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VIDA#APSpelavida
COMO CUIDAR DE SUA SAÚDE E IMUNIDADE

EM TEMPOS DE COVID-19
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DANIEL FORJAZ
ESPECIALISTA EM PLANTAS MEDICINAIS
Daniel Forjaz, responsável pelo

Projeto Autor da própria Saúde.
COVID-19
VÍRUS
Biólogo e especialista em
Fitoterapia Clínica.
#APSpelavida
ATENÇÃO!
Mesmo com o uso de plantas medicinais, nenhum tratamento convencional deve ser
suspenso ou modificado sem acompanhamento médico.
As informações desse material são informativas e não devem substituir nenhum tipo de
medicamento, tratamento ou procedimento médico em caso de infecção por Coronavírus.
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Olá, Caríssimos.
Sejam bem vindos ao APS pela vida.
Talvez você não me conheça, por isso deixe eu me apresentar.

Sou Daniel Forjaz, responsável pelo Projeto Autor da própria Saúde.
Sou Biólogo e especialista em Fitoterapia Clínica.
Não sou médico nem profissional da área de saúde, mas me dedico a

estudar as plantas medicinais a partir das pesquisas científicas
realizadas ao redor de todo o mundo, para assim compartilhar esse
conhecimento em nosso canal no Youtube de forma acessível e
democrática a todas as pessoas.
Este é um workshop Gratuito sobre como usar as plantas medicinais

para melhorar o seu sistema imunológico para qualquer tipo de
infecção, inclusive em tempos de Coronavírus.
Aqui vou te mostrar também quais plantas podem te ajudar a

complementar o resultado de seus tratamentos em caso de gripes,
resfriados e no caso contaminação leve ou moderada pelo vírus do
Covid-19. Afinal de contas, o sistema de saúde não terá vagas para
todos e muita gente vai ter que se cuidar em casa mesmo.
São receitas práticas com plantas simples, mas poderosas. Tudo

mostrando a você as evidências científicas que justificam o potencial
de cada uma delas. Nada do que eu falo aqui é uma invenção da
minha cabeça, mas sim, um compilado de informações obtidas em
artigos científicos produzidos por instituições de pesquisa no Brasil e
outros países.
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FICA AQUI
UM ALERTA!
Apesar de essas plantas terem mostrado potenciais muito
interessantes e úteis nas pesquisas que encontramos, de maneira
nenhuma elas substituem os tratamentos convencionais contra o
Coronavírus.
Da mesma forma, nenhuma dessas plantas pode evitar que qualquer

pessoa se contamine, ou blindar seu organismo contra qualquer
doença. Elas tem ação de reforço no sistema imunológico, melhoram a
saúde do sistema respiratório ou apresentam ação antiviral, e devem
ser usadas como complemento aos tratamentos oficiais instituídos pela
OMS e pelo Ministério da Saúde.
Isso é uma questão de responsabilidade com as pessoas quando há

vidas em risco.
Além das plantas medicinais, neste workshop vamos também falar

sobre a necessidade e até mesmo da utilidade do uso de vitaminas,
como a Vitamina C e a Vitamina D. O que é verdade e o que não é. No
que elas podem ajudar ou não.
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Ainda, vou te entregar muito conteúdo sobre a pandemia, sobre o

próprio Coronavírus e como ele age no nosso organismo.
E vamos desvendar as possibilidades que a Cloroquina e a

Hidroxicloroquina trazem para o tratamento, a partir do resultado de
pesquisas científicas, já que são medicamentos que estão em
evidência no momento quando falamos em Coronavírus, e acabam
surgindo muitas dúvidas.
Tudo isso nesse conjunto de vídeos, onde você também poderá baixar
um ebook completo sobre o assunto para ler e reler quantas vezes
quiser.
Esse workshop faz parte do nosso compromisso com você, faz parte do
nosso compromisso com a humanidade de divulgar informações sérias,
verdadeiras e valiosas sobre as plantas medicinais. Sem crendices e
sem loucuras. E dessa forma ajudar a transformar a forma como a
humanidade entende e cuida de sua saúde.
Estamos juntos nessa caminhada pelo conhecimento.

Conte sempre com o Autor da própria Saúde.
APS Pela Vida!
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O SENTIMENTO DA HUMANIDADE
Hoje passamos por uma situação complicada, nossa pequena sensação de
segurança e controle foi abalada e estamos vivendo uma grande disrupção
sobre nosso jeito de viver.
Estamos de frente com a realidade nua de que não somos invencíveis e que a
qualquer momento pode surgir do absoluto nada uma nova forma de vida que
vai comprometer a nossa saúde.
É por isso que sempre insistimos:

Estude, seja Autor da sua Própria Saúde.
Algo inesperado pode vir a qualquer momento, invadir a sua família, causar
um grande estrago... um vírus, uma bactéria, um fungo.... acidentes,
intoxicações e tantos outros problemas. Nós não temos controle sobre tudo!
E ter o conhecimento correto sobre os tratamentos naturais, para poder usar

com segurança, é fundamental.
Hoje, todas as famílias do mundo procuram uma forma de se proteger e

combater o CoVid-19 em suas casas, para suprir e aliviar os sistemas de
saúde.
Mas o que realmente é possível??
Pessoas com sintomas leves e moderados podem, de suas próprias casas, ter
uma possibilidade de tratamento complementar natural e seguro. Veja bem,
pessoas com sintomas leves, que não estão eleitos a tratamentos
hospitalares.

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Nos casos mais graves é necessário e urgente a procura por hospitais onde a
pessoa terá o atendimento e suporte necessário, com equipe especializada e
os tratamentos disponíveis.
Mas muita gente nem encontrará leitos em hospitais. Dependendo de como

essa pandemia evoluir, haverá a possibilidade de uma sobrecarga do sistema
de saúde e muitas pessoas terão que passar por essa crise em casa.
É nesses casos que podemos auxiliar utilizando o potencial das plantas

medicinais.
Isso reforça o sentimento de empoderamento diante do problema. Se tivermos

esse conhecimento, não seremos apenas espectadores esperando
passivamente que algo aconteça… seremos verdadeiramente Autores da
nossa Própria Saúde, de forma atuante, mas sempre consciente e racional.

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HISTÓRICO DO PROBLEMA
Quando falamos de Coronavirus, primeiro precisamos entender sua
origem
Os coronavírus (CoV) fazem parte de uma grande família viral, os

coronaviridae, conhecidos desde meados dos anos 1960, e que
causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais.
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez

em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como
coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma
coroa.
Isso já mostra que os Coronavírus não foram criados em laboratório

como uma arma biológica, como muitos pensam. Eles existem
naturalmente pelo planeta há muito tempo.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo

da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectar. Os
coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha
coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Gatos, ratos, cães, morcegos, camelos, porcos, galinhas e perus e

muitos outros animais podem ter diferentes formas de Coronavírus e é
deles que vem as formas mais violentas contra o ser humano.

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Esses animais são considerados reservatórios naturais dos vírus. Sua

disseminação entre humanos acontece por contato com esses
animais, seja no uso como animais de criação doméstica, como
alimento ou no uso de suas partes em processos de medicina
tradicional, como a chinesa que se utiliza, entre outras coisas, de
partes de animais.
Normalmente, as formas humanas do vírus são menos destrutivas.

Geralmente, essas infecções por coronavírus em humanos causam
doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado
comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns
ao longo da vida e nem se dá conta.
Assim, milhões de pessoas nesse mundo já pegaram alguma forma

de Coronavírus e não souberam que isso aconteceu. Mas nem todas
as versões do vírus são assim.
Alguns coronavírus podem causar problemas respiratórios graves,

como a síndrome respiratória aguda que ficou conhecida pela sigla
SARS do inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”.
SARS é causada pelo coronavírus SARS-CoV, cuja transmissão

inicial se atribui a um gato selvagem, sendo que os primeiros relatos
ocorreram na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou
rapidamente para mais de doze países na América do Norte, América
do Sul, Europa e Ásia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando
entorno de 800 mortes. Essa epidemia foi controlada em 2003.

