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SegundoErci

:iam obstruir o pr

roÌógicos e não 5rn

tatransferência e coÌocam em cenâ vivên


DESENVO[VIMENTO
cias emocionais pÌimitivas, comunjcando
CONCEITUAT afetos pedgosos e repudiãdos presentes nâ
dupÌa pa.iente-teÌapeuta.
É unànime, na literâtura psicanaÌitjca, â no
ção de que àmbos os fenômenos atuaçõcs
-
e erÌcenações reproduzem sensaçÕes e
sentimenios pré verbais, anteÌiores à a{Ìui
sição da pala\ra, remetendo se ao desen
volvimento primitivo. FÍcuc1,Ì referindo-se
ao fenômeno do aaing, cìefrniu o como
Agicler, em língua aÌemã, consagrando o PoÌtanro, fen
citado fcnômeno .Ìíni.o como "pâssàgem rer entendidos €on
tltento, depende
podcnr ser úreis I
to dãs Ìenpias dÈ
.o.- 'Á seguÌr.I
-re tema reÌevanre I
Àssim, o dclirg Êcâ defnido como estreita .elação con
uma ação reatizada no Ìugar da rarefa a ser e endctnlenl, sào aF
cumprida, ou seja, alcançar o insahl Se- coes de reaÌidade F
gundo os autoÌes, o d.ri g é urì movimen sõcs na técnica e na
to ÌegÍessivo que vâj do pensamento ao ato Segrndo iãpl,
Ágiele7l -, do ïerbo ao não pensanento, lidade psíquica cor
Deslaco a relação existente entre os s"-ndo de natureza onipotente e inconscien- liga{ìâ à hipótese ÊÉ
doLs con(ertos. 4.1/rg c eildLrm.r.l rroesKv- te e seÌ'vindo ao naÌcÌsismo e não à ÌeÌação cessos inconscienre
rcfere se a fenômenos cltuicos que facilj de objeto, ou sejâ, dá volta paratrás em vez t'an em consideraç
tâm â ìntegÌação dos conceitos dc fantasia de buscar o cÌescimenlo ou o desenvoÌvi- como também â su
inconsciente, idenri6cação pÌoj€tjva e con mento. Ë uma expressão da transferência, [dade interna r
PsicoleÍapia de0rieniaçã0analitica 341

.oDfrnde o passâdo com o presente e opera Moore e FineÌa afimram que a rea-
deacortlo com o processo primáÌio.la,ó+ lidade psíquicâ desjgna um mundo expe-
Segundo Etchegoyen,8 três áreâs pode rienciaÌ subjetivo totaÌ do individuo, in-
ràrn obstruìr o processo an?litico: o dcling cluindo pensaôentos, sentimenÌos e fân
úlr, â reação reÌapèuÌicâ negativâ (RTN) e tâsias, assim como percepções do rì1undo
a reveÌsão dâ perspeclivâ. Apesar das con- Ò{teÌno, independentemenle se elas refle
trovérsias sobrc o conceito e da sobrecarga tem ou nAo com exatidão esse mundo ex
de preconceitos e conotaçÕes ìdeológicas, o terno, tal como visto por outÌo observadoÌ.
rÈrmo achrs segue presente na Ìingtlâgen] Ássim de6nida, â reâlidade psíquica ésinô-
de todos os psicoterapeutas. Trâtâ se de nimo de reâÌidnde interna e realidade sub-
Jm coDceito básico da teorjâ psicaD alítìca e jctivâ. Esses ternìos, segundo os autores,
que deve ser mantido. Para tanto, o que "é expressam a importante visão psicanalítica
d€çessáÍio redelìni lo em termos metapsi- de que a experiéncia subjetiva é outro tipo
rológicos e nào snìplesmente de conduta", de realidade quc ocone paraÌeÌa ao mundo

e colocam em cenâ vivên-


I primitivas, comunicando
lc repudisdos Presentes na
F up""tu.

