1
Folha de feedback
2
Classificaçã
o
Discussão
0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Introdução
Conteúdo Descrição dos objectivos 1.0
2.0
Metodologia adequada ao
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Anál discurso académico 2.0
ise e (expressão
discu escrita, cuidada, coerência)
ssão
Revisão bibliográficas 2.0
Nacional e internacional
relevantes no estudo
Exploração dos dados 2.0
Conclusão
Contributos Teóricos Práticos 2.0
3
Folha para Recomendação de Melhoria do Trabalho
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4
Índice
Introdução........................................................................................................................................5
1. O papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na metodologia centrada nos
estudantes.........................................................................................................................................6
1.1 Os princípios da aprendizagem..................................................................................................6
1.2 Pilares para gerenciamento de aulas no método centrado no aluno..........................................7
1.3 Papel do Professor no método centrado no aluno......................................................................8
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografia....................................................................................................................................12
5
Introdução
O presente trabalho é de pesquisa da cadeira de Metodologia de Investigação Cientifica, levado a
cabo âmbito de 1ª sessão tutorial das actividades do Instituto de Educação à Distância,
recomendado pelo docente da cadeira com intuito de trazer a tona de debates construtivos sobre
o tema em alusão.
Neste trabalho irá abordar sobre o papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na
metodologia centrada nos estudantes.
Dos pontos à serem abordados, estão os princípios e estratégias à serem aplicadas no modelo
centrado no aluno.
Apesar das mudanças ocorridas o sistema de ensino. Existem divergências no ato de ensinar, e o
modo de aprender. No fato que a aprendizagem condiz com diversos factores que se integram
entre si. Que funciona como o conjunto de competências e habilidades individuais do sujeito que
dentro de um funcionamento prático e evolutivo de conhecimento, passa por um processo de
mudança de comportamento.
Pelo carácter científico que rege o trabalho tem como objectivos.
Objectivo geral: conhecer o papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na
metodologia centrada nos estudantes.
Objectivos específicos: identificar acções do professor dentro da sala de aulas e descrever o
papel de actuação face ao método centrado no aluno.
O trabalho tem extrema importância pelo facto de fornecer ao estudante saberes que no final do
trabalho, o estudante deverá estar apto de compreender conceitos e reconhecer as etapas do
processo educativo por factores psíquicos, cerebrais e, principalmente, do contexto ambiental no
qual o sujeito está inserido, no qual carrega consigo uma potencialidade natural para a
aprendizagem.
Para a sua elaboração o autor recorreu às consultas de obras e fichas bibliográficas como o
mesmo versa.
Para melhor compressão, o trabalho apresenta a seguinte estratificação:
Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e Bibliografia.
6
1. O papel do professor no Processo de Ensino – Aprendizagem na metodologia centrada
nos estudantes.
1.1 Os princípios da aprendizagem
Segundo ROGERS (1985) a aprendizagem é regida de princípios, ou seja, é baseada em algumas
indagações e afirmações em que, os alunos e professores devem-se atentar.
A aprendizagem depende de alguns factores envolvidos para se obter internalização do conteúdo,
é um processo que necessita de uma acção de adaptação, assimilação e organização física e
psíquica dos conhecimentos para se constituir o aprendizado.
O autor Zimring (2010) cita cinco elementos que abrigam esse sistema educacional, coloca
primordialmente:
1. O indivíduo possui habilidades inatas para aprender.
2. A aprendizagem deve ser autêntica voltada a relação dos objectivos individuais do aluno,
e utiliza-se de materiais para conseguir atingi-los mais rápido.
3. A aprendizagem que envolve a mudança de percepção e torna-se ameaçadora, tende a
provocar reacções.
4. Aprendizagem que constitui um acto de eminência para pessoa pode ter mais facilidade
de ser obtida e assimilada.
5. Quando o indivíduo é instigado a se ausentar da zona de conforto, a experiência pode ser
compreendida de maneira diferente e o processo de aprendizagem pode ser internalizado.
A princípio os cinco factores citados acima condizem que o sujeito contém aptidões susceptíveis
a aprendizagem integral.
Para consolidar esses preceitos o professor exerce a função de propulsor/facilitador através da
metodologia/conteúdos empregada em sala de aula que podem correlacionar esses fatores, no
intuito de promover e estimular o crescimento do aluno. No qual não se pode ensinar, apenas
facilitar a aprendizagem.
Rogers resumiu, assim, alguns princípios que regem a aprendizagem
(Rogers, 1969, p. 114):
1. O ser humano possui aptidões naturais para aprender.
2. A aprendizagem autêntica supõe que o assunto seja percebido pelo estudante como
pertinente em relação aos seus objectivos.
