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Emissor Recetor
objetivo
Comunicar é fácil…
Porque tudo é interação
Qual o critério que define a existência
de um processo de comunicação?
Conceção Pragmática
Conceção Positivista
Define-se pela existência de um
Critério da eficácia: a intenção inicial
jogo/interação entre expectativas e
do emissor define a existência do
sanções – positivas ou negativas – que
processo de comunicação;
podem não corresponder à intenção
Fundamenta-se em pressupostos inicial do emissor.
behavioristas.
Complexificação Complexificação
das sociedades da comunicação
Conjunto dos acontecimentos que ocorrem no mundo e formam o nosso meio ambiente;
Possui um caráter imprevisível: os acontecimentos são tanto mais informativos quanto
menos previsíveis e mais inesperados;
Informação Natureza inexplicável dos fenómenos
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Mundialização da informação mediática
Dimensão Comunicacional
Processo de troca simbólica generalizado que ocorre entre pessoas dotadas de razão e
liberdade, ligadas entre si pela convivência dos mesmos quadros culturais de referência;
É um processo dotado de relativa previsibilidade, da qual depende a possibilidade de
intercompreensão, um dos seus princípios fundamentais:
Não é redutível às regras da probabilidade de ocorrência dos fenómenos naturais, mas rege-se
por princípios de natureza simbólica.
É um processo;
É reversível.
Destinador Destinatário
Destinatário Destinador
Aldeia Global?
Informação transnacional = Partilhar uma mesma Visão do Mundo
Cada cultura continua a definir o espaço de entendimento e compreensão das mensagens e
dos acontecimentos.
Domínio da informação tecnologicamente mediatizada = Domínio cultural da
comunicação
Problemática da Produção e da Emissão vs. Problemática da Receção
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Quanto mais se universalizam os fluxos informativos, mais os particularismos culturais se
manifestam com a generalização do confronto e do conflito de interpretações.
Planetarização da Informação Mediática vs. Horizontes da Experiência Comunicacional
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Fonte de Transmissor Canal Recetor Destinatário
Canal – o meio utilizado para transportar os sinais, onde podem ser perturbados por ruídos.
3. Nível da Eficácia – com que eficácia o significado recebido afeta a conduta da maneira desejada?
Teoria da Informação
• A informação é uma medida de incerteza ou entropia (falta de organização; mais entropia = menos
organização e menos previsibilidade) numa situação;
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A redundância é uma medida de incerteza;
O ruído é qualquer perturbação que intervém na transmissão de um sinal;
O ruído como a incerteza indesejável;
Redundância como a previsibilidade necessária;
O oposto de redundância é a entropia. A redundância resulta de uma
previsibilidade reduzida.
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Recetores seletivos
• Informação: algo de novo/ algo que aumenta àquilo que já sei/ provoca uma surpresa/
liberta uma incerteza.
Noção socialmente dependente – ocorre no espaço da interlocução: A B
Abertura/Redundância
Paradoxo (aparente)
M
(A) disponibilidade de
Acontecimento seleção de contexto A1
Perceção
Disponibilidade
dimensão percetual
acesso aos canais ou Acesso
controlo dos meios Meios de controlo (ou
dimensão comunicante)
M2
S A disponibilidade de SA1
forma conteúdo seleção de contexto Perceção de afirmação
Disponibilidade sobre acontecimento
dimensão percetual
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Escola Processual – Conjunto de Todos os Modelos
A comunicação como processo linear de transmissão de mensagens:
Estuda os modos como o emissor e o recetor descodificam mensagens;
A mensagem é o que é transmitido pelo processo de comunicação;
A mensagem é o que o emissor nela coloca: a intenção tem de ser recuperável através
da análise e determina a eficácia do efeito, já que a comunicação é o processo pelo qual
uma pessoa afeta o comportamento ou estado de espírito de outra;
A intenção é o critério crucial para decidir o que constitui uma comunicação;
Quando a intenção não é bem-sucedida, ou seja, quando o efeito é diferente ou menor
daquele que se pretendia, há uma tendência de falar em termos de fracasso de
comunicação e a analisar os estádios do processo para descobrir onde a falha ocorreu.
