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CAMPUS-Recife
Recife
2016
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Universidade Salgado de oliveira
CAMPUS-Recife
Recife
2016
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 4
2. INTRODUÇÃO...................................................................................................................5
3. DESENVOLVIMENTO................................................................................................... 11
3.1. Estrutura organizacional do Hospital são Salvador................................................... 11
5. CASO CLÍNICO...............................................................................................................17
6. CONCLUSÃO...................................................................................................................26
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................27
8. REFERÊNCIAS................................................................................................................28
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1. APRESENTAÇÃO
O estágio foi realizado no Hospital São Salvador, avenida Getúlio Vargas, 1937
Bairro Novo - Olinda - PE. Telefone: (81) 3334-1000 / email:
hospital@hospitalsaosalvador.com.br.
O período de estágio foi realizado de 21 de outubro a 09 de dezembro de 2016, com
carga horária diária de 06 horas, no turno da manhã de segunda à sexta feira.
O São Salvador conta com urgência 24h, com atendimento de clínica geral,
cardiológica e hemodinâmica (serviço que se dedica à realização de diagnósticos e
procedimentos terapêuticos utilizando a técnica do cateterismo), além de UTI geral, com
uma equipe de médicos intensivistas.
O departamento de nutrição é comandado pela nutricionista Maria Auxiliadora
Marinho, com ampla experiência e competência em nutrição clínica de UTI. Além da vasta
experiência em administração de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). A
nutricionista orienta na preparação de dietas normais e especiais e determinação das dietas
enterais e execução de treinamentos de boas práticas e dieta especiais.
O hospital possui as seguintes formas de ingresso: Particular ou por convênios. Sendo
estes: SASSEP (IRH), MARINHA, AMIL, SAÚDE RECIFE, UNILIFE, ENTRE
OUTROS.
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2. INTRODUÇÃO
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2.1. Descrição do local do estágio
O hospital São Salvador conta com atendimentos ambulatoriais, emergência clínica e
cardiologia (24 horas), UTI cardiológica, UTI geral e hemodinâmica. Para os serviços de
internamento, são disponíveis dez leitos na UTI, dois apartamentos, sete leitos na enfermaria,
os quais são divididos por sexo, onde na enfermaria um (1), consta dois leitos e na enfermaria
dois (2), consta cinco leitos.
A infecção respiratória vem sendo apontada como uma das principais causas de
morbimortalidade entre os idosos, podendo estar associada à exacerbação clínica da doença pulmonar
obstrutiva crônica. Do ponto de vista anatômico e funcional, com o envelhecimento ocorrem redução
da mobilidade da caixa torácica, da elasticidade pulmonar e diminuição dos valores da pressão
inspiratória e expiratória máximos. Consequentemente, há redução da eficiência de tosse, bem como
a diminuição da mobilidade dos cílios do epitélio respiratório.
Nas últimas décadas, a incidência de infecções agudas do trato respiratório e de suas
complicações aumentou globalmente, bem como a taxa de incidência anual de pneumonia em
indivíduos maiores de 65 anos em diversos países. Além disso, infecções respiratórias agudas são a
principal causa de hospitalização de pacientes com condições médicas crônicas (FRANCISCO,
2006).
Pneumonias são doenças inflamatórias agudas de causa infecciosa que acometem os
espaços aéreos e são causadas por vírus, bactérias ou fungos. A PAC se refere à doença
adquirida fora do ambiente hospitalar ou de unidades especiais de atenção à saúde ou, ainda,
que se manifesta em até 48 h da admissão à unidade assistencial.
Os pacientes internados e especialmente os pacientes em ventilação mecânica são um
grupo de risco aumentado para pneumonia. Este risco maior deve-se essencialmente a três
fatores: diminuição das defesas do paciente; risco elevado de ter as vias aéreas inoculadas
com grande quantidade de material contaminado; presença de microrganismos mais
agressivos e resistentes aos antimicrobianos no ambiente, superfícies próximas, materiais e
colonizando o próprio paciente.
De forma esquemática, os fatores de risco para aquisição da pneumonia relacionada à
assistência à saúde podem ser agrupados em quatro categorias: fatores que elevam a
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colonização da orofaringe e/ou estômago por microrganismos (tais como, administração de
antimicrobianos, admissão em terapia intensiva ou a presença de doença pulmonar crônica);
condições que favorecem a aspiração do trato respiratório ou refluxo do trato gastrintestinal
(exemplos: intubação endotraqueal ou intubações subsequentes, utilização de sonda
nasogástrica, posição supina, coma, cirurgias envolvendo a cabeça, pescoço, tórax e abdome
superior, mobilização devido a trauma ou outra doença); condições que requerem uso
prolongado da ventilação mecânica, exposição a dispositivos ou mãos dos profissionais de
saúde contaminadas; fatores do hospedeiro, tais como extremos da idade, desnutrição,
doenças de base, imunossupressão.
