Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Tarefa 2
Coimbra
Novembro 2020
Introdução
Os jogos desportivos são uma atividade lúdica. O ensino desses jogos transmite a
cultura, valores, crenças e ideias (António Costa 1991). Os jogos desportivos são muito
mais do que um simples jogo, antes devem ser vistos como algo importante, pois possuem
regras, objetivos, disciplina e organização. A participação nesses jogos fornece-nos a
sensação de satisfação, dedicação, compromisso com a tarefa, empenho, esforço e
persistência, com vista a alcançar o melhor rendimento e resultado possível. Como tal,
devem-se preservar os jogos desportivos (Caillois 1958).
Teodorescu (1984) define os JDC como uma forma de atividade social organizada,
na qual os participantes (jogadores) estão agrupados em duas equipas numa relação de
adversidade típica não hostil (rivalidade desportiva), numa relação determinada pela
disputa através de luta visando a obtenção da vitória, com a ajuda da bola (ou outro
implemento do jogo), de acordo com regras pré-estabelecidas.
2
Conteúdo da Tarefa
Os JDC são caraterizados pelo confronto entre duas formações, duas equipas,
condicionadas pelo cumprimento de um regulamento, que se dispõem de uma forma
particular no terreno de jogo e se movimentam, com o objetivo de vencer. Tanto no ataque
como na defesa, as sucessivas configurações que o jogo vai experimentando resultam da
forma como ambas as equipas gerem as relações de cooperação e oposição em função do
objetivo do jogo.
3
• ambiente incerto – estimula a inteligência pela necessidade de leitura
analítica e tomada de decisão, aplicada continuamente.
Os GCAs estão em contraste com o que é visto como uma instrução direta
"tradicional", onde as habilidades técnicas do aluno são vistas como centrais, e sem o
desenvolvimento de habilidades técnicas, o envolvimento no jogo é limitado (Rink,
Francês & Tjeerdsma, 1996)
Os conceitos de partida que caraterizam as GCAs são: (a) potencial para aumentar
a motivação dos participantes, (b) potencial para a transferência tática, e (c)
desenvolvimento de habilidades de tomada de decisão e tomadores de decisão eficazes.
4
3. Estratégias de questionamento e / ou baseadas em investigação são usadas para
desenvolver a consciência tática dos alunos.
4. A estrutura da aula é projetada para que os jogos tendam a ser o início e o fim de
uma aula para facilitar a transferência de aprendizagem de jogos para situações de
prática de habilidades e vice-versa (transferência intratask; Butler e McCahan
2005).
5. A organização de aulas, unidades e o currículo mais amplo usando a complexidade
tática.
6. Uma abordagem temática para o ensino de jogos, que promove a transferência
entre tarefas (Butler e McCahan 2005).
Foi numa Universidade inglesa (Loughborough), que surgiu este modelo e foi
criado por Rod Thorpe; David Bunker; e Len Almond (Bunker & Thorpe, 1982; Bunker
& Thorpe, 1986; Thorpe, Bunker, & Almond, 1984).
O modelo TGfU foi desenvolvido por (Hastie & Curtner-Smith, 2006), para ajudar
os estudantes a participar nas atividades desportivas de uma forma justa e equitativa,
desafiando o seu entendimento do desporto para além da aplicação das técnicas e
habilidades respetivas. Este modelo de ensino pretende proporcionar uma compreensão
das técnicas e das táticas necessárias para obter sucesso numa grande variedade de jogos,
além de fomentar a motivação para continuar a participação desportiva dos alunos
(Mandingo et al., 2007). Por sua vez, centra a sua ênfase no ensino do jogo em detrimento
do ensino das técnicas que o compõem (Almond, 2015).
5
O TGfU orienta-se por quatro princípios pedagógicos (Griffin & Butler, 2005): 1)
a seleção do tipo de jogo; 2) a modificação do jogo por representação; 3) a modificação
por exagero e 4) ajustamento da complexidade tática.
Bunker e Thorpe (1982) afirmam que o TGfU é constituído por seis fases de um
ciclo: 1- formato de jogo vs alunos; 2- apreciação do jogo; 3- consciência tática; 4- tomada
de decisão; 5- habilidades necessárias à realização motora; 6- performance.
Uma das críticas a esta abordagem, segundo Greco (2001), é que o aluno percebe
mais sobre o jogo, mas não se pode afirmar que consiga efetuar aquilo que entende.
6
adaptados, tempo de jogo reduzido, possuem regras adaptadas em relação ao jogo formal,
mas é importante que a estrutura tática destes jogos reduzidos seja semelhante à do jogo
formal. Deste modo, o aluno compreende a lógica do jogo, sendo capaz de responder de
maneira inteligente às situações que aparecem durante o jogo. Portanto, o foco está em
fazer com que o aluno compreenda a tática antes de preocupar-se com a aprendizagem
dos gestos técnicos.
Resumo
7
Os critérios de exclusão utilizados foram os seguintes: 1- Artigos duplicados; 2-
artigos não publicados em periódicos indexados no Journal Citation Report (JCR) ou no
Scimago Journal Rank (SJR); 3- artigos em idiomas diferentes do inglês ou espanhol; 4-
artigos em que o TGfU não foi implantado nas escolas; 5- artigos que não aludiam
explicitamente ao TGfU, mas sim ao uso de jogos com metodologias que não se
adequavam às caraterísticas básicas do modelo e 6- artigos em que o TGfU foi hibridizado
com outros modelos pedagógicos.
8
Nome do artigo 2: Teachers' use of teaching games for understanding in Central Spain
Autores: Luís M. García-Lopez, David Gutiérrez, David Sánchez-Mora e Stephen
Harvey
Nome da revista: Physical Education & Sport Pedagogy;
Data de publicação: 2019
Localização do documento: digital
Link de acesso: https://doi.org/10.1080/17408989.2019.1628931
Resumo
9
Conclusão
10
Referências Bibliográficas:
Graça, A., & Mesquita, I. (2007). A investigação sobre os modelos de ensino dos
jogos desportivos. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto 7(3), 401-421.
Resende, R., et al. (2017). Ensino dos Jogos Desportivos Coletivos: Professores
Experientes vs Estagiários. Journal of Sport Pedagogy and Research, 3(2), pp.11-19.
11
Stolz, S. & Pill, S. (2014). Teaching games and sport for understanding: Exploring
and reconsidering its relevance in physical education. European Physical Education
Review, Vol. 20(1) 36–71.
12