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Desde 2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.
Em 2012, foi isolado um novo coronavírus. Esse novo vírus era

desconhecido como agente de doença humana até sua identificação,
inicialmente na Arábia Saudita e posteriormente, em outros países do
Oriente Médio, na Europa e na África. Originalmente se atribui esse
vírus aos camelos.
Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico

de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do
Oriente Médio – Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes e Jordânia.
Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como

síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês
“Middle East Respiratory Syndrome” e o novo vírus nomeado
coronavírus associado à MERS-CoV.
Agora, no final de 2019, tivemos mais uma infecção epidêmica na China

pelo CoVid-19, que se tornou Pandêmica, ou seja, um número muito
grande de países tem apresentado casos da doença e se faz
necessário medidas acirradas de prevenção. Atualmente são centenas
de milhares de pessoas contaminadas ao redor do mundo e dezenas de
milhares de mortes registradas.
Atualmente os principais focos da pandemia fora da China são a Itália e

a Espanha.
Neste momento, final de março de 2020 ainda é incerto o fim desta
pandemia pois dezenas de países estão vendo o número de casos se
multiplicarem muito rápido, e entre esses países está o Brasil.

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PRINCIPAIS SINTOMAS
Os coronavírus humanos comuns causam infecções respiratórias
brandas a moderadas de curta duração. Os sintomas podem envolver
coriza, tosse, dor de garganta e febre.
Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias

respiratórias inferiores, como pneumonia. Esse quadro é mais comum
em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema
imunológico comprometido ou em idosos.
O MERS-CoV (do Oriente Médio), assim como o SARS-CoV (Da china

em 2002) e o CoVid-19 (da China, em 2019-2020), causam infecções
graves.
No caso da crise que vivemos hoje com o CoVid-19, em caso de

manifestação de algum dos sintomas abaixo, procure o atendimento
médico especializado, principalmente se você teve contato com
alguém que já manifestava a doença ou se você esteve em regiões de
alto risco de contágio.
Febre, cansaço e tosse seca: esses são os principais sintomas

apresentados por pessoas com Covid-19.
Alguns indivíduos também têm dores no corpo, coriza, congestão

nasal, dor de garganta e diarreia. Além disso, segundo a OMS
(Organização Mundial da Saúde), uma em cada seis pessoas sentem
dificuldade para respirar.
DORES DE DOR DE FALTA DE

TOSSE NÁUSEA ARREPIO FEBRE CABEÇA CORIZA GARGANTA AR

COMO DIFERENCIAR UMA

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GRIPE COMUM DO CORONAVÍRUS

Os males causados por vírus respiratórios em geral têm sintomas
parecidos.
Os principais sinais da Covid-19 são febre, tosse e dificuldade para

respirar. Só que uma pessoa gripada pode apresentar o mesmo
quadro. A bem da verdade, distinguir a infecção pelo novo coronavírus
de uma gripe só com base nos sintomas é impossível.
No momento, o que ajuda no diagnóstico é saber se o indivíduo com

esses sintomas visitou uma região onde há transmissão intensa do
coronavírus 14 dias antes de os sintomas surgirem. Ou se ele entrou
em contato com algum caso suspeito ou confirmado de Covid-19.
Caso contrário, é mais provável que ele esteja sofrendo com uma
gripe.
E, ainda que a pessoa tenha voltado de um local desses e se enquadre

nos sintomas, não dá para saber se de fato ela foi contaminada com
base somente nessas informações.
É preciso do exame para verificar a presença do vírus no organismo.
Em nosso país vivemos a contaminação comunitária, ou seja, no

contato entre as pessoas em aglomerações, transportes públicos
coletivos, e locais públicos de grande circulação de pessoas,
principalmente.
https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,presidente-do-hospital-albert-einstein-preve-pico-do-novo-coronavirus-em-duas-semanas,7000323911
Esse grupo de assintomáticos, ou seja pessoas que não manifestam

nenhum sintoma mas carregam em seu corpo o vírus e podem
disseminá-lo, é o mais preocupante.
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PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Após a infecção, o vírus pode levar de 2 a
14 dias para a manifestação dos
sintomas, por isso quando houver a
suspeita de contaminação, ou
mesmo quando a pessoa passou por
alguma situação de risco de
contaminação, deve ficar isolada em
casa, sem contato e sem sair às ruas.
Caso venha a manifestar algum dos

sintomas, deve imediatamente procurar
atendimento médico. Caso não manifeste os sintomas, pode estar
livre da infecção ou ser um caso assintomático.
Lembre-se que mesmo numa situação assintomática ou no período de

incubação, existe a possibilidade de que uma pessoa possa
contaminar outras pessoas de sua família dentro de casa. Por isso os
casos suspeitos devem ficar isolados mesmo dentro de casa, em
cômodo separado das demais pessoas da casa.
Todo cuidado é pouco, principalmente quando temos em casa

pessoas que pertencem a algum grupo de risco.

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PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto
persistirem os sintomas.
É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas ainda
não sabemos qual o período em que o vírus se mantém transmissível.
Casos assintomáticos ou durante o período

de incubação as chances de contaminação
são menores, mas não descartam o
isolamento ou a quarentena.
Somente com o isolamento social

podemos diminuir a expansão do vírus e
tentar diminuir o número de mortes.

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MODO DE TRANSMISSÃO
Todos os coronavírus são transmitidos de pessoa a pessoa.
De uma forma geral, a principal forma de transmissão dos coronavírus

se dá por contato próximo de pessoa a pessoa, seja pelo ar ou por
gotículas de saliva que são lançadas por tosse ou por espirros,
contaminando a pele,as roupas, as superfícies.
Aqui há o principal risco de contágio.
Uma pesquisa americana ( 1) demonstrou que o vírus sobrevive no

aerossol, ou seja nas micro gotículas de saliva dispersas no ambiente
pela fala ou por espirros, pelo período de 3 horas. OU seja, se você
entrar num ambiente onde uma pessoa contaminada espirrou 1, 2 ou
3h atrás, há o risco de contaminação.
Ainda, essa pesquisa demonstrou que O CoVid-19 pode sobreviver

até 72 horas sobre metal inoxidável, 48 horas sobre plástico e 24
horas sobre papelão.
Essas informações reforçam a necessidade de se esterilizar todas as

embalagens de produtos adquiridos antes de se colocá-las dentro de
casa, além da higienização de veículos, celulares, bolsas, óculos e
todo tipo de objeto pessoal que tenha estado em situação de potencial
contaminação.
Ainda, há risco no contato com qualquer pessoa que cuidou do

paciente, profissionais de saúde ou membro da família que tenham
tido contato físico com o paciente ou que tenha permanecido no
mesmo local que o paciente doente podem estar contaminados,
mesmo com o uso de máscaras e de luvas.
Por fim, pessoas que estiveram em regiões de grande incidência da

doença são sempre considerados suspeitos de infecção.
1 - https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMc2004973

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO
As medidas de prevenção que devem ser adotadas são aquelas
indicadas pela OMS e pelo MInistério da Saúde do Brasil.
Nenhuma outra orientação hoje tem validade e não seguir essas

instruções pode significar colocar em risco a vida das pessoas,
inclusive a sua.
O vírus é transmitido principalmente por gotículas de

saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Até
por isso, a principal forma de prevenção é lavar as
mãos com água e sabão frequentemente, em
especial após tossir, espirrar, ir ao banheiro e
mexer com animais.
Ter um frasco de álcool gel 70% na bolsa também é

indicado. Ao adotar essa estratégia, evita-se que o vírus
acesse seu organismo após você colocar as mãos em uma superfície
contaminada.
A mesma medida, aliás, vale para afastar o risco de gripe e outras

tantas infecções.
Em locais públicos mantenha distância de pessoas

que apresentem sintomas como tosse, coriza e febre.
E mesmo em pessoas aparentemente saudáveis e
assintomáticas, o ideal neste momento é evitar
completamente a aproximação e o contato. A
distância considerada segura é de 1,5 a 2 metros,
pelo menos.

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Ao espirrar ou tossir, cubra o rosto com um braço ou
lenço descartável. Seguindo essas orientações,
você cuida de quem está ao seu redor e de si
mesmo, afinal não podemos ter certeza absoluta
de que não estamos contaminados até que os
sintomas apareçam e isso pode levar até 14 dias.
Usar máscara pode reduzir um pouco o risco de

infecção. Todavia, devem ser usadas máscaras
cirúrgicas ou a N95. Nunca use máscaras de papel
toalha ou de pano, nem reaproveite máscaras
tentando lava-las.
Agora preste atenção, as máscaras têm um período

de validade de algumas horas e depois disso
precisam ser descartadas em local apropriado para
evitar contaminação. Guardar máscaras para reutilizar é um erro
grave.
No entanto, o acessório só é recomendado em situações locais de

surto intenso. Esse é o único cenário no qual se indica a máscara para
a população geral. Até porque, quando não empregada corretamente,
ela só dá uma falsa sensação de segurança. No mais, de pouco
adianta vestir esse equipamento e não lavar as mãos ou seguir todas
as demais medidas de prevenção.
Agora, é importante lembrar que a máscara é mais adequada para

quem tem alguma infecção respiratória não disseminá-la. Ela tem
menor eficiência no caso de prevenir uma contaminação,
principalmente no caso das máscaras cirúrgicas.

