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matemáticos
2014 - Em parceria com os Institutos Lactec, a FCV traz para Maringá o Mes-
trado Profissional em Desenvolvimento de Tecnologia.
2015 - Mais dois novos cursos passam a integrar a oferta de cursos superio-
res, os Tecnólogos em Gestão de Recursos Humanos e Tecnólogo em Marketing.
De lá pra cá, foram muitas as lutas para garantir a qualidade de ensino e inovação.
a relação desses conteúdos com o dia a dia. Nessa unidade, daremos início ao
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
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RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
RESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTA
arquitetura e matemática elementar.
Espero que eu possa contribuir com a sua aprendizagem por meio desse
principais ciências do nosso cotidiano, tais como engenharia, contabilidade,
Introdução ............................................................................................................. 11
Potenciação .................................................................................................................. 42
Radiciação .................................................................................................................... 43
SUMÁRIO
Função logarítmica ................................................................................................ 54
Introdução ............................................................................................................. 73
SUMÁRIO
Símbolo de integração ∫ ................................................................................................ 150
REFERÊNCIAS
186
189
UNIDADE 1
Funções: da Função de 1º
grau à Função Logarítmica
Objetivos de Aprendizagem
INTRODUÇÃO
Certamente, podemos afirmar que a Matemática é de extrema importância para a vida de
todas as pessoas, pois está presente em diversas situações cotidianas que, na maioria
das vezes, são imperceptíveis. Nesta unidade, estudaremos a origem dos pares orde-
nados (que é tão importante quanto o estudo do plano cartesiano), que nos fornece
meio desses pontos, entenderemos a estrutura gráfica conhecida pela função ou pelos
conjuntos de dados.
grau, cujas parábolas podem traduzir diversos tipos de problemas, como problemas da
física, da química, dentre outras situações cotidianas. Para finalizarmos a unidade, estu-
Nesta primeira parte dos nossos estudos, começaremos a entender as principais funções
elementares, que são indispensáveis para a compreensão de diversos assuntos que en-
13
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
e cada peça produzida é R$3,25. Assim, a lei de formação dessa função descrita no
f(x)=150+3,25x
14
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
f(x)=a x + b
em que a e b são números reais. Nessa lei de formação, b é um número real chamado
Ainda, podemos afirmar que y é a imagem da função f(x), pois y está em função de x.
y=f(x)
SOLUÇÃO:
De acordo com a definição de Função Afim, podemos afirmar que o coeficiente angu-
lar “a” é 2, e o coeficiente linear “b” é 1. Acerca do exemplo dado, destaca-se que o
15
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
coeficiente angular “2” é chamado de coeficiente de “x”, e o coeficiente linear “1” é cha-
Ainda, podemos afirmar que, se em uma função afim o coeficiente linear “b” for igual a
f(x) = a.x
Exemplo 1
Construa o gráfico da função y=3x-1. Note que construir esse gráfico é bastante simples,
y=3.0 - 1
y=0-1
y=-1
(0,-1)
16
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
0 = 3x-1
3x = 1
x = 1/3
(1/3 ,0)
17
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Perceba que se trata de uma função crescente, pois, conforme os valores de x aumen-
tam, os valores de y diminuem. Logo, podemos afirmar que, em toda a função polinomial
É importante perceber que, quando x=0, a reta determinada pela função intercepta o eixo
das ordenadas. Ainda, podemos afirmar que, quando y ou f(x) for igual a zero (y=f(x)=0),
f(x)=ax+b
0 = ax+b
ax = -b
x=-b/a
Exemplo 2
18
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
0 = x+2
x=0-2
x=-2
Ainda, podemos encontrar o zero ou a raiz com a lei de formação dessa função: x=-b/a.
x=-2/1
Exemplo 3
Solução:
y=0-1
y=-1
19
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
0=-x-1
-x=0+1
x=-1
O par ordenado obtido será (-1,0). Marcando esses pares ordenados no plano cartesia-
no, teremos:
20
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Agora, vamos colocar em prática. Determine os valores reais de x para a função f(x)= x+4,
f(x) = 0
x+4= 0
x= -4
seguinte maneira:
x>-4 x<-4 x= -4
21
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
22
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Função Linear
A função linear é um tipo particular de função afim. Essa função também tem uma lei de
formação, que parte da lei de formação da função afim f(x) = ax+b. Porém, na função
linear, o coeficiente linear b é nulo, ou seja: b = 0. Dessa forma, teremos apenas a parte
23
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Solução:
cada ponto:
x f(x)=2x
-2 f(x)=2 . (-2) = -4
-1 f(x)=2 . (-1) = -2
0 f(x)=2 . (0) = 0
1 f(x)=2 . (1) = 2
2 f(x)=2 . (2) = 4
que pode ser representada pela seguinte função: f(x)=2x²-x+2. Assim, podemos afirmar
que essa função é quadrática, também conhecida como função polinomial do 2º grau,
cujo gráfico dá origem a uma parábola, em que a lei de formação da função é dada
pela forma:
f(x)=ax²+bx+c
pre acompanha o termo “x” e pode ou não ser zero. O termo “c” é o termo independente
de x. Veja os exemplos:
A. f(x)=x²+x+2
B. f(x)=-2x²+7
C. f(x) = 3x+x
25
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
f(-2)= -x2+x+2
f(-2)= (-2)2+(-2)+2
f(-2)= 4
f(3)= - 1 .(3)²+(3) +2
f(3)= - 9 + 3 +2
f(3)= - 9+5
f(3)= -4
a uma curva denominada parábola. A parábola pode ter a abertura virada para cima ou
Figura 1.7 - Característica de uma parábola quando a concavidade é voltada para cima
26 Fonte: Matemática… (2012, on-line).
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Figura 1.8 - Característica de uma parábola quando a concavidade é voltada para baixo
Fonte: Matemática… (2012, on-line).
x y (x,y)
-1 0 (-1,0)
0 -3 (0,-3)
1 -4 (1,-4)
2 -3 (2,-3)
3 0 (3,0)
Quadro 1.2 - Quadro de pares ordenados da função quadrática
Fonte: Elaborado pela autora. 27
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
É importante que você perceba, antes mesmo de construir o gráfico, que a concavidade
dele está virada para cima, pois a>0 . Perceba que o par (1,-4) é o vértice da função dada,
por onde passa o eixo de simetria. É nesse ponto que a função atinge o valor mínimo.