A diminuição da defesa pulmonar pode estar relacionada a várias causas e estas podem
ocorrer isoladamente ou em associação. Dentre estes causas destacam-se: a presença de
doença de base, tais como neoplasias, doença pulmonares agudas ou crônicas, doenças auto
imunes, etc; o uso de drogas imunossupressoras (corticoesteróides, quimioterapia); o uso de
próteses traqueais.
A pneumonia relacionada à assistência à saúde é geralmente de origem aspirativa,
sendo a principal fonte, as secreções das vias áreas superiores, seguida pela inoculação
exógena de material contaminado ou pelo refluxo do trato gastrintestinal. Estas aspirações
são, mais comumente, microaspirações silenciosas, raramente há macroaspirações, que
quando acontecem trazem um quadro de insuficiência respiratória grave e rapidamente
progressiva.
A invasão microbiana ocasiona uma resposta local que pode deter ou não o processo
infeccioso. A defesa pulmonar é constituída pelos macrófagos alveolares, que fagocitam as
partículas inaladas e as eliminam por meio do movimento mucociliar ou pelo tecido linfóide.
Os produtos desta digestão microbiana amplificam a resposta inflamatória e recrutam
neutrófilos, monócitos e linfócitos para os alvéolos. Os macrófagos alveolares também
estimulam processos de reparação e contribuem para a resolução da inflamação. As bactérias
e seus produtos, tais como os lipopolissacarídeos, desencadeiam a liberação de citocinas. Para
balancear este processo, algumas destas citocinas promovem a ação inflamatória contra os
patógenos e outras evitam a agressão tecidual excessiva.
O volume do inóculo, a virulência do agente e a resposta do hospedeiro podem
ocasionar diferentes resultados, que incluem a erradicação do microrganismo decorrente de
uma resposta local adequada, até a dificuldade em controlar a infecção em virtude de intensa
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resposta imune ou até o contrário, a falta de controle do processo infeccioso pela resposta
imune deficiente do paciente (BRASIL, 2009).
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das 24 horas, torna a MAPA útil. A “pseudo-hipertensão”, que está associada ao processo
aterosclerótico, pode ser detectada pela manobra de Osler, ou seja, quando a artéria radial
permanece ainda palpável, após a insuflação do manguito pelo menos 30 mmHg acima do
desaparecimento do pulso radial14. A maior ocorrência de efeito do avental branco,
hipotensão ortostática e pós-prandial e, finalmente, a presença de arritmias, como a
fibrilação atrial, podem dificultar a medida da PA nesses indivíduos (DIRETRIZ, 2010).
Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de
distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na
ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. A classificação atual do DM baseia-
se na etiologia e não no tipo de tratamento, portanto, os termos “DM insulinodependente” e
“DM insulinoindependente” devem ser eliminados dessa categoria classificatória. A
classificação proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação
Americana de Diabetes (ADA), e aqui recomendada, inclui quatro classes clínicas:1–3 DM
tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), outros tipos específicos de DM e DM gestacional. Há
ainda duas categorias, referidas como pré-diabetes, que são a glicemia de jejum alterada e a
tolerância à glicose diminuída. Essas categorias não são entidades clínicas, mas fatores de
risco para o desenvolvimento de DM e doenças cardiovasculares (DCV).
A evolução para o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) ocorre em um período de tempo
variável, passando por estágios intermediários que recebem a denominação de glicemia de
jejum alterada e tolerância à glicose diminuída. Tais estágios são decorrentes de uma
combinação de resistência à ação insulínica e disfunção de célula beta. No diabetes mellitus
tipo 1 (DM1), o início geralmente é abrupto, com sintomas que indicam de maneira
contundente a presença da enfermidade. (DIRETRIZ, 2015-2016).
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alteração da aparência pessoal e novas incumbências. Esses fatores exigem que o paciente
estabeleça estratégias de enfrentamento para aderir às novas condições de vida.
Hoje a insuficiência renal crônica (IRC) emerge como um sério problema de saúde
pública em todo o mundo, sendo considerada uma epidemia de crescimento alarmante. No
Brasil, segundo o censo 2008 da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), há 684 Unidades
Renais Cadastradas ativas na SBN, dentre essas, 310 declararam oferecer Programa Crônico
Ambulatorial de Diálise, atendendo 41.614 pacientes. Somente na região Nordeste, há 7.948
pessoas em tratamento dialítico.
