CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 2º Compete à Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária:
I - normatizar, coordenar e controlar as atividades pertinentes à segurança e à vigilância interna e externa dos
CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 3º A Superintendência de Coordenação da Guarda Penitenciária é composta por duas diretorias.
Parágrafo único. A denominação, a competência e a descrição das unidades administrativas de que trata este artigo
CAPÍTULO IV
DO PESSOAL E DOS CARGOS EM COMISSÃO
Art. 4º Ficam criados no Quadro Especial constante no Anexo da Lei Delegada nº 108, de 29 de janeiro de 2003, e no
Anexo I do Decreto nº 43.187, de 10 de fevereiro de 2003, os seguintes cargos de provimento em comissão, de recrutamento
amplo:
I - um cargo de Diretor II, código MG-05, símbolo DR-05;
§ 1° – Os cargos de provimento em comissão relativos às unidades de que trata o art. 3° desta lei serão ocupados,
preferencialmente, por Agente de Segurança Penitenciário posicionado nos níveis III, IV e V da carreira, com formação
superior relacionada às atividades-fim da Superintendência.
§ 2º - A lotação e a identificação dos cargos de que trata esta Lei serão estabelecidos por meio de decreto.
CAPÍTULO V
Art. 5º A carreira de Agente de Segurança Penitenciário integra o Quadro de Pessoal da Secretaria de Estado de
Administração Prisional.
(Caput com redação dada pelo art. 152 da Lei nº 22.257, de 27/7/2016.)
(Vide alteração citada pelo art. 74 da Lei nº 23.304, de 30/5/2019, em vigor a partir de 30/6/2019.)
Parágrafo único. A carreira de que trata esta Lei integra o Grupo de Atividades de Defesa Social do Poder Executivo.
III - desempenhar ações de vigilância interna e externa dos estabelecimentos penais, inclusive nas muralhas e
§ 1º - O Agente de Segurança Penitenciário fica autorizado a portar arma de fogo fornecida pela administração
§ 3º - O cargo de Agente de Segurança Penitenciário será exercido em regime de dedicação exclusiva, podendo seu
§ 4º - O cargo de Agente de Segurança Penitenciário será lotado nos estabelecimentos penais a que se refere o art.
4º, inciso XI, alínea "d", do Decreto nº 43.295, de 29 de abril de 2003.
§ 5º - Desenvolve atividade exclusiva de Estado o servidor integrante da carreira a que se refere este artigo.
Art. 7º Fica criada a Gratificação de Agente de Segurança Penitenciário em Estabelecimento Penal - GAPEP -, a ser
atribuída aos servidores da carreira de que trata o art. 5º. desta Lei.
§ 1º A base de cálculo para a concessão da GAPEP será de 85% (oitenta e cinco por cento) do vencimento básico
correspondente ao grau "J" da faixa de vencimento em que o servidor estiver posicionado na tabela constante do Anexo II
desta Lei.
§ 2º - A GAPEP é inacumulável com qualquer outra vantagem da mesma natureza ou que tenha como pressupostos
para a sua concessão as condições do local de trabalho.
§ 3º - A GAPEP não será devida nos períodos de afastamento do servidor, salvo nos casos de férias, férias-prêmio,
licença para tratamento de saúde, licença à servidora gestante e exercício de mandato sindical.
§ 4º - A GAPEP será incorporada, para fins de aposentadoria, nos termos da Lei Complementar nº 64, de 25 de
março de 2002.
I - o ingresso;
II - a promoção;
III - a progressão.
Art. 9° – O ingresso na carreira de Agente de Segurança Penitenciário dar-se-á no primeiro grau do nível inicial da
carreira, mediante aprovação em concurso público constituído pelas seguintes etapas sucessivas:
(Caput com redação dada pelo art. 5º da Lei nº 15.788, de 27/10/2005.)
V - exame médico;
VI - curso de formação técnico-profissional.
§ 1º - As instruções reguladoras dos processos seletivos serão publicadas em edital, que deverá especificar:
e) o desempenho mínimo exigido para aprovação nas provas, inclusive as de capacidade física;
h) o caráter eliminatório ou classificatório das etapas do concurso a que se refere este artigo.
§ 2º - São requisitos para a inscrição em processo seletivo para o provimento em cargo de Agente de Segurança
Penitenciário:
a) ser brasileiro;
§ 3º O candidato comprovará o cumprimento dos requisitos previstos no § 2º deste artigo no ato da posse.
