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Atividade da aula 3- Ecologia - Licenciatura em Química

Francisco Wallis Sousa Rodrigues

Definindo conceitualmente a seleção natural apresentado por Darwin pode se entender


como um fenômeno pelo qual as espécies se adaptam ao seu ambiente. Seleção natural resulta
em uma mudança evolutiva quando indivíduos com certas características têm uma maior taxa
de sobrevivência ou reprodutiva do que outros indivíduos em uma população e passar adiante
estas características genéticas de sua prole. Quando o isolamento reprodutivo ocorrer, diz
respeito ao surgimento de novas espécies. Ainda de forma conceitual, podemos definir a Teoria
Moderna da Evolução (Neodarwinismo) como a evolução em termos de variações genéticas em
uma população que leva à formação de uma nova espécie (SINGH V.; SINGH K, 2018). Como
destaca Noble (2011) o Neo-darwinismo é o termo popularmente usado, ainda hoje, para a
síntese entre a teoria da evolução de Darwin por seleção natural e a suposição de que as
variações nas quais os atos de seleção são produzidos apenas ou principalmente por mutações
genéticas, embora o termo Síntese Moderna seja mais correto desde que Romanes cunhou o
termo neo-darwinismo antes do trabalho de Mendel sobre genética ser redescoberto. A
diferença que pode observar é que no darwinismo relaciona as variações fenotípicas
necessárias, que podem ser herdadas e que são os meios responsáveis pela especiação. Já no
Neo-darwinismo, por outro lado, relaciona-se apenas com a variação genética que só pode ser
herdada e são as forças responsáveis pela especiação.

Noble D. (2011). Neo-Darwinism, the modern synthesis and selfish genes: are they of use in
physiology? J. Physiol. 589, 1007–1015. 10.1113/jphysiol.2010.201384.

Singh V., Singh K. (2018) Modern Synthesis. In: Vonk J., Shackelford T. (eds) Encyclopedia
of Animal Cognition and Behavior. Springer, Cham. https://doi.org/10.1007/978-3-319-47829-
6_203-1

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