Dessa mesma função, podemos afirmar que o domínio são todos os números reais, e a
Podemos concluir, com isso, que, com a>0, os valores que interceptam o eixo das abs-
28
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
a=-1
b=3
c=0
Trata-se de uma função polinomial do 2º grau incompleta, pois o termo independente “c”
imagem y. Depois, basta construir o gráfico, marcar os pares ordenados obtidos e traçar
a curva.
x y
-1 -4
0 0
1 2
2 2
3 0
29
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
30
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
−b ± b 2 − 4aC
x= , em que x’ e x’’ são as raízes.
2a
Raízes da equação pelo discriminante:
−b ± ∆ , em que
x= e x’ e x’’ são as raízes.
2a
Quando resolvemos a fórmula de Bhaskara, é importante saber que:
Figura 1.11 - Resumo da representação gráfica da função quadrática em que existem duas
raízes reais e diferentes
Fonte: Funções… (s./d., on-line).
31
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Figura 1.12 - Resumo da representação gráfica da função quadrática em que não existem raízes reais
Fonte: Funções… (s./d., on-line).
32
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Figura 1.13 - Resumo da representação gráfica da função quadrática em que existem duas
raízes reais e iguais
Fonte: Funções… (s./d., on-line).
Para a função dada nesse exemplo, as raízes foram dadas pela fórmula de Bhaskara
completa. Veja:
−3 ± 32 − 4.1.0
x=
2.1
−3 ± 9
x=
2
−3 ± 3
x=
2
x' = 0
−6
x" = = −3
2
33
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Perceba que o gráfico intercepta o eixo das abscissas quando x=0 e x=-3, pois, como
∆>0, as raízes da equação são reais e distintas. Note que o gráfico dessa dada função
não intercepta o eixo das ordenadas, pois o termo independente “c” é nulo.
Toda a função quadrática tem os zeros da função ou as raízes da função, que é o mo-
mento em que a parábola da função intercepta o eixo das abscissas em dois pontos, ou
seja, teremos, obrigatoriamente, dois pares ordenados da seguinte forma: (x’ , 0) e (x’’ , 0).
Para essa função, o domínio é dado por todos os números reais, e a imagem é dada
No gráfico da função dada anteriormente como exemplo, percebemos que, para determi-
xv=-b/2a
yv=-∆/4a
34
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo 1
Logo, V(1,-3).
Já a concavidade dessa função deve estar voltada para cima, pois a=1 e 1>0.
Exemplo 2
Perceba que o coeficiente de x² é o k-1, e esse coeficiente de x² pode ser maior do que
zero e menor do que zero, jamais igual a zero para uma função quadrática. Logo:
35
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo 3
Para que essa função seja do 2º grau, o coeficiente de x², nesse caso -2p-2, deve ser
-2p≠2
p≠-1
Exemplo 4
Determine o valor de n para que a função f(x)=x²+2c+(-4m+8) tenha duas raízes reais e
iguais.
2²-4.1.(-4m+8)=0
4+16m-32=0
16m= 28
m=
36
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
bém chamados de ponto de máximo e de ponto de mínimo. Um ponto é dito como ponto
mínimo da função .
• O coeficiente de x² é >0.
• A imagem é Im (f)=[yv,+∞[.
Figura 1.14 - Representação gráfica dos vértices de uma função quadrática quando o coeficien-
te de x² é >0
Fonte: Funções… (s./d., on-line).
37
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
• O coeficiente de x² é: a<0.
• A imagem é Im(f)=]-∞,yv].
Figura 1.15 - Representação gráfica dos vértices de uma função quadrática quando o coeficien-
te de x² é a<0
Fonte: Funções… (s./d., on-line).
Vamos aos exemplos de como utilizar os pontos de mínimo e de máximo de uma função.
38
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo 1
∆=32-4.2.(-1)
∆=9+8
∆=17
y=-17/4.2
y=-17/8
Como já sabemos que a concavidade da parábola está voltada para cima, pois a>0,
temos: Im=[-17/8,+∞[.
Exemplo 2
39
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Dessa função, sabemos que a<0 e que yv=2 , segundo o enunciado do exercício. Logo,
fazemos:
∆
yv = −
4a
( −1) ² − 4. ( −1) .3 g
2=−
4.(−1)
−8 =−[1 + 12 g ]
−12 g =−8 + 1
−12 g =−7
7
g=
12
Inequações de 2º grau
Para resolvermos esse tipo de inequação, devemos aplicar o estudo do sinal da função
quadrática. Quando se resolve esse tipo de inequação, significa que devemos determinar
40
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
∆ = (−3)² − 4.(1).(2)
∆ = 9−8
∆ =1
−b ± ∆
x=
2a
−(−3) ± 1
x=
2.(1)
3 ±1
x=
2
x' = 2
x" = 1
Como a>0 e ∆>0, a concavidade do gráfico é para cima e intercepta o eixo do x em dois
Como
41
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Como e
42
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Como
Função exponencial
Antes de estudarmos as funções exponenciais, vamos recordar algumas curiosidades da
Potenciação e da Radiciação.
43
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Potenciação
Considere a ∈ (inserir o símbolo dos números reais), b ∈ (inserir o símbolo dos números
a Base
n Expoente
b Potência
Se o expoente é negativo:
44
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Potência de expoente 1
Potência de potência
Radiciação
Considere a ∈ (inserir símbolo dos números reais), b ∈ (inserir símbolo dos números re-
ais), n ∈ (inserir símbolo dos números naturais com *), notamos que:
a Raiz
b Radicando
n Índice
Radical
45
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
46
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
EQUAÇÃO EXPONENCIAL
Dizemos que uma equação é exponencial quando uma incógnita está no expoente, seguin-
2 x = 32
2 x = 25
x=5
S={5}
47
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
S= {8}
x
1
45 = 3
2
2
x 3
−
5
((2)²) = 2
2
2x 3
−
5
(2) =2
2
2x 3
= −
5 2
4 x = −15
x = −15 / 4
48
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
FUNÇÃO EXPONENCIAL
f ( x) =a x ; a ∈ *+ , a ≠ 1
• se a=1, f(x)= =1, e para todo x , então a f(x)=1, que é uma função constante.
