Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
OBJETIVOS:
ÁREAS TEMÁTICAS:
Agrárias e desenvolvimento regional; agricultura familiar; gestão ambiental;
inclusão socioprodutiva e economia solidária.
2
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
RESULTADOS ESPERADOS
3
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
ESTRATÉGIAS
4
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
PLANO DE TRABALHO
5
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
6
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
► R$ 100.000,00 a.a.
► PPGDSE: R$ 25.000,00 a.a.
BOLSAS:
7
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
8
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
a) Chapadinha (Caio)
b) CONLAGOS (Jainne)
c) Estímulos e barreiras relacionadas à estrutura portuária de São Luís (Gabriel)
3 – Mercado de trabalho para mulheres em São Luís:
9
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
11
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
ln(𝑦𝑡 ) = 𝛽0 +𝛽1 𝑡 + 𝜀
onde y é o valor do indicador e t é o tempo. A taxa de crescimento será igual a
100(e𝛽1 -1) .
ln(𝑦𝑡 ) = 𝛽0 + 𝛽1 × ln(𝑥𝑡 ) + 𝜖𝑡
onde:
ln(𝑦𝑡 ) é o valor do log’aritmo na base natural do total de ocupados no ano t.
ln(𝑥𝑡 ) é o valor do logaritmo na base natural dovalor adiconado a preços
constantes no ano t.
O valor da elasticidade será dado pela estimativa do parâmetro 𝛽1 da
equação.
Quanto a relevância destes indicadores para a análise do
desenvolvimento podemos considerar que:
1. As taxas de crescimento, quando comparadas, permitirão
identificar em um primeiro momento quais são os setores que têm
um comportamento mais dinâmico em termos de crescimento do
produto, do emprego e do agregado de salários, assim como do
salário médio por ocupado;
2. Os valores das razões de emprego e salários frente ao montante
de valor adicionado a preços constantes irão indicar quais são os
setores que tem maior capacidade de geração de emprego e renda
frente ao seu crescimento;
3. Os valores das elasticidades emprego-valor adicionado permitirão
identificar quais são os setores que respondem mais efetivamente
em termos de ocupação frente as variações do produto no período.
4. Os valores de elasticidades e razões serão comparados com as
taxas de crescimento para verificar se o padrão de crescimento
setorial do Estado está mais ou menos voltado para uma maior
geração de renda e de emprego.
região textbf {z} é maior do que a razão entre o emprego no setor s na região de
referência. Então teríamos uma concentração relativa de importância do setor s
o que indicaria sua especialização produtiva na região z.
1 1
𝑑𝑖𝑣 = 2
/ 2
𝑒𝑚𝑝{𝑧𝑠′ } 𝑒𝑚𝑝{𝑠}
∑ {(𝑒𝑚𝑝 − 𝑒𝑚𝑝 ′ ) } ∑ {(𝑒𝑚𝑝 − 𝑒𝑚𝑝 ′ ) }
{ 𝑧 {𝑧𝑠 } } { {𝑠 } }
onde:
𝑦𝑧,𝑡+1 é crescimento do emprego na região z em relação à média da economia
de referência (estado ou país) entre o período base t e operíodo subsequente,
𝑒𝑠𝑝𝑧,𝑡 é a especialização da região z no período t; 𝑑𝑖𝑣{𝑧,𝑡 é a diversificação da
região z no período t;𝑐𝑜𝑚𝑝𝑧,𝑡 é a competição existente na região z no período t;
inf 𝑛𝑧,𝑡 é o tamanho médio das firmas da região \textbf{z} no período t; 𝑑𝑒𝑛𝑧,𝑡 é
a densidade de emprego na região z no período t; $𝑢𝑧,𝑡 é o termo de erro;
𝛽1 , … , 𝛽5 são parâmetros a a serem estimados. Como todas as variáveis são
expressas na forma logarítmica, os parâmetros estimados são as elasticidades
referentes a cada uma das variáveis. [FOCHEZATTO,2010, p.179].
15
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
16
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
1
Klink e Machado (2005) mostram que de um total de 158 milhões de hectares do Cerrado, restavam em
2004, apenas 44,53 % de áreas nativas, sendo o restante ocupado por pastagens plantadas (41,56%),
agricultura (11,35%) e florestas plantadas (0,07%).
2
Uma boa referência sobre o uso de mapas no software R pode ser encontrada em Tennekes (2018).
3
As libraries do R que permitem acesso direto a grandes bases de dados que podem cautribuir parn a
construgio destes indicudares sian sidrar (acesso a base de dados Sidra do IBGE, microdatasus e datasus
(acesso aos dados do DATASUS) e outras.
