Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resenha do animal
Os dois grandes sintomas na abordagem ao paciente dermatológico: Possível incidência sazonal do problema dermatológico?
o Abordagem etiológico/diagnóstico ao animal com prurido Afectação dermatológica de coabitantes animais
Afectação dermatológica de coabitantes humanos
o Abordagem etiológico/diagnóstico ao animal com alopécia. O animal apresenta um cheiro especial?
o Abordagem conjunto do animal com/sem prurido e com/sem alopécia. Está em contacto com roedores? ( Trichophytum: mentagrophytes)
Possível incidência sazonal
O animal tem hábitos de escavar na terra? (Microsporum gypseum).
A organização do exame dermatológico: a ficha dermatológica como alicerce.* Relação com dieta ou factores ambientais
Para ver dum modo global os alunos podem consultar a ficha modelo de dermatologia (PDF) Banhos ou outros tratamentos dermatológicos. Tosquias?. Se sim pode indicar a frequência?
do Hospital da nossa Faculdade (ICBAS).
Componentes da ficha dermatológica e a sua importância
• Utiliza actualmente algum medicamento (indique a posologia) para o problema
EXPLORAÇÃO DERMATOLÓGICA dermatológico?
1.- Resenha: importância de alguns aspectos (p.ex. idade, estado reprodutivo e da A quanto tempo utiliza este/s medicamentos?
espécie animal, etc.) O animal tem melhorado?
2.- Anamnese dirigida
3.- EXAME DERMATOLÓGICO • Outros problema associados?/ Análise realizados? /- Outros
LESÕES PRIMÁRIAS
As lesões primárias são aquelas que se desenvolvem como reflexo directo da enfermidade.
Dão muita informação principalmente sobre a origem do processo.
MUDANÇAS DE COR
• Mácula: Mancha superficial circunscrita, com diâmetro inferior a 1 cm, caracterizada por
alteração da cor da pele (aumento de melanina, despigmentação, eritema, hemorragia)
• Púrpura: Mácula provocada por hemorragia dérmica.
• Petéquias: Máculas pequenas com diâmetro muito inferior a 1 cm, devidas a hemorragia.
• Equimoses: Máculas com mais de 1 cm de diâmetro devidas a hemorragia
LESIONES
ELEVAÇÕES NA PELE
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAS ELEVAÇÕES SÓLIDAS
• Pápula: Elevação sólida da pele com diâmetro inferior a 1 cm. Pode sempre ser palpada como
massa sólida.
COMPLEMENTARES: • Placa: Elevação maior com superfície plana, formada pela extensão ou coalescência de
pápulas.
Raspagem profunda Post Neg. *Impressão fita cola Post Neg.
• Nódulo: Elevação sólida circunscrita da pele com diâmetro superior a 1 cm que geralmente se
*Raspagem superficial Post Neg. ? *R. NicolsKi Post Neg. ? estende nas camadas profundas da pele.
• Tumor: Massa neoplásica que pode envolver qualquer estrutura da pele ou tecido subcutâneo.
*Pente fino (ácaros) Post Neg. ? *Reflexo Otopodal Post Neg. ? • Quisto: Cavidade delimitada por epitélio contendo material fluido ou sólido.
pontas?
Ex. directo Post Neg. ? ELEVAÇÕES MATERIAL FLUÍDO (para diferenciar muitas vezes necessário fazer uma
anageno ( %) telogeno.. ( %)
Wood Post Neg ? CAAF)
catageno
*Dermatof - DTM /Mc Kinz Post Neg.? * *Tricograma
outros
• Quisto: Cavidade delimitada por epitélio contendo material fluido ou sólido.
Citologia *Biopsia Outros • Vergão: Lesão elevada e bem circunscrita que consiste em edema temporário consequente a
reacções urticariforme.
*Biopsia • Pústula: Elevação pequena e circunscrita da epiderme, cheia de pús. Técnicamente é um
Citologia por aposição (CAP) "pequeno abcesso", ocasionalmente estéril,intra-epidérmico ou folicular.
Citologia por aspiração agulha fina (CAAF) • Abcesso: Lesão flutuante demarcada que resulta da acumulação dérmica ou subcutânea de
pús.Os abcessos são geralmente maiores e mais profundos do que as pústulas.
DIAGNÓSTICO/S PROVISÓRIO/S • Vesícula: Elevação fortemente circunscrita da epiderme, cheia de fluido límpido.Pode ser
TRATAMENTO intradérmica ou subepidermal.
• Bolha: Vesícula com mais de 1 cm de diâmetro.
NOVA CONSULTA
RASPAGEM PROFUNDA
LESÕES SECUNDÁRIAS
*Para procura de Demodex:
- "Espremer" a pele para fazer sair os
As lesões secundárias são aquelas que se desenvolvem no animal a consequência ou
evolução das lesões primarias. Nos dão pouca informação sobre a origem do problema. ácaros dos folículos
- Aplicar uma gota de óleo na pele ou na
• Escama: Acumulação de fragmentos soltos da camada córnea da pele. A escama é o
produto final da queratinização epidérmica. lâmina (aumenta a aderência do material)
• Colarete epidérmica: Tipo especial de escamas ,dispostas em anel circular. e raspar a zona premida profundamente
Representa os resíduos dos tecidos que formaram o "chão" de uma vesícula, bolha ou até obter sangramento capilar.
pústula.