• Se a=0, f(x)= , não existe para determinados valores de x (por exemplo para
não pertence a .
49
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo:
x y=2x
-1 2-1=1/2
0 20=1
1 21=2
2 22=4
50
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
x y
-2 (1/2)-2 =4
-1 (1/2)-1 =2
0 (1/2)0 =1
1 (1/2)1 =1/2
INEQUAÇÕES EXPONENCIAIS
Dizemos que uma inequação é exponencial quando a incógnita está no expoente. Assim,
podemos dizer que as inequações são usadas para determinar um intervalo, de modo
Para resolver esses tipos de inequações, algumas condições devem ser obedecidas:
51
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplos:
Como as bases para ambos os lados do sinal já estão igualadas, basta simplificarmos e
52
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
b-
Note que, nesse caso, as bases não estão iguais. Devemos igualá-las, transformando o
S = ]- 4[
c-
53
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
54
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Logo, .
Como , teremos:
Simplificando essa inequação, em que, para todos os lados dos sinais, há bases iguais,
obteremos:
55
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
S= [1,2]
FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Antes de estudarmos as funções logarítmicas, estudaremos um pouco os logaritmos, as pro-
para obter a. Então, podemos definir logaritmo como: a x = b ⇔ x = log a b (não con-
sigo inserir log b na base a), sendo a > 0, b > 0 e a ≠ 1 .
• a= Base do logaritmo;
• b = logaritmando ou antilogaritmo
• x = logaritmo
56
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
=3²
x= -2
57
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
• Logaritmando ou antilogaritmo: .
Consequências da definição:
loga1 = 0
loga1 = x
Logaritmo de 1 em qualquer base a é 0.
ax = 1 (a0 = 1)
x=0
logaa = 1
logaa = x
O logaritmo da base, qualquer que seja a base, será 1.
ax = a
x=1
logaam = m
m= m
alogab= b
alogab= x
logax = logab
x=b
Quadro 1.11 - Resumo das Consequências da definição de um logaritmo
Fonte: Consequências… (2016, on-line).
58
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplos:
A. log a 5 = −1
a −1 = 5
1
=5
a
5a = 1
1
a=
5
B. log( x − 3) =
2
é:
x-3
59
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
x²=1
x= 1
SISTEMA DE LOGARITMOS
Chamamos de Sistema de Logaritmos de base “a” o conjunto formado pelos logaritmos
na base, sendo que “a” representa todos os números reais positivos. Sendo assim, po-
60
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo:
log3 81=
x=4
log39=
x=2
61
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
log3 (81.9) = 4 + 2
log3 (81.9) = 6
2. Logaritmo do quociente
Exemplo:
= +
x=5
x=8
62
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
= + =
3.1=3
3. Logaritmo da potência
loga bα = α . loga b
Exemplo:
MUDANÇA DE BASE
Quando operamos logaritmos, podemos verificar que essas operações só po-
dem ser resolvidas se eles tiverem a mesma base. Agora, estudaremos como
63
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
, assim:
Exemplos:
Primeiramente, devemos mudar o logaritmo pedido para a base do que já temos, ou seja,
a base 10:
= = = =
64
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Note que as duas funções iniciais estão na base 10, logo, deveremos fazer a mudança
= = =
D. Simplifique a expressão .
A princípio, devemos realizar a mudança de base para a menor base, nesse caso, 4.
Logo, teremos: = =
= =
(sendo x um número positivo) ao seu logaritmo na base a, ou seja, toda função definida
pela lei de formação f(x)= . Nesse tipo, o domínio é representado pelo conjunto
dos números reais maiores que zero, e o contradomínio, pelo conjunto dos reais.
65
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
a >1 0<a<1
66
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplos:
x y =log2 x
1 0
2 1
3 1,4
4 2
x y =2x
-4 1/16
-3 1/8
-2 1/4
-1 1/2
0 1
1 2
2 4
67
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
INEQUAÇÕES LOGARÍTMICAS
Definimos como inequações logarítmicas as inequações em que as variáveis aparecem
na base ou no logaritmando. Para que você possa resolvê-las, deve obedecer a condi-
1. Resolva a inequação:
68
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
2. Resolva a inequação:
Condição de existência: .
então
É preciso, então, inverter o sinal da desigualdade para que ela fique verdadeira.
Logo, se , então:
69
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
SAIBA MAIS
POR QUE ESTUDAR FUNÇÕES?
De acordo com Brasil (2002), o estudo das funções permite ao aluno adquirir a lingua-
gem algébrica como a linguagem das ciências, necessária para expressar a relação entre
nos e permitindo várias conexões dentro e fora da própria Matemática. Assim, a ênfase
do estudo das diferentes funções deve estar no conceito de função e em suas proprieda-
dos números reais e de conjuntos e suas operações, para depois definir relações e a
partir daí identificar as funções como particulares relações. Todo esse percurso é, então,
abandonado assim que a definição de função é estabelecida, pois para a análise dos di-
Assim, o ensino pode ser iniciado diretamente pela noção de função para descrever
situações de dependência entre duas grandezas, o que permite o estudo a partir de situ-
não devem ser deixados para o final desse estudo, mas devem ser motivo e contexto
para o aluno aprender funções. A riqueza de situações envolvendo funções permite que
70
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
o ensino se estruture permeado de exemplos do cotidiano, das formas gráficas que a mí-
entre grandezas.
mostrar que o que está sendo aprendido permite um olhar mais crítico e analítico sobre
Fractal[...]
Saiba mais sobre o assunto consultando o texto de Alessandra Beatriz Pachas Zavala na
PENSE NISSO
De todas as finalidades que estudamos sobre as funções, qual você considera mais
dê sua opinião, explicitando todos os pontos que levaram você a efetuar essa escolha.
