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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A)

DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE


CAMPINAS/SP

AJFAN IBRAHIM, brasileira naturalizada, solteira,


portadora do R.G. nº 6.029.838 SSP/SP e C.P.F. nº 005.284.328-93, residente
e domiciliada na Rua Tenente Avilar Pires Azevedo, nº 234, SL. 14, Centro,
em Osasco/SP – CEP: 06.016-060, neste ato representada por ADONIS
IBRAHIM, brasileiro, casado, comerciante, R.G. nº 9.123.361 SSP/SP e
C.P.F. nº 792.490.008-04, residente e domiciliado na Rua Antônio Vicinanci,
nº 147, Jd. Santa Maria, em Aguaí/SP, CEP: 13.860-000, conforme
Instrumento Público de Procuração, do 1º Tabelião de Notas da Osasco/SP,
por seu advogado (Doc. Junto), com endereço descrito no rodapé desta, onde
recebe intimações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
promover a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER C.C.


DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO COM
PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO PARCIAL DA TUTELA

em face de COOPERATIVA HABITACIONAL CHAPADÃO, devidamente


inscrita no CNPJ sob o nº 67.592.238/0001-24, com sede na Rua do Sol, nº
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Rua Francisco Guilherme, nº. 1595 – Jardim Santa Úrsula – 13860-000 Aguaí SP
Fones.: (19) 3652 3962 – (19) 9491 8788 – (15) 8109-5852
Email.: pedro.emerson@uol.com.br
148, Sobrado 81, Distrito de Barão Geraldo, na cidade de Campinas/SP, pelos
motivos de fato e as razões de direito que seguem adiante:

1 - DOS FATOS.

A Autora é proprietária de um APARTAMENTO


totalmente QUITADO, com área total de 83,15 m², de nº 21, Edifício
Violeta, no Residencial Ibirapuera, situado à Rota do Sol, esquina com
Estrada da Rhodia, na altura do Km 14, Jardim do Sol – Barão Geraldo,
em Campinas/SP, adquirido em 08/08/2000, da Sra. Maria Nilza Ungaretti
Quintana, viúva do Sr. Simphoriano Quintana Neto, cuja aquisição
contou om a anuência da Cooperativa, ora Ré, tendo, inclusive, a
viúva, solicitado a transferência de seu contrato de nº 2433, já entregue e
quitado, à Autora.

Referida QUITAÇÃO se deu por força do contrato


de Seguro de Vida em Grupo nº 8365, da General Accident Companhia de
Seguros, em virtude do falecimento do Sr. Simphoriano, conforme
Declaração da própria Ré, em 12 de Janeiro de 1.998, onde constou,
inclusive, que a cônjuge (Maria Quintana), receberia o imóvel SEM
NENHUM ÔNUS (Doc. Junto).

Ocorre que, mesmo estando o referido apartamento


devidamente quitado e nada estando a Autora a dever à Ré, esta
insistentemente lhe cobrava valores indevidos, o que motivou o
ajuizamento de duas ações perante esta Comarca de Campinas/SP, sendo elas:

a) Proc. nº 0013565-78.2003.8.26.0114 (114.01.2003.013565 – em


trâmite pela Egrégia 4ª Vara Cível desta Comarca de Campinas/SP; e,

b) Proc. nº 0024786-24.2004.8.26.0114 (114.01.2004.024786 – em


trâmite pela Egrégia 6ª Vara Cível desta Comarca de Campinas/SP.

Em 1ª instância, em ambas as Varas acima referidas,


os pedidos da Autora foram JULGADOS PROCEDENTES, tendo as r.
sentenças reconhecido que, tratando-se, no caso, de apartamento quitado, não
é lícito à Ré cobrar da Autora parcela por supostos aumentos dos custos
(se é que houveram).

Em 2ª instância, o Proc. nº 0013565-


78.2003.8.26.0114, foi julgado, e o V. Acórdão (Doc. Junto), manteve a r.
sentença de primeira instância e só não alcançou o seu trânsito em julgado
ainda, porque a Ré tem interposto recursos protelatórios, como Embargos
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Declatórios e Agravo de Instrumento de Despacho Denegatório de Recurso de
Especial, consoante se comprova pelos inclusos documentos (Docs. Juntos).