PoÌtanto, feÌÌômenos que poderian


ser entendidos como prejudiciajs ao trata ÀrÌowl5 eWallersteinl6 trazem o exeìì
mento, dependcndo do encaminhamento, pÌo de dois projetores rodando u
6Ìme,
podem scr útejs para o desenvolvimen- concomitàntemente, sobre uma pêntalha,
to dãs teÌapias de referencìal psicanàlítì um de dentro e outro de fora. A resultante
co.s,s ì2 A seguir, por entender constituìr de tâis pÌojeções seria a realidâde psíquica.
'se tema relevãnte pâra nossâpráti.â e pela No Íatamento, a realidade psíquica se de
rrftng frca defrnido como estreìta relação com os conceitos de dl:riflg bÌuça sobre a relâção com o teÌapeuta, üa
!b no lugar da tare{a a ser e efld.tmtÍlsão apÌesentadas aÌgumas no- verbalização, ou pàssâ à ação Agiercn
seja, alcrnpr o rrs,glr' Se- coes de realìdade psíquica e suas Ìepercus conforme conceituado por Freud.l
l€í o acÌ,trr d um moümen sões na técnica e nâ prática cÌínicâ. Os autores concordam que, no a.liÍg,
hÊ vai do pen\Jmento ao dto Segundo LàpÌanche e Pontâljs,rl Ìea o sujeito passa de uma representação, de
I verbo âo não peDsamento, lidade psíquica contém a ìdeia que vem uma tendência, ao ato propriamente dito
â onipotente e inconscien- ligada à hipótese fÌeudiana refeÌente a pro- ou à dramâtização e encenação de conflitos
b naÌcisismo e não à relação cessos inconscientes que não somentc ]e primitjvos dos quais não Ìembra; para não
ia dá voÌta para trás em vez van1 erÌì consideração a r&Ìidadc exterior lelìbrar, atua ou €ncena as questões pÌimì
lscìmento ou o deselvolvi- como também a substltüem por uma Ìea tivas dolorosâs, estando elas sempre referì
I gpressão dâ transferênciã, lidade interna.Ì
342 Eizi k, AsulaÍ & schestaÌsky (oGs.)

pela dupÌâ. São as fantasias inconscientes, Penso que cada


segundo tradicionãl €onceito de susân umâ síntese teóÌica im
Isaacs,iT os eìementos nucleares da reú- clínica, para a qual a
dnde psíquica qüe constituem o ceme dâs subjacentes à compr€
noções de actil,g e, mais rccentemente, de acrescentam imPortarìr
No entânto, nem semp
A partir dos anos de 1980, surge o necessidade específica <

.ônceito de eíd.tment entendido como um dado momento do


um suceder de vivéncias não suficiente- ser responsáveis por I
mente coniidas pela pâlavra, contusionais do psicoierâpeura e de I
ou aindn inconscìentes, dâ dupla paciente- EÌltre os autores d
Tais er?ressões são veiculadas foÌte- soâI, destaco, ainda, Àn
mente pela identiíìcação projetiva em Pa- Ânteriormente, Bionr3 jl
afrrmava sublinha a conexão dir
cientes cuja capacidade aindn está limitada que o afastamento da Ìealidade é r.rma ìlu- dimensão histórica do s
por ansiedades persecutórias primitivas são, não um fato, e emerge da identificação o que permanece üredr
ou, de modo mais gràve, naqueÌes instala- projetivâ; é de tal maneira pr€dominante nopsiquismoéoafeto.
dos no que John Steiners conceitua como no tuncionamento psíquico dos pâcientes
organizações patológicas, em estruturas li- que paÌece não ser fantasia, mas üm faio,
mítÌofes. de modo que o paciente age passâ âo zto
Em sua acepção mais estrita, a expres como se seu aparelho perceptor pudesse
são "reâlidade psíquicâ" designa.ia o dese- seÌ fíagmentado em diminutas partícüÌâs
jo inconsciente e a fantâsia que esú Ìi8adâ â e projetado nos objetos eJ.temos, sendo
ele; constitui uma forma pÍticulaÌ de exis cada partícuÌa sentida como constituindo
tência que é norÌeadâ e deteÌminâda peÌa um objeto real. A natureza dessa Parícu-
fantasia inconsciente ou pelas chamadas Ìa vâi dependeÌ, tâmbém, do objeto reâl,
protofantasias, sensâções € rePresentâções o psicotempeuta, e de como este reage ao
ainda anteriores à simbolização. que é projetâdo pelo paciente, bem como
do caráterpâÍticúar dessa PaÌtícula, o que
é conferido peÌa intensidade do sadismo
oÌiginal, aindê não transformado pelo in-
diúduo; em outras paÌavrâs, da ìntensjdâ- As fantasias carreg
de do instinto de moÍe. miÌivos, que incidem coi
Ressalto, aqui, a poÌêmicâ em torno intensidade sobre os s
desse tema, bem como a impoÌtància da ferenciais e contraúans
sistemâtizâção teóÌicâ e metapsicoÌógica na sessão, peÌmitem aol
reaÌizadã poÌ MeÌanie Klein e seguidores. fi gürabiÌidade aos aíetos
Atguns autores de fonte kÌeinianâ aprotun- constíuções de selìsa@
darâm os questionamentos, coÌaboÌândo ainda se encontlam, nâ
com aportes indispensâveis paÌa a técnica duo, em um estado der
demândada pela cÌínicâ atual, ou sejâ, mais senúveÌ por Botella e Bo
Nesse cenário pré-verbal e verbrÌ, coNtatáveis em pacientes de dificìl acesso, Assim, a compreetr
re€riêm se ns questões primitivas e as do- embora tâmbém presentes em pacientes enadment possihlÌ:'ta o I
res psíquicas; para que ocoÌm o tratamen neuróticos, partindo do princíPio de que rapias ern que predomi
to, elas deverão ser reüüdas e sentidas toda dupla é complora e dúcil. e a desorganização psíqE
Psicotempiâdeorientaçã0analítica 343

