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O extremo do Racismo – o Genocídio

3º ano

Vamos começar explicando sobre um símbolo que marcou a história da sociedade de extremismo de racismo
– A suástica. Porém, ela na verdade o que poucos sabem que é um símbolo religioso.

A cruz suástica ou cruz gamada (unicode: 卐 ou 卍) é um símbolo místico encontrado em muitas culturas e
religiões em tempos diferentes, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas aos budistas, dos Gregos aos hindus,
sendo encontrados registros de 5 mil anos atrás
Agora vamos fazer um “recorte” para saber de algo no Brasil: Racismo é um crime previsto pela legislação
brasileira desde 1989. Segundo a Lei nº 7.716, é proibido discriminar qualquer pessoa com base em raça,
cor, etnia, religião, procedência nacional e, desde maio, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal),
orientação sexual. No Brasil, é crime divulgar cartazes, fazer publicações na internet ou criar qualquer
situação de exclusão por preconceito contra uma destas classes. Mas e se alguém tatuar ofensas racistas ou
homofóbicas no corpo? Ou se colocar uma suástica no peito, como o personagem de Edward Norton em "A
Outra História Americana" (1998)? É crime? O que acontece? Estas questões, de trato raro nos tribunais
brasileiros ficam a cargo das decisões dos juízes.
Segundo recorte: “Genocídio” A palavra, foi cunhada no início da década de 1940 pelo advogado judeu
polonês Raphael Lemkin, é uma junção de génos (do grego: família, tribo ou raça) e caedere (do latim:
matar). Na época, ele usou o termo em sua obra O Domínio do Eixo na Europa Ocupada, para descrever os
assassinatos sistemáticos do povo judeu na Europa pela Alemanha nazista. No ano seguinte, o termo foi
utilizado no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg, que julgou os crimes cometidos pelos nazistas
durante a Segunda Guerra Mundial, junto à acusação de “crimes contra a humanidade”.
Esse foi o primeiro passo para que, em 1948, a recém-criada Organização das Nações Unidas (ONU)
aprovasse a Convenção para a Prevenção e Punição de Crimes de Genocídio, caracterizando o genocídio
como crime de caráter internacional e o definindo como “atos cometidos com a intenção de destruir, total
ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”. Dentre esses atos, estão explicitados:
Agora veja quais países não aceitaram essa decisão da ONU, veja se faz sentido para você: A Corte Penal
Internacional, situada em Haia, em casos nos quais tribunais nacionais não possam ou não queiram fazer o
julgamento tem registrado que sete países se opuseram ao Estatuto de Roma de 1998, responsável pelo
projeto de criação do tribunal: Estados Unidos, China, Israel, Iêmen, Iraque, Líbia e Qatar.
Então voltando a falar sobre o Racismo extremo que a suástica tanto no faz lembrar que é o genocídio. No
Brasil, o genocídio foi reconhecido como crime a partir da Lei no. 2.889 de 1956. O caso mais famoso, em
termos de repercussão internacional de um genocídio julgado no Brasil, diz respeito ao chamado “massacre
de Haximu”, perpetuado por garimpeiros contra a população indígena Yanomami
No momento atual há discussões sobre o enquadramento das ações do presidente Bolsonaro no crime de
genocídio, já que, em parte, por não haver intencionalidade e por não ser uma política dirigida a um grupo
específico da população, ou seja, o que ele faz não são ações direcionadas conforme determinação da ONU,
como: “atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial
ou religioso”. Por isso dificilmente algum julgamento seguiria adiante. No máximo a população pode falar
sobre a administração do país, mas não cabe o genocídio, o extremo do racismo!

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