7
Esta aprendizagem se efectiva mais rapidamente quando o indivíduo busca uma finalidade
precisa e quando ele julga os materiais didácticos que lhe são apresentados como capazes de lhe
permitir atingi-la mais depressa.
3. A aprendizagem que implica uma modificação da própria organização pessoal – da
percepção de si – representa uma ameaça e o aluno tende a resistir a ela.
4. Aprendizagem que constitui uma ameaça para alguém é mais facilmente adquirida e
assimilada quando as ameaças externas são minimizadas.
5. Quando o sujeito se sente pouco ameaçado, a experiência pode ser percebida de maneira
diferente e o processo de aprendizagem pode se efectivar.
Segundo ROGERS (1978) independentemente do nível de ensino, seja do regular a pós-
graduação deve haver facilitação na mudança e aprendizagem, devido a dinamicidade social na
produção de conhecimento. No sentido de acreditar que o ser humano pode ser capaz de se
adaptar a essas mudanças que ocorrem no decorrer da vida, pois a aprendizagem é contínua e
inovadora.
1.2 Pilares para gerenciamento de aulas no método centrado no aluno.
Para que o aluno percorra essas fases e atinja essas metas, obtendo maiores resultados. O
professor necessita obter três pilares essenciais para o gerenciamento da aprendizagem:
a) O conhecimento;
b) Habilidades pedagógicas;
c) Visão holística atrelada a ciência da educação e o discente.
A prática executada no ensino superior deve contrapor o comportamento reprodutório de ensino,
mas integrando algo inovador, original, gerando conhecimento através da ciência (PEREIRA;
ANJOS, 2014).
Para Rogers (1977) o docente apenas disponibilizará os recursos necessários para o
desenvolvimento do conhecimento do aluno, no sentido literal de facilitar acesso ao material, e o
aluno ganhará autonomia para desmiuçar livremente o conteúdo. Este processo de construir
conhecimentos, funciona como uma troca mútua, quando o professor facilita o movimento entre
teoria e prática, possibilita a inferência de novos questionamentos e reflexões, podendo gerar
novas ideias, conceitos e acções.
No decorrer da carreira o professor necessita adquirir conhecimento e informação actualizada.
8
Segundo Libâneo (2008), a formação profissional é um processo pedagógico, intencional e
organizado, de preparação teórico científico e técnica do professor para dirigir competentemente
o processo de ensino. Para isso, o profissional deve se opor ao conservadorismo e abrir-se ao
mundo e suas tecnologias para auxiliar no processo de ensino aprendizagem, que se concretiza
de forma plena quando o mentor é autêntico na relação pedagógica.
O modo de transmitir o conhecimento é peculiar, e o objectivo do docente não é só ensinar, mas
direcionar e instigar o aluno a aprender e construir ciência. Ao invés de impor uma teoria,
permite ao aluno buscar novas reflexões, tornando-os facilitadores do conhecimento,
principalmente, quando envolve o auto iniciativa do aluno de forma integral, atingindo as
dimensões afectiva e intelectual, no qual se torna mais duradoura e sólida.
O autor supracitado destaca factores práticos que devem ser incorporados nos métodos de ensino
educacional, independente do nível de ensino aprendizagem. Esses
princípios, citados, anteriormente necessitam ser reflectidos e discutidos no ensino de graduação
e pós-graduação para candidatos que almejam leccionar no ensino superior.
Através dessa reflexão que o professor reconhecerá o papel em sociedade, ou seja, o professor
que possui uma metodologia flexível, reflexiva, inovadora, dinâmica, realista que planeja com
competência e comprometimento, constroem uma relação de compromisso com as
transformações sociais.
De acordo com Rogers (1985) o professor será o criador de oportunidades, e maneiras para os
académicos realizar experiências em grupo. Para isso, o professor deverá incentivar, possibilitar
autonomia, impulsionar e promover acções voltadas para o crescimento académico. Ou seja,
disponibilizando variados métodos e recursos de pesquisa, organizando esses materiais de forma
reflexiva, buscando estimular o desejo incessante na busca de conhecimento. São momentos, no
qual professor poderá delinear sua opinião, caso há aceitação por parte do grupo, mas sem
transpor autoridade, até porque o professor deve estar aberto a aceitação e consciente dos seus
limites.
1.3 Papel do Professor no método centrado no aluno.
Os princípios definidos por Rogers relativos aos meios que facilitam a aprendizagem retomam
suas reflexões metodológicas sobre este ponto.