Penso que cada terapeuta compõe


ts tantasias xrconscrenres' sensaçÕes de caos, vazio e confusão mentêl,
hnaÌ conceito de Susao üÌna síntese teóÌica implícita a sua práÌicn especiâÌmente presentes em casos de difícil
Lentos nucÌeares ,la reú dinica, para a qual âs teorias implícitas, acesso, mas também obseíváveis em pa-
f, .onstituem o cerne das tubjacentes à compreensão do mareÌial, tologiâs menos regressivâs. Taìs situâções,
la
I
mais recentemenre, de acrescentam importantes recursos técnicos. em sua maioÌ parÌe inconscientes ou pré
\o entanto, nem sempÌe colaboram para a conscientes, dcteÌminam variados níveis
anos de 1c80, suÌ8e o mcessidade específrca daquele pâciente em de desorganização do ego, decoÍentes da
ts
Fmsnr entendido corno 'rü dado momenio do processo, podendo falência dos mecanismos de deíesa em con
üvèn.iâ\ Í;osuÂciente- -r responsáveis por ìinguagens pardeÌas ter â invâsío pulsionêI.
peÌa palarra, coníusionais do psicoteràpeutâ e de seu pâciente.
lcientes, da düpla Pâciente EÌrÌÌe os autores de minha síntese pes
.oaÌ, destaco, ainda, Green,ìe20 que
Etrte, Bionls já aÊrma .ubLinha a conexão ^ìdré
diretâ do afeto com â
nto da Ìeâlidade é uma iÌü- dimensão histórica do sujeìto, umavez que
b,€ emerge da ìdentificação o qüe permànece irredutivelmenÌe infantil
taì rnaneìra predominante nopsiquismoéoafeto.
hrto psrqujco do. Pacientes
rnas Lrm fato,
fser tantasia.
paciente age passa ão ãto

fgarelho perceptor Plrdesse


parhculas
lo em djminutas
b objetos externos. sendo De acordo com Câssorla-34 fantasias
como constituindo inconscientes moito destrutivâs e siÌuações
$dda
I A natuÌeza dessa particLr- traumáticas Ícâjcas inibem apeÌcepção do
f, também, do objeto reaì, psicoterapeuta, de foÌmâ mâìs especíôca
hr- e ,1. .omo ."te t.ug" uo em situações agudas <1e e n.ÌctmelÌt. A com-
I pelo paciente, bem como preensão permire dissoÌver o conluio, refe-
hoíar dessa partícuÌa, o que re o autoÌ,bem como foÌtaÌece os mecanis-
ha intensidade do sadismo mos m€nlais do paciente e sua confiânça
lnao transformado Pelo in- no trâbâlho terapêutico. Tais eracÍmentj
fas paÌavras, <ìa intensida Às fantâsias cêrregadas de afeÌos pÌi deverão fazer parte da históiâ natural do
mitivos, que incidem com maioroumenor processo analítico, e suà íunção é a er:peÌi-
âqui, a poÌémicâ enÌ romo intensidâde sobre os sentimentos trans Ìnentação das experiénciâs arcaicas no sdt-
Em como a impoÌrânciâ dâ ferenciais e contrairansferencjais vigentes tilg poÌ ambos os conponentes da dupla.
na sessão, permilem âo psicoterapeuta dar Ëstâmos, pois, diante de um câmpo
I tórica e netapsicológia
Melanìe KÌein e seguidores. figuÌabìljdade âos nfetos e representação às que vâi âlém do somatório de all!âs me.tes.
construções de sensaçoes pré-verbâis que Constitui uma áÌea de trabalho penneada
! de fonte kÌeinìana aProtun-
aindà se encontram, na mente do indiví pormecanismos e sentimentos pÌé veÌbais,
Sonãmentos, coÌâborândo
üdispensávejs para a técnicâ duo, eô um esiado denominado irrepre- ou seja, que colocam €m cena dores psi-
Ea clinica atuaÌ, ou seja' mais sentável por Botella e BotelÌa.2r quicas arcaicâs, por meio da interação das
h pacientes de dificiÌ acesso, Assim, â compreensão do d.ring c do mentes da dupla. Por mais que ìncida de
f€m presentes em Pacientes .ractlfleflt possibiìita o andamento de te modo inconsciente e negatìvo peÌa inten-
[Ìindo do principio de qu€ rapiâs em que predominam o pré verbal sidade das pulsões destrutivas precisa ser
-,
ioapiexa e difrciÌ. e a desorganização psíquica, expressos por compreendìdo, no mais das vezes, como
344 Eúrik,AguiaÍ&Schestatsky(0rgs.)