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Recomenda-se que viagens para fora do país, ou

mesmo entre cidades muito afetados sejam realizadas
somente em situações de extrema necessidade.
Siga as medidas de higiene pessoal, mantenha-se
em quarentena até que seja liberado pelos órgãos
de saúde e evite grandes aglomerações.
Prefira alimentos cozidos, pois o risco de contaminação

é menor. Evite consumir saladas frias de origem não
confiável, nem frutas que não estejam devidamente
lavadas e esterilizadas. E não compartilhe talheres,
copos ou outros objetos pessoais.
As superfícies como corrimões, balcões, mesas,

cadeiras, vidros, portas e maçanetas, torneiras e
banheiros, chaves de carro, controles remotos,
celulares, óculos, bolsas, sacolas de compra e
todo objeto que tenha passado por potencial
contaminação podem ser desinfectados utilizando
hipoclorito (água sanitária) diluída em água, ou álcool
gel 70%.

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O álcool 70% ainda é a melhor forma de eliminar o vírus

das mãos e das superfícies. Tenha sempre consigo um
pouco de álcool 70 para sua higienização pessoal. E
não substituo o álcool por vinagre, Lysoform ou
qualquer outro produto.
Informações sobre o uso de bicarbonato, Iodo, MMS,

vinagre e outros produtos para a eliminação do vírus não
são verdadeiras e nem tem comprovação de eficiência.
Mantenha isolamento e quarentena o máximo possível.

Por orientação da OMS, os países com disseminação
local devem realizar quarentena para frear a
velocidade dos contágios.
Essa medida de prevenção pode tanto diminuir o

número de casos como “Achatar a Curva” de
contaminações, o que significa reduzir o número de
contaminados ou atrasar a contaminação ao longo do
tempo, para que não haja sobrecarga dos sistemas de
saúde,
e manter o número de pacientes com necessidade de
atendimento, dentro da capacidade do sistema.

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O PAPEL DO SISTEMA IMUNOLÓGICO

O Sistema Imunológico é formado principalmente pela células
brancas (leucócitos) presentes no sangue que são células
fagocitárias, ou seja, elas literalmente engolem e digerem vírus,
bactérias e fungos.
Pra você ter uma ideia, se um linfócito fosse do tamanho de uma

melancia, uma bactéria seria como uma laranja ou um limão ao lado
dela. Então um linfócito pode destruir muitas bactérias. No caso dos
vírus, na mesma comparação, ele teria o tamanho de uma azeitona
diante do linfócito.
Essa ação fagocitária compreende o sistema imunológico

inespecífico. Ou seja, não importa o que seja, o corpo vai identificar
como invasor o microorganismo e vai tentar eliminá-lo.
Além disso é no sistema imunológico que são produzidos os

anticorpos, que são barreiras mais poderosas do organismo.
Os anticorpos são proteínas específicas que identificam

microrganismos específicos e conseguem reconhecê-los para
combatê-los. Esse é o sistema imunológico específico e é reforçado
por ação das vacinas, que o ajudam a criar referências sobre esses
invasores mesmo que a infecção ainda não tenha acontecido.
Mas quando os vírus são muito mutantes, ou seja, quando ele cria
variedades de si mesmo muito rápido, como é o caso do CoVid-19,
nem o sistema imunológico consegue criar uma referência satisfatória
para a produção de anticorpos, nem os cientistas conseguem
estabelecer uma vacina totalmente eficiente.
Manter o Sistema Imunológico em bom funcionamento é essencial
para que a resposta à infecção seja rápida e eficiente e para que casos
graves, como o Coronavírus, sejam atenuados pelas próprias defesas
do organismo.

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Um estudo chinês, publicado no periódico The Lancet, investigou os

sintomas e grupos mais vulneráveis a essa doença e mostrou que a
maior parte dos quadros graves se deve à imunidade baixa dos
pacientes.
Ou seja: o coronavírus é mais perigoso para quem está com o sistema

imunológico fraco, o que pode ocorrer por vários motivos como a ação
de outras infecções como a gripe, uso de alguns tipos de medicamentos
e maus hábitos de vida devido à ação de outras infecções, a exemplo da

gripe.
Pessoas com deficiência imunológica, como transplantados, pessoas

em tratamento de quimioterapia, idosos, diabéticos e assim por diante
devem ter atenção redobrada com relação à possibilidade de infecção.
Agora, fique atento!
Existem muitas receitas e promessas para você blindar seus sistema

imunológico, evitar a infecção, ficar imune e coisas desse tipo. Isso não
existe.
Tudo o que pudermos fazer para melhorar a ação do nosso sistema

imunológico será bem aproveitado. Mas de verdade mesmo a pessoa
com a imunidade mais alta do mundo, corre o mesmo risco de se
infectar.
A questão é que quando o sistema imune funciona bem, a resposta é

mais rápida e eficiente. Passamos pelo problema em menos tempo, nos
recuperamos mais rápido. DO mais, não existe nada que possa mudar
essa realidade. Por isso, cuidado com as promessas milagrosas que
podem aparecer por aí.
O que vamos passar aqui nesse workshop são dicas e receitas
baseadas em informações de cunho científico que podem te ajudar a
melhorar seu sistema imunológico por meio das plantas medicinais e
ajudar a passar pela infecção, caso ela ocorra e você não precise ser
hospitalizado.

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GRUPO DE RISCO
Grupos de risco são aquelas pessoas que por sua condição de saúde
têm maior chance de ter complicações graves por conta da infecção,
com maior chance de via a óbito também.
Via de regra, são grupos de risco principalmente idosos, por ter um

sistema imunológico deficiente, e pessoas que desenvolvam algum
problema respiratório grave.
Além desses, temos as pessoas com deficiência imunológica, como

os transplantados, pessoas com doenças autoimunes que utilizam
imunossupressores, aqueles que fazem quimioterapia para o câncer e
pessoas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão.
Crianças e jovens têm menos risco de morrer com a infecção visto seu
sistema imunológico ser mais forte e bem preparado. Mas isso não
significa que não contrairão a doença e que essa infecção não seja
preocupante. Pode ser grave mesmo nesses casos e pode levar a
morte.
Por isso, todo cuidado é pouco, em todos os casos.

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TRATAMENTO PARA CORONAVÍRUS

Entre as possibilidades de tratamento, até o presente momento não
existe vacina específica para Coronavírus. O processo de criação de
uma vacina e sua comprovação clínica pode levar alguns anos e a
infecção pelo vírus é muito recente.
Também não existe nenhum medicamento específico para o vírus. Na

maioria dos casos o tratamento se baseia em combater os sintomas
individuais de cada paciente e mantê-lo respirando quando o sistema
respiratório colapsa pela pneumonia.
Alguns medicamentos vão sendo testados como antirretrovirais usados

para HIV, antibióticos e antivirais específicos para outras doenças. Mas
ainda nenhum desses tratamentos apresentou sucesso definitivo,
apenas melhoraram o quadro dos pacientes e sua resposta à infecção.
O melhor tratamento no caso do Coronavírus ainda é a prevenção.
Mas apesar desse cenário complexo, estamos aqui para te apresentar

algumas possibilidades entre as plantas medicinais que tenham
apresentado alguma evidência científica de eficiência em melhorar o
sistema imunológico, em melhorar a resposta do organismo ao
tratamento contra diferentes vírus, inclusive contra alguns tipos de
Coronavírus, e em fortalecer o sistema respiratório.