71
UNIDADE I - Métodos quantitativos matemáticos
INDICAÇÃO DE LEITURA
Nome do livro: Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções. 7ª edição.
ISBN: 9788535705461.
longo dos anos por oferecer ao estudante o mais completo conteúdo de Matemática
elementar. Atende a alunos do ensino médio, que procuram uma formação mais aprofun-
a matemática elementar.
72
UNIDADE 2
INTRODUÇÃO
Quando falamos dos limites, podemos perceber que os principais conceitos do cál-
dos limites. Assim, o conceito de limite é o mais importante do cálculo, pois é o que
uma dada função, temos uma sequência numérica que pode ser finita ou infinita.
aprofundados dos Métodos Quantitativos que estão dentro do Cálculo Numérico, com o
Bons estudos!
75
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
SUCESSÕES OU SEQUÊNCIAS
A noção de sucessão ou sequência é bastante simples. Sempre que um conjunto está
ordenado, dizemos que existe um primeiro elemento, um segundo elemento e assim su-
76
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Assim, podemos dizer que denomina-se sucessão ou sequência toda função real cujo
Exemplo 1
1,12,13,...
Exemplo 2
Considere a sucessão dada por : an=nn+1. Determine os termos dessa sequência infinita:
77
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
E assim sucessivamente.
78
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
CONVERGÊNCIA DE FUNÇÕES
Dizemos que uma sucessão é convergente para um determinado número fixo, se à me-
dida que n aumenta, o valor da f(n) converge para esse número fixo. Para sua melhor
DIVERGÊNCIA DE FUNÇÕES
79
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Dizemos que uma função é divergente quando à medida que n aumenta, o valor da f(n)
não converge para nenhum valor fixo. As funções podem divergir para o mais infinito ou
O que podemos perceber é que: à medida que a ordem dos termos da sucessão
80
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
aumenta, os termos desta ficam cada vez menores, conforme o exemplo visto ante-
riormente. Podemos afirmar também que nenhum termo é exatamente zero, mas, se
avançarmos para uma ordem suficientemente grande da sequência, teremos termos tão
LIMITES DE FUNÇÃO
Este é um conceito matemático de grande utilidade para determinarmos o comportamen-
O conceito de Limite de uma função realiza um papel muito importante em toda teoria
matemática envolvida com o Cálculo Diferencial e Integral. Há uma cadeia ordenada muito
Então, considere f(x) uma função e um ponto b do domínio. Dizemos que o limite da fun-
ção é L quando x tende a b ( ), pela direita (por valores superiores a b), os valores
81
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
A. O limite de f(x) para x→a existe somente se os limites laterais estão à direita e à
esquerda.
B. Quando estes limites laterais forem diferentes, não existe o limite f(x) para x→a.
Para todo x ∈ Dom(f) temos que f(x) = 2x + 1. Com base nessa informação, construa uma
82
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
x>1 f(x)
2 5
1.7 4.4
1.5 4
1.2 3.4
1.09 3.18
1.009 3.018
1.0009 3.0018
1.00009 3.00018
1.000009 3.000018
1.0000009 3.0000018
1.00000009 3.00000018
83
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
x<1 f(x)
0 1
0.5 2
0.7 2.4
0.8 2.6
0.9 2.8
0.99 2.98
0.999 2.998
0.9999 2.9998
0.99999 2.99998
0.999999 2.999998
0.9999999 2.9999998
Vamos a mais um exemplo para que você compreenda melhor a noção de limites.
Imagine uma placa metálica quadrada que se expande uniformemente porque está sendo
aquecida. Considere que x é o comprimento do lado e a área da placa é dada por: A = x².
84
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
x f(x)
1,900 3,61000
Aproximação pela esquerda de 2
1,990 3,960100
1,999 3,996001
2,000 4,000000
2,001 4,004001
2,100 4,410000
FORMAS INDETERMINADAS
Considere a função: . Perceba nessa função que, se x tende a 3, tanto
pela direita quanto pela esquerda, tanto o numerador quanto o denominador tendem a
zero e obteríamos , ao qual damos o nome de forma indeterminada. Mas, desta função,
= x+3
85
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
LIMITES INFINITOS
Considere a função cujo domínio é – {3}. Faça x percorrer pela direita
o conjunto (3,1; 3,01; 3,001; 3,0001;...) e pela esquerda o conjunto (2,9; 2,99; 2,999;
Solução:
Das duas sucessões obtidas, vê-se que x converge para 3, pela direita ou pela esquerda,
e f(x) tende para mais infinito ( + ∞ ). Tal fato pode ser representado por:
86
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
+∞
Podemos, então, dizer que o limite de uma função é mais infinito quando os valores da
f(x) vão ficando cada vez maiores, superando os valores fixados. O limite de uma função
é menos infinito quando os valores da f(x) vão ficando cada vez menores, situando-se
(em que ele tende ao mais infinito) e para valores muito pequenos de x (quando ele tende
para o menos infinito), na verdade o que queríamos era determinar os valores dos limites.
É importante que você perceba que a maneira de obtermos esses limites consiste na es-
87
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
imagem convergem para 0 e dizemos que o limite desta função, quando x tende para o
O mesmo podemos fazer para uma sequência para um limite onde a f(x) tende para o
88
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
89
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
90
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Agora, considere uma função do tipo f(x) = x³. Vamos considerar para esta as mes-
mas sucessões divergentes para mais infinito e para menos infinito, conforme o exercício
anterior:
Observe que:
91
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
• Há funções em que os limites nos extremos não existem. Um exemplo disso po-
demos atribuir à função f(x) = sen x, pois os valores da f(x) oscilam entre -1 e 1 à
• Quando falamos de uma função polinomial, o seu limite é dado pelo seu termo de
maior expoente, pois quando colocamos este em fator comum, todos os outros
Perceba que, com exceção do primeiro termo entre parênteses, os demais têm limite
igual a zero.
um quociente de dois polinômios, ele será igual ao limite do quociente dos termos
contemple a observação:
92
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
interrupções.