positivo para o processo. Não havendo â te está foúemente ativê nos fenômenos que
tÌansformâção do negativo em positividadel estamos enfocando. ÀtuaÌìza-se no campo
não ocoffeda processo psicoterâpêutico.2o psicoteÌapêuiico, o que ainda não pode ser
lembradoou sentido, em um esforço maior
pâra evitàr â dorpsíquica, üüda como de Clara,27anos, sexobi
sintegrâção e loucura. critéíos para escohaa
plesença da mãe, tah-i
Reforço, novamente, que o a.tirTg e o
enachert são atos neuÌóticos e, como tâÌ,
do bares eÌn zonas dê!
precisam ocorrer e ser pâsslveis de anáìise.
que Íelátar sel súiF
Denüo ou fora do serÍirg, djzem Ìespeìto
de um psicoierapelrÍ4 il
relação com um homei.i
ao terâpeutâ e devem seÌ sentidos e enten €m bâes. ApÍ€cia de[d
didos dessa forma, sem necessariamente vem;segundo costuÍütt
e\,Ìicitar, de foÌmê ritualísÌicâ, que ,1u- Suassessõessãod
dem à dupÌa. Durante o Ìràtâmento, tüdo vista. Desaf iadoÍa, fallii
o que ocoÍc com a Ìeâlidade psíquica deve iodeslrLtivos e, mesmíríi
O actinge o e actutent serão, portan- ser abordado d€ maneira técnica, como in- terapeotâ sua íelação qa
to, inevitáveis cêda vez que a reúdade psí- t€gante do processo. t is âtaques sem oculq
0a ação teÍaDêutica. tâtc.
quicâ dê dupla o novo campo criado pela Com esse enfoque, o a.ttng e o enact-
iìteÌação - não for sufrcientemente vivida, r']e,rl colocados em cena pela dupÌ4 no acÍing cono no üd\
tratada e toleÍada poÌ eÌa, peÌo fato de evo- sao abordados peÌa técnica e, por vezesl
car situações conflitivas iÌÌconscienres dos âcionâdos peÌâ interpretação transferencial,
dois ou de cada um, reeditatlas por sensa- dependendo do momento pelo qual está vos, são posìtivos para
cam, pela jdentificacâo
çóes pré-vcrbais ainda não representadas passando o pacìente e/ou o psicoterâpeutâ.
pelâ psÌnvrâ. jetiva, â relação sadom,
Nesse ponto do desenvolvimento do obietos internatizados e
tema, impõe se uma pergunta: por serem peìa dupla. Su+reend<
interâçÕes inconscicntes, como ìbordá Ìâs e trequen.ia. recomendan
coÌocáias em pâÌavrâs, em especial nas psi tando para os riscos, o
coterapias? Por se tratar do pré verbal, e as Papcl do objero inten(
palarras serem, muiras vezes, insuÍicienÌes muitos momentos do
para eÌpressaÌ, como perceber e mosrràr? me mobìÌizado peìa pe
Umâ das rcspostâs possíveis seria, de pÌccÀ âtendéJâ ll
como exposto âté o momento, pela aniíìise um bebê, efctivamente r
do actirg e peÌas percepçóes do e ltctment. matcrna, eÌplicirando (
A ação evidencia a realidade psiquica, aqui- preocupâr-me, levando_
1o que a palavra ainda não conseguiu no-
mear. O ato, nindn pârâ não lembrar, en
cena para a dupla e dispara a percepção e A eficácìa técnica com essa paciente,
a paÌawa. Com base no fenômeno dacom a meu ver, estaria na dependência de tor-
pulsão à repetição, o paciente ou a dupla nar inteÌno o que é externo, ou sejâ, inserir rLusïR*
Ìepete ou age paÌa não sentir ou não lem- no sdtting e na relação com o terapeuta, nâ EspoÍÌisia compúlsivo, sed
bÌâr. ÌnsuÊci€nÌ€ por vezes. VoÌtã sempie, transferênciâ e na contratrãnsferênciâ. sua uso de dÍogâs, iefl dÌstúda
perigo de acidentaFsej
sob a mesma ou outrà feição. dor psíquica, pouco faÌada e muito atuada. âpd
É sempre bom ter em mente que a Mesmo com riscos, os d.,iflgr, reileràdâ-
questão da atemporalidade do ìnconscien- mente analisados e aparentemente negati
Psic0ieÍapiâ deorientâEão analítca 345