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POSSIBILIDADES COM AS
PLANTAS MEDICINAIS
Sabemos que as plantas medicinais tem um grande potencial de
prevenir e tratar muitas doenças. Elas são reconhecidas pela OMS
como um recurso essencial para a manutenção da saúde
principalmente em regiões de baixa disponibilidade de recursos
médicos formais.
Conhecemos as pesquisas científicas que demonstram sua

capacidade em resolver problemas simples do dia a dia, mas também
problemas mais complexos. No Brasil elas são formalizadas como um
recurso de apoio complementar ao SUS e contam com incentivos para
seu uso em diferentes esferas.
O segredo para que os resultados apareçam num tratamento com as

plantas está na forma consciente como as usamos. Não existe
mágica. Existe conhecimento bem aplicado. Isso de forma racional e
responsável.
Vemos muitas pessoas propagando mensagens falsas, sem sentido,

sem embasamento sobre as plantas. Receitas malucas e até
perigosas. E fazem isso de maneira irresponsável. Por isso,
precisamos tomar muito cuidado com o tipo de informação que
recebemos e devemos sempre averiguar a fundo sua idoneidade e
veracidade. O ideal é que sempre possamos rastrear a origem dessa
informação que deve estar embasada num artigo científico que
descreve o resultado de uma pesquisa realizada em algum centro de
pesquisa ou Universidade.
Neste workshop, todas as informações que te passarmos, sempre

estarão baseadas numa evidência científica e os links para acessar os
artigos serão disponibilizados ao longo do texto. Basta clicar e acessar
para verificar a consistência da informação.

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MAS NO CASO DO CORONAVÍRUS, O QUE É

POSSÍVEL FAZER USANDO AS PLANTAS MEDICINAIS??
Bem, eliminar o vírus do corpo ou impedir que haja a infecção posso
dizer taxativamente que não são possibilidades viáveis hoje, com o
nível das pesquisas científicas que temos em mãos. Mas mesmo
assim, muita coisa pode ser feita na melhora do sistema imunológico e
do sistema respiratório, assim como no tratamento dos sintomas
decorrentes da infecção.
Claro que não sugerimos aqui que se abandonem os métodos

convencionais de tratamento, porque com certeza essa é uma
situação perigosa quando existem tantas incertezas sobre o
COVID19.
Medicamentos químicos trazem muitos efeitos colaterais, sabemos

disso. Mas em casos graves e emergenciais seu uso é uma
possibilidade verdadeira, principalmente quando a vida de alguém
está em risco e se faz necessária uma intervenção enérgica, mesmo
que isso lhe renda problemas secundários.
Esse é um desses casos.
Por isso vamos conhecer agora um conjunto de plantas medicinais

que por sua ação podem melhorar a resposta do sistema imunológico
e combater os sintomas da infecção por coronavírus, auxiliando nos
resultados dos tratamentos e possibilitando um resultado mais
eficiente, podendo quem sabe evitar o agravamento do quadro.
Mas lembre-se. Isso não é uma promessa de cura, nem o uso das
plantas evitará a possibilidade de contaminação. O que estamos
fazendo aqui é cuidar do organismo para que os impactos sejam de
alguma forma minimizados.

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CLOROQUINA OU
HIDROXICLOROQUINA
NO TRATAMENTO DE COVID19
A cloroquina é um medicamento utilizado para o controle da malária,
de algumas doenças virais e doenças autoimunes, como a artrite
reumatóide.
A cloroquina é originalmente produzida a partir da casca da árvore

Cinchona sp., popularmente chamada de Quina, Quina-quina ou
Quina-verdadeira, no Brasil, de onde retira o quinino, usado inclusive
na água tônica em tratamentos populares de malária.
A cloroquina tem uma tolerância baixa no organismo, trazendo uma

série de efeitos colaterais que podem comprometer um tratamento de
médio a longo prazo.
As manifestações tóxicas estão relacionadas com efeitos

cardiovasculares (hipotensão, vasodilatação, supressão da função
miocárdica, arritmias cardíacas, parada cardíaca), e do Sistema
Nervoso Central (confusão, convulsões e coma).
As doses terapêuticas usadas no tratamento oral podem causar

cefaleia, irritação do trato gastrointestinal, distúrbios visuais e
urticária. Doses diárias altas (> 250 mg) podem resultar em
retinopatia, com perda da visão, e ototoxicidade (problemas auditivos)
irreversíveis.
O tratamento prolongado com altas doses também pode causar

miopatia tóxica, cardiopatia e neuropatia periférica, visão borrada,
diplopia, confusão, convulsões, erupções, queloides na pele,
embranquecimento dos cabelos.
Porém, sugere-se que com a interrupção do fármaco estas reações

diminuem.
Em casos raros podem ocorrer hemólise (rompimento das células

vermelhas do sangue) e discrasias sanguíneas.

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A Hidroxicloroquina é uma variação da cloroquina produzida em

laboratório, cuja tolerância pelo organismo é maior. Ela causa
praticamente os mesmos efeitos colaterais, mas com menor
intensidade.
Quando foi divulgada a possibilidade inicial de uso da cloroquina e da

hidroxicloroquina no tratamento do CoVid-19, muitas pessoas foram
às farmácias e adquiriram o medicamento, sem necessidade real ou
sem orientação médica.
Vejam que a automedicação a partir da Cloroquina ou da

Hidroxicloroquina apresentam alto risco e seu uso não deve ser feito
sem acompanhamento médico, inclusive com exames de rotina para
verificar possíveis danos ao organismo.
Ambas as substâncias têm o mesmo efeito e mecanismos de ação no

organismo e desde a infecção por CoVid-19, o Coronavírus de
Wuhan, na China, elas passaram a ser testadas como alternativa ao
tratamento.
Alguns resultados são positivos e sinalizam a possibilidade de

desenvolvimento de um medicamento capaz de controlar a infecção
com certa eficiência. Em alguns casos se associa o uso da
hidroxicloroquina com o antibiótico Azitromicina.
Todavia, a maioria dos testes realizados até o momento foram feitos in

vitro, ou seja, com células isoladas em placas de laboratório. A
confirmação de sua eficiência se dará pelos testes em animais e em
humanos, ou pelo uso empírico deste medicamento, aferindo-se seus
resultados em campo.
Existem relatos de que alguns hospitais tenham usado o

medicamento no controle da infecção e que houve uma melhora no
quadro dos pacientes, mas não que houve cura efetiva. Isso ainda não
foi confirmado. Infelizmente, ainda não podemos considerar que a
hidroxicloroquina seja realmente a cura para o Coronavírus, mas há
grande expectativa.

APS
PELA
VIDA
O que temos de informação sobre esses

medicamentos?
Uma pesquisa realizada no Japão (4) demonstrou que o uso da
cloroquina em células de pulmão, causou uma redução expressiva na
replicação viral no caso do Coronavírus humano HCoV-229E. Avaliou-
se que a cloroquina inibe a ação de certas proteínas que são
ativadoras da replicação viral.
Outra pesquisa realizada no Canadá (5) demonstrou que a cloroquina,

tanto no pré-tratamento como durante a infecção por SARS-Cov (o
Coronavírus de 2002), em cultura de células, foi capaz de interferir nos
receptores virais na membrana celular, reduzindo a infecção com
eficiência.
Numa pesquisa realizada na Bélgica (3) com filhotes de ratos recém

nascidos infectados com a cepa do Coronavírus humano HCoV-
OC43, as mães foram tratadas com cloroquina. A maior taxa de
sobrevivência (98,6%) dos filhotes foi encontrada quando as mães
foram tratados diariamente com uma concentração de 15 mg de
cloroquina por kg de peso corporal. As taxas de sobrevivência
diminuíram com a redução da dose, com 88% de sobrevida quando
tratadas com 5 mg / kg de cloroquina e 13% de sobrevida quando
tratadas com 1 mg / kg de cloroquina. Esses resultados mostram que
uma infecção letal por HCoV-OC43 em camundongos recém-
nascidos pode ser tratada com cloroquina adquirida por via
transplacentária ou via leite materno.
Esse resultado amplia as perspectivas de casos em que bebês em

fase de amamentação sejam contaminados, podendo-se, então,
tratar as mães ao invés dos bebês, reduzindo os impactos quanto a
toxicidade do medicamento.