§ 4º - É requisito para a matrícula no curso de formação técnico-profissional a que se refere o inciso VI do caput
deste artigo a aprovação nas etapas constantes dos incisos I a V, a fim de se comprovar, em especial, que o candidato possui:
§ 5º - O curso de formação a que se refere o inciso VI do caput deste artigo ocorrerá em horário integral, terá duração
definida em regulamento e grade curricular específica, na qual serão incluídos conteúdos relativos a noções de Direitos
correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do vencimento básico relativo à faixa de vencimento 1 - grau A.
§ 7º Será reprovado no curso de formação técnico-profissional o candidato que não obtiver 60% (sessenta por cento)
Art. 10 - Progressão é a passagem do servidor ocupante de cargo efetivo para o grau imediatamente subseqüente do
§ 2° – A progressão na carreira de Agente de Segurança Penitenciário se dará a cada dois anos, desde que o
servidor não tenha sofrido punição disciplinar no período e satisfaça os seguintes requisitos:
II – ter recebido duas avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias desde a sua progressão anterior,
Art. 11 – Promoção é a passagem do servidor do nível em que se encontra para o nível subseqüente, na carreira a
que pertence.
III – ter recebido cinco avaliações periódicas de desempenho individual satisfatórias desde a sua promoção anterior,
Dispositivo revogado:
Comissão de Promoções, criada por esta Lei, observada a disponibilidade de cargos vagos e satisfeitos os requisitos previstos
no § 1º deste artigo.”
§ 3° – Poderá haver progressão ou promoção por escolaridade adicional, nos termos de decreto, aplicando-se fator
satisfatórias para fins de progressão ou promoção, na hipótese de formação complementar ou superior àquela exigida para o
nível em que o servidor estiver posicionado, relacionada com a natureza e a complexidade da respectiva carreira.
(Parágrafo acrescentado pelo art. 3º da Lei nº 15.788, de 27/10/2005.)
§ 4° – Os títulos apresentados para aplicação do disposto no § 3° poderão ser utilizados uma única vez, sendo
vedado seu aproveitamento para fins de concessão de qualquer vantagem pecuniária, salvo para concessão do Adicional de
Desempenho – ADE.
Art. 12 – A avaliação de desempenho individual a que se referem o inciso II do § 2° do art. 10 e o inciso III do § 1° do
I - qualidade do trabalho;
II - produtividade no trabalho;
III - iniciativa;
IV - presteza;
VI - assiduidade;
VII - pontualidade;
§ 1º - Os critérios a que se refere este artigo e o sistema de avaliação de desempenho serão definidos em
regulamento.
Art. 13. Fica criada a Comissão de Promoções, com a finalidade de analisar a promoção na carreira de Agente de
Segurança Penitenciário.
entidade de classe dos Agentes de Segurança Penitenciários e outros membros gestores da Seap indicados nos termos de
regulamento.
(Parágrafo com redação dada pelo art. 161 da Lei nº 22.257, de 27/7/2016.)
(Parágrafo com redação dada pelo art. 161 da Lei nº 22.257, de 27/7/2016.)
(Parágrafo com redação dada pelo art. 161 da Lei nº 22.257, de 27/7/2016.)
Art. 15 - A jornada de trabalho dos servidores da carreira de Agente de Segurança Penitenciário é de oito horas
diárias.
Parágrafo único. A jornada a que se refere o caput deste artigo poderá ser cumprida em escala de plantão, na forma
de regulamento.
Art. 16 – A tabela de vencimento básico da carreira de Agente de Segurança Penitenciário é a constante no Anexo II
desta lei.
Art. 17 - A Escola de Justiça e Cidadania, criada pela Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003, passa a
elaborar sua grade curricular e ministrar os cursos de formação, aperfeiçoamento e qualificação necessários ao ingresso e
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 18. Os servidores ocupantes de cargos da classe de Agente de Segurança Penitenciário, a que se refere o art.
6º. da Lei nº 13.720, de 27 de setembro de 2000, lotados e em exercício em estabelecimento penal da Subsecretaria de
Administração Penitenciária, serão posicionados, excepcionalmente, no grau A, no nível correspondente da Classe de Agente
de Segurança Penitenciário constante na tabela do Anexo II desta Lei.