Ê ativa nos fenônenos que


ldo- AtuaÌiza se no camPo
Lo que ainda não Pode s€Í rrusTRÀcÃo crÍilrcÀ 1

hido, em um esforço maìor


CLara,27 anos, sêxofeminino, pÍoíìssionalda áreâ da sâúde, prccuÍatratâmento porsentÍ-ssconÍusa, sem
rpsíquica, üvida como de cÍitérios paÍa escolhâ d€ coflpanhias masculinas e isoì2da da famíliat relata extrema ìÍt0l€Íância com a
pÍesença da nãe,lâbilìdâd€ afetÍva e choÍoíácil. Lxpõe-s€ à noile pelas ruas sem se c0idâÍ, fÍequenÌan-
bÌamente, que o aclirge o d0 bâÍesem zonas de meÍetícìo,com scosàsegüíânçâpessoal,D€scÍevemalestaredescoífortop0ÍteÍ
ao6 neuÌóticos e, como ral, que relâtaÍ seu soíÍimenlo e necessiiaa de tratamento. GostaÍia de nã0 prccisarde ninguém, muiìo menos
E e ser pâssíveis de allálise' de um psh0teÍâpeuìa;detesta combinaÍ horáÍìos e ieÍ limites. Diz estar decidÌda a não abrií mão de uma
do se,tt"g, dizem resPejto rclaçã0 com ufi homem alcoolisia quea expõe a scos, âcoÍdando-a duÍanie as noit€s para que o büsque
levem ser seÌìtidos e enten- em bares. ApÍeciâ demais "situações atípicas", sendo esse tÍaço coÍìh€cìdo p0Ílodos que com ela convi-
vem;segundo costumâ ouvjídosíamilÌarcs,é sempÍe e â pÍincípio "docontra"_
rma, sem necessariâmente
Suassessões são extÍemamede diÍfueisetmbalhosas.Ìêm longos silêncios, pÍesença lesâda e nêgati-
Drma rituaÌísticâ, qüe alu-
visia- DesaÍiad0râ,1âllâ, atÍasa-se, aÍgufienta queÌinha âÍunciado seÍ "do contÍa", mantendoos árfl,?gsau-
!ü'ànte o tratsmento, tudo
ÍodestÍuUvos e, mesmo assim, compaÍecend0 às sessões. AÌaca 0s vínculos t0d0 o tempo, rceditând0 com o
ma realìdade Psíquica deve
lerapeuta suâ íelâção mais pdmitìva com 0s objeÌos intemos sadicamente atacados. A ca0âcidade deïoleüí
E úaneiÌa técnica, como in- ìais ataques sem ocupaÍo papelde obieto aÌa&do, mâs entendendo e inteÌpretândo, ÍepÍesenta a essência
da açãoteÍâ!êuiicâ,talcofio entendo pÍocedeÍ neste câso. A pacienteviveem "es{ado de áafl,?Ér', tend0 tanto
enÍoque, o a.riÍg e o e,acÍ- no aüìngcono no enadnentocaminho de melhorcompíeensãoe análise do seu soirimento_
he ern cena Pela duPla'
peÌi tecnicà e, PoL vezer
inte.pretàção tLrn\feÌcocìâÌ.
vos, são positivos para o processo e expli- erdct err, os papéis das frguras primìtivas
b momento Pelo quaÌ esú cam, peÌâ identilìcação projetiva e intío iÌúernalizadas.
ÉÊnt€ e/ou o PsicoteraPeuta jeriva, a relação sadomasoquista com seus Ncssc câso, o enactlxent colocà em
objetos internalizados c coÌocados em cena ccnâ os sentimentos contÌatransferenciâis,
peÌa dupla. Surprccndo Ìre, com alguma a identifrcação projeriva e as fântasiâs, ex
ftequência, reconendando cuÌdados e aler- pressos pelos teÌnores e receios do te.apeu
tando para os riscos, ocupando, assim, o ta e pelos impuÌsos desrr(tjvos da paciente,
pâpeÌ do objeto Átet|,o -
enactment. Em que bLLsca ser aìvo de brutalìdades e riscos
muitos momentos do tÍataÌÌento, siÌúo- do pâtrnÌônio ffsico e moral Trara-sc de
me mobitizâdo pela paciente, em tunção um caso em que o dl:riflg e o eflaLtne tfo
de precisar atendê la têl como se atende ram de tundamental ìmportânciâ pâíâ ã
um bebê, efetivanente nê tunção paÌemâ abordagemdas ansiedades maisprìmìtivas,
-matenÌa, explicitândo o quanto eÌa busca ainda sem rcpresentâção Ía rnente da pa
preoLupír-m, c\indô nre r o!upar. po- cienÌr.