APS
PELA
VIDA
Uma pesquisa chinesa (1) demonstrou que hidroxicloroquina foi mais
eficiente que a cloroquina nos exames in vitro, na dose de 200mg 2
vezes ao dia, por 4 dias.
Segundo um levantamento chinês (2), a cloroquina e a

hidroxicloroquina foram utilizadas em 10 hospitais com pelo menos
100 pacientes e seu resultado foi, em todos os casos testados, mais
eficiente que o dos pacientes que receberam o tratamento padrão,
com redução da intensidade e da exacerbação da pneumonia, mas
sem relatos de cura pelo medicamento. Mas essa informação já
sinaliza uma grande possibilidade de aplicação do medicamento no
combate ao CoVid-19.
Todavia, ainda não existe nenhuma determinação de uso do

medicamento, nem mesmo um protocolo aceito como efetivo no
tratamento. A maior parte do que se propaga nas redes, ainda é
especulação.
A ANVISA (6) emitiu uma nota de esclarecimento sobre esses

medicamentos e divulgou os dados de uma revisão sistemática
produzida por ela. A conclusão é que há evidência pré-clínica da
eficácia e evidência de segurança do uso clínico de longa data para
outras indicações, o que justifica a pesquisa clínica com a Cloroquina
em pacientes com CoVid-19. Todavia, dados de segurança e de
ensaios clínicos de maior qualidade são urgentemente necessários.
Por fim, sobre as possíveis pesquisas desenvolvidas pela

Universidade de Stanford (7), nos EUA, que teriam curado um grupo
de 40 pacientes usando hidroxicloroquina, verifica-se na página
principal do site da Universidade uma nota de esclarecimento
informando que a Universidade não desenvolve nenhuma pesquisa
sobre o uso da cloroquina no tratamento do CoVid-19.
https://academic.oup.com/cid/advance-article/doi/10.1093/cid/ciaa237/5801998
https://www.jstage.jst.go.jp/article/bst/advpub/0/advpub_2020.01047/_pdf/-char/ja
https://aac.asm.org/content/aac/53/8/3416.full.pdf
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0166354207004597
https://link.springer.com/article/10.1186/1743-422X-2-69
http://portal.anvisa.gov.br/web/guest/noticias/-
/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/covid-19-esclarecimentos-sobre-
hidroxicloroquina-e-cloroquina/219201
https://med.stanford.edu/covid19.html

APS
PELA
VIDA
VITAMINA C E VITAMINA D NA
PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE CORONAVÍRUS
Também conhecida como ácido ascórbico, a Vitamina C é necessária
para a formação dos vasos sanguíneos, cartilagem, músculo,
colágeno dos ossos e para o processo de cura do corpo.
A vitamina C é um antioxidante, ou seja, ajuda a proteger as células

contra os efeitos dos radicais livres, moléculas produzidas pelas
próprias células durante suas funções normais, mas que são uma
espécie de “lixo” para nosso organismo, podendo causar grandes
prejuízos à saúde.
Os radicais livres são produzidos por poluentes, cigarro, álcool,

medicamentos, bactérias, vírus, fungos… tudo o que afeta nosso
corpo ou que leva nosso corpo a ter que se defender, gera radicais
livres. Eles podem ainda favorecer o surgimento de doenças cardíaca,
alguns tipos de câncer e outras doenças, além de acelerar o
envelhecimento, piorar doenças inflamatórias e reduzir a ação do
sistema imunológico.
A falta de vitamina C, ainda pode ocasionar problemas como anemia,

sangramento nas gengivas, hematomas e má cicatrização. Além
disso, pode provocar cansaço e comprometer o humor e nos casos
mais graves, histeria e depressão.
Para que o corpo se beneficie das propriedades da vitamina C, a

quantidade diária recomendada para adultos é de 90 miligramas, para
os homens; e de 75 miligramas, para mulheres. Vale lembrar que o
consumo não deve exceder o limite de 2.000 miligramas de vitamina C
por dia.
O excesso pode prejudicar o organismo e provocar diarreia, náusea,

vômito, dor de cabeça e insônia. Lembre-se ainda de consultar o
médico antes de tomar qualquer suplemento, inclusive, vitamínico.
A vitamina D é um pró-hormônio que atua como importante regulador

do metabolismo ósseo.

APS
PELA
VIDA
A principal fonte de produção da vitamina D se dá por meio da

exposição solar, pois os raios ultravioletas do tipo B (UVB) são
capazes de ativar a síntese dessa substância.
Alguns alimentos, especialmente peixes gordos (salmão, atum,

cavala, arenque, sardinha) são fontes dessa vitamina, porém
representam apenas 10%, os outros 90% são obtidos através da
síntese cutânea após a exposição solar, que deve ser realizada, de
acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, por 5 a 10
minutos todos os dias, a fim de sintetizar a vitamina D.
Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a

vitamina D tem como papel fundamental a manutenção da massa
óssea, porém, alguns estudos têm sugerido que ela pode influenciar
também o sistema imunológico. Sua deficiência (hipovitaminose D)
pode estar relacionada com o desenvolvimento de doenças
autoimunes.
Diante dessas associações, sugere-se que a vitamina D seja um fator

complementar, que pode ser capaz de afetar a prevalência dessas
doenças. Contudo no momento ainda não é possível comprovar a
relação causa-efeito, sendo necessária a realização de mais estudos.
Agora, o que as pesquisas científicas nos dizem sobre essas duas

vitaminas??
Uma pesquisa americana (1) realizada com idosos acima de 65 anos,

verificou que a administração de doses diárias equivalentes a 2g de
Vitamina C pelo período de 3 semanas, aumentou expressivamente a
proliferação de linfócitos, células brancas do sangue responsáveis
pelo sistema imunológico.
Um estudo realizado na Bélgica (2) chegou ao mesmo resultado. Em

idosos tratados com 500mg de Vitamina C ao dia, por 30 dias, a única
alteração foi a proliferação de linfócitos, sem alteração de outros
padrões imunológicos.

APS
PELA
VIDA
Uma revisão americana (3), que consultou diversos artigos científicos

sobre o resultado da Vitamina C na prevenção e tratamento de resfriados
comuns, revelou que a vitamina C não é eficaz na prevenção do resfriado
na população adulta em geral. Também descobriu-se que o consumo
regular de vitamina C pode reduzir a duração dos sintomas do resfriado em
adultos e crianças, mas não diminui a gravidade dos sintomas do resfriado.
Dessa forma, quanto a Vitamina C, podemos entender que ela tem sim um
papel importante na manutenção da saúde humana e que devemos
sempre consumir quantidades suficientes dessa vitamina para uma boa
resposta imunológica. Todavia, precisamos estar cientes de que ela não é
a resposta para nenhuma doença e que sua ação não evitará a
contaminação por vírus, tão pouco eliminará o vírus do organismo.
Sobre a Vitamina D, uma pesquisa americana (4) demonstrou que a falta

de vitamina D no organismo pode facilitar o desencadeamento de doenças
autoimunes. Sua falta causa um descontrole dos linfócitos T, causando
uma reação autoimune. A pesquisa demonstrou também que o níveis
adequados desta vitamina podem controlar o desequilíbrio dos linfócitos T,
reduzindo a reação autoimune.
Uma revisão realizada nos EUA (5), que consultou diversas pesquisas
sobre os efeitos imunológicos da Vitamina D concluiu que sim, a Vitamina
D tem importante ação imunomoduladora no organismo, melhorando a
resposta imunológica e ao mesmo tempo, agindo como controladora de
processos autoimunes.
Dessa forma também temos que o papel da Vitamina D é de manter a

atividade imunológica equilibrada. Com certeza sua falta ou deficiência
pode causar sérios riscos à saúde em muitos sentidos, inclusive na
imunidade. Mas ao mesmo tempo ela não é a resposta para evitar
infecções ou mesmo para tratar problemas infecciosos, como é o caso do
Coronavírus.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0192056186900603
https://www.karger.com/Article/Abstract/213131
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1111/j.1745-7599.2009.00409.x
https://link.springer.com/article/10.1007/s00109-010-0590-9

APS
PELA
VIDA
PREVENÇÃO
Como você pode ver, hoje nossa melhor “arma” contra o coronavírus é
a prevenção através das medidas de higiene apresentadas pela OMS e
pelo Ministério da Saúde, o isolamento social pela quarentena e a
manutenção do nosso sistema imunológico, para que caso estejamos
infectados, os impactos sejam os menores possíveis ao nosso
organismo.
Para se ter um tratamento efetivo ainda são necessários muitos

estudos, testes e principalmente tempo, até que tenhamos mais tempo
para que as pesquisas avancem e tenhamos uma resposta para essa
pandemia.
Para te ajudar a ter um caminho eficiente vou te ensinar algumas

receitas para você fazer em casa e que eu mesmo estou fazendo na
minha todos os dias.

