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Máquinas Elétricas

AULA 04 - MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS

Prof. Luciano Coutinho Gomes


Prof. Augusto W. F. Veloso da Silveira
Prof. Gustavo de Oliveira Machado
APLICAÇÕES DO MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO

❑ São encontrados principalmente em aplicações residenciais e comerciais, em uma


ampla variedade de equipamentos incluindo refrigeradores, condicionadores de ar,
trocadores de calor, ventiladores, bombas, máquinas de lavar e secadores.
APLICAÇÕES DO MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO

Cortador de grama Furadeira de bancada Compressor de ar


ASPECTOS CONSTRUTIVOS DO MOTOR MONOFÁSICO
ASPECTOS CONSTRUTIVOS DO MOTOR MONOFÁSICO

❑ O motor de indução monofásico é semelhante ao motor trifásico de gaiola de


esquilo, exceto em relação à disposição dos enrolamentos do estator. O estator do
motor monofásico é composto por um único enrolamento de fase distribuído, que
quando alimentado por uma tensão CA gera um campo magnético pulsante.
CAMPO MAGNÉTICO PULSANTE

❑ Desvantagem: Como há apenas uma fase no enrolamento do estator, o campo


magnético criado não gira, ele pulsa. Devido a esse fato, não há movimento relativo
entre os campos do estator e do rotor inicialmente e, portanto, o motor de indução
monofásico não apresenta conjugado de partida próprio.

𝑻𝒊𝒏𝒅 = 𝑘𝑩𝑹 × 𝑩𝑺

𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝑘𝐵𝑅 𝐵𝑆 𝑠𝑒𝑛 𝛾

𝑇𝑖𝑛𝑑 = 𝑘𝐵𝑅 𝐵𝑆 𝑠𝑒𝑛 180° = 0 𝑁. 𝑚


TEORIA DO DUPLO CAMPO GIRANTE

❑ Essa teoria afirma que um campo magnético pulsante estacionário pode ser
decomposto em dois campos magnéticos girantes, de mesmo módulo e girando em
sentidos opostos.

𝐵𝑆 = 𝐵𝑚 cos 𝜔𝑡 𝑦ො (campo magnético pulsante estacionário na direção do eixo y)

𝐵𝑆 = 𝐵𝑔𝑖𝑟−𝐻𝑂 + 𝐵𝑔𝑖𝑟−𝐴𝐻𝑂 (decomposição do campo pulsante em dois campos girantes)

1 1
𝐵𝑔𝑖𝑟−𝐻𝑂 = 𝐵𝑚 cos 𝜔𝑡 𝑥ො − 𝐵𝑚 sen 𝜔𝑡 𝑦ො (campo girante no sentido horário)
2 2
1 1
𝐵𝑔𝑖𝑟−𝐴𝐻𝑂 = 𝐵𝑚 cos 𝜔𝑡 𝑥ො + 𝐵𝑚 sen 𝜔𝑡 𝑦ො (campo girante no sentido anti-horário)
2 2
TEORIA DO DUPLO CAMPO GIRANTE
CARACTERÍSTICA DE CONJUGADO VERSUS VELOCIDADE

❑ Um motor de indução monofásico responde a cada um dos dois campos magnéticos


presentes nele, de modo que o conjugado induzido resultante do motor é a diferença
entre as duas curvas de conjugado versus velocidade.

Característica de conjugado versus velocidade


de um motor de indução trifásico
Obtenção da curva característica de conjugado versus
velocidade do motor de indução monofásico
CAMPO RETRÓGRADO COM O ROTOR EM MOVIMENTO

𝐸ሶ 𝑅 𝐸ሶ 𝑅0
𝐼𝑅ሶ = =
𝑅𝑅 + 𝑗𝑋𝑅 𝑅𝑅 + 𝑗𝑋
𝑠 𝑅0

Circuito equivalente do rotor de um MIT

Para o campo retrógrado, o escorregamento será:

𝜔𝑠 − (−𝜔𝑚 ) 𝜔𝑠 + 𝜔𝑚
𝑠= = (elevado, maior que 1)
𝜔𝑠 𝜔𝑠

Dessa forma, a reatância do rotor será muito maior do que a resistência, e a corrente
estará defasada de aproximadamente 90° da tensão induzida no rotor, produzindo um
campo magnético que está angularmente a quase 180° do campo magnético do estator.
CAMPO RETRÓGRADO COM O ROTOR EM MOVIMENTO

Característica de conjugado versus velocidade do motor


Quando o rotor do motor é forçado a girar de monofásico, levando em consideração a limitação de
forma retrógrada, o ângulo entre BR e BS corrente sobre o campo girante retrógrado causada
aproxima-se de 180°. pela presença do campo girante progressivo.
TEORIA DO CAMPO CRUZADO