17
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
Decomposições de Shapley
O objetivo da presente seção é o de prover elementos para uma estratégia
de investimentos do FNE que possibilitem um maior dinamismo econômico com
a geração maior de emprego e renda entre os diversos setores econômicos. Com
esta decomposição do produto de variação per capita será possível distinguir
quais as regiões (aglomerados de municípios) que mais crescem devido ao
aumento da produtividade do trabalho, quais são as que crescem devido ao
aumento da taxa de emprego e as que crescem em que parte considerável dessa
variação pode ser atribuída a fatores demográficos. A produção por trabalhador
(produtividade do trabalho) pode ser dividida em dois componentes:
𝑌
onde 𝑤1 é o produto por trabalhador no setor 𝑖 ( 1 ) , 𝑠𝑖 é a participaçao do
𝐸1
𝐸
setor no emprego ( 𝐸1 ) e 𝑛 é o número total de setores econômicos. Por meio
das expressōes (3) e (4) será possível discernir para cada município ou
agrupamento espacial de municípios quais os fatores que estão contribuindo
para o aumento global da produtividade: (i) mudanças dentro dos setores
(aumento da produtividade do trabalho nos setores); ii) mudanças intersetoriais;
iii) mudanças no emprego; iv) mudanças nos fatores demográficos. Se
determinarmos, por exemplo, que para muitos clusters, as mudanças
intersetoriais não são relevantes, isso significará que o processo de crescimento
pode não ser sustentado no longo prazo.
Um último indicador a ser construído é a elasticidade pessoal ocupado-
valor adicionado a preços constantes, obtido para cada setor de atividade
econômica, através da seguinte equação econométrica:
onde:
ln(yt ) é o valor do logaritmo na base natural do total de ocupados ano 4 𝐭
ln(xt ) é o valor do logaritmo na base natural dowalor adiconado 5 a preços
constantes no ano t.
0 valor da elasticidade será dado pela estimativa do parâmetro 𝛽1 da
equação.
4
Os valores do número de ocupados por setores de atividade serão obtidos através dos microdados da
PNAD Contínua – IBGE.
5
Os valores adicionados a preços constantes serão obtidos a partir do Sistema de Contas Regionais para os
Estados do Nordeste.
18
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
19
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
REFERÊNCIAS
ARELLANO, M.; BOND, S. Some tests of specification for panel data: Monte
carlo evidence and an application to employment equations. The review of
economic studies, Wiley-Blackwell, v. 58, n. 2, p. 277–297, 1991.
ARELLANO, M.; BOVER, O. Another look at the instrumental variable estimation
of error-components models. Journal of econometrics, Elsevier, v. 68, n. 1, p. 29–
51, 1995.
BALSALOBRE, S. J. P.; VERDURAS, C. L.; LANCHAS, J. D. Measuring the
Economic Complexity at the sub-national level using international and
interregional trade. 2017.
BARREIRA, M. C. R. N. Avaliação participativa de programas sociais. São Paulo:
Veras; Lisboa: CPIHTS, 2000.
CHENG, Y. et al. Changing rural development inequality in jilin province,
northeast china. Chinese Geographical Science, Springer, v. 23, n. 5, p. 620–
633, 2013.
CUNHA, N. R. d. S. et al. A intensidade da exploração agropecuária como
indicador da degradação ambiental na região dos cerrados, brasil. Revista de
Economia e Sociologia Rural, SciELO Brasil, v. 46, n. 2, p. 291–323, 2008.
DRAIBE, S. M. Avaliação de implementação: esboço de uma metodologia de
trabalho em políticas públicas. In: BARREIRA, M. C. R. N.; CARVALHO, M. do
C. B. de (Orgs.). Tendências e perspectivas na avaliação de políticas e
programas sociais. São Paulo:IEE/PUC-SP, 2001.
FOCHEZATTO, A. Desenvolvimento regional: recomendações para um novo
paradigma produtivo. Três décadas de economia gaúcha. O ambiente regional,
2010.
HENDERSON, V.; KUNCORO, A.; TURNER, M. Industrial development in cities.
Journal of political economy, The University of Chicago Press, v. 103, n. 5, p.
1067–1090, 1995.
KAGEYAMA, A. Desenvolvimento rural: conceito e medida. Cadernos de Ciência
& Tecnologia, v. 21, n. 3, p. 379–408, 2004.
KEYLOCK, C. Simpson diversity and the shannon–wiener index as special cases
of a generalized entropy. Oikos, Wiley Online Library, v. 109, n. 1, p. 203–207,
2005.
KLINK, C. A.; MACHADO, R. B. A conservação do cerrado brasileiro.
Megadiversidade, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 147–155, 2005.
LANDEIRO, V. L. Introdução ao uso do programa r. Manaus: Instituto Nacional
de Pesquisas da Amazônia, 2011.
LIMA, V. F. S. de A. Tendências da avaliação no âmbito das políticas públicas:
desafios e perspectivas. In: ARCOVERDE, A. C. B. (Org.). Avaliação de políticas,
programas e projetos sociais: modelos, metodologias e experiências de
avaliação. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2011.
20
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO
21