O Proc. nº 0024786-24.2004.8.26.0114, também


se encontra em 2ª instância, aguardando julgamento e,
coincidentemente na mesma 2ª Câmara de Direito Privado do
Tribunal de Justiça de São Paulo e, está concluso ao mesmo
Relator do V. Acórdão acima, consoante se comprova pelo
incluso andamento (Doc. Junto),

O fato Excelência, é que em 22 de Novembro de


2.013, a Autora recebeu da Ré, via e-mail, 02 (dois) boletos de
cobrança, nos valores de R$ 24.123,00 e R$ 5.536,78, respectivamente
(Docs. Juntos), com vencimento para o dia 10/12/2013.

No mencionado e-mail, a Ré diz apenas e tão somente


que os boletos se referem a parcelas em débito e que os mesmos se
encontravam com ordem de protesto, caso não fossem pagos em até 10 dias
após o vencimento.

Diante da falta de especificação sobre o que seriam tais


valores, a Autora enviou NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL à Ré (Doc.
Junto), inclusive fazendo menção quanto aos processos acima, tendo recebido
contranotificação da Ré (Doc. Junto), na qual esta alega, dentre outros
argumentos falhos, que referidos processos ainda não haviam alcançado o
trânsito em julgado, e, embora tente negar, a Ré apresentou planilha ao final,
cheia de irregularidades (tal como cobrança de juros acima do permissivo
legal, por exemplo), mas, menciona e inclui em seus cálculos os
valores antigos que estão sendo discutidos nas ações suso
mencionadas.

O fato é que os valores “sub judice”, estão


sendo novamente cobrados pela Ré, de forma totalmente
irregular, e, desta feita, via boleto bancário, com ordem de
protesto pela instituição financeira, tudo com autorização da Ré,
conforme ela mesma confessa no e-mail enviado.

Mesmo tendo sido CONSTITUÍDA EM MORA, pela


Notificação, a Ré não desistiu de seu intento, e os boletos bancários persistem,
de modo que a Autora venha a necessitar do amparo do Poder Judiciário para
que veja cessar tal irregularidade.

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Frise-se que a Autora não possui outros débitos para
com a Ré, pois todas as parcelas de condomínio se encontram pagas e, como
também já dito nas outras ações, o imóvel não possui escritura, habite-se e
tampouco carnê para pagamento de IPTU, sendo que a Autora nunca recebeu
boleto algum com tal especificação (IPTU), não se negando a pagamento de
tal débito, caso houver, mas, não é o caso dos boletos enviados.

É óbvio e salta aos olhos no presente caso, que a


emissão de tais boletos é uma flagrante tentativa da Ré de tentar, em completa
e indisfarçável MÁ-FÉ, por via obliqua, burlar e desrespeitar as decisões
judiciais proferidas sobre o caso da Autora e, novamente, por meio de
manobra ardil, está causando prejuízos à Autora, quando a bem da
verdade, lhe deveriam ser vedadas tais práticas, por se tratarem de ilícito.

Em razão do manifesto e ilegal ato, levado e efeito pela


Ré se faz necessário que a Autora venha buscar o socorro do Poder Judiciário,
para que se faça cessar o ato ilegal e os efeitos nefastos daí decorrentes.

Ad argumentandum, repita-se, a Autora não é


cooperada e não possui mais nenhuma eventual obrigação contratual derivada
da Ré ou com a Construtora, pois seu saldo já foi devidamente integralizado,
como já dito, pois adquiriu o apartamento QUITADO e já desembolsou a
quantia suficiente, lembrando sempre que a própria Ré declarou que a
viúva-transmitente receberia o imóvel quitado SEM NENHUM ÔNUS.

Assim, outra alternativa não resta à Autora senão a


interposição da presente, pois está sendo lesada em seu direito e, diante da
manifesta possibilidade de ter seu nome incluído indevidamente no rol dos
maus pagadores, com restrições creditícias, principalmente no SPC e
SERASA, em razão do possível protesto dos boletos, razão pela qual intenta a
presente.

2 - DO DIREITO.

2.2. - DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER.

Arnaldo Rizzardo, em sua obra, Direito das Obrigações,


Ed. Forense, 2ª Edição, 2004, à pág. 149, preleciona que “Consistindo a
obrigação de não fazer na manifestação de vontade, em um
negócio jurídico, em que obriga-se um dos contratantes a se
abster de ações, depreende-se que grande é a quantidade de
figuras jurídicas com tal vinculação. Realmente, no Código Civil
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há vários institutos que levam alguém a obrigar-se alguém a
respeitar os direitos., e, portanto, a omitir atos positivos.”