❑ Essa teoria ocupa-se das tensões e correntes que o campo magnético estacionário
do estator pode induzir nas barras do rotor quando este está em movimento.
TEORIA DO CAMPO CRUZADO

Módulos dos campos magnéticos do estator e do rotor em função do tempo


TEORIA DO CAMPO CRUZADO
PARTIDA DE MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS

❑ Como foi explicado anteriormente, um motor de indução monofásico não tem


conjugado de partida próprio. Há três técnicas que usualmente são utilizadas para
dar partida a esses motores:

1) Enrolamentos de fase dividida

2) Enrolamentos com capacitores (de partida, permanente ou ambos)

3) Polos sombreados de estator


MOTOR MONOFÁSICO DE FASE DIVIDIDA (SPLIT-PHASE)

❑ Esse motor é composto por dois enrolamentos de estator: um enrolamento principal


e um enrolamento auxiliar de partida. Esses dois enrolamentos são instalados com
um distanciamento angular de 90 graus elétricos sobre o estator do motor.
MOTOR MONOFÁSICO DE FASE DIVIDIDA (SPLIT-PHASE)

❑ O enrolamento auxiliar faz com que um dos campos magnéticos girantes opostos do
rotor seja maior do que o outro, produzindo um conjugado de partida líquido.
MOTOR MONOFÁSICO COM CAPACITOR DE PARTIDA

❑ Nesse motor, um capacitor é colocado em série com o enrolamento auxiliar. Pela


escolha apropriada do valor do capacitor é possível gerar uma fmm no enrolamento
auxiliar defasada de 90° da fmm do enrolamento principal, o que irá produzir um
campo magnético girante simples para dar partida ao motor.
MOTOR MONOFÁSICO COM CAPACITOR DE PARTIDA

❑ O motor monofásico com capacitor de partida irá se comportar exatamente como se


ele estivesse partindo com uma fonte de potência trifásica. Nesse caso, o conjugado
de partida do motor pode ser superior a 300% do seu valor nominal.
MOTOR MONOFÁSICO COM CAPACITOR PERMANENTE

❑ Nesse motor, o capacitor colocado em série com o enrolamento auxiliar é deixado


permanentemente no circuito do motor, para melhorar a característica de conjugado
versus velocidade.
❑ Desvantagem: possui um conjugado de partida mais baixo, porque o capacitor
deve ser dimensionado com um certo valor para poder equilibrar as correntes do
enrolamento permanente e do auxiliar em condições normais de carga.
MOTOR MONOFÁSICO COM DOIS CAPACITORES

❑ Nesse motor, dois capacitores são usados com o enrolamento auxiliar. Um capacitor
de valor mais elevado está presente no circuito apenas durante a partida para gerar
um conjugado de partida elevado, enquanto que o outro capacitor menor é mantido
permanentemente durante a operação do motor.
MOTOR MONOFÁSICO DE POLOS SOMBREADOS

❑ Este motor em vez de ter um enrolamento auxiliar, ele tem polos salientes e uma
parte de cada polo é envolvida com uma bobina em curto-circuito denominada
bobina de sombreamento.
CONTROLE DE VELOCIDADE DOS MOTORES MONOFÁSICOS

❑ Em geral, a velocidade dos motores de indução monofásicos pode ser controlada do


mesmo modo que a velocidade dos motores de indução trifásicos.

❑ Principais técnicas utilizadas:

1) Variação da frequência do estator

2) Mudança do número de polos

3) Mudança da tensão de terminal aplicada 𝑉𝑇


CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR MONOFÁSICO

❑ Com o rotor parado, o motor monofásico assemelha-se a um transformador


monofásico com o seu circuito secundário em curto-circuito.
CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR MONOFÁSICO

❑ Com o rotor parado, o campo pulsante no entreferro pode ser decomposto em dois
campos iguais e opostos dentro do motor. Como esses campos são de mesma
intensidade, cada um contribui com partes iguais para as quedas de tensão resistiva
e reativa no circuito do rotor. É possível dividir o circuito equivalente do rotor em
duas seções, cada uma correspondendo aos efeitos de um dos campos magnéticos.
CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR MONOFÁSICO

❑ Com o rotor em movimento, a resistência efetiva do rotor de um motor de indução


depende do valor do movimento relativo existente entre os campos magnéticos do
rotor e do estator. Entretanto, há dois campos magnéticos (progressivo e retrógrado)
nesse motor, sendo que o movimento relativo é diferente para cada um deles.