ia técnica com essâ Paciente,


saria na dependência de tor- rrusïRA0Ã0 crÍÌflGÀ 2
ique é er'1eÌno, ou scja, inseÌir
Esp0Ítisia compulsivo, sexo masculino, Josuétem 30 anos; competenie em sua atividade 0Í0íìssi0na{, Íaz
Ìa relação com o terãPeula' na
usode dÍogas,tem disÌúrbios do sono e intensa excitação psicomotora- Di geem altâ vel0cidade, coíendo
le na contÌatransferênciâ' süa peíigo de acidentar sq aponta aoterapeutâ árÍirÉ'de Íisco modersdo paÍa â1t0.
tpouco iàÌadá e muito atu'ìdâ
| úcos, .\ dd;ngr. Ìerterâda- lqontinua)
edos e aparentêmente negâti_
346 Eiz k, Agu aÍ & Schesiatsky (orgs )

limítrofe,a pulsao se Jìg:


de objeto de escassa e6c
defusão instintual que se
(Contìnuação)
mor de aniquilamenro q
Descreve acentuada aoníusão mentâ!, nã0 peícebendo0 quesente, autoacusand0 s€ de sertm "meÍ- sob o peso dos maus obj
da, ufi viciado desgraçâd0". Profúndâmente infeliz, ameaçado deteÍseu n0ivad0 $mpido, procúm ÌeÍâpia conduz ao d.ÍÌng e coÌocâ i
por nào aguenlar mais úiveÍ as(im. Vem pr0ran00 progress vdÍnenLe ha ì0 an0s. Combinado o traÍamenÌ0, câ em cena, ou seja, o er!
Íâltâ, atÍasa-se, desâpâíece por dias sem avisaÍ as pess0as d0kabalho, a Íamília o! a mim. V0lla depd- psicoteÌâpéutico precisa I
mido, com aspeclo qüase mâlÌrapilh0, choÍando muitoesentìndo'se0"últirìiodos homens".
uma iÍupção fragÌnenta(
0 tÍatamenio ev0lui p0Íanos. No lercèÌÍ0 ano de análise, os rcflrgs dimjnuem de ìntensidade,0 pa
lìdade bmta que necessiu
ciente abandona as dÍogas e, de flodo progÍessivo, tÍaz para a Íelaçã0com o teÍapeuta a coníusão mental
meio de uma novâ üsão p
ê a percepção- ÌrsrÉ'rt- de estaÍÍepetindo no sellrE a Íelação intrusÌva que sempÍe tíveÍa com a mã€,
confeÌe frsurabiììdade e r.
bem coíno â dÌficuldâde de dar ÍepÍesentação aos artlrj.s, conlundindo-se com 0s objetos inteÍnalizados
â0caregâÍ um l0t0dos pâis poruma iÍmã que moÍeÍa antes d0 seu nasciÍnerì10, sua realidade psíquicâ. primitivas.r
sensacoes tão
NâsceÊ coÍÍ o encâígo de seÍdois ede cuÍaÍa,nãe pela perda de uma iÍmã que nefl sequeÍconhecem. Ao conteÌ, inteÌp.er
Podeíamos dÌzerque suâ vida se constÌtuía em ufl peÍmanente estado de acÍírg,0 paciente entendia que eÍados emocionâi cane
uiver era assìm. PÍocurâvâ-me nos fins de semana, chamava-me poítelefone e, soh o eíeito das dÍoqas, soriâlidad€, irÍupçoes qur
busraüa um conlâ10 com go Ê 0 rerebia. mo.renlor em que eu ocupava o papel pa'a o quâl me solictlava modo de defesa arcaico
errrlrrert Dzva-lhe limitese moslÍava osentÌdo de seus acrrÊ.r Enie!ìdia 0 prcduto dessa lntemção, mertos de protundo de:
em inúmeÍas ocâsiões, eo usode meus seítimentos € temorcs como eracÍfleri íenômen0 clínico de íün- peÌa severidade das idenr
damentalimp0Ílânciâ pâra otrâbâlh0 c0m esse pacielte. vas, o analista confisurê s