Ressalta-se ainda o caráter de infungibilidade da


obrigação, já que somente os Réus devem se abster de emitir boletos e
autorizar e desautorizar instituições financeiras a efetuar protestos, os quais, se
forem levados a efeito, farão nascer para a Autora o direito de indenização por
Danos Morais, pela indevida negativação.

Frise-se ainda o caráter da pessoalidade da obrigação


por parte da Ré, até porque, tendo sido a Contranotificação enviada pela Ré,
assinada por causídico, este tem absoluta ciência acerca dos efeitos do art.
219, do Código de Processo Civil, sobre o alegado débito constante nos
boletos que é objeto dos Proc. nº 0013565-78.2003.8.26.0114 e Proc. nº
0024786-24.2004.8.26.0114. Verbis:

“Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz


litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada
por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe
a prescrição.”

Assim, temos que cabe unicamente à Ré cumprir com a


sua obrigação de não fazer e a respeitar a lei e os negócios jurídicos perfeitos e
acabados, ou seja, respeitar o direito da Autora quanto ao fato desta ter
adquirido apartamento totalmente QUITADO, a qual, diga-se de
passagem, não possui culpa ou responsabilidade alguma se a Cooperativa
Ré está passando por dificuldades financeiras, não sendo cooperada, ao
contrário do que acredita a Ré.

Diz ainda o art. 422, do mesmo diploma legal que “Os


contratantes são obrigados a guardar, assim na condição do
contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e
boa-fé.”

O fato Excelência, é que tais preceitos acima elencados,


foram desrespeitados pela Ré.

Para complementar o acima expendido, o art. 247, do


Código Civil/2002, menciona que incorre na obrigação de indenizar em
perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por
ele exequível.

Diz ainda o art. 287, do Código de Processo Civil:

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"art. 287. Se o autor pedir a condenação do réu a abster-se da prática
de algum ato, a tolerar alguma atividade, prestar ato ou entregar coisa,
poderá requerer cominação de pena pecuniária para o caso de
descumprimento da sentença ou da decisão antecipatória da tutela (arts.
461, § 4º, 461-A)."

O § 4º, do art. 461, do Código de Processo Civil,


autoriza o juiz a impor multa diária para o cumprimento do preceito. Tal
multa por possuir caráter inibitório, obrigatoriamente deve ser fixada num
valor alto. O objetivo da astreintes não é obrigar a Ré a pagar a multa, mas sim
cumprir a obrigação na forma específica, para que a devedora desista de seu
intento de não cumprir a obrigação.

"§ 4º O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na


sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor,
se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável
para o cumprimento do preceito."

No presente caso, a obrigação de não fazer é de


natureza infungível intuitu personae, de vez que somente a Ré poderá cumprir
com a obrigação de fazer.

Nesta esteira, deve a Ré respeitar o disposto em


contratos e documentos emanados por ela própria e abster-se de
lançar débitos com relação ao dito empreendimento em nome da
Autora, pois admitir o contrário seria postular contra o secular princípio
"pacta sunt servanda", segundo o qual as partes devem cumprir com o que
acordaram.

Assim, restando patentemente demonstrado o manifesto


interesse da Ré em lesar a Autora, esta busca, acima de tudo, a coibição do
abuso contra ela praticado e o conseqüente reconhecimento de seu direito.

3 – DA ANTECIPAÇÃO PARCIAL DA TUTELA.

Conforme acima narrado, a Autora corre risco de vir a


ter os Boletos levados a protesto e, em consequência, ter seu nome lançado no
rol dos maus pagadores (SPC e SERASA), em razão de conduta ilegal da Ré.

O art. 273 e parágrafos, do Código de Processo Civil,


autoriza a concessão de liminar inaudita altera pars, verificando o juiz a
verossimilhança da alegação.

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O fumus boni juris encontra-se inequivocamente
presente na espécie, ante a robustez dos argumentos sustentados pela Autora,
com amparo em legislação específica e diante da sólida prova documental
acostada, que comprova os expedientes odiosos que estão sendo utilizados
pela Ré.

Ademais, a verossimilhança das alegações da Autora


está amparada em ampla legislação e realidade fática, fazendo confrontar com
o fato da Ré, em completa MÁ-FÉ, tentar compelir a Autora a fazer
pagamento de valores que, até judicialmente, já fora reconhecido que não
devia fazê-lo.

O periculum in mora decorre do fato de que, sem


dúvida há risco de sérios danos serem causados à Autora, caso a Ré sigam em
frente com seus intentos de se locupletar às custas da Autora, além de causar a
esta dano de natureza moral, com o lançamento do nome desta no rol dos
maus pagadores, quando a bem da verdade, inexiste débito.