𝜔𝑠 − 𝜔𝑚 𝑅2
𝑠𝑝𝑟𝑜𝑔 =𝑠= ⇒ 𝑅𝑝𝑟𝑜𝑔 = 0,5
𝜔𝑠 𝑠

𝜔𝑠 − (−𝜔𝑚 ) 𝜔𝑠 + 𝜔𝑚 𝜔𝑠 + (1 − 𝑠)𝜔𝑠 𝜔𝑠 (1 − 𝑠)𝜔𝑠


𝑠𝑟𝑒𝑡𝑟 = = = = +
𝜔𝑠 𝜔𝑠 𝜔𝑠 𝜔𝑠 𝜔𝑠

𝑅2
𝑠𝑟𝑒𝑡𝑟 = 1 + 1 − 𝑠 = 2 − 𝑠 ⇒ 𝑅𝑟𝑒𝑡𝑟 = 0,5
(2 − 𝑠)
CIRCUITO EQUIVALENTE DO MOTOR MONOFÁSICO

Circuito equivalente do motor de indução monofásico girando apenas com o enrolamento


principal energizado
DIAGRAMA DE FLUXO DE POTÊNCIA DO MOTOR MONOFÁSICO
CÁLCULO DA CORRENTE DE ENTRADA DO MOTOR

❑ Para tornar mais simples o cálculo da corrente de entrada do motor, é costume


definir as impedâncias 𝑍𝑝𝑟𝑜𝑔 e 𝑍𝑟𝑒𝑡𝑟 :

𝑅2
+ 𝑗𝑋2 × 𝑗𝑋𝑀
𝑍𝑝𝑟𝑜𝑔 = 𝑅𝑝𝑟𝑜𝑔 + 𝑗𝑋𝑝𝑟𝑜𝑔 = 𝑠
𝑅2
+ 𝑗𝑋2 + 𝑗𝑋𝑀
𝑠
CÁLCULO DA CORRENTE DE ENTRADA DO MOTOR

❑ De forma análoga, temos que:

𝑅2
+ 𝑗𝑋2 × 𝑗𝑋𝑀
2−𝑠
𝑍𝑟𝑒𝑡𝑟 = 𝑅𝑟𝑒𝑡𝑟 + 𝑗𝑋𝑟𝑒𝑡𝑟 =
𝑅2
+ 𝑗𝑋2 + 𝑗𝑋𝑀
2−𝑠

❑ Portanto, a corrente que circula no enrolamento do estator do motor de indução é:

𝑉ሶ
𝐼1ሶ =
𝑅1 + 𝑗𝑋1 + 0,5 𝑍𝑝𝑟𝑜𝑔 + 0,5 𝑍𝑟𝑒𝑡𝑟
POTÊNCIAS E PERDAS NO MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO

Potência de entreferro Conjugado induzido

𝑃𝐸𝐹, 𝑝𝑟𝑜𝑔 = 0,5𝑅𝑝𝑟𝑜𝑔 × 𝐼1 2 𝑃𝐸𝐹


𝑇𝑖𝑛𝑑 =
𝜔𝑠
𝑃𝐸𝐹, 𝑟𝑒𝑡𝑟 = 0,5𝑅𝑟𝑒𝑡𝑟 × 𝐼1 2
Potência convertida da forma
𝑃𝐸𝐹 = 𝑃𝐸𝐹, 𝑝𝑟𝑜𝑔 − 𝑃𝐸𝐹, 𝑟𝑒𝑡𝑟 _elétrica para forma mecânica

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 = 𝑇𝑖𝑛𝑑 𝜔𝑚 = 𝑇𝑖𝑛𝑑 (1 − 𝑠)𝜔𝑠


Perdas no cobre do rotor

𝑃𝐶𝑅, 𝑝𝑟𝑜𝑔 = 𝑠𝑃𝐸𝐹, 𝑝𝑟𝑜𝑔 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 = (1 − 𝑠)𝑃𝐸𝐹

𝑃𝐶𝑅, 𝑟𝑒𝑡𝑟 = 𝑠𝑃𝐸𝐹, 𝑟𝑒𝑡𝑟 Potência de saída no eixo

𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 − 𝑃𝑛ú𝑐𝑙𝑒𝑜 − 𝑃𝑚𝑒𝑐 − 𝑃𝑠𝑢𝑝


𝑃𝐶𝑅 = 𝑃𝐶𝑅, 𝑝𝑟𝑜𝑔 + 𝑃𝐶𝑅, 𝑟𝑒𝑡𝑟
EXEMPLO

❑ Um motor de indução de fase dividida, 1/3 HP, 110 V, 60 Hz e seis polos, tem as
seguintes impedâncias:

𝑅1 = 1,52 Ω 𝑋1 = 2,10 Ω
𝑋𝑀 = 58,2 Ω
𝑅2 = 3,13 Ω 𝑋2 = 1,56 Ω

As perdas no núcleo desse motor são 35 W, ao passo que as perdas mecânicas por
atrito e ventilação e as suplementares totalizam 16 W. O motor está operando em
tensão e frequência nominais com o seu enrolamento de partida em aberto e o
escorregamento do motor é de 5 %. Nessas condições, determine:

a) Velocidade d) 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 g) 𝑇𝑖𝑛𝑑 j) Eficiência

b) Corrente do estator e) 𝑃𝐸𝐹 h) 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎

c) Fator de potência f) 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 i) 𝑇𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎


EXEMPLO

a) Velocidade

120𝑓𝑒 120 × 60
𝑛𝑠 = = = 1200 𝑟𝑝𝑚
𝑃 6
𝑛𝑚 = 1 − 𝑠 𝑛𝑠 = 1 − 0,05 × 1200 = 1140 𝑟𝑝𝑚

b) Corrente do estator
𝑅2 3,13
+ 𝑗𝑋2 × 𝑗𝑋𝑀 + 𝑗1,56 × 𝑗58,2
0,05
𝑍𝑝𝑟𝑜𝑔 = 𝑅𝑝𝑟𝑜𝑔 + 𝑗𝑋𝑝𝑟𝑜𝑔 = 𝑠 =
𝑅2 3,13
+ 𝑗𝑋2 + 𝑗𝑋𝑀 + 𝑗1,56 + 𝑗58,2
𝑠 0,05

𝑍𝑝𝑟𝑜𝑔 = 25,4 + 𝑗30,7 = 39,9∠50,5° Ω

𝑅𝑝𝑟𝑜𝑔 = 25,4 Ω 𝑋𝑝𝑟𝑜𝑔 = 30,7 Ω


EXEMPLO

𝑅2 3,13
+ 𝑗𝑋2 × 𝑗𝑋𝑀 + 𝑗1,56 × 𝑗58,2
2 − 0,05
𝑍𝑟𝑒𝑡𝑟 = 𝑅𝑟𝑒𝑡𝑟 + 𝑗𝑋𝑟𝑒𝑡𝑟 = 2−𝑠 =
𝑅2 3,13
+ 𝑗𝑋2 + 𝑗𝑋𝑀 + 𝑗1,56 + 𝑗58,2
2−𝑠 2 − 0,05

𝑍𝑟𝑒𝑡𝑟 = 1,51 + 𝑗1,56 = 2,18∠45,9° Ω

𝑅𝑟𝑒𝑡𝑟 = 1,51 Ω 𝑋𝑟𝑒𝑡𝑟 = 1,56 Ω

𝑉ሶ
𝐼1ሶ =
𝑅1 + 𝑗𝑋1 + 0,5 𝑍𝑝𝑟𝑜𝑔 + 0,5 𝑍𝑟𝑒𝑡𝑟

110∠0°
𝐼1ሶ = = 4,66∠ − 50,6° 𝐴
1,52 + 𝑗2,10 + 0,5 × 25,4 + 𝑗30,7 + 0,5 × 1,51 + 𝑗1,56
EXEMPLO

c) Fator de potência

𝐹𝑃 = cos 𝜃 = cos 50,6° = 0,635 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑎𝑑𝑜


d) 𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎

𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑉𝐼 cos 𝜃 = 110 × 4,66 × 0,635 = 325 𝑊

e) 𝑃𝐸𝐹

𝑃𝐸𝐹, 𝑝𝑟𝑜𝑔 = 0,5𝑅𝑝𝑟𝑜𝑔 × 𝐼1 2 = 0,5 × 25,4 × 4,66 2 = 275,8 𝑊

𝑃𝐸𝐹, 𝑟𝑒𝑡𝑟 = 0,5𝑅𝑟𝑒𝑡𝑟 × 𝐼1 2 = 0,5 × 1,51 × 4,66 2 = 16,4 𝑊

𝑃𝐸𝐹 = 𝑃𝐸𝐹, 𝑝𝑟𝑜𝑔 − 𝑃𝐸𝐹, 𝑟𝑒𝑡𝑟 = 275,8 − 16,4 = 259,4 𝑊


EXEMPLO

f) 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣

𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 = 1 − 𝑠 𝑃𝐸𝐹 = 1 − 0,05 × 259,4 = 246 𝑊

g) 𝑇𝑖𝑛𝑑

𝑃𝐸𝐹 259,4
𝑇𝑖𝑛𝑑 = = = 2,06 𝑁. 𝑚
𝜔𝑠 2𝜋
× 1200
60
h) 𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎

𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 𝑃𝑐𝑜𝑛𝑣 − 𝑃𝑛ú𝑐𝑙𝑒𝑜 − 𝑃𝑚𝑒𝑐 − 𝑃𝑠𝑢𝑝

𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 246 − 35 − 16 = 195 𝑊


EXEMPLO

i) 𝑇𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 195
𝑇𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = = = 1,63 𝑁. 𝑚
𝜔𝑚 2𝜋
× 1140
60
j) Eficiência

𝑃𝑠𝑎í𝑑𝑎 195
𝜂= × 100% = × 100% = 60%
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 325
MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO - ANIMAÇÃO
FIM!

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