De maneira formal, para que uma função f seja contínua em um ponto x = b, é necessário que
a função esteja definida em a e que os valores da f(x), para x próximos de b, estejam próximos
da f(b). Para compreendermos melhor este conceito, vejamos algumas funções reais.
Para esta função, cujo gráfico fornece uma parábola, Para esta função, quando calculamos o limite
Ou seja, o limite existe para x tendendo a b e, além Ou seja, o limite existe para x tendendo a zero,
disso, ele é igual ao valor da função em b. mas ele não é igual ao valor da função para x=0,
pois zero está fora do domínio.
93
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Para esta função, se calcularmos o limite para x tendendo a zero, teremos que:
94
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
95
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
96
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
funções.
Exemplo:
97
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Solução:
2-x≠0
-x ≠ -2
x≠2
98
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Como consequência, temos que a reta x = 2 é uma assíntota vertical da função f (x) .
Agora, para tentar encontrar assíntotas horizontais, devemos calcular o limite da função
f(x) quando x tende a ± ∞. Utilizando a regra para o cálculo de limites de divisão de poli-
99
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
mos dizer que a medida que x cresce tendendo ao infinito, a fração decresce, mas
como pela função este valor ainda é somado a 1 e posteriormente elevado a um expoen-
suíço Leonardo Euler (1707-1783). Com seus estudos, demonstrou que o limite desta
função, para x tendendo ao infinito, era um número irracional escrito entre os números
2 e 3, onde tal número foi simbolizado pela letra e e ficou conhecido como número de
100
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
1 2
2 2,250000
5 2,488320
10 2,593742
20 2,653298
50 2,691588
100 2,704814
200 2,711517
500 2,715569
1.000 2,716924
5.000 2,718010
50.000 2,718255
100.000 2,718268
1.000.000 2,718280
... ...
101
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
a menos infinito também fornece como resultado o número de Euler e. Ainda podemos
102
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplos:
então, quando o arco x tender a zero, o limite da divisão do valor de seno de x pela
Seja x um arco em radianos, cuja medida seja próxima de zero, digamos x = 0,0001
rad. Nestas condições, o valor de sen x será igual 0,0001 = 0,00009999, (obtido numa
103
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Perceba que quanto mais próximo de zero for o arco x, mais próximo estará o valor do
quociente de 1.
104
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo 1:
modo que obteremos assim o limite fundamental. Embora tenhamos multiplicado nume-
Exemplo 2:
Podemos perceber que o resultado desta divisão é inexistente, logo, multiplicando o nu-
Para finalizarmos esta unidade, vamos passar ao estudo das como modelos temáti-
cos: Funções de oferta e demanda; Funções: custo, receita e lucro; Funções: custo,
105
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
na formação do preço.
FUNÇÕES MARGINAIS
Denominamos função marginal de a função derivada de . Então, podemos dizer
que a função custo marginal é a derivada da função custo, a função receita marginal é a
106
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
CUSTO MARGINAL.
Para que melhor você compreenda este conceito de Custo Marginal, acompanhe os
exemplos seguintes:
107
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo 1:
quando .
Solução:
seja:
e .
Logo, a taxa de variação do custo total, quando 50 pares de calçados da marca WW são
108
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Assim: = 6,02.
marca WW.
Exemplo 2:
Solução:
, ou seja:
109
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
negativa ou nula, e pode ser interpretada como a taxa de variação da receita total quanto
110
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Suponha que seja a receita total recebida na venda de cadeiras da loja BBC, e
Solução:
e Assim:
111
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Solução:
Efetuando a derivada da função , teremos que:
e .
Logo:
quando é .
Exemplo 1:
Considere como a quantidade (em toneladas) produzida por mês de certo produto e
112
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
o trabalho mensal envolvido (medido em homens-hora) que é dada pela função produ-
Solução:
ou seja:
113
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo 2:
B. a produtividade .
Solução:
ou seja,
114
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Portanto, .
SAIBA MAIS
No dia-a-dia das salas de aula, os alunos sempre nos questionam onde são aplicados os
conhecimentos que estão sendo abordados. Por isto neste post queremos mostrar que
para que você possa se dar conta das inúmeras áreas em que são utilizadas as derivadas
115
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
zação de um determinado fenômeno. Para ser mais clara, apresentarei alguns exemplos,
Poderíamos elencar muitos outros problemas de máximos e mínimos, mas como fazem
julgamos mais comuns e que provavelmente você já tenha ouvido falar. A primeira delas
116
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Outra aplicação é a força que é derivada de seu momento linear em relação ao tempo.
que o tamanho de uma certa população em um determinado instante é dado pelas taxas
117
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
Claro que problemas de crescimento populacional não são problemas simples de serem
resolvidos, mas queremos aqui apenas exemplificar um dos casos em que as derivadas
maior parte das vezes são problemas que envolvem a minimização de custos ou a maxi-
produzida.
118
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
organismo) entre outras. Neste post nosso objetivo foi apenas apresentar uma ideia em
que as Derivadas possuem diversas aplicações. Para casos mais específicos, você deve
Calculadora Integral
Esta calculadora calcula um integral indefinido (antiderivada) de uma função em relação
A seguir, temos dois links que levam você até uma calculadora de integrais, derivações,
https://pt.numberempire.com/integralcalculator.php
http://pt.symbolab.com/solver/double-integrals-calculator/%5Cint%20%5Cint%20
%5Cfrac%7B1%7D%7Bx%7Ddxdx?or=ex
119
UNIDADE II - Métodos quantitativos matemáticos
INDICAÇÃO DE LEITURA
Nome do livro: Cálculo Diferencial e Integral - Vol. 2
Editora: Saraiva.