Não resta outro meio suasório para que se proceda ao


acertamento da relação jurídica entre as partes, sendo a via judicial única
forma de procederem-se os atos necessários a fim de ajustar a situação de fato
à legalidade.

Enquanto isso, a Autora fica à mercê de sofrer os danos


acima narrados, o que, sem dúvida, são fatos que podem ocorrer a qualquer
momento.

Há, por isso, que dar vida aos preceitos constitucionais


de respeito à tranqüilidade, honra e dignidade da Autora, até porque toda a
lesão ou ameaça de lesão a direito não pode ser excluída da apreciação do
Poder Judiciário (inc. XXXV, art. 5º).

Por isto, requer à Vossa Excelência, a concessão da


ANTECIPAÇÃO PARCIAL DA TUTELA, para o fim de obrigar a
Autora deixar de lançar os débitos da Autora e também de deixar
de levar referidos títulos a protesto, comunicando-se o fato à
instituição financeira responsável, para que a Autora não venha a
sofrer os efeitos deletérios do protesto e negativação.

DOS PEDIDOS.

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Diante do acima exposto, é a presente para requerer a
Vossa Excelência:

a) A concessão da ANTECIPAÇÃO ´PARCIAL DA


TUTELA, diante da prova inequívoca e da verossimilhança da
alegação, além do fumus boni juris e o periculum in mora, para o
fim de determinar à Ré Obrigação de Não Fazer, de deixar de
lançar os débitos constantes nos referidos boletos, até final
decisão nestes autos e também que deixe de levar referidos
títulos a protesto, incumbindo ainda à Ré a comunicação do
deferimento da r. decisão à instituição financeira, para que a
Autora não venha a sofrer os efeitos deletérios do protesto e
negativação, fixando desde já a respectiva multa diária por
descumprimento (art, 461, § 4º, do CPC), no valor de R$ 500,00
(quinhentos reais), por dia, com termo inicial a partir da
intimação desta decisão.

b) A CITAÇÃO da Ré, já qualificada no preâmbulo, POR


MANDADO, para, que querendo, no prazo legal, apresente defesa
que melhor lhe aprouver, sob pena de confissão e revelia.

c) Que seja a presente ação julgada PROCEDENTE, para


o fim de:

c.1.-) CONDENAR a Ré na Obrigação de Não Fazer,


consistente em deixar de lançar os débitos constantes nos
referidos boletos, até final decisão nestes autos e também
que deixe de levar referidos títulos a protesto, incumbindo
ainda à Ré a comunicação do deferimento da r. decisão à
instituição financeira, para que a Autora não venha a
sofrer os efeitos deletérios do protesto e negativação ,
fixando desde já a respectiva multa diária (art, 461, § 4º, do
CPC), no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), por dia de
descumprimento, com termo inicial a partir citação,
confirmando a antecipação parcial da tutela concedida.

c.2.-) CONDENAR a Ré, para declarando a ausência de


relação jurídica autorizadora da cobrança dos valores em
questão e, por decorrência, a inexigibilidade de qualquer valor
constante de quaisquer documentos ou títulos que vierem a ser
cobrados relativamente à Autora, por força da QUITAÇÃO do
imóvel e por não persistir qualquer responsabilidade contratual
da mesma;
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d) A CONDENAÇÃO da Ré ao pagamento das custas, despesas
processuais e honorários advocatícios, a serem arbitrados, segundo
os percentuais e critérios estabelecidos pelo art. 20, § 3º, do Código
de Processo Civil;

DOS MEIOS DE PROVA.

Protesta-se, pela produção de todas as provas em direito


permitidas, depoimento pessoal do representante legal da Ré, sob pena de
confesso, oitiva de testemunhas, cujo rol será ofertado oportunamente, perícia,
estudo social que se fizer necessário, juntada de novos documentos, ofícios à
repartições públicas e/ou particulares e demais que se fizerem necessárias, sem
embargo de nenhuma.

Dá-se à causa o valor de 29.659,78 (vinte e nove mil,


seiscentos e cinquenta e nove reais e setenta e oito centavos).

Termos em que, D. R. e A. esta, com os inclusos


documentos,

P. Deferimento.
De Aguaí para Campinas, 16 de Dezembro de 2.013.

PEDRO EMERSON MORAES DE PAULA


OAB/SP – 159.922

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