(Vide alteração citada pelo art. 74 da Lei nº 23.304, de 30/5/2019, em vigor a partir de 30/6/2019.)
§ 1° – O servidor a que se refere o "caput" deste artigo somente poderá evoluir na carreira após a formação em
ensino médio e a aprovação no curso de formação técnico-profissional previsto no art. 9°, inciso VI, desta lei, bem como com o
cumprimento dos requisitos previstos no § 2° do art. 10, no que se refere à progressão, e no § 1° do art. 11, no que se refere à
promoção.
§ 2º - A absorção de que trata o caput deste artigo não acarretará redução da remuneração recebida pelo servidor na
§ 3º - Se o valor da remuneração do servidor, na data da publicação desta Lei, excluídos os adicionais por tempo de
serviço, for superior ao valor da faixa de vencimento correspondente à classe de Agente de Segurança Penitenciário I, grau A,
decorrente do posicionamento a que se refere o caput deste artigo, acrescido da Gratificação de Agente de Segurança
Penitenciário em Estabelecimento Penal - GAPEP -, a diferença passará a integrar a composição remuneratória do servidor a
título de vantagem pessoal nominalmente identificada, sujeita exclusivamente à revisão geral da remuneração dos servidores
públicos estaduais.
§ 4º - A classe de cargos de Agente de Segurança Penitenciário a que se refere o caput deste artigo constará da
ficha funcional do servidor dela integrante e extinguir-se-á com a vacância, não se confundindo com a carreira de Agente de
§ 5º - O disposto neste artigo aplica-se aos detentores de função pública de Agente de Segurança Penitenciário a
que se refere a Lei nº 10.254, de 20 de julho de 1990.
§ 6º - Os servidores a que se refere este artigo poderão utilizar o tempo de serviço anterior à publicação desta Lei
para fins do primeiro ato de desenvolvimento na carreira, desde que atendidas as exigências contidas no § 1º, exceto as
constantes no inciso II do § 2º do art. 10 e no inciso III do § 1º do art. 11 desta Lei e a aprovação no curso de formação
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 19. Para o atendimento das despesas decorrentes da aplicação desta Lei, fica o Poder Executivo autorizado a
abrir crédito suplementar no valor de R$238.000,00 (duzentos e trinta e oito mil reais), observado o disposto no art. 42 da Lei
Art. 20 – Aos ocupantes dos cargos da carreira de Agente de Segurança Penitenciário de que trata esta lei não se
aplicam o art. 1° da Lei n° 11.717, de 27 de dezembro de 1994, e o art. 10 e o inciso II do art. 13 da Lei Delegada n° 38, de 26
de setembro de 1997.
AÉCIO NEVES
Danilo de Castro
ANEXO I
(a que se refere o art. 14 da Lei nº 14.695, de 30 de julho de 2003)
ESTRUTURA DA CARREIRA DE AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO
escolaridade 17.665 A B C D E F G H I J
Intermediário I (Item com I-A I-B I-C I-D I-E I-F I-G I-H I-I I-J
redação dada
Intermediário II II-A II-B II-C II-D II-E II-F II-G II-H II-I II-J
pelo parágrafo
Intermediário III III-A III-B III-C III-D III-E III-F III-G III-H III-I III-J
único do art. 115
Superior IV IV-A IV-B IV-C IV-D IV-E IV-F IV-G IV-H IV-I IV-J
da Lei nº 22.257,
Superior V de 27/7/2016.) V-A V-B V-C V-D V-E V-F V-G V-H V-I V-J"
escolaridade A B C D E F G H I
Intermediário I 1.055,39 1.087,05 1.119,67 1.153,26 1.187,85 1.223,49 1.260,19 1.298,00 1.336,94
Intermediário II 1.102,59 1.135,67 1.169,74 1.204,83 1.240,98 1.278,21 1.316,55 1.356,05 1.396,73
Intermediário III 1.151,97 1.186,53 1.222,13 1.258,79 1.296,55 1.335,45 1.375,51 1.416,78 1.459,28
Superior IV 1.336,29 1.376,37 1.417,67 1.460,20 1.504,00 1.549,12 1.595,59 1.643,46 1.692,77
Superior V 1.550,09 1.596,59 1.644,49 1.693,83 1.744,64 1.796,98 1.850,89 1.906,42 1.963,61