ISBN: 853461458X
Este livro é o resultado da experiência dos autores e cursos ministrados em diversas escolas. A
estratégica de usar uma linguagem simples tem intenção de tornar o livro tão amigável quanto
possível, tendo em vista as dificuldades inerentes a essa disciplina. Entre as características des-
te volume, destacam-se: Estudo das funções reais de várias variáveis reais, com ênfase no caso
de duas ou três variáveis em temas como limite, continuidade, diferenciabilidade, integral dupla,
tripla e conceitos de análise vetorial, como integrais de linha e de suporte, e dos Teoremas de
e de potências. Exemplos de cunho aplicado, sempre que possível. Motivação, através de in-
tuição geométrica ou física, dos resultados teóricos, de forma que pareçam naturais. Exercícios
distribuídos ao longo do texto e exercícios suplementares após cada capítulo e uso abundante
de figuras, no espírito da máxima que diz que uma figura vale por mil palavras.
120
UNIDADE 3
As derivadas e as integrais
das funções: desenvolvimento
e aplicabilidade
Daniele Silva Marques
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender a importância dos estudos acerca das Derivadas;
• Saber calcular a função derivada em um ponto;
• Entender o comportamento gráfico de cada função derivada elementar;
• Saber desenvolver as propriedades operatórias das principais funções
elementares;
• Compreender o conceito de integrais e o símbolo que as representam;
• Saber resolver as integrais definidas dentro dos pontos dados;
• Saber resolver as integrais por partes e compreender a importância de
aplica-las a todos os tipos de funções ;
• Compreender as integrais duplas como solução de problemas cujos estes
sejam bidimensionais;
• Compreender as integrais triplas como solução de problemas cujos estes
sejam tridimensionais;
Plano de Estudo • Derivadas sucessivas;
Serão abordados os seguintes tópicos: • Regras de L’Hospital;
INTRODUÇÃO
O surgimento do estudo do Cálculo Numérico é um assunto que envolve várias teorias
de diferentes estudiosos e cientistas. Dentre todas essas teorias apresentadas por esses
estudiosos no decorrer dos séculos, várias foram as aplicabilidades que esses estudio-
Por vários séculos, as noções de integrais e derivadas eram bastante confusas, com
ideias vagas e, algumas vezes, filosóficas sobre o infinito (números infinitamente grandes,
jetiva e indefinida.
Os estudos começaram com Fermat, no século XVII. O destaque ficou com Leibniz,
século XIX, Cauchy usou o limite como a base para a introdução precisa do conceito de
Entre 1840 e 1850, enquanto era professor da High School, Karl Weierstrass determinou
que a primeira etapa para corrigir esses erros deveria começar pela definição de limi-
desigualdades.
123
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
A partir de todos os estudos realizados por esses pesquisadores no decorrer dos sécu-
los, há os conceitos de integrais e derivadas que hoje. Com base nas teorias descober-
124
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
DERIVADAS
O estudo das derivadas apontou aplicabilidades na Física e ampliou-se para outras áreas,
muitas funções, bem como a variação entre os valores máximo e mínimo delas. Hoje em
dia, até os engenheiros e os arquitetos devem conhecer um pouco dessa ciência, pois
Média de Variação. Sendo assim, considere uma função f(x) dois pontos per-
quociente:
Essa taxa objetiva a medição da variação da imagem em relação à variação de x. Podemos obser-
Se indica uma variação, podemos escrever a taxa de variação média da seguinte maneira:
125
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Em uma mercearia, uma maçã foi lançada ao ar, de baixo para cima, e a altura dela foi dada por:
a- Calcule a taxa média de variação nos dois primeiros segundos após o lançamento.
126
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
genérico ∆ x
Exemplo
Se um objeto cai de uma altura de 30 m, sua altura S no instante t é dada pela função:
127
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
A. [1,2]
B. [1;1,5]
Solução
O objeto cai de uma altura de 25,1 m para 10,4 m, logo, a taxa de variação média é
128
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Observe que as velocidades médias no exemplo anterior são negativas, indicando que
Vamos considerar f(x) uma função e um ponto de seu domínio. Chamamos de deriva-
f´
129
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Por meio desse cálculo, podemos concluir que ocorreu um pequeno acréscimo dado a
130
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
FUNÇÃO DERIVADA
Considere uma função f(x). Quando calculamos a derivada f(x) em um ponto genérico x,
chamamos esse cálculo de função derivada de f(x), sendo que o domínio dessa função é
conjunto dos valores de x para os quais exista uma f(x). A vantagem de fazermos o cálculo
da função derivada da f(x) é que, com ele, podemos calcular a derivada f(x) em qualquer
131
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
132
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
6x. É importante que você perceba que as principais funções elementares têm “fórmulas
específicas” e não precisaremos recorrer à definição para calcular essas derivadas (uma
Demonstração:
Exemplos
A.
B.
133
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Para então,
Demonstração
Vamos provar que, em caso de n ser inteiro e positivo, embora a propriedade seja válida
Para tendendo a zero, todos os termos do segundo membro tendem a zero, exceto
o 1º, logo:
134
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
135
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Demonstração
Logo:
136
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Porém
Logo:
Ou seja:
f’(x) =
137
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Demonstração
Quadro 3.1 - Quadro resumo das derivadas das funções seno e cosseno
Fonte: Stewart (2001, p.102).
138
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS
Por meio das propriedades operatórias, podemos encontrar as derivadas das somas, das
f’(x)=6x(1+x)
f’(x)=18 +12
f’(x)=30
139
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
f’(x)=42
EXEMPLO:
Se , então,
140
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
f’(x)=6x-6x² ou f’(x)=6x(1-x)
expressão cubo de uma diferença. Poderíamos, também, fazer u=x²-1 e teríamos a função do
tipo u³. Assim, para calcularmos uma imagem dessa função, procedemos em duas etapas:
Assim, podemos afirmar que a função f(x) é a composição dessas duas funções. Logo,
141
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Logo, quando tende a zero, o mesmo ocorre com , de forma que: f’(x)=v’(x).u’(x)
ou seja,
A fórmula anterior é reconhecida como regra da cadeia. Aplicando essa regra da cadeia
f’(x) = 3u².u’
f’(x)=3(x²-1)².(2x)
f’(x)=6x(x²-1)² ou f’(x)=6x³-6x
142
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Demonstração
Seja a função:
Por consequência:
143
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Exemplo
Calcule a derivada de .