APS
PELA
VIDA
PLANTAS MEDICINAIS
SUGERIDAS
AÇAFRÃO DA TERRA
Curcuma Longa
IMUNOESTIMULANTE - Um estudo realizado entre os EUA e Hong

Kong (7) demonstrou que um polissacarídeo presente nos rizomas de
curcuma apresentam considerável atividade imunoestimulante,
aumentando significativamente o número de células mononucleares
de sangue periférico (Linfocitos, monocitos e macrófagos), que são
parte importante do sistema imune.
AÇÃO ANTIVIRAL - Uma pesquisa realizada na Korea (8) identificou

o mecanismo pelo qual a curcuma inibe a ação do vírus da gripe H1N1,
gripe aviária e cepas de vírus resistentes ao oseltamivir. Descobriu-se
também que quando usada em sinergia com o OSeltamivir, há uma
potencialização do medicamento. Isso se deve pela inibição das
Neuraminidases do vírus, impedindo que ele infecte a célula.
No caso da gripe H5N1, uma pesquisa tailandesa (42) demonstrou

que os extratos de curcuma forma eficientes no controle da infecção
com a modulação de TNF-a e de IFN-b, duas substâncias importantes
produzidas pelo organismo no controle de infecções virais.

APS
PELA
VIDA
AÇAFRÃO DA TERRA
Curcuma Longa
Uma pesquisa coreana (17) testou extratos de açafrão contra o vírus
da Hepatite B. Verificou-se que além de proteger o fígado, o extrato de
açafrão ativou a produção intracelular da proteína p53, que além de
protetora do DNA contra mutações (câncer), ainda interfere na
replicação viral, reduzindo sua proliferação.
BIODISPONIBILIDADE DE CURCUMINA - Um estudo indiano (59)

demonstrou que o consumo de curcumina por humanos produziu
baixos níveis séricos dessa substância. Mas quando associado à
pimenta-preta (piper nigrum), a biodisponibilidade foi 2.000% maior.
Contraindicações do açafrão:
É contraindicado o uso durante a gravidez, lactação e para crianças

menores que 4 anos de idade.
56
0X
00
85
https://www.thieme-
connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-2006-957450

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ABACAXI
Ananas comosus
IMUNOESTIMULANTE - Uma
pesquisa realizada na Indonésia (3)
demonstrou que os extratos das cascas de
abacaxi causaram um aumento expressivo na
ação fagocitária dos leucócitos em animais, ou
seja, estimulou a atividade do sistema imunológico
inespecífico, que é a primeira frente de defesa do
organismo contra vírus, bactérias e fungos..
ANTIVIRAL - Uma revisão de artigos científicos

realizada na Indonésia (1) avaliou algumas
pesquisas realizadas sobre a ação da bromelina,
princípio ativo do abacaxi, nos casos de HIV,
concluiu que a ação dessa subst ncia em
pacientes auxiliou o controle viral, alterando a
parede celular dos vírus, além de sua ação
imunomoduladora.
TOSSE - Uma pesquisa realizada entre a Universidade Federal de

Pernambuco e a Unifesp (2) demonstrou que o uso de um composto
de abacaxi com mel trouxe alívio imediato em casos de tosse irritativa.

APS
PELA
VIDA
ABACAXI
Ananas comosus
Contraindicações do abacaxi:
Não deve ser consumido por pessoas com alergia a abacaxi. Pode
potencializar o efeito de anticoagulantes. Deve ser evitado por
pessoas com dificuldade de coagulação.
https://www.ingentaconnect.com/content/asp/asem/2014/0000000
6/00000001/art00020
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
05822016000400412&script=sci_arttext
http://journal.unpad.ac.id/ijas/article/view/13707

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PELA
VIDA
INHAME
Colocasia Esculenta
IMUNOESTIMULANTE - Uma pesquisa

realizada na Coreia (1) sobre a ação do
inhame em casos de metástase do
câncer, verificou-se que houve uma
estimulação do sistema complemento,
que é uma parte importante do sistema imunológico,
melhorando seus resultados.
Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

(2) demonstrou que a tarina, princípio ativo do inhame aumentou em
3,3 vezes a proliferação de células brancas de defesa do organismo
de animais tratados, aumentando sua resposta imunológica.
Contraindicações do inhame:
Pessoas alérgicas ao inhame devem evitar consumi-lo crú. Pessoas

com problemas renais devem evitar o uso prolongado do inhame crú.
https://www.spandidos-publications.com/10.3892/ijmm.2012.1224
https://link.springer.com/article/10.1007/s10930-013-9541-y

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PELA
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GENGIBRE
Zingiber ofcinale
IMUNOESTIMULANTE - Uma pesquisa

coreana (43) demonstrou que os
lipopolissacarídeos isolados do Gengibre
causaram um aumento de 238% na
atividade fagocitária de macrógagos,
células brancas de defesa do
organismo responsáveis por destruir
bactérias, fungos e vírus.
SISTEMA RESPIRATÓRIO - No sistema respiratório, uma pesquisa

realizada em Taiwan (38) demonstrou que os extratos frescos de
gengibre tem potente ação inibidora do desenvolvimentos de vírus
que causam infecções pulmonares.
Ainda, uma pesquisa japonesa (39) demonstrou que o gengibre inibiu

a tosse com melhor efeito que o Fosfato de diidrocodeína.
Contraindicações do gengibre:
Pessoas hipertensas, sensíveis ao gengibre, podem ter alteração na

pressão arterial
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378874112007404
https://www.jstage.jst.go.jp/article/bpb1978/7/11/7_11_836/_article/-
char/ja/
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-
0028-1088347

APS
PELA
VIDA
MANGA
Mangifera indica
SISTEMA RESPIRATÓRIO - Duas pesquisas

realizadas na Nigéria (1 e 6) demonstraram
que os extratos de manga tiveram excelente
resultado no controle do desenvolvimento de
vários microorganismo que podem causar
infecções pulmonares, como Pneumonia.
Em alguns casos, o extrato alcoólico foi
tão eficiente quanto a Eritromicina em
inibir o desenvolvimento do Streptococcus
pneumoniae
Uma pesquisa cubana (2) e uma segunda pesquisa realizada na

China (4) demonstraram que o uso dos extratos de manga ou da
mangiferina isolada é tão eficiente quanto a dexametasona no
tratamento de inflamações pulmonares em quadros de asma alérgica.
Em casos de fibrose pulmonar, uma pesquisa italiana (5) demonstrou

que o uso de um extrato de folhas de manga foi eficiente em combater
a lesão pulmonar.
Uma pesquisa realizada em Cuba (3) demonstrou que o uso dos

extratos de manga ou da mangiferina isolada teve o mesmo resultado
que o Cetotifeno e o Cromoglicato, medicamentos utilizados na
prevenção das crises de asma.

APS
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VIDA
MANGA
Mangifera indica
Contraindicações da manga:
Não deve ser usada por pessoas com alergia a manga.
http://www.academicjournals.org/app/webroot/article/article1380559113_
El-Mahmood.pdf
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.2042-7158.2011.01328.x/full
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1211/jpp.58.3.0014
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.010039
4
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26334388
http://www.academicjournals.org/app/webroot/article/article1380102713_
Doughari%20and%20Manzara.pdf

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PELA
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FRUTOS-DE-SABUGUEIRO
Sambucus sp.
PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS - Sobre a

gripe, uma pesquisa israelense (1)
demonstrou que um xarope comercial
chamado Sambucol, preparado com
extratos dos frutos de sabugueiro foi
muito eficiente em combater diversos
tipos de vírus da gripe, inclusive
H1N1, Gripe Suína e Aviária.
Uma pesquisa realizada na Noruega (2) demonstrou que o Xarope

Sambucol melhorou significativamente o estado clínico de um grupo
de pacientes com gripe.
Uma pesquisa realizada em Cingapura (3) demonstrou que o uso dos

extratos dos frutos foi capaz de evitar que o vírus H1N1 entrasse nas
células sadias para se reproduzir, um efeito muito parecido com o do
medicamento Tamiflu.
http://online.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/acm.1995.1.361
http://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/147323000403200205

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PELA
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GUACO
Mikania glomerata
ANTIVIRAL - Como antiviral, os extratos de guaco

foram testados pela UF de Juiz de Fora (4) contra
os vírus da Herpes tipo 1 e 2 e apresentaram
potente ação inibitória destes vírus, atingindo
87,7% no HSV-1 e 92,7% em HSV-2.
SISTEMA RESPIRATÓRIO - Como

broncodilatador, os extratos alcoólicos de
Guaco foram testados em laboratório pela UE
do Rio de Janeiro (1) no relaxamento de
brônquios humanos, demonstrando alta
capacidade anti-constritora e
broncodilatadora.
Nas inflamações pulmonares, o Guaco foi testado

pela Universidade do extremo Sul Catarinense (2)
comprovando sua ação em experimento com
inflamação induzida por carvão mineral.
Como antitussígeno, dois medicamentos fitoterápicos que

trazem em sua composição guaco, entre outras plantas, foram
testados pela UF do Rio Grande do Sul (3) e verificou-se que ambas
eram eficientes em combater a tosse.