Carl Rogers define esse processo de ensino em um meio para aprender a interpretar e ser crítico e
receber crítica, agindo de forma ativa:
9
O aluno deve ser activo, não passivo. Ela ou ele tem que aprender a interpretar, a negociar
significados; tem que aprender a ser crítica (o) e aceitar a crítica.
Em torno disso, apresenta papel do professor na sala de aulas face ao método centrado no aluno:
1. É essencial que o professor, crie desde o início uma atmosfera ou um clima nos quais se
desenvolverá a experiência real pelo grupo ou classe.
2. O professor deverá contribuir para a definição e para a clarificação dos objectivos
pessoais de cada membro da classe e também para os objectivos gerais comuns ao grupo.
Rogers deixa claro, a propósito do formador, que: “se ele não tem medo de aceitar objectivos
antagónicos e conflituosos, se é capaz de permitir a cada indivíduo expressar livremente o que
deseja fazer, então ele contribui para criar um clima propício à aprendizagem”.
De acordo GOBBI (et al., 1998: 27)
10
5. Quando o grupo se encontrar num clima de aceitação, o professor poderá integrar-se nele
progressivamente e expressar suas opiniões do ponto de vista puramente individual.
6. Ele deverá tomar a iniciativa de compartilhar seus sentimentos e ideias com o grupo, mas
sem atribuir-lhes o mínimo valor de autoridade; simplesmente a título de testemunho
pessoal, estando os alunos livres de aceitar ou recusar.
Na sala de aula, o professor prestará atenção constantemente para detectar reacções afectivas
profundas ou violentas.
Rogers esclarece que estas manifestações devem ser acolhidas com compreensão e devem
suscitar uma reacção claramente expressa de confiança e de respeito.
Para facilitar o processo de aprendizagem, o professor deverá esforçar-se para tomar consciência
de seus limites e de aceitá-los.
Ao desenvolver este último princípio, Rogers explica de que maneira este processo deve levar
em conta os limites e o que deve fazer o professor quando ele não se encontra em um estado de
espírito capaz de favorecer a aprendizagem:
Contudo, Souza, Lopes e Silva (2013) afirmam que, os professores possuem desafios, no papel
de educadores, no intuito de apoiar o aluno a atingir, um nível mínimo exigido pela instituição à
qual pertencem, a compreensão do assunto ensinado.
Independentemente de nível ou área, aprender é um processo repleto de obstáculos inesperados,
oriundos de fatores internos e externos ao aprendiz, como o gosto por determinado assunto,
limitações, potencialidades de natureza cognitiva e social, interferindo no acesso a informações,
ou em perda de interesse, mudança de planos entre outros.
11
Conclusão
Neste trabalho, abordei assuntos relacionados o papel do professor no metod centrado no aluno,
onde fui perceber que o modelo educativo abordado por sobre aprendizagem condiz como uma
proposta de mudança aplicada ao sistema educacional. O objectivo do da abordagem foi ampliar
a concepção sobre a importância da relação do professor e aluno, sobre o princípio defendido por
Carl Rogers que designou aprendizado centrado no aluno, que permite uma participação activa,
desconsiderado o padrão de ensino pedagógico obsoleto. Esse método de ensino abriga diversas
ideias e contrapontos sobre as formas de aprendizagem. No qual envolve diferentes factores
sociais, institucionais, psicológicos e culturais.
Nesse sentido, pude concluir que se a qualidade da aprendizagem está no ato de continuar
buscando construir a aprendizagem, não depende apenas do domínio das técnicas, mas de um
ambiente e um professor que facilite o crescimento.
No ambiente de ensino a aprendizagem representa algo complexo e dinâmico, e é através do
interesse do aluno e os recursos disponibilizados pelo professor que o discente ganhará
autonomia, confiança e a auto realização no decorrer da vida.
Contudo, de acordo com essa abordagem o aluno se torna agente activo e interventivo das
situações, tornando se responsável pelo processo.
12
Bibliografia
CAPELO, F. M. Revista de Estudos Rogerianos. A Pessoa como Centro. 2000.
LIBANEO, J. C. Didáctica. Editora Cortez: São Paulo, 2008.
PEREIRA, L. R.; ANJOS, D. D. O professor do ensino superior. 2014.
ROGERS, C. R. Liberdade para aprender. 4. ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1977.
______. Liberdade de aprender em nossa década. 1986. 2. ed Porto Alegre: Artes Médicas
SOUZA, M. Revista de C. Humanas, Viçosa, 2013.
SOUZA, M. V. L. A aprendizagem significativa na relação professor – aluno. 2013.
ZIMRING, F. Carl Rogers. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.
13