(E)stímulo (R)esposta
Sinal
Humberto Eco
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1. Uma fonte física de acontecimentos possíveis em que um código seleciona, para os
transmitir, certos acontecimentos julgados pertinentes;
2. Um destinatário é um dispositivo mecânico, um aparelho, que responde sempre de maneira
unívoca às mensagens recebidas;
3. O emissor e o destinatário possuem em comum o mesmo código;
4. Nem o emissor, nem o destinatário podem discutir o código.
Signo
1. A fonte é um ser humano e assume indistintamente a função de fonte, de destinador e de
destinatário da mensagem;
2. O destinatário é um ser humano e confunde-se com o recetor da mensagem;
3. Não existe um código unívoco, mas uma pluralidade de códigos a determinarem o sentido da
mensagem e nem sempre estes códigos são inteiramente comuns ao emissor e ao
destinatário;
4. Em certas circunstâncias, emissor e destinatário discutem efetivamente o código e, mesmo
quando não o discutem, sabem que o podem fazer, sempre que o pretendam.
Modelos da Comunicação
Retroação
Pragmática da Comunicação
Modelo Orquestral vs. Modelo Telegráfico;
Gramática Invisível da Comunicação;
Escola de Palo Alto, “Colégio Invisível”:
• Bateson, antropólogo;
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• Birdwhistell, antropólogo – quinésica;
• Hall, antropólogo – proxémia;
• Goffman, sociólogo;
• Jackson;
• Watzlawich, Mental Research Institute, 1960.
Análise de conteúdo
Inflexões de voz
(cadência, ritmo, entoação das palavras) Análise de contexto de comunicação
Comunicação interpessoal:
Presença física dos interlocutores.
Causa Efeito
mas sim: Ação Ação
Ação Reação
Redundância
• Gramática Invisível da Comunicação: comparação com uma orquestra cultural onde não há
maestro, mas todos seguimos regras;
• Redundância Pragmática: vasta soma de conhecimentos que nos permite pautar, avaliar e
prever os nossos comportamentos e os dos outros no quadro de cada cultura.
Metacomunicação
Axiomas
1º Axioma
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induz um comportamento nível da relação (ordem)
3º Axioma
4º Axioma
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A comunicação humana articula permanentemente estes dois modos de comunicação, porém a
sua articulação é uma operação muito problemática já que a sua mútua tradução implica sempre
perda significativa de informação.
Os seres humanos usam para comunicar dois modos: o digital e o analógico. A linguagem
digital possui uma sintaxe lógica muito complexa e cómoda, mas falta-lhe uma semântica
apropriada á relação. A linguagem analógica, pelo contrário, possui uma semântica muito
rica, mas falta-lhe a sintaxe apropriada a uma definição não-equivoca da natureza das
relações.
5º Axioma
Em suma,
1º Axioma – Não podemos deixar de comunicar; Não podemos não comunicar.
2º Axioma – Qualquer comunicação interliga dois aspetos: o conteúdo e a relação, de tal forma
que o segundo engloba o primeiro e, por conseguinte, trata-se de uma metacomunicação.
3º Axioma – A natureza da relação depende da pontuação/avaliação/ordenamento das
sequências comunicacionais estabelecidas entre os intervenientes.
4º Axioma – Os seres humanos usam para comunicar dois modos: o digital e o analógico. A
linguagem digital possui uma sintaxe lógica muito complexa e cómoda, mas falta-lhe uma
semântica apropriada à relação. A linguagem analógica, pelo contrário, possui uma semântica
muito rica, mas falta-lhe a sintaxe apropriada a uma definição não-equívoca da natureza das
relações.
5º Axioma – Qualquer relação comunicacional é simétrica ou complementar, consoante se funda
na igualdade ou na diferença.
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Duas ordens da realidade de natureza diferente:
• Realidade de primeira ordem – propriedades puramente físicas e objetivamente
discerníveis das coisas e que são acessíveis à perceção;
• Realidade de segunda ordem – atribuição de significado e valor a essas coisas
(pontuação da sequência de factos) que se baseia na comunicação.
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