c0NslDERAçoES HNArS emoçÕes dissociados do paciente e, a paÌtir


de suâ contrâtÍÌnsferência, conter, meta
Desejo sublinhar, nesses bolizar e foÌï.ulaÌ as interpretaçÕes de uma L Actìnge enactnent rcFn

ciço da identilìcação projetiva como mecã- mareira taÌ que o paciente possa suportá- 2. Há píesença mâc4a dos

nismo flÌndâmentâl nâ reÌação teÌapeuta -1as.25 Eu complementaria dúeÌìdo: em umâ


3. 0 pâcienie age com as p
prio se/fpsíqu co e coÍü
pacìente e eixo essencìaÌ do trabaÌlìo ana linguagem simples e própíia a cada paciente
c0nlÊidenÌiÍicação pÍoid
lítico com a transferència negativa. SobÌe e de acordo comhistória da dupÌa específica
â
4. Íal situaçãotranslercnci
esse mecanismo, os autofts já citàdos são em um processo terapèutico em pâÍicülar. do páclente, gerâ o lenôÌl
unânimes en1 aÊrnur que, em vez de fa Portanto, a comunicação pré-verbal 5. A lormulação das peÍc?p
Ìar sobre os impulsos, o paciente age com ocupa um papel de destâqoe rÌo processo com a hisÌóÍ a dã duplat
as pessoas que o rodeiam ou em aiìtudes terâpéutico. Llpressa, em seo dinâmjsmo 6. [ssas peÍcepções expr*
jnconsciente, as fantasias quese modificam
autodestrutivas dirigidas a seu próprio seí sessão e que podem vaÍi
psíquico e coryoraÌi dentro da scssão, eÌe a cada sessão e que podem vaÌìar em uma tivas e ìntmjeiivas vigeÍi

age ou fala de modo âprovocar no anaìista mesma sessão, dependendo do inteÌjogo 7 Ìa comunicaqão evidenc

taìs afetos via identìficação pÌojetiva. das identiÍìcaçÕes projetivas e introjeti- express vo e efetivo dã aq