144
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
se , obteremos:
145
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
146
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
DERIVADAS SUCESSIVAS
Vamos considerar que é uma função derivável em um determinado intervalo. Então, se
mo intervalo. Assim, podemos dizer que existe a função derivada de , dada por
vas de .
Exemplo
147
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
, , , , ,
Exemplo
, , , .
148
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Resolução
, , , .
, consequentemente,
Exemplo
149
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
REGRAS DE L’HOSPITAL
A Regra de L´Hospital permite o cálculo de limites que se dizem indeterminados, indica-
ou
Podemos observar que isso é apenas uma notação para indicar que o numerador e o
tendendo ao infinito.
Outras formas de indeterminação, como a simbolizada por 0 ou por , podem ser re-
150
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplos
151
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
INTEGRAIS
SÍMBOLO DE INTEGRAÇÃO ∫
INTEGRAÇÃO INDEFINIDA
Para estudarmos as integrais, faremos um caminho inverso ao que estávamos fazendo
para o estudo dos limites, da continuidade e das derivadas, mas sem deixar de agregar
Partindo de uma função g(x), obteremos uma função f(x), em que . Logo,
Então, para entender melhor esse conceito de integração, considere uma função g(x)=2x;
devemos achar uma função f(x), em que f’(x)=2x. A esse procedimento damos o nome
de integração. Não podemos dizer, porém, que para esse processo inverso temos
uma única solução. Podemos admitir como solução f(x)=x², ou, também, f(x)=x²+5, que
obteremos a =2x=g(x) .
152
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Em que f(x) é uma função primitiva de g(x), ou seja, . Dessa forma, para o
Exemplos:
Pois (x³)’=3x²
Pois (5x)’=5
Pois ( )’=
153
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
154
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
PROPRIEDADES OPERATÓRIAS:
1ª PROPRIEDADE
2ª PROPRIEDADE
155
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
3ª PROPRIEDADE
Exemplos:
b) =
c) =
d)
e) = = =
f) =
g) 3secx – cotgx +c
156
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
h)
i)
tg(x) – cotg(x) + 2x + c
INTEGRAL DEFINIDA
Considere uma f(x) uma função e g(x) uma de suas primitivas, assim:
indicamos simbolicamente:
A diferença entre g(b)-g(a) pode ser indicada também por . Essa definição não
depende da função primitiva considerada, pois, se h(x) for outra primitiva de f(x), então,
157
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo:
Solução:
Para resolvermos esta integral definida, primeiramente separamos a integral em duas partes:
Posteriormente, calculamos a integral no intervalo definido para cada uma das partes
separadas:
158
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO
Nem sempre é possível obter a integração indefinida de uma função usando as fórmulas
de integração das principais funções. Assim, devemos recorrer a algumas técnicas espe-
termos uma integral mais simples de se calcular. A ideia de integrarmos por substituição
159
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Como consequência:
Exemplo
Calcule a integral .
Para começar, devemos perceber que não temos uma fórmula pronta para resolvermos
Portanto :
160
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Calcule a integral .
Podemos perceber que não temos uma integral imediata para resolvê-la, assim, realiza-
, teremos que
161
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
obteremos:
Consequentemente, obteremos:
162
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Calcule a integral
Como já podemos perceber, não se trata de uma integral imediata. Trata-se de uma inte-
163
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Calcule a integral ∫ ln x dx
Como o exemplo anterior, podemos perceber que não se trata de uma integral imediata,
tais que:
164
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
De forma que:
Em que N(x) é menor que o grau Q(x). Assim, se quisermos calcular a integral de R(x),
teremos:
Portanto:
Por essa última expressão já sabemos como calcular a integral , logo, resta-
nos saber como calcular a integral , em que o grau de N(x) é menor que o
grau de Q(x).
É possível demonstrar que o quociente pode ser escrito como soma dos termos
da forma:
165
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
Assim, teremos:
166
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Exemplo
a integral.
167
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
teremos:
168
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
INTEGRAIS DUPLAS
Para resolvermos o problema de determinadas áreas, encontramos as definições de in-
Considere uma função f de duas variáveis que esteja definida em um retângulo fechado,
conforme a relação a seguir: R = [a,b] x [c,d] = {(x,y) ∈IR2| a < x < b, c < y < d }
169
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Dessa forma, supõe-se que f(x,y) > 0. O gráfico de f é a superfície de equação z = f(x,y).
Agora, considere que S seja o sólido que está contido na região acima de R e abaixo do
gráfico de S, ou seja,
j], de mesmo comprimento ∆y = (b – a) / n. Quando traçamos retas paralelas aos eixos coorde-
Escolhendo um ponto arbitrário (xij ,yij) em cada Rij, aproximaremos (xij , yij) em cada Rij;
podemos aproximar a parte de S que está acima de cada Rij por uma caixa retangular
170
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
fina (ou um prisma) com base Rij e altura f(xij , yij). O volume dessa caixa é dado pela sua
V= .
Assim, utilizamos essa expressão para definir o volume do sólido S que corresponde à
Se a função f não é uma função positiva, a definição pode ser dada por:
171
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
considerando que este limite exista. Pode ser provado que o limite existe sempre que f for
uma função contínua. Além disso, se f(x,y) > 0, então, o volume do sólido que está acima
Exemplo
Encontre o volume do sólido que está acima do quadrado R = [0,2] x [0,2] e abaixo do
paraboloide elíptico z = 16 – x2 – 2y2 , cujo volume pode ser aproximado pela subdivisão
172
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Solução
com m = n = 2, temos:
173
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
A figura a seguir mostra como as figuras começam a parecer mais com o sólido verdadei-
174
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
intervalo. Considerando as integrais duplas, devemos ser capazes de integrar a função f, não
somente sobre retângulos mas também sobre um região D de forma mais geral, como mostra
a figura a seguir. Considere que D seja uma região limitada, o que significa que D pode ser
cercada por uma região retangular R. Definimos, então, uma nova função F com domínio R por:
Se a integral dupla de F sobre R existe, então definimos a integral dupla de f sobre D por:
175
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
3)
Exemplo
Escreva de duas maneiras as integrais iteradas que resolvem ∫∫ 2y cos xdA, em que D é
Solução
Perceba que a região D desse caso pode ser descrita de duas formas:
D1 = { (x,y) | ϖ/6 ≤ x ≤ 1, 1 ≤ y ≤ 3 } e
D2 = { (x,y) | 1 ≤ x ≤ 4, }
D1 = { (x,y) | 1 ≤ y ≤ 2, π/6 ≤ x ≤ y2 } e
D2 = { (x,y) | 2 ≤ y ≤ 3, π/6 ≤ x ≤ 10 – 3y }
176
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
INTEGRAL TRIPLA
Considere a função f(x,y,z) definida em uma caixa retangular representada pela seguinte
notação:
Tomando como base essa notação, podemos afirmar que a integral tripla de f sobre a
177
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
se o limite existir.