• Crostra: Formada quando exsudados, soro, pus, sangue, células, escamas ou - Aplicar o material em lâmina de M.O. com
preparações medicamentosas secas aderem à superfície da pele e 1-2 gotas de óleo e misturar.
frequentemente se misturam com pelo.
- Cobrir com lamela
• Cicatriz: Área de tecido fibroso que substituiu a derme ou tecido subcutâneo
danificado. Nos animais são, na maior parte dos casos, alopécicas, atróficas e - Resultado positivo => mais de 3 ácaros na
despigmentadas. preparação
• Úlcera: Falha na continuidade da epiderme, com exposição da derme subjacente.
Necessita de um processo severo para se formar. RASPAGEM SUPERFICIAL
• Erosão: Úlcera pouco profunda que não atinge a membrana basal da epiderme e cura
sem formar cicatriz.
• Escoriação: Remoção superficial da epiderme causada por auto-mutilação
consequente a prurido. * Para procura de Sarcoptes, Notoedres:
• Lenhificação: Espesamento e endurecimento da pele caracterizado por exagero das - Difícil de encontrar => 15 a 20 raspagens
irregularidades superficiais. É geralmente provocada por fricção.
• Hiperpigmentação: Aumento da melanina na epiderme ou, ocasionalmente, na extensas com ênfase nas orelhas e
derme. cotovelos
• Comedo: Folículo piloso dilatado, cheio de material sebáceo e células cornificadas.
- Ideal : Raspar zonas não escoriadas e
• Hiperqueratose: Aumento na espessura da camada córnea da pele.
• Fissura: Clivagem linear da epiderme que atinge a derme, com bordos agudos e que pápulas com crosta
ocorre quando uma pele espessa e inelástica é danificada ou traumatizada - Preferível comprimir o material entre 2
lâminas do que usar lamela
- Um ácaro é diagnóstico!- Pistas: Ovos
EXAMES COMPLEMENTARES
RASPAGEM EM GERAL
PENTE FINO PARA PULGAS
Técnica variável conforme o tipo de
parasita procurado:
ÁREA CALCULADA= 4 cm X 4cm.
Na direcção do pêlo.
Material:
* Óleo mineral (lactofenol)
* Lâmina de bisturi
* Lâminas e lamelas de microscópio.
* Microscópio óptico
TRICOGRAMA
IMPRESSÃO COM FITA ADESIVA
CITOLOGIA
(link com os diferentes cores que podem aparecer numa cultura de tipo DTM – organismos
contaminantes e patogénicos)
BIOPSIA
QUANDO BIOPSIAR
1 Neoplasias óbvias ou suspeitas
2 Ulcerações persistentes
3 Dermatoses não responsivas a tratamento racional
4 Qualquer dermatopatia com gravidade ou de aparência atípica
5 Qualquer suspeita de doença cujo tratamento seja perigoso, caro ou prolongado.
QUE BIOPSIAR
1 Lesões primárias completamente desenvolvidas(Vesículas, bolhas ou pústulas
intactas)
3.- Lesões extensas => Biópsia na zona de transição ou em zonas de afecção activa.
4.- Idealmente : Biópsias múltiplas de lesões em diferentes estádios
TÉCNICAS PARA BIOPSIAR
• I "Punch" de biópsias (4-6 mm)
• II .Biópsia excisional com bisturi (é a técnica de eleição sempre que possível)
Esta indicada em lesões mais extensas- Vesículas, pústulas ou bolhas e Lesões que
compreendem o tecido subcutâneo
COMO BIOPSIAR
a) Anestesia local (0,5-2 ml de lidocaina ao 2% - agulha de 25 G ) EM TORNO do local
a biopsiar.
b) Tosquia cuidadosa para não danificar as lesões
c) Limpeza com compressa seca ou álcool a 70% (NUNCA ESFREGAR)
d) Após secagem da superfície, incidir com "punch" ou bisturi, INCLUINDO A
GORDURA S.Q
e) Manipulação cuidadosa da amostra, com pinça hemostática de mosquito e
tentando segurar a biópsia pela periferia para não provocar artefactos ou danos.
f) Sutura do local de biópsia.
ENVIAR A UM LABORATÓRIO
• Antes de introduzir a amostra no formol, secar com compressa para eliminar a maior
parte do sangue
• Orientar a peça que vamos enviar colocando a superfície S.C. num cartão ou
madeira.
• Figura superior esquerda (DTM possitivo) • Mergulhar em formol tamponado (a 10% em volume 10 a 20 vezes o da amostra)
• Figura superior direita (DTM fungos • Identificar a amostra e fazei-la acompanhar do máximo de informação clínica.
contaminantes) o Alguns estudos de amostras para histopatologia necessitam de outros
fixadores como o fixador de Michel para estudos de inmunohistoquimica
• Figuras da esquerda (intermeia e inferior)
(consultar em caso de dúvida com o laboratório).
Macroconideo de Microsporum canis
OUTROS TEST ESPECÍFICOS
• Figura intermeia direita (fungos contaminantes)