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Artigo Técnico
Motores elétricos
Motor série
O motor em série possui esta definição pois os enrolamentos do indutor e da armadura
são ligados em série, se destacando por conter um alto torque e rápida aceleração.
Devido às suas características o motor série é muito usado em aplicações onde é
necessário maior tração como por exemplo, trens elétricos, bondes elétricos e guinchos
elétricos.
Motor paralelo
Também conhecido como motor de derivação ou motor shunt, o motor paralelo este
nome porque o indutor e os enrolamentos induzidos são ligados em paralelo. Ele tem
como característica a fácil regulagem de sua velocidade e é um tipo de motor muito
utilizado em máquinas, ferramentas, elevadores, esteiras etc.
Motor composto
Conhecido por alguns como motor misto, o motor composto apresenta as
características dos motores série e dos motores paralelos. Ele possui dois
enrolamentos de indutor, um em série com o enrolamento induzido e o outro em
paralelo.
Este motor tem como característica manter firme a sua velocidade ao estar operando
com carga, por isso o motor composto é muito usado em acionamento de máquinas
que são submetidas à bruscas variações de cargas, como prensas e tesouras
mecânicas.
Motor de excitação independente
O motor de excitação independente recebe este nome pelo fato do seu indutor e a sua
armadura serem alimentados por duas fontes de energia independentes. Os motores
CC com excitação independente são utilizados normalmente em acionamentos de
máquinas operatrizes como por exemplo, ferramentas de avanço, bombas a pistão,
compressores, entre outras aplicações que é necessário um torque constante em toda
a faixa de rotação.
É importante destacar que os motores monofásicos não conseguem dar partida por
conta própria como acontece com os motores trifásicos, então é necessário um
componente auxiliar que permita com que o motor inicie a. sua operação. Este
componente que auxilia o motor monofásico a dar partida é o capacitor, sendo que
alguns motores possuem um capacitor permanente e outros usam um capacitor
exclusivo na partida. Podemos citar como exemplo os motores que possuem uma
chave centrífuga, que retira o capacitor após o motor atingir uma determinada
velocidade.
Trifásicos
O motor de corrente alternada (AC) que também é conhecido como motor de indução é
o mais utilizado devido as suas diversas vantagens como por exemplo, o baixo custo
em manutenção, montagem, fabricação e simplicidade em relação aos motores de
corrente contínua.
O funcionamento do motor de indução se baseia na criação de um campo magnético
rotativo, ou campo girante. Uma tensão alternada aplicada ao estator do motor cria um
campo girante, que a partir de então produz um campo magnético rotativo que
atravessa os condutores do rotor. Este campo magnético girante criado pelo rotor tenta
se alinhar com o campo girante do estator, que produz um movimento de rotação no
rotor.
Os motores elétricos trifásicos podem ser facilmente encontrados nas indústrias para
as mais variadas aplicações como em torno, fresa, esteiras rolantes, além de outras
aplicações fora das indústrias, como em elevadores e escadas rolantes.
Síncronos
Os motores de corrente alternada também podem ser classificados em motores
síncronos e motores assíncronos, além de monofásicos ou trifásicos. A principal
diferença entre eles é que um motor síncrono gira em uma velocidade constante,
independente da variação de cargas. Essa velocidade é conhecida como velocidade
síncrona, e isso ocorre porque a velocidade do campo magnético girante depende da
frequência da rede alternada (CA).
Devido a frequência da rede ser constante, os motores síncronos são na prática
motores de uma única velocidade e se observarmos um motor síncrono, não há força
eletromotriz (fem) induzida no rotor do motor, porque não existe movimento relativo
entre o campo girante e o rotor.
É importante destacar que uma das desvantagens do motor síncrono puro é que ele
não pode partir de uma posição de repouso apenas aplicando uma tensão CA trifásica
ao estator. Pelo fato do motor síncrono não ter partida própria, ele necessita de algum
dispositivo que faça o rotor girar até atingir a velocidade síncrona.