APS
PELA
VIDA
GUACO
Mikania glomerata
Contraindicações do Guaco - O uso prolongado desta droga vegetal

pode ocasionar acidentes hemorrágicos, por haver aparecimento de
efeito antagonista
com a vitamina K. Pode potencializar a ação de medicamentos
anticoagulantes.
Não deve ser usado na gravidez e em crianças menores de 1 ano.
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1211/0022357021778277/full
http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/00002D/00002DE5.pdf
http://www.redalyc.org/pdf/2890/289021881009.pdf
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/371/1/mileneevelyndasilva.pdf

APS
PELA
VIDA
SEMENTE DE ERVA DOCE

Pimpinella anisum
ANTIVIRAL - Sua ação antiviral foi testada no

Japão (2), onde se verificou que algumas
substâncias presentes em suas sementes
tem expressiva ação imunoestimulante e no
combate a vírus. Foram testados contra o
vírus do Sarampo, Citomegalovírus humano
e vírus da herpes tipo 1 e 2 com excelentes
resultados. Desta forma, o anis é considerado um
medicamento eficiente contra doenças
infecciosas. A ação antiviral foi verificada também
num ensaio in vitro realizado no Iraque (3), contra o
vírus da peste bovina.
BRONCODILATADOR - Como broncodilatador, o extrato das

sementes de anis foram testadas numa Universidade do Irã (1) e
verificou-se uma considerável ação broncodilatadora em traqueia de
porquinhos-da-índia, fazendo das sementes de anis bom remédio
para síndromes respiratórias.
Contraindicações da erva-doce:
Erva doce está contraindicado em pacientes com úlcera duodenal,

refluxo, colite ulcerosa ou diverticulite, devendo também ser evitado
por pacientes fazendo suplementação de ferro.
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378874100003147
http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1271/bbb.100645
https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.3109/13880208809053901

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PELA
VIDA
UNHA-DE-GATO
Uncaria sp.
ANTIVIRAL - Uma pesquisa realizada

no Japão (1) demonstrou que os
alcalóides da unha-de-gato foram
eficientes em inibir as proteases do
vírus HIV, impedindo sua replicação
viral.
Uma pesquisa realizada no Brasil

demonstrou que no caso do vírus da
Herpes, a unha-de-gato impede sua penetração na células inibindo a
conexão viral na membrana celular
IMUNOMODULADOR - Uma pesquisa realizada na áustria (2)

demonstrou que a unha de gato é capaz de estimular a produção de
linfócitos, células do sistema imunológico responsáveis pela barreira
de defesa do organismo.
Da mesma forma, uma pesquisa peruana demonstrou que os extratos

de unha-de-gato estimularam a proliferação de linfócitos B,
comprovando sua ação imunoestimulante.
Contraindicações da Unha-de-gato - Não utilizar em casos de

gravidez e lactação. Pacientes transplantados devem evitar o uso da
unha-de-gato, devido à possibilidade de produzir rejeição. Pacientes
com Parkinson podem ter piora em seu quadro.
http://scholar.dkyobobook.co.kr/searchDetail.laf?barcode=4010024678404#
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378874198000968
https://www.frontiersin.org/10.3389/conf.fimmu.2013.02.01199/event_abstract

APS
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EQUINÁCEA
Echinacea purpurea
CORONAVÍRUS - Uma pesquisa realizada na

Suíça (1) testou contra o Coronavírus
Cov299E, uma cepa humana do vírus, um
medicamentos a base de equinácea, chamado
Echinaforce. O Echinaforce reduz a
infectividade do CoV-229E de uma maneira
dependente da dose. Por 60 minutos levou a uma
redução de partículas infecciosas do vírus. Foi observada inibição
completa do vírus replicante a 50-100µg/ml de extrato. A incubação
paralela de células com Echinaforce mostrou viabilidade celular em
todas as concentrações testadas.
Ainda nessa pesquisa, células epiteliais funcionais do trato

respiratório receberam um pré tratamento com equinácea e depois
passaram por uma infecção com material biológico do Cov-220E. As
amostras não tratadas tiveram uma infecção normal pelo vírus. O
resultado do pré-tratamento foi que a infecção se manteve em níveis
indetectáveis com o uso do extrato na dose de 50 µg / ml.
Já nos casos de cepas MERS-Cov e SARS-Cov do Coronavírus, os

resultados foram muito parecidos. Ainda no caso de MERS-Cov, o pré-
tratamento das células teve maior efetividade em evitar a infecção.
Contraindicações da Equinácea - Está contraindicado para

pacientes portadores de doenças crônicas como tuberculose,
leucose, colagenose, esclerose múltipla, pacientes com vírus HIV
positivo, e pacientes em tratamento com imunossupressores.
https://assets.researchsquare.com/files/0d806cf8-3889-4073-9236-
be48a902723a/v1/20200225_Echinaforce_HCoV.pdf

APS
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VIDA
ALCAÇUZ
Glycyrrhiza glabra
CORONAVÍRUS - Uma pesquisa

realizada na Alemanha (1), com
células em laboratório verificou a
capacidade da raiz do alcaçuz em inibir
a infecção por SARS-Cov.
A administração de extratos na
concentração de 1mg/ml causou uma
redução impressionante na expressão do
vírus em células infectadas. Já a dose de 4mg/ml causou bloqueio
total da replicação do vírus.
Todavia, um estudo conduzido em Hong Kong (2) demonstrou que o

uso do alcaçuz, mesmo na dose de 200mg intravenoso, gera uma
disponibilidade sérica baixa, o que faz necessário a administração de
doses altas para efetividade num organismo completo.
Contraindicações do Alcaçuz - Não deve ser utilizado por pacientes

com hipertensão arterial e diabéticos tipo II, insuficiência renal,
mulheres com excesso de progesterona e neoplasias hormônio-
dependentes.
Não é indicado na gravidez devido à presença de substâncias

estrogênicas.
Sua administração concomitante com corticóides e ciclofosfamida

pode aumentar a atividade dos mesmos. Pode interferir em
tratamentos hormonais e terapias hipoglicemiantes.
https://lib.hku.hk/medlib/sars/pdf/cinatl.pdf

APS
PELA
VIDA
Essas plantas que apresentei são em sua maior parte comuns e você
pode encontrar no mercado ou até mesmo em farmácias de
manipulação.
São possibilidades verdadeiras e que apresentam evidências
científicas de possibilidade de uso.
Mas lembre-se o uso dessas plantas não isenta ninguém da
necessidade de se manter o isolamento social, de se realizar todas as
medidas de prevenção e se tratar, caso necessário, com a medicina
convencional.
Seja sempre responsável. A vida é nosso maior valor!

APS
PELA
VIDA
RECEITAS COM AS
PLANTAS MEDICINAIS
SUCO IMUNOESTIMULANTE
• 1/2 xícara de casca de abacaxi
• 1/2 xícara de acerolas inteiras (podem ser
congeladas)
• 1 inhame cru picado
• 1 colher de sobremesa de açafrão fresco
ralado ou 1 colher de chá de pó de açafrão
• 200ml de água
Bater no liquidificador todos os ingredientes

Coar e tomar imediatamente.
Podem ser consumidos 2 copos ao dia.
Obs: Pessoas que sofrem de problemas de coagulação, que tomam

anticoagulantes ou medicamentos para trombose não devem usar o
abacaxi, pois pode levar a sangramentos. Pessoas alérgicas ao
inhame cru ou ao abacaxi devem evitá-los.

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PELA
VIDA
SUCO PARA FORTALECER O

SISTEMA RESPIRATÓRIO
• 200ml de chá preparado com folhas de manga
• 1 xícara de agrião picado
• 1 colher de sobremesa de gengibre picado
suco de 1 limão
Bater no liquidificador todos os ingredientes

Coar e tomar
Podem ser consumidos 2 copos ao dia
Obs: Pessoas alérgicas a manga devem evitar o uso do chá de

folhas de manga. Pessoas hipertensas podem sofrer leve elevação
da pressão arterial com uso de gengibre.