Quando diagnosticada a IRC, deve ser instituído um tratamento conservador ou
dialítico o mais precoce possível, caso contrário, a ocorrência de complicações pode levar à
morte.
Dentre esses tratamentos, o mais utilizado é a hemodiálise (89,4%), que deve ser
realizada pelos clientes portadores de IRC por toda a vida ou até se submeterem a um
transplante renal bem-sucedido. Portanto, a IRC requer adaptação ou, pelo menos, adesão do
cliente ao tratamento dialítico, visto que muitas pessoas não conseguem adaptar-se ao novo
estilo de vida, apenas aderem por ser essencial para a manutenção da vida (MADEIRO et al,
2010).
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3. DESENVOLVIMENTO
MEDICINA
NUTRIÇÃO
ENFERMAGEM
DIRETOR MÉDICO
FISIOTERAPIA
RADIOLOGIA
FARMÁCIA
DIRETORIA GERAL
FATURAMENTO
RH
COMPRAS
CONTABILIDADE
AUDITORIA
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3.2. Situação do Serviço de Nutrição em relação à Instituição
O serviço de nutrição é subordinado à diretoria geral e a diretória médica do hospital,
estando no mesmo nível de hierarquia de outros setores tais como medicina, enfermagem,
fisioterapia, radiologia e farmácia. O serviço de nutrição se divide principalmente entre a
Unidade de Alimentação e Nutrição e a Nutrição Clínica, que estão sempre interligados.
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necessidades dos pacientes, para manter e/ou recuperar o estado nutricional de acordo com
as individualidades de cada um.
GERÊNCIA DE RELAÇÕES
INDUSTRIAIS
NUTRICIONISTA
NUTRICIONISTA
Nutricionista:
Planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição.
Cozinheiro:
Exercer atividades na área de controle, supervisionar na ausência da nutricionista organizar
os alimentos para preparação de alimentos. Coordenar o processo de produção e
supervisionar os
Funcionários garantindo a organização do funcionamento, a qualidade dos produtos,
supervisionar na ausência da nutricionista de acordo com o cardápio definido fazer a
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requisição dos produtos e iniciar a preparação das refeições, distribuir e orientar as tarefas
dos seus subordinados, organizar a preparação de todos os serviços, remanejar funcionários
para outra atividade quando necessário, comparecer ao local de trabalho devidamente
fardado, cumprir as normas de qualidade da empresa.
Técnica em nutrição:
Estagiário em Nutrição:
Auxiliar de cozinha:
Auxilia o cozinheiro, realiza atividades relacionadas a manipulação dos alimentos
para facilitar o serviço do cozinheiro e também fica encarregado com a limpeza dos
equipamentos e ambiente.
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Copeira:
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5. CASO CLÍNICO DA PACIENTE RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE
- DADOS DO PACIENTE
- Nome: I. M. B
- Idade: 86 anos
- Sexo: Feminino
- Clínica: Hospital São Salvador
- Procedência: Rosarinho, Olinda- PE
- História socioeconômica: Ex tabagista, bebe ocasionalmente, aposentada.
- DADOS CLÍNICOS
Hipótese diagnóstica
Termo genérico de desordens heterogêneas que afetam a estrutura e a função dos rins. Assim,
a definição é baseada em três componentes:
(1) Componente anatômico ou estrutural (marcadores de dano renal);
(2) Componente funcional (baseado na taxa de filtração glomerular);
(3) Componente temporal.
Com base nessa definição, é portador de DRC qualquer indivíduo que, por um período maior
ou igual a três meses, apresente TFG < 60mL / min / 1,73 m² ou TFG > < 60mL / min / 1,73
m² associada a alguma evidência de lesão da estrutura renal ( anormalidade urinária –
hematúria glomerular, microalbuminúria, proteinúria – e ou alteração em imagem – cistos
renais, etc) ( CUPPARI, 2014).
