilita o movimento entre
teoria e prática, possibilita a inferência de novos questionamentos e reflexões, podendo gerar
novas ideias, conceitos e acções.
No decorrer da carreira o professor necessita adquirir conhecimento e informação actualizada.

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Segundo Libâneo (2008), a formação profissional é um processo pedagógico, intencional e
organizado, de preparação teórico científico e técnica do professor para dirigir competentemente
o processo de ensino. Para isso, o profissional deve se opor ao conservadorismo e abrir-se ao
mundo e suas tecnologias para auxiliar no processo de ensino aprendizagem, que se concretiza
de forma plena quando o mentor é autêntico na relação pedagógica.
O modo de transmitir o conhecimento é peculiar, e o objectivo do docente não é só ensinar, mas
direcionar e instigar o aluno a aprender e construir ciência. Ao invés de impor uma teoria,
permite ao aluno buscar novas reflexões, tornando-os facilitadores do conhecimento,
principalmente, quando envolve o auto iniciativa do aluno de forma integral, atingindo as
dimensões afectiva e intelectual, no qual se torna mais duradoura e sólida.
O autor supracitado destaca factores práticos que devem ser incorporados nos métodos de ensino
educacional, independente do nível de ensino aprendizagem. Esses
princípios, citados, anteriormente necessitam ser reflectidos e discutidos no ensino de graduação
e pós-graduação para candidatos que almejam leccionar no ensino superior.
Através dessa reflexão que o professor reconhecerá o papel em sociedade, ou seja, o professor
que possui uma metodologia flexível, reflexiva, inovadora, dinâmica, realista que planeja com
competência e comprometimento, constroem uma relação de compromisso com as
transformações sociais.
De acordo com Rogers (1985) o professor será o criador de oportunidades, e maneiras para os
académicos realizar experiências em grupo. Para isso, o professor deverá incentivar, possibilitar
autonomia, impulsionar e promover acções voltadas para o crescimento académico. Ou seja,
disponibilizando variados métodos e recursos de pesquisa, organizando esses materiais de forma
reflexiva, buscando estimular o desejo incessante na busca de conhecimento. São momentos, no
qual professor poderá delinear sua opinião, caso há aceitação por parte do grupo, mas sem
transpor autoridade, até porque o professor deve estar aberto a aceitação e consciente dos seus
limites.
1.3 Papel do Professor no método centrado no aluno.
Os princípios definidos por Rogers relativos aos meios que facilitam a aprendizagem retomam
suas reflexões metodológicas sobre este ponto.
Carl Rogers define esse processo de ensino em um meio para aprender a interpretar e ser crítico e
receber crítica, agindo de forma ativa:

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O aluno deve ser activo, não passivo. Ela ou ele tem que aprender a interpretar, a negociar
significados; tem que aprender a ser crítica (o) e aceitar a crítica.
Em torno disso, apresenta papel do professor na sala de aulas face ao método centrado no aluno:
1. É essencial que o professor, crie desde o início uma atmosfera ou um clima nos quais se
desenvolverá a experiência real pelo grupo ou classe.
2. O professor deverá contribuir para a definição e para a clarificação dos objectivos
pessoais de cada membro da classe e também para os objectivos gerais comuns ao grupo.
Rogers deixa claro, a propósito do formador, que: “se ele não tem medo de aceitar objectivos
antagónicos e conflituosos, se é capaz de permitir a cada indivíduo expressar livremente o que
deseja fazer, então ele contribui para criar um clima propício à aprendizagem”.
De acordo GOBBI (et al., 1998: 27)

“Se os professores aceitam os alunos como eles são, permitem que


expressem seus sentimentos e atitudes sem condenação ou julgamentos,
planejam actividades de aprendizagem com eles e não para eles, criam uma
atmosfera de sala de aula relativamente livre de tensões e pressões
emocionais, as consequências que se seguem são diferentes daquelas
observadas em situações onde essas condições não existem”

As consequências, de acordo com as evidências actuais, parecem ser na direcção de objectivos


democráticos.
Nesta ordem de pensamento, o professor deverá:
1. Utilizar como principal motivação para uma verdadeira aprendizagem, o desejo de cada
estudante de atingir objectivos que realmente lhe interessam.
2. Ele deverá esforçar-se para organizar um conjunto tão vasto quanto possível de recursos
didácticos para que os alunos os possam utilizar com facilidade.
3. Ele deverá considerar-se como um recurso colocado à disposição do grupo.
4. Diante das reacções dos membros da classe, ele deverá levar em conta tanto aquelas que
são de ordem intelectual quanto as reacções afectivas, esforçando-se por dar,
aproximativamente, a estes dois tipos de reacções a importância de que elas se revestem
para cada indivíduo e para o grupo.