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PELA
VIDA
A FORMA CORRETA DE PREPARAR UM CHÁ
Para realizar seu tratamento, você pode escolher as plantas que

preferir, de acordo com sua afinidade com elas e sua disponibilidade.
Nossa sugestão é de se usar 3 plantas no mesmo chá, o que

potencializa o efeito terapêutico a partir da relação sinérgica entre as
plantas.
Para a preparação do chá, temos que observar alguns fatores

cruciais, que podem ser a diferença entre ter um bom resultado ou
não. E a maioria das pessoas erra ao preparar um chá. Por isso, preste
bastante atenção!
A primeira coisa é a proporção. Não se pode preparar um chá fraco

demais, ou não atingirá a dose terapêutica necessária. E também não
se pode fazer um chá muito forte, ou podemos abrir espaço para seus
efeitos colaterais.
A proporção adequada é de 1 colher de sobremesa de planta seca

picada ou de 1 colher de sopa de planta fresca picada para cada xícara
de água.
Se você for usar 3 plantas, por exemplo, prepare já de uma vez 3

xícaras de água, usando 1 colher de cada planta. Armazene o chá na
geladeira ou em garrafa térmica e tome ao longo do dia.
Existem 2 formas básicas para se preparar um chá, a decocção ou a

infusão.

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PELA
VIDA
CHÁ POR DECOCÇÃO

Decocção é cozimento.
Essa técnica é usada para partes duras das

plantas, como raízes, cascas e sementes.
Você coloca as plantas ainda na água fria e
leve ao fogo. Aguarde levantar fervura e
deixe ferver por 2 a 3 minutos.
Depois disso desligue o fogo, tampe o
recipiente e deixe descansar até que fique
morno.
Assim é só coar e tomar o chá.
CHÁ POR INFUSÃO

Na infusão temos a exposição das plantas à água quente.
Nesse caso usamos partes mais tenras das plantas, como
folhas, flores e frutos carnudos.
Aqui você coloca a água para ferver e quando levantar
fervura, vc desliga o fogo, adiciona as plantas, tampa
e aguarda ficar morno.
Depois disso é só coar e tomar o chá.
Observação!
Caso você use partes moles e duras ao mesmo tempo,
não tem problema. Coloque as partes duras para ferver como
explicado na decocção e ao apagar o fogo, inclua as partes mais
tenras, tampe e deixe amornar.

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PELA
VIDA
CÁPSULAS E TINTURAS NA
FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO
Além de receitas para se fazer em casa, existem algumas alternativas
nas farmácias de manipulação que podem te ajudar e muito elevando
sua imunidade de forma prática, usando cápsulas ou tinturas.
Essas cápsulas e tinturas podem conter o pó da planta ou o extrato

seco padronizado. O pó da planta é menos eficiente, porque tem muita
celulose e lignina, que são partes inativas da planta e por isso
precisam de doses muito mais altas para fazer efeito.
Por esse motivo, procuraremos sempre na manipulação o extrato

seco padronizado, que representa apenas os princípios ativos da
planta e por isso sua dosagem é bem menor.
Nem todas as plantas que desejamos usar estão disponíveis na

farmácia de manipulação. Por exemplo, a manga ou o sabugueiro não
estão disponíveis para a preparação de cápsulas. Deixaremos essas
para o uso como chá.
Mas muitas outras temos disponível, como o açafrão, a unha-de-gato,

a pimenta-preta, o alcaçuz e a equinácea, e podemos usar dessa
forma.
Vale a pena ir a uma farmácia de manipulação de sua confiança e

consultar o farmacêutico sobre quais plantas estão disponíveis em
forma de cápsulas ou de tinturas e quais as dosagens adequadas para
você. Ele tem total condição de te ajudar nesse caso.

APS
PELA
VIDA
Agora que você já tem em mãos as informações seguras e práticas de

como amenizar os riscos da atual Pandemia de CoVid-19 na sua
família de forma natural, usando as plantas medicinais, é hora de
aplicar esse conhecimento!
Faça o suco, prepare os chás e FIQUE EM CASA.
Desejo que este material tenha esclarecido mais sobre o covid-19 e te

aberto possibilidades de atravessar esta pandemia com mais
segurança em relação a sua saúde e de quem você ama.
E assim como nós, compartilhe esta ideia.
Criamos este workshop para ajudar o máximo de pessoas possível,
por isso, compartilhe com o máximo de pessoas este material.
Ele é gratuito e produzido com muito amor e respeito a cada ser
humano deste planeta.
E se você quer saber muito mais sobre as plantas medicinais e como

elas podem verdadeiramente te ajudar a ter uma saúde mais natural,
participe da Minissérie Plantas Medicinais. Basta clicar no link abaixo.
Eu fico por aqui!

Um forte abraço e até mais!

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Licensed to APS-Moderação - Email: aps@autordapropriasaude.

COMO CUIDAR DE SUA SAÚDE E IMUNIDADE

Daniel Forjaz, responsável pelo

Talvez você não me conheça, por isso deixe eu me apresentar.

Não sou médico nem proﬁssional da área de saúde, mas me dedico a

Este é um workshop Gratuito sobre como usar as plantas medicinais

Aqui vou te mostrar também quais plantas podem te ajudar a

São receitas práticas com plantas simples, mas poderosas. Tudo

3 #APSpelavida www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com

Da mesma forma, nenhuma dessas plantas pode evitar que qualquer

Isso é uma questão de responsabilidade com as pessoas quando há

Além das plantas medicinais, neste workshop vamos também falar

www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com #APSpelavida 4

Ainda, vou te entregar muito conteúdo sobre a pandemia, sobre o

E vamos desvendar as possibilidades que a Cloroquina e a

Estamos juntos nessa caminhada pelo conhecimento.

É por isso que sempre insistimos:

E ter o conhecimento correto sobre os tratamentos naturais, para poder usar

Hoje, todas as famílias do mundo procuram uma forma de se proteger e

Mas o que realmente é possível??

www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com #APSpelavida 6

Mas muita gente nem encontrará leitos em hospitais. Dependendo de como

É nesses casos que podemos auxiliar utilizando o potencial das plantas

Isso reforça o sentimento de empoderamento diante do problema. Se tivermos

7 #APSpelavida www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com

Os coronavírus (CoV) fazem parte de uma grande família viral, os

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez

Isso já mostra que os Coronavírus não foram criados em laboratório

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo

Gatos, ratos, cães, morcegos, camelos, porcos, galinhas e perus e

www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com #APSpelavida 8

Esses animais são considerados reservatórios naturais dos vírus. Sua

Normalmente, as formas humanas do vírus são menos destrutivas.

Assim, milhões de pessoas nesse mundo já pegaram alguma forma

Alguns coronavírus podem causar problemas respiratórios graves,

SARS é causada pelo coronavírus SARS-CoV, cuja transmissão

9 #APSpelavida www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com

Em 2012, foi isolado um novo coronavírus. Esse novo vírus era

Todos os casos identiﬁcados fora da Península Arábica tinham histórico

Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como

Agora, no ﬁnal de 2019, tivemos mais uma infecção epidêmica na China

Atualmente os principais focos da pandemia fora da China são a Itália e

www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com #APSpelavida 10

Esses vírus algumas vezes podem causar infecção das vias

O MERS-CoV (do Oriente Médio), assim como o SARS-CoV (Da china

No caso da crise que vivemos hoje com o CoVid-19, em caso de

Febre, cansaço e tosse seca: esses são os principais sintomas

Alguns indivíduos também têm dores no corpo, coriza, congestão

DORES DE DOR DE FALTA DE

11 #APSpelavida www.autordapropriasaude.com aps@autordapropriasaude.com

COMO DIFERENCIAR UMA

GRIPE COMUM DO CORONAVÍRUS

Os principais sinais da Covid-19 são febre, tosse e diﬁculdade para

No momento, o que ajuda no diagnóstico é saber se o indivíduo com

E, ainda que a pessoa tenha voltado de um local desses e se enquadre

É preciso do exame para veriﬁcar a presença do vírus no organismo.

Em nosso país vivemos a contaminação comunitária, ou seja, no

Esse grupo de assintomáticos, ou seja pessoas que não manifestam

Caso venha a manifestar algum dos

Lembre-se que mesmo numa situação assintomática ou no período de

Todo cuidado é pouco, principalmente quando temos em casa

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