Tendo em vista os resultados fornecidos pelo Datasus, é possível, pela tabela
1, ratificar a tese trazida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, respondida pela alta incidência e prevalência do HAS na cidade de São Paulo. Estes dados trazem a realidade de uma doença que nunca se teve a atenção que se demanda, estando em falta medidas de controle, atingindo principalmente indivíduos do sexo feminino. Outra informação importante acerca da Hipertensão Arterial Sistêmica se baseia na ideia – exposta pela OPAS( Organização Pan – Americana de Saúde) – de que a enfermidade possui uma incidência maior em indivíduos de idade mais avançada. Resultados vindos do Datasus comprovam a tese (tabela 2), evidenciando uma maioria significante de portadores de HAS acima de 50 anos, na cidade de São Paulo. Além da idade, sobrepeso e tabagismo (atividade pouco saudável) são apontados como as principais causas do desenvolvimento de HAS. Entretanto, Os resultados do Datasus, em relação a estes dois indicadores, remam em sentido contrario a teoria do NHLBI( National Heart, Lung and blood institute). No que diz respeito ao sobrepeso, a tabela 3 demonstra a possibilidade de que se haja relação entre o indicador e a HAS, visto que as porcentagens dos hipertensos que afirmam ou não ter sobrepeso são relativamente próximas. Já em relação ao tabagismo, levando em consideração a tabela 4 com dados do Datasus, ha uma grande discrepância de valores, tendo como grande maioria hipertensos não tabagistas. Nesse sentido, tendo em vista estes resultados na cidade de São Paulo, nota-se uma menor relação do fumo com o desenvolvimento de HAS.