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Fatores de risco / Etiologia
Risco elevado
Hipertensão arterial Sistêmica (HAS);
Diabetes Melito (DM);
Portadores de doenças cardiovasculares
Idosos
História familiar de DRC
Risco moderado
Portadores de glomerolopatias
Transplantados renais com rejeição crônica
Drogas nefrotóxicas
Doenças obstrutivas crônicas (litíase renal, bexiga neurogênica
Infecções sistêmicas e neoplasias
Fisiopatologia da DRC
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Sinais e sintomas
Possíveis complicações
Avaliação nutricional
Antropometria
Peso estimado
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P= 48, 77 kg
Altura estimada
A= 1, 47 m
IMC
IMC= P/A²
(RISCO DE DÉFICIT)
Composição corporal
CB= 30 cm
CP= 31 cm
AJ= 45 cm
PCSE= 8 mm
DCSI= 21 mm
PCB= 10 mm
PCT= 9 mm
Exames bioquímicos
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Terapêutica medicamentosa e interação droga-nutriente
INTERAÇÃO DROGA-
MEDICAMENTO INDICAÇÃO
NUTRIENTE
Fluconazol Antibiótico (Infecções), Alteração do paladar, dor
Antimicótico, anticandidíase. abdominal, hepatotoxicidade,
↑TGO, ↑TGP, ↑FA, ↑Bil,
↑GGT.
Meropenem Antibiótico (ITR) Anemia hemolítica,
candidíase oral, glossite
(inflamação na língua que
pode alterar o paladar).
Atenolol Controle de HAS Pode mascarar sinais de
hipoglicemia e inibir
liberação de insulina na
hiperglicemia, tontura,
sonolência, fadiga, ↑TG,
↓HDL, ↑lipoproteínas, ↑K,
↑Ac úrico, ↑Ur.
Levofloxocino Infecções do trato Sais de ferro ou antiácidos
respiratório superior e contendo magnésio e
inferior alumínio: é recomendado que
preparações contendo estes
nutrientes sejam
administradas duas horas
antes ou depois da
administração de
levofloxacino.
CUPPARI, 2014
- CONDUTA NUTRICIONAL
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Recomendações Nutricionais
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Informação Nutricional Fresubin Original Padrão
Densidade
1,0
Calórica(Kcal/ml)
Proteína (%/g/l) 15%
Carboidrato ( % / g / l) 55%
Lipídio ( % / g/ l) 30%
Caseinato (50%)
Fonte de Proteína
Proteína Isolada de Soja (50%)
Dieta enteral ou oral em pó, polimérica, nutricionalmente completa, com densidade calórica
de 1,09 Kcal/ml (normocalórica) a 1,64 (hipercalórica) dependendo da diluição definida. Com
distribuição calórica de 14% de proteína (caseinato e proteína isolada de soja), 57% de
carboidrato (maltodextrina, sacarose e xarope de milho) e 29% de lipídio (óleo de soja e
lecitina de soja). Isenta de fibras, lactose e glúten. Osmolaridade de 445mOsm/l.
Acondicionado em pote de 400g.
Indicação:
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6. CONCLUSÕES
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aprender praticando é mais eficiente que receber informações passivamente. Por isso,
existe a importância da pratica assistencial nos serviços de saúde, que oportunize uma
aprendizagem ativa em ações que exijam tal conhecimento, ou seja, que permita experiências
significativas e motivadoras. Com o estágio curricular supervisionado, as competências
profissionais são promovidas, fortalecidas e ampliadas, sendo esta a maneira mais eficiente e
duradoura de adquirir conhecimento, habilidade e atitude.
Além disso, espera-se a criação de novas relações de compromisso e de cooperação
entre estudantes, gestores de saúde, Instituições de ensino superior e movimentos sociais,
para efetivar a formação adequada do profissional. Durante a participação no estágio
curricular o estagiário tem a oportunidade de vivenciar conquistas e desafios inerentes à sua
futura profissão. Podem também aprofundar a discussão sobre o trabalho em equipe, gestão
dos serviços, atenção, educação e controle social no sistema, provocar reflexões acerca do
papel do estudante como agente transformador da realidade social, colaborar no
amadurecimento da prática multiprofissional.
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8. REFERÊNCIAS
LIMA, L.C.; GONZALEZ, M.C. Nutrição clínica no dia a dia. Rio de Janeiro: Rubio,
2013.
SANTOS. I.G.; FREITAS. A.C.; ABREU. C.L.M. et al. Nutrição: clínica, esportiva, saúde
coletiva e gestão de qualidade em serviço de alimentação. São Paulo: Martinari, 2015.
VIVOLO. S. R. G. F.; SOUZA.S. B.; MARCHIONI. D. M. L. et al. Manual de Estágio
Obrigatório do Curso de Nutrição. São Paulo, 2011.
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ANEXO 1 – Protocolo de triagem nutricional elaborado pelas estagiárias para uso do
Hospital São Salvador.