A maneira mais simples de dar partida em um motor síncrono é usando um outro
motor, que pode ser de corrente alternada (CA) ou corrente contínua (CC). Este outro
motor auxiliar é acoplado ao eixo do motor assíncrono para que ele o arraste até
chegar na velocidade síncrona.
Assíncronos
Ao contrário do motor síncrono, o motor assíncrono gira em uma velocidade
ligeiramente menor que a velocidade de rotação do campo girante do estator. Sendo
assim o rotor não está sincronizado com esse campo girante, por isso ele recebe o
nome de motor assíncrono. Essa diferença entre a velocidade do rotor e a velocidade
do campo magnético é denominada de, escorregamento do motor. Para entender
melhor o funcionamento e as aplicação dos motores assíncronos, aqui no site Mundo
da Elétrica temos um artigo completo sobre o motor de indução trifásico. Abaixo temos
um exemplo de motor CA.
Motor Dahlander
O Motor Dahlander é um tipo de motor elétrico trifásico assíncrono. Ele possui duas
velocidades distintas e pode ser utilizado em diversas situações dentro da indústria
como por exemplo, guindastes, guinchos, transportadoras, máquinas e equipamentos
que necessitem de um motor assíncrono. Neste tipo de motor quanto maior a
quantidade de polos menor é a velocidade, e quanto menor a quantidade de polos
maior é a sua velocidade.
2.2.1 Vantagens e desvantagens dos motores eletricos.
No geral cquando se fala em motores de corrente alternada hoje em dia sao os mais
indicados paratodo tipo de aplicacao pois tem um bom custo beneficio para quem os
ultiliza.
Nao ha desvantagens em relacaoa a seus pares.
Ventilacao adequada
Nos motores auto-ventilados, o ar de resfriamento é fornecido por um ventilador
interno ou externo acionado pelo eixo do motor. O fluxo de ar arrasta consigo poeira e
materiais leves que obstruem aos poucos as aberturas ou canais e impedem a
passagem do ar e a dispersão normal de calor, o que aumenta fortemente o
aquecimento do motor. Por outro lado, é comum encontrar nas indústrias motores
instalados em espaços exíguos que limitam a circulação do ar, provocando
aquecimentos excessivos.
Controle da temperatura ambiente
De forma geral, a temperatura limite suportada pelos isolantes do motor é calculada
para o funcionamento num ambiente com temperatura de 40ºC. Portanto, é importante
verificar e controlar a temperatura ambiente para não ultrapassar os valores para os
quais o motor foi projetado.
Cuidado com variacoes de tensao
O equilíbrio térmico de um motor é modificado quando a tensão de alimentação varia.
Uma queda de tensão limita o fluxo do circuito magnético, reduzindo as perdas no ferro
e a corrente em vazio. Porém, o conjugado motor deve superar o conjugado resistente,
para impedir o aumento excessivo do escorregamento. Como o conjugado motor é
função do produto entre o fluxo e a intensidade da corrente absorvida, se o fluxo
diminui a intensidade da corrente aumenta. Com a corrente em carga aumentada pela
queda de tensão, o motor se aquecerá, aumentando as perdas. Um aumento de tensão
de alimentação terá efeitos mais limitados, uma vez que a corrente em vazio aumenta
enquanto a corrente em carga diminui.
Operacao com partidas e paradas bem equilibradas
Devem ser evitadas as partidas muito demoradas que ocorrem quando o conjugado
motor é apenas ligeiramente superior ao conjugado resistente: a sobreintensidade de
corrente absorvida, enquanto a velocidade nominal não é atingida, aquece
perigosamente o motor. Da mesma forma, uma frenagem por contra-corrente, ou seja,
através de inversão do motor, representa, a grosso modo, o custo equivalente a três
partidas.