vãs vigentes. TaÌ comuni.âção evidencia a


8. Nos qúadÍos mais gÍav€s
Esse estado produzido pelos dois in-
liga a reúesentações de
conscienies, via identifrcação projetiva, cria essência do que não é dito e que, no mais
9. A deÍusão inst ntual que
o en^dmenL o psLotenpeuta, portânto, é das vezes, é o conteúdo mais expÌessivo €
maus objetos introjeiadc
sensível âo lilncionamento assim descrìto. efetivo da ação terapêutica e das psicotera-
de âcordo .om nmâ ou outra área de sua pias nela inspiradas. 10. ConstÍuímos, como teÍaF
personaljalade. Se é Ìeceptivo e sensíveÌ, se Nos quâdros mâis graves, com inten rea idade psíquica coloca
rá capaz de er?edmentar os impulsos e as sas fixações orais e anais e funcìonâmento
PsicoteÍapiâde0rientaqãoanalílica 347
limítrofe, a pulsão se ligâ a reprcsenrações possibiÌìdade de dar novos sigÌÌificados âos
rh objeto de escassa eficácia simbóÌica. A frâSmentos psíquicos mâis primirivos de
defusão instinrÌral que se manifesra pelo te-
mor de aniiÌuilamento que ameaça o ego, Assim, construimos, como terapeu
sob o peso dos maus objeros inrmjetad;s, tas, o "não construído". Dai decorre, peÌo
.oDduz ao artag e colocâ a realidade psíqui oçosto êté o momento, a importância da
c em cenn, ou seja, o pía.tìnet1t. o setÌìnq compreensão da reâlidade psíquica co_
psicoterápéurico pre.isr conrer o temor di Ìocada em cena pela duplâ, por meio do
Dírìa iÌÌupção ftagmentada, uma sensoria- ading e do e actment, fenômenos cÌínicos
lidade bruta que necessira ser integada por ineütáveis e ìnerentes aos processos men-
meìo de uma nova üsão pelo reÌapeuta, qoe tajs vigentes nas sessões ou nresmo fora
confere frgurabiÌidade e representação a tais deÌas. Exìge-se, portanto, do reÌapeuta a
s€nsaçÕes tão primitivàs.2o 22 capacìdade de buscâí referenciais compie-
Ao conter, inÌerpretar e transfonìar mentares e intÌodrzir novos pârâmerÌos,
estados emocionais carregâdos de ral sen integrândo teorias e autores em uma sírÌ
sodaÌidade, irÌupções que represenram um tese pessoal, âmplÌando, assim, os recursos
modo de defesa arcaico dianre de senti técnicos e tomando nossas resposÌâs, como
nentos de profundo desampâ.o causado psicanatistas e psicoteÌapeutas, mais adc-
p€Ìa severidade das identìÍìcâções proieti- quâdas às necessidades rcais dos pacientes
vas, o ana[sta conlìgura sua escura como â da cÌínica atuâl.

do paciente e, a Partir

?s interpÌetações de uma
l. Acfìnge enactnent'repÍoduzem sensaqões e sentimentos píé verbais.
paciente Possa suPortá_
7. lap'e.eÍ,ara (àdos ne^al r'Ìì0s d" der Lãçao orojetiva.
3. 0 par enlp age cor d5 opss0a. oLp o 0de a n 00r noto de dtiÌrdps dnode".,rivas. dÍigida( a0 Èo
!r0ie/íp\0Licoê'oÍoola na)ptou0cardoeflo(oêscoÍr,ponoene<$,lddspê0tenpÊula,üt
e pÍópria a câdâ Paciente conrrat0enÌ ca0a0 pr0teïl/à.
dstória da dupla esPecífrca 4. IalsiiuaçãoiÍansÍeÍencial-conÍatrânsÍeÍenciâ1, geiada pelos d0is insconscientes,
o doterâpeuta e o
em particular. do paciente, gera o fenômenodo eráôfnert
r @Ínunicà\ão Pre verbal 5- Aformulação dâs peÍcepções deverá s€rem linguagem slmplese pÍópÍia
a cada DacienÌe e de âc0Íd0
de destaque no Processo _ com a hisÌórra dâ dupla específca em üm pÍocesso teÍapêúico em p;Íticolâr
em seü dinâmismo 6. [ssas peÍcepções expÍessam, em seu dinamismo Inconsciente, as íaniasias qu€ se modifcam â cada
ias que se modiÂcarn sessãoe que podem vaÍarem uma mesma sessão, dependendo d0 inteÍlogo;as
tdentificações pÍole
tivas e lnÌÍojeiivas vigentes.
podem variâr em uma
dependendo do interjogo
7. Ial corirn caq;o evidencta â essênclâ do que não é dito e que, no mais das ve4s, é o conteúdo ma s
elprcssivoe eíeìivo da açãoteÍapêuUca edas psicoterâpias inspÍadas na pslcanálise.
projetivas e inÌrojeti -8. Nos quadros mais gÍaves, c0m intensas Íixaqões oÍais e anais
e Íuncionament0 limílÍoíe, a pulsão se
comunicação eüdenciâ a llga a Íepresentações de obieto de escassa eíicácia simbótica.
é dito e qoe, no m.is 9. Â deÍusão instintLlalquese maniÍesta pelotemoÍ de anjqu
lament0 que ameaça oego, sob 0 peso dos
xnteúdo mâis expressivo e maus objetos inlÍojetados, conduz a0 ácfrg e cotoca a Íea|dade psíquica
emcena]ou se;a, o e,raJ
pêutica e das psicotera-
10. ConstruÍmos, como ìerapeutas, o ,,não construído", decoÍendo daía
tmpoÍtânctâ da comprcensão da
mâis graves, com inten- realidade psíquica colocâdâ "em cena,'pela dupla.
e anais e funcionamento
348 EzÍik,Âsuiar& Schesìatsky (oÍss )

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como será vìsío ãdiáíÍi

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