Paciente: Admissão: / /
Sexo: Idade:
Diagnóstico Clínico:
Controle
A. Nos últimos três meses houve diminuição da ingesta alimentar devido a perda de apetite,
problemas digestivos ou dificuldade para mastigar ou deglutir?
0 = diminuição grave da ingesta
1 = diminuição moderada da ingesta
2 = sem diminuição da ingesta ( )
B. Perda de peso nos últimos 3 meses:
0 = superior a três quilos
1 = não sabe informar
2 = entre um e três quilos
3 = sem perda de peso ( )
C. Mobilidade:
0 = restrito ao leito ou à cadeira de rodas
1 = deambula mas não é capaz de sair de casa
2 = normal ( )
D. Passou por algum stress psicológico ou doença aguda nos últimos três meses?
0 = sim 2 = não ( )
E. Problemas neuropsicológicos
0 = demência ou depressão graves
1 = demência ligeira
2 = sem problemas psicológicos ( )
F1. Índice de Massa Corporal = peso em kg / (estatura em m)2
0 = IMC < 19
1 = 19 ≤ IMC < 21
2 = 21 ≤ IMC < 23
3 = IMC ≥ 23 ( )
Obs: se o cálculo do IMC não for possível, substitua a questão F1 pela F2. Não preenha a questão F2se a
F1 já estiver sido completada.
F2. Circunferência da panturrilha (CP), em centímetros _______________________
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0 = sim 1 = não ( )
J. Quantas refeições completas faz por dia?
0 = uma refeição
1 = duas refeições
2 = três refeições ( )
K. Selecionar os marcadores de consumo para ingestão de proteínas:
Pelo menos uma porção diária de leite ou derivados (leite, queijo, iogurte)? ( )sim ( )não
Duas ou mais porções semanais de leguminosas ou ovos? ( )sim ( )não
Carne, peixe ou aves todos os dias? ( )sim ( )não
0 = nenhuma ou uma resposta «sim»
0,5 = duas respostas «sim»
1 = três respostas «sim» ( )
L. O doente consome 2 ou mais porções diárias de fruta ou verduras por dia?
0 = não 1 = sim ( )
M. Quantos copos de líquidos (água, sumo, café, chá, leite) consumidos por dia?
0 = menos de três copos
0,5 = três a cinco copos
1 = mais de cinco copos ( )
N. Modo de se alimentar
0 = não é capaz de se alimentar sozinho
1 = alimenta-se sozinho, porém com dificuldade
2 = alimenta-se sozinho sem dificuldade ( )
O. O doente acredita ter algum problema nutricional?
0 = acredita estar desnutrido
1 = não sabe dizer
2 = acredita não ter um problema nutricional
P. Em comparação com outras pessoas da mesma idade, como considera o doente a sua própria
saúde?
0 = não tão boa
0,5 = não sabe
1 = tão boa quanto
2 = melhor ( )
Q. Circunferência braquial (CB) em cm:
0 = PB < 21
0,5 = 21 ≤ PB ≤ 22
1 = PB > 22 ( )
R. Circunferência da panturrilha (CP) em cm:
0 = PP < 31
1 = PP ≥ 31 ( )
Escore de triagem
Escore de Controle:_________
Escore de Avaliação (máximo 16 pontos):_________
Avaliação Total (máximo de 30 pontos):_________
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Fórmulas para Adequação Nutricional
Masculino (1,73 x CB) + (0,98 x CP) + (0,37 x DCSE) + (1,16 x AJ) - 81,69
Feminino (0,98 x CB) + (1,27 x CP) + (0,4 x DCSE) + (0,87 x AJ) – 62,35
Legenda:
CB = circunferência do braço (cm) / CP = circunferência da panturrilha (cm) DCSE = dobra
cutânea subescapular (mm) / AJ = altura do joelho (cm)
*Desnutrição adulto= <18,5 kg/m² (ambos os sexos) *Obesidade adulto= >24,9 kg/m² (ambos os
sexos).
*Magreza idoso= <22 kg/m² (ambos os sexos) *Sobrepeso idoso= >27 kg/m² (ambos os sexos).
Masculino 66,47 + (13,75 x peso (kg)) + (5,00 x altura (cm)) – (6,75 x idade (anos))
Feminino 655,09 + (9,56 x peso (kg)) + (1,84 x altura (cm)) – (4,67 x idade (anos))
Segundo Schofield:
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ANEXO 2 – Slides para apresentação do caso clínico.
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ANEXO 3- Imagens da apresentação do caso clínico
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ANEXO 4- Slides para o treinamento de tipos de dietas para os funcionários da cozinha
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