Partidas muito frequentes
Quando o processo industrial exige partidas freqüentes, essa característica deve ser
prevista no projeto do equipamento e o motor deve estar adaptado para trabalhar desta
forma. Porém, em conseqüência de reguladores de algumas máquinas, pode ser
necessário proceder a várias partidas num tempo relativamente curto, não permitindo
que o motor esfrie adequadamente.
Degradacao dos isolantes termicos
A vida útil de um isolante pode ser drasticamente reduzida se houver um
sobreaquecimento representativo do motor. As principais causas da degradação dos
isolantes são: sobretensão de linha, sobreintensidade de corrente nas partidas,
depósito de poeira formando pontes condutoras, ataque por vapores ácidos ou gases
arrastados pela ventilação.
Fixacao correta dos motres e eliminacao de vibracoes
O motor standard é construído para funcionar com eixo horizontal. Para funcionamento
com eixo vertical ou outras inclinações, o motor deve ser construído para esse fim,
geralmente equipado com um mancal de encosto. Em poucas palavras, um motor
nunca deve ser fixado numa inclinação qualquer de seu eixo sem que se tenha certeza
de suas características próprias. Vibrações anormais causam uma reduçào no
rendimento do motor: elas podem ser consequencia de uma falha no alinhamento, de
uma fixação insuficiente ou defeituosa do motor em sua base, de folgas excessivas dos
mancais, ou ainda de um balanceamento inadequado nas partes giratórias.
Lubrificacao correta dos mancais
É importante saber que a uma temperatura de 40ºC, a vida útil de um rolamento de
esferas em funcionamento contínuo pode ser de 3 a 4 anos ou mais. No entanto, para
cada 10ºC de elevação da temperatura de trabalho a vida útil diminui, em média, 50%.
A correta lubrificação dos rolamentos, além de permitir um melhoria de rendimento,
evita a elevação da temperatura que prejudica a vida útil desses equipamentos. A
lubrificação dos rolamentos é feita geralmente com graxa mineral. Quando as
temperaturas de operação forem elevadas (de 120ºC a 150ºC) ou as velocidades de
rotação forem acima de 1.500 rpm, usa-se óleo mineral para a lubrificação. Esses óleos
devem ter características lubrificantes adequadas às condições de trabalho.
4.1.4 Na Ásia
Na China, são as normas coreanas MEPS (Minimum Energy Performance Standard)
que se aplicam aos motores assíncronos trifásicos de pequenas e médias dimensões
desde 2002 (GB 18693). Em 2012, as normas MEPS foram harmonizadas com as
normas IEC, tendo passado de IE1 para IE2 e, mais recentemente, para IE3.
O Japão harmonizou as suas regulamentações nacionais com as classes de eficiência
IEC e, em 2014, incluiu os motores elétricos das classes IE2 e IE3 no programa Top-
Runner. Implementado em 1998, o programa Top-Runner obriga os fabricantes
japoneses a produzir modelos que consumam menos energia que os anteriores,
estimulando assim a competição e a inovação tecnológica em matéria de eficiência
energética.
A Índia tem um rótulo de eficiência comparativa desde 2009 e uma norma nacional
equivalente ao nível IE2 desde 2012.
5. Conclusao
Durante o estudo para realizacao deste artigo pude notar que devido a busca
incessante para obter meios produtivos que nao agridam o meio ambiente a industria
cada vez mais investe em novas tecnologias que possibilite atingir metas relativas a
sustentabiliidade, contribuindo assim para contrucao de motores mais eficientes e com
melhores custos beneficios.
Os motores eletricos sao responsaveis por fornecer a energia mecanica necessaria
para realizacao de atividades de producao industrial, tendo uma parcela consideravel
no consumo de energia eletrica e nos custos de producao e manutencao dos
ambientes fabris. Por este motivo, é fundamental a especializacao e conhecimento
aprofundado nestes tipos de maquinas.
6. BIBLIOGRAFIA.
https://www.mundodaeletrica.com.br/
http://www.dee.ufrn.br/
https://guide.directindustry.com/pt/que-motor-eletrico-escolher/