Você está na página 1de 3

Agrupamento de Escolas Pinhal de Frades

Trabalho no âmbito da disciplina de Educação Musical do Professor Hugo


Costa

Instrumento: Trompa

Aluno: Ricardo Almeida


No. 21
Ano:5 Turma: B
20 de Maio de 2021
História

A história da trompa começou há milhares de anos, quando o homem aprendeu


a usar chifres de animais, ou seja, cornos, como instrumento.
Na idade média, a trompa de caça era usada pelos caçadores como uma forma
de comunicação e sinalização nas florestas. O instrumento era um tubo
metálico enrolado, com um pavilhão numa extremidade e o bocal na outra.
Mais tarde, descobriu-se por acaso que, ao por a mão obstruindo parcialmente
a campana, todos os sons baixavam de meio tom, ampliando a gama de sons
possíveis a trompa na época (que por não possuir chaves ou pistos, tinha os
sons limitados à série harmônica .
Bach e Handel incluíram  a trompa de caça nas partituras dos seus concertos.
No século XIX o engenheiro alemão chamado Heinrich Stoetzel (1780-1844)
teve a ideia de adicionar válvulas que modificavam o caminho percorrido pelo
ar dentro do instrumento, alterando a nota emitida.
Documento datado de 6 de Dezembro de 1814, Stoetzel pede ao rei da
Prússia, Frederico Guilherme III, permissão para o uso da trompa a válvula nas
bandas militares dos regimentos da corte. Essa mudança demorou a ser
acatada pelos compositores, que preferiam a trompa de caça, de som mais
puro. A trompa moderna é capaz tocar todas as notas da escala
cromática dentro de sua extensão.
Instrumentos da família da trompa têm sido encontrados por arqueólogos.
Os judeus ainda hoje usam o shofar, um chifre de carneiro oco e com um
orifício a servir de bocal, que eles usam nas ocasiões solenes, como para
anunciar o Yom Kippur ou o Rosh Hashana (ano novo judaico), e cujo som tem
um significado religioso para os hebreus.
As palavras que traduzem "trompa" em outras línguas, como corno (em italiano
e espanhol), cor (em francês), horn (em inglês e alemão), hoorn (em holandês),
significam "chifre" nas respetivas línguas.
Modo de execução

A trompa é o segundo instrumento mais agudo da família dos metais.

É afinada em Fá, Sib, Ré, Mib, Fá auto, Dó, Sol, Mi, Lá, ou uma combinação
deles, em geral Fá/Sib ou Sib/Mib.

Em alguns lugares, existe a tradição de que o aprendiz de trompa deve usar a


trompa simples em Fá, enquanto outros preferem a trompa em Sib.

A trompa em Fá é mais usada do que a trompa em Sib, especialmente em


bandas escolares.

Comparada com os outros metais da orquestra, tem um bocal muito diferente,


mas tem a maior extensão útil, aproximadamente 4 oitavas, dependendo do
trompista.

Para se produzirem diferentes notas numa trompa, deve-se fazer muitas coisas
— as 4 mais importantes são: apertar as válvulas, aplicar a tensão labial
apropriada, soprar e colocar a mão na campana.

Mais tensão labial e alta velocidade do ar produz as notas agudas.

Menos tensão labial e baixa velocidade do ar produz notas graves.

A mão direita, normalmente é colocada dentro do pavilhão numa posição de


"ponteiros de relógio às 3 horas", consegue baixar a afinação até um semitom
na extensão do instrumento, dependendo de quão mais fundo o trompista a
põe.

A trompa toca numa porção mais aguda da série harmônica, em relação à


maioria dos instrumentos de metal.

A forma cônica do seu tubo (em oposição à forma cilíndrica do trompete e do


trombone) é a responsável principal pelo seu timbre característico, descrito
frequentemente como "doce".

Referências

1. ↑ Ir para:a b trompa in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa [em


linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2019. [consult. 2019-09-27 19:59:45].
Disponível na Internet: https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-
portuguesa/trompa

Você também pode gostar