Região do Tipo 1
178
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Considerando a notação dessa região E em relação aos x,y,z, devemos escrever a inte-
Ainda, podemos escrever as regiões E e D como regiões do tipo 1, antes, porém, escre-
179
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
A integral dessas duas regiões em relação aos planos x,y,z será dada por:
180
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Ainda podemos escrever E como região do Tipo 1 e D como região do Tipo 2 da seguinte
maneira:
Exemplo
181
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Figura 3.7 - Representação gráfica de E como região do Tipo 1 e D como região do Tipo 2 e
representação gráfica do tetraedro
Fonte: Stewart (2001, p. 207).
182
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Finalizamos, assim, nossos estudos acerca das derivadas e das integrais. Espero ter
SAIBA MAIS
Aplicações do Cálculo Diferencial e Integral
183
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
Física faz uso intensivo do cálculo. Todos os conceitos na mecânica clássica são inter-
de inércia dos objetos, assim como a energia total de um objeto dentro de um sistema
magnetismo, o cálculo pode ser usado para encontrar o fluxo total de campos eletro-
Newton, que usa a expressão “taxa de variação”, que se refere à derivada: a taxa de
variação do momento de um corpo é igual à força resultante que age sobre o corpo e
na mesma direção. Até a expressão comum da segunda lei de Newton como Força =
Massa × Aceleração envolve o cálculo diferencial, porque a aceleração pode ser ex-
das reações e no decaimento radioativo. O cálculo pode ser usado em conjunto com
outras disciplinas matemáticas. Por exemplo, ele pode ser usado com a álgebra linear
esfera da medicina, o cálculo pode ser usado para encontrar o ângulo ótimo na ramifi-
cação dos vasos sanguíneos para maximizar a circulação, e, até mesmo, determinar o
184
UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
no estudo dos gráficos de funções, o cálculo é usado para encontrar pontos máximos
culo permite a determinação do lucro máximo, fornecendo uma fórmula para calcular
facilmente tanto o custo marginal quanto a renda marginal. O cálculo pode ser usado
iteração de ponto fixo e aproximação linear. Por exemplo, naves espaciais usam uma va-
riação do método de Euler para aproximar trajetórias curvas em ambientes de queda livre.
PENSE NISSO
O Cálculo Diferencial e Integral está fundamentado em um conjunto de operações envol-
vendo quatro operadores: limite, diferencial, derivada, e integral. A análise teórica desses
tópicos nos livros-texto de Cálculo Diferencial e Integral [1-4] encontra-se bem desenvolvi-
da, principalmente do ponto de vista do rigor matemático. Talvez devido a esse rigor ma-
temático, associado à abstração conceptual que o assunto exige e à falta de preparo dos
alunos em absorver conceitos e ideias abstratos, parece que esses itens são apresentados
de forma isolada, como se a ligação entre eles fosse puramente matemática. Na realidade,
existe, além da relação matemática, uma ligação física muito forte entre esses operadores
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UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
derivada. A integral é uma operação sobre a diferencial; o resultado mais simples de uma
Figura 3.8 - Esquema das Etapas que formam o Cálculo Diferencial e Integral
Fonte: Netto (s./d., on-line).
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UNIDADE III - Métodos quantitativos matemáticos
INDICAÇÃO DE LEITURA
Nome do livro: Cálculo- Volume 1
ISBN: 9788522125838
Dando ênfase à compreensão dos conceitos, James Stewart inicia a obra oferecendo
uma visão geral do assunto para, em seguida, apresentá-lo em detalhes, por meio da
formulação de problemas, exercícios, tabelas e gráficos. A obra está dividida em dois vo-
lumes: Vol. 1 – capítulos 1 a 8 – e Vol. 2 – capítulos 9 a 17. Essa edição de Cálculo apre-
foram ampliadas e mais de 20% de exercícios em cada capítulo são novos. Assim como
mente planejada dos conceitos básicos até problemas complexos e desafiadores. Nesse
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CONCLUSÃO
Após o término deste material, podemos concluir que estudar os métodos quantitativos
na Matemática é ter uma grande ideia dos principais conteúdos matemáticos aplicáveis
Na primeira unidade, foi possível estudar a parte gráfica das principais funções elemen-
tares e as situações em que essas funções são aplicáveis. Nesse estudo, percebemos
também, os limites das funções com as principais noções desses aplicadas nas princi-
Médicas. Vários exemplos práticos foram trabalhados para esclarecer esses conceitos.
Espero que, ao final deste livro, você tenha compreendido melhor nossos estudos a res-
peito dos Métodos Quantitativos e que você tenha ampliado seus conhecimentos.
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Referências
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em: <https://brasilescola.uol.com.br/matematica/estudo-dos-sinais.htm>. Acesso
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25. SILVA, S. M. da; SILVA, E. M. da; SILVA, E. M. da. Matemática: para os cursos de
Economia, Administração e Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1988.
26. SOLUTION: Good day May I please have assistance with this question Determine
the coordinates of the turning point of the following parabola by using differentiation
y=x²-2x-3. Algebra. Disponível em:
27. <https://www.algebra.com/algebra/homework/Quadratic-relations-and-conic-
sections/Quadratic-relations-and-conic-sections.faq.question.916301.html >.
Acesso em: 17 abr. 2018.