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5. Quando o grupo se encontrar num clima de aceitação, o professor poderá integrar-se nele
progressivamente e expressar suas opiniões do ponto de vista puramente individual.
6. Ele deverá tomar a iniciativa de compartilhar seus sentimentos e ideias com o grupo, mas
sem atribuir-lhes o mínimo valor de autoridade; simplesmente a título de testemunho
pessoal, estando os alunos livres de aceitar ou recusar.
Na sala de aula, o professor prestará atenção constantemente para detectar reacções afectivas
profundas ou violentas.
Rogers esclarece que estas manifestações devem ser acolhidas com compreensão e devem
suscitar uma reacção claramente expressa de confiança e de respeito.
Para facilitar o processo de aprendizagem, o professor deverá esforçar-se para tomar consciência
de seus limites e de aceitá-los.
Ao desenvolver este último princípio, Rogers explica de que maneira este processo deve levar
em conta os limites e o que deve fazer o professor quando ele não se encontra em um estado de
espírito capaz de favorecer a aprendizagem:
Contudo, Souza, Lopes e Silva (2013) afirmam que, os professores possuem desafios, no papel
de educadores, no intuito de apoiar o aluno a atingir, um nível mínimo exigido pela instituição à
qual pertencem, a compreensão do assunto ensinado.
Independentemente de nível ou área, aprender é um processo repleto de obstáculos inesperados,
oriundos de fatores internos e externos ao aprendiz, como o gosto por determinado assunto,
limitações, potencialidades de natureza cognitiva e social, interferindo no acesso a informações,
ou em perda de interesse, mudança de planos entre outros.

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Conclusão
Neste trabalho, abordei assuntos relacionados o papel do professor no metod centrado no aluno,
onde fui perceber que o modelo educativo abordado por sobre aprendizagem condiz como uma
proposta de mudança aplicada ao sistema educacional. O objectivo do da abordagem foi ampliar
a concepção sobre a importância da relação do professor e aluno, sobre o princípio defendido por
Carl Rogers que designou aprendizado centrado no aluno, que permite uma participação activa,
desconsiderado o padrão de ensino pedagógico obsoleto. Esse método de ensino abriga diversas
ideias e contrapontos sobre as formas de aprendizagem. No qual envolve diferentes factores
sociais, institucionais, psicológicos e culturais.
Nesse sentido, pude concluir que se a qualidade da aprendizagem está no ato de continuar
buscando construir a aprendizagem, não depende apenas do domínio das técnicas, mas de um
ambiente e um professor que facilite o crescimento.
No ambiente de ensino a aprendizagem representa algo complexo e dinâmico, e é através do
interesse do aluno e os recursos disponibilizados pelo professor que o discente ganhará
autonomia, confiança e a auto realização no decorrer da vida.
Contudo, de acordo com essa abordagem o aluno se torna agente activo e interventivo das
situações, tornando se responsável pelo processo.

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Bibliografia
CAPELO, F. M. Revista de Estudos Rogerianos. A Pessoa como Centro. 2000.
LIBANEO, J. C. Didáctica. Editora Cortez: São Paulo, 2008.
PEREIRA, L. R.; ANJOS, D. D. O professor do ensino superior. 2014.
ROGERS, C. R. Liberdade para aprender. 4. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1977.
______. Liberdade de aprender em nossa década. 1986. 2. ed Porto Alegre: Artes Médicas
SOUZA, M. Revista de C. Humanas, Viçosa, 2013.
SOUZA, M. V. L. A aprendizagem significativa na relação professor – aluno. 2013.
ZIMRING, F. Carl Rogers. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.

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