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Governo Bush:
Os atentados ao World Trade Center criaram uma dinâmica no foco securitário da política
externa norte-americana no terrorismo. Tratava-se de uma política muito intervencionista que
levou à derrubada de governos e aumento do número de guerras.
Governo Obama:
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– Críticas Arábia Saudita: os sauditas são sunitas, e esses eram excluídos do governo
de maioria de orientação xiitas na Síria. Por isso, a Arábia Saudita tinha um interesse
na queda dos alauítas do Assad, que dominam a Síria a tanto tempo. A Arábia Sau-
dita queria uma intervenção mais energética dos EUA e não conseguiu.
– Era a vez da Arábia Saudita receber um assento rotativo no Conselho de Segurança
das Nações Unidas e ela recusou como forma de protesto.
• O governo Obama havia traçado como “linha vermelha” na guerra na Síria o uso de
armas químicas. Apesar do uso comprovado de armas químicas pelo regime sírio,
Obama preferiu uma solução diplomática para a crise química na Síria.
• Irã: Joint Comprehensive Plan of Action – JCPOA. houve a tentativa de um engaja-
mento mais construtivo com o Irã durante o governo Obama. Tratava-se de um prag-
matismo, ao reduzir a carga de sanções, o sentimento negativo que tinha nessa rela-
ção, ao mesmo tempo, resguardando os interesses securitários norte-americanos,
pois o Irã, como uma potência nuclear, é uma ameaça aos interesses daquele país.
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Os EUA, integrando o P5+1, cinco membros com assento permanente no Conselho de
Segurança, mais a União Europeia. A Alemanha também participou desse engajamento
e fez o acordo JCPOA, que traz uma nova dinâmica na região. O Irã iria diminuir a sua
quantidade de enriquecimento, quantidade, volume, desabilitar algumas de suas usinas
em troca de algum relaxamento das sanções internacionais que existiam sobre eles.
– Críticas Israel. Assim como a Arábia Saudita, tradicional aliado norte-americano, criticou
a forma pela qual o governo Obama atuou na Síria, Israel criticou essa ação feita no Irã.
– Apesar de manter uma atuação em prol de “regime change”, os EUA não adotam
medidas concretas contra líderes que permanecem no poder
Governo Trump:
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• Síria
– Ofensiva exitosa contra o Estado Islâmico (2017)
– Retirada de tropas do nordeste da Síria (2019). As tropas que estavam lá eram um
número pequeno, de apoio e treinamento. Eles tinham um principal aliado na região,
os curdos. Assim que eles deixam a região, os curdos ficarão à mercê dos turcos,
que diminuíram sua autonomia.
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– Curdos: assassinato de Abu Bakr al-Baghdadi (2019), líder do Estado Islâmico.
• Afeganistão (Taliban)
– Agreement for Bringing Peace to Afghanistan (2020): as tropas dos EUA e da OTAN
seriam retiradas do Afeganistão em troca de o Talibã evitar que a Al Qaeda atuasse
nas áreas sob seu controle e iniciaria um diálogo mais forte com o governo afegão.
O objetivo geral era reduzir o engajamento americano nesses conflitos regionais.
– Retirada de tropas x controle al-Qaeda / diálogo político
• Simbolismo político
– Mudança da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém;
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• Irã
– Retirada do Acordo Nuclear
– Imposição de novas sanções: a guarda revolucionária iraniana foi designada como
uma entidade terrorista. Por causa do acordo, havia uma exceção de que determina-
dos países poderiam adquirir certos volumes de petróleo iraniano. O governo Trump
reverteu essa autorização, de modo que a empresa e o país que compram esse
petróleo podem sofrer sanções.
– Assassinato do general iraniano Qasem Soleimani. Ele compôs a guarda revolucioná-
ria. Houve um atentado à embaixada dos EUA no Iraque e a morte do Soleimani ocorre
em um bombardeio feito pelas forças norte-americanas em um aeroporto iraquiano.
• Arábia Saudita
– Veto a propostas do Congresso contrárias aos interesses sauditas: logo que o Trump
assume a presidência, havia propostas do Congresso norte-americano que iriam
contra interesses da Arábia Saudita no Iêmen. A Arábia Saudita apoiava as forças
pró-governo sunitas no Iêmen. As propostas eram no sentido de que os EUA não
poderiam mais intervir de alguma maneira no conflito do Iêmen, e nem enviar armas
para a Arábia Saudita.
– Envio de tropas, jatos e compartilhamento de tecnologia balística. Isso acontece na
esteira de ataques à amazona produtiva de petróleo na Arábia Saudita atribuída a
forças iranianas.
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Governo Biden:
“We’re also stepping up our diplomacy to end the war in Yemen, a war which has created huma-
nitarian and strategic catastrophe. I’ve asked my Middle East team to ensure our support for the
United Nations led initiative to impose a cease fire, open humanitarian challenges and restore
long dormant peace talks”.
“At the same time, Saudi Arabia faces missile attacks, UAV strikes, and other threats from Ira-
nian supplied forces in multiple countries. We’re going to continue to support and help Saudi Ara-
bia defend its sovereignty, and it’s territorial integrity and its people”. (Joe Biden, “America is Back”)
Os EUA não se afastaram da Arábia Saudita durante o governo Obama. Houve atritos, o
que é normal. Talvez se esteja chegando a um meio termo.
2. CHINA E INDO–PACÍFICO
Anos 2000:
• Ascensão chinesa;
• Sul e sudeste asiático são regiões globalmente importantes;
• Potências nucleares (Índia, Rússia, China, Paquistão e Coreia do Norte “Rob State”);
• 50% do PIB mundial até 2050;
• Maior parte dos principais parceiros comerciais dos EUA.
Governo Obama:
• “Asia-Pacific Pivot”
The “strategic pivot” or rebalancing, launched in 2010, is premised on the recognition that the lion’s
share of the political and economic history of the 21st century will be written in the Asia-Pa-
cific region.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Diego Fernandes Alfieri.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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